Buscar

PTI - Gestão Publica - 3 semestre

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO A DISTANCIA
TECNOLOGIA EM GESTÃO PUBLICA
VITOR CESAR BACCHI
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR
A discussão sobre a implantação de processos de gestão e controle na área pública
Passo Fundo
2020
VITOR CESAR BACCHI
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR
A discussão sobre a implantação de processos de gestão e controle na área pública
Portfólio apresentado no Curso de Tecnologia em Gestão Pública.
Passo Fundo
2020
LISTA DE TABELA
Tabela 01 - Demonstrações e seus objetivos....................................................11
Tabela 02 - Balanço orçamentário Sertão /RS..................................................12
LISTA DE ORGANOGRAMA
Organograma 1 - Poderes.................................................................................16
 
	
SUMÁRIO
	1 INTRODUCAO................................................................................................6
	2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................7
	2.1 FINANÇAS PÚBLICAS ................................................................................7
	2.2 GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO............................................8
2.2.1 Terminologia usada na contabilidade de custos.......................................9
2.2.2 Importância da terminologia de custos....................................................10
	2.3 CONTABILIDADE PÚBLICA......................................................................10
2.3.1 Demonstrações levantadas pela contabilidade publica...........................10
	2.4 AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRACAO PÚBLICA..................12
	2.5 ADMINISTRACAO PÚBLICA.....................................................................14
	
CONCLUSÃO...................................................................................................18
	
REFERENCIA .................................................................................................19
1 Introdução
O presente trabalho trata-se da elaboração de um portfolio sobre a implantação de processos de gestão e controle na área pública envolvendo as disciplinas cursadas durante o semestre com a finalidade de agregar competências.
Neste trabalho teremos noção da importância do Setor Público, assim como da utilização do portal da transparência para retirada de dados sobre os tributos municipais; sobre os balanços orçamentários e também acesso ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul para verificação das prestações de contas do estado em questão.
Pode-se dizer que compreenderemos o papel da gestão financeira na administração publica, a estrutura de gastos e custos relacionados à área em questão, analisaremos balanços e tentaremos compreender sobre a gestão publica como um todo.
O principal objetivo deste trabalho foi desenvolver a visão sistemática do processo de gestão financeiro de uma entidade do setor publico empregando a interdisciplinaridade na gerencia e no processo de tomada de decisão em contextos de entidades publicas
 
