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Artéria aorta

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MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
Artéria aorta 
• Maior artéria do corpo humano 
• À medida em que ela avança, seu calibre 
diminui 
• Tem início no tórax e termina na transição 
abdominopélvica, onde se bifurca e se 
transforma em artérias ilíacas 
• Ao longo desse trajeto, distribui tanto ramos 
viscerais (perfusão e irrigação de estruturas 
viscerais. Ex: esôfago, traqueia, timo, vísceras 
abdominais como pâncreas, baço, rins, 
fígado), quanto ramos parietais (toda a 
estrutura que envolve o arcabouço torácico, a 
musculatura do tórax, o gradil costal, coluna 
vertebral 
OBS: Há também subramos diretos para a 
vascularização da medula 
 
• A aorta se origina no VE, ela tem uma 
destinação de baixo para cima, da esquerda 
para a direita, de anterior para posterior (para 
em seguida virar anterior novamente) 
• A parte inicial da aorta vai estar no mediastino 
médio 
Ramos da aorta torácica 
• Ascendente/ torácica ascendente: coronárias 
esquerda e direita. Se dá desde o VE, passa 
por trás do tronco arterial pulmonar, e 
termina onde o saco pericárdico se insere nos 
vasos da base (tracejado horizontal) 
• Arco: braquiocefálica, carótida esquerda, 
subclávia esquerda. Começa a partir do limite 
impresso pelo saco pericárdico e termina no 
nervo vago (estrutura em amarelo) 
OBS: Manobra clínica do reflexo vagal: estímulo do 
nervo vago a promover a diminuição dos batimentos 
cardíacos (fibras parassimpáticas) 
• Descendente/torácica descendente: do nervo 
vago em diante, segue até a sua transição ao 
nível do músculo diafragma, caindo dentro da 
cavidade abdominal, virando aorta abdominal 
- Viscerais: pericárdicos, bronquiais, 
esofágicas, mediastinais 
- Parietais: intercostais posteriores, 
subcostais, frênicas superiores 
RAMOS DA AORTA TORÁCICA ASCENDENTE 
• A artéria coronária direita está diretamente 
relacionada com a vascularização da parede 
anterolateral direita e a parede posterior do 
coração, sobretudo AD e VD. Ela vai dar por 
meio do seu ramo final (descendente 
posterior ou interventricular posterior) a 
vascularização do VD, parte do VE e o septo 
interventricular na sua parede posterior 
• A principal região anatômica mais bem 
vasculariza pela artéria coronária esquerda 
serão AE e VE, principalmente por meio de 
seu ramo interventricular anterior ou 
descendente anterior. Ela cruza de anterior 
para posterior, sua origem está coberta pelo 
tronco arterial pulmonar. É uma das porções 
que mais sofre infarto 
• As artérias coronárias são vascularizadas a 
partir da diástole da aorta. São as únicas 
artérias do corpo humano que se enchem 
pelo relaxamento da aorta. Na hora em que 
há a sístole do VE, que o sangue é ejetado por 
dentro da aorta, as válvulas aórticas se abrem 
e obstruem os óstios das coronárias. Quando 
termina a sístole e começa a diástole, a 
válvula aórtica se fecha, o sangue reflui e 
enche as coronárias (o sangue entra nelas 
com menor pressão) 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
• A aorta torácica ascendente está inteiramente 
dentro do saco pericárdico 
RAMOS DO ARCO DA AORTA 
• O arco da aorta tem como papel fundamental 
distribuir ramos para a vascularização do 
pescoço, da cabeça e dos membros superiores 
→ circulação braquiocefálica 
• O primeiro ramo é o tronco arterial 
braquiocefálico direito, que vai dar origem a 
artéria carótida comum direita e artéria 
subclávia direita 
• Do lado esquerdo, não sob a forma de tronco, 
mas sob a forma de estruturas vasculares 
individualizadas, há a artéria carótida comum 
esquerda e artéria subclávia esquerda 
• Logo, no arco têm-se 3 grandes artérias: 
tronco arterial braquiocefálico direito, 
artéria carótida comum esquerda e artéria 
subclávia esquerda 
OBS: Não existe porção torácica da artéria 
carótida comum direita, apenas cervical 
RAMOS DA AORTA TORÁCICA DESCENDENTE 
• O arco da aorta cruza o brônquio principal 
esquerdo por cima dele, saindo de anterior 
para posterior. A artéria aorta descendente 
vai estar atrás do brônquio principal 
esquerdo, tendendo a também estar atrás do 
esôfago. A artéria deixa de compor o 
mediastino médio para passar a compor o 
mediastino posterior, lateralmente à coluna 
vertebral e também posteriormente ao saco 
pericárdico 
• Na medida em que a aorta desce o tórax, na 
sua porção de mediastino posterior, ela 
começa a distinguir seus ramos (viscerais e 
parietais) 
• Se distribui em ramos que vão vascularizar o 
saco pericárdico (ramos pericárdicos), 
fornece ramos que vão vascularizar os 
brônquios (ramos bronquiais), fornece os 
ramos que vascularizam o esôfago (ramos 
esofágicos), fornece ramos que vascularizam 
estruturas do mediastino → linfonodos, timo, 
estrutura pleural que limita o mediastino 
(ramos mediastinais) 
• Há também ramos parietais, que vão para a 
parede, são diretamente relacionados com a 
aorta torácica descendente na sua porção 
mais posterior, e tem como representantes 
principais os intercostais posteriores, além 
dos subcostais (que estão nas últimas 
vértebras e costelas, principalmente as 
flutuantes), e das frênicas superiores (artérias 
que vascularizam a superfície torácica do 
diafragma). 
 
