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Library of Congress, Network Development and MARC Standards Office Tradução não publicada de Cintia de Azevedo Lourenço UFMG Belo Horizonte/MG 2018 2 Entendendo MARC Registros de autoridade: catalogação legível por máquina A organização deste documento e a descrição genérica do formato MARC 21, Entendendo MARC Bibliográfico, foram adaptadas para publicação, como originalmente preparados em 1988 por Betty Furrie, em conjunto com o Data Base Development Department of the Follett Software Company, e atualmente é atualizado e mantidfo pela Library of Congress, Network Development and MARC Standards Office. Todo conteúdo sobre MARC 21 registros de autoridade foi desenvolviodo e escrito pela Library of Congress, Network Development and MARC Standards Office. Publicado por Network Development and MARC Standards Office, Library of Congress Disponível em: Library of Congress Cataloging Distribution Service Customer Service Section Washington, DC 20541-4912 1-800-255-3666 http://www.loc.gov/cds/ Copyright © 2004 The Library of Congress, Exceto nos U.S.A. O crédito deve ser dado ao utilizar essa publicação. 3 SUMÁRIO O QUE É UM REGISTRO MARC E PORQUE ELE É IMPORTANTE? ........................................... 4 Parte I – O que significa MARC? ....................................................................................................... 5 Parte II – Por que um registro MARC é necessário? ................................................................. 8 Parte III – Termos MARC e suas definições .............................................................................. 11 Parte IV – O que é um registro de autoridade MARC ............................................................ 14 Parte V – Registros de autoridade MARC são compartilhados? ....................................... 20 Parte VI – Questões sobre Dados MARC .................................................................................... 22 Part VII – Em conclusão ................................................................................................................... 23 MARC 21 - MATERIAL DE REFERÊNCIA ........................................................................................ 24 Parte VIII – Campos do MARC 21 Autoridade mais usados ............................................... 24 Parte IX – Outros campos freqüentes em registros de autoridade MARC 21 ............. 35 Parte X – O Líder ................................................................................................................................. 36 Parte XI – Campo 008 ........................................................................................................................ 37 Parte XII – Exemplos de registros ................................................................................................ 41 Bibliografia selecionada ................................................................................................................... 46 Seleção das publicações da Library of Congress Cataloging Distribution Service .... 47 MARC 21 DESIGNADOR DE CONTEÚDO: Uma revisão ............................................................ 48 4 O QUE É UM REGISTRO MARC E PORQUE ELE É IMPORTANTE? É impossível hoje em dia ler um jornal na biblioteca, participar de uma conferência na biblioteca ou até mesmo conversar informalmente com outros bibliotecários sem ouvir as frases "formato MARC", "registros MARC" ou "compatível com MARC". Muitos profissionais de biblioteca não tiveram a oportunidade de fazer cursos formais explicando os tópicos importantes da automação de bibliotecas e o papel do MARC, mas os sistemas automatizados de bibliotecas continuam sendo uma parte importante de suas bibliotecas. Este livreto explicará - nos termos mais simples possíveis - o que é um registro MARC, e fornecerá as informações básicas necessárias para entender e avaliar um registro de autoridade do MARC. Um documento complementar, Entendendo o MARC Bibliográfico, enfoca o registro bibliográfico MARC. 5 Parte I – O que significa MARC? O que é um registro MARC? Um registro MARC é um registro catalográfico legível por máquina. E o que é um registro catalográfico legível por máquina? Legível por Máquina: "Legível por máquina" significa que um computador, pode ler e interpretar o dado em um registro. As páginas seguintes explicarão porque isso é importante e como isso é possível. Registro catalográfico: Os registros catalográficos ocorrem em dois tipos: 1) Registros bibliográficos, que contêm informações sobre um livro, série, gravação de som, gravação de vídeo, etc. e 2) Registros de autoridade, que contêm formulários padronizados para nomes, títulos e assuntos usados em registros bibliográficos e fornecer referências cruzadas em catálogos. Entendendo o MARC Bibliográfico descreve o primeiro tipo, este livreto descreve o segundo. Registro de autoridade MARC: Os registros de autoridade MARC contêm as formas padronizadas de nomes para pessoas, entidades coletivas (por exemplo, sociedades, empresas, instituições, etc.), reuniões, títulos e assuntos. Ao fazer isso, os registros de autoridade fornecem controle de autoridade. Controle de autoridade significa estabelecer uma forma reconhecida para um nome de entidade e usar essa forma sempre que o nome for necessário como um ponto de acesso em um registro bibliográfico. Por exemplo, se você pesquisou no catálogo on-line de sua biblioteca o popular livro "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain, você pode recuperar a seguinte exibição de registro bibliográfico: TÍTULO: AUTOR: PUBLICADOR: MATERIAL: NOTA: ASSUNTOS: As aventuras de Tom Sawyer / Mark Twain ; com introdução de Robert S. Tilton. Twain, Mark, 1835-1910. New York : Signet Classic, [1997] xxi, 216 p. ; 18 cm. Inclui referências bibliográficas (p. 213-216) Sawyer, Tom (personagem fictício) -- Ficção. Meninos -- Missouri -- Ficção. Rio Mississippi -- Ficção. Missouri -- Ficção. Histórias de aventuras. As entradas de AUTOR e ASSUNTOS (destacado acima) são controladas, formas reconhecidas de nomes e cabeçalhos de assuntos contidos em registros de autoridade separados e usados como pontos de acesso no registro bibliográfico. 6 Sem controle de autoridade, encontrar livros específicos em um grande catálogo de biblioteca seria como encontrar uma agulha num palheiro! É importante observar que a forma de um nome ou cabeçalho de assunto em um registro de autoridade é baseada em convenções de catalogação e construção de tesauro já convencionadas. O registro de autoridade MARC 21 simplesmente mantém ou trazem esses títulos para uso em sistemas de biblioteca. Assim, ele não estabelece as regras para a formulação de nomes ou cabeçalhos de assunto. Também é importante observar que, diferentemente dos registros bibliográficos, os registros de autoridade não representam materiais da coleção de uma biblioteca. Em vez disso, eles são ferramentas usadas pelos bibliotecários para obter consistência entre os registros bibliográficos e fornecer uma estrutura de vinculação para nomes e assuntos relacionados em um catálogo - organizando, assim, o catálogo para ajudar os usuários a encontrar recursos. Um registro de autoridade inclui 3 componentes básicos: 1) Cabeçalhos, 2) Referências cruzadas e 3) Notas. (Os registros de autoridade do MARC também contêm informações adicionais.) Embora esses componentes sejam descritos resumidamente a seguir, eles também são discutidos ao longo do restante deste livreto. 1) Cabeçalhos: A forma "autorizada" e padronizada de um nome, assunto ou título que é usado para pontos de acesso em registros bibliográficos. A finalidade de usar nomes e assuntos padronizados em registros bibliográficos é ajudar que os registros relacionados sejam recuperados juntos. 2) Referênciascruzadas: Referências que direcionam um usuário a partir de uma forma variante de um nome ou assunto para a forma autorizada (isto é chamado de referência “ver”) ou de um forma autorizada para outra forma autorizada porque são relacionadas umas as outras (isto é chamado de referência “ver também”). Para registros de autoridade MARC, as referências são carregadas ou "rastreadas" no registro para o cabeçalho autorizado. 