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SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR SUPERIOR

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SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR 
ossos + articulações + músculos 
OSSOS 
O esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos 
grupados em duas divisões: esqueleto axial e esqueleto 
apendicular. Função geral do esqueleto axial é proteger 
os órgãos internos e a função primária do esqueleto 
apendicular, é o movimento. O esqueleto apendicular 
inclui os ossos que constituem os membros superiores e 
inferiores, bem como os ossos dos cíngulos que unem os 
membros ao esqueleto axial. Os ossos do esqueleto 
apendicular conectam entre si e com os músculos 
esqueléticos. Axial: crânio, tórax e colina. Apendicular: 
cíngulo dos MMI e MMS, braço, mão, cintura, perna e 
pé. 
É uma forma rígida e altamente especializada de tecido 
vivo conjuntivo que compõe a maior parte do esqueleto. 
É a base do movimento, sustentação ao corpo e ás 
cavidades vitais, proteção, armazenamento de sais e 
suprimento de novas células. 
Um revestimento de tecido conjuntivo fibroso circunda 
cada elemento do esqueleto como uma bainha; aquele 
que circunda os ossos é o periósteo e o que circunda a 
cartilagem é o pericôndrio, nutrem as faces externas do 
tecido esquelético. São capazes de depositar mais 
cartilagem ou osso (sobretudo durante a consolidação 
de fraturas) e formam a interface para fixação de 
tendões e ligamentos. 
Os dois tipos de osso são o osso compacto e o osso 
esponjoso. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Ossos Longos: comprimento maior do que a largura. 
Composto de epífise (parte esponjosa mais distal) e 
diáfase (parte compacta, central em ossos longos), 
exemplo úmero do braço. 
Ossos Curtos: são cubóides e encontrados no tarso e 
carpo, esponjosos no centro e compactos nas superfícies 
que os circundam. 
Ossos Planos: são ossos finos que tem função protetora 
e de fixação muscular, exemplo crânio, esterno e 
escápula. 
Ossos Irregulares: não se encaixam nas definições de 
curtos ou longos, são irregulares quanto à forma e 
tamanho, exemplo vértebras e faciais. 
Ossos Sesamoides: se desenvolvem em alguns tendões, 
protegem os tendões contra o desgaste excessivo e 
muitas vezes modificam o ângulo dos tendões em sua 
passagem até as inserções. 
 
ACIDENTES ÓSSEOS 
Os acidentes ósseos surgem em qualquer lugar onde 
haja inserção de tendões, ligamentos e fáscias ou onde 
haja artérias que penetrem nos ossos ou situem-se 
adjacentes a eles. Há dois tipos principais de acidentes 
ósseos: (1) depressões e aberturas, que permitem a 
passagem de tecidos moles (como vasos sanguíneos, 
nervos, ligamentos e tendões) ou formam articulações e 
(2) processos, projeções ou protuberâncias que ajudam a 
formar articulações ou que servem de pontos de fixação 
para tecido conjuntivo (como ligamentos e tendões). 
 
DEPRESSÕES E ABERTURAS 
 fissura: fenda estreita entre pares de ossos 
subjacentes 
 forame: passagem através de um osso (forame 
magno) 
 fossa: área oca ou deprimida/rasa (fossa glenóidea 
da escápula) 
 sulco: depressão ou escavação alongada, acomoda 
nervos ou vasos sanguíneos (sulco do nervo radial 
do úmero) 
 meato: abertura tubular (meato acústico) 
 
PROCESSOS 
 cabeça: extremidade articular grande e redonda 
(cabeça do úmero) 
 côndilo: área articular arredondada, que 
geralmente ocorre em pares (côndilos lateral e 
medial do fêmur) 
 face: superfície articular lisa plana, côncava ou 
convexa 
 crista: crista proeminente ou projeção alongada 
(crista ilíaca) 
 linha: elevação linear 
 epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a 
um côndilo (epicôndilo lateral do úmero) 
 processo espinhoso: parte que se projeta 
semelhante a um espinho (processo espinhoso de 
uma vértebra) 
 Tubérculo: proeminência pequena e elevada 
(tubérculo maior do úmero) 
 Tuberosidade ou túber: grande elevação 
arredondada (túber isquiático, tuberosidade ilíaca). 
 Trocanter: elevação arredondada grande (trocanter 
maior do fêmur) 
 
