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NOITE NA TAVERNA

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Espaço
De início, o espaço é a própria taverna, onde o diálogo é travado. À medida que se desenvolve a trama e as histórias de cada um vão sendo contadas, temos um espaço diferente a cada história. 
Ambiente
De início, o ambiente é um local comum: uma taverna. Através das conversas entre os jovens boêmios vemos que estes estão em profunda depressão e melancolia, bebendo, fumando. Discutem sobre descrenças religiosas e a imortalidade da alma. Começam então a contar as histórias de amor, assassinatos, violência e morte. Todas estas histórias ocorrem durante um momento de delírio e de muito desabafo. A partir das misteriosas e trágicas histórias o leitor é transportado para um ambiente muito diferente do que está acostumado.
Narrador
O livro inicialmente é narrado em terceira pessoa, onde apresentam os personagens na taverna, depois se torna em primeira pessoa com cada personagem contando suas histórias.
Características: 
· Ultrarromantismo (segunda fase): o mal-do-século. Nesta fase os escritores descreviam paisagens sombrias, acontecimentos misteriosos;
· A supervalorização do amor;
· A idealização da mulher, como uma figura inalcançável
· amor espiritual, identificamos também no texto o amor físico, onde há um contato entre a personagem e a mulher amada. Apesar disso esse amor não é completo, já que as circunstâncias impedem que fiquem juntos. Esse impedimento causa o descontentamento e a depressão da personagem.
Noite na Taverna
Tema - Assunto - Mensagem
É marcada pelo mal do século, apresenta egocentrismo exacerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Visivelmente artificiais, as narrativas desta obra recebem certa dose de magia e coerência por envolver o leitor. 
E se as histórias relatadas não são verossímeis, pelo menos disfarçam suas incoerências pela atração com que o autor conduz sua imaginação, de modo que quase parecem reais, colocando-as envolvidas por uma onda infindável de orgias deboches, sátiras, paixões transfiguradas, relatadas pela pequena galeria de personagens boêmios que vão tomando a palavra. Das páginas de Noite na Taverna vão surgindo relatos impregnados de um clima inumano e anormal.
Protagonistas
Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann, Johann, Artur, Geórgia.
Personagens secundários
Mulher de Solfieri, Ângela, Godofredo Walsh, Laura, Naura, Eleonora, Duque Maffio.
Ao longo de Noite na Taverna são introduzidos, na literatura brasileira, temas relacionados ao fantástico e ao macabro. No todo, predomina a intenção de fugir da realidade na bebida e na fantasia. 
Os personagens estão saturados de extrema melancolia e pessimismo, características dominantes do Ultrarromantismo, no qual os autores se preocupavam em descrever paisagens sombrias e acontecimentos misteriosos.
Tempo
Sobre os limites do tempo e do espaço nada se encontra de seguro ou de definitivo, como datas época ou duração. Os fatos acontecem em alguma taverna, em algum lugar, em algum tempo, tudo muito vago.
O livro foi escrito tanto em tempo cronológico como em tempo psicológico. O tempo que decorre dentro da taverna é cronológico. Ocorre o que chamamos flash back. A partir do momento que os jovens começam a contar suas histórias, eles mergulham nas lembranças do passado e o tempo passa a ser psicológico.
No decorrer do livro, há uma alternância entre estes dois tempos. Quando uma personagem está contando sua história, ela retorna ao ambiente da taverna, não permanecendo direto no tempo psicológico.
Caracterização dos Personagens
SOLFIERI – Um jovem boêmio, alcoólatra, persistente, pois que faz de tudo para alcançar o amor.
BERTRAM – Ruivo, de pele branca e olhos verdes. Alcoólatra e boêmio. Influenciado pela amada, muda seu jeito de ser, transformando-se em um ser obscuro e viciado, provocando a própria decadência. da mulher.
GENNARO – Um pintor bonito quando jovem, puro, pensativo e melancólico. Cínico e despreocupado acerca dos sentimentos alheios. Devotado à Nauza.
CLAUDIUS HERMANN – Muito rico, não se importava com a desonra nem com o adultério. Só pensava na amada Eleonora.
JOHANN – Jovem boêmio, obsessivo, curioso e nervoso. Desonra a própria irmã e mata o irmão sem o saber.
Noite na Taverna
Capítulo 4 – A temática é o desencontro, a ingratidão, o aborto, o adultério, o sonambulismo, o a amor obsessivo, o suicídio e o arrependimento.
Capítulo 5 – Traz uma simetria interessante entre a conduta do personagem Claudius Hermann e a do Duque Maffio.  temática deste capítulo é o amor obsessivo e a perversão sexual.
Capítulo 6 – Os temas são o incesto e o fratricídio.
Capítulo 7 – A temática do último capítulo é a vingança do destino, a fatalidade da ignorância e o suicídio.
Temática da obra
A narrativa é composta de sete quadros intitulados: "Uma noite do século", "Solfieri", "Bertram", "Gennaro", "Claudius Hermann", "Johann" e "Último beijo de amor".
O enredo se passa com um grupo de jovens numa taverna. Reunidos, eles contam histórias por assuntos diversos, mas com um elo comum: todas são trágicas, impregnadas de vícios, de crimes hediondos que vão de assassinatos a incestos, de infanticídios e fratricídios. Todos os casos são repassados de amor pervertido, cujos pares se envolvem em relações delirantes, absurdas e pouco reais.
Noite na Taverna é uma coletânea de narrativas construída em sete partes. Traz epígrafes e usa os nomes de cada um dos narradores como subtítulos, antecedendo as histórias.
Capítulo 1- A temática desenvolvida aqui é a oposição entre a imortalidade/mortalidade da alma, a afirmação do prazer versus a negação do prazer, a existência de Deus versus a inexistência de Deus. Daí o autor colecionar uma série muito grande de citações filosóficas, que remetem para um ou outro dos temas, deixando o leitor suspenso entre dois termos.
Capítulo 2 – O tema é a necrofilia, a morte, a catalepsia e o amor obsessivo.
Capítulo 3 – O amor obsessivo, o adultério, o ciúme, o assassinato do marido, a miséria de uma vida desregrada e o amor exclusivamente carnal que logo finda constituem-se na temática deste capítulo.
Noite na Taverna

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