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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFANOR WYDEN
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Emília Martins, Lilian Costa, Gabriela do Nascimento, Maria Alves, Sibéria Carneiro, Valdriane Rodrigues 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
FORTALEZA-CE 
2020
Emília Martins, Lilian Costa, Gabriela do Nascimento, Maria Alves, Sibéria Carneiro, Valdriane Rodrigues 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
Realização Trabalho de estudo sobre o Transtorno de Ansiedade Generalizada apresentado á UNIFANOR WYDEN com o requisito a atividade de AP1 na Graduação em Psicologia.
Professor(a):Jessica Rosa
FORTALEZA-CE
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA- TAG	3
3.	CAUSAS	4
4.	SINTOMAS	6
5.	TRATAMENTOS	7
5.1	Antidepressivos	7
5.2	Ansiolíticos	7
5.3	Antipsicóticos	8
5.4	Tratamentos Naturais	8
6.	TIPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE GENERALIZADA	10
6.1	Transtorno do Pânico:	10
6.2	Fobia Específica	10
6.3	Fobia Social	10
6.4	Transtorno Obsessivo-compulsivo	10
6.5	Transtorno de Estresse Pós-traumático	11
7.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	12
8.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
9.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
INTRODUÇÃO 
A ansiedade é uma característica inerente a cada ser humano, compõe uma peça fundamental no processo adaptativo e de sobrevivência. No entanto, a partir do momento que esta passa a exceder, ou seja, trazer prejuízos pessoais e sociais ao indivíduo, torna-se patológica. O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma patologia de grande incidência, caracterizado por sentimentos de preocupação excessiva e apreensão.
Para entendermos melhor, a ansiedade fisiológica é natural do ser humano; ela serve para ajudar o indivíduo a planejar melhor suas ações diante de situações de perigo. Por exemplo, quando temos uma entrevista de emprego, é normal ter uma sensação de inquietação e medo. Isso é o que sentimos na ansiedade fisiológica. A ansiedade pode ser um sentimento desagradável, mas é necessário, pois ajuda a nos preparar para aquilo que é importante.
O problema é quando esses sintomas passam a acontecer sem motivo ou quando eles são extremamente intensos. Pessoas que têm dificuldade para falar em público podem ter crises estomacais antes de uma apresentação, por exemplo. Outras podem sentir palpitações, sudorese, bruxismo, espasmos, aparentemente sem nenhuma razão específica. Isso ocorre porque o principal sintoma do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é a preocupação excessiva e crônica, difícil de ser controlada, relacionada a diversas áreas que fazem parte do cotidiano normal. E associados a ela, há uma série de sintomas físicos e psicológicos.
A ansiedade está presente na vida de milhões de brasileiros, pois o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo. E estudos revelam que o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), em específico, atinge de 3 a 6% da população mundial. Embora visto inicialmente como um transtorno leve, atualmente se avalia que o TAG é uma doença crônica, associado a uma morbidade relativamente alta e a altos custos individuais e sociais. É importante entender que a etiologia da ansiedade é multifatorial, pois envolve aspectos psicossociais e biológicos.
Contudo, existe um grande avanço no tratamento farmacológico dos transtornos da ansiedade. Particularmente em relação ao transtorno de ansiedade generalizada (TAG), anteriormente, a única alternativa eram os benzodiazepínicos (BZD), mas o leque de medicamentos eficazes no TAG tem-se ampliado.
E como objetivo, discorreremos um estudo teórico sobre a análise do transtorno de ansiedade generalizada (TAG), bem como os psicofármacos e neurotransmissores associados a essa patologia.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA- TAG
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é uma doença crônica, e tem como principal sintoma a preocupação excessiva relacionada a diversas áreas que fazem parte do cotidiano. Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), o TAG pode ser encontrado pelo código F41.1, e está associado há uma série de sintomas físicos e psicológicos. 
O TAG é um dos transtornos psiquiátricos com mais subdiagnóstico referido, ou seja, é um conjunto de sintomas relacionados à ansiedade (ZUARDI, 2017).
O TAG gera incapacidades, redução na qualidade de vida e automedicação. E diferentemente da maioria dos transtornos de ansiedade, o TAG possui sintomas menos intensos, porém constante.
A etiologia da ansiedade é multifatorial, pois envolve aspectos psicossociais e biológicos, ou seja, fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais estão envolvidos. Os fatores neuropsicossociais e eventos traumáticos indesejáveis na infância parecem predispor a ocorrência do transtorno de ansiedade.