 
 
 
 
CAROL COLNAGHI 
OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES 
O membro superior é caracterizado por sua mobilidade 
e capacidade de segurar, golpear e executar atividades 
motoras finas (manipulação). 
Cíngulo dos membros superiores consiste em uma 
clavícula e uma escápula. A clavícula é o osso anterior e 
se articula com o manúbrio do esterno na articulação 
esternoclavicular. A escápula se articula com a clavícula 
na articulação acromioclavicular e com o úmero na 
articulação do ombro. As clavículas e as escápulas são 
sustentadas, estabilizadas e movimentadas por músculos 
toracoapendiculares que se fixam às costelas, ao esterno 
e às vértebras. 
 
O membro superior tem quatro segmentos principais 
Ombro: segmento proximal do membro que se 
superpõe a partes do tronco (tórax e dorso) e à região 
lateral inferior do pescoço. Inclui as regiões peitoral, 
escapular e deltóidea do membro superior, e a parte 
lateral (fossa supraclavicular maior) da região cervical 
lateral. Recobre metade do cíngulo do membro superior. 
Braço: primeiro segmento do membro superior livre 
(parte mais móvel do membro superior independente do 
tronco) e o segmento mais longo do membro. Estende-
se entre o ombro e o cotovelo, unindo os dois, e consiste 
nas regiões braquiais anterior e posterior, centralizadas 
em torno do úmero 
Antebraço: segundo segmento mais longo do membro. 
Estende-se entre o cotovelo e o punho, unindo os dois, e 
inclui as regiões antebraquiais anterior e posterior que 
recobrem o rádio e a ulna 
Mão: parte do membro superior distal ao antebraço, 
formada ao redor do carpo, metacarpo e falanges. 
Consiste em punho, palma, dorso da mão e dedos 
suprida por terminações sensitivas para tato, dor e 
temperatura. 
 
CLAVÍCULA 
A clavícula une o membro superior ao tronco. O corpo 
da clavícula faz uma curva dupla no plano horizontal. A 
metade medial é convexa anteriormente, e a 
extremidade esternal é alargada e triangular no local de 
articulação com o manúbrio do esterno na articulação 
esternoclavicular (EC). A metade lateral é côncava 
anteriormente, e a extremidade acromial é plana no 
local de articulação com o acrômio da escápula na 
articulação acromioclavicular (AC). Os dois terços 
mediais do corpo da clavícula são convexos 
anteriormente, enquanto o terço lateral é achatado e 
côncavo anteriormente. 
 
A face superior da clavícula é lisa. A face inferior da 
clavícula é áspera porque é unida à 1a costela, perto de 
sua extremidade esternal, por ligamentos fortes, que 
suspendem a escápula por sua extremidade acromial. O 
tubérculo conoide, perto da extremidade acromial da 
clavícula, é o local de fixação do ligamento conoide, a 
parte medial do ligamento coracoclavicular, pelo qual o 
restante do membro superior é suspenso passivamente 
da clavícula. Na linha trapezóidea se fixa o ligamento 
trapezoide, a parte lateral do ligamento coracoclavicular. 
O sulco do músculo subclávio no terço medial do corpo 
da clavícula é o local de fixação do músculo subclávio. 
Em posição medial está a impressão do ligamento 
costoclavicular, oval, rugosa e geralmente deprimida à 
qual está fixado o ligamento que une a costela I à 
clavícula, limitando a elevação do ombro. 
 
 
 
 
 