3) Notas: Notas que contêm informações gerais sobre títulos padronizados ou informações mais especializadas, como citações de uma fonte consultada em que informações são encontradas ou não sobre um título. Um exemplo do uso de um registro catalográfico de autoridade no catálogo pode ser para o conhecido escritor romântico francês, George Sand. Os usuários podem se aproximar do catálogo com conhecimento de seu nome verdadeiro, Amandine Aurore Lucie Dupin, ou seu pseudônimo, George Sand. O registro de autoridade assegura que todos os registros bibliográficos usem seu nome mais comumente conhecido em sua forma mais frequentemente usada, de modo que todos os seus trabalhos possam ser recuperados de forma eficiente - e que haja uma referência cruzada no catálogo a partir dos outros nomes e formas usado para esse autor. As referências cruzadas 7 permitem que um usuário final ajuste uma pesquisa a forma correto ou que o sistema ajuste automaticamente a pesquisa. Revisão rápida de terminologia Um registro de autoridade é criado para a forma padronizada de um nome ou termo. Esta forma é às vezes chamado de forma autorizada, reconhecida ou estabelecida. No registro de autoridade, a forma padronizada é o elemento-chave para o qual o registro foi feito, de modo que também é chamado de cabeçalho. Nos registros de autoridade, as formas variantes do cabeçalho padronizado são rastreadas (isto é, registradas). Na autoridade, as variantes do registro costumam ser chamadas de referência “ver”, pois são usadas no catálogo para direcionar o usuário da forma variante para o cabeçalho padronizado. Também outros nomes e termos padronizados que estão relacionados ao cabeçalho padronizado (para o qual o registro é feito) são rastreados (isto é, registrados) em um registro de autoridade. No registro de autoridade, eles são freqüentemente chamados de referências “ver também”, pois são usados para direcionar o usuário de um nome ou conceito estreitamente relacionado para o cabeçalho padronizado. Mas observe que nomes e termos relacionados são, eles próprios, formas padronizadas, de modo que eles também são o cabeçalho padronizado em seu próprio registro de autoridade. Para resumir, o registro de autoridade contém: Cabeçalho padronizado Nome (s) ou termo (s) variantes (referências “ver”) Nome (s) ou termo (s) relacionado (s) (referências “ver também”) As informações no registro de autoridade são usadas para criar as seguintes exibições no catálogo público: Nome ou termo variante Ver cabeçalho padronizado Nome ou termo relacionado Ver também Título Padronizado A configuração do registro de autoridade para incluir referências é uma técnica eficiente para registrar os dados necessários para o controle de autoridade. Ela conduz com sucesso o usuário na busca de materiais de vários nomes e termos. 8 Parte II – Por que um registro MARC é necessário? Por que um computador não pode simplesmente ler um cartão de autoridade? As informações de um cartão de autoridade não podem ser simplesmente digitadas em um computador para se tornar parte de um catálogo automatizado. O computador precisa de meios para interpretar as informações encontradas em um cartão de autoridade. O registro MARC contém um guia para seus dados, ou pequenos "sinais", antes de cada informação sobre autoridade. O local fornecido para cada um dos registros de autoridade (títulos, referências cruzadas e notas) é chamado de "campo". A estrutura do arquivo MARC permite registros com um número ilimitado de campos e comprimentos de campo ilimitados. Essa flexibilidade é necessária porque, por exemplo, nem todos os títulos têm o mesmo tamanho ("Platão" versus "Kennedy, Albert J. (Albert Joseph), 1879-1968"). O computador não pode assumir que um determinado tipo de informação comece e termine na mesma posição em todos os registros de autoridade. Por exemplo, um referência ver também nem sempre começará no 220º caractere do registro e terminará na 248ª posição. Portanto, cada registro MARC contém um pequeno "sumário" formulado de acordo com um padrão pré-definido. Dados de "sinalização": O computador precisa ter ajuda para ler e interpretar corretamente o registro de autoridade. Os quadros abaixo ilustram as informações que esses "sinais" precisam transmitir. Se um registro de autoridade foi marcado corretamente e salvo em um arquivo de dados do computador, os programas de computador podem ser gravados para formatar as informações corretamente e exibir as informações na tela do computador. Programas também podem ser escritos para procurar e recuperar certos tipos de informação dentro de campos específicos. Os programas de computador também podem exibir listas de títulos e referências que atendem a critérios de pesquisa específicos. Registros com "sinalização" textual "SINALIZAÇÃO" DADO Área de cabeçalho Nome: Datas: King, Stephen, 1947- Área de referência Ver Nome: Datos: King, Stiven, 1947- Átea de referência Ver também Nome: Datas: Bachman, Richard, 1947- Área de Nota Fonte da citação: His Carrie, 1974. Washington post, 4/9/85 9 Fonte da citação: Informação encontrada: (Stephen King escreveu 5 novelas usando o pseudônimo Richard Bachman) Os mesmos registros com as tags do MARC tags "SINALIZAÇÃO" DADO 100 1# $a $d 400 1# $a $d 500 1# $a $d 670 ## $a 670 ## $a $b King, Stephen, 1947- King, Stiven, 1947- Bachman, Richard, 1947- His Carrie, 1974. Washington post, 4/9/85 (Stephen King escreveu 5 novelas usando o pseudônimo Richard Bachman) Por que um padrão? Você poderia criar seu próprio método de organizar informações de autoridade, mas estaria isolando sua biblioteca, limitando suas opções e criando muito mais trabalho para si mesmo. O uso do padrão MARC impede a duplicação de trabalho e permite que as bibliotecas compartilhem melhor as informações de autoridade. A escolha de usar o MARC permite que as bibliotecas adquiram dados de autoridade previsíveis e confiáveis. Se uma biblioteca desenvolvesse um sistema "interno" que não usasse registros MARC, não estaria tirando proveito de um padrão amplamwente utilizado cujo objetivo principal é promover a comunicação de informações. O uso do padrão MARC também permite que as bibliotecas utilizem sistemas de automação de bibliotecas disponíveis comercialmente para gerenciar operações de biblioteca. Muitos sistemas estão disponíveis para bibliotecas de todos os tamanhos e são projetados para trabalhar com os formatos MARC. Os sistemas são mantidos e aprimorados pelo fornecedor para que as bibliotecas possam se beneficiar dos mais recentes avanços em tecnologia de computadores. O padrão MARC também permite que as bibliotecas substituam um sistema por outro com a garantia de que seus dados ainda serão compatíveis. Consulte a Parte V deste livreto para obter mais informações sobre a importância e os benefícios de usar o padrão de autoridade MARC. MARC 21: Devido às grandes coleções da Library of Congress e seus programas cooperativos com outras bibliotecas, ela é uma fonte primária de registros de autoridade para catálogos nos EUA e no mundo. Quando a Library of Congress começou a usar computadores na década de 1960, desenvolveu o formato bibliográfico LC MARC, um sistema de uso de números, letras e símbolos breves no próprio registro bibliográfico para marcar diferentes tipos de informações. A Library of Congress desenvolveuo formato de autoridade complementar na década de 1970. Os formatos originais do MARC evoluíram para o MARC 21 e se tornaram os padrões usados pela maioria das bibliotecas para registros bibliográficos e de autoridade. O 10 formato de autoridade MARC 21, assim como toda a documentação oficial do MARC 21, é mantido pela Library of Congress. É publicado como o formato MARC 21 para dados de autoridade. Uma comparação do mesmo registro com informações textuais e com tags MARC ilustra a compactação do formato MARC 21. É uma questão de espaço de armazenamento. Olhe para as caixas acima. O formato MARC 21 usa "670" "$a" e "$b" para marcar campos que contêm notas encontradas de dados de origem em vez de armazenar as palavras "fonte", "citação", "informação" e "encontrada" em cada registro de autoridade . Esta convenção faz uso mais eficiente do espaço de armazenamento do computador. 11 Parte III – Termos MARC e suas definições Esta seção contém informações sobre como ler, entender e usar o MARC registro de autoridade. Ele trata do que os bibliotecários que usam um sistema de automação de bibliotecas verão e precisarão entender em suas telas de computador ao adicionar, editar ou examinar registros. A ênfase será nas áreas comumente usadas nos registros de autoridade. Um quadro na Parte II mostrou um registro MARC marcado com as tags MARC para "sinalização". Os nomes próprios dessas "sinalizações" são campos, tag, indicador, subcampo, código de subcampo e designador de conteúdo. Esses termos MARC 21 são abordados nesta seção. 