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MATERIAL: CURSO DA MP 905/2019 Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa CURSO NOVA REFORMA TRALHISTA: Comentários à MP 905/2019. Aspectos processuais e administrativos. APROVAÇÃO PGE O material foi retirado e adaptado do livro NOVA REFORMA TRABALHISTA: COMENTÁRIOS À MP Nº 905/2019 E À LEI Nº 13.874/2019 (LEI DE LIBERDADE ECONÔMICA) (no prelo), que será lançado em breve pela Editora JusPodivm. Além disso, preparei um site com conteúdo especial para aquelas e aqueles que estudam e trabalham na área trabalhista. O site é alimentado frequentemente com dicas de estudos, materiais gratuitos, atualizações legislativas e jurisprudenciais e muito mais. Confira em: http://www.elissonmiessa.com.br/. 1. FISCALIZAÇÃO DAS NORMAS DE PROTEÇÃO DO TRABALHO Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 05/2019) Art. 626. Incumbe às autoridades competentes da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia a fiscalização do cumprimento das normas de proteção ao trabalho. Art. 626 - Incumbe às autoridades competentes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio, ou àquelas que exerçam funções delegadas, a fiscalização do fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho. Parágrafo único. Compete exclusivamente aos Auditores Fiscais do Trabalho a fiscalização a que se refere este artigo, na forma estabelecida nas instruções normativas editadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Parágrafo único - Os fiscais dos Institutos de Seguro Social e das entidades paraestatais em geral dependentes do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio serão competentes para a fiscalização a que se refere o presente artigo, na forma das instruções que forem expedidas pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured http://www.elissonmiessa.com.br/ Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa O órgão competente da Administração Pública para a fiscalização do cumprimento das normas trabalhistas era o Ministério do Trabalho. Contudo, em 1º de janeiro de 2019, a MP nº 870/2019 (posteriormente convertida na Lei nº 13.844/2019) transformou o Ministério do Trabalho em Ministério da Economia, com a criação de uma Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, sendo esta a responsável pela maioria das atribuições do Ministério do Trabalho, tais como fiscalização do trabalho, saúde e segurança do trabalho, regulação profissional, política salarial, dentre outras. O parágrafo único do art. 626 da CLT dispõe que “compete exclusivamente aos Auditores Fiscais do Trabalho a fiscalização a que se refere este artigo”. A análise literal deste dispositivo poderia nos levar à conclusão de que nenhum outro órgão pode fiscalizar o cumprimento das normas de proteção do trabalho. Evidentemente que essa interpretação não prevalece. É que essa norma atinge tão somente as autoridades vinculadas à Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, como descreve o próprio caput do art. 627 da CLT. O sistema de proteção dos trabalhadores não se resume a tais autoridades, de modo que nada obsta a fiscalização por outros órgãos. Do mesmo modo, não atinge o Ministério Público do Trabalho que não se insere na estrutura do Poder Executivo, tendo regramento próprio na LC nº 75/93, especialmente nos arts. 8º e 84. O que a MP fez, portanto, foi adaptar a nomenclatura do dispositivo à atual organização administrativa, na qual o Ministério do Trabalho foi convertido em Ministério da Economia, tendo sido criada a Secretaria Especial da Previdência e Trabalho. 2. CRITÉRIO DA DUPLA VISITA MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 627. A fim de promover a instrução dos responsáveis no cumprimento das leis de proteção do trabalho, a fiscalização observará o critério de dupla visita nas seguintes hipóteses: Art. 627 - A fim de promover a instrução dos responsáveis no cumprimento das leis de proteção do trabalho, a fiscalização deverá observar o critério de dupla visita nos seguintes casos: https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa I - quando ocorrer promulgação ou edição de novas leis, regulamentos ou instruções normativas, durante o prazo de cento e oitenta dias, contado da data de vigência das novas disposições normativas; a) quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis, regulamentos ou instruções ministeriais, sendo que, com relação exclusivamente a esses atos, será feita apenas a instrução dos responsáveis; II - quando se tratar de primeira inspeção em estabelecimentos ou locais de trabalho recentemente inaugurados, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data de seu efetivo funcionamento; b) em se realizando a primeira inspeção dos estabelecimentos ou dos locais de trabalho, recentemente inaugurados ou empreendidos. III - quando se tratar de microempresa, empresa de pequeno porte e estabelecimento ou local de trabalho com até vinte trabalhadores; IV - quando se tratar de infrações a preceitos legais ou a regulamentações sobre segurança e saúde do trabalhador de gradação leve, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia; e V - quando se tratar de visitas técnicas de instrução previamente agendadas com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. § 1º O critério da dupla visita deverá ser aferido para cada item expressamente notificado por Auditor Fiscal do Trabalho em inspeção anterior, presencial ou remota, hipótese em que deverá haver, no mínimo, noventa dias entre as inspeções para que seja possível a emissão de auto de infração. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/)Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa § 2º O benefício da dupla visita não será aplicado para as infrações de falta de registro de empregado em Carteira de Trabalho e Previdência Social, atraso no pagamento de salário ou de FGTS, reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização, nem nas hipóteses em que restar configurado acidente do trabalho fatal, trabalho em condições análogas às de escravo ou trabalho infantil. § 3º No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte, o critério de dupla visita atenderá ao disposto no § 1º do art. 55 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 4º A inobservância ao critério de dupla visita implicará nulidade do auto de infração lavrado, independentemente da natureza principal ou acessória da obrigação. O critério de dupla visita consiste na “realização de duas visitas ao estabelecimento do empregador: a primeira para inspecionar o local de trabalho e instruir o empregador sobre o que este deve fazer para sanar eventuais irregularidades, fazendo as determinações respectivas para sua correção; a segunda, para verificar se o empregador seguiu as instruções e, se for o caso, lavrar autos de infração para tantas quantas forem as irregularidades não sanadas.” 