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E-book Aula Inaugural 2 Fase área 38 Exame de Ordem

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Prévia do material em texto

Direito do
Trabalho
Prof. Dra. Cleize Kohls
2ª FASE OAB | TRABALHO | 38º EXAME
 
Aulas Inaugurais
Prof.ª Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
 
 
SUMÁRIO
 
Time de Professores.......................................................................................03
Portal Ceisc.....................................................................................................04
Aulas do Curso...............................................................................................06
Indicações dos Professores...........................................................................08
Linha do Tempo Processo do Trabalho l Petição Inicial...............................11
Reclamação Trabalhista..................................................................................14
CTPS l Empregado | Empregados Especiais | Empregador..........................24
Olá, tudo bem? Este material de apoio foi organizado especificadamente para a
Aula Inaugural do curso preparatório para a 2ª Fase OAB do 38º Exame. Além
disso, recomenda-se a aula seja assistida com a legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe Ceisc.
Atualizado em julho de 2023.
 
Mestre em Direito |
Advogado e professor no
Ceisc | Disciplinas: Direito do
Trabalho | Especialista em
Direito e Processo do
Trabalho; Especialista em
Direito Constitucional |
Palestrante | Escritor |
@prof.luiz.henrique
Cleize Kohls
Time de
Professores
Doutora e Mestra em Direito
| Advogada e professora no
Ceisc e UNISC | Disciplinas:
Processo do Trabalho |
Pesquisadora na área de
Direitos Humanos |
Palestrante | Escritora |
@prof.cleizekohls
03
Luiz Henrique DutraTR
AB
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HO
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AB
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HO
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AB
AL
HO
TR
AB
AL
HO
LH
O
Edital I Marcações e Remissões
Itens indicados pelo Ceisc específico
da área escolhida pelo aluno.
Simulados I Tutoriais
Principais orientações do
curso: se concentrar, se
desconectar das redes
sociais, seguir a sequência
lógica do conteúdo e etc.
Materiais de Apoio
 Nesta pasta você irá encontrar simulados autorais,
corrigidos por especialistas para melhoramento de
desempenho na OAB.
Botão "Ajuda" na página
do curso serve para
contatar o atendimento
Ceisc das 08h às 22h30
(horário de Brasília) e
também para tirar dúvidas
de conteúdo e mandar
recados nas aulas AO
VIVO.
Lembrete da próxima aula AO VIVO.
Lembrando que as aulas
complementares também são muito
importantes!
O que você vê logo
quando acessa o
seu curso?
Ícones para acesso rápido: ao painel de
simulados, ao cronograma, ao link do
grupo do telegram, ao planner e
também às anotações que você faz nas
aulas ao vivo.
Pergunte ao professor: você
pode tirar dúvidas de conteúdo
diretamente com o professor
ou com a Equipe Ceisc.
 Nessa pasta você encontrará as
principais informações sobre o curso
e os tutoriais necessário para
conhecer o portal e a equipe.
Fique atento(a) ao sininho. Sempre
quando houver alguma informação
pertinente ao seu Exame, a postagem
de materiais, o ajuste de aulas e
demais informações é no sininho que
você será notificado(a).
Comece por aqui
Apresentação do Curso 
Aulas, Mentorias e Materiais 
04
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Ceisc indica
 Nessa pasta você encontrará as
principais informações sobre edital,
marcações da CLT e etiquetas.
 Nessa pasta você encontrará as
principais informações sobre
cronogramas e os Cronogramas na
versão PDF e Planner de Estudos.
Cronogramas I Tutoriais
 Nessa pasta você encontrará as
tutoriais sobre simulados.
 Nesta pasta você irá encontrar as aulas ao vivo
do curso, que devem ser, preferencialmente,
assistidas nas datas e horários agendados. Após a
transmissão ao vivo, as aulas ficam disponíveis de
forma gravada no portal.
Aulas 
Portal Ceisc
2ª Fase de Direito do Trabalho
 Nesta pasta você irá encontrar pequenas aulas
respondendo as dúvidas mais frequentes enviadas
aos professores.
Central de Dúvidas Recorrentes
Mentorias de Acompanhamento de
Desempenho
 Nesta pasta você irá encontrar todos os materiais
disponíveis no curso.
Interação Ao Vivo
Interação do aluno em tempo real com a
equipe/professores, durante a
transmissão da aula.
Visualização ilimitada
Ao longo da duração do curso, o acesso
às aulas é ilimitado.
Realização de anotações
É possível realizar anotações em cada
aula, para facilitar a memorização dos
conteúdos.
Acelerador de vídeo
As aulas gravadas podem ser assistidas
na velocidade que você preferir.
Suporte Técnico
Auxílio técnico a disposição dos alunos.
Orientações de Saúde
Disponibilizamos aos alunos aulas gravadas
de orientações físicas, nutricionais, saúde
mental e yoga; visando o bem-estar na
preparação dos estudos.
E-books para dowload
Os e-books disponibilizados no curso
podem ser baixados diretamente no seu
computador ou celular; dentro da
vigência do curso.
05
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
no Portal Ceisc você
encontra outros benefícios
Aulas Regular
01. Aula Inaugural 2ª Fase Trabalho 38º
Exame: Linha do tempo do processo do
trabalho I Petição inicial 
02. Aula Aberta 2ª Fase Trabalho 38º
Exame: CTPS I Empregado I Empregados
Especiais I Empregador
03. Reclamação Trabalhista
04. Passo a Passo da Reclamação e
Treinamento 1 
05. Contrato de Trabalho I Dano
Extrapatrimonial 
06. Treinamento de RT 2, Inquérito para
apuração de falta grave e Ação de
Consignação
07. Jornada de Trabalho
08. Treinamento de Ação de consignação I
notificação, prazos, nulidades e audiência 
09. Remuneração
10. Defesa no Processo do Trabalho
11. Rescisão
12. Contestação: seu Passo a Passo e
Treinamento 1
13. Estabilidade
14. Treinamento de Contestação 2 e Provas
15. Direito Coletivo 
16. Teoria Geral dos Recursos e RO: passo
a passo e treinamento 1 
17. Resolução de questões de provas
anteriores 
18. Treinamento 2 RO -
Contrarrazões/Recurso Adesivo/
Treinamento de CRRO
19. Resolução de questões de provas
anteriores
20. Recursos - ED/AI/RR/ETST 
21. Resolução de questões autorais 
22. MS e AR 
23. Liquidação e Execução
24. Resolução de questões autorais
25. Execução - Embargos à Execução
(treinamento de EE e ET) 
26. Treinamento de peças autorais
27. Treinamento de peças autorais
28. Resolução de questões autorais
29. Treinamento de peças autorais
30. Revisão exclusiva: Principais Teses de
Direito Material
31. Revisão exclusiva: Principais Teses de
Processo do Trabalho 
 