1. CAMPOS são marcados com TAGS. Um campo: Cada registro de autoridade é dividido logicamente em campos. Existe um campo para o cabeçalho, campos para referências e assim por diante. Esses campos são subdivididos em um ou mais "subcampos". Como observado anteriormente, os nomes textuais dos campos são muito longos para serem reproduzidos dentro de cada registro MARC. Em vez disso, eles são representados por tags de 3 dígitos. (Embora os catálogos on-line possam exibir os nomes dos campos, os nomes são fornecidos pelo software do sistema, não pelo registro MARC). Uma tag: cada campo é associado a um número de três dígitos chamado "tag". Uma tag identifica o campo - o tipo de dados - a seguir. Mesmo que uma impressão ou exibição na tela mostre a tag imediatamente seguida por indicadores (fazendo com que pareça ser um número de 4 ou 5 dígitos), a tag é sempre os 3 primeiros dígitos. Uma amostra de tags usadas em um registro de autoridade para um nome pessoal é: 100 tag 400 tag 500 tag 670 tag Marca um cabeçalho de nome pessoal (autor) Marca um nome pessoal para referência ver Marca um nome pessoal para referência ver também Marca uma nota sobre a fonte dos dados encontrados Aqui está um exemplo de campo. O número 100 á a tag, definindo-o como um campo de cabeçalho para nome pessoal. 12 100 1# $a Woolf, Virginia, $d 1882-1941 O Serviço de Distribuição de Catalogação (CDS, na sigla em inglês) da Library of Congress distribui uma lista detalhada de todas as tags no formato MARC 21 completo para dados de autoridade e uma versão resumida intitulada MARC 21 Formato. Para continuar o trabalho com os registros de autoridade do MARC, essas especificações são altamente recomendadas. São documentos detalhados contendo muitos exemplos. Informações também estão disponíveis no site da MARC 21 em: www.loc.gov/marc/. Mesmo depois de uma breve exposição ao formato de autoridade MARC 21, é comum ouvir bibliotecários falando em “MARCes”. "Bibliotecários que trabalham com registros MARC logo memorizam os números para os campos comuns aos registros de autoridade que eles criam. Um resumo de muitas das tags usadas com mais frequência está listado na Parte VIII deste livreto. Uma breve lista de algumas das outras tags está incluída na Parte IX. 2. Alguns campos são definidos por INDICADORES. Indicadores: Posições de dois caracteres que seguem cada tag (com exceção dos campos 001 a 009). Uma ou ambas as posições de caractere podem ser usadas para "indicadores". Em alguns campos, somente a primeira ou segunda posição é usada; em outros campos, ambos são usados; e em alguns campos, como o campo 010, nenhum deles é usado. Quando uma posição do indicador não é usada, esse indicador é referido como "indefinido" e a posição é deixada em branco. Neste livreto, será a convenção representar uma posição do indicador em branco ou indefinida pelo caractere "#". Cada valor do indicador é um número de 0 a 9. (Embora as regras digam que pode ser uma letra, as letras são incomuns.) Embora dois indicadores juntos pareçam um número de dois dígitos, eles realmente são dois números de um único dígito. Os valores dos indicadores permitidos e seus significados estão descritos na documentação do MARC 21. No exemplo a seguir, os 2 dígitos após a tag 100 (o 3 e o #) são valores indicadores. O 3 é o primeiro indicador. O # é o segundo indicador. Um primeiro indicador de valor 3 no campo de cabeçalho de nome pessoal indica que o nome é um nome de família, em vez do nome de uma pessoa individual. O segundo valor do indicador no campo 100 está atualmente indefinido. Assim, contém um "#". 100 3# $a Guelf, House of 13 3. SUBCAMPOS são marcados por CÓDIGOS DE SUBCAMPO e DELIMITADORES. Um subcampo: A maioria dos campos contém vários dados relacionados. Cada tipo de dado dentro do campo é chamado de subcampo, e cada subcampo é precedido por uma combinação de código de subcampo delimitador. Os campos 001 a 009 não possuem subcampos. Por exemplo, o campo para cabeçalho de nome pessoal inclui um subcampo para o nome pessoal, outro para numeração, outro para títulos e outro para datas associadas ao nome, entre outros. 100 0# $a Gustaf $b V, $c King of Sweden, $d 1858-1950 Um código de subcampo: Códigos de subcampo são uma letra minúscula (ocasionalmente um número) precedida por um delimitador. Um delimitador é um caractere usado para separar subcampos. Cada código de subcampo indica que tipo de dados o segue. (Para cada campo no formato de autoridade MARC 21, a documentação do MARC 21 lista e descreve os códigos de subcampo válidos.) No exemplo acima, os códigos de subcampo são $a para nome pessoal, $b para numeração, $c para títulos e outras palavras associadas a um nome e $d para datas associadas a um nome. Um Delimitador: Diferentes programas de software usam caracteres diferentes para representar o delimitador na tela ou nas impressões. Exemplos são um cruz dupla (ǂ), um "arroba" (@), um sinal de dólar ($), um sublinhado (_) ou o símbolo gráfico (#). Nesta publicação, o sinal de dólar ($) é usado como a parte delimitadora do código do subcampo. 4. DESIGNADORES DE CONTEÚDO é um termo abrangente usado para se referir a tags, indicadores e códigos de subcampo. Os três tipos de designadores de conteúdo - tags, indicadores e códigos de subcampo - são as chaves do sistema de notação MARC 21. Em seu livro, MARC for Library Use (2ª ed. (Boston: G.K. Hall & Co., 1989), p. 5), Walt Crawford chama o sistema MARC de um sistema de "notação abreviada". Os três tipos de designadores de conteúdo são os símbolos abreviados que identificam e explicam o registro de autoridade. 14 Parte IV – O que é um registro de autoridade MARC 1. O conteúdo do registro de autoridade. Cabeçalhos Um registro de autoridade é feito para cada forma autorizada de um título. Para nomes, um dos arquivos de autoridade mais amplamente utilizados é o Arquivo de Autoridade de Nome da Lilbrary of Congress (ou LCNAF). Esse arquivo é usado neste documento para exemplos. O arquivo inteiro está disponível no Cataloging Distribution Service (ou CDS) ou pode ser pesquisado gratuitamente on-line em: http://authorities.loc.gov/. Para tópicos ou nomes geográficos, o arquivo de autoridade de assunto mais usado é oLCSH. Está disponível no CDS em formato impresso e eletrônico. Existem muitas outras listas de cabeçalhos de assuntos, como a Lista de cabeçalhos de assuntos da Sears e o Tesauro de Arte e Arquitetura. A forma de um cabeçalho de assunto deve corresponder a uma dessas listas ou seguir suas regras de construção. Todos os cabeçalhos são de um dos seguintes tipos: nomes, combinações de nome/título, títulos uniformes ou assuntos. Exemplos de títulos de nomes incluem: Um cabeçalho de nome pode ser um nome pessoal, corporativo, de reunião ou de jurisdição (incluindo o geográfico). 100 1# $a Woolf, Virginia, $d 1882-1941 (cabeçalho de nome pessoal) 110 2# $a Association for Childhood Education International (cabeçalho de nome corporativo) 111 2# $a La Crosse Health and Sports Science Symposium (cabeçalho de reunião ou evento) 151 ## $a Mexico (cabeçalho de nome geográfico) Um cabeçalho de nome/título consiste em um nome e um título de uma obra. A parte do nome contém um nome pessoal, corporativo, de reunião ou de jurisdição. A parte do título contém o título pelo qual um item ou série deve ser identificado para fins de catalogação. É especialmente usado para trabalhos clássicos que foram publicados em diferentes títulos ao longo do tempo. Um exemplo de um cabeçalho de nome/título é: 15 100 1# $a Dostoyevsky, Fyodor, $d 1821-1881. $t Crime e castigo Um cabeçalho de título uniforme consiste em um título não associado a um autor específico. Um exemplo conhecido é: 130 #0 $a Bible. $l Latim. $s Vulgar Um cabeçalho de assunto pode ser um único termo, frase ou um grupo de termos. A tag do assunto é baseada no primeiro termo ou frase no cabeçalho - tópico, gênero/forma, geográfico, cronológico, nome pessoal, nome da empresa, nome da reunião ou título. Os outros termos no cabeçalho estão em subcampos específicos que são chamados de subdivisões. 100 1# $a Shakespeare, William, $d 1564-1616 $x Crítica e interpretação $x Histária $y século 18 150 ## $a Livros e leitura $z Argentina Rastreamentos e referências Os registros de autoridade do MARC 21 contêm dois tipos de referência cruzada que levam um usuário de um cabeçalho não autorizado a um título autorizado (eles são chamados de " referências ver " e usam tags 4XX) ou de um cabeçalho autorizado para outro (“referências ver também" e usam tags 5XX). No entanto, referências cruzadas atualmente não são realizadas explicitamente em registros de autoridade. Em vez disso, a forma variante e os cabeçalhos relacionados são "rastreados" no registro de autoridade da forma autorizada. Rastrear referências cruzadas em vez de criar registros de autoridade separados para referências permite a exibição eficiente e precisa de informações de autoridade por catálogos - e os usuários vêem as informações no formato apropriado para eles. As exibições de referência cruzada podem então ser geradas por sistemas que combinam o conteúdo de um campo de referência de rastreamento e o campo de cabeçalho 1XX de um registro. 