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QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

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YASMIN P DE OLIVEIRA BADIANI – 8086990
PROJETO DE PRATICA
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física,
Neuroanatomia, 
Edson Donizetti Verri.
VITÓRIA 
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Neuroanatomia 
	Tutor: Edson Donizetti Verri
	R.A.: 8086990
	Aluno: Yasmin P de Oliveira Badiani
	Turma: DGEFB1901VITD4S 
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR DOS PACIENTES COM
DIABETES MELLITUS
INDRODUÇÃO
No site endócrino encontrado no Google informa que (2015) diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) - Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária 
Diabetes Tipo 2 (DM 2) - Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. 
Durante o exercício, o consumo de oxigênio pelo organismo pode aumentar cerca de 20 vezes e aumentos ainda maiores podem ocorrer nos músculos em atividade. Para satisfazer essas demandas energéticas, o músculo esquelético utiliza de uma forma muito intensa as suas próprias reservas de glicogênio e triglicerídeos, além dos ácidos graxos livres derivados da quebra dos triglicerídeos do tecido adiposo e da glicose liberada pelo fígado. Para preservar a função do sistema nervoso central, os níveis de glicose sanguínea devem ser mantidos rigorosamente dentro de uma determinada concentração durante o exercício. A hipoglicemia durante o exercício ocorre raramente em indivíduos não diabéticos. Os ajustes metabólicos que preservam a normoglicêmica durante o exercício são em grande parte mediados por hormônios. A redução da insulina plasmática e a presença do glucagon parecem ser necessárias para o aumento inicial da produção hepática de glicose durante o exercício; já durante um exercício de duração prolongada, aumentos das catecolaminas e do glucagon plasmáticos parecem ser fundamentais. Essas respostas hormonais estão essencialmente ausentes nos pacientes com diabetes tipo I, com deficiência de insulina. Consequentemente, quando tais indivíduos tiverem uma concentração muito baixa de insulina circulante por tratamento inadequado, uma liberação excessiva de hormônios antagonistas da insulina durante o exercício pode aumentar mais ainda os já altos níveis de glicemia e de corpos cetônicos, podendo até precipitar uma cetoacidose diabética. Ao contrário, a presença de altos níveis de insulinêmica devido à administração exógena de insulina pode atenuar ou mesmo evitar a maior mobilização de glicose e outros substratos que é induzida pelo exercício, causando hipoglicemia. Podem-se aplicar conceitos semelhantes aos pacientes com diabetes tipo II em tratamento com insulina ou sulfoniluréias; entretanto, de uma forma geral a hipoglicemia durante o exercício tende menos a ocorrer nos diabéticos tipo II. Sem dúvida, neste grupo o exercício pode aumentar a sensibilidade à insulina e auxiliar na redução dos níveis de glicemia para a faixa normal (SOARES, 2008, P.10)
OBJETIVO
Tem como principal objetivo pesquisar o efeito do exercício físico no indivíduo com diabetes mellitus, como prevenir o diabetes, a importância da nutrição acompanhada do exercício física.
METODOLOGIA 
Estudos revelam certa recomendação padronizada para pacientes diabéticos, bem como para não diabético SIMÃO (2008) afirma que o exercício deve incluir um período adequado de aquecimento e resfriamento ou volta à calma. O aquecimento deve consistir de cinco a dez minutos de atividade aeróbica (caminhar, pedalar, etc.) em baixa intensidade. A sessão de aquecimento serve para preparar os músculos esqueléticos, coração e pulmões para um aumento progressivo da intensidade do exercício. Após o aquecimento, pode-se realizar uma sessão de alongamento muscular por mais cinco a dez minutos. Devem-se alongar principalmente os músculos que serão utilizados na atividade principal, mas o ideal é utilizar todos os grupos musculares. O aquecimento ativo pode ser realizado antes ou após o alongamento. Após a atividade principal, deve-se planejar um resfriamento ou volta à calma semelhante ao aquecimento. Esta fase deve durar entre cinco e dez minutos e gradualmente trazer a frequências cardíaca de volta aos níveis pré-exercício.