06
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Aulas
Mentoria (Ao vivo)
Mentoria 01. Conhecendo a Prova Prático
Profissional da 2ª Fase I Organizando e
Administrando o Tempo de Estudo
Mentoria 02. Marcações e Remissões da
CLT
Mentoria 03. Estratégia de Como
Resolver Peças
Mentoria 04. Estratégia de Como
Resolver Questões
Mentoria 05. Confie no seu potencial
Mentoria 06. Reta Final: O que Fazer na
Última Semana de Estudos 
Revisão Turbo
Revisão Turbo 2ª Fase Trabalho 38º
Exame OAB - Parte I
Revisão Turbo 2ª Fase Trabalho 38º
Exame OAB - Parte II
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/98922/800/21
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/98922/800/21
https://ceisc.com.br/ead/aula/860/217223/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114744/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114745/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114746/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114746/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114749/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114749/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114751/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/114752/860/9661
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/106578/800/3148
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/88979/730/83
Treinamento Provas Anteriores OAB/FGV- Trabalho
Correção do XX Exame 
Correção do XXVII Exame 
Correçãodo XXVI Exame
Correção do XXII Exame
Correção do XVIII Exame
Correção do XXIII Exame
Correção do XXIV Exame
Correção do XXV Exame 
Correção do XXVIII Exame
Correção do XXX Exame
07
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Aulas
Aulas Complementares
 1. Correção da Prova 2ª Fase Trabalho I 37º Exame
OAB
2. Kit Sobrevivência Processo do Trabalho
3. Kit Sobrevivência Direito do Trabalho
4. Conteúdos Inusitados
5. Identificação de peça I
6. Recalculando a Rota Trabalho 2ª Fase 38º
Exame da Ordem
7. Mentoria de resolução de peça
8. Identificação de peça II
9. Mentoria de resolução de questões
10. Princípios, Fontes e Aplicação da norma
jurídica trabalhista
11. Direito Constitucional do Trabalho
12. Princípios e Competência I Processo do
Trabalho
13. Das partes e procuradores 
14. Entendendo quando tem reflexos salariais
15. Ritos da Justiça do Trabalho
16. Sentença e Coisa Julgada
17. Teoria Geral dos Recursos
18. Empregados Especiais
19. FGTS
20. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
(LGPD)
21. Súmulas e OJ's que não se aplicam mais
22. Relação de Trabalho/Terceirização e
Trabalhador temporário
23. Medicina e segurança do Trabalho e Força
maior
24. Princípios, Fontes e espécies de execução
25. Liquidação: por arbitramento e por
procedimento comum
26. Recursos Inusitados
27. Calculando verbas rescisórias 
28. Ações Possessórias
29. Mentoria de acolheminto e direcionamento de
estudo
30. Recomeços Extraordinários 
31. Português Jurídico
1. Treinamento: MS, HC, HD. Recurso
extraordinário em matéria trabalhista
2. Treinamento: Dissídio coletivo, ação de
cumprimento, ACP e Ação coletiva. Ação
anulatória
3. Treinamento: AR, Inquérito para apuração de
falta grave, ação de prestação de contas, ação
monitória. Ação de exibição de documentos.
Acordo Extrajudicial 
4. Treinamento: Agravo de Instrumento, Embargos
de Declaração e Recurso Adesivo 
5. Treinamento: Recurso de revista, Recurso de
Embargos no TST. Reclamação Constitucional e
Correição Parcial
6. Treinamento: Execução de títulos judiciais e
extrajudicial. IDPJ. Exceção de Incompetência.
Agravo de Petição
Simulados com correção
personalizadaMentorias de
Acompanhamento
de Desempenho 
1. Mentoria de Comprometimento 
2. Simulado 01 
3. Simulado 02
4. Simulado 03
5. Simulado 04
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
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https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/800/163077/752
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/263873/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224805/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224854/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224849/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224834/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224807/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224807/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224825/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224829/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224814/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224819/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/262272/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/262261/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224856/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224858/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224863/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224865/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224822/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224816/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/224831/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/98922/800/21
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/247486/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/250348/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/252886/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/252886/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/254671/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/254671/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/257088/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula/934/260060/5763
https://ceisc.com.br/ead/aula_sem_video/106578/800/3148
R$ 15 de desconto
Código: CEISCJUS15
R$ 15 de desconto
Código: CEISCJUS15
Súmulas e OJs do
TST Organizadas
(2023)
Direito do Trabalho - 
 Teoria, Prática, 
Peças e Questões
Diálogos sobre o
Direito do Trabalho
CLT Organizada
*desconto especial para alunos no EAD *desconto especial para alunos no EAD
Etiquetas CLT Ceisc
*desconto especial para alunos no EAD
CLT Organizada e
demais indicações Ceisc
08
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
CLT Organizada
(2023) + Etiquetas
CLT Ceisc
Cupom exclusivo para alunos no EaD
R$ 15 de desconto
Código: CEISCJUS15
0 5 10 15
Reclamação Trabalhista 
Ação de Consignação em Pagamento 
Mandado de Segurança 
Contestação 
Contestação com Reconvenção 
Recurso Ordinário 
Contrarrazões ao Recurso Ordinário 
Embargos de Devedor ou Embargos de Terceiros 
09
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Peças cobradas e o respectivo exame
XII, XIV, XX, XXII, XXVII, XXX, XXXIII, XXXIVReclamatória Trabalhista
Ação de Consignação em Pgto.
Contestação
Contestação com reconvenção
X, XXIX
2010.2, IV, V, VI, VIII, XI, XVII, XVIII, XXIII,
XXVIII, XXXII, XXXVII
XXV
Recurso Ordinário 2010.3, VII, IX, XV, XVI, XIX, XXI, XXIV, XXV-POA, XXVI, XXXI, XXXV
Contrarrazões ao Recurso Ordinário XX-RO
Emb. de Devedor ou Emb. de
Terceiros XIII
Gráfico das Peças mais cobradas
Mandado de Segurança XXXVI
Peças mais cobradas
2ª Fase de Direito do Trabalho
10
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Conteúdos/Peças que podem ser
cobradas na prova de 2ª Fase?
Processo do Trabalho
1 Direito Processual do Trabalho. 1.1 Princípios. 1.2 Fontes. 1.3 Autonomia. 1.4 Interpretação. 1.5 Integração.
1.6 Eficácia. 2 Organização da Justiça do Trabalho. 2.1 Composição, funcionamento, jurisdição e
competência de seus órgãos. 3 O Ministério Público do Trabalho. 3.1 Organização. 3.2 Competência. 3.3
Atribuições. 3.4 Inquérito civil. 4 Competência da Justiça do Trabalho: em razão da matéria, das pessoas,
funcional e do lugar. 4.1 Conflitos de Competência e órgão competente para sua decisão. 5 Partes,
procuradores, representação, substituição processual, litisconsórcio e intervenção de terceiros. 5.1
Assistência Judiciária. 5.2 Justiça Gratuita. 5.3 Jus Postulandi. 5.4 Mandato tácito. 6 Atos, termos e prazos
processuais. 6.1 Despesas processuais. 6.2 Custas e emolumentos. 6.3 Comunicação dos atos processuais.
6.4 Aplicação do Direito Processual Comum na esfera trabalhista. 6.5 Instrução Normativa 39/16 do TST. 7.
Nulidades no processo do trabalho: espécies, extensão, princípios e arguição. 7.1 Preclusão: conceito e
espécies. 8 Dissídio individual e dissídio coletivo. 8.1 Dissídio individual: procedimentos comum, sumário (Lei
5.584/70) e sumaríssimo. 8.2 Petição inicial: requisitos, emenda, aditamento, desistência e indeferimento.
8.3 Pedido. 9 Audiência. 9.1 “Arquivamento” e revelia. 9.2 Conciliação. Homologação de acordo extrajudicial.
9.3 Resposta – contestação, exceção e reconvenção. 10 Provas: princípios, ônus e espécies. 10.1 Documentos:
oportunidade de juntada. 10.2 Incidente de falsidade. 10.3 Perícia: dinâmica e responsabilidade pelos
honorários. 10.4 Testemunhas: quantidade, contradita, compromisso, acareação,testemunha referida e
multa. O informante. 11 Sentença nos dissídios individuais. 11.1 Honorários advocatícios. 11.2 Da
Responsabilidade por Dano Processual. 12 Sistema recursal trabalhista. 12.1 Princípios, procedimentos e
efeitos dos recursos. 12.2 Recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento, embargos de
declaração, recurso de revista, recurso adesivo, recurso extraordinário em matéria trabalhista. Recurso de
Embargos no TST (CLT, artigo 894). Reclamação Constitucional e Correição Parcial. 12.3 Pressupostos
intrínsecos e extrínsecos dos recursos. 12.4 Juízos de admissibilidade e de mérito do recurso. 13 Execução
Trabalhista. 13.1 Execução provisória e execução definitiva. 13.2 Aplicação subsidiária da Lei de Execuções
Fiscais. 13.3 Execução de títulos judiciais e extrajudiciais. 13.4 Execução contra a massa falida e a empresa
em recuperação judicial. 14. Liquidação da Sentença. 14.1 Mandado de Citação. 14.2 Penhora. 14.3 Incidente
de desconsideração da personalidade jurídica. 14.4 Responsabilidade do sócio retirante. 14.5 Garantia do
juízo. 15 Embargos à Execução. 15.1 Exceção de pré- executividade. 15.2 Impugnação à sentença de
liquidação. 15.3 Embargos de Terceiro. Fraude à execução. 16 Arrematação, Adjudicação e Remição. 16.1
Execução contra a Fazenda Pública: precatório e requisição de pequeno valor. 17 Execução das contribuições
previdenciárias. 18 Inquérito para apuração de falta grave. 18.1 Cabimento e prazo. 18.2 Julgamento do
inquérito. 18.3 Natureza e efeitos da sentença. 19 Procedimentos especiais: ação de consignação em
pagamento, ação de prestação de contas, mandado de segurança, ação monitória, Habeas Corpus e Habeas
Data. Ação de exibição de documentos. Produção antecipada de provas. 19.1 Ação anulatória. Limites de
atuação do judiciário no exame de cláusula coletivas. 19.2 Mediação, arbitragem e modos alternativos de
solução de conflitos. 20 Ação civil pública. 20.1 Ação civil coletiva. 20.2 Legitimados, condenação genérica e
liquidação individual. 20.3 Coisa julgada e litispendência. 21 Dissídio Coletivo. 21.1 Conceito. 21.2
Classificação. 21.3 Competência. 21.4 Instauração: prazo, legitimação e procedimento. 21.5 Sentença
normativa. 21.6 Efeitos e vigência. 21.7 Extensão das decisões e revisão. 21.8 Ação de Cumprimento. 22 Ação
rescisória no processo do trabalho. 22.1 Cabimento. 22.2 Competência. 22.3 Fundamentos de
admissibilidade. 22.4 Juízo rescindente e juízo rescisório. 22.5 Prazo para propositura. 22.6 Início da
contagem do prazo. 23 Tutelas de urgência, evidência, antecedente e cautelar no Direito Processual do
Trabalho. 24. Processo Judicial eletrônico. 25. Lei 13.467/17 (reforma da CLT) e Instrução Normativa 41/18 do
TST. 26. Leis 13.709/18 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD); 14.010/20 - Regime Jurídico Emergencial e
Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus -Covid-
19. 
Mapa Mental
Linha do tempo do Processo do Trabalho
11
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Dec.
Ação comp.
origem
Ex: AR
Destranca
recurso 
Recurso
Ordinário 
Recurso
Extraordinário
Mandado de 
Segurança
Petição 
Inicial Decisão
Interlocutória Defesa
Contestação
Exceção
Reconvenção 
Prova
Audiência
Inicial 
Em regra
irrecorrível de
imediato 
Audiência
Prosseguimento
Decisão da
Execução
Embargos à
Execução
Agravo
Instrumento 
. . . ão ão ão
 