16 Informação no registro de autoridade: 100 1# $a Twain, Mark, $d 1835-1910 [Cabeçalho padronizado] 400 1# $a Conte, Louis de, $d 1835-1910 [Ver para rastreamento] 500 1# $a Clemens, Samuel Langhorne, $d 1835-1910 [Ver também para rastreamento] Exibição gerada a partior do registro acima Twain, Mark, 1835-1910 Ver também: Clements, Samuel Langhorne, 1835-1910 Clemens, Samuel Langhorne, 1835-1910 Ver também: Twain, Mark, 1835-1910 Conte, Louis de, 1835-1910 Ver: Twain, Mark, 1835-1910 Notas O registro de autoridade MARC 21 pode conter notas. Estes podem ser destinados para exibição no catálogo público, ou apenas para visualização por bibliotecários usando os registros em seu trabalho. Informação no registro de autoridade: 670 ## $a Telefone para National Register of Historic Places [Nota para uso do catalogador] 680 ## $i Cirurgia realizada em nível ambulatorial. Pode ser hospitalar ou realizado em um consultório ou centro cirúrgico. [Nota para uso no catálogo público] 2. Componentes estruturais do registro de autoridade. 17 Como os registros bibliográficos do MARC 21, os registros de autoridade do MARC 21 consistem em três componentes principais: o Líder, o Diretório e os Campos Variáveis. O Líder fornece informações necessárias para o processamento de um registro. Os elementos de dados contêm números ou valores codificados e são identificados por posições relativas de caracteres. O Líder tem 24 posições longas e é o primeiro campo em um registro de autoridade MARC 21. Muitas das informações no Líder é para uso do computador na leitura e processamento do registro e é gerado pelo computador. Veja a Parte X para mais informações sobre o Líder. O Diretório é uma série de entradas que contêm a tag, comprimento e localização inicial de cada campo variável em um registro. Cada entrada do Diretório tem 12 posições de caracteres de comprimento. O diretório é sempre gerado pelo computador. Veja a Parte XII para uma discussão mais aprofundada sobre o Diretório. Campos variáveis são identificados por uma marca numérica de três caracteres que é armazenada na entrada de diretório para o campo. Cada campo termina com um caractere terminador de campo. A parte VIII descreve os campos variáveis mais comuns. É importante observar que existem dois tipos de campos variáveis. Campos de controle variável são os campos 00X. Embora esses campos sejam identificados por uma tag de campo no Diretório, eles não contêm posições de indicador nem códigos de subcampo. Em vez disso, eles podem conter um único elemento de dados ou uma série de elementos de dados de comprimento fixo identificados por posições relativas de caracteres. O campo 008, por exemplo, se refere a Elementos de dados de comprimento fixo ou Códigos de campo fixo. Seus 40 caracteres contêm informações importantes, mas de forma abreviada. Seus dados costumam ser usados para identificar e recuperar registros que correspondem a critérios específicos. A parte XI discute o campo 008 em maior extensão. A seguir, um exemplo do campo de controle de variável 008: 008 860107in#acannaaan##########sa#ana#####u Os campos de dados variáveis, por outro lado, contêm duas posições de indicador armazenadas no início de cada campo e um código de subcampo de dois caracteres que precede cada elemento de dados dentro do campo. A seguir, um exemplo do campo de dados variáveis 100 (campo de entrada principal do nome pessoal): 100 1# $a Cameron, Simon, $d 1799-1889 18 Os campos de dados variáveis são agrupados em blocos de acordo com o primeiro caractere da tag, que identifica a função dos dados dentro do campo. O tipo de informação no campo é identificado pelo restante da tag. Os blocos são: 0XX 1XX 2XX 3XX 4XX 5XX 6XX 7XX 8XX 9XX Números padronizados, números de classificação, códigos Cabeçalhos (autorizados e de referência) Complexo de referências ver Complexo de referências ver também Rastreamento para ver Rastreamento para ver também Notas Entradas vinculadas Gráficos alternativos Reservado para uso local Há também designação de conteúdo paralelos nos blocos 1XX, 4XX e 7XX que podem ajudá-lo a identificar o conteúdo dentro dos campos de autoridade. Os seguintes significados, com algumas exceções, são dados aos dois últimos caracteres da tag de campos: X00 X10 X11 X30 X48 X50 X51 Nome pessoal Nome corporativo Nome de evento Título uniforme Termo cronológico Termo tópico Nome geográfico 19 X55 Termo gênero/forma Os blocos 1XX, 4XX, 5XX e 7XX e as designações de conteúdo paralelo dentro deles sãomuito importantes para serem lembrados ao trabalhar com registros de autoridade. Eles permitem que você "preveja" o conteúdo de um campo, mesmo quando você não sabe exatamente o que está nele. 20 Parte V – Registros de autoridade MARC são compartilhados? Como no caso de registros bibliográficos, as bibliotecas compartilham informações de autoridade há muitos anos. Embora as bibliotecas possam (e muitas) mantenham seus próprios nomes e arquivos de autoridade, muitas instituições descobriram que compartilhar a responsabilidade da manutenção de arquivos de autoridade é eficiente em termos de custos e de qualidade. Isso impede que diferentes bibliotecários de autoridade reinventem a roda criando o mesmo registro de autoridade repetidas vezes. O programa NACO há muito estabelecido (Cooperativa de Nomes de Autoridade) permite que as instituições ajudem a construir o arquivo de autoridade do LCNAF. Mais informações sobre o projeto NACO podem ser encontradas online em: www.loc.gov/catdir/pcc/. Uma cooperação correspondente, porém "mais jovem", é o SACO (Programa Cooperativo de Autoridade de Assunto). Este programa foi criado para fornecer um meio para as bibliotecas submeterem cabeçalhos de assuntos e números de classificação à Biblioteca do Congresso. Mais informações sobre o projeto da SACO podem ser encontradas online em: www.loc.gov/catdir/pcc/. O MARC 21 permite que as bibliotecas participem desses e de outros programas de catalogação cooperativa, fornecendo meios padronizados para representar e comunicar informações de autoridade em formato legível por máquina. Sem a estabilidade do MARC, as bibliotecas não seriam capazes de compartilhar seus dados de autoridade tão prontamente, porque o sistema de cada biblioteca não poderia "conversar com" outros sistemas. O MARC impede essa Torre de Babel virtual, fornecendo especificações técnicas que permitem que bibliotecários, fornecedores de bibliotecas - qualquer pessoa - distribua dados de autoridade para se comunicar uns com os outros. Da mesma forma, o MARC permite que os fornecedores de automação de bibliotecas projetem seus sistemas para receber e processar registros padronizados em MARC. Agora você pode se perguntar sobre como o MARC fornece especificações técnicas padronizadas para bibliotecas em todo o mundo. A Library of Congress emite e mantém atualizado o documento, MARC 21: Especificações para Estrutura de Registros, Conjuntos de Caracteres e Mídia de Troca, para auxiliar bibliotecas e outras organizações que criam ou adquirem registros MARC 21. Este documento fornece informações técnicas sobre a estrutura dos registros MARC, os conjuntos de caracteres usados nos registros MARC e o formato dos meios de distribuição para os registros MARC 21. Destina-se ao uso do pessoal envolvido no projeto e manutenção de sistemas para a troca e processamento de registros MARC. A Library of Congress serve como agência de manutenção dos formatos MARC 21 para dados bibliográficos e de autoridade. Como parte dessa responsabilidade, a Library of Congress mantém o Fórum MARC, uma lista de discussão eletrônica para os formatos (marc@loc.gov) que fornece um canal para discussão ampla e aberta das mudanças propostas e outras questões para os usuários do MARC 21 de todo o mundo. A Library 21 of Congress e a Biblioteca Nacional do Canadá também realizam reuniões abertas para discussão de mudanças nos formatos MARC 21. Nos Estados Unidos, existem dois grupos que são responsáveis por revisar as alterações na especificação da documentação do formato MARC 21: O Comitê de Informações Bibliográficas (MARBI) e o Comitê Consultivo do MARC. O MARBI é um comitê da American Library Association (ALA) e é composto por três representantes de cada uma das três divisões para funções orientadas da ALA: ALCTS (serviços técnicos); LITA (automação); e RUSA (referência). ALA tenta assegurar que todos os tipos de conhecimentos estejam representados no MARBI. O Comitê Consultivo MARC mais amplo é composto por representantes das instituições e organizações que adotaram o MARC 21 e que participam de seu desenvolvimento, como bibliotecas nacionais, redes bibliográficas, grupos de fornecedores e outras associações bibliotecárias e acadêmicas. O MARBI se reúne com o Comitê Consultivo do MARC em cada conferência da ALA (anual e no inverno). A principal atividade do Comitê é a revisão de artigos e propostas de discussão submetidas por e através da Library of Congress para mudanças ou acréscimos aos formatos existentes do MARC. Quando necessário, o Comitê Consultivo do MARC também desenvolve um novo suporte do formato MARC em áreas emergentes. Decisões sobre mudanças são feitas por consenso de todas as partes envolvidas com as bibliotecas nacionais adotantes, como a Library of Congress, a Biblioteca Nacional do Canadá e a Biblioteca Britânica. Como você pode ver, as bibliotecas individuais são as beneficiárias diretas de todo esse trabalho de padronização do MARC 21. Sem isso, as bibliotecas não poderiam compartilhar registros de autoridade com facilidade e precisão. 