 
2. Desenvolvimento
2.1 FINANÇAS PÚBLICAS
A gestão financeira é uma das funções administrativas mais importantes em uma empresa, e na gestão publica não poderia ser diferente. A finança pública é responsável por planejar e controlar o uso dos recursos da organização, a gestão financeira influencia em todos os setores do empreendimento, pois o funcionamento de cada um deles depende do orçamento.
Finança pública nada mais é do que o estudo da circulação do dinheiro. Tal ramo trata de analisar a obtenção, a gestão e a administração de fundos.
Segundo Silva (2000, p. 30) as finanças públicas:
 “envolvem toda a ação do Estado para satisfação das necessidades coletivas e, como consequência, o estudo da conveniência e oportunidade da adequabilidade das ações a serem desenvolvidas para o atendimento de tais necessidades”.
Cada cidade tem sua própria área responsável pela gestão dos tributos dentro da administração. Na cidade de Sertão/RS a responsável pelos tributos é a Secretaria Municipal de Finanças.
Tal Secretaria atua na execução das ações como: realização de atos de administração financeira, patrimonial, contábil e de material; arrecadação de tributos de competência do Município, como IPTU, ISS, ITBI, Contribuição de melhoria e taxas; elaboração das leis orçamentárias – Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, mediante realização de Audiências Públicas; serviços de orientação fiscal aos contribuintes; cumprimento de diligências e atos de fiscalização atinentes ao cumprimento da legislação tributária municipal; encaminhamento de licitações; serviços de almoxarifado; pagamento dos compromissos da Municipalidade.
Dentro do portal da transparência do município existe uma aba classificada de Contas Publicas, nela existem varias outras abas entre elas a de tributos arrecadados. Dentro desta aba podemos analisar por meio do ano, do mês e da periocidade todos os tributos do município.
É uma página de fácil acesso e com os dados muito bem colocados, o que facilidade o acesso a todas pessoas que forem pesquisar informações na mesma.
Deve-se manter sempre a vigilancia e uma boa gestão da area financeira, pois é esta área que zela pelo bom uso dos recursos. É responsabilidade do financeiro zelar pelo bom uso dos recursos dos municípios, tanto interna quanto externamente. É por essa razão que muitos pedidos são vetados. Se não há recursos disponíveis, não há como conceder benefícios.
Se o responsável pela área não souber gerenciar adequadamente o dinheiro, o município pode vir a esgotar sua fonte de recursos em muito pouco tempo. 
Os setores públicos têm como função prestar serviços para poder auxiliar e garantir os processos da nação, sendo de suma importância que existam fiscalizações dentro de todas as áreas públicas para poder combater as irregularidades.
As fiscalizações mais frequentes e que mais se combatem nos dias atuais são a corrupção e a negligencia. Essa fiscalização pede apurar possíveis desvios de dinheiro publico, e as negligencia por parte de funcionários e de estruturas publicas.
2.2 GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PUBLICO 
A Gestão Pública é responsável pelo desenvolvimento econômico e urbano das cidades. Para autor Lima (2006), a “gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”.
Segundo Flores (2008) a contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão pública, pois é um instrumento de controle imprescindível para a prestação de contas dos gestores públicos.
Um dos motivos do setor público ter adotado os custos é a possibilidade de um maior controle dos recursos públicos por parte dos órgãos competentes e até mesmo por parte da sociedade. A NBCT 16.2 define que a Contabilidade Aplicada ao setor público é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade, convergindo para o produto final. 
2.2.1 Terminologia usada na contabilidade de custos
Terminologia é um conjunto determinado de vocábulos próprios de uma ciência, de uma arte, de um ofício ou de uma profissão, sendo estudo dos termos técnicos usados, por exemplo, em ciências especificas ou artes em geral. Na contabilidade de custos as principais terminologias são:
Gasto: é uma saída financeira com a qual a organização arca para obter um produto ou serviço qualquer. É representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos, normalmente dinheiro. Exemplos: gasto com mão de obra, gasto com compra de matéria-prima.
Investimento: gasto feito em função de sua vida útil ou de ganhos futuros. Exemplos: compra de maquinário (investimento permanente) e compra de matéria-prima (investimento circulante).
Custo: é um gasto relacionado a um bem ou serviço utilizado para produzir outros bens ou serviços. Os custos têm subdivisões, podem ser fixos, variáveis, diretos e indiretos. Exemplos: Energia elétrica é um gasto que depois se transforma em custo. A compra de matéria-primaé um gasto que se transforma em investimento circulante e depois vira custo (e que vira investimento novamente, até que a mercadoria seja vendida).
Despesa: é o bem ou serviço consumido de forma direta ou indireta para se obter receitas. Exemplo: a comissão de vendedores.
Desembolso: é o pagamento relacionado à aquisição do bem ou serviço.
Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Exemplo: perdas com incêndios.
Pagamentos: é o processo de liquidação de um ato referente à compra de um produto ou serviço ou ao pagamento de uma dívida.
Prejuízo: é o resultado negativo do confronto das receitas, custos e despesas, decorrendo da apuração de resultado de um período onde as despesas e os custos superam as receitas.
Desperdícios: são os gastos incorridos nos processos produtivos ou de geração de receita e que possam ser eliminados sem prejuízo à qualidade ou à quantidade de bens, serviços ou receitas geradas. Exemplos: retrabalho decorrente de defeitos de fabricação, estocagem e movimentação desnecessária de materiais e produtos.
2.2.2 Importância da terminologia de custos
Conhecer e dominar a terminologia de custos é o caminho para que os profissionais consigam mensurar de forma eficaz os elementos contábeis nos relatórios. Dessa forma, conseguem contribuir com melhorias nos processos de registro e, principalmente, na gestão.
A classificação correta de todos os custos não podem ser vistas apenas como mera formalidade contábil. Ela é de extrema importância na analise dos números dentro das instituições.
Atrás das classificações corretas podemos identificar as despesas elevadas; também é possível ter um maior entendimento de relatórios fundamentais para a gestão, como a DRE.
2.3 CONTABILIDADE PÚBLICA
Define-se Contabilidade Pública como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações.
De acordo com a NBCT 16.1 a Contabilidade Pública: 
“é o ramo da Ciência Contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público” (CRC/RS, 2014, p.13).
 As informações geradas pela contabilidade pública, de acordo com Andrade (2012, p.5), “proporcionam o acompanhamento permanente da situação da entidade”.
2.3.1 Demonstrações levantadas pela contabilidade pública.
As demonstrações contábeis definidas no campo de aplicação das entidades do setor público são: Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstrações das Variações Patrimoniais, Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstrações do Resultado Econômico, conforme observamos na Tabela 01 abaixo.
Tabela 01- Demonstrações e seus objetivos
	Demonstrações
	Objetivo
	Exemplos de contas
	Balanço Orçamentário
	Demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
	Receita corrente
Receita de capital
Despesas correntes
Despesa de capital
	Balanço Financeiro
	Demonstra os ingressos (entradas) e dispêndios (saídas) de recursos financeiros a título de receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e pagamentos de natureza extra orçamentária, conjugados com os saldos de disponibilidades do exercício anterior e aqueles que passarão para o exercício seguinte.
	Ingressos
Dispêndios
	Demonstrações das Variações Patrimoniais
	Evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária.
	Variações patrimoniais quantitativas
Variações patrimoniais aumentativas
Variações patrimoniais diminutivas
Variações patrimoniais qualitativas
	Balanço Patrimonial
	Evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público
	 Ativo
 Passivo
 Patrimônio Líquido
 Contas de Compensação
	Demonstração do Fluxo de Caixa
	Controle de entradas e saídas durante determinado período.
	Atividades operacionais
Atividades de investimento
Atividades de financeiro
	Demonstrações do Resultado Econômico
	Mensurar e demonstrar o resultado econômico originado pela prestação de serviços públicos.
	
