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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDADE OSASCO/SP CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS PRISCILA DE JESUS MACEDO PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Empreendedorismo Verde da Empresa Green Trash BARUERI-SP 2020 PRISCILA DE JESUS MACEDO PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Empreendedorismo Verde da Empresa Green Trash Trabalho de produção textual, apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera, como requisito parcial da conclusão das disciplinas: Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; Sistemas de Informação Gerencial. Orientador(a): Tutor EAD Edrieno Santos. BARUERI-SP 2020 PRISCILA DE JESUS MACEDO PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Empreendedorismo Verde da Empresa Green Trash Trabalho de produção textual, apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera, como requisito parcial da conclusão das disciplinas: Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; Sistemas de Informação Gerencial. Orientador(a): Tutor EAD Edrieno Santos. São Paulo, ______ de _____________2020 NOTA:_____________ Professor Edrieno Santos (Orientador) Universidade Anhanguera ___________________________________________________________________ Universidade Anhanguera Banca ___________________________________________________________________ Universidade Anhanguera Banca SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ......................................................................... 6 2.1 Empreendedorismo ............................................................................................... 6 2.1.1 Definição de empreendedorismo e empreendedor ................................................ 6 2.1.2 Características do empreendedor .......................................................................... 7 2.1.3 Inovação no empreendedorismo ........................................................................... 7 2.1.4 Intraempreendedoríssimo e cultura de inovação ................................................... 8 2.1.5 A economia e o empreendedorismo no Brasil ..................................................... 10 2.1.6 Empreendedorismo verde ................................................................................... 11 2.2 Plano de negócios ............................................................................................... 12 2.2.1 Etapas do Plano de Negócio ............................................................................... 13 2.3 Aspectos políticos e econômicos na formação da sociedade .............................. 14 2.3.1 Bem Individual x Coletivo .................................................................................... 14 2.3.2 Liberalismo e socialismo ...................................................................................... 15 2.3.3 A socialdemocracia e desigualdade social .......................................................... 16 2.3.4 Economia solidária. ............................................................................................. 18 2.3.5 Características da economia solidaria ................................................................. 19 2.4 Globalização e sociedade .................................................................................... 19 2.4.1 Capitalismo e a degradação ambiental ................................................................ 19 2.4.2 A economia e preservação da vida ...................................................................... 21 2.5 Sistemas de informações Gerenciais................................................................... 24 2.5.1 E-commerce ........................................................................................................ 24 2.5.2 Vantagens e desvantagens ................................................................................. 25 2.5.3 Tipos de e-commerce .......................................................................................... 26 2.5.4 Métricas de e-commerce ..................................................................................... 27 2.5.5 Sistema ERP - Enterprise Resource Planning ..................................................... 28 3 SITUAÇÃO PROBLEMA: SUGESTÕES PARA EMPRESA GREEN TRASH .... 30 3.1 Sugestão de modelo e-commerce para empresa Green Trash ........................... 30 3.2 Benefícios e melhorias de que o CRM proporcionará para empresa, a partir de serviços de atendimento ao cliente disponíveis no e-commerce .................................... 30 3.3 Proposta para criação do e-commerce da empresa Green Trash ....................... 30 4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 33 REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA ..................................................................................... 34 5 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho trata-se de uma produção textual, que trata do Empreendedorismo Verde da em presa Green Trash. O caso a ser tratado refere-se ao desejo de um empreendedor com genuína preocupação com o bem-estar das pessoas e do planeta, que decide constituir uma recente empresa, a Green Trash, especializada em produzir bens a partir de lixo, como o plástico, vidro e outros resíduos descartados. Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo disseminado. Atualmente, a empresa se especializou no segmento de confecção de roupas de fibras plásticas e decidiu comercializar seus produtos por venda direta no e- commerce, contudo, a Green Trash precisará investir na implantação do seu e- commerce. Desta forma, a produção textual, visa auxiliar esse empreendedor a obter o conhecimento necessário para que suas atividades empresariais sejam bem- sucedida. Diante disso, o trabalho será construído a partir da metodologia de estudo de caso e da revisão bibliográfica. 6 2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 2.1 Empreendedorismo Este capítulo tem como objetivo apresentar o termo empreendedorismo ao leitor, a fim de, corroborar para um melhor entendimento sobre o assunto. 2.1.1 Definição de empreendedorismo e empreendedor Os termos empreendedorismo e empreendedor vem sendo cada vez mais disseminado no mundo, com constantes mudanças no mundo dos negócios, forçando a necessidade de identificar oportunidades que tragam maior satisfação aos seus clientes. Para Bueno1 (2019) “Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade.” Angelo (2003, p. 25) define empreendedorismo como: “a criação de valor por pessoas e organizações trabalhando juntas para implementar uma ideia por meio da aplicação de criatividade, capacidade de transformação e o desejo de tomar aquilo que comumente se chamaria de risco.” Para Chiavenato, (2012 p.5) “O empreendedorismo reflete a prática de criar negócios ou revitalizar negócios já existentes.” Quanto ao empreendedor, Chiavenato, (2012 p.3) afirma que, “o empreendedor é a pessoa que inicia e/ou dinamiza um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente”. Dessa forma, pode-se definir empreendedorismo como o ato transformar ideias em oportunidades de negócios e empreendedor como a pessoa que enxerga a oportunidade e assumeo risco, colocando em prática sua ideia. De acordo com pesquisa divulgada pelo Sebrae2 em 2014, os principais motivadores para abertura de negócios nos últimos 5 anos foram: 69% dos 1 Bueno, Jefferson Reis – O que é Empreendedorismo? Site Sebrae, acesso em 01/05/2020 https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/ 2 SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/ 7 empreendedores declararam que abriram a empresa por oportunidade (percepção de um nicho de mercado em potencial) e 31% por necessidade (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda) 2.1.2 Características do empreendedor Segundo Dornelas (2008), empreender vai além da criação de negócios, para isso é necessário características, tais como: iniciativa, paixão, criatividade, capacidade de assumir riscos, ousadia, comprometimento e capacidade de assumir possibilidade de fracassos. Chiavenato (2012), diz que através de sua visão entusiástica e apaixonante o empreendedor constitui a força impulsionadora da empresa, usam sua persistência e determinação para traçar estratégias, transformando sua visão em realidade. Sendo também características do empreendedor assumir riscos com prudência, avaliando custos e mercado/cliente, tomar decisões e ter potencial de persuadir outros a juntar- se a ele, reforça que é dotado de inspiração, motivação e sensibilidade 2.1.3 Inovação no empreendedorismo Para Chiavenato (2012) Inovação pode ser definido como a capacidade de fazer algo criativo, novo e diferente do que já existe atualmente. No modelo de Schumpeter apud Chiavenato (2012), diz que “o empreendedorismo força a destruição criativa nos mercados e indústrias, criando simultaneamente, novos produtos e modelos de negócios Paixão (2014), afirma que o crescimento da concorrência somada às demandas de consumidores e o poder de escolha, obrigam as empresas a inovarem com novos produtos/serviços ou renovação dos existentes, visando oferecer melhor qualidade e custo. Para ela, a inovação é a chave para a empresa se manter em um mercado tão competitivo, não estando relacionada apenas a produto (bens e serviços), mas também: Processos: novos modelos de fabricação de produção ou distribuição. Negócios: novos seguimentos, novas relações externas. Modelos de gestão: implantação de modelos de liderança. 