Agravo
Petição
VA
RA
 
Recurso
de Revista
Divergência
SENTENÇA
Liquidação Execução
TR
T
TS
T
Recurso
Ordinário 
Embargos ao
TST
Ação 
Rescisória
ST
F
Ritos:
Ordinário (+ 40 SM)
Sumário (Até 2 SM)
Sumaríssimo (até 40 SM)
Reclamatória Trabalhista
Ação de Consignação em Pagamento
Inquérito para apuração de falta grave
Mandado de Segurança
Embargos de
Declaração 
Profa. Dra. Cleize Kohls 
@prof.cleizekohls
Linha do tempo do Processo
do Trabalho l Petição Inicial
Aula Inaugural do dia 10/07/2023
https://www.instagram.com/prof.cleizekohls/#
12
 Entender o passo a passo do processo é fundamental para não errar a peça. 
 Por essa razão: tente montar a linha do tempo do processo no decorrer das aulas
entendendo em que momento processual se está e o que cabe naquela situação. 
 Além disso, após identificar a peça é necessário saber a sua estrutura. Durante o
estudo vamos verificar que grande parte das peças seguirá uma das seguintes
estruturas:
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Endereçamento
Autor + qualificação
Nome da peça + fundamento
Réu + qualificação
Teses: Preliminares, Mérito, Tutela Provisória, Honorários, Justiça Gratuita.
Pedidos e requerimentos
Valor da Causa
Fechamento
Endereçamento
Número do processo
Réu + qualificação
Nome da peça + fundamento
Autor + qualificação
Teses: Preliminares, Prejudiciais, Mérito, Reconvenção, Honorários, Justiça Gratuita.
Pedidos 
Fechamento
Endereçamento
Número do processo
Recorrente + qualificação
Nome da peça + fundamento
Recorrido + qualificação
Pressupostos de admissibilidade
Pedidos 
Fechamento
Endereçamento
Informações preliminares 
Teses: preliminares, prejudiciais, mérito. 
Pedidos 
Fechamento
Petição Inicial 
Contestação
Recurso 
Peça de Interposição 
Razões
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Deve-se utilizar as informações do enunciado. 
Não pode ser inventado dados ou informações, que não estejam no enunciado. 
Em muitos casos, a lei vai ajudar com a estrutura, teses e pedidos da peça – por
essa razão nosso lema é RESPIRA... NÃO PIRA... OLHA O ARTIGO. 
Quando na estrutura da peça tiver que ser colocada uma informação que não
consta no enunciado, conforme edital, deve-se colocar ... ou XXX.
Sobre o desenvolvimento da peça, você precisa saber:
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 840 da CLT - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio,
o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a
data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e
assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto
no § 1o deste artigo
 
 A Petição Inicial é a peça que inicia o processo do trabalho. 
 
 Primeiramente, é importante dizer que a peça deve ser elaborada com a análise dos seguintes
artigos: art. 319 do CPC e art. 840 da CLT.
1. Reclamação Trabalhista
 
 
Petição Inicial 
Estrutura da Reclamação Trabalhista
O enunciado dirá que você foi procurado pelo cliente.
O enunciado mencionará um relato desse cliente e irá orientá-lo a adotar a medida
judicial cabível.
Normalmente não há indicação de número de processo (a menos que seja para narrar a
existência de um processo que já foi arquivado ou que trata de outras questões).
Várias são as petições iniciais cabíveis na justiça do trabalho. Todas elas têm uma
estrutura básica que deve ser observada.
Reclamação Trabalhista;
Ação de Consignação em pagamento.
 Quais as petições que já foram cobradas em exames anteriores da OAB/FGV?
Como identificar no enunciado
Endereçamento
Autor + qualificação
Nome da peça + fundamento
Réu + qualificação
Teses: Preliminares, Mérito, Tutela Provisória, Honorários, Justiça Gratuita.
Pedidos e requerimentos
Valor da Causa
Fechamento
 
