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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Almenara-MG 2014 1 Presidenta da República DILMA VANA ROUSSEFF Ministro da Educação ALOÍZIO MERCADANTE OLIVA Secretário de Educação Profissional e Tecnológica ELIEZER MOREIRA PACHECO Reitor PROF. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA Pró-Reitor de Administração e Planejamento PROF. EDIMILSON TADEU CASSANI Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO Pró-Reitora de Ensino Profª. ANA ALVES NETA Pró-Reitor de Extensão PROF. PAULO CÉSAR PINHEIRO DE AZEVEDO Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação PROF. ROGÉRIO MENDES MURTA 2 EQUIPE TÉCNICA DA PRÓ-REITORIA DE ENSINO Ana Cecília Mendes Gonçalves Ailse de Cássia Quadros Antônia Angélica Mendes do Nascimento Edilene A. Soares de Oliveira Jaqueline P. Evangelista Sales Aline Silvânia F. dos Santos Elmer Sena Souza Daniela Fernandes Gomes CAMPUS ALMENARA Diretora Geral Profª. Adriana Regina Corrent Diretoria de Administração e Planejamento Heleno Tavares Mendes Diretoria de Ensino Joan Brálio Mendes Pereira Lima Coordenação de Ensino Rômulo Lima Meira NÚCLEO PEDAGÓGICO Adalvan Oliveira Soares – Pedagogo ELABORAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES Elaboração de ementas pela Comissão PROUNIC de Enfermagem e demais professores do campus Alemnara 3 Índice 1 APRESENTAÇÃO 06 1.1 Apresentação Geral 06 1.2 Apresentação do Campus 07 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 09 3 JUSTIFICATIVA 10 4 OBJETIVOS 12 4.1 Objetivo Geral 12 4.2 Objetivos Específicos 12 5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO 13 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 16 6.1 Orientações Metodológicas 16 6.1.1 Ações Integrativas 17 6.1.2 Enfoques Pedagógicos 18 6.1.3 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão 21 6.2 Estrutura Curricular do Curso 23 6.2.1 Matriz curricular do curso 27 6.2.2 Quadro Explicativo da Matriz Curricular 25 6.2.3 Ementário por disciplina 26 6.2.4 Prática profissional 41 6.2.5 Estágio curricular supervisionado 41 7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE - CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 47 8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO 48 8.1 Avaliação da Aprendizagem 48 8.2 Promoção e Reprovação 51 8.3 Avaliação Coletiva 51 8.4 Frequência 52 9 AVALIAÇÃO DO PLANO DO CURSO 52 10 COORDENAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO 52 11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO 52 12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ENVOLVIDO NO CURSO 52 13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS - 4 PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO 54 13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do Curso 54 13.2 Biblioteca 55 13.3 Instalações 55 13.4 Equipamentos e mobiliário 56 13.5 Recursos tecnológicos 57 14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS 57 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57 5 1. APRESENTAÇÃO 1.1 Apresentação Geral Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais surge com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira. O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de abrangência é constituída por 126 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Norte de Minas, parte do Noroeste e parte do Jequitinhonha), ocupando uma área total de 184.557,80 Km². A população total é de 2.132.914 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2000 (BRASIL, IBGE, 2000). Neste contexto, o IFNMG agrega sete campi: Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Assim, vimos apresentar o Plano de Curso Técnico em Enfermagem, buscando atender os anseios das regiões citadas acima, pois o curso supracitado foi escolhido através de consulta pública junto à sociedade Almenarense, sendo implantado inicialmente no ano de 2010 e sendo agora rediscutido junto ao PROUNIC ( Processo de unificação) do IFNMG e reestruturado para melhor atender as demandas da sociedade. A construção deste Plano de Curso pautou-se na legislação vigente, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico (PPP) e nos princípios democráticos, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe pedagógica. A proposta aqui apresentada tem por finalidade retratar a realidade vivenciada pelo campus quanto à atualização, adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o interesse, os anseios e a qualificação da clientela atendida, despertando o interesse para o ensino, a pesquisa e a extensão e ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos. 6 Cita-se a legislação consultada: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) nº 9394/96, Decreto nº 5154/04 que regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da lei nº 9394/96 e dá outras providências , Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Médio, instituídas pela Resolução CEB/CNE nº 02/2012, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, instituída pela Resolução CEB/CNE nº 06/2012. Lei nº 7.498/86, dispõe sobre a regulamentação do exercício de Enfermagem e dá outras procedências; Decreto nº 94.406/87, que regulamenta a lei nº 7.498/86; Resolução COFEN nº 311/2007, que aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. É preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades, incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade e expectativa dos educandos que se matriculam em nossos cursos, seus anseios e necessidades. Assim, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica do Curso Técnico em Enfermagem, entendendo que o presente documento está passível de ser ressignificado e aprimorado sempre que se fizer necessário. 