8 A autora lembra que, inovar não se limita a uma grande ideia, mas a capacidade de identificar um problema no mercado e apresentar uma solução. Ressalta, que esse processo pode ter caráter radical ou de ruptura (atributos totalmente novos) ou incremental (performasse aumentada). Chiavenato (2012), contribui afirmando a existência de tipos distintos de inovação, dos quais: Inovação evolucionária: melhora de forma contínua e gradativa a tecnologia ou produtos. Ex: Evolução o Windows 7 para 10. Inovação revolucionária: provoca rápidas mudanças nas tecnológicas ou produtos atuais, tornando velho o que é novo, abre fronteiras, traz novas soluções e novos negócios. Ex: o GPS - Global Positioning System Inovação disruptiva: provoca uma ruptura com os padrões já estabelecidos no mercado, sendo capazes de deslocar marcas líderes no mercado. Trata-se de algo inédito, original e transformador. Ex: Uber, Netflix, Airbnb, etc. 2.1.4 Intraempreendedoríssimo e cultura de inovação Para Juliano (2016, p.34), “o intraempreendedoríssimo consiste em um tipo de empreendedorismo praticado por profissionais na própria organização em que trabalham”. Para ele, funcionários que se diferenciam, apresentam competências voltadas para análise de cenários, buscam ou adaptam ideias, são inovadores e trazem oportunidades para a empresa. Juliano (2016), ressalta que para ter um ambiente propício, criando e incentivando uma cultura inovadora com climas favoráveis a criatividade, sem execução de punições por erros, tendo em vista que isso inibiria a capacidade criativa e de inovação do intraempreendedor. Para Montenegro (2018, p.1) “Na maioria das organizações a estrutura de poder e as teias hierárquicas sufocam a liberdade dos colaboradores, calando também a sua capacidade de inovar”. Ele ressalta que nas poucas empresas que implementam estruturas mais flexíveis, a capacidade criativa, tem causado impactos positivos e decisivos no seu desenvolvimento da organização. De acordo com Juliano, o grau de inovação, iniciativa e a capacidade de assumir riscos, melhoram a probabilidade de intensificar essa postura 9 intraempreendedora e criar valor para si própria, funcionários, clientes, governo e seus fornecedores, transformando em uma empresa cada vez mais eficiente e eficaz. Contudo, Juliano (2016, p.37) alerta que para isso,” deve se considerar as forças externas, as possibilidades de investimento, a mensuração dos riscos envolvidos e evitar ao máximo as indefinições. É por isso que, mesmo no intraempreendedorismo, o plano de negócios é indispensável”. De acordo com Juliano (2016, p.217) “Cultura de inovação é a promoção de um ambiente que possa subsidiar um processo de geração de ideias e soluções criativas e sustentáveis para a criação de novos valores para o empreendimento”. Para ele, esse tipo de cultura só pode ser implantado em ambientes que incentivem essa postura, portanto, ambientes em que não se permitem errar tornam- se inviáveis, pois para haver incentivo não poderá existir punições em caso de erros. Segundo o Sebrae, todos os profissionais da empresa podem contribuir com suas ideias, mas para isso é importante que eles se sintam confortáveis em apresentá- las. Para isso, é importante estimulá-los a apresentarem suas ideias, dessa maneira aumentam-se as chances de uma nova solução ou criação de novo produto. Juliano acrescenta que a cultura de inovação poderá ser uma cultura única ou atrelada a cultura organizacional da empresa. Ele conceitua cultura organizacional como: “o conjunto de regras, crenças e valores que permeiam e orientam o comportamento dos indivíduos de uma organização”. De acordo com Juliano, alguns fatores quando bem definidos e com foco em incentivar esses colaboradores ajudam nesse processo: Boas lideranças, sistemas de avaliação de desempenho que aceitem erros, planos de reconhecimento e promoção, capacidade de retenção de funcionários colaborativos, U4 - os desafios do empreendedor 219, disseminação do intraempreendedorismo e inovação, atribuição de autonomia para os colaboradores sugerirem soluções inovadoras, etc. Juliano afirma que o atualmente a inovação avança inclusive nos processos organizacionais, sejam administrativos ou produtivos. Cada dia fica mais evidente a importância do capital intelectual dentro dessas organizações, quanto melhor estruturadas e voltadas a desenvolver seus 10 colaboradores, maior será a capacidade de inovar, melhorando assim sua capacidade de competitividade no mercado. 2.1.5 A economia e o empreendedorismo no Brasil Economia e empreendedorismo estão vinculados, reforçando ainda mais a ideia de que o empreendedorismo é um fator determinante para o desenvolvimento da economia, seja local, estadual, nacional ou mundial. Ao atender demandas do mercado, os empreendedores fazem circular a economia, cria empregos, redistribui renda, contribuindo com a população e com outras empresas. Segundo a Revista PGN3(2018), a pesquisa GEM4, realizada no Brasil pelo Sebrae mostrou que: “38% do total de brasileiros em idade produtiva estão envolvidos com algum tipo de atividade na área dos micros e pequenos empreendedores, o que representa cerca de 52 milhões de pessoas. É o segundo melhor desempenho para a taxa de empreendedorismo brasileira desde 2002.” A pesquisa destacou também que, 80% dos empreendedores (iniciais e estabelecidos) afirmam faturar na média entre um e três salários mínimos mensais, cumprido, portanto,a função social de propiciar ocupação e renda. Com a crescente no número de empreendedores em um ambiente dinâmico dos negócios, cabe lembrar que as empresas não vivem isoladas do mundo, estando elas em constante interação com a sociedade, a região, o país, o cenário mundial. Chiavenato (2012) afirma que o ambiente é vasto e complexo, podendo ser separados por duas vertentes, a macroambiente e a microambiente. Macroambiente - todos os negócios operam em um ambiente geral, que é composto por uma multiplicidade de variáveis interagindo dinamicamente entre si, como variáveis econômicas, sociais, tecnológicas, culturais, legais, demográficas e ecológicas. Todas elas causam impactos profundos em todas as empresas, sem qualquer discriminação. Microambiente - cada empresa opera em um microambiente específico, do qual retira seus recursos e em que coloca seus produtos/serviços. Esse microambiente constitui um segmento específico do ambiente geral e pode ser denominado ambiente de tarefa ou ambiente de operações da empresa. {...} Pode ser dividido em quatro setores distintos: fornecedores, clientes e 3 Revista Pequena Empresas Grandes Negócios - Recuperação da economia brasileira reflete no empreendedorismo, segundo a pesquisa GEM Acesso em 01/05/2020 https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao-da- economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html 4 GEM - Global Entrepreneurship Monitor https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao-da-economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao-da-economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html 11 consumidores, concorrentes e agências reguladoras. (CHIAVENATO, 2012, p.43) Se considerarmos que todo o tempo o ambiente está mudando, faz-se necessário compreender que para perceber e interpretar essas mudanças externas e internas é fundamental que o empreendedor esteja atento ao que acontece ao seu redor. 