1 Trata-se, portanto, da realização de uma visita “prévia” para a orientação (“primeira visita”) antes que seja aplicada qualquer punição. Entre a primeira e a segunda visita deve haver um período mínimo de 90 dias (CLT, art. 627, § 1º). A partir da MP nº 905/2019 houve significativa ampliação das hipóteses de dupla visita previstas pelo dispositivo celetista. Assim, haverá dupla visita nos seguintes casos: 1 HENTSCHKE, Marcelo Bergmann. In: SOUZA, Rodrigo Trindade (org.). CLT comentada pelos juízes do trabalho da 4ª região. 2. ed. São Paulo: LTr, 2017. p. 379. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa I - quando ocorrer promulgação ou edição de novas leis, regulamentos ou instruções normativas, durante o prazo de cento e oitenta dias, contado da data de vigência das novas disposições normativas; II - quando se tratar de primeira inspeção em estabelecimentos ou locais de trabalho recentemente inaugurados, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data de seu efetivo funcionamento; III - quando se tratar de microempresa, empresa de pequeno porte e estabelecimento ou local de trabalho com até vinte trabalhadores; IV - quando se tratar de infrações a preceitos legais ou a regulamentações sobre segurança e saúde do trabalhador de gradação leve, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia; e V - quando se tratar de visitas técnicas de instrução previamente agendadas com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A partir da MP nº 905/2019, o § 2º do art. 627 da CLT passa a prever que não será aplicado o benefício da dupla visita quando for constatada infração por: - falta de registro de empregado em CTPS; - atraso no pagamento de salário ou de FGTS; - reincidência; - fraude, resistência ou embaraço à fiscalização; - acidente do trabalho fatal; - trabalho em condições análogas às de escravo ou - trabalho infantil. Não sendo observado o critério da dupla visita, haverá a nulidade do auto de infração lavrado, independentemente da natureza principal ou acessória da obrigação. 3. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS À INSPEÇÃO Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 630. Nenhum Auditor Fiscal do Trabalho poderá exercer as atribuições do seu cargo sem exibir a carteira de identidade fiscal, fornecida pela autoridade competente. (...) Art. 630. Nenhum agente da inspeção poderá exercer as atribuições do seu cargo sem exibir a carteira de identidade fiscal, devidamente autenticada, fornecida pela autoridade competente. § 3º Os Auditores Fiscais do Trabalho terão livre acesso a todas dependências dos estabelecimentos sujeitos à legislação § 3º - O agente da inspeção terá livre acesso a todas dependências dos estabelecimentos sujeitos ao https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa trabalhista, hipótese em que as empresas, por meio de seus dirigentes ou prepostos, ficarão obrigadas a prestar-lhes os esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições legais e a exibirem, quando exigidos, quaisquer documentos que digam respeito ao fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho. regime da legislação, sendo as empresas, por seus dirigentes ou prepostos, obrigados a prestar-lhes os esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições legais e a exibir-lhes, quando exigidos, quaisquer documentos que digam respeito ao fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho. § 4º Os documentos sujeitos à inspeção poderão ser apresentados nos locais de trabalho ou, alternativamente, em meio eletrônico ou, ainda, em meio físico, em dia e hora previamente estabelecidos pelo Auditor Fiscal do Trabalho. § 4º - Os documentos sujeitos à inspeção deverão permanecer, sob as penas da lei nos locais de trabalho, somente se admitindo, por exceção, a critério da autoridade competente, sejam os mesmos apresentados em dia hora previamente fixados pelo agente da inspeção. § 4º-A. As ações de inspeção, exceto se houver disposição legal em contrário, que necessitem de atestados, certidões ou outros documentos comprobatórios do cumprimento de obrigações trabalhistas que constem em base de dados oficial da administração pública federal deverão obtê-los diretamente nas bases geridas pela entidade responsável e não poderão exigi-los do empregador ou do empregado. § 8º As autoridades policiais, quando solicitadas, deverão prestar aos Auditores Fiscais do Trabalho a assistência de que necessitarem para o fiel cumprimento de suas atribuições legais. § 8º - As autoridades policiais, quando solicitadas, deverão prestar aos agentes da inspeção a assistência de que necessitarempara o fiel cumprimento de suas atribuições legais. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa O art. 630, § 4º, da CLT previa que os documentos sujeitos à inspeção deveriam permanecer nos locais de trabalho. Com a alteração promovida pela MP nº 905/2019, o dispositivo deixa de exigir que os documentos permaneçam na própria empresa, podendo, por exemplo, permanecer no escritório de contabilidade. No entanto, o dispositivo não afastar o dever de apresentar a documentação ao Auditor Fiscal do Trabalho no próprio local de trabalho. É que o novel dispositivo cria a alternatividade de que os documentos sejam apresentados no local de trabalho ou em meio eletrônico ou ainda em meio físico, em dia e hora previamente estabelecidos pelo Auditor. Quem definirá, porém, se os documentos serão apresentados no local do trabalho ou em dia e hora previamente agendada é o Auditor Fiscal, vez que a alternatividade foi concedida ao agente de fiscal e não ao empregador. A MP nº 905/2019 acrescentou o § 4º-A ao art. 630, prevendo que, nos casos em que a comprovação do cumprimento de obrigações trabalhistas exigir atestados, certidões ou outros documentos que constem em base de dados oficial da administração pública federal, os auditores deverão obtê-los diretamente nas bases geridas pela entidade responsável e não poderão exigi-los dos empregadores ou empregados. Nesses casos, portanto, a não apresentação, caso solicitado pelo Auditor, não será considerada resistência ou embaraço à fiscalização. 