22 Parte VI – Questões sobre Dados MARC À medida que os computadores e a tecnologia continuam avançando, surgem questões importantes sobre a qualidade dos dados da biblioteca e dos sistemas de bibliotecas baseados em computadores. Você precisa estar ciente desses problemas e da importância deles para a sua biblioteca. A. Perguntas sobre dados: Quando os registros de autoridade são avaliados, algumas questões importantes que precisam ser abordadas são: Qual é a qualidade dos dados do MARC? Quais campos do MARC 21 estão presentes? Os dados são baseados nos registros MARC da Library of Congress? Em caso afirmativo, a informação completa que está disponível é evidente nos registros? Alguma coisa é adicionada aos registros? Alguns bibliotecários solicitam a vários fornecedores de dados de autoridade exemplos impressos de seus registros MARC, a fim de comparar sua integridade e conformidade com os padrões MARC 21. Claramente, o conteúdo dos registros de autoridade determinará o sucesso dos esforços de controle automatizado de uma biblioteca. É muito importante garantir o recebimento dos registros da mais alta qualidade disponíveis. B. Perguntas sobre software: As próximas perguntas lógicas a serem feitas são: O sistema de automação de biblioteca sendo avaliado faz uso total das informações de catalogação? Ele contém todos os dados e os designadores de conteúdo do MARC 21? O sistema carrega no registro completo, sem limitações irrazoáveis ou falsas sobre coisas como as referências que indexará ou o tamanho dos campos de notas? Mesmo que o disco contenha registros excelentes e completos, qualquer sistema de automação de bibliotecas poderá usar apenas o que foi transferido para o disco rígido. As tags MARC, os indicadores e os códigos de subcampo ainda estão presentes na tela de entrada de dados do bibliotecário? Os indicadores são usados corretamente? Os códigos de subcampo são usados corretamente? (As informações da Parte VIII ajudarão a avaliar o uso correto dos designadores de conteúdo.) Depois que os registros são adicionados a um banco de dados, é importante armazená-los no formato de autoridade MARC 21. Projetos futuros podem exigir seu uso. O formato MARC 21 é um padrão de universal. À medida que programas adicionais se tornam disponíveis, a capacidade de uma biblioteca participar deles pode depender da qualidade de seus registros de autoridade. Isso traz outro ponto. O sistema permite o download ou a gravação dos registros em um disco para ser usado em outros projetos, como a participação no NACO? Um programa estará disponível para escrevê-los no formato de comunicações MARC? 23 Part VII – Em conclusão Nestas páginas você aprendeu o que significa o acrônimo MARC. Você viu porque um formato padrão para identificar elementos de dados de autoridade é importante.Você aprendeu a definir e identificar os três tipos de designadores de conteúdo MARC: tags, códigos de subcampo e indicadores. Você também descobriu que tipo de informação é registrada dentro dos vários blocos de designador de conteúdo e a designação de conteúdo paralelo dentro deles. Mais importante, você aprendeu o que realmente é um registro de autoridade MARC 21, como os pontos de acesso são registrados nos registros de autoridade e a diferença entre os registros de autoridade de assunto e de nome. Para aproveitar esta introdução básica aos registros de autoridade do MARC 21, leituras adicionais sobre o assunto ou cursos de catalogação on-line podem ser benéficos. Outras leituras são sugeridas na bibliografia. Os registros de autoridade do MARC 21 podem parecer difíceis no começo, mas com conhecimento e uso, ele começará a fazer sentido. À medida que você se familiarizar com o formato de autoridade do MARC 21, mais simples ele se tornará. 24 MARC 21 - MATERIAL DE REFERÊNCIA Parte VIII – Campos do MARC 21 Autoridade mais usados Este é um resumo das tags do MARC 21 mais frequentemente usadas por bibliotecas quando criam seus registros de autoridade. Para uma lista completa das tags do MARC 21, seus indicadores e códigos de subcampo, veja o MARC 21 Formato para Dados de Autoridade. Nas explicações dessas páginas: Tags - As tags (números de 3 dígitos) são seguidas pelos nomes dos campos que representam. Neste resumo, e no formato MARC 21 para dados de autoridade, se uma tag puder aparecer mais de uma vez em um registro de autoridade, ela será rotulada como repetível (R). Se só puder ser usado uma vez, será rotulado como não repetível (NR). Por exemplo, um registro deve ter apenas um cabeçalho autorizado (campos 1XX), no entanto, ele pode ter vários rastreamentos para referências ver (campos 4XX). Indicadores - O uso de indicadores é explicado nos campos em que são usados. Indicadores são números de um dígito. Começando com o campo 010 (Número de controle da Library of Congress), em todos os campos - seguindo a tag - estão dois posições, uma para o Indicador 1 e outra para o Indicador 2. No entanto, os indicadores não estão definidos em todos os campos. E, é possível que um segundo indicador seja usado, enquanto o primeiro indicador permanece indefinido (ou vice- versa). Quando um indicador é indefinido, a posição do caractere será representada pelo caractere # (para espaço em branco). Códigos de subcampo - Todos os dados em cada campo (começando com o campo 010) são divididos em subcampos, cada um dos quais é precedido por uma combinação de código de subcampo mais delimitador. Os códigos de subcampo mais comuns usados com cada tag são apresentados aqui. Cada código de subcampo é precedido pelo caractere $, significando um delimitador. O nome do subcampo segue o código. Em geral, cada campo deve conter um subcampo "a" ($a). Alguns subcampos são repetíveis, enquanto outros podem não ser repetidos. Neste resumo, tanto a repetibilidade quanto a não repetibilidade são observadas em todos os subcampos. Exemplos: Exemplos seguem a explicação para cada campo. Para maior clareza, um espaço foi colocado entre a tag e o primeiro indicador, um espaço foi colocado entre o segundo indicador e o primeiro código de subcampo do delimitador, e um espaço foi inserido entre o código do subcampo do delimitador e os dados do subcampo. 25 010 NÚMERO DE CONTROLE DA LIBRARY OF CONGRESS (NR ou não repetitivo) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Número de controle da LC (NR) Exemplo: 010 ## $a n##84214414# 040 FONTE CATALOGADORA (NR) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Instituição responsável pela catalogação original (NR) $c Instituição que transcreveu (NR) $d Instituição que modificou (R) Exemplo: 040 ## $a DLC $c DLC $d Nc 100 CABEÇALHO - NOME PESSOAL (NR) Indicador 1 Tipo de nome pessoal 0 Prenome 1 Sobrenome (esta é a forma mais comum) 3 Nome de família Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome pessoal (NR) $b Numeração (NR) $c Títulos e outras palavras associadas ao nome (R) $t Título da obra (NR) $d Datas associadas ao nome (geralmente nascimento e morte) (NR) $q Forma mais completa do nome (NR) Exemplo: 100 0# $a Gustaf $b V, $c King of Sweden, $d 1858-1950. 26 110 CABEÇALHO - NOME CORPORATIVO (NR) Indicador 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 2 Nome em ordem direta Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome da entidade ou lugar (NR) $b Unidade subordinada (R) $c Localização do evento (NR) $d Data do evento ou assinatura do tratado (R) $t Título da obra (cabeçalho nome/título) (NR) Exemplo: 110 2# $a Association for Childhood Education International. $b Summer Seminar $d (1980 : $c Taipei, Taiwan) 111 CABEÇALHO - NOME DE EVENTO (NR) Indicadores 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 2 Nome em ordem direta Indicadores 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome do evento ou nome de jurisdição como entrada (NR) $c Local do evento (NR) $d Data do evento (NR) $t Título da obra (cabeçalho nome/título) (NR) Exemplo: 111 2# $a Symposium International "Manuel Pedroso" In Memoriam $d (1976 : $c Guanajuato, Mexico) 130 CABEÇALHO - TÍTULO UNIFORME (NR) Indicador 1 Indefinido Indicador 2 0-9 - N° de caracteres a desprezar na alfabetação do título uniforme 27 Subcampos mais usados $a Título uniforme (NR) $f Data da obra (NR) $l Idioma da obra (NR) $p Nome de parte/secção de uma obra (R) $s Versão (NR) Exemplo: 130 #0 $a Bible $p O.T. $p Five Scrolls. $l Hebrew. $s Biblioteca apostolica Vaticana. 