Diabetes tipo ll:
 Vários estudos a longo prazo demonstraram um efeito benéfico consistente do exercício físico regular sobre o metabolismo dos carboidratos e sobre a sensibilidade à insulina que pode ser mantido pelo menos por cinco anos. Esses estudos utilizaram programas de exercício com intensidades de 50 a 80% do VO2 máximo, três a quatro vezes por semana, com duração da sessão entre 30 e 60 minutos. Melhoras da HbA1c foram observadas na faixa entre 10 e 20% e foram maiores nos pacientes com diabetes leve tipo II e nos pacientes com maior resistência à insulina. É verdade, infelizmente, que a maioria desses estudos não contou com uma randomização e controle adequados e os resultados sofrem influências de alterações associadas ao estilo de vida. Não há dados disponíveis sobre os efeitos do exercício contra resistência no diabetes tipo II, embora resultados iniciais em indivíduos normais e com diabetes tipo I sugiram um efeito benéfico. Parece agora que programas a longo prazo de exercícios regulares são indubitavelmente factíveis para pacientes com intolerância à glicose ou diabetes tipo II não complicado com taxas de aderência aceitáveis. Os estudos que obtiveram melhor aderência utilizaram um período inicial supervisionado, seguido por programas de exercício domiciliar relativamente informais com frequentes reavaliações para acompanhamento. Muitos desses programas mostraram aumentos mantidos do VO2 máximo ao longo de vários anos, com poucas complicações (SOARES, 2008, P.35)
Diabetes tipo l: 
O DM1 é caracterizado como doença autoimune. Células beta-pancreáticas, responsáveis pela produção da insulina, são acometidas, gradativamente, pelo sistema imunológico acarretando assim em processo de hiperglicemia crônico. Lascar levantaram a hipótese do exercício físico preservar as funções metabólicas das células beta em indivíduos com DM1. Embora, este estudo ser o primeiro a analisar os efeitos do exercício nas funções das células beta desses pacientes e, até a publicação, estar em fase de recrutamento dos participantes e ainda não ter sido concluído, Chimen em revisão de literatura, demonstraram que o exercício melhora aptidão física, perfil lipídico, resistência à insulina, bem-estar, além de auxiliar na diminuição de riscos cardiovasculares e mortalidade em pessoas diagnosticadas com DM1 a muito tempo. O estímulo ao aumento da duração e intensidade da atividade física traz benefícios à preservação do desempenho das células beta-pancreáticas, evitando assim, complicações secundárias(OLIVEIRA, 2003)
CONCLUSÃO
 Podemos concluir que a pratica regularmente de Atividade Física com orientação é de suma importância para prevenção e tratamento de doenças crônicas degenerativas. Podendo assim alcançar menores índices de mortalidade na população em geral. Pessoas fisicamente ativas, adquiriam melhores hábitos nutricionais e assim apresentar menores índices de aquisição de hábitos que prejudiquem à saúde. Cabe a população em geral uma conscientização sobre a pratica regular de exercício físico e seus benefícios, desta maneira obter uma melhor qualidade de vida evitando assim possíveis doenças crônicas no futuro e tendo uma vida mais saudável ao longo do tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, A.; VILARTA, R. Resenha: Qualidade de vida e atividade física: explorando teoria e prática. Disponível em: www.unicamp.br/fef/publicacoes/conexoes/. Acessado em: 01 de maio de 2020.
 MAZZEO, R.; CAAVANAGH, P.; EVANS, W.; FIATARONE, M. Exercise and physical activity for older adults. Med. & Sci. in Sports & Exercise; 30(6): 1-25; 1998. Disponivel em: www.edfesportes.om.br. Acessado em: 01 de maio de 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Epidemiologia. Lista brasileira para mortalidade. Brasília; 1980.
OLIVEIRA, A.M.A. et al. Sobrepeso e Obesidade Infantil: Influência e Fatores Biológicos e Ambientais em Feira de Santana, BA. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. vol. 47, n. 42, abril, 2003. 
SIMÂO Roberto. Fisiologia e prescrição de Exercícios para Grupos Especiais. Editora Farte, 2008.

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