1.2 Apresentação do Campus O município de Almenara atualmente possui uma área de 2.308,6 km2 e integra a mesorregião do Jequitinhonha/Mucuri, sendo um dos dezesseis municípios da microrregião de mesmo nome, Almenara, da qual fazem parte outros municípios como Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto. Almenara está localizada no Nordeste de Minas Gerais, no Baixo Jequitinhonha, a uma distância de 744 Km de Belo Horizonte. Sua população total estimada é de 38.775 habitantes, sendo 7755 correspondentes à população rural, a qual representa 20,0% da população total, distribuídos em 54 comunidades, e 31.020 correspondentes à população urbana, a qual representa 80,0% da população total – apresentando, pois, uma densidade demográfica de 16,9 hab/km2- segundo dados estimados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Como polo geográfico e comercial para muitos municípios, Almenara foi destacando-se em vários setores, chegando a assumir posição de “Princesa do Vale” na virada do século. A cidade possui um dinâmico centro comercial e financeiro, que atende os municípios circunvizinhos, sendo7 assim considerada cidade polo do Baixo Jequitinhonha. O município de Almenara tem como municípios limítrofes: · Norte: Divisópolis e Bandeira; · Leste: Jacinto e Rubim; · Sul: Jequitinhonha; · Oeste: Jequitinhonha e Pedra Azul. O Vale do Jequitinhonha é caracterizado pelo aspecto contrastante da sua realidade. De um lado a riqueza destacada pelas potencialidades do subsolo, promissor em recursos minerais, de seu patrimônio histórico e cultural, referência para Minas Gerais e para o Brasil, de seu artesanato diversificado e de seus múltiplos atrativos turísticos. De outro lado, o baixo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH dessa região demonstra que ações que fortaleçam a Educação, Saúde e Infraestrutura são necessárias para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar de sua população. A história do IFNMG – Campus Almenara iniciou-se com a Chamada Pública MEC/SETEC nº 001 de 24 de Abril de 2007, através da qual a União, representada pelo Ministério da Educação, estaria acolhendo propostas de apoio à implantação de 150 novas Instituições Federais de Educação Tecnológica no âmbito do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica. O funcionamento do Campus Almenara foi autorizado através da Portaria do Ministro Fernando Haddad nº 108, de 29 de Janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial de 01 de Fevereiro de 2010 pag. 15 , Seção 1. A partir de então, com a responsabilidade de organizar a implantação da estrutura administrativa dos “novos campi” a Reitoria do IFNMG, designou uma equipe de servidores, que teriam a incumbência de iniciar o processo de implantação das atividades do Campus Almenara. Em 2010 foi, portanto, o momento inaugural das atividades letivas, tendo as aulas iniciado no dia 05 de outubro, com o oferecimento de 03 (três) cursos técnicos: Informática e Gerência em Saúde na modalidade concomitante/subsequente e Enfermagem na modalidade subsequente, atendendo a um total aproximado de cerca de 120 (cento e oitenta) estudantes. A partir de então, foram enormes os desafios encontrados pela equipe de docentes e 8 Tecnicos Administrativos, para colocarem em funcionamento esta tão importante instituição que seria responsável pela formação não apenas técnica, mas sobretudo crítica em uma região historicamente esquecida pelas políticas públicas e, por isso, ainda marcadas pelo ranço da sociedade patriarcal e coronelista, constituindo-se talvez como um dos maiores obstáculos encontrados pelo Instituto no cumprimento de seu papel social. Atualmente, o Campus conta oferta cursos técnicos integrados nas áreas de Agropecuária, Informática e Zootecnia, sendo oferecidos na modalidade subsequente/concomitante os 02 (dois) primeiros, além do oferecimento dos cursos técnicos de Enfermagem e Administração na modalidade subsequente e no período noturno. Em nível superior de Tecnologia o campus oferece o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. O campus oferece ainda cursos de curta duração, a partir de Programas do Governo Federal (ETEC e PRONATEC). Além disso, o campus também oferece cursos ligados ao programa Mulheres Mil – Programa governamental de incentivo às mulheres que por razões diversas não tiveram acesso ao mundo do trabalho e da sociedade. 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.1 Denominação do Curso Curso Técnico em Enfermagem 2.2 Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde 2.3 Carga Horária Total 1.800h 2.4 Modalidade Presencial 2.5 Forma Subsequente 2.6 Ano de Implantação 2010 2.7 Habilitação Técnico em Enfermagem 2.8 Etapas Intermediárias com Terminalidade Não há 2.9 Turno de Oferta Noturno 2.10 Regime Escolar Regime Modular 2.11 Número de Vagas Oferecidas 40 2.12 Periodicidade da Oferta de Vagas anual 2.13 Requisitos e Formas de Acesso O requisito para entrada é a conclusão do Ensino Médio. A forma de acesso será por processo 9 seletivo anual e por transferência na forma da lei. 2.14 Duração do Curso 02 anos 2.15 Prazo para Integralização (tempo mínimo e máximo de integralização curricular): 3 anos para conclusão das disciplinas e até mais 2 anos para conclusão do estágio. O aluno só receberá o diploma após integralização da carga horária do curso incluindo o estágio. 