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Portfólio 1 semestre Administração - caso Green Trash

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6
		ADMINISTRAÇÃO
CIBELE DA COSTA VICENTE
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Santa Cruz do Sul
2020
CIBELE DA COSTA VICENTE
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial.
Professores:
Ewerton Taveira Cangussu;
José Adir Lins Machado;
Iolanda Cláudia Sanches Catarino;
Maria Eliza Pacheco.
Tutora:
Franciele Francisca Martins.
Santa Cruz do Sul
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	EMPREENDEDORISMO	4
2.2	ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	9
2.3	HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	14
2.4	SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL	17
3	CONCLUSÃO	24
REFERÊNCIAS	25
INTRODUÇÃO
Os dias atuais são extremamente desafiadores. Vivemos num mundo globalizado e complexo onde podemos observar a hegemonia do modo de produção capitalista e as suas interferências com o abuso da exploração dos recursos naturais e com a poluição ambiental.
Começou-se a perceber que deveria haver uma preocupação maior com o grau de exploração dos recursos naturais e surgiram inúmeras organizações ambientais dispostas a alertar e a lutar por um modo de produção que fosse menos predatório e mais responsável.
Isto parece explicar o surgimento de um novo tipo de empreendimento que vem ganhando força nos mercados mundiais: o “empreendedorismo verde”, que parece estar dando uma solução para este dilema.
Diante desse cenário, a situação a ser estudada é o caso do empreendedor que, orientado por sua genuína preocupação com o bem-estar das pessoas e do planeta, decidiu construir uma recente empresa, a Green Trash, especializada em produzir bens a partir de lixo, como o plástico, vidro e outros resíduos descartados. 
Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo disseminado. 
Atualmente, a empresa se especializou no segmento de confecção de roupas de fibras plásticas e decidiu comercializar seus produtos por venda direta no e-commerce, contudo, a Green Trash precisará investir na implantação desta plataforma de comércio eletrônico.
Desta forma, elabora-se um documento que o auxilie a obter o conhecimento necessário para que suas atividades empresariais sejam bem-sucedidas. 
Esse trabalho será construído a partir da metodologia de estudo de caso e da revisão bibliográfica, para que seja possível compreender os desdobramentos possíveis por meio da aplicação teórica e prática dos conteúdos estudados.
DESENVOLVIMENTO
 – EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas.
Segundo o teórico Joseph Schumpeter, empreendedorismo está diretamente associado à inovação. Para Schumpeter, o empreendedor é o responsável pela realização de novas combinações. 
A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados, são algumas atividades comuns do empreendedorismo. Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios”.
O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo. De acordo com A Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a Taxa de Empreendedorismo Total no Brasil é de 38% (2018). São 52 milhões de brasileiros se dedicando ao próprio negócio.
Existe um grande número de pessoas que pensam em mudar os impactos ambientais. No empreendedorismo isso é feito através de ideias inovadoras e sustentáveis. Foi pensando nisso que o empreendedor da Green Trash resolveu trabalhar.
O empreendedorismo verde não é somente uma nova alternativa e sim uma necessidade na nossa vida atual e já vem ganhando destaque no mundo empresarial – iniciativas básicas como a manutenção ideal de recursos naturais, descarte consciente, reciclagem de resíduos, a utilização de tecnologias que possibilitam o uso e reuso de matérias primas são buscas constantes e efetivas!
A Economia Verde é definida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma ou UNEP, em inglês) como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. Ela tem como características principais: baixa emissão de carbono; eficiência no uso de recursos; busca pela inclusão social; pouco uso de combustíveis fósseis (gasolina, carvão, diesel, etc.) e aumento do uso de fontes limpas e renováveis de energia; eficiência na utilização de recursos naturais; práticas e processos que visam à inclusão social e erradicação da pobreza; investimento e valorização da agricultura verde; tratamento adequado do lixo com sistemas eficientes de reciclagem; qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana.
Fazer planos e traçar metas é algo que a maioria das pessoas costumam fazer no início de cada ano. No mundo corporativo não é diferente, é importante planejar as ações que serão efetuadas. É algo que não pode ser ignorado. Por isso é importante a realização de um Plano de Negócios para ter sucesso no empreendimento da empresa Green Trash.
Dentro do plano de negócios pode-se descrever vários detalhes sobre o empreendimento, ele pode ser feito antes mesmo do início das atividades da empresa. É preciso detalhar informações sobre fornecedores, produtos, concorrência, entre outros. O plano empresarial é utilizado como guia ou modelo de negócio efetivo.
Através de pesquisas de mercado, são coletados dados importantes para a tomada de decisão da empresa. Quando se tem um planejamento bem detalhado, fica mais fácil saber quais atividades estão dando resultados bons ou ruins. De acordo com o SEBRAE, nenhuma empresa sobrevive muito tempo sem um plano de negócios.