 
 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
RAMOS VISCERAIS: 
• Artéria brônquica principal esquerda (1) – 
ramo direto da aorta torácica descendente 
• Artéria brônquica principal direita (2) – tem 
origem na aorta, mas também pode ter 
origem a partir de uma das intercostais 
posteriores (geralmente) 
• Artéria esofágica (3) – ramo visceral da aorta 
torácica descendente 
RAMOS PARIETAIS: 
• Artérias intercostais posteriores (4) – estão 
em 9 
OBS: A primeira vascularização intercostal posterior 
não é feita por ramo direto da aorta torácica, pois tem 
origem a partir de um ramo artéria subclávia 
OBS: As duas últimas artérias intercostais posteriores 
são na verdade chamadas de subcostais (diretamente 
relacionadas com as costelas flutuantes) 
 
• No lado do brônquio principal esquerdo, 
nasce diretamente da aorta as artérias 
brônquicas esquerdas 
• No lado do brônquio principal direito, que 
está mais medialmente em relação à artéria 
aórtica torácica descendente, sua 
vascularização se dá por meio de uma artéria 
brônquica que nasce de uma artéria 
intercostal posterior (da segunda e da 
terceira) 
 
• A principal vascularização da artéria esofágica 
na sua porção torácica se dá por meio das 
artérias esofágicas (6 a 12) que têm origem 
direta na aorta torácica descendente 
 
• Cúpula diafragmática na sua face torácica 
• As artérias frênicas fazem parte dos ramos 
parietais da aorta torácica descendente 
• Minúsculos ramos dos subramos das artérias 
frênicas superiores cruzam/perfuram a 
superficie muscular do diafragma e se 
conectam com os ramos das artérias frênicas 
inferiores 
 
 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
 
• Na hora em que se cruza o músculo 
diafragma, a aorta torácica vira aorta 
abdominal, que possui ramos viscerais e 
ramos parietais 
• O primeiro ramo parietal da aorta abdominal 
são as artérias frênicas inferiores 
• O tronco celíaco é o primeiro ramo visceral. 
Ele dá 3 ramos fundamentais: artéria 
esplênica (vai para o baço), artéria gástrica 
esquerda (estômago e esôfago na sua porção 
abdominal) e artéria hepática comum (fígado) 
• As glândulas suprarrenais recebem ramos 
diretos da aorta, das artérias frênicas 
inferiores e das artérias renais 
• As artérias suprarrenais médias estão entre 
as artérias suprarrenais superiores e as 
artérias suprarrenais inferiores 
• Ainda nos ramos viscerais, têm-se as artérias 
renais esquerda e direita, que possuem 
origem direta na aorta abdominal 
• A artéria renal direita geralmente é 1 cm mais 
baixa do que a esquerda (porque no lado 
direito tem o fígado) 
• A artéria mesentérica superior, também 
visceral, é a principal artéria dos intestinos, 
nasce diretamente da aorta abdominal, logoabaixo do pâncreas 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 
 
 
• Há 4 a 5 artérias lombares de cada lado, que 
nascem da aorta abdominal, que vão para a 
coluna lombar (são também ramos parietais 
da aorta abdominal). Elas servem para 
vascularizar a musculatura posterior do dorso 
e a coluna vertebral. Delas nascem os ramos 
lombares que vão fornecer subramos para a 
vascularização da medula nervosa. Quando se 
interrompe o fluxo de sangue da aorta 
abdominal próximo a essas lombares, vai 
faltar sangue na medula, e ela entra em 
isquemia e morre → perda da função motora 
 
• As artérias gonadais (testiculares/ováricas) 
cruzam anteriormente a veia cava inferior 
• A artéria mesentérica inferior, que tem 
origem na porção média da aorta abdominal, 
tem como papel vascularizar a porção final do 
intestino grosso, tendo uma contribuição com 
o colo descendente, sigmoide, reto e ânus 
• Apesar de a mesentérica inferior ser a 
principal artéria do intestino grosso distal, ela 
também serve como a via de circulação 
colateral para a mesentérica superior 
• A artéria aorta abdominal termina como 
artérias ilíacas comuns, o que se dá na 
transição abdominopélvica → bifurcação em 
L5 em artéria ilíaca comum esquerda e 
artéria ilíaca comum direita 
• Antes dessa bifurcação a aorta abdominal dá 
origem a um ramo parietal final, que desce na 
linha média, exatamente na face anterior do 
sacro, formando a artéria sacral mediana, 
que vasculariza os ossos do sacro, os 
ligamentos posteriores da pelve, auxilia na 
vascularização distal do intestino grosso e 
contribui para a vascularização das asas 
ilíacas 
CONDIÇÕES CLÍNICAS 
 
• Doença aneurismática da aorta abdominal → 
aneurisma fusiforme. Todas as paredes/camadas 
da artéria dilatam e podem romper (passando 
de 50% do diâmetro normal) 
 
• Trombose de artéria mesentérica → vão se 
necrosando e o intestino delgado fica sem 
vascularização 
 
• Artéria esplênica (tortuosa) com 
dilatação/aneurisma. É muito comum em 
grávidas. É passível de reconstrução com 
colocação de prótese

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