2.16 Autorização para Funcionamento: Resolução CS nº 03/2010, de 24 de agosto de 2010. 2.17 Local de Oferta Campus Almenara localizado à BR 367, s/n – Zona Rural de Almenara-MG 2.18 Coordenador(a) do Curso ou Cargo Equivalente Roberta Barroso 3. JUSTIFICATIVA Visando reestruturar uma proposta curricular do Curso Técnico em Enfermagem, apresentamos a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento educacional, numa prática de ensino considerando as especificidades locais e regionais coerentes com os moldes da legislação vigente, tendo como perspectiva a potencialização da formação cidadão. É importante salientar que acompanhamos a expansão da oferta e da procura por cursos ligados à área de saúde em todo o Brasil. Há alguns anos os cursos como medicina, enfermagem e até mesmo técnicos em enfermagem concentravam-se nos grandes centros urbanos que qualificavam esses profissionais para atuar em todo país. Em razão da pouca oferta desses cursos em instituições públicas e da dispendiosa oferta pelas empresas privadas, observa-se a enorme carência de profissionais de saúde que atendam suficientemente a demanda de pessoas que procuram atendimento médico/hospitalar. No intuito de contribuir para a amenização da carência de profissionais técnicos na área da saúde qualificando-os para atuar em hospitais, clínicas, postos de saúde, etc, da cidade de Almenara e região, o IFNMG vem ofertar o curso Técnico em Enfermagem da Área Profissional de Saúde. Em consonância com os Referenciais Curriculares Nacionais da área da saúde entendemos 10 que para atender às atuais exigências e preparar-se para o futuro, o trabalhador precisa ser capaz de identificar situações novas, de auto-organizar-se, de tomar decisões, de interferir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe multiprofissional e, finalmente, de resolver problemas que mudam constantemente. As questões éticas que devem permear o trabalho humano em qualquer atividade de forma a possibilitar uma conotação peculiar e toda especial quando voltadas ao fazer dos profissionais de Saúde. É fundamental que esses profissionais coloquem, prioritariamente, em suas ações, a ciência, a tecnologia e a ética a serviço da vida. A ética a serviço da vida diz respeito ao comprometimento com a vida humana em quaisquer condições, independentemente da fase do ciclo vital, do gênero a que pertença ou do posicionamento do cliente/paciente na pirâmide social. Aliado aos princípios do “ser” humano, da ética, da prevenção e da ciência e tecnologia buscaremos formar profissionais que sejam capazes de assumir seu papel como agentes de Saúde, a partir da formação técnica. Desta forma, o Curso Técnico em Enfermagem proporcionará ao aluno uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas serão contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo. Isto significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos - tecnológicos presentes nas disciplinas da matriz curricular do curso, evitando a compartimentalização na construção do conhecimento. Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a educação, em sua forma escolarizada, passa ter relevância e, conseqüentemente, a Instituição Escolar assume um papel fundamental na formação do sujeito, fazendo a mediação entre o conhecimento existente e as possibilidadesde sua dinamização, tendo em vista a formação integral para a transformação social. Considerando o Processo de Unificação de Cursos (PROUNIC) do IFNMG que consiste na proposta de unificação da organização curricular, concepções e perfil de formação dos cursos técnicos e superiores ofertados pelo IFNMG com objetivo primordial de construção de uma identidade para os cursos oferecidos pelo IFNMG, firmada no compromisso de ofertar uma educação pública de qualidade iniciado no ano de 2010. A partir das deliberações estabelecidas no I Encontro de Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Coordenadores de Cursos e Equipes Pedagógicas do IFNMG, foram instituídos Grupos de Trabalho responsáveis por debater e elaborar a unificação dos componentes curriculares e Planos de Curso de acordo com a proposta do PROUNIC, bem como os Fóruns de discussão intra campus e inter campi, instâncias democráticas 11 para a realização das discussões e tomadas de decisões legitimadas pelos pares. Os Grupos de Trabalho do PROUNIC, tinham a missão de realizar a estruturação da organização curricular, concepções e perfil de formação dos cursos do IFNMG, tendo como premissa a unificação de no mínimo 70% dos componentes curriculares, ficando 30% para as especificidades locais, desde que seja atendida a legislação educacional vigente. 