Fonte: Do autor
Abaixo podemos observar como exemplo o Balanço orçamentário do município de Sertão /RS, no qual constam as despesas, os investimentos em seus orçamentos e as reservas do município as quais são confrontadas com as realizadas, calculando assim a diferença entre orçado e realizado.
Tabela 02 – Balanço orçamentário Sertão /RS 
	Código
	Descrição
	Orçado
	Empenhado
	Diferença
	Liquidado
	Diferença
	3.0.00.00.00.00.00
	Despesas correntes
	22.798.830,71
	4.711.604,41
	18.087.226,30
	3.869.745,84
	18.929.084,87
	3.1.00.00.00.00.00
	Pessoal e encargos sociais
	13.657.254,60
	2.439.691,54
	11.217.563,06
	2.354.949,83
	11.302.304,77
	3.2.00.00.00.00.00
	Juros e encargos da divida
	106.841,66
	53.000,00
	53.841,66
	9.830,87
	97.010,79
	3.3.00.00.00.00.00
	Outras despesas correntes
	9.034.734,45
	2.218.912,87
	6.815.821,58
	1.504.965,14
	7.529.769,31
	4.0.00.00.00.00.00
	Despesas de capital
	3.660.019,09
	577.820,77
	3.082.198,32
	314.425,50
	3.345.593,59
	4.4.00.00.00.00.00
	Investimentos
	2.994.789,52
	5.560,00
	2.989.229,52
	3.600,00
	2.991.189,52
	4.6.00.00.00.00.00
	Amortização da divida
	665.229,57
	572.260,77
	92.968,80
	310.825,50
	354.404,07
	9.0.00.00.00.00.00
	Reserva de contingencia
	6.000,00
	0
	6.000,00
	0
	6.000,00
	 