 
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 319 do CPC - A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
CadastroNacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos
alegados;
Requisitos (estruturação básica) 
a) Endereçamento: 
 
 Será à autoridade competente. Ao autor cabe a indicação do juiz ou tribunal
competente para processar e julgar a ação que é proposta. Torna-se necessário, pois, lembrar as
regras de competência previstas no art. Art. 651 da CLT.
* Para todos verem: esquema
Exemplificando 
Competência da Vara
Ao Douto Juízo da... vara do Trabalho de... Ao Juízo da... Vara do trabalho de... 
Competência originária do TRT
Excelentíssimo Sr. Dr. Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho de...
Importante
Se não houver informações no enunciado, deve-se colocar “...” ou “XXX”. Mas se constar
informação, deve-se observar a competência da Vara do local da prestação de serviço,
como regra geral.
OU
b) Qualificação das partes: NOME, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, RG, CTPS, PIS,
endereço completo: Rua, nº, bairro, cidade, município, e-mail.
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Os dados são fornecidos pelo enunciado: nesse caso deve-se utilizar tais dados na elaboração da
peça.
Não há indicação de nenhum dado: nesse caso deve-se colocar de forma genérica, podendo ser
feita da seguinte forma:
Alguns dados são fornecidos no enunciado, outros não são apontados. Nesse caso, deve-se
colocar os dados fornecidos e os demais colocar de forma genérica.
 
Há 3 situações que podem acontecer:
 
a) Cada item de qualificação seguido de ...
Ex: CARMELINDA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG..., CPF..., CTPS..., PIS..., residente e
domiciliada na Rua..., número..., bairro..., cidade..., Estado...., CEP...., e-mail...
 
b) Colocar o termo: qualificação completa..., endereço completo....
 
Importante
Se for necessário qualificar mais de um reclamante ou reclamada, deve-se fazer da seguinte
maneira: NOME, qualificação completa... e endereço completo..., e NOME, qualificação
completa... e endereço cmpleto....
ATENÇÃO!!! Mas, se o enunciado der só um ou dois dados de qualificação? Normalmente só
vem a profissão, mas isso nem está indicada como qualificação, mas como um elemento
para alguma tese, logo, não tem problema fazer genérico. Mas, se a banca deu mais dados,
percebendo de que ela quis efetivamente qualificar - deve-se fazer a qualificação item por
item, deixando os dados não fornecidos de forma genérica - com ....
 
Preliminares
 Não há muitas preliminares em petições iniciais. Das possíveis, destaca-se o pedido de tramitação
preferencial. 
 Deve-se, inicialmente, verificar a necessidade de alegação de alguma preliminar, por exemplo,
tramitação preferencial (idoso, doença grave, etc).
 Caso o enunciado mencione sobre a passagem pela CCP, o examinando poderá fazer uma
preliminar informando tal fato. Mas, lembre-se que a passagem pela CCP é uma faculdade conforme já
decidiu o STF (ADI 2139 e ADI 2160).
a) IDOSO: + 60 ANOS
Fundamento: estatuto do idoso (Lei 10.741), art. 71.
É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na
execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou
interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em
qualquer instância.
17
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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b) Dissídio sobre salário (exclusivamente) e Falência do empregador
Fundamento: Art. 652 - Parágrafo único, CLT
Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de salário e
aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da
Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que
a reclamação também versar sobre outros assuntos.
c) Portador de doença grave
Art. 1.048 do CPC - Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou
tribunal, os procedimentos judiciais:
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, assim
compreendida qualquer das enumeradas no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713,
de 22 de dezembro de 1988;
Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988: (igual ao art. 151 da Lei 8.213/91)
Art. 6º: XIV - os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente
em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional,
tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência
adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a
doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;
d) Pessoa com deficiência - Art. 9º, VII da Lei 13.146/2015
 A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade
de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada,
em todos os atos e diligências.
e) Adolescente – ECA (art. 4º) e CF (art. 227). 
Distribuição por dependência/prevenção
 Também é possível colocar uma preliminar de DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA ou PREVENÇÃO
do juízo, quando existir uma das hipóteses do art. 286 do CPC
Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for
reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que
sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo
prevento.
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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 No mérito será tratado os fatos e fundamentos que respaldam os pedidos. Uma sugestão
recomendada é dividir em tópicos, pois facilita a identificação pelo examinador e demonstra
organização lógica da peça.
a) Breve exposição dos fatos (Ex: Do contrato de trabalho: relatar as datas de contratação e demissão,
o valor do salário, a quantidade de horas realizadas por semana ou mês).
b) Fundamentos (sempre buscar os fundamentos, pois há pontuação para a identificação de artigos,
súmulas e OJs que respaldam a tese levantada).
c) Conclusão – pedido.
Mérito
Exemplificando 
Das Horas Extras
Carmelinda laborava das 8h às 18h, com uma hora de intervalo de segunda a sexta, e das 8h
às 12 h no sábado.
Em razão disso, Carmelinda excedia sua jornada diária em 1 (uma) hora, pois o art. 58 da CLT e
o art. 7º, XIII da CF, limitam a duração do trabalho diário em 8 horas, sendo que Carmelinda
laborava 9h por dia de segunda a sexta.
Diante disso, requer a condenação da reclamada ao pagamento de 1 hora extra de segunda a
sexta-feira, com adicional de 50%, conforme prevê o art. 59, §1º da CLT, com os
correspondentes reflexos.
 