O plano empresarial tem grande importância para os negócios e a falta de um plano, causa até falência em várias empresas. Ele tem a função de detalhar as práticas da concorrência, fazendo com que o empreendedor tenha ideias de melhorias para atrair mais clientes fidelizados.
Saber monitorar e contabilizar os investimentos e até escolher funcionários qualificados para todas as funções também é um item parte do plano empresarial. Não se pode negar a importância do planejamento organizacional.
Uma empresa com visão e com missão, têm maiores chances de chegar ao sucesso. Imaginar o futuro e traçar metas para os negócios é sempre uma ótima ideia. No entanto, as ideias não podem ficar apenas na imaginação, devem ser escritas no planejamento.
O empreendedorismo está diretamente ligado à inovação e criatividade. Ao relacioná-lo às tendências que comparam a estratégia de sobrevivência empresarial com a teoria da seleção natural de Charles Darwin, em que, quanto mais variação uma espécie apresentar, maior será a chance de sua perpetuação, transpõe-se ao empreendedorismo o fato de que variar (inovar) é uma necessidade constante para reduzir as chances de se igualar aos seus competidores que dividem o mesmo mercado, aumentando as chances de se obter sucesso (JULIANO, 2011, p. 3).
Inovação é a introdução, com êxito, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente ou contendo alguma característica nova e diferente da até então em vigor no mercado. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto/processo/método/sistema deva ser novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relação a seus competidores (MATTOS, STOFFEL e TEIXEIRA, 2010, p. 12).
O papel da inovaçãono empreendedorismo tem crescido cada vez mais e é essencial não apenas para impedir que a empresa vá à falência ou deixe de gerar lucros, mas também para impulsionar o real crescimento e sucesso do seu negócio.
Esse processo se tornou um diferencial competitivo gigantesco, afinal, é só inovando que a gente consegue se manter à frente da concorrência. Inovar significa explorar novas ideias de um jeito diferente e bem-sucedido. Ou, ainda, passar pensamentos criativos da cabeça para a prática, gerando mais lucros para o empreendimento.
De acordo com Joseph Schumpeter, temos 5 tipos de inovação: o primeiro tipo são as inovações de produtos, o segundo tipo são as inovações de processos, o terceiro refere-se a abertura de novos mercados, o quarto tipo são as inovações que são novas frentes de oferta de matérias primas, e o último e quinto tipo são novas estruturas de mercado, como por exemplo, a criação de uma situação de monopólio para uma empresa.
Vale destacar que é importante a cultura de inovação em uma empresa. Por cultura de inovação, Morcillo (1997, p. 32) entende que ela pode ser conceituada como “uma forma de pensar e de agir que gera, desenvolve e estabelece valores e atitudes na empresa, propensos a suscitar, assumir e impulsionar mudanças, mesmo quando isso implique uma ruptura com o convencional ou tradicional.”
As empresas mais inovadoras não simplesmente geram um fluxo constante de boas ideias: Elas se beneficiam de uma "cultura de inovação ", que solicita, captura, prioriza e implementa novas abordagens para praticamente todos os aspectos das operações, desde a criação de produtos até a melhorias de processos.
A cultura organizacional está sempre relacionada às normas e aos valores da empresa, que moldam os comportamentos de seus funcionários. A cultura de inovação, por sua vez, é o tipo de cultura caracterizada pelos comportamentos inovadores de toda uma equipe.
A cultura de inovação promove o desenvolvimento de novas ações criativas dentro da empresa. Quando se torna parte da essência organizacional, é capaz de criar incentivos positivos para os funcionários e melhorar o posicionamento e os diferenciais da empresa.
Uma cultura inovadora depende da colaboração de profissionais, começando pelos líderes, que precisam estar abertos às ideias de todos.
Um diferencial competitivo atual nas empresas é o intraempreendedorismo. Trata-se de uma frente de atuação que pode se configurar mediante inúmeras situações. Seja pelo desejo de tornar-se dono no próprio negócio, pela dificuldade de se inserir no mercado de trabalho ou através do surgimento de uma grande ideia.
Diversas pessoas podem ser conduzidas a empreender. Conforme Expõe Gabriela Levy (2015), empreendedorismo se constitui “a disposição para identificar problemas e oportunidades e investir recursos e competências na criação de um negócio, projeto ou movimento que seja capaz de alavancar mudanças e gerar um impacto positivo”.
A partir daí o principal objetivo do intraempreendedorismo, ou do empreendedorismo corporativo, é a promoção da inovação contínua através das pessoas, que gere vantagens competitivas e mantenham estas empresas numa situação de liderança tecnológica sustentável. A ideia do intraempreendedorismo está intimamente ligada aos conceitos de inovação, tendo em vista inclusive que o mesmo propõe atividades que estão à margem da rotina organizacional, propondo sempre atividades inovadoras.