2.1.6 Empreendedorismo verde Atualmente temos um modelo de produção desacerbado e ultrapassado, que vêm despertando no homem a preocupação com a utilização dos recursos naturais, a excessiva exploração dos bens naturais, coloca em xeque a qualidade de vida e o planeta. Mas, como integrar crescimento econômico e sustentabilidade? As variáveis econômica e ecológica, são pautas recorrentes nos últimos anos, o termo empreendedorismo ainda é tímido em relação ao que pode vir a ser, mas, vem ganhando cada vez mais espaço na economia. O grande desafio de utilizar os recursos naturais do planeta ocasionando menos impacto ambiental, está dando origem a empreendedores sustentáveis, empenhados em obter essa nova fatia de mercado, buscam transformar desafios em novas oportunidades. O empreendedor sustentável é alguém que considera os aspectos ambientais, econômicos e sociais em seu core business, que entrega soluções inovadoras para o modo como bens e serviços são consumidos e que propõe formatos de negócios que contribuam para a sustentabilidade da economia. Seu principal objetivo é, portanto, maximizar o valor ambiental criado por meio de suas ideias, baseando-se em modelos de empreendimentos viáveis e efetivos. (EBERT5, 2017, p.38) Ebert (2017), afirma que os desafios ambientais no mundo dos negócios, faz com que esse novo perfil empreendedor busque modelos inovadores, que entreguem valor e viabilidade aos mercados consumidores. Ele define a natureza como fonte de inspiração, citando exemplos como: Ingredientes naturais têm o potencial de substituir petroquímicos e outros compostos tóxicos em linhas de home e personal care, reduzindo o impacto ambiental e à saúde, além de melhorar o ciclo de vida desses produtos. Linhas de alimentos de rota natural podem ser criadas para substituir itens processados. E negócios de eco-design trazem dos recursos naturais 5 Ebert, Marcelo - Empreendedorismo Sustentável. Site FGV.br/gvexecutivo – Acesso em 01/05/2020 https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol16-num5- 2017/empreendedorismo-sustentavel https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol16-num5-2017/empreendedorismo-sustentavel https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol16-num5-2017/empreendedorismo-sustentavel 12 soluções para reduzir o consumo de energia, gastos com materiais e descarte de itens de consumo. (EBERT< 2012, p. 39) Contudo, ele alerta que não basta ideia, inovação e tecnologia, é imprescindível que o empreendedor tenha comportamentos e atitudes voltados para o sucesso do negócio. É cita que atitudes como: “Visão de oportunidade, proatividade, criatividade e sonho grande foram apontadas em pesquisa realizada pela Endeavor Brasil em parceria com o instituto inglês Meta Profiling e com o apoio da empresa de pesquisa Opinion Box”. Quanto ao mercado, Ebert enxerga com positividade, sobretudo a chegada de gerações modernas como os “millenials”, os consumidores demonstram se sensíveis aos desafios ambientais do planeta. 2.2 Plano de negócios É um documento que demonstra a viabilidade de mercado e financeira de um empreendimento, com objetivo de demonstrar aos apoiadores e financiadores que é um bom investimento. O plano de negócios orienta o empreendedor na abertura de novos negócios ou transformação de negócios já existentes, ele é dotado de objetivos, metas e direcionamento de caminhos a seguir, por isso, uma ferramenta essencial para antecipar falhas e problemas e auxiliar em tomadas de decisões mais assertivas. Chiavenato (2012) avalia que o plano de negócio, apesar de não eliminar os possíveis erros, é um importante instrumento para enfrenta-los e direcionar os esforços. O plano de negócio business plan é um documento que abarca um conjunto de dados e informações sobre o futuro empreendimento e define suas principais características e condições para proporcionar uma análise da sua viabilidade e dos seus riscos, bem como para facilitar sua implantação. É uma espécie de plano de viabilização de uma ideia, um pequeno checklist para não deixar passar nada despercebido em um empreendimento. (CHIAVENATO, 2012, p. 168) Segundo Sebrae, apesar de aparentar em primeiro momento burocrático e detalhista, o plano de negócio é um documento capaz de materializar as ideias e mostrar um panorama geral do negócio. Em pesquisa divulgada pela entidade em 2014, a falta de planejamento prévio aparece como um dos principais motivos para a 13 mortalidade das empresas em seus primeiros 5 anos de vida, sendo que, 55% dessas empresas não fizeram um plano de negócio. Chiavenato (2012), afirma que, o planejamento se preocupa com o futuro e pode ser aplicado a qualquer atividade, e destaca cinco vertentes essenciais para um plano de negócio: Planejamento Físicos: busca definir localização da fábrica, distribuição de equipamentos, arranjos de lojas, escritórios etc. Planejamento de Marketing: aborda promoções de venda, propaganda, promoções, planejamento de entrada de dinheiro etc. Planejamento Financeiro: com o foco direcionado a fluxo de caixa, orçamento de despesas, investimentos etc. Planejamento Global: a junção de todos os planos internos, em uma escala que abrange todo o esquema. 2.2.1 Etapas do Plano de Negócio De acordo com Chiavenato (2012), o plano de negócio geralmente é dividido em capítulos, para facilitar a compreensão, podendo ser estruturado de formas diferentes, onde o objetivo é convencer investidores, bancos e órgãos de fomento para busca de capital ou sócios a investir no negócio. Em sua visão um plano de negócio deve conter: 1. Sumário Executivo: é uma introdução ao negócio, contendo dados pessoais do empreendedor e sócios, experiência profissional, atribuições, bem como informações gerais sobre o empreendimento, missão do negócio, fontes de recursos, etc. 2. Análise de mercado:contendo um estudo do público-alvo, isto é, dos clientes e seu comportamento de compra, mercado de fornecedores, concorrentes, para dar uma ideia de posicionamento do negócio. 14 3. Plano de Marketing: com a descrição dos produtos e serviços a serem oferecidos, características, preço, estrutura e maneiras de comercialização e distribuição, estratégias promocionais e localização do negócio. 4. Plano Operacional: apresentando o arranjo físico das instalações, processo produtivo, máquinas e equipamentos, pessoal operacional, volume de produção inicial para proporcionar uma ideia da capacidade produtiva. 5. Plano Financeiro: estimativa dos investimento em máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos, bem como da necessidade de capital de giro, fluxo de caixa prazo médio de vendas e de compras, necessidade média de estoques, estimativa do faturamento mensal da empresa, custo unitário de matéria-prima, e de materiais diretos e terceirização, além dos custos de comercialização, de mão de obra e de depreciação. Deve apresentar um demonstrativo de resultado, projeções financeiras, indicadores de viabilidade, ponto de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade e prazo de retorno do investimento efetuado. 6. Avaliação Estratégica: contendo uma análise da matriz de oportunidade, ameaças, pontos fortes e fracos do negócio. Chiavenato, defende também que, o plano de negócios seja interessante e motivador, além de estar sempre atualizado, visto que será acessado por diversos interessados, como: investidores, financiadores, fornecedores, clientes e consumidores, equipe de trabalho etc. Principalmente para conquistar sua aprovação e adesão. 2.3 Aspectos políticos e econômicos na formação da sociedade Abordaremos nesse capítulo os aspectos da política e economia em seus contextos históricos, de forma a entender suas respectivas influências no crescimento da desigualdade social atual, e como isso está impactando para o surgimento de novos modelos econômicos. 2.3.1 Bem Individual x Coletivo O bem individual é enaltecido desde a Idade Antiga. Na Antiguidade Oriental, quando aparecem os primeiros povos egípcios, hebreus, fenícios e mesopotâmios. 15 Com uma economia baseada em agricultura e pecuária, já utilizavam mão de obra escrava. Se considerarmos esse fato, nessa época já não havia interesse em bem comum, mas sim manter os padrões de riqueza para uma determinada parcela de indivíduos. Já na Antiguidade Ocidental, povoada por gregos e romanos, que também utilizavam de mão de obra escrava como base do sistema produtivo. Se consideramos um pensamento de Jean-Jacques Rousseau, quando diz: “O primeiro homem que inventou de cercar uma parcela de terra e dizer, “isto é meu", [...], foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos crimes, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado a humanidade se aquele, arrancando as cercas, tivesse gritado: Não, impostor”. Dentro desse contexto, cabe a reflexão de que talvez nesse momento passamos a pensar mais no bem individual que coletivo. 