150 CABEÇALHO - TERMO TÓPICO (NR) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo tópico ou nome geográfico como elemento de entrada (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 150 ## $a Painting, Chinese $y Sung-Yüan dynasties, 960-1368 $x Societies, etc. 151 CABEÇALHO - NOME GEOGRÁFICO (NR) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Nome geográfico (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) $6 Ligação (NR) $8 Ligação de campo e seqüência (R) Exemplo: 151 ## $a United States $x Foreign relations 28 $y 1933- $v Periodicals 155 CABEÇALHO - TERMO GÊNERO I FORMA (NR) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo Gênero / Forma (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 155 ## $a Hymnals $z Massachusetts $y 18th century 400 REMISSIVA VER - NOME PESSOAL (R) Indicador 1 Tipo de nome pessoal 0 Prenome 1 Sobrenome (esta é a forma mais comum) 3 Nome de família Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome pessoal (NR) $b Numeração (NR) $c Títulos e outras palavras associadas ao nome (R) $d Datas associadas ao nome (geralmente data de nascimento e morte) (NR) $q Forma mais completa do nome (NR) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 400 1# $a Singh, Bhagat, $d 1921- 410 REMISSIVA VER - NOME CORPORATIVO (R)Indicador 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 29 2 Nome em ordem direta Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome da entidade ou lugar (NR) $b Unidade subordinada (R) $d Data do evento ou assinatura do tratado (R) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 410 1# $a Honduras. $b Estudios Territoriales, Oficina de 411 REMISSIVA VER - NOME DE EVENTO (R) Indicador 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 2 Nome em ordem direta Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome do evento ou nome de Jurisdição como entrada (NR) $c Local do evento (NR) $d Data do evento (NR) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 411 2# $a Jakob-Stainer-Symposium $d (1983 : $c Innsbruck, Austria) 430 REMISSIVA VER - TÍTULO UNIFORME (R) Indicador 1 Indefinido Indicador 2 0-9 - N° de caracteres a desprezar na alfabetação do título uniforme Subcampos mais usados $a Título uniforme (NR) $f Data da obra (NR) $l Idioma da obra (NR) $p Nome de parte/secção de uma obra (R) $s Versão (NR) 30 Exemplo: 430 #0 $a Chronicles of Narnia (Collier Books (Firm)) 450 REMISSIVA VER - TERMO TÓPICO (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo tópico ou nome geográfico como elemento de entrada (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 450 ## $a Music $y 15th century $x Theory 451 REMISSIVA VER - NOME GEOGRÁFICO (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Nome geográfico (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 451 ## $a West Washington (D.C.) $v Maps 455 REMISSIVA VER - TERMO GÊNERO/FORMA (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo Gênero/Forma (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) 31 Exemplo: 455 ## $a Sci-fi 500 REMISSIVA VER TAMBÉM - NOME PESSOAL (R) Indicador 1 Tipo de nome pessoal 0 Prenome 1 Sobrenome (esta é a forma mais comum) 3 Nome de família Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome pessoal (NR) $b Numeração (NR) $c Títulos e outras palavras associadas ao nome (R) $d Datas associadas ao nome (geralmente, nascimento e morte) (NR) $q Forma mais completa do nome (NR) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 500 1# $a Fauré, Gabriel, $d 1845-1924 510 REMISSIVA VER TAMBÉM - NOME CORPORATIVO Indicador 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 2 Nome em ordem direta Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome da entidade ou lugar (NR) $b Unidade subordinada (R) $d Data do evento ou assinatura do tratado (R) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 510 1# $a Missouri. $b State Highway Patrol. $b Criminal Records Section 32 511 REMISSIVA VER TAMBÉM - NOME DE EVENTO (R) Indicador 1 Tipo de entrada do nome corporativo 0 Nome invertido 1 Nome da jurisdição 2 Nome em ordem direta Indicador 2 Indefinido Subcampos mais usados $a Nome do evento ou nome de jurisdição como entrada (NR) $c Local do evento (NR) $d Data do evento (NR) $t Título da obra (NR) (cabeçalho nome/título) Exemplo: 511 2# $a International Drip/Trickle Irrigation Congress 530 REMISSIVA VER TAMBÉM - TÍTULO UNIFORME (R) Indicador 1 Indefinido Indicador 2 0-9 - N° de caracteres a desprezar na alfabetação do título uniforme Subcampos mais usados $a Título uniforme (NR) $f Data da obra (NR) $l Idioma da obra (NR) $p Nome de parte/secção de uma obra (R) $s Versão (NR) Exemplo: 530 #0 $a Dead Sea scrolls 550 REMISSIVA VER TAMBÉM - TERMO TÓPICO Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo tópico ou nome geográfico como elemento de entrada (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 550 ## $a Indians of North America 33 $x Wars $y 1862-1865 551 REMISSIVA VER TAMBÉM - NOME GEOGRÁFICO (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Nome geográfico (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 551 ## $a Belgrano (Buenos Aires, Argentina) 555 REMISSIVA VER TAMBÉM - TERMO GÊNERO/FORMA (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Termo Gênero I Forma (NR) $v Subdivisão de forma (R) $x Subdivisão geral (R) $y Subdivisão cronológica (R) $z Subdivisão Geográfica (R) Exemplo: 555 ## $a 3-D films 670 FONTE POSITIVA DOS DADOS (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Fonte dos dados pesquisados (NR) $b Informação encontrada (NR) Exemplo: 670 ## $a His Ireland, 1974. $b t.p. (Howard Smith) 34 680 NOTA GERAL PÚBLICA (R) Indicadores Indefinidos Subcampos mais usados $a Cabeçalho de assunto ou subdivisão (R) $i Texto explicativo (R) Exemplo: 680 ## $i Here are entered works on methane as a combustible gas formed in coal mines. Works on methane present in a stratum of coal are entered under $a Coalbed methane. 35 Parte IX – Outros campos freqüentes em registros de autoridade MARC 21 001 003 005 008 035 053 083 Número de controle Identificador do número de controle Data e hora da última trabnsação Elementos de dados de tamanho fixo (Ver Parte XI) Número de controle do sistema Núero de classificação da LC Número de classificação Decimal de Dewey Registros de autoridade para séries geralmente contêm os seguintes campos: 640 641 642 643 644 645 646 Datas de publicação de séries e/ou indicação de seqüência Peculiaridades na numeração da série Modelo de numeração de séries Lugar e editora/instituição responsável pela série Prática de análise de series Pratica de desdobramento de série Prática de classificação de série Registros de autoridade às vezes contêm os seguintes campos de referência: 663 664 665 666 Referência complexa ver também- nome Referência complexa ver - nome Referência histórica Referência explicativa geral - nome 36 Parte X – O Líder Existem 24 posições no Líder, numeradas de 00 a 23. Para obter uma explicação mais completa, consulte o Formato MARC 21 para Dados de Autoridade. 00-04 Tamanho lógico do registro (calculado pelo computador para cada registro) 05 Status do registro [um caractere que indica a relação do registro com o arquivo] a c d n o s x Mudança no nível de codificação Corrigido ou revisado Deletado Novo Obsoleto Deletado: cabeçalho separado em 2 ou mais cabeçalhos Deletado: cabeçalho substituído por outro cabeçalho 06 Tipo de registro z Dados de autoridade (Todos os registros de autoridade contêm código z em Líder / 06) 07 -08 Posição indefinida (sempre “##”) 09 Esquema de codificação de caracteres # a MARC-8 UCS/Unicode 10 Contagem de indicadores (sempre “2”) 11 Contagem de códigos de subcampos (sempre “2”) 12-16 Endereço dos dados na base (calculado pelo computador para cada registro) 17 Nível decatalogação n o Registro de autoridade completo Registro de autoridade incompleto 18-19 Posição de caractere indefinida (sempre “##”) 20 21 22 23 Comprimento da parte do tamanho do campo (sempre "4") Comprimento da parte posição do caracter inicial (sempre "5") Comprimento da parte definida de implementação (sempre "0") Indefinido (sempre "0") A seguir, um exemplo de Líder: LDR 00677nz###2200145n##4500 37 Parte XI – Campo 008 O campo 008 é usado para elementos de dados de tamanho fixo. Existem 40 posições de caracter no campo 008, numeradas de 00-39. Posições indefinidas devem conter um caractere vazio (#) ou um caractere de preenchimento (|). Por favor, note que, como todos os outros campos de controle de variáveis, o campo 008 não possui indicadores ou códigos de subcampo. Para obter uma explicação mais completa, consulte o Formato MARC 21 para dados de autoridade. 