Para incentivar o intraempreendedorismo, as lideranças precisam libertar as pessoas para que elas possam errar; por que o erro vai fazer com que elas questionem os erros e a si próprias. Quando uma empresa dá autonomia ao colaborador, em geral esse colaborador se apaixona pelo negócio, simplesmente porque ganha a oportunidade de colocar ali sua impressão digital, seu DNA. Intraempreendedor autêntico não pensa em um projeto somente das 9h às 18h, mas 24 horas por dia. Não se trata de obsessão, mas de um saudável prazer que não gera estresse e faz bem para a autoestima.
A paixão pelo trabalho, que significa acreditar no negócio e ter a sensação de que a experiência está valendo à pena, é outro combustível para mover o intraempreendedor. Mas de nada vale paixão se não for seguida de persistência, proatividade e prazer por ensinar aos outros aquilo que se sabe. Deve-se fazer eticamente de tudo para que o negócio dê certo, transformando iniciativa em “acabativa”, com início, meio e fim, disseminando ideias e sabendo atuar como um líder, ou seja, inspirando quem só pensa em ser um funcionário.
 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Dentro do modelo interpretativo do materialismo histórico, o bem individual começou a ser mais enaltecido que o bem coletivo, de maneira mais clara, no contexto das Revoluções Burguesas.
Isto teria acontecido, de acordo com esta linha de pensamento, pois os interesses da classe burguesa, que passou a ser dominante politicamente no período, eram, por natureza, individualistas, e não coletivistas.
Deste modo, as sociedades, por eles organizadas, passaram a defender como princípios invioláveis os direitos particulares, como a propriedade privada, em detrimento dos interesses coletivos. Esta estrutura beneficiou quem detinha propriedades e prejudicou quem detinha apenas a sua força de trabalho.
O Liberalismo é uma teoria política, econômica e social embasada nos ideais de liberdade individual e mercantil, em que toda a população deve ter direitos humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado.
Nesse sentido, os governos adeptos ao liberalismo econômico e político devem promover a liberdade singular e evitar imposições estatais, desenvolvendo uma sociedade justa e igualitária para todos, inclusive na distribuição de serviços e recursos públicos.
	No liberalismo o Estado respeita a liberdade econômica dos proprietários privados, delega as regras e as normas das atividades econômicas a esses. Surgiu no século XVII como um conjunto de teorias políticas que sustentaram uma luta estrutural e política contra o Antigo Regime, ou seja, contra a monarquia absolutista. Como teoria econômica, o liberalismo surgiu no século XVIII para conferir uma estrutura conceitual ao novo movimento econômico que surgiu com a alta industrialização iniciada nesse século e consolidada no século seguinte.
Muito além dos ideais jusnaturalistas, o liberalismo admite que não deveria haver um sistema opressor que retirasse dos indivíduos a sua liberdade, deixando-os livres, na medida do possível, para viverem e produzirem. Nesse sentido, surgiu o liberalismo econômico, proposto pela primeira vez pelo filósofo e economista inglês Adam Smith. Smith defendia que o Estado deveria ter o mínimo possível de participação e gestão na economia, pois esta deveria ficar totalmente regulada por si mesma. Para o economista inglês, haveria uma espécie de “mão invisível” do mercado econômico que atuaria na regulação de todos os processos econômicos, sem necessitar de qualquer interferência externa.
O Socialismo é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A ideia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme jornada de trabalho entre outras.
No mundo, existem dois tipos de sistema político-econômico: o capitalismo e o socialismo. O sistema capitalista vigora desde o século XVIII. No entanto, no século XIX, o capitalismo não estava agradando aos trabalhadores europeus, em razão da condição de exploração em que viviam. Tal fato fez surgir no continente um sentimento de mudança.
A classe proletária pôde enxergar uma solução no socialismo, que figurava como um acervo de ideias que tinha como objetivo a implantação de um modelo de sociedade mais justa, para extinguir a sociedade de classes, na qual os capitalistas exploram os trabalhadores.
A insatisfação e o desejo de mudanças foram reforçados com as ideias de dois grandes pensadores alemães, Karl Marx e Friedrich Engels, que dispuseram de um conjunto de ideiasnecessárias para a instauração de uma sociedade plenamente socialista. Tais ideias surgiram após um rigoroso estudo sobre o capitalismo.
A implantação do socialismo ocorreu somente no século XX, mais precisamente em 1917, quando o governo monarquista foi derrubado pela revolução russa, dando origem à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na segunda metade do século XX o socialismo ganhou outros adeptos, como os países do Leste Europeu, além da China, Cuba e algumas nações africanas e asiáticas. No entanto, com configurações socialistas distintas.
As características do socialismo são completamente diferentes em relação ao capitalismo, a seguir veja os principais aspectos socialistas:
• Meios de produção socializados: no socialismo toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, dentre outras, são de propriedade da sociedade e gerenciados pelo Estado. Toda riqueza gerada pelos processos produtivos é igualmente dividida entre todos.