ESCÁPULA 
A escápula é um osso plano triangular situado na face 
posterolateral do tórax, superposta às 2a a 7a costelas. 
A face posterior convexa da escápula é dividida de modo 
desigual por uma crista óssea espessa, a espinha da 
escápula, que se projeta para o interior de uma pequena 
fossa supraespinal e uma fossa infraespinal muito 
maior. A face costal côncava da maior parte da escápula 
forma uma grande fossa subescapular. As faces ósseas 
largas das três fossas servem como local de fixação de 
músculos carnosos. O corpo da escápula é triangular, 
fino e translúcido acima e abaixo da espinha da 
escápula, embora suas margens, em especial a lateral, 
sejam um pouco mais espessas. A espinha continua 
lateralmente como o acrômio plano e expandido,que 
forma o ponto subcutâneo do ombro e articula-se com a 
extremidade acromial da clavícula. O tubérculo deltoide 
da espinha da escápula é a proeminência que indica o 
ponto medial de fixação do músculo deltoide. A espinha 
e o acrômio atuam como alavancas para os músculos 
neles fixados, sobretudo o trapézio. 
Como o acrômio é uma extensão lateral da escápula, a 
articulação AC situa-se lateralmente à massa da escápula 
e aos músculos a ela fixados. A articulação do ombro na 
qual esses músculos atuam está situada quase 
diretamente inferior à articulação AC; assim, a massa 
escapular apresenta-se em equilíbrio com a massa do 
membro livre, e a estrutura suspensória (ligamento 
coracoclavicular) situa-se entre as duas massas. 
Na região superolateral, a face lateral da escápula tem 
uma cavidade glenoidal, que recebe e articula-se com a 
cabeça do úmero na articulação do ombro. A cavidade 
glenoidal é uma fossa oval, côncava, rasa, voltada em 
direção anterolateral e ligeiramente superior. O 
processo coracoide é semelhante a um bico e se situa 
acima da cavidade glenoidal, projetando-se em direção 
anterolateral. Esse processo também se assemelha em 
tamanho, formato e direção a um dedo curvado 
apontando para o ombro, cuja “dobra” é o local de 
fixação inferior do ligamento coracoclavicular, que faz a 
sustentação passiva. 
A escápula tem margens medial, lateral e superior e 
ângulos superior, lateral e inferior. Quando o corpo da 
escápula está em posição anatômica, a fina margem 
medial da escápula segue paralelamente aos processos 
espinhosos das vértebras torácicas e cerca de 5 cm 
lateral a eles; portanto, muitas vezes é chamada de 
margem vertebral. A partir do ângulo inferior, a margem 
lateral da escápula segue em direção superolateral 
rumo ao ápice da axila; portanto, muitas vezes é 
chamada de margem axilar. A margem lateral é formada 
por uma barra espessa de osso que impede a 
deformação dessa região de tensão da escápula. 
A margem lateral termina no ângulo lateral da escápula 
truncado, a parte mais espessa do osso, que tem a 
cabeça da escápula alargada. A cavidade glenoidal é o 
principal ponto de referência da cabeça. A constrição 
rasa entre a cabeça e o corpo define o colo da escápula. 
A margem superior da escápula é marcada perto da 
junção de seus dois terços médios com o terço lateral 
pela incisura da escápula, que está localizada no ponto 
onde a margem superior se une à base do processo 
coracoide. A margem superior é a mais fina e mais curta 
das três. A escápula tem movimento considerável sobre 
a parede torácica na articulação escapulotorácica 
fisiológica, servindo como a base a partir da qual se 
movimenta o membro superior. 
 
 
 
 
ÚMERO 
O úmero, o maior osso do membro superior, articula-se 
com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e 
a ulna na articulação do cotovelo. A extremidade 
proximal do úmero tem cabeça, colos cirúrgico e 
anatômico, e tubérculos maior e menor. A cabeça do 
úmero é esférica e articula-se com a cavidade glenoidal 
da escápula. O colo anatômico do úmero é formado 
pelo sulco que circunscreve a cabeça e a separa dos 
tubérculos maior e menor. Indica a linha de fixação da 
cápsula articular do ombro. O colo cirúrgico do úmero, 
um local comum de fratura, é a parte estreita distal à 
cabeça e aos tubérculos. 
A junção da cabeça e do colo com o corpo do úmero é 
indicada pelos tubérculos maior e menor, que são o local 
de fixação e alavanca para alguns músculos 
escapuloumerais. O tubérculo maior está na margem 
lateral do úmero, enquanto o tubérculo menor projeta-
se anteriormente do osso. O sulco intertubercular 
separa os tubérculos e protege a passagem do tendão 
delgado da cabeça longa do músculo bíceps braquial. 
O corpo do úmero tem dois pontos de referência 
proeminentes: a tuberosidade para o músculo deltoide 
lateralmente, onde se fixa o músculo deltoide, e o sulco 
do nervo radial oblíquo posteriormente, no qual seguem 
o nervo radial e a artéria braquial profunda. A 
extremidade inferior do corpo do úmero alarga-se 
quando se formam as cristas supraepicondilares medial 
e lateral e depois termina distalmente no epicôndilo 
medial, que é bastante proeminente, e no epicôndilo 
lateral, locais de fixação muscular. 
A extremidade distal do úmero — que inclui a tróclea; o 
capítulo; e as fossas do olécrano, coronóidea e radial — 
forma o côndilo do úmero. O côndilo tem duas faces 
articulares: um capítulo lateral, para articulação com a 
cabeça do rádio, e uma tróclea medial, em forma de 
carretel ou polia, para articulação com a extremidade 
proximal (incisura troclear) da ulna. Há duas cavidades 
ou fossas de costas uma para a outra, superiormente à 
tróclea, o que torna o côndilo muito fino entre os 
epicôndilos. Anteriormente, a fossa coronóidea recebe o 
processo coronoide da ulna durante a flexão completa 
do cotovelo. Posteriormente, a fossa do olécrano recebe 
o olécrano da ulna durante a extensão total do cotovelo. 
Acima do capítulo do úmero anteriormente, uma fossa 
radial mais rasa recebe a margem da cabeça do rádio 
durante a flexão total do antebraço. 
 