2.3.2 Liberalismo e socialismo O liberalismo é uma teoria política e social, iniciada no século XVII com o liberalismo político, eram contra a política do Antigo Regime, a monarquia absolutista. Entre os filósofos que defendiam essa teoria, temos John Locke, que acreditava que o ser humano possui direitos naturais à vida, à liberdade e propriedade. No século XVIII, com a expansão econômica iniciou o liberalismo econômico, defendida por Adam Smith, ele acreditada que o estado deveria intervir pouco na economia, pois esta, deveria ficar totalmente regulada por si mesma. O liberalismo estava ligado a territórios altamente industrializados que permitiram a manutenção de um sistema capitalista regido pelas doutrinas liberais da época. No liberalismo a minoria (trabalhadores) submetem-se a maioria (detentores dos meios de produção). Com a redução da intervenção do estado, não existe igualdade. As regras de manutenção da economia são ditadas pelo mercado. Salários, modos de contratação, preços e modos de venda passam a ser decididos pelas instituições privadas, portanto, compreende-se que o lucro é premissa básica do liberalismo. 16 O socialismo, por outro lado, é uma doutrina política e econômica que surgiu entre o fim do século XVIII e a primeira metade do século XIX, como forma de repensar o capitalismo, que era o sistema da época. Teve como primeiro estudioso Henri de Saint Simom, qual defendia o socialismo utópico, propunha mudança da consciência dos indivíduos das classes dominantes, a fim de, gerar um regime igualitário, pautado no progresso industrial e científico. No século XIX, surge o socialismo científico criado por Karl Marx e Friedrich Engels, baseavam numa análise histórica e filosófica da sociedade. Marx, criticava o modelo de socialismo utópico, pois para ele, as ideais de uma sociedade mais justa e igualitária, não eram colocadas em prática, ficavam apenas na teoria. Para ele, era fundamental compreender as leis do capitalismo, pois esse modelo, dificilmente seria substituído. A proposta da corrente Marxista esteve fundamentada na luta de classes (explorados e exploradores), na revolução da classe proletária, no materialismo dialético e o materialismo histórico e na doutrina da mais-valia. No socialismo a organização, produção e distribuição de riquezas geradas por àquela sociedade é regulada pelo Estado detentor do poder. A extinção de classes gera igualdade e a liberdade é assistida pelo Estado, é ele quem regula a vida e trabalho dos indivíduos da sociedade, ao mesmo tempo que gera igualdade, esse controle reduz a liberdade individual. 2.3.3 A socialdemocracia e desigualdade social A socialdemocracia é um modelo político, econômico e social, iniciado no final do século XIX, formado dentro do movimento operário. Esse sistema admite não ser possível acabar com o sistema capitalista de economia e produção, mas que é preciso implantar mudanças para corrigir as falhas. Defende a ação das forças políticas (eleições e reformas políticas) em prol de um capitalismo humanizado. Dentro do modelo, existe convergência (o estado deve intervir para ajustar a economia), mas também há divergência (o estado deve garantir serviços básicos e consequentemente bem-estar social da população). Esse modelo de política pode contribuir de forma positiva para redução da desigualdade, à medida que o país investe em educação. Se utilizarmos como 17 exemplo países desenvolvidos, podemos notar que a educação dentro desses países é um dos pilares que mais recebem investimento. E quando tratamos da questão educação, ela não pode ser resumida a educação básica, mas também, ao ensino superior. No Brasil algumas faculdades públicas estão entre as melhores do mundo, no entanto, não atinge de fato as classes mais baixas da população, mas sim, a uma parcela que já vem de ensino básico de melhor qualidade em escolas privadas. É preciso entender que não basta disponibilizar uma faculdade pública e dizer: “Temos ensino superior de graça em nosso país!”, é fundamental possibilitar as classes baixas, acesso a esse ensino que deveria iniciar na pré-escola, já com o objetivo de criar condições favoráveis para que essa criança se torne um cidadão consciente de seus direitos e deveres. Um país que investe em educação, consequentemente tem taxas menores de criminalidade e menor índice de desigualdade, a Holanda, Coreia do Sul, Noruega são alguns exemplos de como a educação faz a diferença. Mas podemos também concluir de outra forma, se o país tem cidadãos melhores preparados intelectualmente, melhores empregos eles terão, mais criativos serão, mais empreendedores, melhores profissionais, cientistas e políticos, toda a cadeia da composição de uma sociedade será impactada positivamente. Mas, para que isso realmentevenha fazer parte da realidade, é fundamental que as políticas educacionais atuais passem por uma reforma significativa e que o Ministério da Educação passe de a ser efetivo e presente. Cabe dizer que, para esse novo modelo de educação tornar-se acessível as classes baixas é fundamental que os cidadãos tenham também acesso a outros serviços básicos de qualidade, como: transporte, saneamento, saúde, moradia, segurança, do contrário mesmo que ocorra uma mudança na forma de tratar a educação do país, ela continuará sendo para a minoria. Vale acrescentar que, essa mudança precisa começar por nós, através do nosso VOTO, da conscientização de que temos sim direitos e devemos cobrá-los, é preciso entender que os impostos pagos por nós, muito é alto para o pouco que vem sendo entregue. 18 2.3.4 Economia solidária. O termo economia solidaria surgiu no Brasil no final do século XX, nessa época o país vivenciava uma crise de emprego, fundamentada nos ideais do cooperativismo, a economia solidaria tem valores voltados para a cooperação e a solidariedade. Nos últimos anos, a economia solidária vem se apresentando como uma alternativa de geração de trabalho e renda. Ela é composta por uma diversidade de práticas econômicas e sociais, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. Economia solidária pode ser definida como temas relacionados à coletividade de produção, distribuição, gestão e comercialização, ela é baseada no princípio de autogestão, pois são administradas por seus próprios integrantes, algo que a diferencia do cooperativismo, que se baseia no princípio de heterogestão, através da nomeação de um integrante de forma democrática, ficando este, responsável pela gestão. Esse tipo de economia pode ser encontrado em cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, etc. Enquanto a heterogestão objetiva o lucro, intenção de seus praticantes, a autogestão procura dar às cooperativas solidárias viabilidade econômica, além de democracia e igualdade, e proporcionar a inclusão cada vez maior de trabalhadores De acordo Pereira (2018) em parceria com a instituição Sebrae, é preciso usar a criatividade para criar modelos de negócios, a instituição cita o exemplo da empreendedora dinamarquesa Vigga Svensson. A empresa desenvolveu um serviço de assinatura de roupas para bebês. As peças que não servem mais nas crianças são devolvidas pelos pais para a empresa, que as substitui por roupas de tamanhos maiores a cada mês. As peças devolvidas são higienizadas e podem ser usadas por outros bebês, contribuindo para a promoção do consumo consciente e desenvolvimento sustentável. (PEREIRA, 2018) O autor afirma que “a economia solidária está transformando o modo como as empresas pensam seus produtos, serviços, processos e, principalmente, seu posicionamento diante da sociedade em transformação”. 