Segundo o Dr. Rodrigo Antônio Brandão, Médico Assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, “estudos de neuroimagem funcional envolvendo pacientes com transtorno de ansiedade generalizada revelam o aumento da ativação de partes do sistema límbico (por exemplo, a amígdala) e ativação reduzida no córtex pré-frontal, com evidência de diminuição da conectividade funcional entre essas regiões, também existe evidência da menor utilização de glicose em partes do lobo occipital, temporal, giro inferior, cerebelo e giro frontal”. 
CAUSAS
A ansiedade é um sentimento comum a todo indivíduo, e passa a ser considerada uma patologia pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), quando começa a interferir na vida social do indivíduo, tornando-se um problema, pois este indivíduo passa a ter preocupações excessivas com as situações normais do cotidiano por um período maior que seis meses.
O início deste transtorno geralmente é espontâneo, desencadeado por uma reação ou sensação do indivíduo diante de uma ameaça, que ele enxerga ou pensa. Este alerta de perigo atinge as amígdalas do cérebro e é neste local que é produzida uma substância chamada noradrenalina, e esta substância excita o cérebro dando reações de estimulação, causando vários sintomas de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), como taquicardia, aceleração no coração, dentre outros. 
Fatores genéticos também podem causar TAG. Diversas pesquisas comprovam um possível gene no transtorno; gêmeos idênticos tem “50%” de chances de desenvolver. Estudos têm apontado que Fatores neuroquímicos podem também causar o transtorno visto que os neurônios se comunicam no cérebro através dos neurotransmissores, normalmente esses neurônios se agitam e enviam várias mensagens, e o ácido gama-aminobutirico (GABA) é um neurotransmissor que é liberado para acalmar os neurônios para continuar transmitindo as informações, mas no cérebro do indivíduo com TAG acredita-se que é liberada baixa quantidade de GABA, ou a quantidade liberada não consegue chegar aos neurônios, mas para remediar esta situação existem medicamentos capazes de auxiliar este processo. Fatores ambientais podem contribuir para causar o TAG, estresses no trabalho, traumas em geral e na infância, ambientes de violência, relacionamentos complicados, alcoolismo, a preocupação crônica com finanças pessoais, ter uma personalidade negativa, não conseguir encontrar uma saída tranquilizadora causando medo e logo a ansiedade. Outra causa muito comum é o estresse feminino. A mulher tem um papel muito complexo na sociedade, e esta cobrança de ser mãe, dona de casa, esposa, profissional, enfim várias tarefas e responsabilidades que podem gerar um ambiente de cobrança e consequentemente de estresse, visto que acomete muito mais mulheres do que homens numa proporção de duas mulheres para cada homem. 
Outro neurotransmissor importante no estudo neuroquímico da ansiedade é a serotonina, nesse caso a sua baixa concentração pode causar mau humor, dificuldade para dormir, ansiedade ou mesmo depressão.
Todas estas causas podem ser amenizadas, pois ainda não se tem uma comprovação de como prevenir.
SINTOMAS 
A ansiedade é um transtorno muito recorrente na sociedade atual, muitas vezes acontece devido ao muito índice de estresse nas pessoas, existemdiversos sinais e sintomas dentre eles, está constantemente tenso, preocupado e entediado, acredita que algum ruim pode acontecer se as coisas não forem feitas de determinadas maneiras, evita situações ou atividades diárias, porque elas causam ansiedade, sente o coração acelerado e ataques de pânico. Os sintomas podem ser divididos em emocionais e físicos: os emocionais podem ser, dificuldade de concentração, angústia e nervosismo, antecipação do pior, irritabilidade, lapsos de memória entre outros, os físicos são: taquicardia, sudorese, dor no estômago ou tonturas, diarreia, falta de ar, tensão muscular, fadiga, insônia, franqueza física preocupação em excesso, conviver com medo entre outros. 
Os sintomas podem ser similares aos da síndrome do pânico, do transtorno obsessivo-compulsivo e entre outros, nesses sintomas a uma inclusão de preocupação constante, agitação e dificuldade de concentrar-se. Algumas pessoas podem apresentar sintomas como:
Dores locais como: nas costas
No comportamento como: hipervigilância, inquietação ou irritabilidade;
No corpo como: fadiga, tontura ou suor;
No sono como: dificuldade em adormecer ou pesadelos
Na cognição como: falta de concentração ou pensamentos indesejados
No humor como: sofrimento emocional ou ataques de pânico
Sintomas psicológicos como: ansiedade severa ou medo
Também é comum transcorrer preocupação excessiva, boca seca, dor de cabeça, falta de ar, náuseas, palpitações, repetição incessante de pensamentos ou tremedeira.