4. PROCEDIMENTO ESPECIAL PARA AÇÃO FISCAL Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 627-A. Poderá ser instaurado procedimento especial para a ação fiscal, com o objetivo de fornecer orientações sobre o cumprimento das leis de proteção ao trabalho e sobre a prevenção e o saneamento de infrações à legislação por meio de termo de compromisso, com eficácia de título executivo extrajudicial, na forma a ser disciplinada pelo Ministério da Economia. Art. 627-A. Poderá ser instaurado procedimento especial para a ação fiscal, objetivando a orientação sobre o cumprimento das leis de proteção ao trabalho, bem como a prevenção e o saneamento de infrações à legislação mediante Termo de Compromisso, na forma a ser disciplinada no Regulamento da Inspeção do Trabalho. § 1º Os termos de ajustamento de conduta e os termos de compromisso em matéria trabalhista terão prazo máximo de dois anos, https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa renovável por igual período desde que fundamentado por relatório técnico, e deverão ter suas penalidades atreladas aos valores das infrações contidas nesta Consolidação e em legislação esparsa trabalhista, hipótese em que caberá, em caso de descumprimento, a elevação das penalidades que forem infringidas três vezes. § 2º A empresa, em nenhuma hipótese, poderá ser obrigada a firmar dois acordos extrajudiciais, seja termo de compromisso, seja termo de ajustamento de conduta, seja outro instrumento equivalente, com base na mesma infração à legislação trabalhista. O art. 627-A da CLT, inserido pela MP nº 905/2019, prevê um procedimento especial de fiscalização para que haja a orientação dos empregadores acerca da prevenção e saneamento de infrações à legislação trabalhista, bem como para o cumprimento das normas de proteção ao trabalho, em especial aquelas que garantem as condições mínimas de trabalho 2 . Trata-se de procedimento facultativo e preventivo. Esse procedimento gera a formalização de um termo de compromisso, consistente em documento administrativo firmado no âmbito do ministério da Economia com a finalidade de limitar a autuação da fiscalização do trabalho durante a vigência do termo. Com o advento da MP nº 905/2019, esse documento passa a ter eficácia de título executivo extrajudicial. O art. 627-A, § 1º, da CLT passa a prever que o termo de compromisso firmado pelo Ministério da Economia terá prazo máximo de 2 anos, renovável por igual período, desde que fundamentado por relatório técnico. Os parágrafos do art. 627-A da CLT, além de tratarem do termo de compromisso, buscam abordar o termo de ajustamento de conduta firmado especialmente pelo MPT. O art. 627-A, § 1º, da CLT impõe que o termo de ajustamento de conduta tenha prazo máximo de 2 (dois) anos, renovável por igual período desde que fundamentado por relatório técnico. Além disso, estabelece que o termo de ajustamento de conduta deverá ter suas penalidades atreladas aos valores das infrações contidas na CLT e em legislação esparsa trabalhista, sendo possível sua elevação quando forem infringidas 3 (três) vezes. 2 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho. Coleção Concursos Públicos. 5. ed. Salvador: JusPodivm, 2019. p. 1594. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa 5. AÇÕES DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 627-B. O planejamento das ações de inspeção do trabalho deverá contemplar a elaboração de projetos especiais de fiscalização setorial para a prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e irregularidades trabalhistas a partir da análise dos dados de acidentalidade e adoecimento ocupacionais e do mercado de trabalho, conforme estabelecido em ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. ⊗ Dispositivo sem correspondência na antiga redação. § 1º Caso detectados irregularidades reiteradas ou elevados níveis de acidentalidade ou adoecimentos ocupacionais em determinado setor econômico ou região geográfica, o planejamento da inspeção do trabalho deverá incluir ações coletivas de prevenção e saneamento das irregularidades, com a possibilidade de participação de outros órgãos públicos e entidades representativas de empregadorese de trabalhadores. § 2º Não caberá lavratura de auto de infração no âmbito das ações coletivas de prevenção previstas neste artigo. O art. 627-B da CLT, acrescentado pela MP nº 905/2019, estabelece que o planejamento das ações de inspeção do trabalho deverá contemplar a elaboração de projetos especiais de fiscalização setorial para a prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e irregularidades trabalhistas. Os projetos especiais de fiscalização setorial são realizados a partir da análise dos dados de acidentalidade e adoecimento ocupacionais e do mercado de trabalho, conforme estabelecido em ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O art. 627-B, § 1º, da CLT (acrescentado pela MP nº 905/2019) prevê que, se detectadas irregularidades reiteradas ou elevados níveis de acidentalidade ou adoecimentos ocupacionais em https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa determinado setor econômico ou região geográfica, o planejamento da inspeção do trabalho deverá incluir ações coletivas de prevenção e saneamento das irregularidades com a possiblidade de participação de outros órgãos públicos e entidades representativas de empregadores e de trabalhadores. Esse dispositivo pretende uniformizar a forma de tratamento em determinado setor, afastando-se investigações individuais para concentrar suas ações no âmbito coletivo, atingindo ao mesmo tempo diversas empresas. 6. DOMICÍLIO ELETRÔNICO TRABALHISTA Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 628-A. Fica instituído o Domicílio Eletrônico Trabalhista, regulamentado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, destinado a: ⊗ Dispositivo sem correspondência na antiga I - cientificar o empregador de quaisquer atos administrativos, ações fiscais, intimações e avisos em geral; e II - receber, por parte do empregador, documentação eletrônica exigida no curso das ações fiscais ou apresentação de defesa e recurso no âmbito de processos administrativos. § 1º As comunicações eletrônicas realizadas pelo Domicílio Eletrônico Trabalhista dispensam a sua publicação no Diário Oficial da União e o envio por via postal e são consideradas pessoais para todos os efeitos legais. § 2º A ciência por meio do sistema de comunicação eletrônica, com utilização de certificação digital ou de código de acesso, possuirá os requisitos de validade. § 3º A utilização do sistema de https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa comunicação eletrônica previsto no caput é obrigatória para todos os empregadores, conforme estabelecido em ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, garantidos prazos diferenciados para as microempresas e as empresas de pequeno porte. § 4º O empregador deverá consultar o sistema de comunicação eletrônica no prazo de até dez dias, contado da data de notificação por correio eletrônico cadastrado. § 5º Encerrado o prazo a que se refere o § 4º, considera-se automaticamente que a comunicação eletrônica foi realizada. § 6º A comunicação eletrônica a que se refere o caput, em relação ao empregador doméstico, ocorrerá por meio da utilização de sistema eletrônico na forma prevista pelo art. 32 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015. § 7º A comunicação eletrônica a que se refere o caput não afasta a possibilidade de