Título da Tese = Tema Central
Fato = Informações do Enunciado
Fundamento = Artigo, Súmulas, OJ’s
Conclusão = Pedidos
Antecipação de Tutela / Tutela Provisória / Liminar
 A TUTELA PROVISÓRIA pode fundar-se em URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA (ART. 294 do CPC).
 Conforme Art. 300 do CPC, a TUTELA DE URGÊNCIA será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Atenção
NÃO ESQUEÇA DE VERIFICAR A PRESENÇA DESSESELEMENTOS: (A) Probabilidade do
direito e (B) Perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
 O art. 300 do CPC, ainda vai estabelecer em seus parágrafos que:
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso,
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando
houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Veja-se também que a parte tem responsabilidades ao pedir a tutela de
urgência, pois se resultar prejuízo, poderá responder perante a parte adversa:
 Já a tutela de evidência vem disciplinada no art. 311, que estabelece que ela será concedida,
independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte;
II - As alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente
e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula
vinculante.
III - Se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental
adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de
entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa.
IV - A petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de
gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir
liminarmente.
 A CLT também aborda sobre a possibilidade de liminar, no Art. 659 – mencionando que cabe ao
juiz do trabalho:
IX – conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações
trabalhistas que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos
parágrafos do artigo 469 desta Constituição.
X – conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações
trabalhistas que visem reintegrar no emprego dirigente sindical afastado,
suspendo ou dispensado pelo empregador.
Atenção
Antecipação de tutela deferida ou indeferida – não cabe agravo – Súmula 414 do TST. Como
não cabe recurso das decisões interlocutórias, a única possibilidade que há para insurgir
quanto à concessão da tutela antecipada/liminar é a utilização do Mandado de Segurança.
Justiça Gratuita
 Pedir quando o enunciado der informações sobre o preenchimento dos requisitos do Art. 790,
§3º e §4º da CLT.
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2ª Fase 38º Exame de Ordem
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 Até a entrada em vigor da Lei 13.467/17, os honorários não derivavam da mera sucumbência, pois
a Súmula nº 219 do TST estabelecia que eram requisitos: estar assistido por advogado do sindicato e
receber salário não superior ao dobro do mínimo legal.
 Atualmente o tema é disciplinado pelo artigo 791-A da CLT, que dispõe que ao advogado, ainda
que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5%
(cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado
da causa.
 Ademais, o parágrafo 1º refere que os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda
Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. E,
conforme § 2º, ao fixar os honorários, o juízo observará:
II - o grau de zelo do profissional; 
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
A Reclamante recebe apenas um salário-mínimo. Em razão disso, nos termos do art. 790, §3º
da CLT, preenche o requisito para a concessão do benefício da justiça gratuita, já que
recebe menos de 40% do teto dos benefícios da previdência.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Honarários advocatícios
 Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada
a compensação entre os honorários.
 Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em
outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se,
nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar
que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Vide ADI 5766 STF: declara-se
inconstitucional a cobrança de honorários do beneficiário da gratuidade da justiça, para pagamento
com eventuais créditos daquele processo ou em outro.
Atenção
O STF declarou inconstitucional o pagamento por quem tem JG.
Atenção
São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Atenção
Lembrar que, conforme IN 41 do TST: Art. 6º Na Justiça do Trabalho, a condenação em
honorários advocatícios sucumbenciais, prevista no art. 791-A, e parágrafos, da CLT, será
aplicável apenas às ações propostas após 11 de novembro de 2017 (Lei nº 13.467/2017). Nas
ações propostas anteriormente, subsistem as diretrizes do art. 14 da Lei nº 5.584/1970 e das
Súmulas números 219 e 329 do TST.
Pedidos e Requerimentos Finais 
Dos Pedidos
 É necessário colocar os pedidos de forma certa, determinada e com a quantificação dos pedidos.
Deve-se repetir de forma objetiva todos os pedidos que foram realizados ao longo da peça (em cada
tese).
Exemplificando
Diante do exposto, requer:
a) A condenação da Reclamada ao pagamento de 1 hora extra, por dia de trabalho, durante
toda a contratualidade, no valor de R$...
b) A condenação da Reclamada ao pagamento de férias vencidas, pagas em dobro, do
período aquisitivo de 2018-2019, no valor de R$...
c) A condenação da Reclamada ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau
médio, no valor de R$...
DOS PEDIDOS
Sem anotação na CTPS – pedido de reconhecimento de vínculo;
Salário e remuneração – pedir que uma verba seja integrada ao salário;
Justa causa – pedir anulação;
Insalubridade – verificar o direito e o respectivo adicional;
Dano moral ou dano existencial – pedido de indenização;
Verbas rescisórias não pagas dentro do prazo – pedir a incidência das multas do art. 467 e 477 da
CLT.
Algumas situações importantes a serem consideradas nos pedidos:
Atenção
É importante requerer a parcela principal e seus reflexos.
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls re Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
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Dos requerimentos finais
 Sempre se deve pedir a notificação da Reclamada, a produção de provas e a procedência dos
pedidos.
Exemplificando
Diante do exposto, requer: A NOTIFICAÇÃO da Reclamada para apresentar resposta e
comparecer na Audiência, sob pena de revelia e confissão;
A produção de todos os meios de PROVA em direito admitidos.
Por fim, requer a PROCEDÊNCIA dos pedidos, com a condenação da Reclamada ao
pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária.
DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Valor da causa
 No CPC encontramos que, a toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha
conteúdo econômico imediatamente aferível (Art. 291). 
 O Art. 292 estabelece os critérios para estabelecer o valor da causa, devendo ser destacado
que na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor deve ser pretendido.
 Ademais,lembre-se que o valor da causa define o rito:
* Para todos verem: esquema
Fechamento
 No fechamento, apenas lembre-se das regras do edital.
Atenção
 Não colocar seu nome ou qualquer dado que possa identificar a peça!
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls re Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
23
Exemplificando
Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data...
Advogado... OAB ...
 
CTPS l Empregado l
Empregados Especiais l
Empregador
Aula Aberta do dia 11/07/2023
 A CTPS é um documento obrigatório servindo principalmente para identificação do empregado e
suas relações de emprego, lembrando que a falta da CTPS e a falta da devida anotação de um
emprego por si só não afasta o direito do empregado do reconhecimento do vínculo.
 O conteúdo da Carteira de Trabalho e previdência Social está previsto na CLT nos arts. 13 ao 58 da
CLT, sendo o principal artigo o 29, conforme segue transcrição:
Prof. Me. Luiz Henrique Dutra 
@prof.luiz.henrique
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
24
Art. 29 da CLT - O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar
na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a
remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de
sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério da Economia. 
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário,
qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em
utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. 
§ 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas:
a) na data-base; 
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; 
c) no caso de rescisão contratual; ou 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 
§ 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo
acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá,
de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de
instaurar o processo de anotação. 
§ 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do
empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
§ 5º O descumprimento do disposto no § 4o deste artigo submeterá o
empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. 
§ 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao
empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o
empregador da emissão de recibo.
§ 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas
informatizados da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se
refere esta Lei.
§ 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de
até 48 (quarenta e oito) horas a partir de sua anotação. 
 Prazo para anotação da CTPS: 5 dias úteis
 Não pode anotação desabonadora
 Havendo anotação desabonadora, possível o pedido de indenização por dano extrapatrimonial, nos termos dos arts. 
223-A a 223-G da CLT 
 A prescrição não atinge pedido de anotação e retificação da CTPS para anotação da CTPS 5 dias úteis 
 
 Uma informação importante: a prescrição não atinge o pedido de anotação e retificação na CTPS
conforme previsto no art. 11, §1º, da CLT, vejamos:
 
 
Art. 47 da CLT - O empregador que mantiver empregado não registrado nos
termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$
3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor
em cada reincidência. 
§ 1º Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o
valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por
empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de
pequeno porte. 
§ 2º A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da
dupla visita. 
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 11 da CLT. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de
trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto
anotações para fins de prova junto à Previdência Social. 
EM SÍNTESE:
Art. 47-A da CLT - Na hipótese de não serem informados os dados a que se
refere o parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará
sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado. 
OBS: As indenizações dos art. 47 e 47-A da CLT, não são para o empregado,
mas sim para o governo, como forma de multa.
OJ n. 82 da SDI-1 do TST – A anotação do término do Contrato de trabalho, é
após o aviso prévio, ainda que indenizado
Súmulas 225 do STF - Não é absoluto o valor probatório das anotações da
carteira profissional.
25
Art. 41 da CLT - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o
registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do
Trabalho. 
Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser
anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do
trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do
trabalhador. 
Ter exclusividade não é requisito para configuração de vínculo. Todos os
elementos devem estar presentes de forma concomitante para configurar o
vínculo de emprego, como é o caso do policial militar que será considerado
empregado se preenchidos todos os requisitos (Súmula n. 386 do TST), in
verbis:
Súmula nº 386 do TST - Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é
legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e
empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.
 ATENÇÃO!
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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 A relação de emprego é firmada mediante contrato de trabalho e assinatura da Carteira de
Trabalho do empregado mediante o preenchimento dos requisitos. O conceito e requisitos para que
ocorra a configuração do vínculo de empregado estão previstos no art. 3 da CLT.
 