TRATAMENTOS 
Antes de observamos quais são os psicofármacos utilizados no tratamento do TAG, vamos entender um pouco sobre o conceito de Psicofarmacologia.
A Psicofarmacologia estuda o efeito das substâncias psicotrópicas sobre as funções psicológicas. As drogas psicotrópicas ou psicofármacos atuam de forma seletiva no Sistema Nervoso Central (SNC). O foco do estudo está concentrado nas alterações de humor, emoções e nas nossas habilidades psicomotoras. 
Existem uma variedade de medicamentos eficaz que são utilizados e podem ajudar a controlar os sintomas do TAG, reequilibrando a química do cérebro, mas o uso desses medicamentos é somente com prescrição médica.
As classes de medicamentos mais utilizadas no tratamento da TAG são: antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e naturais.
 Antidepressivos 
Os antidepressivos têm como função normalizar o fluxo de neurotransmissores, que são moléculas responsáveis pelo impulso nervoso de um neurônio para outro. Os neurotransmissores saem de um neurônio, passa pela sinapse e ativam os receptores do neurônio seguinte. Os antidepressivos utilizados no tratamento do TAG são especialmente aqueles que possuem uma boa atuação em um neurotransmissor chamado serotonina. Como é o caso dos antidepressivos como os inibidores de recaptação de serotonina seletivos (escitalopram) e os inibidores de recaptação de serotonina-noradrenalina (venlafaxina). Esses medicamentos são sugeridos para tratamentos mais prolongados, pois eles possuem um baixo risco de dependência e pela facilidade de serem suspensos de forma lenta na fase final do tratamento
 Ansiolíticos
 Também conhecidos como tranquilizantes ou calmantes, os ansiolíticos são utilizados no sintoma do TAG. Eles são medicamentos psicotrópicos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC). Os ansiolíticos potencializam a ação no neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), uma substancia química cerebral inibitória que relaxa e reduz a atividade dos neurônios. Essa inibição tem relação com essa classe de medicamentos. Alguns desses ansiolíticos são os:
Benzodiazepínicos - E um dos ansiolíticos mais comuns e mais utilizados. Além de agir no GABA, atuam no sistema límbico impossibilitando a atividade da serotonina nesta região do cérebro. A maioria desses medicamentos produz relaxamento, alivio da tensão e um efeito pouco sedativo. Os fármacos mais comuns nesta tipologia são (diazepam, lorazepam, bromazepam e alprazolam).
Barbitúricos - É uma droga com um auto nível de dependência psicológica e física, capazes de atuar como sedativos do (SNC) de forma imediata, impedindo o fluxo de sódio para os neurônios. Atualmente essa droga é utilizada apenas para alguns tipos de cirurgias e convulsões. Esses são os tipos mais comuns de barbitúricos (Amobarbital, Aprobarbital e Butabarbital entre outras).
Buspirona - Além de possuir um baixo risco de dependência, seus efeitos colaterais não interagem com outras substancias, não afetando o desempenho cognitivo e não provocando a sedação. Sua ação é um pouco mais lenta que as outras, ou seja, no caso de um paciente com um quadro de ansiedade severa, essa droga não seria útil.
Antipsicóticos 
A quetiapina é um dos antipisicóticos que são utilizados no tratamento do TAG, ela pode ser usada como um paliativo durante os períodos críticos dos quadros de ansiedade. “Os antipisicóticos agem na organização dos neurotransmissão cerebral que envolve neurotransmissores, como a serotonina e principalmente a dopamina”, diz o psiquiatra Miguel Angelo Boarati.
Tratamentos Naturais 
Algumas mudanças no estilo de vida do paciente diagnosticado com o TAG, podem agir como remédios reduzindo a ansiedade. Vejamos alguns exemplos do que pode ser mudado na rotina do paciente.
Investir no lazer - É importante ter momento que fujam do estresse do dia-a-dia, ir à praia, ao cinema, passeio em família.
Atividades Físicas – Dar um novo foco para a mente e para o corpo, aumentando a disposição e autoestima através dos exercícios físicos.