• Inexistência de sociedade dividida em classes: como os meios de produção pertencem à sociedade, existe somente uma classe; a dos proletários. Todos trabalham em conjunto e com o mesmo propósito: melhorar a sociedade. Por isso não existem empregados nem patrões.
• Economia planificada e controlada pelo Estado: o Estado realiza o controle de todos os segmentos da economia e é responsável por regular a produção e o estoque, o valor do salário, controle dos preços e etc. Configuração completamente diferente do sistema liberal que vigora no capitalismo, no qual o próprio mercado controla a economia. Dessa forma, não há concorrência e variação dos preços.
	Já a Social Democracia é um modelo econômico e político que ganhou destaque no século XX, após a proposição de um modelo econômico de garantia do pleno emprego, de John Maynard Keynes; a crise de 1929 da bolsa de valores de Nova Iorque; e a evidência da gritante desigualdade social provocada pelo capitalismo.
A social-democracia não é uma teoria única, mas um conjunto de práticas que visa opor-se ao modelo liberal de economia, que se tornou forte no Ocidente após a Revolução Industrial e as reformas liberais. As revoluções francesa e inglesa, que se opuseram à monarquia absolutista, estabeleceram uma nova forma de pensar a política, baseada na liberdade e na livre iniciativa do mercado, o que abriu portas para o acesso da burguesia à propriedade privada.
Trata-se de um capitalismo reformado, com melhor distribuição de renda e serviços públicos. Nega o socialismo e tem como fortes marcas a preocupação social e a luta contra a pobreza, a exclusão social e as injustiças sociais, defendendo um forte estado democrático. Mesmo com esse viés, a socialdemocracia não defende o fim do capitalismo e das classes sociais. Ela defende os princípios de um Estado que assuma o papel de agente da promoção e defesa social e que organize também a economia. 
Quando o Estado tem essas características, estamos diante do Estado de Bem-Estar Social. Nesse cenário, o Estado regulamenta, além da economia do país, a vida política e social juntamente com empresas privadas e sindicatos. 
O Estado de Bem-Estar Social tem como função essencial assegurar serviços públicos e proteção à população. Essa forma de organização político-social se originou na Crise de 1929, na qual o mercado não era capaz de absorver a superprodução. 
A saída para a essa crise foi a retomada do Estado, com intervenção na economia e investimento em políticas sociais, e a regulação do mercado, opondo-se, portanto, ao liberalismo.
A socialdemocracia aponta a necessidade de um “Estado necessário”, diferentemente do socialismo – no qual o Estado tem interferência máxima – e do liberalismo, no qual a interferência é mínima.
Temos também a denominada Economia Solidária, que é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver.
Enquanto na economia convencional existe a separação entre os donos do negócio e os empregados, na economia solidária os próprios trabalhadores também são donos. São eles quem tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os resultados. 
Alguns princípios são muito importantes para a economia solidária. São eles: cooperação, autogestão, ação econômica e solidariedade.
Economia solidária é o termo que se aplica às iniciativas que tratam de temas relacionados à coletividade de produção, distribuição, gestão e comercialização. Ela está diretamente relacionada ao cooperativismo.
No Brasil, temos grandes exemplos de empreendimentos de economia solidária e projetos que deram certo. Para se ter uma ideia, um levantamento feito pelo Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (Sies), identificou 19.708 empreendimentos nacionais ancorados na economia solidária.
Embora se pareça bastante com o cooperatismo, existem diferenças. A principal delas é que a gestão é realmente coletiva, assim como a produção e renda.
 A economia solidária começou a ressurgir, de forma esparsa na década de 1980 e tomou impulso crescente a partir da segunda metade dos anos 1990. Ela resulta de movimentos sociais que reagem à crise de desemprego em massa, que tem seu início em 1981 e se agrava com a abertura do mercado interno às importações, a partir de 1990”.
O princípio da economia solidária é regido por um termo chamado “governança econômica“. Essa ação é tão importante que rendeu ao seu criador o prêmio Nobel de economia em 2009. Foi Elinor Ostrom que provou com seu estudo que propriedades comuns eram melhor administradas quando gerenciadas por associações, ao invés de regulada ou privatizada.
O que Ostrom fez foi simplesmente provar que os resultados desses tipos de negócios são mais positivos para todos os envolvidos, principalmente no sucesso das tomadas de decisão que adotaram a auto governança. A partir disso, temos as seguintes características da economia solidária: Melhor condição de vida (melhores condições de moradia, renda, educação e alimentação para as pessoas envolvidas); Adoção de uma nova cultura (adoção de uma nova cultura de vida coletiva, abandonando toda a crença de individualismo); Inclusão dos mais excluídos (inclusão das pessoas que não têm lucro, nem fazem parte das classes mais beneficiadas da sociedade); Fuga da busca incessante lucro (não buscar a todo custo o lucro. Antes é preciso respeitar as demandas sociais e ambientais).