19 2.3.5 Características da economia solidaria Cooperação: os interesses e objetivos são comuns, existe união dos esforços e capacidade, partilha igualitária dos resultados, bens coletivos e responsabilidade solidaria. Autogestão: os processos de trabalho, estratégias, direção e coordenação de ações são realizados pelos próprios indivíduos de forma horizontal. Pode existir apoio externo, no entanto, não devem substituir ou impedir as decisões dos grupos. Dimensão Econômica: envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais. Solidariedade: tem caráter solidário: distribuição dos resultados alcançados; buscam melhoria das condições de vida dos participantes; meio ambiente saudável; estabelecem com a comunidade local melhores relações; nos processos buscam desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; se preocupam com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores. 2.4 Globalização e sociedade 2.4.1 Capitalismo e a degradação ambiental O processo de globalização teve seu início na época das grandes navegações, com a aproximação, iteração e trocas entre grupos. Esse processo foi influenciado pela necessidade de expansão dos comércios locais, avanços científicos da cartografia e astronomia e além de alianças entre reis e burgueses. No entanto, é a partir da revolução Industrial, com a utilização de novas energias, principalmente o petróleo que a globalização inicia sua expansão. Com a aproximação das relações internacionais econômicas e políticas, o capitalismo se expande formando impérios. De acordo Cizoto (2016, p.126), “a expressão “globalização” tem sido usada mais recentemente para se referir principalmente a um processo de integração econômica que se caracteriza pelo predomínio dos interesses 20 financeiros”. Ainda para a autora, estudiosos apontam que a globalização é o principal fator do aumento da exclusão social A maior expansão da globalização se dá com a revolução da informação, possibilitando a conexão e comunicação global. Essas rápidas mudanças, vem substituindo a mão de obra humana por sistemas automatizados, causando desemprego, exclusão social e empobrecimento em regiões e países periféricos. A busca desenfreada por acumulação de riquezas, vem acarretando fortes consequências no mundo, causando impactos sociais e ambientais de larga escala. Quando considerarmos a quantidade de mananciais, espécies vegetais e animais, que já foram extintos, podemos assegurar que parte desse impacto ambiental é irreversível. A globalização capitalista fundamentada no aspecto econômico, absorve de países menos desenvolvidos seus recursos para enriquecimento próprio, deixando de considerar outros aspectos, como: ecológicos, sociais, diversidade cultural, tecnologias, etc. A abertura possibilitada por essa vertente de globalização, permite que se tenha negócios em todo o mundo, dessa forma, mão de obra e matéria-prima, por exemplo podem advir de países onde o custo se torne menor para empresa, em contrapartida, esses países explorados tem seus recursos naturais degradados, menores salários e condições de trabalhos precários, causando impacto em diversos setores da vida de toda humanidade. Cizoto (2016, p.163), afirma que: Enquanto vivemos radicais alterações nos padrões de produção e consumo, nas relações de interdependência econômica e comercial, no contínuo avanço das telecomunicações, também vivenciamos a privatização de recursos naturais e a vultuosa alteração do cenário ambiental. Perceba como a globalização promove intensos impactos sobre praticamente todos os domínios da nossa vida: há consequências nas dimensões políticas, financeiras, culturais e, inclusive, ambientais do planeta, de forma generalizada. Ainda de acordo com Cizoto (2016), o principal motivo de produções de nível operacional se concentrarem em países subdesenvolvidos, é além da mão de obra barata, as exigências de proteção ao meio ambiente serem menos restritivas em suas legislações ambientais, portanto, não existe preocupação em diminuir a poluição. Cabe lembrar que muitos são os impactos ambientais causados pelo homem, estimulados pelo consumismo e a busca incessante por riqueza, podemos citar: a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, 21 mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. 2.4.2 A economia e preservação da vida Um dos assuntos que bem tomando espaço nesses últimos anos, é com certeza a manutenção da vida em nosso planeta. Chegamos no limite em que não há como negar, que o planeta não suporta mais tanta degradação, e isso, coloca em xeque nossa própria existência nele. Vários autores eestudiosos indicam a necessidade de um ecodesenvol- vimento. É uma teoria que precede e prepara o caminho para um “desen- volvimento sustentável”, carregando como metas principais: a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente tanto no presente como para as gerações futuras, a valorização das estruturas sociais, a satisfação das necessidades básicas da população, a participação ativa da sociedade civil, a segurança social, o investimento em políticas públicas relacionadas à infraestrutura, a elaboração de sistemas sociais que assegurem emprego, respeito às culturas, e incluam programas de educação. (CIZOTO 2016, p.168) Sem dúvida, a forma mais eficiente para resolver o problema ambiental é atender a necessidade da sociedade por meios sustentáveis, para isso os modelos antigos de negócios necessitam ser modificados. Os problemas sociais, precisam ser vistos como oportunidades de crescimento, sendo fundamental que se mude a antiga visão de geração de valor. Grande parte do problema está nas empresas em si, que continuam presas a uma abordagem à geração de valor surgida nas últimas décadas e já ultrapassada. Continuam a ver a geração de valor de forma tacanha, otimizando o desempenho financeiro de curto prazo numa bolha e, ao mesmo tempo, ignorando as necessidades mais importantes do cliente e influências maiores que determinam seu sucesso a longo prazo. (PORTER e KRAMER6 2011, s/p) Porter e Kramer (2011) ainda afirmam que, essa é a única maneira de explicar o total desinteresse pelo bem-estar de clientes, o esgotamento de recursos vitais para sua atividade, a viabilidade de fornecedores cruciais ou problemas econômicos das comunidades nas quais produzem e vendem. São enfáticos em dizer que, de nada adianta a tentativa de obter lucro por meio da exploração de mão de obra barata, 6 Porter, Micheael E., Krammer, Mark R. (2011) - Criação de valor compartilhado Harvard Business Review Brasil – site Uol https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ 22 muitas vezes advindas de outros lugares, pois essa “solução” não se sustenta em meio a concorrência acirrada. Os autores defendem há necessidade de sincronia entre governos e empresas, a fim de buscarem soluções que cooperem para esse novo modelo. O princípio de valor compartilhado, envolve atender a economia e sanar as necessidades da sociedade, sendo possível atender interesse de ambas as partes. Uma empresa pode criar valor econômico com a criação de valor social. Há três saídas distintas para tal: reconceber produtos e mercados, redefinir a produtividade na cadeia de valor e montar clusters setoriais de apoio nas localidades da empresa. Cada uma delas é parte do círculo virtuoso do valor compartilhado; melhorar o valor em uma área abre oportunidades nas outras. (PORTER e KRAMER7 2011, s/p) Porter e Kramer (2011), afirmam que já há uma crescente conscientização de que essa mudança precisa ser imediata, e apesar de ainda receber resistência por muitas empresas que não acreditam na geração de valor compartilhado, algumas empresas já conseguem comprovar esse novo conceito. A Dow Chemical conseguiu reduzir o consumo de água potável em sua maior instalação de produção em quase 4 bilhões de litros — o suficiente para abastecer perto de 40 mil pessoas nos EUA por um ano —, conseguindo economia de US$ 4 milhões {...} A Hindustan Unilever, por exemplo, está criando um novo sistema de distribuição direta em residências tocado por empreendedoras de classes desfavorecidas em vilarejos da Índia com menos de 2 mil habitantes. A Unilever dá microcrédito e treinamento e, hoje, tem mais de 45 mil empreendedoras cobrindo cerca de 100 mil povoados em 15 estados indianos, {...