Art. 3º da CLT - Considera-se empregada toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
 Conforme redação do artigo supracitado, são requisitos para configuração de vínculo de emprego:
Ser pessoa física: pessoa jurídica não pode pleitear o reconhecimento do vínculo de emprego;
Onerosidade: para todo trabalho haverá sempre uma retribuição. O contrato de trabalho é oneroso. 
Trabalho não-eventual: independentemente da pessoalidade ou da subordinação, aquele que
presta serviço em caráter eventual não é empregado.
Pessoalidade: ideia que o empregado não pode fazer substituir por outra pessoa sem autorização
do empregador.
Subordinação: Ocorre quando o empregador determina os serviços que o empregado deve fazer,
não havendo a possibilidade de recusa do empregado.
Não há distinção entre trabalho no domicílio do empregado a distância e o
trabalho exercido na Empresa, conforme dispõe o artigo 6º da CLT: 
Art. 6º da CLT - Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e
o realizado a distância, desde que estejam caracterizadosos pressupostos da
relação de emprego
Parágrafo único.Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle
e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios
pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
 ATENÇÃO!
1.EMPREGADO
26
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.1.TRABALHO DA MULHER
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 389 da CLT - Toda empresa é obrigada:
I - a prover os estabelecimentos de medidas concernentes à
higienização dos métodos e locais de trabalho, tais como
ventilação e iluminação e outros que se fizerem necessários
à segurança e ao conforto das mulheres, a critério da
autoridade competente; 
II - a instalar bebedouros, lavatórios, aparelhos sanitários;
dispor de cadeiras ou bancos, em número suficiente, que
permitam às mulheres trabalhar sem grande esgotamento
físico; 
III - a instalar vestiários com armários individuais privativos
das mulheres, exceto os estabelecimentos comerciais,
escritórios, bancos e atividades afins, em que não seja
exigida a troca de roupa e outros, a critério da autoridade
competente em matéria de segurança e higiene do
trabalho, admitindo-se como suficientes as gavetas ou
escaninhos, onde possam as empregadas guardar seus
pertences; 
IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da autoridade
competente, os recursos de proteção individual, tais como
óculos, máscaras, luvas e roupas especiais, para a defesa
dos olhos, do aparelho respiratório e da pele, de acordo
com a natureza do trabalho.
§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos
30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de
idade terão local apropriado onde seja permitido às
empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus
filhos no período da amamentação. 
§ 2º - A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de
creches distritais mantidas, diretamente ou mediante
convênios, com outras entidades públicas ou privadas,
pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a
cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais.
Art. 390 da CLT - Ao empregador é vedado empregar a
mulher em serviço que demande o emprego de força
muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho
contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho
ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação
deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou
tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou
quaisquer aparelhos mecânicos.
Art. 391 da CLT - Não constitui justo motivo para a rescisão
do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído
matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
27
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se
ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida
guarda provisória para fins de adoção.
Art. 392 da CLT - A empregada gestante tem direito à
licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem
prejuízo do emprego e do salário. 
§ 1º A empregada deve, mediante atestado médico, notificar
o seu empregador da data do início do afastamento do
emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo)
dia antes do parto e ocorrência deste. 
 § 2º Os períodos de repouso, antes e depois do parto,
poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um,
mediante atestado médico.
§ 3º Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos
120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. 
§ 4º É garantido à empregada, durante a gravidez, sem
prejuízo do salário e demais direitos: 
I - transferência de função, quando as condições de saúde o
exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente
exercida, logo após o retorno ao trabalho; 
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário
para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e
demais exames complementares.
Art. 392-A da CLT - À empregada que adotar ou obtiver
guarda judicial para fins de adoção de criança será
concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. 
§ 4º A licença-maternidade só será concedida mediante
apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou
guardiã.
§ 5º A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a
concessão de licença-maternidade a apenas um dos
adotantes ou guardiães empregado ou empregada.
Art. 392-B da CLT - Em caso de morte da genitora, é
assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo
de licença por todo o período da licença-maternidade ou
pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no
caso de falecimento do filho ou de seu abandono. 
Art. 392-C da CLT - Aplica-se, no que couber, o disposto no
art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver
guarda judicial para fins de adoção.
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.1.TRABALHO DA MULHER
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Art. 393 da CLT - Durante o período a que se refere o art.
392, a mulher terá direito ao salário integral e, quando
variável, calculado de acordo com a média dos 6 (seis)
últimos meses de trabalho, bem como os direitos e
vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à
função que anteriormente ocupava. 
Art. 394 da CLT - Mediante atestado médico, à mulher
grávida é facultado romper o compromisso resultante de
qualquer contrato de trabalho, desde que este seja
prejudicial à gestação.
Art. 394-A da CLT. Sem prejuízo de sua remuneração,
nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a
empregada deverá ser afastada de: 
I - atividades consideradas insalubres em grau máximo,
enquanto durar a gestação; 
II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou
mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por
médico de confiança da mulher, que recomende o
afastamento durante a gestação; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) (Vide ADIN 5938)
III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau,
quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico
de confiança da mulher, que recomende o afastamento
durante a lactação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vide ADIN 5938)
§ 1º (VETADO) 
§ 2º Cabe à empresa pagar o adicional de insalubridade à
gestante ou à lactante, efetivando-se a compensação,
observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
por ocasião do recolhimento das contribuições incidentes
sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço. 
§ 3º Quando não for possível que a gestante ou a lactante
afastada nos termos do caput deste artigo exerça suas
atividades em local salubre na empresa, a hipótese será
considerada como gravidez de risco e ensejará a
percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei no
8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o período de
afastamento
Art. 395 da CLT - Em caso de aborto não criminoso,
comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um
repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe
assegurado o direito de retornar à função que ocupava
antes de seu afastamento.
 
28
Art. 396 da CLT - Para amamentar o próprio filho, até que
este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá
direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos
especiais, de meia hora cada um.
§ 1º Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis)
meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade
competente. 
§ 2º Os horários dos descansos previstos no caput deste
artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a
mulher e o empregador.
Art. 397 da CLT - O SESI, o SESC, a LBA e outras entidades
públicas destinadas à assistência à infância manterão ou
subvencionarão, de acordo com suas possibilidades
financeiras, escolas maternais e jardins de infância,
distribuídos nas zonas de maior densidade de
trabalhadores, destinados especialmente aos filhos das
mulheres empregadas.
Art. 399 da CLT - O Ministro do Trabalho, Industria e
Comercio conferirá diploma de benemerência aos
empregadores que se distinguirem pela organizaçãoe
manutenção de creches e de instituições de proteção aos
menores em idade pré-escolar, desde que tais serviços se
recomendem por sua generosidade e pela eficiência das
respectivas instalações.
Art. 400 da CLT - Os locais destinados à guarda dos filhos
das operárias durante o período da amamentação deverão
possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de
amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação
sanitária.
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.1.TRABALHO DA MULHER
 Nas empresas com mais de 30 funcionárias mulheres será devido um local apropriado para deixar seus filhos ou
convênio com um local próximo.
 Limite de esforço físico de 20 quilos para trabalho contínuo e 25 quilos para eventual, não havendo limite se houve um
meio que evite o esforço (ex. uma maca para as enfermeiras).
 Não abrange nesta proibição a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros
de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos (Art. 390, p. único da CLT).
 Quem adota e engravida possui estabilidade, conforme esquema que segue:
 
 
 