De acordo com a Organização Não-governamental Ecodesenvolvimento, a economia solidária no Brasil gera renda para “2,3 milhões de pessoas no país e movimenta, em média, R$ 12,5 bilhões por ano”. Os dados são do levantamento feito pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, Senaes.
A Cooperativa de Catadores Autônomos de Materiais Recicláveis da Vila Esperança, a Avemare, é um exemplo de economia solidária no Brasil. A exposição foi feita pela Ecodesenvolvimento, ela foi “criada há seis anos por 40 pessoas, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, após a prefeitura fechar o lixão da cidade. Hoje, a Avemare tem 90 cooperados, que conseguem uma renda média mensal de R$ 1,5 mil”.
 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
A destruição do meio ambiente tem como principal fator a ação humana e a exploração desenfreada dos recursos naturais.
O capitalismo global é um dos principais empecilhos a preservação da vida, pois, fomenta o consumo e a produção em um ritmo que nosso planeta não possui capacidade de atender.
Ao longo do tempo, a realidade emergencial para a preservação do meio ambiente teve a incumbência de expor ao homem que os recursos naturais não eram inesgotáveis. Porém, essa verdade persiste em ser ignorada pela economia capitalista, que ainda utiliza apenas sua estratégia de adicionar riqueza aos países desenvolvidos.
Desde a sua evolução até o convívio em sociedade, o ser humano, dotado de intelectualidade, aprendeu a construir, inventou a energia elétrica, o gás, a telefonia e tantas outras descobertas que revolucionaram - ou seja, transformações que alteraram bruscamente o habitat natural tanto para o bem como também pelosurgimento de tantos males.
Em decorrência de diversos impactos destrutivos ao cenário ecológico, essa dualidade no que se denomina evolução se choca com a realidade de destruição do meio ambiente. Consequentemente, mesmo antes do século XVIII, o capitalismo começava a dar mostras do poder e na Revolução Industrial na Inglaterra ocorreu o agravamento da relação entre o capitalismo e o meio ambiente.
De acordo a tantas alterações climáticas, causando mudanças nas regiões globais, não basta apenas responsabilizarmos o Capitalismo pela degradação ambiental, até mesmo o Socialismo, cometeram atentados contra a natureza. Ambos os sistemas produziram a crise ambiental com suas perversas políticas de: destruição de ecossistemas, exploração excessiva dos recursos naturais, geração de resíduos de toda a espécie, descarte de matérias nos esgotos e também pela massiva emissão de gases poluentes.
Para tanto, existe a impossibilidade de eliminarmos a realidade capitalista de um modo geral, queiramos aceitar ou negar esse conceito, que depende de tantos fatores. Por isso, com a incapacidade do capitalismo, foi necessária a introdução do desenvolvimento sustentável para que se pudesse dotar a manutenção dos recursos naturais. A partir dessa mudança de comportamento, o homem, além de beneficiar a sociedade, também se contrapõe ao capitalismo quanto ao progresso irresponsável e pela atitude predatória utilizada por tantos anos.
É imperativo agir em função da preservação do meio ambiente para que as gerações futuras não nos condenem pelos erros irreversíveis e pela destruição gradativa do planeta.
Na busca da superação deste impasse foram articulados os conceitos de “Ecodesenvolvimento” e posteriormente o de Desenvolvimento Sustentável. O primeiro foi rejeitado devido ao seu conteúdo excessivamente político e de partir de premissas que contrariavam os interesses da economia mundial. O segundo ganhou proeminência no discurso ambiental e teve ampla aceitação nos mais diversos setores devido ao seu caráter conciliador que afirmava a possibilidade de se alcançar um tipo de desenvolvimento capaz de contemplar os aspectos sociais, econômicos e ecológicos. Ainda que elaborado de maneira vaga e alvo de suspeita de mera estratégia discursiva
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
Sabendo que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana podemos alterar nossos comportamentos para estabelecer um estilo de vida menos danoso ao meio ambiente. Isso implicaria mudanças como: redução do consumismo; práticas de separação de lixo e reciclagem; diminuição no consumo de carne; práticas agropecuárias mais conscientes.
 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
O mercado de vendas pela Internet assumiu um lugar de destaque no empreendedorismo. Colocando o produto em posição de vantagem, se comparada às vendas convencionais, as transações comerciais pela rede são uma tendência mercadológica no mundo todo.
	A aquisição de produtos ou serviços realizados por meio da internet se intensificou no ano de 2000, dando origem ao comércio eletrônico ou em inglês, e-commerce.
O e-commerce, então, se refere às transações comerciais realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.
Nesse tipo de comércio, a única etapa no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas aos compradores.
Mesmo com todo este faturamento e crescimento de novos consumidores, a situação do e-commerce ainda não é totalmente confortável, isso porque 70% dos negócios não conseguem vender sequer 10 produtos em um mês, fato que colabora para que os empreendedores encerrarem seus negócios, em alguns casos antes de completar pelo menos 3 meses de operação.