	 
	26.464.849,80
	5.289.425,18
	21.175.424,62
	4.184.171,34
	22.280.678,46
Fonte: http://www.sertao.rs.gov.br/
2.4 AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
	O dever de combater a corrupção na administração publica vem fazendo com que a Auditoria de Gestão seja cada vez mais importante. 
A prestação de contas na administração dos recursos públicos de forma eficiente, econômico e eficaz, além da necessidade de fornecer instrumentos aos gestores públicos para demonstrar a transparecia nos atos públicos, tem servido de base para o desenvolvimento da auditoria de gestão no âmbito da gestão publica atual.
O Rio Grande do Sul conta com Tribunal de Contas, o qual tem jurisdição sobre todos os responsáveis, pessoas físicas ou jurídicas, que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiro, bens e valores públicos pelos quais respondam o Estado ou quaisquer dos Municípios que o compõem, ou que assumam obrigações em nome do Estado ou de Município.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, cumprindo sua atribuição constitucional, conforme consta nos artigos 71 e 75 da Constituição Federal e artigos 70 à 72 da Constituição Estadual, elabora anualmente o “Relatório e Parecer Prévio sobre as Contas do Governador do Estado”, analisando de maneira global o desempenho das ações do Governo do Estado em seus aspectos orçamentário, financeiro, patrimonial,  operacional, ambiental,  econômico e fiscal referente a cada exercício financeiro.
 	O Controle Externo exercido pelo Tribunal de Contas do Estado, compreende exames da legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos, visando também à preservação das finanças e do patrimônio público, bem como o aperfeiçoamento das instituições administrativas.
O Rio Grande do Sul apresentou suas contas de governo pela ultima vez em 2017, onde constava problemas como relacionados abaixo, entre outros tantos:
- Previdência: projetaram um déficit para o Fundoprev.
- Dívida de longo prazo: O crescimento nominal do estoque da dívida fundada foi de 3,94% em 2017, passando de R$ 73,80 bilhões para R$ 76,70 bilhões, apresentando, em valores atualizados pelo IGP, um incremento de aproximadamente 4,38%. O crescimento real da dívida deve-se ao acréscimo dos precatórios judiciais e da dívida por contratos. Do montante total da dívida, aproximadamente 88% está formalizado por contratos, sendo que os precatórios e os débitos parcelados participam com 11,19% e 0,85%, respectivamente. Por sua vez, do total da dívida contratada, 86,8% dos compromissosestão disciplinados pela Lei nº 9.496/1997 provenientes do processo de renegociação e refinanciamento de dívidas que foram aditivadas, recentemente, com base nas Leis Complementares n° 148/2014 e n° 156/2016
- Precatórios: após sucessivas demandas judiciais, em torno do pagamento integral das pensões, e, mais recentemente, do “passivo da Lei Britto”, esses débitos têm se demonstrado uma obrigação de difícil administração por parte do Governo. 
- Dívida de curto prazo: As disponibilidades de caixa do Estado (Recursos Livres e Vinculados) apontam para uma insuficiência de R$ 15 bilhões em 2017. Comparada a 2016, quando era insuficiente em R$ 15,03 bilhões (valores atualizados), nota-se pequena redução de 0,17%. O agravamento anotado foi resultado da execução orçamentária deficitária do período. Gastou-se mais do que os recursos ingressados, sendo esse déficit financiado pelos Resgates do SIAC – Sistema Integrado de Administração do Caixa.
- Cobrança dos Créditos da Dívida Ativa: A Dívida Ativa abrange créditos a favor da Fazenda Pública que, por não terem sido pagos nas datas aprazadas, resultam em títulos emitidos pelo Estado – Certidões de Dívida Ativa, os quais possuem certeza e liquidez, atendendo o disposto na legislação que regulamenta a matéria. Assim, o estoque da Dívida Ativa constitui uma fonte potencial de fluxos de caixa, podendo impactar positivamente com o ingresso dos valores recuperados. Por outro lado, tem a característica de espelhar a parcela mais significativa dos créditos a receber, sendo contabilmente reconhecida nas contas do Ativo, Circulante ou não Circulante, conforme o caso.
	Após análise dos problemas apresentados foram apresentados documentos e esclarecimentos pelo Senhor Governador do Estado foi dado parecer desfavorável. 	Recomendando ao atual Gestor para que apresente Plano de Ação voltado à adoção de medidas sanadoras dos apontes constantes do presente e determinando à Direção de Controle e Fiscalização para que mantenha sistemática de acompanhamento em relação às ressalvas e recomendações remanescentes dos exercícios anteriores.
E por fim dando parecer favorável e assim aprovando as Contas de Governo do Excelentíssimo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, com recomendando implementações preventivas e corretivas destacadas no relatório aprovado em abril de 2019.
 2.5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A administração publica trata-se um sistema publico que envolve funcionários, patrimônio publico, e organizações. A gestão publica como vem sendo chamada, demonstra o Estado como uma empresa, onde esta presta serviços aos munícipes e terá que passar por sua avaliação.
A administração publica tem como principais característica:
- descentralização
- confiança limitada
- flexível
- foco no atendimento,
- baixa hierarquia
- excelência em resultados. 
O que significa que esse tipo de administração baseia-se em descentralização politica e a administração com poucos níveis hierárquicos, boa flexibilidade e organizacional, controle dos resultados, confiança limitada e uma administração voltada ao atendimento do cidadão.