 Tanto a gestante quanto a adotante tem licença-maternidade de 120 dias após o nascimento ou adoção da criança, salvo
se a empresa estiver inscrita no programa empresa cidadã, que esse período será de 180 dias
 A gestante ou lactante não pode trabalhar em local insalubre;
 Se a gestante sofrer um aborto não criminoso, terá direito a licença de 2 semanas 
 Durante o período de amamentação (até o 6 mês da criança) terá direito a dois intervalos extras de 30 minutos
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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EM SÍNTESE:
29
*Para todos verem: esquema
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.2. TRABALHO DO MENOR (ART. 402 AO 440 DA CLT)
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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 O art. 7º, XXXIII, da CF/88 estabelece a “proibição de trabalho noturno, perigosos ou insalubre a
menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de 14 anos”.
 Assim, considera-se menor, para fins de trabalho, aquele que tenha idade inferior a 14 anos, sendo
que o menor entre 14 e 16 anos somente pode ser aprendiz, uma vez que a condição de empregado
só é admitida pelo legislador constituinte aos maiores de 16 anos.
Art. 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o
trabalhador de quatorze até dezoito anos.
Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do
presente Capítulo, exceto no serviço em oficinas em que trabalhem
exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do
pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o disposto nos arts. 404, 405 e na
Seção II.
Art. 403 da CLT - É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de
idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. 
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais
prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e
social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. 
 O trabalhador menor é aquele maior de 16 anos e menor de 18 anos. O menor não pode exercer:
Trabalho noturno;
Trabalho insalubre;
Trabalho perigoso;
Trabalho que prejudique a frequência no colégio;
Trabalho que prejudique a sua moral.
30
Art. 404 da CLT - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno,
considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22
(vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.2. TRABALHO DO MENOR (ART. 402 AO 440 DA CLT)
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 405 da CLT - Ao menor não será permitido o trabalho:
I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres,
constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor
Geral do Departamento de Segurança e Higiene do
Trabalho; II - em locais ou serviços prejudiciais à sua
moralidade. § 1º (Revogado pela Lei 10.097, de 2000) § 2º
O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros
dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, ao
qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua
própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se
dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação
moral. § 3º Considera-se prejudicial à moralidade do
menor o trabalho: a) prestado de qualquer modo, em
teatros de revista, cinemas, boates, cassinos, cabarés,
dancings e estabelecimentos análogos; b) em empresas
circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e
outras semelhantes; c) de produção, composição, entrega
ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos,
gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros
objetos que possam, a juízo da autoridade competente,
prejudicar sua formação moral; d) consistente na venda, a
varejo, de bebidas alcoólicas.
Art. 406 da CLT - O Juiz de Menores poderá autorizar ao
menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do §
3º do art. 405: I - desde que a representação tenha fim
educativo ou a peça de que participe não possa ser
prejudicial à sua formação moral; II - desde que se
certifique ser a ocupação do menor indispensável à
própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e
não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.
Art. 407 da CLT - Verificado pela autoridade competente
que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua
saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade,
poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a
respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao
menor todas as facilidades para mudar de funções.
Parágrafo único - Quando a empresa não tomar as
medidas possíveis e recomendadas pela autoridade
competente para que o menor mude de função,
configurar-se-á a rescisão do contrato de trabalho, na
forma do art. 483.
31
O menor não pode prorrogar a jornada de trabalho
salvo:
a) sejam compensadas as HE;
b) quando ocorrer força maior.
Art. 413 da CLT - É vedado prorrogar a duração normal
diária do trabalho do menor, salvo: 
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de
acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo
nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o
excesso de horas em um dia seja compensado pela
diminuição em outro, de modo a ser observado o limite
máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outra
inferior legalmente fixada; 
II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o
máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo
menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal e
desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao
funcionamento do estabelecimento. 
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do
menor o disposto no art. 375, no parágrafo único do art.
376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação.
Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em
mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em
cada um serão totalizadas.
Art. 414 da CLT - Quando o menor de 18 (dezoito) anos for
empregado em mais de um estabelecimento, as horas de
trabalho em cada um serão totalizadas. 
Art. 440 da CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos
não corre nenhum prazo de prescrição. 
Não corre prazo prescricional para o menor.
O menor não pode assinar sozinho o termo de rescisão do
contrato de trabalho.
Art. 408 da CLT - Ao responsável legal do menor é
facultado pleitear a extinção do contrato de trabalho,
desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízos de
ordem física ou moral.
Art. 439 da CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo
pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão
do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito)
anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais,
quitação ao empregador pelo recebimento da indenização
que lhe for devida.
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS1.2.3. TRABALHO DO APRENDIZ (ART. 402 AO 440 DA CLT)
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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32
 SEMPRE deverá aparecer o termo TÉCNICO-PROFISSIONAL
 ATENÇÃO!
 De acordo com o art. 7º, Inciso XXXIII da CF, a idade mínima para o trabalhador é 16 anos, salvo
se na condição de aprendiz, que é de 14 a 24 anos.
 Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no
máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação
profissional (art. 429 da CLT).
 As empresas não poderão ter menos de 5% de aprendizes, sob pena de pagar multa administrativa
à União, prevista no artigo 434 da CLT.
 O aprendiz pode ter de 14 até 24 anos;
 O prazo máximo do contrato de aprendizagem é de 2 anos, exceto:
 
 Pessoa com deficiência, sem limite de prazo;
 A idade máxima não é aplicada:
 Pessoa com deficiência
 A jornada do aprendiz é de 6 horas diárias 
 O FGTS do aprendiz é na importância de 2% sobre a sua remuneração;
EM SÍNTESE:
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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Art. 428 da CLT - Contrato de aprendizagem é o contrato
de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo
determinado, em que o empregador se compromete a
assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e
quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem
formação técnico-profissional metódica, compatível com
o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o
aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas
necessárias a essa formação.
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não
haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa
de aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica. 
§ 2o Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será
garantido o salário mínimo hora. 
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser
estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se
tratar de aprendiz portador de deficiência. 
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o
caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e
práticas, metodicamente organizadas em tarefas de
complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de
trabalho. 
§ 5o A idade máxima 
§ 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a
comprovação da escolaridade de aprendiz com
deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e
competências relacionadas com a profissionalização. 
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino
médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste
artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a
freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o
ensino fundamental. 
§ 8o Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito)
anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem
pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação
de entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica. 
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.5. TRABALHO DO APRENDIZ (ART. 424 AO 433 DA CLT)
33
Art. 429 da CLT - Os estabelecimentos de qualquer natureza
são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes
equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por
cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada
estabelecimento, cujas funções demandem formação
profissional. 
§ 1o-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o
empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por
objetivo a educação profissional. 
§ 1º-B Os estabelecimentos a que se refere o caput poderão
destinar o equivalente a até 10% (dez por cento) de sua cota
de aprendizes à formação técnico-profissional metódica em
áreas relacionadas a práticas de atividades desportivas, à
prestação de serviços relacionados à infraestrutura,
incluindo as atividades de construção, ampliação,
recuperação e manutenção de instalações esportivas e à
organização e promoção de eventos esportivos. 
§ 1o As frações de unidade, no cálculo da percentagem de
que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz. 
§ 2o Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão
vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema
Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas
condições a serem dispostas em instrumentos de
cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os
gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo
locais. 
§ 3º Os estabelecimentos de que trata o caput poderão
ofertar vagas de aprendizes a adolescentes usuários do
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas -
SISNAD nas condições a serem dispostas em instrumentos
de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os
gestores locais responsáveis pela prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas. 
 