Existem também alguns fitoterápicos que são utilizados no tratamento da ansiedade como:
Melissa ou erva-cidreira: tem óleos que acalmam levemente
Camomila: tem efeito calmante Passiflora: um tipo de maracujá que age como calmante em crises de ansiedade
Valeriana: a sua raiz tem propriedades que ajudam a melhorar o sono.
TIPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Transtorno do Pânico: 
A principal característica de um ataque de pânico é a intensa sensação de medo e desconforto seguida por pelo menos quatro dos seguintes sintomas somáticos ou cognitivos, os quais iniciam abruptamente e atingem um pico em cerca de 10 minutos: palpitações ou taquicardia, sudorese, tremores ou abalos, sensação de falta de ar ou sufocamento, sensação de asfixia, dor ou desconforto torácico, náuseas ou desconforto abdominal, tontura, vertigem ou sensação de desmaio, desrealização ou despersonalização, medo de perder o controle ou de enlouquecer, medo de morrer, parestesias (anestesia ou sensações de formigamento), calafrios ou ondas de calor.
Pelo menos um dos ataques de pânico deve ter ocorrido por um período mínimo de um mês e vir acompanhado por uma intensa preocupação sobre a possibilidade de ter outros ataques, preocupação em relação às suas consequências (por exemplo perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque cardíaco), ou mudanças de comportamento significativa relacionada aos ataques de pânico. 
 Fobia Específica
Medo excessivo e persistente de objetos e situações específicas, há um temor acentuado e irracional acerca da presença ou antecipação de objetos ou situações específicas como voar, animais, tomar injeção, ver sangue, etc. 
 Fobia Social
Medo excessivo e persistente de situações sociais ou de desempenho, esta característica essencial da Fobia Social compreende um medo acentuado de situações sociais ou de avaliação, ou quando o indivíduo é exposto a pessoas estranhas. Há um intenso temor em agir de maneira humilhante ou embaraçosa, bem como o medo em demonstrar sintomas de ansiedade. Para se estabelecer o diagnóstico em crianças, esse critério deve ocorrer em contextos que envolvem o mesmo grupo etário (por ex., sala de aula), e não apenas na relação com adultos. 
 Transtorno Obsessivo-compulsivo
Presença de obsessões ou compulsões, as obsessões são caracterizadas por pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são experimentados pelo indivíduo como intrusivos e inadequados, causandouma intensa ansiedade ou sofrimento. As obsessões não incluem as preocupações com problemas reais da vida do indivíduo, que as reconhece como produto de sua própria mente.
As compulsões são definidas por comportamentos repetitivos (por ex. lavar as mãos, rituais de verificação ou de organização) ou por atos mentais (por ex., orar, contar ou repetir palavras mentalmente), que o indivíduo se sente obrigado a realizar em resposta a uma obsessão. Por exemplo, se a pessoa tem uma obsessão referente a contaminação, se vê obrigada a lavar as mãos repetidas vezes. Assim, as compulsões têm o objetivo de prevenir ou reduzir o sofrimento, ou mesmo evitar uma situação temida.
Tanto as obsessões como a compulsões são reconhecidas como excessivas ou irracionais em algum momento do curso do Transtorno, sendo que em crianças esse critério não é aplicado. 
Transtorno de Estresse Pós-traumático
Exposição a um evento traumático, a exposição a um estressor traumático refere-se à experiência, testemunha ou ameaça de eventos que envolveram morte ou grave ferimento, ou qualquer outra ameaça à integridade física própria, de familiares ou de pessoas próximas ao indivíduo. Quando exposto ao evento traumático, a pessoa desenvolveu intenso medo, impotência ou horror, embora em crianças essa resposta se caracteriza por comportamento agitado ou desorganizado. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Como apresentado na seção de resultados, segundo dados da Organização Mundial da Saúde os altos índices de ansiedade prevalecem no Brasil em ranking mundial. A maioria dos transtornos como ansiedade generalizada, depressões e distúrbios alimentares partem de mulheres por incessante pressão da sociedade em questão de beleza inalcançável e grande jornadas de trabalho que duram aproximadamente 7,5 horas a mais que os homens um dos motivos é a sua independência financeira. Atingindo de 1 em cada 5 pessoas cerca de 30% dos Paulistanos têm algum tipo transtornos o mais comum é a ansiedade diz a pesquisa sobre distúrbios mentais nas megacidades, em 2012.