}, o projeto representa 5% da receita total da Unilever na Índia. (PORTER e KRAMER 2011, s/p) Esse novo conceito não está sendo aderido apenas por grandes empresas, mas também, por novos e pequenos empreendedores. No Brasil a empresa Use Bob8, está se diferenciou no mercado de cosméticos. A empresa trabalha com linha de 7 Porter, Micheael E., Krammer, Mark R. (2011) - Criação de valor compartilhado Harvard Business Review Brasil – site Uol https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ 8 Use Bob - B.O.B BARS OVER BOTTLES Instagram: https://instagram.com/use.bob?igshid=nd32r2ih501e Site: https://www.usebob.com.br/pages/sobre-a-marca https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ https://instagram.com/use.bob?igshid=nd32r2ih501e https://www.usebob.com.br/pages/sobre-a-marca 23 produtos no conceito “zero plástico”, shampoos e condicionadores são oferecidos em estágio sólidos, em barra, segundo a marca esse forma de produzir concentra o melhor de cada ingrediente, elimina o uso de plástico, preserva o uso de água, usa embalagens biodegradáveis, não precisa de conservantes ou agentes nocivos e, portanto, não polui rios e oceanos. Em sua página de Instagram, informam também que, 1 barra de shampoo, equivale a -2 garrafas produzidas e descartadas na natureza, além disso não testam seus produtos em animais. Em síntese, não existe fórmula mágica para restaurar toda a destruição já causada ao meio ambiente e a nós mesmos, porque estivemos por anos em uma busca desacerbada pelo capitalismo. O que precisa haver, é uma mudança de comportamento de toda a sociedade, as empresas precisam entender que é possível lucrar investindo e inovando para atender as necessidades da sociedade, seja de emprego, moradia, alimentação, comunicação, existe uma infinidade de necessidades a serem atendidas. Fechar os olhos para as regiões periféricas ou problemas ambientais não é o caminho sustentável de para uma empresa, quem dirá para o planeta. É primordial que as necessidades básicas da sociedade sejam atendidas. Em contrapartida, os governos precisam trabalhar em sincronia com as empresas, para que essas, vejam que de fato é possível fazer diferente e ter seus objetivos financeiros alcançados. A questão da falta de apoio aos pequenos empreendedores é um agravante, pois, os recursos para investirem em seus negócios de forma a gerar esse valor compartilhado são restritos, olhemos o exemplo da empresa Use Bob, quantos milhares de empreendedores com ideias como essa não existem no mundo, mas que tantas vezes são sucumbidos pela falta de recursos. Do mais, cabe a cada um de nós refletirmos e mudarmos nossa forma de consumo, incentivando essas empresas que já fazem a diferença, repensar na quantidade, na forma que usamos os recursos naturais em nosso dia a dia, o quão descartáveis transformamos tudo a nossa volta. Cabe a todos nós, levarmos a cada canto do mundo essa urgência em mudar, afinal, nunca estivemos com os laços tão estreitados, como nesse momento. 24 2.5 Sistemas de informações Gerenciais O capítulo trata dos Sistemas de Informação Gerencial (SIG) e como podem melhorar a gestão e controle dentro das empresas contribuindo para as tomadas de decisões. 2.5.1 E-commerce Nos primórdios da humanidade, ainda quando não era possível mensurar o valor real de cada coisa, já existiam comércios. No entanto, a moeda de troca era feita com outros bens, ou seja, poderia se trocar um animal por outro animal, ou grãos por tecido, entre outras. Bastava apenas haver consenso entre as partes envolvidas na negociação, para o negócio acontecer. As primeiras moedas surgiram no século VII a.C, e desde então, passaram a ser a representação do valor. Baseado na obra de Florenzano (2016) apud Rodrigues (2018, p.8) “ a criação de uma moeda metálica com um valor padronizado pelo Estado coube aos gregos do século VII a.C. “Foi uma invenção revolucionária”. Atualmente, Rodrigues (2018) destaca a chegada da internet impulsionou a vida e os valores, pois esses passaram a ser digitalizados, hoje o dinheiro circula como bits e bytes,assim como as vendas, produtos e serviços digitais, vinculando dessa forma, compradores e vendedores com máquinas e softwares. Existem diferentes definições para comércio eletrônico, Stefano e Zattar (2018, p.48), faz as seguintes traduções, conforme os autores citados a seguir: Turban et. al (2012) coloca que o “e-Commerce (EC) é um modelo de negócio no qual as transações comerciais ocorrem via rede de telecomunicações, especialmente a internet”. Timmers (2000), diz que “o e-commerce é sobre como fazer negócios eletronicamente”. Por fim, no website WhatIs.com (2016), o e-commerce é definido como “a compra e venda de bens e serviços ou a transmissão de fundos ou de dados por meio de uma rede eletrônica, principalmente a internet”. 25 Podemos então, definir e-commerce como a troca de mercadorias (tangíveis ou intangíveis), a nível mundial, em que a transação acontece através da internet, sendo conduzido de modo remoto. De acordo com Stefano e Zattar (2018), a finalidade da implantação de um e- commerce surge parte do interesse em reduzir custos, ter eficiência dos processos, vantagem competitiva, desta forma, a oferta de uma estrutura tecnológica que melhore as práticas de trabalho dentro da organização, satisfaz os objetivos do negócio. O e-comerce, algumas vezes pode ser associado a loja virtual ou e-market places, no entanto, são distintos. O E-market places, trata-se de uma plataforma online onde diferentes lojas e empresas expõem seus produtos/serviços. Já a loja Virtual pode ser entendida como o site, onde a empresa expõe seus produtos, é a página em que o comprador entra e seleciona o produto e realiza o pagamento. Podemos então, sintetizar da seguinte forma: e-comerce como o modelo online de negócio, a loja e o E-market places são formas de vender dentro desse modelo. Se fizermos uma analogia, seria: Empresa tradicional como modelo de negócio, a loja comum aberta em uma rua seria como a loja virtual e uma loja em shopping seria um E-market places. 2.5.2 Vantagens e desvantagens O comercio eletrônico vem se disseminando nas últimas décadas, inclusive substituindo empresas tradicionais, muito devido as vantagens atreladas a ele, no entanto, assim como o comercio tradicional tem suas desvantagens. Para melhor entendimento Rodrigues (2018, p.11 e 12) apresenta algumas delas: Vantagens: Ampliação de Mercado; Disponibilidade 24hs; Personalização do Produtos ou serviços; Redução dos Custos; Maior transparência da distribuição pós-venda; Menos barreiras de entrada, facilitando a entrada de novas empresas, criação de novos serviços e novos modelos de negócio. Desvantagens: Insegurança com relação a transações, pagamentos eletrônicos, qualidade do produto, tempos e entrega; Ausência ou menor influência de venda consultiva; Disponibilidade de meios de pagamento (baixa bancarização e posse de cartão de crédito); Desequilíbrio no 26 desenvolvimento econômico e a exclusão digital; Privacidade e segurança no trânsito de dados pessoal; Guerra de preços (demandando serviços agregados, prazos de entrega, mais curtos e opções variadas de pagamento, além de construção de marca. 2.5.3 Tipos de e-commerce O e-commerce possui características distintas, que diferenciam cada categoria com finalidades individuais. Albertin (2012) apud Armelin, Silva e Colucci (2016) expõem as seguintes: Consumer to consumer ou C2C: essa modalidade trata das negociações entre duas pessoas físicas por meio de um intermediador. Ex: enjoei, etc. Business to consumer ou B2C: modalidade em que a venda é feita diretamente para o consumidor final, o tipo mais comum, é a venda varejo. Ex: Roupa comprada no site C&A. Business to business ou B2B: é o E-commerce que acontece entre pessoas jurídicas, ou seja, entre empresas. Por exemplo a compra e venda de insumos e revenda. Esse modelo é muito utilizado por produtores e atacadistas, por isso quantidade de vendas dessa modalidade é alto e o faturamento geralmente é maior. Outro segmento do B2B é o E-market places: uma plataforma online onde diferentes lojas e empresas expõem seus produtos. Ex: magazine Luiza, amazon, americanas, etc. Esse mercado apresenta vantagens como: escalabilidade, rentabilidade, previsibilidade, relacionamento a longo prazo, etc. em contra partida, exige controle na rapidez de entrega, frete acessível, entre outras. Consumer to government ou C2G: compreende as transações realizadas entre consumidores e instituições públicas. Ex: gerar Darf para pagamento de IRPF. Business to government ou B2G: modalidade em que uma empresa vende para o governo, através de licitações. Quando uma empresa utiliza serviços eletrônicos de entidades governamentais, essa modalidade também está presente. 27 Government to government, ou G2G: refere-se a negociações entre entidades governamentais, pode ser em esfera local ou internacional. 