4.OBJETIVOS 4.1Objetivo Geral O curso Técnico em Enfermagem tem por objetivo proporcionar ao alunoconhecimentos teóricos e práticos necessários à formação profissional e que os habilitem exercer a atividade profissional com vistas a atuação junto à realidade vivenciada o que se concretizará através da oferta de um ensino que possibilite o aproveitamento de experiências anteriores e que correspondam ao perfil profissional inserido nesta proposta. 4.2 Objetivos Específicos ➢ Proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população através da oferta do Curso de Técnico em Enfermagem, visando melhorar a atuação do pessoal de apoio dos hospitais, centros e postos de saúde; ➢ Captar, tratar e disseminar informações técnicas e tecnológicas na área de saúde. ➢ Facilitar ao aluno a construção de “itinerário” de formação profissional que atendam às suas expectativas e perspectivas de trabalho. ➢ Desenvolver metodologias de ensino que favoreçam a interdisciplinaridade e o contato precoce do aluno com a prática profissional, rompendo com a dicotomia teoria/prática ➢ Favorecer a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, tendo em vista o desempenho profissional. ➢ Orientar o desenvolvimento profissional dos alunos influindo em sua própria personalidade bem como estimular a sua participação na obra do bem comum. ➢ Colaborar para a realização do plano nacional de saúde preparando, a curto e médio prazo, pessoal qualificado para a prestação de serviços específicos à comunidade e no atendimento 12 das necessidades da população visando à prevenção, promoção e recuperação (reabilitação) da saúde. 5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO O Técnico em Enfermagem egresso do IFNMG – Campus Almenara será um profissional apto a aplicar seus conhecimentos teóricos e práticos no atendimento às demandas dos cidadãos, da sociedade e do mundo do trabalho, em sintonia com as exigências do desenvolvimento sócio- econômico local, regional e nacional. O profissional formado atuará sob a supervisão do Enfermeiro, em ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de indivíduos e grupos, intervindo diretamente no processo saúde/doença. Para tanto, requer do profissional, não só competências técnicas isoladas mas, articulação com as competências ética e política de modo a contribuir com um sistema de saúde que está em contínua implementação. Busca-se então a formação de um sujeito que seja um agente de mudanças. A Habilitação Técnica em Enfermagem é regulamentada pela Lei Federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem. Esta, foi regulamentada pelo Decreto Presidencial Nº 94.406, de 08 de junho de 1987 que no seu Art. 10 dispõe o seguinte: Art. 10. O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe: I - assistir ao Enfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave; c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; f) na execução dos programas referidos nas letras i e o do item II do art. 8º; II - executar atividades de assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do enfermeiro e as referidas no art. 9º deste Decreto; III - integrar a equipe de saúde. Art. 8º ..... i) Participação nos programas e nas atividades de assistência integral ‘a saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco; 13 ..... o) Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho. Para o desenvolvimento de tais atribuições, torna-se imprescindível as competências interpessoais para atuar dentro de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar. Acrescenta-se também o senso crítico-reflexivo e autocrítica, iniciativa, flexibilidade, senso de observação acurado, capacidade de auto-gestão, abstração e raciocínio lógico. Os profissionais desenvolverão suas atividades nos diversos níveis de atenção a saúde (atenção básica, média e alta complexidade), em serviços públicos e privados. Em todos esses serviços se preconiza um inter-relacionamento com a equipe multidisciplinar. Deverá ainda deter uma qualificação profissional, tanto na dimensão técnica especializada, quanto na dimensão ético- política, comunicacional e de relações interpessoais, pois o que se observa é que a postura ética, os valores e princípios, que pertencem ao domínio das atitudes dos profissionais se encontram aquém da evolução científico-tecnológica. Há, portanto, que se resgatar a distância identificada no perfil dos trabalhadores da saúde, entre os conhecimentos e habilidades, que por emanarem da ciência e tecnologia, evoluíram grandemente nas últimas décadas, e os aspectos comportamentais que, advindos dos pactos sociais, como estes, mantiveram-se estacionários. A formação dos profissionais de saúde não pode desconsiderar as questões éticas sob o risco de agravar ainda mais a disparidade já existente entre conhecimentos/habilidades técnicas e as atitudes no perfil desses profissionais. A responsabilidade e autonomia devem estar estabelecidas, tendo como parâmetros o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem aprovado pela Resolução COFEN nº 240/2000; as competências gerais do profissional da área de saúde conforme Resolução CEB/CNE Nº 04/99 – Anexos 17.2 e ainda aquelas específicas da sub-área de Enfermagem de acordo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico. A área de saúde requer do profissional uma constante atualização que se dá através de capacitações, especializações e qualificações. Hoje já está inclusive nas pautas das Políticas públicas voltadas ao trabalho do profissional da saúde. Ao final do curso o egresso do curso técnico em Enfermagem será capaz de: ➢ Identificar os determinantes e condicionantes do processosaúde-doença; ➢ Identificar a estrutura e organização dos sistemas de saúde vigente. 