ULNA 
A ulna estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais 
longo dentre os dois ossos do antebraço. Sua 
extremidade proximal maior é especializada para 
articulação com o úmero na parte proximal e com a 
cabeça do rádio lateralmente. A ulna tem duas projeções 
proeminentes para articulação com o úmero: (1) o 
olécrano, que se projeta em direção proximal a partir de 
sua face posterior (formando a ponta do cotovelo) e 
serve como alavanca curta para extensão do cotovelo, e 
(2) o processo coronoide, que se projeta anteriormente. 
O olécrano e o processo coronoide formam as paredes 
da incisura troclear, que de perfil assemelha-se aos 
dentes de uma chave inglesa quando “pega” (articula-se 
com) a tróclea do úmero. A articulação entre a ulna e o 
úmero permite basicamente apenas a flexão e a 
extensão da articulação do cotovelo, embora haja um 
pequeno grau de abdução–adução durante a pronação e 
a supinação do antebraço. Inferiormente ao processo 
coronoide está a tuberosidade da ulna para fixação do 
tendão do músculo braquial. Na face lateral do processo 
coronoide há uma concavidade lisa e arredondada, a 
incisura radial, que recebe a parte periférica larga da 
cabeça do rádio. Inferiormente à incisura radial na face 
lateral do corpo da ulna há uma crista proeminente, a 
crista do músculo supinador. Entre ela e a parte distal 
do processo coronoide há uma concavidade, a “fossa” 
do músculo supinador. A parte profunda do músculo 
supinador fixa-se à crista e à “fossa” do músculo 
supinador. O corpo da ulna é espesso e cilíndrico na 
região proximal; mas afila-se, diminuindo de diâmetro, 
em sentido distal. Na extremidade distal da ulna há um 
alargamento pequeno, mas abrupto, a cabeça da ulna, 
que se assemelha a um disco, com um pequeno 
processo estiloide da ulna cônico. A ulna não chega até 
a articulação radiocarpal e, portanto, não participa dela. 
 
