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GOdM MEMBRO SUPERIOR Esqueleto Apendicular Superior ➢ Como o membro superior geralmente não está associado à sustentação de peso nem à motilidade, sua estabilidade foi “sacrificada” em prol da mobilidade. Articula-se com o esqueleto axial apenas na articulação esternoclavicular. ➢ O cíngulo do MS está unido ao tronco apenas anteriormente através do esterno por articulações flexíveis com 3 graus de liberdade e é um anel incompleto porque não há união posterior das escápulas, ao contrário do cíngulo do MI que forma um anel rígido limitador da mobilidade. Assim o movimento de um membro superior é independente do outro, e os membros são capazes de atuar com eficácia anteriormente ao corpo, a uma distância e nível que permitem a coordenação oculomanual precisa; ➢ Embora os pares de ossos da perna e do antebraço atuem como uma unidade durante a flexão e a extensão, apenas no MS são capazes de se movimentar (supinação e pronação) entre si; os ossos da perna mantêm-se fixos na pronação. Comentado [GOdM1]: ➢ É caracterizado por sua mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar atividades motoras finas (manipulação); ➢ Há interação sincronizada entre as articulações do MS para coordenar os segmentos interpostos e executar um movimento uniforme e eficiente na distância ou posição mais adequada para uma tarefa específica. GOdM CLAVÍCULA Clavícula direita ➢ O corpo da clavícula faz uma curva dupla no plano horizontal. Essa curvatura aumenta sua resiliência – “S maiúsculo alongado”. Seu comprimento permite que o MS gire ao redor do tronco. o Metade medial: é convexa anteriormente, e a extremidade esternal é alargada e triangular no local de articulação com o manúbrio do esterno; o Metade lateral: é côncava anteriormente, e a extremidade acromial é plana no local de articulação com o acrômio da escápula. ➢ A face superior é lisa; enquanto a inferior é áspera. ❖ Fratura: é um dos ossos fraturados com maior frequência. São mais comuns em crianças e muitas vezes são causadas por uma força indireta transmitida da mão estendida através dos ossos do antebraço e do braço para o ombro durante uma queda. A fratura também pode resultar de queda diretamente sobre o ombro. Depois da fratura da clavícula, o músculo esternocleidomastóideo eleva o fragmento medial do osso (Figura B6.1). Devido à posição subcutânea da clavícula, a extremidade do fragmento deslocada para cima é proeminente – facilmente palpável e/ouvisível. O músculo trapézio não consegue manter o fragmento lateral elevado em razão do peso do membro superior, e, assim, o ombro cai. As pessoas com fratura da clavícula sustentam o braço pendente com o outro braço. Comentado [GOdM2]: ➢ Une o MS ao tronco, atuando como suporte rígido e móvel – “guindaste” –, que suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os afastados do tronco, de modo que o membro tenha máxima liberdade de movimento; ➢ Protege o feixe neurovascular que supre o membro superior; ➢Transmite choques do MS para o esqueleto axial. • Tubérculo conoide: fixação do lig. conoide e parte medial do lig. coracoclavicular • Linha trapezoidea: “ do lig. trapezoide • Sulco do m. subclávio: “ do m. subclávio ❖ Fratura: é um dos ossos fraturados com maior frequência. São mais comuns em crianças e muitas vezes são causadas por uma força indireta transmitida da mão estendida através dos ossos do antebraço e do braço para o ombro durante uma queda. A fratura também pode resultar de queda diretamente sobre o ombro. Depois da fratura da clavícula, o músculo esternocleidomastóideo eleva o fragmento medial do osso (Figura B6.1). Devido à posição subcutânea da clavícula, a extremidade do fragmento deslocada para cima é proeminente – facilmente palpável e/ou visível. O músculo trapézio não consegue manter o fragmento lateral elevado em razão do peso do membro superior, e, assim, o ombro cai. As pessoas com fratura da clavícula sustentam o braço pendente com o outro braço. GOdM ESCÁPULA Escápula direita o Face posterior convexa: é dividida de modo desigual por uma crista óssea espessa, a espinha da escápula, que se projeta para o interior de uma pequena fossa supraespinal e uma fossa infraespinal muito maior. A espinha continua lateralmente como o acrômio, que se articula com a extremidade acromial da clavícula; o Face costal côncava: a maior parte forma uma grande fossa subescapular. o Face lateral da escápula: na região superolateral tem uma cavidade glenoidal, que recebe e articula-se com a cabeça do úmero na articulação do ombro. o Tem margens medial (vertebral), lateral (axilar) e superior e ângulos superior, lateral e inferior. Comentado [GOdM3]: ➢ É suspensa a partir da clavícula pelo lig. coracoclavicular, no qual é obtido equilíbrio entre o peso da escápula e dos mm. fixados, mais a atividade muscular medialmente e o peso do membro livre lateralmente. • Tubérculo deltoide da espinha da escápula: fixação do m. deltoide • Processo coracoide: “ inferior do lig. coracoclavicular • Incisura da escápula GOdM ÚMERO Úmero esquerdo o Extremidade proximal: a cabeça do úmero é esférica e articula-se com a cavidade glenoidal da escápula. O colo anatômico do úmero é formado pelo sulco que circunscreve a cabeça e a separa dos tubérculos maior e menor, indicador da linha de fixação da cápsula articular do ombro. O colo cirúrgico do úmero, um local comum de fratura, é a parte estreita distal à cabeça e aos tubérculos. o Corpo: sua extremidade inferior alarga-se quando se formam as cristas supraepicondilares medial e lateral e depois termina