00-05 Data de entrada no arquivo. (YYMMDD, onde Y=ano, M=mês, and D=dia) 06 Subdivisão geográfica direta/indireta # d i n | Não é subdividido geograficamente Subdivisão geográfica - direta Subdivisão geográfica - indireta Não aplicável Sem tentativa de codificação 07 Esquema de latinização a b c d f g n | Padrão internacional Padrão nacional Padrão da associação nacional de bibliotecas Padrão da biblioteca nacional ou agência bibliográfica e Padrão local Padrão de origem desconhecida Latinização convencional ou forma convencional do nome na língua da agência catalogadora Não aplicável [o cabeçalho 1XX não é latinizado] Sem tentativa de codificação 08 Idioma do catálogo # b c f | Não há informação Inglês e francês Apenas inglês Apenas francês Sem tentativa de codificação 09 Tipo de Registro (Como o Líder/06 código z (Tipo de registro, registro de autoridade), o campo 008/09 definiu mais sete tipos de registros de autoridade) a b c d e f g Registro de cabeçalho autorizado (Código mais usado em registros de autoridade) Registro de referência (referência não cruzada) Registro de referência (referência cruzada) Registro de subdivisão Registro de etiqueta Registro de cabeçalho autorizado e subdivisão Referência e subdivisão 10 Regras de catalogação descritiva a b c d z n | Regras iniciais AACR1 AACR2 Cabeçalho compatível com o AACR2 Outro Não aplicável Sem tentativa de codificação 38 11 Sistema/thesaurus de cabeçalho de assunto a b c d k n o r s v z | Cabeçalho de assunto da LC (LCSH) Cabeçalho de assunto da LC para literatura infantil Cabeçalhos de assuntos médicos (MeSH) Arquivo de autoridade da National Agricultural Library (NAL) Canadian Subject Headings Não aplicável Cabeçalho 1XX está de acordo com o LCSH. Art and Architecture Thesaurus Lista de cabeçalhos de assunto Sears Répertoire des vedettes-mattiére Outro Sem tentativa de codificação 12 Tipos de série a b c z n | Série monográfica Item multipartes Frase como série Outra Não aplicável Sem tentativa de codificação 13 Séries numeradas e não numeradas a b c n | Séries numeradas Séries não numeradas Séries de numeração variada Não aplicável Sem tentativa de codificação 14 Uso de cabeçalho - entrada principal ou secundária a b | Apropriado Não apropriado Sem tentativa de codificação 15 Uso de cabeçalho - entrada secundária de assunto a b | Apropriado Não apropriado Sem tentativa de codificação 16 Uso de cabeçalho - entrada secundária de série a b | Apropriado Não apropriado Sem tentativa de codificação 17 Tipo de subdivisão de assunto a b c d e n | Tópico Forma Cronológico Geográfico Língua Não aplicável Sem tentativa de codificação 18-27 Posição de caractere indefinida # Indefinido | Nenhuma tentativa de codificar 39 28 Tipo de agência governamental # a c f i l m o s u z | Não é uma agência governamental Componente autônoma ou semi-autônoma Multi-local Federal/nacional Intergovernamental internacional Local m Multi-estadual Agência governamental - tipo indeterminado Estadual, provincial, territorial, etc. Desconhecido se o cabeçalho é agência governamental Outro tipo de agência governamental Sem tentativa de codificação 29 Avaliação de referência a b n | Remissivas estão consistentes com o cabeçalho Remissivas não necessariamente consistentes com o cabeçalho Não aplicável Sem tentativa de codificação 30 Posição indefinida [contém branco ou caractere cheio (|)] # Indefinido | Nenhuma tentativa de codificar 31 Registro em processo de atualização a b | O registro pode ser usado O registro está sendo atualizado Sem tentativa de codificação 32 Nome pessoal indiferenciado a b n | Nome pessoal diferenciado Nome pessoal indiferenciado Não aplicável Sem tentativa de codificação 33 Nível de autorização a b c d n | Cabeçalho completamente estabelecido Memorando Provisório Preliminar Não aplicável Sem tentativa de codificação 34-37 Posição indefinida # Indefinido | Nenhuma tentativa de codificar 38 Registro modificado # s x | Não modificado Resumido Faltam caracteres Sem tentativa de codificação 39 Fonte de catalogação # Instituição bibliográfica nacional 40 c d u | Programa de catalogação cooperativa da LC Outras fontes Desconhecida. Sem tentativa de codificação A seguir, um exemplo de campo 008: 008 860107in#acannaaan##########sa#ana#####u 41 Parte XII – Exemplos de registros Os exemplos de registros de autoridade neste livreto são baseados em registros da Library of Congress Name Authority File (LCNAF). Algumas das informações foram, no entanto, ligeiramente alteradas para ilustrar os campos descritos neste livreto. Os exemplos são mostrados primeiro com são exibidos com as marcações utilizadas na maioria das telas de edição de dados dos sistemas de biblioteca. Eles também são apresentados em uma forma de exibição que pode ser visualizada por usuários e bibliotecários da biblioteca. Mais exemplos de registros de autoridade do MARC 21 são encontrados no Formato MARC 21 para Dados de Autoridade ou on-line em: www.loc.gov/marc/authority/examples.html 1. Formato do registro de comunicação do MARC 21 O bloco de dados abaixo é o que o programador vê quando olha o conteúdo de um arquivo MARC. As tags não aparecem antes dos campos, mas um diretório anterior aos dados informa quais tags devem ser usadas e onde cada campo é iniciado (em outras palavras, a que dados cada tag pertence). 00559cz###2200169n##450000100080000000500170000800800 41000250100031000660350023000970400013001200530015001 33100003200148400004000180400003400220670003300254670 009200287^3284961^20011122072419.0^790430n|#acannaabn## ########|a#aaa######^##$an##79041870##$zn##86057158# ^##$a(OCoLC)oca00275319^##$aDLC$cDLC^#0$aPR6045.O72^1# $aWoolf, Virginia,$d1882-1941^1#$aWoolf, Virginia Stephen, $d1882-1941^1#$aStephen, Virginia, $d1882-1941^##$aHer The voyage out ... 1915.^##$aNUCMC files$b(Woolf, Virginia, 1882-1941; Woolf, Virginia Stephen; b. Virginia Stephen)^\ Quebrando o código ou interpretando o Diretório: Normalmente, somente o programador de computador e o computador entram em contato com o registro no formato de comunicação MARC 21. No entanto, é interessante entender como o Diretório funciona. As primeiras 24 posições formam o Líder. Neste exemplo, o líder preenche aproximadamente 1/3 da primeira linha e termina com "4500". Imediatamente após o líder, começa o diretório. Tags foram sublinhadas neste exemplo. Cada diretório de tags individuais tem 12 caracteres. A primeira tag é 001. Após cada tag, as próximas 42 quatro posições mostram o tamanho do campo. Os dados no campo 001 (número de controle) nesseregistro têm 8 caracteres. As próximas 5 posições informam o ponto de partida para esse campo na sequência de dados que segue o diretório. O campo 001 começa na posição 00000 (a primeira posição é a posição 0). A próxima tag é 005, que tem 17 caracteres e começa na 8ª posição (o comprimento da posição anterior - 8 - adicionado ao ponto inicial - 00000 - igual a 8). A próxima tag é 008. Ela tem 41 caracteres e começa no 25º lugar (8 + 17 = 25). Este diretório nos diz: Tag Tamanho Inicia em Tag Tamanho Inicia em 001 005 008 010 035 040 0008 0017 0041 0031 0023 0013 00000 00008 00025 00066 00097 00120 053 100 400 400 670 670 0015 0032 0040 0034 0033 0092 00133 00148 00180 00220 00254 00287 Os finalizadores de campo (exibidos como ^ neste exemplo) marcam o final do Diretório e o final de cada campo que segue. Observe que as somas das segundas e terceiras em qualquer linha são iguais ao número na terceira coluna na próxima linha. O ponto inicial de um campo mais seu comprimento é igual à posição inicial do próximo campo. Isso pode ser verificado contando as posições dos caracteres dentro dos dados, lembrando que os espaços contam, assim como os finalizadores de campo (^). (Duas posições de caractere são sempre reservadas para indicadores no início de um campo.) Um finalizador de registro (exibido como um \ neste exemplo) termina cada registro de autoridade. 2. Registros de autoridade em formulários de exibição Se um bibliotecário fez download de um registro MARC 21 em um sistema de automação de biblioteca, a tela de entrada de dados pode se parecer com as exibições marcadas abaixo. Os descritores na coluna da esquerda não são armazenados em um registro MARC. Eles fazem parte da exibição na tela do programa de software. A maioria dos sistemas é projetada para que os registros possam ser editados para adicionar outros campos contendo informações locais. Exibição marcada: A maioria das telas de edição de dados são chamadas de "Exibição marcada" porque mostram as tags MARC 21, inseridas onde pertencem, conforme 43 indicado pelo Diretório. Um programa de computador foi escrito para fazer essa essa exibição com essas marcas ou etiquetas. Exibições Formatadas: O tipo de telas que os usuários do OPAC usam são formatados, já que as marcações MARC seriam insignificantes para o público em geral. Dentro de cada programa OPAC em particular, existe uma rotina que formata cada registro da maneira que os designers acham que serviria melhor ao público usuário do catálogo online. Um exemplo de tal exibição é incluído para cada registro de autoridade abaixo. Registro de cabeçalho autorizado - Nome pessoal Exibição com marcas/etiquetas: Líder No. de Controle Última Transação Dados fixos LCCN No. de Controle do Sistema Fonte da Cat. No. de Classificação Cabeçalho autorizado Referência Ver Referência Ver também Fonte dos dados Fonte dos dados 00758cz###2200217n##4500 001 3284961 005 20011122072419.0 008 790430n|#acannaabn##########|a#aaa###### 010 ## $a n##79041870# $z $##86057158# 035 ## $a (OCoLC)oca00275319 040 ## $a DLC $c DLC 053 #0 $a PR6045.O72 100 1# $a Woolf, Virginia, $d 1882-1941 400 1# $a Woolf, Virginia Stephen, $d 1882-1941 400 1# $a Stephen, Virginia, $d 1882-1941 670 ## $a Her The voyage out ... 