Por isso, antes de iniciar um de e-commerce é fundamental conhecer as facilidades e dificuldades que este segmento apresenta.
Sem dúvida atuar no segmento de e-commerce é simples e bem mais barato quando comparado com o investimento que se tem ao montar uma empresa física.
O prazo para construir uma estrutura é muito rápido, existem plataformas que já entregam a estrutura montada, com todas as ferramentas prontas para operacionalizar e ainda com suporte garantido, restando somente ao empresário à responsabilidade de vender.
Mas antes de contratar tais serviços o ideal é investigar bem o que a empresa está oferecendo, se as funcionalidades e o layout estão de acordo com a necessidade de seu negócio e quanto vai custar se decidir fazer uma migração para outro sistema próprio ou terceirizado.
Outra vantagem é a redução do custo operacional e aumento da margem de lucro. Com o e-commerce não há necessidade de contração de vendedores, o que facilita bastante para ter uma margem de lucro maior, já que não existe o comissionamento e também dá a liberdade de operar com linhas de descontos nos preços bem mais atraentes aos consumidores.
Também vale destacar a possibilidade de trabalhar com diversos perfis de clientes, já que dá para comercializar um leque de produtos bastante diversificados.
E, tem a vantagem muito importante de poder disponibilizar seus produtos 24 horas todos os dias.
Embora existam muitas vantagens principalmente o baixo custo que o empresário tem ao criar um e-commerce, é importante deixar claro que existem muitas questões que este ramo de atividade ainda tem que resolver, como por exemplo: convencer que os produtos tem a qualidade esperada pelo cliente.
Como vender perfumes, roupas, sapatos se o cliente não tem a percepção do toque, a visão de como ficará vestido com a roupa ou sapato? Estas ainda são barreiras que geram desconfianças em grande parte dos clientes que estão acostumados a experimentarem e testarem antes de decidir pela compra.
Alguns itens são de difícil comercialização por meio de uma loja virtual, seja por serem perecíveis ou porque o valor não será capaz de cobrir alguns custos, como os de fretes, por exemplo.
Muitas pessoas têm certa desconfiança ao disponibilizarem dados de pagamentos pela internet.
Entrega é outra desvantagem competitiva, os clientes em grande parte gostam de comprar e receber seu produto no momento da compra e por isso são cautelosas na hora de decidir pela compra.
E-commerce tem a grande facilidade de poder atuar em diversos nichos e sem limites de horário o que beneficia o empreendedor a possibilidade de obter melhores resultados.
Mas como todo negócio também possui muitos riscos, por isso é importante ter consciência do trabalho difícil que irá desempenhar e por esta razão, o ideal é que antes de se iniciar o projeto de e-commerce o empreendedor realize um estudo muito criterioso.
Pesquisar bem antes de decidir iniciar um negócio e após ter iniciado continuar constantemente bem informado das mudançasque ocorrem em seu segmento.
Trabalhar muito bem estratégias para expansão do negócio e claro mantendo uma organização dos procedimentos que envolvem todas as áreas de gestão é fundamental para ter sucesso.
Outra questão que gira em torno do e-commerce diz respeito ao seu tipo. Existem 3 principais, sendo eles B2C, B2B e C2C. Veja como funciona cada um deles:
B2C (Business to Consumer) – relação comercial estabelecida entre uma empresa e o consumidor final. Como exemplo, podemos citar sites de empresas que comercializem produtos ou serviços para o varejo como farmácias, lojas de roupas, alimentos, salões de beleza e etc. Este é o tipo de e-commerce mais adequado para a empresa Green Trash adotar para a comercialização direta de seus produtos - roupas de fibras plásticas.
B2B (Business to Business) – relação comercial estabelecida entre duas empresas. Neste caso, são englobadas empresas que vendam seus produtos apenas no atacado e não possuem interação alguma com pessoas físicas. Como exemplo, podemos citar a Mercedez Benz que possui uma loja virtual onde são comercializadas peças no atacado para caminhões
C2C (Consumer to Consumer) – relação comercial estabelecida entre duas pessoas físicas, normalmente com a ajuda de um intermediador. Neste caso, podemos citar como exemplos, sites como o e-bay e o Mercado Livre, onde existem pessoas físicas vendendo seus produtos para outras pessoas físicas.
No cenário do mundo eletrônico temos também a Loja Virtual, que é o site de um vendedor onde estão dispostos todos os produtos para que o cliente escolha o que comprar. É como se fosse uma vitrine, onde o consumidor seleciona a mercadoria, coloca no carrinho virtual e depois finaliza a compra. 
A diferença entre e-commerce e loja virtual é que a loja é apenas uma das formas de vender online.
