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14 CENTRAMENTO ARTICULAR OU REABILITAÇÃO POSTURAL PARA QUE PARTE 2

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CENTRAMENTO ARTICULAR OU REABILITAÇÃO POSTURAL PARA QUE!? PARTE 2
CENTRAMENTO ARTICULAR NO QUADRIL
Como mencionado no texto anterior, músculos inibidos não promovem estabilização e prejudicam a dissociação, prejudicando assim nossa integridade física, aumentando os riscos de lesões. Por exemplo, o glúteo máximo e o o psoas (imagem 1) são rotulados como antagonistas devido ao fato de um ser extensor do quadril e outro flexor do quadril. Contudo, ambos ajudam a centrar a cabeça femoral no acetábulo(imagem 2), permitindo um eixo de rotação ideal durante os movimentos do quadril. 
Neste exemplo se o psoasmaior se tornar inibido, os flexores do quadril incluindo tensor da fáscia lata e o reto femoral, tendem a se tornar os flexores do quadril dominantes. E nestes casos é muito comum nos exercícios de cadeia cinética fechada como os agachamentos, LEGs ‘sentir’ somente o quadríceps e visto que, os glúteos exercem pouca atividade, prejudicando seu desenvolvimento, ou seja, se não corrigir isso, seus glúteos não se desenvolveram. 
Como já mencionado no texto anterior, esse cenário é comum e leva a sindrome do deslizamento femoral anterior e a perda da função e força ideal do músculos do quadril. E a dominância dos mesmos prejudicará o centramento articular ideal, o que prejudicará sua integridade física, uma vez que esses músuculos tracionam a cabeça femoral à frente no acetábulo quando é realizada a flexão do quadril. 
Como podemos ver na imagem 2a, o indivíduo flexiona seu quadril e é capaz de manter o centramento articular devido a coativação dos músculos do complexo do quadril. Já quando ocorre a discinesia muscular, o centramento articular é perdido e a ativação dos motores primários do quadril conduz a ruptura do eixo de rotação. Imagem 2b. 
De maneira similiar, a inibição do glúteo máximo leva à regulação ascendente dos isquiotibiais para sustentar a extensão do quadril. Estando mais longe do eixo de rotação os isquiotibiais conduzem a cabeça femoral à frente no acetábulo à medida que se realiza a extensão do quadril. (imagem 3)