utilização de outros meios legais de comunicação com o empregador a serem utilizados a critério da autoridade competente. Diante das inovações tecnológicas e com o objetivo de facilitar a comunicação especialmente entre a administração pública e os particulares, a MP nº 905/2019 estabelece o domicílio eletrônico trabalhista, conforme as disposições do art. 628-A. De acordo com o art. 628-A, caput, da CLT, o domicílio eletrônico trabalhista será regulamentado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e tem como finalidades: https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art32 Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa 1) Cientificar o empregador de quaisquer atos administrativos, ações fiscais, intimações e avisos em geral; 2) Receber, por parte do empregador, documentação eletrônica exigida no curso das ações fiscais ou apresentação de defesa e recurso no âmbito de processos administrativos. Trata-se, portanto, de sistema eletrônico que visa à facilitação da comunicação no âmbito administrativo com o empregador, seja para o recebimento de informações, seja para o envio de documentação. As comunicações eletrônicas dispensam a publicação no Diário Oficial e o envio por via postal, sendo considerada pessoal para todos os efeitos legais (CLT, art. 628-A, § 1º). O § 3º do dispositivo prevê a obrigatoriedade da utilização do sistema de comunicação eletrônica pelos empregadores, não dando margem para que estes possam optar em receber as notificações por outros meios. De qualquer modo, garantiu prazos diferenciados para a adesão pelas microempresas e empresas de pequeno porte. Quanto ao empregador doméstico, a comunicação eletrônica se dará no âmbito do Simples Doméstico, por força do § 4º do art. 628-A da CLT. É importante destacar que a comunicação por meio do sistema eletrônico não afasta a possibilidade de utilização de outros meios legais de comunicação com o empregador, a serem utilizados a critério da autoridade competente (CLT, art. 628-A, § 7º). 7. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAÇÃO DE MULTA 7.1. Auto de infração Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 629. O auto de infração será lavrado no curso da ação fiscal, sendo uma viaentregue ao infrator, preferencialmente, em meio eletrônico, pessoalmente, mediante recibo, ou, excepcionalmente, por via postal. Art. 629 - O auto de infração será lavrado em duplicata, nos têrmos dos modelos e instruções expedidos, sendo uma via entregue ao infrator, contra recibo, ou ao mesmo enviada, dentro de 10 (dez) dias da lavratura, sob pena de responsabilidade, em registro postal, com franquia e recibo de volta. § 1º O auto de infração não terá o seu valor probante condicionado à assinatura do infrator ou de testemunhas. § 1º O auto não terá o seu valor probante condicionado à assinatura do infrator ou de testemunhas, e será lavrado no local da inspeção, salvo https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa havendo motivo justificado que será declarado no próprio auto, quando então deverá ser lavrado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de responsabilidade. § 2º Lavrado o auto de infração, não poderá ele ser inutilizado, nem sustado o curso do respectivo processo, devendo o Auditor Fiscal do Trabalho apresentá-lo à autoridade competente, mesmo se incidir em erro. § 2º Lavrado o auto de infração, não poderá êle ser inutilizado, nem sustado o curso do respectivo processo, devendo o agente da inspeção apresentá-lo à autoridade competente, mesmo se incidir em êrro. § 3º O prazo para apresentação de defesa será de trinta dias, inclusive para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as suas autarquias e fundações de direito público, contado da data de recebimento do auto de infração. § 3º O infrator terá, para apresentar defesa, o prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento do auto. § 4º O auto de infração será registrado em meio eletrônico pelo órgão fiscalizador, de modo a assegurar o controle de seu processamento. § 4º O auto de infração será registrado com a indicação sumária de seus elementos característicos, em livro próprio que deverá existir em cada órgão fiscalizador, de modo a assegurar o contrôle do seu processamento. O art. 629 da CLT elenca os requisitos do auto de infração lavrado a partir da fiscalização realizada por auditores-fiscais do trabalho. Nele deve constar o número do auto de infração, os dados do autuado, a ementa (texto da norma violada), o histórico da infração encontrada, a indicação dos dispositivos legais violados, os elementos de convicção do auditor, a data da lavratura e a assinatura do auditor fiscal do trabalho. De qualquer maneira, o art. 15 da Portaria nº 854/2015 prevê a aplicação do princípio da instrumentalidade das formas 3 , de modo que “a omissão ou incorreção no auto de infração não acarretará sua nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para a caracterização da falta”. 3 MOURA, Marcelo. Consolidação das Leis do Trabalho para concursos. 8. ed. Salvador: JusPodivm, 2018. p. 784. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Como o auditor fiscal do trabalho possui fé pública, os autos de infração têm presunção de veracidade, razão pela qual não há necessidade de assinatura do infrator ou de testemunhas (CLT, art. 629, § 1º). O prazo de apresentação de defesa foi ampliado para 30 dias, inclusive para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público, contados do recebimento do auto. 7.2. Defesa no processo administrativo Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 632. O autuado poderá apresentar documentos e requerer a produção das provas que lhe parecerem necessárias à elucidação do processo, nos prazos destinados à defesa e ao recurso e caberá à autoridade competente julgar a pertinência e a necessidade de tais provas. Art. 632 - Poderá o autuado requerer a audiência de testemunhas e as diligências que lhe parecerem necessárias à elucidação do processo, cabendo, porém, à autoridade, julgar da necessidade de tais provas. Parágrafo único. Fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia dos documentos expedidos no País e destinados a compor prova junto a órgãos e entidades do Poder Executivo federal, exceto se existir dúvida fundamentada quanto à sua autenticidade. O art. 632 da CLT tem como finalidade assegurar o contraditório e a ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV) nos processos administrativos decorrentes da fiscalização das normas trabalhistas, permitindo que o autuado possa apresentar documentos e requerer a produção das provas necessárias à elucidação do processo. A contar do recebimento do auto, abre-se o prazo para a apresentação de defesa, que, a partir da MP nº 905/2019, foi ampliado de 10 para 30 dias, inclusive para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público (CLT, art. 629, § 1º). https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa A defesa será apresentada no endereço indicado no auto de infração (Portaria do MTE nº 854/2015, art. 28), podendo inclusive ser enviada via postal para o endereço indicado no auto de infração, sendo considerada a data de postagem como a de sua apresentação. Nos termos do art. 28, § 2º, da Portaria nº 854/2015 do MTE, cada auto de infração ensejará a apresentação de uma defesa. A defesa mencionará a autoridade a quem é dirigida (atualmente, chefe da fiscalização) 4 ; a qualificação do interessado; os motivos de fato e de direito em que se fundamentar; as diligências que o interessado pretende que sejam efetuadas. 