A mesma diferença entre e-commerce e loja virtual pode ser observada entre comércio e loja, quando olhamos para o mundo físico. Comércio compreende todas as atividades relacionadas a compra e venda, enquanto a loja é apenas um estabelecimento físico que comercializa produtos e serviços.
Além de lojas virtuais, há muitas outras formas de anunciar e vender produtos. Uma delas é a utilização de Marketplaces, como Mercado Livre, Amazon e B2W, por exemplo. O marketplace funciona como um shopping virtual onde várias lojas vendem produtos no mesmo lugar; é composto por diversas e diferentes lojas virtuais que apresentam mercadorias de diferentes marcas. Logo, um marketplace conta com muitos mais produtos do que um e-commerce.
Indicadores e métricas são feitos para processos decisórios de rotina; tais dados são fundamentais para nortear o comportamento e os rumos de um e-commerce, e devem ser observados e analisados diariamente.
Vejamos as principais métricas para e-commerce:
	1) Transações: é a métrica que conta a quantidade de pedidos que foram realizados em seu site.
2) Receita: essa métrica é o valor monetário das transações, ou seja, quanto em R$ os usuários gastaram somando todos os pedidos.
3) Taxa de Conversão: uma das métricas que mais é necessário analisar. A taxa de conversão é o cálculo de quantas sessões (visitas ao site) acessaram o seu site e finalizaram uma compra, ou seja, uma % das pessoas que acessaram o seu site. Essa métrica é muito importante para os e-commerces, pois você mede a quantidade de pessoas que está acessando o seu site mas por algum motivo não converteu.
4) Quantidade Média de Produtos: essa métrica te ajuda muito a entender quantos produtos em média saem por pedido no seu site, ou seja, quando alguém efetua uma compra no seu site quantos produtos ela compra. Isso é muito importante, pois pode te ajudar a medir por exemplo se as pessoas compram mais produtos por pedido para não pagar um frete ou até mesmo gerar um insight para fazer uma promoção de up selling. Aquelas famosas promoções de desconto progressivo de acordo com os produtos comprados.
5) Ticket Médio: ela faz a seguinte conta: Receita / Transação. Essa conta calcula quanto em média é o valor de cada pedido em seu site. Assim como a métrica de quantidade média de produtos, é possível gerar insights para ações e também saber quanto em média cada pessoa gasta em seu site.
6) Taxa de Rejeição: mede se as sessões saíram do seu site sem interagir com ele, ou seja, se as pessoas saíram do site na mesma página que chegaram, sem navegar para uma segunda página por exemplo. Com ela conseguimos calcular se a página que as pessoas acessam ao chegar no seu site está com poder de conversão. Se a média do seu site é uma taxa de rejeição de 50% e uma página específica possui uma taxa de rejeição acima dessa média, significa que a página não está clara ou não está de acordo com aquilo que o usuário esperava e devido a isso você precisa analisar bem isso!
7) ROI: métrica para marketing online! O ROI mede o retorno sobre o investimento que você fez em uma determinada mídia. Você precisa saber se o investimento naquela mídia vale a pena. É calculado da seguinte forma = (Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento inicial.
Essas são algumas métricas iniciais para você poder analisar o seu negócio diariamente e saber o que está dando certo/errado e começar a tomar decisão baseada nesses dados.
Como proposta para a empresa Green Trash montar um e-commerce de sucesso, precisamos analisar algumas etapas básicas: plataforma, pagamento, entrega e divulgação.
	Primeiro passo é escolher a plataforma com qual deseja trabalhar. Está é a decisão chave de todo o processo, afinal, é nesta plataforma que se encontram todas as ferramentas que viabilizarão o gerenciamento e a divulgação do seu e-commerce.
Antes ainda de escolher a plataforma é preciso comprar um domínio para sua loja virtual. Ele é o endereço do e-commerce como por exemplo: minhaloja.com.br.
Em geral, o principal erro é contratar um serviço que atenda apenas a uma pequena demanda (situação inicial da maioria das lojas virtuais) e não acompanhe um possível crescimento desta loja, fazendo com que o empresário possa enfrentar limitações que impeçam seu crescimento.
Outro ponto de atenção é saber como funcionam as integrações da ferramenta. Esta questão é importante já que as lojas virtuais precisam ter boa conversação com algumas ferramentas do Google, de redes sociais e até de plataformas como o Mercado Livre, que podem aumentar consideravelmente as vendas.
A escolha dos meios de pagamento que serão aceitos dentro do seu e-commerce é fator crucial na perda de clientes. Isso porque embora o crédito seja o meio mais usual, existem pessoas que não utilizam cartão de crédito e preferem boletos por exemplo. Escolha as formas de pagamento que serão aceitas considerando o impacto disso nas vendas e no fluxo de caixa do seu negócio. Principais formas de pagamento aceitos em lojas virtuais: Cartão de crédito direto; Boleto bancário; PayPal; Débito online.