RÁDIO 
O rádio, localizado lateralmente, é o mais curto dos dois 
ossos do antebraço. A extremidade proximal inclui a 
cabeça curta, o colo e a tuberosidade voltada 
medialmente. Na região proximal, a face superior lisa da 
cabeça do rádio discóide é côncava para articulação com 
o capítulo do úmero durante a flexão e a extensão da 
articulação do cotovelo. A cabeça também se articula 
perifericamente com a incisura radial da ulna; assim, a 
cabeça é coberta por cartilagem articular. 
O colo do rádio é uma constrição distal à cabeça. A 
tuberosidade do rádio oval situa-se distalmente à parte 
medial do colo e separa a extremidade proximal (cabeça 
e colo) do corpo. O corpo do rádio, ao contrário da ulna, 
aumenta gradualmente em sentido distal. A 
extremidade distal do rádio é praticamente um 
quadrilátero ao corte transversal. Sua facemedial forma 
uma concavidade, a incisura ulnar, que acomoda a 
cabeça da ulna. Sua face lateral torna-se cada vez mais 
semelhante a uma crista, terminando distalmente no 
processo estiloide do rádio. 
Projetando-se dorsalmente, o tubérculo dorsal do rádio 
situa-se entre sulcos superficiais destinados à passagem 
dos tendões dos músculos do antebraço. Os corpos do 
rádio e da ulna apresentam-se basicamente triangulares 
ao corte transversal na maior parte de suas extensões, 
com uma base arredondada voltada para a superfície e 
um ápice agudo direcionado profundamente. O ápice é 
formado por uma secção da margem interóssea aguda 
do rádio ou da ulna que se une à membrana interóssea 
do antebraço, que é fina e fibrosa. A maioria das fibras 
da membrana interóssea segue um trajeto oblíquo, 
passando inferiormente ao rádio enquanto se estende 
medialmente até a ulna. Assim, são posicionadas para 
transferir forças recebidas pelo rádio (através das mãos) 
para a ulna, que depois são transmitidas ao úmero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS DA MÃO 
O punho, ou carpo, é formado por oito ossos carpais 
dispostos em duas fileiras, proximal e distal, de quatro 
ossos. Esses pequenos ossos conferem flexibilidade ao 
punho. 
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais 
da fileira proximal são: 
Escafoide: se articula na porção proximal com o rádio e 
tem um tubérculo escafóide proeminente; é o maior 
osso na fileira proximal 
Semilunar: entre os ossos escafoide e piramidal; 
articula-se com o rádio na parte proximal 
Piramidal: um osso em forma de pirâmide na face 
medial do carpo; articula-se na porção proximal com o 
disco articular da articulação radiulnar distal 
Pisiforme: um pequeno osso, em forma de ervilha, 
situado na face palmar do osso piramidal. 
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais 
da fileira distal são: 
Trapézio: um osso com quatro faces situado na região 
lateral do carpo; articula-se com os ossos metacarpais I e 
II, escafoide e trapezoide 
Trapezoide: um osso cuneiforme, semelhante ao osso 
trapézio; articula-se com o metacarpal II, trapézio, 
capitato e escafoide 
Capitato: é o maior osso carpal; articula-se 
principalmente com o metacarpal III na parte distal e 
com os ossos trapezoide, escafoide, semilunar e hamato 
Hamato: um osso cuneiforme na região medial da mão; 
articula-se com os metacarpais IV e V, capitato e 
piramidal; 
O metacarpo forma o esqueleto da palma da mão entre 
o carpo e as falanges. É formado por cinco ossos 
metacarpais. Cada dedo tem três falanges, exceto o 
polegar, que tem apenas duas; Cada falange tem uma 
base proximal, um corpo e uma cabeça distal. As 
falanges proximais são as maiores, as médias têm 
tamanho intermediário e as distais são as menores. Os 
corpos das falanges afilam-se na região distal. As 
falanges terminais são achatadas e expandidas em suas 
extremidades distais, sob os leitos ungueais. 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS 
 
Quanto a Situação: 
Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e 
apresentam no mínimo uma de suas inserções na 
camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça 
(crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). 
 Exemplo: Platisma. 
Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não 
apresentam inserções na camada profunda da derme, e 
na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão 
localizados abaixo da fáscia superficial. 
 Exemplo: Supinador. 
 
Quanto à Forma: 
Longos: São encontrados especialmente nos membros. 
Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar 
duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. 
Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São 
encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e 
abdome). Exemplo: Diafragma. 
Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos 
tem pouca amplitude, o que não exclui força nem 
especialização. Exemplo: Músculos da mão. 
 
Quanto à Disposição da Fibra: 
Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. 
Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso 
abdominal. 
Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. 
 
Quanto à Origem e Inserção: 
Origem: Quando se originam de mais de um tendão. 
Exemplo: bíceps e quadríceps 
Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: 
Flexor Longo dos Dedos. 
 
Quanto à Função: 
Agonistas: São os músculos principais que ativam um 
movimento específico do corpo, eles se contraem 
ativamente para produzir um movimento desejado. 
Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os 
flexores dos dedos. 
Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos 
agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista 
relaxa progressivamente, produzindo um movimento 
suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os 
extensores dos dedos. 
Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as 
articulações para que não ocorram movimentos 
indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, 
os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e 
ombro. 
Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo 
que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a 
parte proximal do membro quando se move a parte 
distal. 
 