7.3. Imposição de multas Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 634. A imposição de aplicação de multas compete à autoridade regional em matéria de inspeção do trabalho, na forma prevista neste Título e conforme estabelecido em atoda Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Art. 634 - Na falta de disposição especial, a imposição das multas incumbe às autoridades regionais competentes em matéria de trabalho, na forma estabelecida por este Título. § 1º A análise de defesa administrativa observará o requisito de desterritorialização sempre que os meios técnicos permitirem, hipótese em que será vedada a análise de defesa cujo auto de infração tenha sido lavrado naquela mesma unidade federativa. Parágrafo único - A aplicação da multa não eximirá o infrator da responsabilidade em que incorrer por infração das leis penais. § 2º Será adotado sistema de 4 Portaria do MTE nº 854/2015. Art. 19. O julgamento do processo compete: I - em primeira instância, aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego; (...). Art. 20. O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego poderá delegar matéria e poderes referentes a este normativo aos seguintes agentes administrativos: I - Chefe da Unidade de Multas e Recursos; II - Gerentes Regionais de Trabalho e Emprego; III - Chefias de Fiscalização ou da Inspeção do Trabalho; IV - demais servidores das Unidades de Multas e Recursos; V - parte de sua competência a outros titulares, desde que servidores efetivos do órgão, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (...) https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa distribuição aleatória de processos para análise, decisão e imposição de multas, a ser instituído na forma prevista no ato Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia a que se refere o caput. O art. 634 da CLT trata do agente competente para a imposição das multas, cabendo à autoridade regional em matéria de inspeção do trabalho, a ser estabelecida por ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Atualmente, a autoridade competente é o chefe de fiscalização por delegação do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego 5 . O Auditor Fiscal do Trabalho tem atribuição para lavrar o auto de infração. Em seguida, desencadeia o processo administrativo. Decidido o processo administrativo e mantido o auto de infração, caberá à autoridade regional em matéria de inspeção impor a multa, podendo o autuado: a) apresentar recurso, nos termos do art. 635 e 636, da CLT; b) realizar o pagamento da multa no prazo 30 dias, valendo-se dos benefícios dos §§ 4º e 5º, do art. 636 da CLT; c) manter-se inerte, provocando a cobrança judicial, conforme disposto nos arts. 641 e 642 da CLT. Instaurado o processo administrativo e apresentada a defesa, cumpre definir qual o agente ou órgão competente para sua análise. Nesse contexto, a MP nº 905/2019 acrescentou o § 1º ao art. 634 da CLT, determinando que, na definição do órgão competente deverá ser observado o “requisito” da desterritorialização, sempre que os meios técnicos permitirem. Desterritorializar significa que a análise da defesa deverá ser feita por agente vinculado a unidade federativa diversa da que lavrou o auto de infração. Busca-se, portanto, evitar que a mesma unidade federativa que tiver lavrado o auto de infração analise a defesa, dando maior imparcialidade na verificação do auto. 5 Portaria do MTE nº 854/2015. Art. 19. O julgamento do processo compete: I - em primeira instância, aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego; (...). Art. 20. O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego poderá delegar matéria e poderes referentes a este normativo aos seguintes agentes administrativos: I - Chefe da Unidade de Multas e Recursos; II - Gerentes Regionais de Trabalho e Emprego; III - Chefias de Fiscalização ou da Inspeção do Trabalho; IV - demais servidores das Unidades de Multas e Recursos; V - parte de sua competência a outros titulares, desde que servidores efetivos do órgão, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (...) https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Analisado os autos, o setor de análise expede um parecer opinando pela procedência total ou parcial do auto de infração ou ainda por sua improcedência. Em seguida é encaminhado à autoridade regional competente para decidir. Após, e se mantido o auto, será imposta a multa. O § 2º do art. 634 da CLT, acrescentado pela MP nº 905/2019, determina que haverá distribuição aleatória dos processos para análise, decisão e imposição de multas. Essa distribuição depende de regulamentação a ser instituída por ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. 7.4. Recurso Administrativo Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 635. Caberá recurso, em segunda instância administrativa, de toda decisão que impuser a aplicação de multa por infração das leis e das disposições reguladoras do trabalho, para a unidade competente para o julgamento de recursos da Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Art. 635 - De tôda decisão que impuser multa por infração das leis e disposições reguladoras do trabalho, e não havendo forma especial de processo caberá recurso para o Diretor-Geral Departamento ou Serviço do Ministério do Trabalho e Previdência Social, que fôr competente na matéria. § 1º As decisões serão sempre fundamentadas e atenderão aos princípios da impessoalidade, da ampla defesa e do contraditório. Parágrafo único. As decisões serão sempre fundamentadas. § 2º A decisão de recursos em segunda e última instância administrativa poderá valer-se de conselho recursal paritário, tripartite, integrante da estrutura da Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Economia, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e dos Auditores Fiscais do Trabalho, designados pelo Secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento. O art. 635 da CLT versa sobre o recurso das decisões administrativas que imponham multas por infração das leis trabalhistas. Nesse aspecto, é importante