Shirlei Barros, 37, desceu apressada os oito andares do prédio onde trabalhava, em São Paulo, chegou ao térreo e paralisou. Só saiu de lá uma hora depois, quando um colega a viu e avisou sua chefe, que foi buscá-la. “Eu ficava o dia inteiro em uma sala fechada, nem a porta ficava aberta. Isso foi o gatilho. Até então, eu nem sabia que tinha ansiedade”, diz.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é um transtorno que permanece por diversos anos assim desestabilizando a qualidade da vida e danificando sua diligência social, familiar e profissional. Por diversos estudos ainda não foram localizados seu tratamento e uma possível redução de seus sintomas, também é muito comum haver complicações por usos abusivo de drogas e o grande risco de suicido pelos altos índices de depressivos além de problemas socioeconômicos. Foi possível observar que esse transtorno pode advir em qualquer fase da vida, durante a infância até a terceira idade em cada fase o transtorno manifestar-se de costume característico e muitas vezes está presente ao homem junto com possíveis transtornos críticos.
Pesquisadores em novos estudos por cientistas das Universidades de Columbia (Estados Unidos), descobriram a localização de algumas células da ansiedade no hipotálamo, onde as mesma não só controlam a ansiedade outrossim podendo ser equilibradas por um feixe de luz, essa inovação poderá ser um avanço extraordinário no desenvolvimento de medicamentos por meio da administração dos neurônios.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 93% dos pacientes usufruem do transtorno de ansiedade, a partir desse estudo os pesquisadores esclareceram como poderia controlá-los, porém o Brasil é um dos países que há a maior taxa de ansiedade.
"Agora que descobrimos essas células no hipocampo, abrimos novas áreas para explorar ideias de tratamento que não conhecíamos antes", disse uma das pesquisadoras, Jessica Jimenez, da Universidade de Columbia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este estudo, concluímos que, por ainda não ser constatado as reais causas destes transtornos, o recomendado é evitar o uso de drogas ilícitas, ter um sono adequado, procurar ambientes favoráveis de trabalho, relacionamentos e principalmente ter um autoconhecimento para identificar quais atividades trará um agrado pessoal.
Ainda há muitos tabus atrelados ao preconceito do uso de psicotrópicos para o tratamento dos transtornos mentais, acredita-se que o mais preocupante para os médicos e os pacientes são os efeitos colaterais provocados pelo o uso dos psicofármacos, porém não restam dúvidas de sua eficácia no controle dos sintomas, o uso de psicofármacos em transtornos mentais é um tratamento bastante utilizado no presente momento mundialmente.
Os sintomas de ansiedade são prejudiciais no contexto tanto psicológico como fisiológico para as pessoas, uma das formas para o combate desse transtorno é ajudar profissionalmente com terapias ou até mesmo o uso de medicamentos em casos mais específicos.
Por fim o Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma doença crônica caracterizada por reações negativas em situações que são incertas, sendo assim difícil de controlar-se, acompanhado por outros sintomas psicológicos e físicos, tendo como causa fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Barbosa, E. (2019). Minuto Saúdavel. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Doenças: https://minutosaudavel.com.br/ansiedade-generalizada/
Neto, R. A. (2016). Medicinanet. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Revisões e Algarismos: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5668/ansiedade_generalizada.htm
Perrin, F. (03 de Novembro de 2015). Granadeiro. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Granadeiro Guimarães Advogandos: http://www.granadeiro.adv.br/clipping/midia/2015/11/03/com-medo-profissionais-escondem-transtornos-de-ansiedade-no-trabalho
Andreatini, R. (4 de Abril de 2001). Scielo. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Scielo: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v23n4/7172.pdf
Paes, J. (2010). Infoescola. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Infoescola: https://www.infoescola.com/psicologia/psicofarmacologia/
Portuguesas, F. (s.d.). Sauda mais. Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em https://www.farmaciasportuguesas.pt/menu-principal/bem-estar/o-que-sao-medicamentos-psicotropicos.html
Nina, C. H. (2018 de Maio de 2018). Psychiatry on line Brasil. Acesso em 14 de Abril de 2000, disponível em https://www.polbr.med.br/2018/05/02/efeitos-adversos-do-antipsicotico-quetiapina-no-tratamento-farmacologico-da-esquizofrenia-claudio-herbert-nina-e-silva-et-al/
A Mente éMaravilha. (12 de Setembro de 2017). Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em https://amenteemaravilhosa.com.br/9-tipos-de-ansioliticos/
Portal Educação. (s.d.). Acesso em 14 de Abril de 2020
Virttude Blog. (s.d.). Acesso em 14 de Abril de 2020, disponível em Vittude: https://www.vittude.com/blog/
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