2.5.4 Métricas de e-commerce Métricas pode ser traduzida como valores que possibilitem mensurar e comparar a performance do negócio. Rodrigues 2018 aponta que, em palestra realizada no Fórum E-Commerce 2018 voltado para pequenos negócios, foram apontadas algumas métricas como principais, no qual apresenta-se as seguintes: Investimento, conversão e receita – É importante para medir a qualidade da sessão captada até a finalização da compra e se o investimento eventualmente está se traduzindo em desperdício. Custo de aquisição de clientes – Essa métrica está diretamente relacionada à taxa de conversão e ao CPC (Custo por Cliente). Esse dado permite analisar se não há redundância de canais no momento de impactar o cliente. Também é possível avaliar todos os canais de forma independente e otimizar investimentos e alocação de recursos. Visitas X ROI X ROAS – O ROI (Retorno Sobre investimento) é um estudo de retorno financeiro. Já o ROAS (Retorno Sobre o Investimento Publicitário) analisa o retorno sobre a publicidade. Além de informar a eficiência das campanhas, o ROAS é importante pois mostra a taxa de aprovação das transações. Avaliação de resultados – Deve-se olhar os resultados como um todo e, também, tudo o que pode influenciá-lo – EBITDA e o lucro líquido, por exemplo. Atendimento ao cliente – É importante olhar a qualidade dos provedores, parceiros e dos contratos e ouvir os clientes, tanto os que compraram quanto os que, por algum motivo, deixaram de comprar. Estoque – Com esta métrica, é possível avaliar a velocidade de giro de cada tipo de produto e definir campanhas e promoções específicas para cada um. Com 28 essa avaliação, é possível sustentar financeiramente as criações e campanhas do departamento de marketing. 2.5.5 Sistema ERP - Enterprise Resource Planning Stefano e Zattar (2016), ERP é um sistema que: “organiza, codifica e padroniza os processos de negócios e dados de uma organização, para certificar-se de que os dados de transação sejam transformados em informações úteis que possam ser usadas para subsidiar decisões nos negócios” Armelin, Silva e Colucci (2016) citam que esse sistema pode ser classificado em três os componentes centrais, sendo cada um direcionado a uma área de atuação: contabilidade e finanças; produção e gerenciamento de materiais; e recursos humanos. Ainda segundo eles, as funcionalidades se dividem em três grupos: CRM operacional, através do conhecimento adquirido sobre o cliente, essa categoria que personaliza a relação entre empresa e cliente. É voltado para as operações de marketing, serviços e vendas. CRM analítico, conforme citado por Sordi (2003, p. 55) apud Armelin, Silva e Colucci “pode ser definido como um sistema de suporte à decisão para auxiliar executivos e profissionais de marketing, vendas e suporte técnico a melhor entender e capitalizar as necessidades dos clientes, as interações da empresa com estes e o ciclo de compras destes” . CRM colaborativo,é essencial para os objetivos da empresa, pois faz com que todas as áreas do negócio trabalhem de maneira integrada, como por exemplo a troca de informações entre Vendas, suporte, marketing e atendimento. Essa interação acontece através dos mais diversos meios: telefone, e-mail, carta, interação direta (lojas, distribuidores etc.). Quanto aos benefícios e melhorias atribuídas quando a empresa adota um CRM, podemos citar: Melhora a eficiência da central de atendimento, o cliente por sua vez passa a receber um melhor atendimento, que por sua vez contribui para uma melhor imagem da empresa. Isso leva a uma melhora no retorno de investimentos ou redução de custos. Venda cruzada de produtos de forma mais eficaz. 29 Auxiliar a área de vendas a fechar negócios de forma mais rápida e eficiente. Simplificar processos de marketing e vendas. Descobrir novos clientes. Aumentar as receitas de clientes. 30 3 SITUAÇÃO PROBLEMA: SUGESTÕES PARA EMPRESA GREEN TRASH 3.1 Sugestão de modelo e-commerce para empresa Green Trash A sugestão para a empresa Green Trash, é que inicie seu negócio por meio de uma loja virtual (B2C), assim poderá ter uma identidade visual definida, no entanto, a empresa poderá também integrar-se ao (B2B) por intermédio dos chamados e-market places, pois esses canais já possuem volume alto de clientes, por tanto, trará maior visibilidade, economia em tecnologia, sistemas de pagamento e segurança antifraude, já que a própria empresa investe para atrair clientes e maior relevância em SEO. . Para ratificar a escolha, apresenta-se a seguir algumas vantagens segundo a instituição Sebrae, que afirma que o empreendedor ao optar por um e-marketplaces: Poupa esforços de publicidade e marketing, acompanhando suas métricas no e-marketplaces, ele pode identificar melhores práticas, tendências e soluções para problemas que possam estar afetando o desempenho do negócio. SEBRAE. 3.2 Benefícios e melhorias de que o CRM proporcionará para empresa, a partir de serviços de atendimento ao cliente disponíveis no e-commerce Melhora a eficiência da central de atendimento, o cliente por sua vez passa a receber um melhor atendimento, contribuindo para uma melhor imagem da empresa. Isso leva a uma melhora no retorno de investimentos ou redução de custos. Venda cruzada de produtos de forma mais eficaz. Auxiliar a área de vendas a fechar negócios de forma mais rápida e eficiente. Simplificar processos de marketing e vendas. Descobrir novos clientes. Aumentar as receitas de clientes. 3.3 Proposta para criação do e-commerce da empresa Green Trash A princípio, a empresa Green Trash, deverá desenvolver um plano de negócios que contenha um melhor detalhamento do negócio, e que auxiliará nas tomadas de 31 decisões. Nele, deve conter os objetivos da empresa, portanto, além de detalhado, precisa ser claro e objetivo. Sumário: Inicie o plano pelo sumário, nele, poderá incluir informações como: descrição, missão, objetivos, produtos e serviços, segmento de clientes, Investimento total, forma jurídica, enquadramento tributário, etc. Então, deverá ser realizada uma pesquisa de mercado para identificar possíveis clientes, concorrentes e fornecedores, e quais produtos/serviços será ofertado, pense também na qualidade, custo-benefício do seu produto, pois ele deverá atender seu público alvo. Plano Financeiro: para projetar despesas e receitas, que aborde: Custos operacionais (gastos com local, gastos com domínio e hospedagem, caso estes já não estejam incluídos no plano de sua plataforma virtual, custos líquidos de produtos, funcionários, custo com agência de publicidade, custo de posts patrocinados, etc.); Orçamento (valores que têm disponível para investir em sua loja online, independente de lucros e custos, etc.); Margem de lucro e perda (baseado no valor de seus produtos, com seu markup (valor menos o custo de produção e distribuição), margem de lucro e perda esperada e o que fazer quando for maior que a de lucro?) Plano de marketing: defina os 4 "Ps": Produto, Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e Preço; revise as informações já obtidas com base na matriz F.O.F.A. (ou SWOT), estabeleça o público-alvo, posicionamento de mercado, objetivos e metas, marca e estratégias de marketing, conteúdos, SEO, RP, promoções, e-mail marketing, etc. Plano operacional: Essa parte do plano de negócios trata de itens como: localização (de onde irá operar), instalações e equipamentos; capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um, Horário de funcionamento, etc. Dentre as tecnologias e ferramenta que a empresa precisará implantar: SPT (Sistema de Processamento de Transações): esse sistema permitirá à empresa dados importantes, que poderão ser transformados em informações estratégicas. Por exemplo: é determinar como a tendência de consumo de um 32 determinado grupo de clientes ou quem são aqueles que representam uma fatia maior faturamento, quais dias tem maior valor de vendas, tipos de transações mais usadas, etc. Quanto a ERP, sugerimos a implantação do sistema funcional software de contabilidade, sistema de pagamento, financeiro e estratégico. Ao escolher o e-market places parceiro, opte por uma empresa que tenha M- commerce, pois a crescente utilização de aparelhos móveis para compras online, avançam a cada dia, esse incremento pode trazer maior visibilidade. Como ferramentas, sugerimos o uso das ferramentas: SEO- Search Engine Optmization, essa ferramenta poderá contribuir para gerar tráfego sem custos diretos, aumentar o número de visitantes, destacar a marca da concorrência nos resultados de busca, melhorar a taxa de conversão e conquistar mais leads, etc. SMM- O Social Media Marketing, é indicada como estratégia de divulgação marca em redes sociais, tais como: Facebook, Instagram, LinkedIn, etc. Essa ferramenta trará maior engajamento, aproximação dos clientes, contribuirá para elaboração de ações direcionadas para datas comemorativas, etc. Dentre os recursos e serviços a Green Trash, deverá ofertar: Sistema de logística e frete: como Correios (SEDEX, PAC e o E-sedex) e serviço logístico através de transportadoras; Sistema de chat: ter um bom sistema de comunicação para tirar dúvidas e solucionar problemas, tanto por telefone, chat online ou via ticket de atendimento; Serviço de troca e devolução; É de suma Importância que a empresa se mantenha atenta as novidades do mercado, para assim ofertar um melhor experiência ao cliente. 