destacar o procedimento da fiscalização. Realizada a inspeção e verificado desrespeito às normas trabalhistas, o auditor-fiscal do trabalho procederá à lavratura do auto de infração, dando origem a um processo administrativo. Recebido o auto, o art. 629, § 3º, da CLT faculta ao infrator apresentar defesa no prazo máximo de 30 dias. Apresentada ou não a defesa, o auto de infração será analisado, propondo-se a procedência (total ou parcial) ou improcedência do auto. Em seguida, a autoridade regional em matéria de inspeção do trabalho poderá acolher ou não a proposição. Sendo improcedente o auto de infração, haverá recurso de ofício, nos termos do art. 637 da CLT. Por outro lado, sendo mantido o auto de infração, caberá à autoridade regional impor a multa. Após a aplicação da multa, o infrator poderá ingressar com recurso administrativo no prazo máximo de 30 dias, contados do recebimento da notificação, inclusive para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público (CLT, art. 636). De acordo com o art. 635 da CLT, a análise do recurso caberá à unidade competente para o julgamento de recursos da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em Brasília. Atualmente é a Coordenadoria Geral de Recursos. O art. 636 da CLT prevê o procedimento para o recurso administrativo tratado no dispositivo anterior, qual seja, o recurso que busca impugnar a decisão de imposição de multa. A redação atual do dispositivo ampliou o prazo de interposição de 10 dias para 30 dias, contados do recebimento da notificação, inclusive para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público. Não haverá, portanto, a aplicação de prazos diferenciados para os entes da Administração Pública. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Por ora, conta-se em dias corridos o prazo de 30 dias, por força do art. 66, § 2º, da Lei 9.784/99. Na contagem exclui-se o dia do começo, incluindo-se o do vencimento, sendo certo que será prorrogado até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. Cabe consignar que a MP nº 905/2019 caminhou no mesmo sentido da jurisprudência e retirou a previsão de depósito da multa para a interposição de recurso administrativo, tendo em vista que a exigência de depósito prévio a um só tempo violava os princípios democrático, da isonomia, do contraditório, além do próprio direito de petição. Portanto, atualmente, não há necessidade de depósito prévio para a interposição do recurso administrativo. 6-7 Pagando-se a multa no prazo de 30 dias, o infrator renuncia ao direito de recorrer, de modo que será beneficiado com a redução de 30% do valor da multa (CLT, art. 636, § 4º). Em se tratando de microempresa, empresa de pequeno porte e estabelecimentos com até 20 trabalhadores, se houver renúncia do recurso e recolhimento da multa no prazo de 30 dias, contados do recebimento da notificação, haverá redução de 50% do valor da multa (CLT, art. 636, § 5º). A guia para recolhimento da multa será expedida e conferida eletronicamente para fins de concessão do desconto, verificação do valor pago e arquivamento do processo (CLT, art. 636, § 6º). 7.4.1. Fluxograma do processo administrativo para aplicação da multa 6 O objeto da Súmula nº 424 do TST integra o da Súmula vinculante nº 21 do STF. Com efeito, sendo exigido do administrado (empregador) o depósito prévio da multa anteriormente prevista no art. 636, § 1º, da CLT, para interposição de recurso administrativo, ele poderá se utilizar da reclamação perante o STF (art. 103-A, § 3º, da CF/88), caso queira se valer da súmula vinculante, que se estende inclusive para a Administração Pública ou simplesmente usar a súmula do TST, dentro da Justiça do Trabalho, utilizando-se, em regra, do mandado de segurança. 7 MIESSA, Élisson. In: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e organizadas por assunto. 8. ed. Salvador: JusPodivm, 2018. p. 1272. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa 7.5. Conselho Recursal Paritário Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 637-A. Instituído o conselho na forma prevista no § 2º do art. 635, caberá pedido de uniformização de jurisprudência no prazo de quinze dias, contado da data de ciência do acórdão ao interessado, de decisão que der à lei interpretação divergente daquela que lhe tenha dado outra câmara, turma ou órgão similar. ⊗ Dispositivo sem correspondência na antiga redação. A MP nº 905/2019 inovou ao dispor sobre a possibilidade de criação de conselho recursal paritário tripartite para a análise dos recursos em segunda e última instância administrativa. De acordo com o art. 635, § 2º, da CLT, o conselho recursal integra a estrutura da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia e é composto pelos seguintes representantes: a) Trabalhadores; b) Empregadores e c) Auditores-fiscais do trabalho. Os representantes serão designados pelo Secretário Especial de Previdência e Trabalho, na forma e nos prazos estabelecidosem regulamento. O Conselho paritário poderá ser dividido em câmaras, turmas ou órgãos fracionários. Assim, pode ocorrer que um mesmo dispositivo, embasado nos mesmos fatos ou fatos semelhantes, seja interpretado de uma forma por uma turma (câmara ou órgão fracionário) e de outro modo por outra turma (câmara ou órgão fracionário), dando origem à divergência jurisprudencial. Nessa hipótese, o artigo prevê que será possível o pedido de uniformização de jurisprudência da decisão que der à lei interpretação divergente de outra câmara, turma ou órgão similar, com o objetivo de unificar a interpretação no âmbito administrativo. O prazo do pedido de uniformização será de 15 dias contados da data de ciência do acórdão ao interessado. 7.6. Definitividade das decisões Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 638. São definitivas as decisões Art. 638 - Ao Ministro do Trabalho, https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa de: I - primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto; e II - segunda instância, ressalvada a hipótese prevista no art. 637-A. Industria e Comercio é facultado avocar ao seu exame e decisão, dentro de 90 (noventa) dias do despacho final do assunto, ou no curso do processo, as questões referentes à fiscalização dos preceitos estabelecidos nesta Consolidação. A redação dada pela MP nº 905/2019 ao art. 638 da CLT exclui a possibilidade de avocação das questões relacionadas à fiscalização das normas de proteção ao trabalho pelo Ministro da Economia. Passa a prever que as decisões são definitivas, em primeira instância, após esgotado o prazo para recurso voluntário sem que ele tenha sido interposto. Em segunda instância são definitivas as decisões, com exceção das que forem decididas pelo conselho recursal paritário e houver o pedido de uniformização de jurisprudência (CLT, art. 635, §§ 2º e 4º). 