14 ➢ Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho. ➢ Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade. ➢ Realizar trabalhos em equipe, correlacionando conhecimentos dos vários Módulos. ➢ Aplicar normas de biossegurança. ➢ Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental. ➢ Interpretar e aplicar legislação referente aos direitos do usuário. ➢ Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho. ➢ Avaliar riscos de iatrogenias, ao executar procedimentos técnicos. ➢ Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde. ➢ Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos. ➢ Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção. ➢ Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com as exigências do campo de atuação. ➢ Prestar informações ao cliente, ao paciente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados. ➢ Orientar clientes ou pacientes a assumirem, com autonomia, a própria saúde. ➢ Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação. ➢ Realizar primeiros socorros em situações de emergência. ➢ Contribuir com a construção de novo modelo de atenção à saúde, enquanto qualidade de vida, que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde. ➢ Atuar na saúde pública como disseminador da ideia de prevenção à doença. ➢ Promover a educação do indivíduo em princípios de higiene pessoal à organização de serviços médicos e de enfermagem, de modo a assegurar, a cada indivíduo da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde. ➢ Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar. ➢ Ser cooperativo, ético, persistente, flexível e dinâmico, responsável, sensível socialmente, ➢ agente de transformação, criativo e humilde para aprender ➢ Interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção, esterilização e estocagem de materiais. 15 ➢ Caracterizar as doenças transmissíveis e as respectivas cadeias de transmissão. ➢ Interpretar normas de segurança no trabalho. ➢ Reconhecer sua prática profissional como um dos fatores que interferem nos índices de infecção hospitalar. ➢ Identificar sinais e sintomas que indiquem patologias transmissíveis e parasitárias. ➢ Conhecer os focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de prevenção, o controle e o tratamento das doenças prevalentes na região. ➢ Ensinar ao cliente/paciente técnicas que promovam o autocuidado. ➢ Ensinar ao cliente/paciente técnicas que promovam o autocuidado. ➢ Realizar curativos. ➢ Conhecer as categorias de transtornos mentais e de comportamento. ➢ Caracterizar as necessidades básicas do cliente/paciente com transtorno mental. ➢ Conhecer os agravos à saúde que ameaçam a vida, caracterizando uma situação de urgência e emergência. ➢ Avaliar o nível de consciência da vítima em situação de emergência. ➢ Identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher. ➢ Identificar sinais e sintomas que indiquem alterações fisiológicas, psicológicas e patológicas da criança e do pré-adolescente. ➢ Conhecer as características do adolescente e jovem sadio. ➢ Atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos saúdedoença. ➢ Colaborar com o atendimento das necessidades de saúde dos pacientes e comunidade, em todas as faixas etárias. Promove ações de orientação e preparo do paciente para exames. ➢ Realizar cuidados de enfermagem tais como: curativos, administração de medicamentos e vacinas, nebulizações, banho de leito, mensuração antropométrica e verificação de sinais vitais, dentre outros. ➢ Prestar assistência de enfermagem a pacientes clínicos e cirúrgicos. 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 6.1. Orientações Metodológicas 16 A metodologia se dá pelo desenvolvimento das atividades com ênfase na problematização, para tornar professores e estudantes envolvidos com o ensino, pesquisa e extensão, articulados com a teoria e a prática. Além disso, a prática mostra a relação da metodologia de ensino e da avaliação com a concepção do curso. Ao compreender a educação como ato intencional e prática social necessária, busca-se desenvolvê-la de modo a atender às necessidades humanas no contexto social. Portanto, é imprescindível que o curso técnico em enfermagem seja desenvolvido a partir de uma abordagem interdiciplinar, que considere o estudante, a sociedade e a cultura como elementos indissociáveis. A formação do profissional com o perfil proposto exige que as linhas metodológicas de ensino valorizem a aplicação dos conhecimentos obtidos em aulas teóricas e o desenvolvimento de projetos multidisciplinares, além da vivência nos campos de atuação profissional. As ações visam a superar a fragmentação do saber e proporcionar ao futuro profissional o conhecimento da relação entre sua própria especialidade com as demais áreas do saber. A metodologia de ensino possibilita aos estudantes adquisição de conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvimento das habilidades para operá-los, revê-los, transformá-los e redirecioná-los à sociedade por meio de atitudes sociais de cooperação e solidariedade. Da mesma