Quanto à Nomenclatura: 
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, 
entre eles o fisiológico e o topográfico: 
Ação: Extensor dos dedos. 
Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador 
quadrado. 
Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos 
dedos. 
Forma: Músculo Deltoide (letra grega delta). 
Localização: Tibial anterior. 
Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
Músculos Toracoapendiculares Anteriores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO FUNÇÃO 
 
Peitoral Maior 
Aduz e roda medialmente o úmero; move a escápula anterior e inferiormente. Quando 
age sozinha, a cabeça clavicular flete o úmero, e a cabeça esternocostal estende-o a 
partir da posição fletida 
Peitoral Menor Estabiliza a escápula, deslocando-a inferior e anteriormente contra a parede torácica 
Subclávio Fixa e deprime a clavícula 
Serrátil Anterior Protrai a escápula e mantém contra a parede torácica; gira a escápula 
Músculos Toracoapendiculares Posteriores e Escapuloumerais 
 
Músculos Toracoapendiculares Posteriores Superficiais e Profundos (extrínseco do ombro) 
 
MÚSCULO FUNÇÃO 
 
Trapézio 
A parte descendente eleva; a parte ascendente deprime; e a parte transversa 
(ou todas as partes juntas) retrai a escápula; as partes descendente e 
ascendente atuam juntas para girar a cavidade glenoidal superiormente 
Latíssimo do Dorso Estende, aduz e gira medialmente o úmero; eleva o corpo em direção aos 
braços durante a escalada 
Levantador da Escápula (profundo 
extrínseco do ombro) 
Eleva a escápula e gira sua cavidade glenoidal inferiormente por meio de 
rotação da escápula 
Romboides Menor e Maior 
(profundo extrínseco do ombro) 
Retraem a escápula e giram sua cavidade glenoidal inferiormente; fixam a 
escápula à parede torácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos Escapuloumerais – DO OMBRO (intrínsecos do ombro) 
 
MÚSCULO FUNÇÃO 
 
Deltóide 
Parte clavicular (anterior): flete e roda medialmente o braço 
Parte acromial (média): abduz o braço 
Parte espinal (posterior): estende e roda lateralmente o braço 
Supraespinhal Inicia e ajuda o M. deltóide na abdução do braço e atua com os músculos do 
manguito rotador 
Infraespinhal Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador 
Redondo Menor Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador 
Redondo Maior Aduz e roda medialmente o braço 
Subescapular 
 
Roda medialmente o braço; como parte do manguito rotador, ajuda a manter a 
cabeça do úmero na cavidade glenoidal 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO BRAÇOMÚSCULO FUNÇÃO 
Bíceps Braquial (Cabeça Curta) Supina o antebraço e flete o antebraço, quando está em posição de supinação; 
a cabeça curta resiste à luxação do ombro 
Coracobraquial Ajuda a fletir e aduzir o braço; resiste à luxação do ombro 
Braquial Flete o antebraço em todas as posições 
Tríceps Braquial (Cabeça Lateral e 
Cabeça Longa) 
Principal extensor do antebraço; a cabeça longa resiste à luxação do úmero; 
mais importante durante a abdução 
Ancôneo Auxilia o músculo tríceps braquial na extensão do antebraço; estabiliza a 
articulação do cotovelo; pode abduzir a ulna durante a pronação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO 
MÚSCULO FUNÇÃO 
Pronador Redondo Faz pronação e flexão do antebraço (cotovelo) 
Flexor Radial do Carpo Flete e abduz a mão (no punho) 
Palmar Longo Flete a mão (no punho) e tensiona a aponeurose palmar 
Flexor Ulnar do Carpo Flete e aduz a mão (no punho) 
Braquiorradial Flexão relativamente fraca do antebraço, máxima quando o antebraço está em 
pronação média 
Extensor Radial Longo e Curto do 
Carpo 
Estendem e abduzem a mão na articulação radiocarpal; o M. ERLC é ativo ao 
cerrar o punho 
Extensor dos Dedos Estende os quatro dedos mediais basicamente nas articulações 
metacarpofalângicas, secundariamente nas articulações interfalângicas 
Extensor Ulnar do Carpo Estende e aduz a mão na articulação radiocarpal (também é ativo ao cerrar o 
punho) 
Ancôneo Auxilia o músculo tríceps braquial na extensão do antebraço; estabiliza a 
articulação do cotovelo; pode abduzir a ulna durante a pronação 
 
 
 
 
EXTRAS

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