7.7. Inscrição em dívida ativa da União Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 641. Na hipótese de o infrator não comparecer ou não depositar a importância da multa ou da penalidade, o processo será encaminhado para o órgão responsável pela inscrição em dívida ativa da União e cobrança executiva. Art. 641 - Não comparecendo o infrator, ou não depositando a importância da multa ou penalidade, far-se-á a competente inscrição em livro especial, existente nas repartições das quais se tiver originado a multa ou penalidade, ou de onde tenha provindo a reclamação que a determinou, sendo extraída cópia autentica dessa inscrição e enviada às autoridades competentes para a respectiva cobrança judicial, valendo tal instrumento como título de dívida líquida e certa. Art. 642. A cobrança judicial das multas impostas pelas autoridades Art. 642 - A cobrança judicial das multas impostas pelas autoridades https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa regionais em matéria de inspeção do trabalho obedecerá ao disposto na legislação aplicável à cobrança da dívida ativa da União. administrativas do trabalho obedecerá ao disposto na legislação aplicável à cobrança da dívida ativa da União, sendo promovida, no Distrito Federal e nas capitais dos Estados em que funcionarem Tribunais Regionais do Trabalho, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, e nas demais localidades, pelo Ministério Público Estadual e do Território do Acre, nos termos do Decreto-Lei nº 960, de 17 de dezembro de 1938. Após todo o processo administrativo de aplicação e impugnação das multas relacionadas à fiscalização do trabalho, aplica-se multa ao infrator e, não havendo pagamento espontâneo, haverá inscrição do débito na dívida ativa da União. Desse modo, o processo será encaminhado ao órgão responsável pela inscrição em dívida ativa da União e cobrança executiva, atualmente a Procuradoria da Fazenda Nacional. A Certidão de Dívida Ativa constitui-se como um título executivo extrajudicial, a ser executado, nesse caso, perante a Justiça do Trabalho, por força do art. 114, VII, da CF/88. Essa execução é denominada de execução fiscal. Na execução fiscal, aplica-se o procedimento previsto na Lei nº 6.830/80 e, supletivamente, as regras estabelecidas na CLT e no CPC/2015. 8. PROGRAMA DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO FÍSICA E PROFISSIONAL, PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO CAPÍTULO II DO PROGRAMA DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO FÍSICA E PROFISSIONAL, PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO Art. 19. Fica instituído o Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho. Parágrafo único. O Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho tem por finalidade financiar o serviço de habilitação e reabilitação profissional prestado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e programas e projetos de prevenção e redução de acidentes de trabalho. Ações do Programa https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Art. 20. O Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho englobará as seguintes ações: I - serviços de habilitação e reabilitação física e profissional prestados pelo INSS; II - aquisição de recursos materiais e serviços destinados ao cumprimento de programa de reabilitação física e profissional elaborado pelo INSS; III - programas e projetos elaborados pelo Ministério da Economia destinados à prevenção e à redução de acidentes de trabalho; e IV - desenvolvimento e manutenção de sistemas, aquisição de recursos materiais e serviços destinados ao cumprimento de programas e projetos destinados à redução de acidentes de trabalho. Receitas vinculadas ao Programa Art. 21. Sem prejuízo de outros recursos orçamentários a ele destinados,são receitas vinculadas ao Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho o produto da arrecadação de: I - valores relativos a multas ou penalidades aplicadas em ações civis públicas trabalhistas decorrentes de descumprimento de acordo judicial ou termo de ajustamento de conduta firmado perante a União ou o Ministério Público do Trabalho, ou ainda termo de compromisso firmado perante o Ministério da Economia, observado o disposto no art. 627-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943; II - valores relativos aos danos morais coletivos decorrentes de acordos judiciais ou de termo de ajustamento de conduta firmado pela União ou pelo Ministério Público do Trabalho; e III - valores devidos por empresas que descumprirem a reserva de cargos destinada a pessoas com deficiência, inclusive referentes à aplicação de multas. § 1º Os valores de que tratam os incisos I e II do caput serão obrigatoriamente revertidos ao Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho. § 2º Os recursos arrecadados na forma prevista neste artigo serão depositados na Conta Única do Tesouro Nacional. § 3º A vinculação de valores de que trata este artigo vigorará pelo prazo de cinco anos, contado da data da realização do depósito na Conta Única do Tesouro Nacional. Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho Art. 22. Fica instituído o Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, com sede na cidade de Brasília, Distrito Federal. § 1º O Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho é composto por membros dos seguintes órgãos e entidades: I - três do Ministério da Economia, dentre os quais dois da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho; II - um do Ministério da Cidadania; III - um do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; IV - um do Ministério Público do Trabalho; V - um da Ordem dos Advogados do Brasil; https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa VI - um do Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência; e VII - dois da sociedade civil. § 2º Cada membro do Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e seus impedimentos. § 3º Os membros a que se referem os incisos I ao III do § 1º serão indicados pelos órgãos que representam. § 4º O membro a que se refere o inciso IV do § 1º será indicado pelo Procurador-Geral do Trabalho. § 5º O membro a que se refere o inciso V do § 1º será indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. § 6º Os membros a que se refere o inciso VII do § 1º serão indicados pelo Ministro de Estado da Economia a partir de listas elaboradas por organizações representativas do setor. § 7º Os membros do Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho serão designados pelo Ministro de Estado da Economia para mandato de dois anos, admitida uma recondução. § 8º A participação no Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. § 9º O Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho será presidido por um dos representantes do Ministério da Economia. § 10. Ato do Poder Executivo