forma, procura-se atribuir ao estudante, gradualmente, o papel de responsável pela construção de seu próprio saber e crescimento profissional de forma útil para si mesmo e para a sociedade. Isso implica em utilização de estratégias didáticas motivadoras e diversificadas, além do acompanhamento permanente dos avanços tecnológicos com multimídia, visitas técnicas, seminários, estudos de caso, projetos de pesquisa e extensão, para realizar planos de intervenção, a fim de solucionar problemas concretos da sociedade. Assim sendo, o curso técnico em Enfermagem dá enfoque ao processo de construção de competências e habilidades no mundo do trabalho respeitando as experiências dos discentes como ponto de partida de sua formação. Além disso, deve-se estimular o desenvolvimento de competências e habilidades para intervenção nas áreas clínica e social, como projetos comunitários, diagnósticos participativos, visando a promoção da reflexão sobre o contexto político social e econômico da vida comunitária e o exercício da cidadania. 6.1.1 Ações integrativas 17 Além da distribuição de carga horária, procurou-se estabelecer “ações integrativas”, que são projetos integradores entre as ações de promoção à saúde, desenvolvidos através de práticas de avaliação e orientação preventiva e diagnóstico precoce relacionados à obesidade, Diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, controle de zoonoses como a dengue e leishmaniose e prevenção do câncer, etc. Além destas ações voltadas integralmente à saúde, os alunos do curso técnico em enfermagem participarão de atividades desenvolvidas pelo IFNMG/Campus Almenara ao longo do curso, envolvendo temas transversais tais como: Valores para a Vida e Direitos Humanos; Educação Sexual; Meio Ambiente e Trânsito; Consciência Negra; Semana da Ciência e Tecnologia; Saúde e Alimentação; Ética e Cidadania, etc. Os temas poderão ser modificados e/ou acrescentados no sentido de atender o surgimento de demandas para situações especificas em que novos temas demonstrem maior interesse na formação dos alunos. Com o objetivo de implementar e contemplar a organização curricular na forma integrativa, os professores planejam em grupo de forma que possa permitir mais integração entre os vários professores e suas disciplinas e, consequentemente, os alunos terão melhorentendimento das relações entre os diferentes assuntos abordados durante o curso, o que lhes permitirá articular os saberes da área de saúde com outras áreas de conhecimento, com ética e responsabilidade. Para o desenvolvimento destas ações integrativas, os professores precisam planejar em grupo e de forma interativa afim de que possam definir juntos as competencias e as habilidades que serão abordadas em cada ação. 6.1.2 Enfoques Pedagógicos O Curso Técnico em Enfermagem do IFNMG/Campus Almeanra toma como base o conhecimento voltado para a formação do sujeito e contempla as seguintes abordagens: -Educação - A educação como um processo intencional que tem como finalidade a promoção do crescimento das pessoas, considerando-as como sujeitos históricos de um processo que caminha em direção à sua transformação, a fim de que possam tornar-se membros ativos da sociedade, agentes de mudança e criação cultural (COLL, 1996)4. A educação na área de saúde, como um processo que considera o conhecimento socialmente produzido (fatos, conceitos e princípios), que possibilita uma maior compreensão e intervenção na realidade. Para tanto, a educação na área da saude deve 18 ser utilizada visando promover o crescimento das pessoas (atitudes, normas, valores e procedimentos). Saúde - A saúde entendida em seu sentido amplo, como componente da qualidade de vida/modos de vida e do exercício da cidadania, que toma como objeto as necessidades sociais e o direito à saúde. A saúde como resultante dos determinantes históricos e sociais, envolve distintas conceituações teóricas, que implicam em um conjunto de práticas sanitárias sobre as situações em saúde. A noção de saúde adotada no processo de formação pretende avançar para o campo da Promoção da Saúde, com práticas de prevenção de riscos e danos, de promoção e proteção da saúde. Processo Saúde – Doença - A saúde - doença como processo, oriundo não só dos fenômenos biológicos, mas também, resultante do modo como as pessoas estabelecem relações com o seu meio social. Um processo dinâmico que compreende a vida, o adoecimento e a morte, em suas dimensões biológicas, psicológicas, espirituais, relacionais e éticas. Atenção à Saúde - A atenção à saúde na perspectiva da integralidade das ações, no trabalho em equipe interdisciplinar, centrada em atitudes ética e política, visando à intersetorialidade e reconhecendo os limites do conhecimento e das tecnologias, a fim de possibilitar a construção de relações contínuas como forma de responder ás necessidades sociais. Cuidado Humano O cuidado das pessoas, como uma relação de troca permanente (incluindo a relação docente e discente), o sentido e o experienciado. O cuidar como objeto do trabalho do Técnico em Enfermagem que envolve criatividade, sensibilidade, intuição, ações, atitudes, habilidades e pensamento crítico, com base no conhecimento científico e tecnológico. O cuidado que deve promover manter e/ou recuperar a dignidade e totalidade humana (física, mental, social, emocional, espiritual, intelectual) nas fases do viver e do morrer. Neste cenário, o cuidado humano é abordado como um processo de transformação que se dá entre as pessoas (relações interpessoais). Assim, o ensino do cuidado deve perpassar todo o currículo. Enfermagem e o Técnico em Enfermagem - A Enfermagem como uma prática social articulada às demais práticas de saúde, integrando o coletivo do trabalho em saúde. O Técnico em Enfermagem é um profissional que integra e participa da equipe de saúde, envolvido na atenção e na qualidade da saúde. Desenvolvendo ações específicas, com compromisso social e fundamentado em valores éticos, no âmbito do cuidado; da educação e atenção à saúde. Projeto Curricular - O Projeto Curricular apresenta-se como um instrumento que guia as atividades, define as bases filosóficas e teóricas, estabelece um plano para a sua concretização, com estrutura flexível, aberta às modificações e adequações que surgem no desenvolvimento do projeto. 19 Deve estar em consonância com as características, singularidades e experiências dos discentes; com as necessidades de saúde do contexto regional, possibilitando assim, uma formação integral. Na observância da Interdisciplinaridade compreende – se que: ➢ a Interdisciplinaridade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de negação, de complementação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos; ➢ o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente alcançáveis se as disciplinas, integradas em áreas de conhecimento, puderem contribuir, cada uma com sua especificidade, para o estudo comum de problemas concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação e/ou de ação; ➢ as disciplinas são recortes das áreas de conhecimentos que representam, carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da realidade; ➢ a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos, e por esta razão as disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de modo que disciplinas diferentes estimulem competências comuns, e cada disciplina contribua para a constituição de diferentes capacidades, sendo indispensável buscar a complementaridade entre as disciplinas a fim de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado; ➢ a característica do ensino escolar, amplia significativamente a responsabilidade da escola para a constituição de identidades que integram conhecimentos, competências e valores que permitam o exercício pleno da cidadania e a inserção flexível no mundo do trabalho. Na observância da Contextualização compreende – se que: ➢ na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado; ➢ a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da 20 cidadania; 6.1.3 A indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão Tornou-se lugar comum afirmar que as atividades de ensino, pesquisa e extensão devem ser interligadas e voltadas às necessidades da comunidade escolar e da comunidade a qual está inserida. Dentre as finalidades dos Institutos Federais, art. 6º da Lei nº 11.892/2008, o Instituto tem como meta “desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais.” Deste modo percebe-se a necessidade desta tríade para o desenvolvimento da educação de excelência. Ao falarmos em indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, pretendemos ressaltar que cada uma dessas atividades mesmo que possa ser realizada em tempos e espaços distintos tem um eixo fundamental: constituir a função social da escola de democratizar o saber e contribuir para a construção de uma sociedade ética e solidária. O ensino é o processo de compartilhar os saberes construídos historicamente. Tem, portanto, caráter reflexivo, pois implica o desejo de compreender o mundo, a partir das atividades humanas, ou seja, a partir das interações que os sujeitos realizam entre si e com a natureza. Embora nesse processo estejam envolvidos sujeitos queensinam e sujeitos que aprendem não se trata de um processo de transmissão, porque o ato de conhecer pressupõe ação do sujeito que conhece, isto é, ao conhecer o sujeito estabelece relações entre os diversos saberes e, assim, pode produzir novos saberes, que promoverão o desenvolvimento da cultura e da tecnologia. Nessa perspectiva, pretendemos que o ensino seja transformador e democrático, garantindo o respeito às individualidades. As ações e os meios devem contemplar ao mesmo tempo o contexto e as diversas dimensões da formação do sujeito, pois se deseja que este se constitua cidadão. Isso pressupõe o comprometimento de cada um com o processo pedagógico. O desejo e o empenho em promover inovações são condição necessária para atender às diversidades, respeitando a pluralidade cultural. Se o aluno chega à escola com carência de conteúdos, isso não poderá, de modo algum, levar os atores do processo ao imobilismo ou à simplificação. Ao contrário, é preciso incorporar a ideia de que as diferenças em sala representam uma vantagem. Mesmo que signifique maior complexidade para a atuação do professor, não podemos estabelecer o fracasso, mas sim, perceber os limites como um desafio, buscando alternativas. Explorar as diferenças é uma 21 alternativa. Instigar aquele aluno que está mais à frente em termos de conteúdos para que ajude o colega, para que trabalhe em equipe poderá ser também, um ato