Art. 430 da CLT - Na hipótese de os Serviços Nacionais de
Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes
para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá
ser suprida por outras entidades qualificadas em formação
técnico-profissional metódica, a saber: 
I – Escolas Técnicas de Educação; 
II – entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a
assistência ao adolescente e à educação profissional,
registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10097.htm#art1
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.5. TRABALHO DO APRENDIZ (ART. 424 AO 433 DA CLT)
III - entidades de prática desportiva das diversas
modalidades filiadas ao Sistema Nacional do Desporto e
aos Sistemas de Desporto dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. 
§ 1o As entidades mencionadas neste artigo deverão
contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos
programas de aprendizagem, de forma a manter a
qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar
e avaliar os resultados. 
§ 2o Aos aprendizes que concluírem os cursos de
aprendizagem, com aproveitamento, será concedido
certificado de qualificação profissional. 
§ 3o O Ministério do Trabalho fixará normas para
avaliação da competência das entidades mencionadas nos
incisos II e III deste artigo. 
§ 4o As entidades mencionadas nos incisos II e III deste
artigo deverão cadastrar seus cursos, turmas e aprendizes
matriculados no Ministério do Trabalho. 
§ 5o As entidades mencionadas neste artigo poderão
firmar parcerias entre si para o desenvolvimento dos
programas de aprendizagem, conforme regulamento.
Art. 431 da CLT - A contratação do aprendiz poderá ser
efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem
ou pelas entidades mencionadas nos incisos II e III do art.
430, caso em que não gera vínculo de emprego com a
empresa tomadora dos serviços. Parágrafo único. Aos
candidatos rejeitados pela seleção profissional deverá ser
dada, tanto quanto possível, orientação profissional para
ingresso em atividade mais adequada às qualidades e
aptidões que tiverem demonstrado.
Art. 432 da CLT - A duração do trabalho do aprendiz não
excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a
prorrogação e a compensação de jornada. 
§ 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito
horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado
o ensino fundamental, se nelasforem computadas as horas
destinadas à aprendizagem teórica. 
Art. 433 da CLT - O contrato de aprendizagem extinguir-se-
á no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e
quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do art.
428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas
seguintes hipóteses: I - desempenho insuficiente ou
inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com
deficiência quando desprovido de recursos de
acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio
necessário ao desempenho de suas atividades; II – falta
disciplinar grave; III – ausência injustificada à escola que
implique perda do ano letivo; ou IV – a pedido do aprendiz.
Parágrafo único. Revogado. § 2o Não se aplica o disposto
nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de
extinção do contrato mencionadas neste artigo.
34
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10097.htm#art1
2ª Fase 38º Exame de Ordem
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1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.6. TRABALHO DO DIRETOR
SÚMULA 269 DO TST: DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO
TEMPO DE SERVIÇO - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o
respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de
serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à
relação de emprego
Art. 62 da CLT - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: II - os
gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de
departamento ou filial.
 
35
 Não há impedimento legal para que o empregado seja eleito diretor de sociedade anônima,
conforme se depreende da leitura da Lei n. 6.404/76. Se isso ocorrer, o contrato de trabalho ficará
suspenso, com a cessação temporária da prestação de serviços subordinados, bem como a obrigação
do empregador pagar salário.
 Com efeito, há evidente incompatibilidade entre a figura do diretor e a do empregado. Uma única
pessoa não pode desempenhar, simultaneamente, as funções inerentes ao cargo de diretor, que é um
órgão representativo da sociedade anônima, e as funções exercidas pelo empregado.
 Entretanto, a Lei n. 8.036/90, art. 16, faculta às empresas equipararem seus diretores não
empregados aos demais trabalhadores para efeito de recolhimento do FGTS. O término do mandato
do diretor que não seja reconduzido possibilita a movimentação da conta vinculada do Trabalhador
respectivo.
 O TST tem entendimento pacificado em relação a essa matéria, por meio da Súmula nº 269:
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.7. TRABALHADOR DOMÉSTICO
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Trabalho | Prof. Dra. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
 É aquela pessoa que presta serviço à pessoa ou família, no âmbito de sua residência, ao qual seu
serviço não gere lucros financeiros aos seus empregadores. São exemplos de trabalhadores
domésticos: o caseiro, a enfermeira (no âmbito residencial), a babá e o motorista particular.
Caracterização:
Empregado doméstico X Diarista:
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*Para todos verem: esquema
*Para todos verem:esquema
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.7. TRABALHADOR DOMÉSTICO
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Principais direitos:
Anotação na CTPS;
Vedação de descontos com alimentação,
vestuário, higiene ou moradia (o empregado
normal pode ter esse desconto);
Salário-mínimo;
Jornada de Trabalho de 8h diárias e 44
semanais;
Horas Extras com adicional de 50%;
Adicional noturno;
Irredutibilidade salarial;
Repouso semanal remunerado;
Aviso prévio;
13º salário;
Licença maternidade de 120 dias;
Salário maternidade pago diretamente pelo
INSS;
Licença paternidade de 5 dias;
Férias de 30 dias corridos acrescidos de
1/3;
FGTS (art. 34 da LC nº 150);
Seguro-desemprego;
Estabilidade da gestante;
Benefícios previdenciários, inclusive
aposentadoria;
As férias podem ser fracionadas em até 2
períodos, sendo um com no mínimo de 14
dias corridos, conforme art. 17, §2º da Lei
complementar n. 150).
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Principais diferenças entre empregado doméstico e trabalhador normal:
Lei complementar 150/2015
Art. 1º - Ao empregado doméstico, assim considerado
aquele que presta serviços de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial
destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o
disposto nesta Lei. 
Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18
(dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, de
acordo com a Convenção no 182, de 1999, da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto no 6.481,
de 12 de junho de 2008.
Art. 3º - Considera-se trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas
semanais. § 1º O salário a ser pago ao empregado sob
regime de tempo parcial será proporcional a sua jornada,
em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas
funções, tempo integral. § 2º A duração normal do trabalho
do empregado em regime de tempo parcial poderá ser
acrescida de horas suplementares, em número não
excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito
entre empregador e empregado, aplicando-se-lhe, ainda, o
disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º, com o limite máximo de
6 (seis) horas diárias.
Art. 10 - É facultado às partes, mediante acordo escrito
entre essas, estabelecer horário de trabalho de 12 (doze)
horas seguidas por 36 (trinta e seis) horas ininterruptas de
descanso, observados ou indenizados os intervalos para
repouso e alimentação. 
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto
no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo
descanso semanal remunerado e pelo descanso em
feriados, e serão considerados compensados os feriados e
as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de
que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1o de maio de 1943, e o art. 9o da Lei no 605, de 5 de
janeiro de 1949.
1.2.EMPREGADOS ESPECIAIS
1.2.8. TRABALHADOR DOMÉSTICO
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Art. 11 - Em relação ao empregado responsável por
acompanhar o empregador prestando serviços em
viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente
trabalhadas no período, podendo ser compensadas as
horas extraordinárias em outro dia, observado o art. 2o. 
§ 1º O acompanhamento do empregador pelo empregado
em viagem será condicionado à prévia existência de
acordo escrito entre as partes. 
§ 2º A remuneração-hora do serviço em viagem será, no
mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do
salário-hora normal. 
§ 3º O disposto no § 2o deste artigo poderá ser, mediante
acordo, convertido em acréscimo no banco de horas, a ser
utilizado a critério do empregado.
Art. 12 - É obrigatório o registro do horário de trabalho do
empregado doméstico por qualquer meio manual,
mecânico ou eletrônico, desde que idôneo.
Art. 13. - É obrigatória a concessão de intervalo para
repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1
(uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se,
mediante prévio acordo escrito entre empregador e
empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos. § 1º Caso o
empregado resida no local de trabalho, o período de
intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos,
desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora,
até o limite de 4 (quatro) horas ao dia. § 2º Em caso de
modificação do intervalo, na forma do § 1o, é obrigatória a
sua anotação no registro diário de horário, vedada sua pré-
anotação.
Art. 22. O empregador doméstico depositará a
importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por
cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a
cada empregado, destinada ao pagamento da indenização
compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou
por culpa do empregador, não se aplicando

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