1915. 670 ## $a NUCMC files $b (Woolf, Virginia, 1882-1941; Woolf, Virginia Stephen; b. Virginia Stephen) Exibição formatada: Woolf, Virginia, 1882-1941 Stephen, Virginia, 1882-1941 Ver Woolf, Virginia, 1882-1941 Woolf, Virginia Stephen, 1882-1941 Ver Woolf, Virginia, 1882-1941 44 Registro de cabeçalho autorizado – Nome corporativo Exibição com marcas/etiquetas: Líder No. de Controle Última Transação Dados fixos LCCN Fonte da Cat. Cabeçalho autorizado Referência Ver Referência Ver Referência Ver também Referência Ver também Fonte dos dados 01487cz###2200241n##4500 001 663438 005 20010924094922.0 008 880506n|#acannaab|##########|a#ana####|# 010 ## $a n##87907845# 040 ## $a DLC $c DLC 110 2# $a Louisville and Nashville Railroad Company. 410 2# $a Louisville & Nashville 410 2# $a L. & N.R.R. 510 2# $a Nashville, Chattanooga, and St. Louis Railway 510 2# $a St. Louis and Southeastern Railway Company 670 ## $a Dolzall, G.W. Monon, c1987: $b p. 171 (Louisville & Nashville) Exibição formatada: Louisville and Nashville Railroad Company L. & N.R.R. Ver Louisville and Nashville Railroad Company Louisville & Nashville Ver Louisville and Nashville Railroad Company Nashville, Chattanooga, and St. Louis Railway Ver também Louisville and Nashville Railroad Company St. Louis and Southeastern Railway Company Ver também Louisville and Nashville Railroad Company Registro de cabeçalho autorizado – Título uniforme Exibição com marcas/etiquetas: Líder No. de Controle Última Transação Dados fixos LCCN Fonte da Cat. Cabeçalho autorizado Referência Ver 00330cz###2200145n##4500 001 955113 005 20010216174752.0 008 790328n|#acannaab###########|a#ana###### 010 ## $a n##79018834# 040 ## $a DLC 130 #0 $a Beowulf 430 #0 $a Bjowulf 45 Exibição formatada: Beowulf Bjowulf Ver Beowulf Registro de autoridade de assunto Exibição com marcas/etiquetas: Líder No. de Controle Última Transação Dados fixos LCCN Fonte da Cat. Cabeçalho autorizado Referência Ver Referência Ver Referência Ver Referência Ver Referência Ver Referência Ver Referência Ver também Referência Ver também Fonte dos dados Fonte dos dados 01984cz###2200505n##4500 001 4673463 005 20000324235934.0 008 860211i|#anannbabn##########|a#ana###### 010 ## $a sh#85020914b# 040 ## $a DLC $c DLC $d DLC 150 ## $a Online library catalogs 450 ## $a Catalogs, On-line 450 ## $a Library online catalogs 450 ## $a On-line catalogs (Libraries) 450 ## $a Online catalogs 450 ## $a Online public access catalogs (Libraries) 450 ## $a OPACs (Libraries) 550 ## $a Library catalogs 550 ## $a Online information services 670 ## $a Library lit., 1990 $b (online catalogs) 670 ## $a ALA gloss. $b (online catalogs; online public access catalogs (OPACs)) Exibição formatada: Online library catalogs Catalogs, On-line Ver Online library catalogs Library catalogs Ver Online library catalogs Library online catalogs Ver Online library catalogs Online catalogs Ver Online library catalogs On-line catalogs (Libraries) Ver Online library catalogs Online information services Ver Online library catalogs Online public access catalogs (Libraries) Ver Online library catalogs OPACs Ver Online library catalogs 46 Bibliografia selecionada Anglo-American Cataloguing Rules. 2nd ed., 2002 revision. Chicago: American Library Association, 2002. Crawford, Walt. MARC for Library Use. 2nd ed. Boston: G.K. Hall & Co., 1989. [Chapter 13 provides a good overview of authority records.] Ferguson, Bobby. MARC/AACR2/Authority Control Tagging: A Blitz Cataloging Workbook. Westport, Conn.: Libraries Unlimited, 2005. Maxwell, Robert L. Maxwell's Guide to Authority Work. Chicago: American Library Association, 2002. Piepenburg, Scott. MARC Authority Records Made Easy: A Simplified Guide to Creating Authority Records for Library Automation Systems. San Jose, CA: F&W Associates, 2000. 47 Seleção das publicações da Library of Congress Cataloging Distribution Service Cataloger's Desktop. LC's most popular cataloging publications on one CD-ROM disc and on the World Wide Web by subscription. Classification Web. LC Classification Schedules andSubject Headings on the World Wide Web by subsciption. Free-floating Subdivisions: An Alphabetical Index. Annual. 1 vol. Library of Congress Classification Schedules. Multiple vols. Irregular. Library of Congress Subject Headings. Annual. 5 vols. MARC Content Designation training manuals. Name and Subject Authorities. On the World Wide Web at: http://authorities.loc.gov Understanding MARC Bibliographic. MARC 21 documentation MARC Code List for Countries. MARC Code List for Geographic Areas. MARC Code List for Languages. MARC Code Lists for Relators, Sources, Description Conventions. MARC 21 LITE Bibliographic Format. [On the World Wide Web at: www.loc.gov/marc/] MARC 21 Concise Formats. MARC 21 Format for Authority Data. MARC 21 Format for Bibliographic Data. MARC 21 Format for Classification Data. MARC 21 Format for Community Information. MARC 21 Format for Holdings Data. MARC 21 Specifications for Record Structure, Character Sets, and Exchange Media. 48 MARC 21 DESIGNADOR DE CONTEÚDO: Uma revisão Parte I: Partes de registro de autoridade e a "Sinalização". Observe esta linha de amostra de um registro de autoridade MARC 21 (# indica um espaço em branco). Em seguida, preencha os espaços em branco com letras representando as respostas corretas. O número de vezes que cada resposta será usada é dada ao lado dessa resposta. 100 1# $a Woolf, Virginia, $d 1882-1941 Responda: A. Campo(s) (3) B. Indicador (es) (4) C. Subcampo(s) (2) D. Código de subcampo (s) (3) E. Tag (s) (3) 1. A linha mostrada acima representa um ___________________. 2. O número 100 é a sua __________________________. 3. Há um espaço em branco na segunda posição de __________________. 4. O que vemos na linha apresentada é um ____________ que é composto de dois _____________. 5. Os caracteres de $a e $d são dois exemplos de _____________________. 6. Neste campo, o segundo ________________ não teve significado atribuído. Em outras palavras, o segundo _________________ neste campo é indefinido. 7. No registro MARC 21, existem 3 tipos de designadores de conteúdo: _________________, ___________________ e _____________________. 8. A ______________________________ 100, identifica o _________________________ de Cabeçalho – Nome pessoal. 9. Este campo está dividido em dois ____________________: Nome pessoal e Data. 10. Neste campo, $a é o __________________________ que identifica o Nome pessoal. 49 11. O controle de autoridade assegura que (circule 2 opções): A. O nome de um autor será sempre inserido da mesma maneira para cada livro que ele escreveu. B. Os bibliotecários supervisionem todas as salas de leitura. C. Referências cruzadas que ajudarão os usuários a encontrar todos os itens de ou sobre um autor ou tópico.. D. O parágrafo do título está escrito corretamente. Parte II: Conteúdo do registro de autoridade. Inclui cabeçalhos autorizados (nome, título ou assunto), rastreamento de referências e notas. Para o livro, To the Lighthouse, escrito por Virginia Woolf, ligue os nomes/assuntos ao tipo de cabeçalho correspondente: 12. Woolf, Virginia, 1882-1941 13. Stephen, Virginia, 1882-1941 14. Pessoas casadas -- Ficção A. Cabeçalho autorizado de assunto B. Cabeçalho autorizado - nome pessoal C. Rastreamento de referência Tags padrão: As tags de cabeçalhos e referências seguem um padrão 15. Se um livro é escrito sobre Hayes, Helen, o registro de autoridade usado contém um cabeçalho 1_ _. 16. Se um livro for escrito sobre a Chrysler Corporation, o registro de autoridade usado contém um cabeçalho 1_ _. 17. Se um livro é escrito sobre o Brasil, o registro de autoridade usado contém um cabeçalho 1_ _. 18. Se um livro é escrito sobre futebol, o registro de autoridade usado contém um cabeçalho 1_ _. Uma questão final: 19. Para o nome, "Gustaf V, rei da Suécia, 1858-1950," O primeiro indicador a ser definido para a tag 100 é ______.1 1 Respostas - Designador de conteúdo no MARC 21: uma revisão 1-A; 2-E; 3-B; 4-A e C; 5-D; 6-B e B; 7-B, D e E; 8-E e A; 9-C; 10-D; 11-A e C; 12-B; 13-C; 14-A; 15-100; 16-110; 17-151; 18-150; 18-0
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