Muitas lojas virtuais oferecem Frete Grátis e isso claramente aumenta a conversão de suas vendas, entretanto, dependendo dos endereços de origem e de entrega, isso pode encarecer bastante o processo como um todo. Por isso, as formas de entregas precisam ser bem avaliadas.
Uma boa prática está em oferecer mais de um meio de entrega, onde os prazos e valores diferem. Desta maneira, clientes que possuem maior urgência recebem seus produtos mais rapidamente, entretanto, pagam um valor maior.
Outro passo importante é monitorar seus resultados. As ferramentas de análise que são disponibilizadas atualmente podem ajudar muito no dia a dia da sua empresa. O Google Analytics por exemplo consegue reunir informações importantes sobre taxa de visitantes, páginas visitadas, tempo de visita, cliques e conversão.
	Como podemos observar, atualmente existem muitas formas de criar um e-commerce sem precisar investir muito tempo nem dinheiro. As possibilidades são diversas e tornam seu negócio mais dinâmico, lucrativo e seguro.
Para garantir a satisfação e fidelização dos clientes da Green Trash, é indispensável ter canais para a comunicação com os clientes, a partir de recursose serviços no e-commerce. Assim, juntamente com a implantação do e-commerce, é importante a definição de implantação de um Sistema de Gestão do Relacionamento com o Cliente (CRM - Customer Relationship Management).
Trata-se de uma estratégia de gestão moderna, com foco no cliente. O que mais chama a atenção no CRM é a eficácia desse método.
Em função da evolução tecnológica, um sistema CRM tem muito mais vantagens que desvantagens; é uma estratégia de gestão com foco no cliente. O termo pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente.
As estratégias de CRM buscam obter informações detalhadas sobre as preferências e hábitos de consumo dos clientes em potencial. Através desses dados, são criadas estratégias de marketing personalizadas e otimizadas para cada grupo. Tudo isso com um objetivo em mente: aumentar a satisfação do cliente e melhorar suas interações e relacionamento com a marca.
O CRM parte de um princípio muito simples: é muito mais barato reter um cliente que já conhece sua empresa do que conquistar um novo. Por isso, os maiores esforços da marca devem ser direcionados para padrões de qualidade no atendimento e fidelização. 
Hoje, oferecer produtos ou serviços de qualidade não é mais o suficiente para se destacar. A concorrência é aquecida em todos os setores. Sua empresa precisa de algo mais. A preferência demonstrada pelos clientes não deixa dúvidas: para ter sucesso de verdade, as empresas precisam investir no relacionamento com o cliente. É aí que as estratégias do CRM podem ser aplicadas. Os métodos desse estilo de gestão possibilitam um entendimento mais profundo nas necessidades do seu público.
O CRM pode ajudar tanto na imagem pública do seu negócio quanto em indicadores mais elementares – como retorno sobre investimento, ou redução de custos. Ele possibilita que processos de marketing e vendas sejam automatizados, sem que percam o caráter íntimo e personalizado que eles precisam ter. Ou seja, sua equipe tem mais tempo para fazer o que realmente exige o talento deles.
Dentre os principais benefícios do CRM estão: ajuda a melhorar o relacionamento com os clientes ativos pois são eles que garantem a saúde financeira do negócio e que podem se tornar clientes fiéis e promotores da sua marca; melhora a comunicação da equipe comercial, centraliza as informações em um só lugar e sua equipe não tem desencontros; integra melhor os times de marketing e vendas, permite que o marketing crie comunicações segmentadas segundo interesses, aumentando o desempenho da nutrição de leads, por exemplo; potencializa o aumento do ticket médio dos clientes; oferece mais poder gerencial ao líder de vendas, pois quanto maior o acompanhamento, mais controle você tem sobre seus resultados; praticidade no armazenamento de informações; controle de tarefas e atividades; mantém sua empresa organizada e o cliente satisfeito; mantém o foco nos clientes e nos processos de venda; permite o acompanhamento de resultados.
CONCLUSÃO
Uma organização só se mantém no mercado se tiver estrutura e conhecimento do mesmo. Mediante essa afirmação, observa-se a importância de conhecer a empresa, o mercado e seu potencial.
Ao concluirmos as etapas deste trabalho, conseguimos compreender vários conceitos teóricos no intuito de aplicá-los na prática.
O empreendedorismo é uma ferramenta essencial no gerenciamento de uma empresa.
Conhecemos as possibilidades de ações relacionadas ao planejamento de novos empreendimentos para ser capaz de contribuir com estratégias em busca de produtividade e competitividade em organizações promotoras do desenvolvimento, emprego e renda.
Teorias que explicam o homem, a vida em sociedade e sua relação com o ambiente, bem como as possibilidades deste cenário ser modificado para continuidade da vida.
No caso específico da Green Trash, determinamos como podemos inserir a empresa em um novo modelo de negócio e mercado, aplicando as tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, como meio de expansão de vendas de seus produtos.
REFERÊNCIAS
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