distalmente no epicôndilo medial e no epicôndilo lateral, locais de fixação muscular; o A extremidade distal: forma o côndilo do úmero, com um capítulo lateral, para articulação com a cabeça do rádio, e uma tróclea medial, para atriculação com com a extremidade proximal da ulna. Anteriormente, acima da tróclea, há a fossa coronoidea, que recebe o processo coronoide da ulna durante a flexão completa do cotovelo; já acima do capítulo, há uma fossa radial que recebe a margem da cabeça do rádio durante a flexão total do antebraço. Posteriormente, a fossa do olécrano recebe o olécrano da ulna durante a extensão total do cotovelo. Comentado [GOdM4]: ❖ Fratura: a maioria das lesões da extremidade proximal consiste em fraturas do colo cirúrgico. Essas lesões são mais comuns em pessoas idosas com osteoporose, cujos ossos são desmineralizados e frágeis. Muitas vezes as fraturas do úmero resultam na introdução de um fragmento no osso esponjoso do outro fragmento (fratura impactada). Em geral, as lesões são causadas por uma queda leve sobre a mão, com transmissão da força pelos ossos do antebraço do membro estendido. Graças à impactação dos fragmentos, o local de fratura às vezes é estável e a pessoa consegue movimentar o braço passivamente com pouca dor. Comentado [GOdM5]: • Sulco interubercular: separa os tubérculos e protege a passagem do tendão delgado da cabeça longa do m. bíceps braquial Comentado [GOdM6]: • Tuberosidade para o m. deltoide, lateralmente: fixação do m. deltoide •Sulco do nervo radial, oblíquo posteriormente: seguem o nervo radial e a a. braquial profunda GOdM ANTEBRAÇO ULNA o Extremidade proximal: maior, é especializada para articulação com o úmero na parte proximal e com a cabeça do rádio lateralmente. O olécrano, que se projeta em direção proximal a partir de sua face posterior – “ponta do cotovelo” –, serve como alavanca curta para extensão do cotovelo e o processo coronoide, que se projeta anteriormente, são as duas projeções proeminentes para articulação com o úmero; Comentado [GOdM7]: ❖ Fratura: geralmente são consequência de lesão grave. Um golpe diretogeralmente causa fraturas transversais no mesmo nível. Também há fraturas isoladas do rádio ou da ulna. Como os corpos desses ossos são firmemente unidos pela membrana interóssea, é provável que a fratura de um osso esteja associada à luxação da articulação mais próxima. A fratura transversal completa dos 2 cm distais do rádio, denominada fratura de Colles, é a mais comum no antebraço. Há deslocamento dorsal do fragmento distal, que muitas vezes é cominuído. A fratura é causada pela extensão forçada da mão, em geral resultante da extensão do membro superior na tentativa de aliviar uma queda. Comentado [GOdM8]: • Incisura troclear: se articula com a troclea • Tuberosidade radial: fixação do tendão do m. braquial • Incisura do rádio (face lateral): recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio • Crista e “fossa” do m. supinador (face lateral): fixação do m. supinador GOdM Cotovelo direito o Extremidade distal: há um alargamento pequeno, a cabeça da ulna, com um pequeno processo estiloide da ulna. ➢ Não chega até a articulação radiocarpal e, portanto, não participa dela. RÁDIO o Extremidade proximal: a face superior lisa da cabeça do rádio é côncava para articulação com o capítulo do úmero durante a flexão e a extensão da articulação do cotovelo. A cabeça também se articula perifericamente com a incisura radial da ulna. o Corpo: ao contrário da ulna aumenta gradualmente em sentido distal. Sua face medial forma uma concavidade, a incisura ulnar, que acomoda a cabeça da ulna; já sua face lateral termina distalmente no processo estiloide do rádio. Dorsalmente, projeta-se o tubérculo dorsal do rádio, situado entre sulcos superficiais destinados à passagem dos tendões dos mm. do antebraço. Comentado [GOdM9]: • Colo do rádio: constrição distal à cabeça • Tuberosidade do rádio: separa a extremidade proximal do corpo do rádio Comentado [GOdM10]: ➢ O processo estiloide do rádio é maior do que o da ulna e estende-se mais distalmente. Essa relação tem importância clínica quando há fraturas da ulna e/ou do rádio. GOdM MÃO ➢ O punho, ou carpo, é formado por oito ossos carpais dispostos em duas fileiras, proximal e distal, de quatro ossos. Esses pequenos ossos conferem flexibilidade ao punho. Ampliando o movimento na articulação do punho, as duas fileiras deslizam uma sobre a outra; além disso, cada osso desliza sobre aqueles adjacentes a ele; o Da região lateral para a medial, da fileira proximal: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme (es-papa) o “ da fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e hamato – hámulo do hamato (tatu-chato) ➢ As faces proximais da fileira distal dos ossos carpais articulam-se com a fileira proximal de ossos carpais, e suas faces distais articulam-se com os metacarpais. ➢ O metacarpo, contendo cinco ossos metacarpais, forma o esqueleto da palma da mão entre o carpo e as falanges. Cada dedo tem três falanges, exceto o polegar, que tem apenas duas. REFERÊNCIAS MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª.edição. Elsevier. São Paulo, 2011. Comentado [GOdM11]: ❖ Síndrome do Túnel do Carpo: surge a partir da compressão do nervo mediano, que passa dentro do túnel do carpo. Ela fica localizada entre o punho e as mãos. A complicação causa dores intensas, sensação de choque e formigamento nas mãos e pode levar até à perda da função desses membros, além de poder se alastrar para os braços e até os ombros.
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