federal disporá sobre as normas de funcionamento e organização do Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho. Art. 23. Compete ao Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho: I - estabelecer diretrizes para aplicação dos recursos e implementação do Programa; II - promover a realização de eventos educativos ou científicos em articulação com: a) órgãos e entidades da administração pública; e b) entidades privadas; e III - elaborar o seu regimento interno no prazo de sessenta dias, contado da data de sua instalação. Parágrafo único. O Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, por meio de acordo de cooperação celebrado com o Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho, será informado sobre as condenações judiciais e os termos de ajustamento de conduta que resultem em valores a serem implicados no Programa e sobre a existência de depósito judicial, de sua natureza, e do trânsito em julgado da decisão. O art. 19 da MP nº 905/2019 instituiu o Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho. Conforme estabelece o parágrafo único do dispositivo, a finalidade do programa é o financiamento do serviço de habilitação e https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa reabilitação profissional prestado pelo INSS e programas e projetos de prevenção e redução de acidentes de trabalho. O art. 21 da MP nº 905/2019 prevê as fontes de receita do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, derivadas dos seguintes valores: 1) multas ou penalidades aplicadas em ações civis públicas trabalhistas decorrentes de descumprimento de acordo judicial; 2) multas ou penalidades aplicadas “em ações civis públicas trabalhistas” decorrentes do descumprimento de termo de ajustamento de conduta firmado perante a União ou o Ministério Público do Trabalho; 3) multas ou penalidades aplicadas ou decorrentes do descumprimento de termo de compromisso firmado perante o Ministério da Economia; 4) indenização por danos morais coletivos decorrentes de acordos judiciais; 5) indenização por danos morais coletivos decorrentes de termo de ajustamento de conduta firmado pela União ou pelo Ministério Público do Trabalho; e 6) devidos por empresas que descumprirem a reserva de cargos destinada a pessoas com deficiência, inclusive referentes à aplicação de multas. Busca-se, portanto, criar um Fundo que almeje recompor as lesões de âmbito trabalhista. A destinação única viola, contudo, a possibilidade de reparação e a recomposição pelosdanos causados, esvaziando outros fundos já existentes, bem como a possibilidade de reversão em proveito da região e das pessoas impactadas. O art. 21, §§ 2º e 3º, da MP nº 905/2019 prevê que os recursos arrecadados ao Programa serão depositados em Conta Única do Tesouro Nacional e que essa vinculação vigorará pelo prazo de 5 anos, contados da data do depósito na Conta Única do Tesouro Nacional. O programa, portanto, não terá uma conta própria, fazendo com que as receitas a ele destinadas integrem o orçamento da União, estando sujeitas ao contingenciamento do art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. 8 Assim, há o risco de que “pouco ou nada do que é arrecadado seja, de fato, revertido aos propósitos do programa” 9 . 8 Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa Os arts. 22 e 23 da MP nº 905/2019 são responsáveis por disciplinar o Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, com sede na cidade de Brasília – DF. Os membros do Conselho do Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho serão designados pelo Ministro de Estado da Economia para mandato de 2 anos, admitida uma recondução (MP nº 905/2019, art. 22, § 7º). A composição e a forma de indicação/designação dos seus membros serão da seguinte forma: Membros Forma de indicação/designação 3 do Ministério da Economia, dentre os quais 2 da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - o Conselho será presidido por um dos membros do Ministério da Economia; Indicados pelo Ministério da Economia 1 do Ministério da Cidadania; Indicado pelo Ministério da Cidadania 1 do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; Indicado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos 1 do Ministério Público do Trabalho Indicado pelo Procurador-Geral do Trabalho. § 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias § 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. § 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. 9 MPT. Nota Técnica nº 01 sobre a Medida Provisória nº 905/2019. Brasília: 12 nov. 2019. p. 03. https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa 1 da OAB Indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 1 do Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência Indicado pelo Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência 2 da sociedade civil Indicados pelo Ministro de Estado da Economia a partir de listas elaboradas por organizações representativas do setor. O art. 53, § 1º, I, da MP nº 905/2019 estabelece que os arts. 20 e 21, referentes ao Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, apenas produzem efeitos quando atestado, por ato do Ministro de Estado da Economia, a compatibilidade com as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o atendimento ao disposto na Lei Complementar nº 10/2000 e aos dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias relacionados com a matéria. Em 31 de dezembro de 2019, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº. 676 do Ministério da Economia, atestando a compatibilidade do programa com as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da Lei nº 13.898/2019 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e com os demais dispositivos da lei relacionados com a matéria, bem como com o disposto na LC nº 101/2000. Dessa forma, os dispositivos referentes ao Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de trabalho produzem efeito desde 31 de dezembro de 2019 (31.12.2019). 9. PENALIDADES PELA NÃO READMISSÃO OU REINTEGRAÇÃO DO EMPREGADO Redação com a MP nº 905/2019 Redação anterior (Antes da MP nº 905/2019) Art. 729. Ao empregador que deixar Art. 729 - O empregador que deixar de https://aprovacaopge.com.br/ http://www.elissonmiessa.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Professor Élisson Miessa Procurador do Trabalho Professor de Processo do Trabalho do Aprovação PGE (https://aprovacaopge.com.br/) Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora JusPodivm ______________________________________________________________________________________________ Contatos: Site: http://www.elissonmiessa.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCkop5il1yHrQbmVmrHaiPfA/featured Instagram: @ElissonMiessa de cumprir decisão transitada em julgado sobre
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