Segundo Flores (2008) a contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão pública, pois é um instrumento de controle imprescindível para a prestação de contas dos gestores públicos.
A contabilidade aplicada a Administração Pública tem a função de registrar a todas as previsões de receitas e fazer a fixação das despesas que são estabelecidas no Orçamento Público que foram aprovadas para o exercício. Tem ainda que realizar a escrituração e execução dos orçamentos buscando controlar as despesas e as receitas.
A Administração pública consiste em um conjunto de órgãos que tem autoridade para executar trabalhos do Estado, que é formado pelo Poder Legislativo, Poder Executivo e o Poder Judiciário.
Como podemos observar no Organograma abaixo o Poder Legislativo é constituído pelo Congresso Nacional que, por sua vez, tem a sua composição formada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Tendo como função elaborar as leis.
As Assembleias Legislativas dos estados são responsáveis pelo exercício dos Poderes Legislativos estaduais, onde os deputados estaduais possuem a função de criar e aprovar as leis. Já as Câmaras de Vereadores são responsáveis pelos Poderes Legislativos municipais em todas as cidades do Brasil, onde é função dos vereadores a elaboração das leis que competem ao município e também pela fiscalização do Executivo.
Organograma 1 - Poderes 
Fonte: Do Autor
O Poder Executivo é constituído pelos governadores na esfera estadual e pelos prefeitos na municipal. A função do governador no Executivo Estadual é representar seu estado, coordenando tanto as relações jurídicas como as administrativas e políticas, além de defender a autonomia do seu estado, o que também é função do Governo Federal e dos outros estados.
Já o Poder Executivo Municipal, é função do prefeito atuar em prol da comunidade, realizando o planejamento das atividades, obras e outras funções políticas e administrativas relacionadas ao seu cargo.
Por último temos o Poder Judiciário, que possui autonomia administrativa e também financeira, que estão garantidos pela Constituição Federal. Seu objetivo principal é manter garantidos os direitos individuais, sociais e coletivos, além de atuar na resolução dos conflitos que ocorrem entre os cidadãos, estados e entidades.
Os órgãos que representam esse poder são o Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STF), Tribunais Regionais Federais (TRF) Tribunais de Trabalho.
Conclusão
Podemos concluir com este estudo que todas as disciplinas deste semestre são de suma importância. Cada qual a sua maneira estão disponíveis para que empresas e setores públicos possam analisar as melhores chances para crescer e se desenvolver cada vez mais.
A contabilidade publica vem sofrendo grande transformação com o passar dos anos, com isso bens públicos que não eram mensurados economicamente passam a ser contabilizados e registrados levando o país a se mostrar mais forte.
Após as analises propostas ficou evidenciado a importância da criação da lei de acesso a informação, que obrigou todos órgãos públicos a publicarem suas ações, de forma clara a transparente, possibilitando assim a qualquer cidadão o acesso aos atos de seus governantes.
Todo o cidadão tem direito, a saber, das contas publicas de seus municípios e também de seus estados através da apresentação das contas apresentadas aos Tribunais de Contas de cada estado.
Cabe a cada um se informar e pesquisar como seus impostos, benefícios, etc. estão sendo gastos dentro do município. As leis e a contabilidade tentam apresentar de forma clara e objetiva os dados necessários, facilitando assim o entendimento por parte de qualquer cidadão.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS 
ANDRADE, N. A. Contabilidade Pública na Gestão Municipal: Métodos com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e nos padrões de Contabilidade Internacional. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
CRC/RS. NBCASP, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público sob a ótica das IPSAS: um estudo comparativo. 2ª ed. Porto Alegre. 2014, CRC/RS.
DIAS, E. A.; PADOVEZE, C. Os diferentes métodos de custeio e sua implicação na apuração de Custo do produto: um estudo caso em empresa de graxas e óleos Industriais. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade Edição 2 de 2007-01-12. Disponível em:
S. Acesso em 11 de março de 2020
FLORES, P.C. O papel da contabilidade na administração Pública. 2008
LIMA, Paulo Daniel Barreto. Excelência em Gestão Pública. Recife: Fórum Nacional de Qualidade, 2006.
RAMOS, A. M. Gestão de custos aplicada ao setor público: estudo de caso no Instituto federal de educação, ciência e tecnologia do Rio Grande do Norte. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração como requisito para obtenção do título de Mestre em Administração na área de concentração Gestão Estratégica de Negócios (UFRN). Natal/RN, 2013.
SILVA,Lino Martins. Contabilidade Governamental: um enfoque administrativo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000
Governador/ RS
Legislativo
Executivo
Judiciario
Do estado
Do municipio
Assembleia Legislativa
Câmara municipal
Deputados estaduais
Vereadores
Estado
Municipio
Governadores e Vice -Governadores
Secretarios Estaduais
Prefeitos e Vice-Prefeitos
Secretarios Municipais
Supremo Treibunal Federal - STF
Conselho Nacional de Justiça - CNJ
Super Tribunal de Justiça -STJ
Tribunais de Justiça -TJs
Juizes os Estados e DF
19

Continue navegando