33 4 CONCLUSÃO Tendo em vista os aspectos estudados no decorrer do trabalho, observou-se que as constantes mudanças advindas da globalização, tem impulsionado a cada dia, pessoas se reinventarem. O empreendedorismo verde, é um exemplo claro dessa mudança, e de fato, uma excelente oportunidade, pois se trata de um mercado inevitavelmente crescente. No entanto, diferentes motivos, tais como, falta de investimento por parte do governo, falta de planejamento e principalmente falta de conhecimento por parte do empreendedor levam muitos desses negócios a não emplacarem no mercado. Portanto, é primordial, que o empreendedor faça um planejamento, investindo tempo na construção de um bom plano de negócios, a fim de, identificar a melhor forma de se posicionar e se manter no mercado. 34 REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA Armelin, Danilo Augusto / Silva, Simone Cecilia Pelegrini / Colucci, Claudio Sistemas de informação gerencial - Danilo Augusto Armelin, Simone Cecília Pelegrini da Silva, Claudio Colucci. – Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. Batista, Pollyana - O que é economia solidária. Pollyana Batista. Acesso: 05/05/2019 Site: https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-economia-solidaria/Bueno, Jefferson Reis – O que é Empreendedorismo? Acesso em 01/05/2020 Site:https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/ Cizoto, Sonelise Auxiliadora Homem, cultura e sociedade / Sonelise Auxiliadora Cizoto, Carla Regina Mota Alonso Diéguez, Rosângela de Oliveira Pinto. – Londrina : Editora e Distribuidora - Educacional S.A., 2016. 169 p. DORNELAS, Jose Carlos Assis, Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elservier, 2008. Ebert, Marcelo – Empreendedorismo sustentável. Site: FGV.br/gvexecutivo https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol16-num5-2017/empreendedorismo-sustentavel Acesso em 01/05/2020 Montenegro, Martinho C. - Empreendedorismo e intraempreendedorissimo: a bola da vez Acesso em 01/05/2020 Site:https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-e- intraempreendedorismo-a-bola-da- vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-economia-solidaria/ https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/ https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol16-num5-2017/empreendedorismo-sustentavel https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-e-intraempreendedorismo-a-bola-da-vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-e-intraempreendedorismo-a-bola-da-vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-e-intraempreendedorismo-a-bola-da-vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD 35 Paixão, Marcia Valeria – Inovação em produtos e serviços (Livro Eletrônico) / Marcia Valeria Paixão. Curitiba: InterSaberes, 2014. (Serie Marketing ponto a ponto) Pereira, Paulo Teixeira do Valle - Economia solidária: o que é e qual seu impacto? – Paulo Teixeira do Valle Pereira, 2018. Site: https://blog.sebrae-sc.com.br/economia-solidaria-o-que-e/ Porter, Micheael E., Krammer, Mark R. (2011) Criação de valor compartilhado - Michael E. Porter, Mark R. Kramer Harvard Business Review Brasil – Site Uol Acesso em 10/05/2020 Site: https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ Revista Pequena Empresas Grandes Negócios - Recuperação da economia brasileira reflete no empreendedorismo, segundo a pesquisa GEM Acesso em 01/05/2020 Site: https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao- da-economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html Rodrigues, JC (2018) – e-book - eCommerce: Conceitos, processos, gestão e monetização - JC Rodrigues Este e-book faz parte do material didático da disciplina “eCommerce”, oferecida pelo curso de Pós-graduação em Comunicação e Design Digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) São Paulo. Seu conteúdo autoral foi desenvolvido pelo professor da disciplina, JC Rodrigues (jcrodrigues.net). Para mais informações sobre o curso, acesse: http://www.espm.br/ead Sebrae – Plano de Negócio: por que ele é tão importante para abrir sua empresa? Acesso em 01/05/2020 Site:https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio- porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua- empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://blog.sebrae-sc.com.br/economia-solidaria-o-que-e/ https://hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/ https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao-da-economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2019/02/recuperacao-da-economia-brasileira-reflete-no-empreendedorismo-segundo-pesquisa-gem.html http://www.espm.br/ead https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD 36 Sebrae: Descubra o plano de negócio. Acesso em 01/05/2020 Site: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pb/artigos/descubra-o-plano- de-negocios,2702d811784ee510VgnVCM1000004c00210aRCRD Sebrae: Causa Mortis -O sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida Site:https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Anexos/causa_mortis _2014.pdf Sebrae: Empreendedorismo e inovação: a moeda para o sucesso nos negócios Acesso em 01/05/2020 Site: https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedorismo-e-inovacao/ Sebrae: Conheça as vantagens de vender seus produtos em um e-marketplace Acesso em 12/05/2020 https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-vantagens-do-e- marketplace-para-os-pequenos- negocios,3f6402b5b0d36410VgnVCM1000003b74010aRCRD Stefano, Nara E-commerce: Conceitos, implementação e gestão –(Livro Eletrônico) / Nara Stefano, Izabel Cristina Zattar: Curitiba: Intersaberes, 2016 ; 2Mb, PDF. Use Bob - B.O.B BARS OVER BOTTLES Instagran: https://instagram.com/use.bob?igshid=nd32r2ih501e Site: https://www.usebob.com.br/pages/sobre-a-marca https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pb/artigos/descubra-o-plano-de-negocios,2702d811784ee510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pb/artigos/descubra-o-plano-de-negocios,2702d811784ee510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Anexos/causa_mortis_2014.pdf https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Anexos/causa_mortis_2014.pdf https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedorismo-e-inovacao/ https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-vantagens-do-e-marketplace-para-os-pequenos-negocios,3f6402b5b0d36410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-vantagens-do-e-marketplace-para-os-pequenos-negocios,3f6402b5b0d36410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-vantagens-do-e-marketplace-para-os-pequenos-negocios,3f6402b5b0d36410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://instagram.com/use.bob?igshid=nd32r2ih501e https://www.usebob.com.br/pages/sobre-a-marca 37 1. INTRODUÇÃO 2. 2 desenvolvimento teórico 2.1 Empreendedorismo 2.1.1 Definição de empreendedorismo e empreendedor 2.1.2 Características do empreendedor 2.1.3 Inovação no empreendedorismo 2.1.4 Intraempreendedoríssimo e cultura de inovação 2.1.5 A economia e o empreendedorismo no Brasil 2.1.6 Empreendedorismo verde 2.2 Plano de negócios 2.2.1 Etapas do Plano de Negócio 2.3 Aspectos políticos e econômicos na formação da sociedade 2.3.1 Bem Individual x Coletivo 2.3.2 Liberalismo e socialismo 2.3.3 A socialdemocracia e desigualdade social 2.3.4 Economia solidária. 2.3.5 Características da economia solidaria 2.4 Globalização e sociedade 2.4.1 Capitalismo e a degradação ambiental 2.4.2 A economia e preservação da vida 2.5 Sistemas de informações Gerenciais 2.5.1 E-commerce 2.5.2 Vantagens e desvantagens 2.5.3 Tipos de e-commerce 2.5.4 Métricas de e-commerce 2.5.5 Sistema ERP - Enterprise Resource Planning 3. 3 SITUAÇÃO PROBLEMA: SUGESTÕES PARA EMPRESA GREEN TRAsh 3.1 Sugestão de modelo e-commerce para empresa Green Trash 3.2 Benefícios e melhorias de que o CRM proporcionará para empresa, a partir de serviços de atendimento ao cliente disponíveis no e-commerce 3.3 Proposta para criação do e-commerce da empresa Green Trash 4 CONCLUSÃO REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA
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