educativo. Precisamos compreender que o ensino não se resume em compartilhar saberes já produzidos. Se o professor e o aluno forem sujeitos ativos no processo ensino- aprendizagem, o espaço escolar será, também, um espaço para produzir novos saberes, evidentemente, considerando as possibilidades de cada momento da vida escolar. O fundamental é entender que se as relações que se estabelecem na escola são marcadas pela ação critica e criadora, o exercício da investigação e da pesquisa será incorporado como prática, seja no processo pedagógico, seja nos processos de realimentação do trabalho docente, no sentido de dar maior consistência às relações que se estabelecem entre escola e o contexto. Realizar pesquisa significa, então, articular os saberes existentes com as necessidades dos indivíduos e da sociedade, uma vez que ciência e tecnologia são produções humanas marcadas por escolhas políticas e culturais. Sendo assim, quando se trata de pesquisa no Campus Almenara, busca-se uma concepção de pesquisa na perspectiva de construção coletiva. Isso significa que a pesquisa terá de ir além do caráter acadêmico e técnico atrelado à formação. Ela será, sobretudo, uma resposta às necessidades que emergem na articulação entre currículos e anseios da comunidade. Além de desenvolver o ensino e realizar pesquisas é indispensável que a escola alcance a comunidade, trazer a comunidade para dentro da escola também significa fazer extensão. Desse modo, é necessário agregar ao trabalho da escola a extensão, que será o espaço privilegiado para articular os saberes que constituem os currículos, além de significar efetivamente a atuação do Campus de forma solidária e responsável, respondendo a problemas de ordem social e tecnológica. Para que possamos visualizar e praticar ensino, pesquisa e extensão de modo articulado será necessário criar condições objetivas tanto em termos materiais e físicos quanto em termos de gestão. Isso significa que as atividades docentes não serão restritas à sala de aula. O técnico administrativo não ficará preso a atribuições especificas da sua função. Todos os profissionais do Campus poderão constituir-se pesquisadores e poderão atuar em atividades de extensão, desde que essas atividades estejam voltadas à consolidação das finalidades da formação do aluno. As possibilidades de alavancagem da pesquisa e da extensão passam pela capacidade de articulação do IFNMG com outras instituições de ensino, outras organizações, para que, em parceria, somem esforços para o desenvolvimento da educação de qualidade. 22 6.2 Estrutura Curricular do Curso 6.2.1 Matriz curricular do curso 23 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM CAMPUS ALMENARA LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução no 6/2012 e Decreto no 5.154/2004 Duração da hora/aula: 50 minutos DISCIPLINAS Número de aulas por semana Total horas/aula Total horas 1º P E R ÍO D O Enfermagem em clínica médica I 6 120 h/a 100:00:00 Enfermagem em clínica médica II 6 120 h/a 100:00:00 Fundamentos de enfermagem I 4 80 h/a 66:40:00 Saúde coletiva I 4 80 h/a 66:40:00 Subtotal 20 400 h/a 333:20:00 2º P E R ÍO D O Bioética e legislação em enfermagem 2 40 h/a 33:20:00 Saúde da criança e do adolescente 4 80 h/a 66:40:00 Saúde reprodutiva 4 80 h/a 66:40:00 Saúde do idoso 2 40 h/a 33:20:00 Fundamentos de enfermagem II 4 80 h/a 66:40:00 Saúde coletiva II 4 80 h/a 66:40:00 Subtotal 20 400 h/a 333:20:00 3º P E R ÍO D O Gestão em saúde 4 80 h/a 66:40:00 Primeiros Socorros 4 80 h/a 66:40:00 Prevenção e controle de infecção relacionada a assistência de saúde 2 40 h/a 33:20:00 Fundamentos de enfermagem III 4 80 h/a 66:40:00 Português instrumental I 2 40 h/a 33:20:00 Subtotal 16 320 h/a 266:40:00 4º P E R ÍO D O Saúde mental 4 80 h/a 66:40:00 Enfermagem cirúrgica 4 80 h/a 66:40:00 Português instrumental II 2 40 h/a 33:20:00 Tópico especial I- Metodologia da pesquisa e orientação de projeto 2 40 h/a 33:20:00 Tópico especial II- Informática aplicada à enfermagem 2 40 h/a 33:20:00 Tópico especial III- Inglês instrumental 2 40 h/a 33:20:00 Subtotal 16 320 h/a 266:40:00 Número de disciplinas por módulo 4 6 5 6 Total Geral do Curso sem o Estágio 1440 h/a 1200:00:00 Estágio Curricular Supervisionado 720 h/a 600:00:00 TOTAL GERAL DO CURSO COM ESTÁGIO 2160 h/a 1800:00:00 24 Quadro explicativo da matriz curricular: Quadro explicativo da matriz curricular Duração da Hora/aula: 50:00 minutos Horário do Turno: Noturno Duração do Intervalo: 15:00 minutos Dias Letivos por semestre/bimestre necessários para o cumprimento da matriz curricular: 100 dias letivos por semestre/50 dias letivos por bimestre Semanas Letivas por semestre/bimestre necessárias para o cumprimento da matriz curricular: 20 semanas letivas por semestre/10 semanas letivas por bimestre Total Anual de dias letivos necessários para o cumprimento da matriz curricular: 200 dias letivos por ano. Total anual de semanas letivas necessárias para o cumprimento da matriz curricular: 40 semanas letivas a cada ano Carga Horária do curso sem Estágio Curricular: 1200:00:00 Carga Horária do curso com Estágio Curricular- Carga Horária Total: 1800:00:00 Componente curricular Época para cumprimento Requisitos para cumprimento Estágio curricular supervisionado __ Orientações no Regulamento de Estágio e Regulamento dos cursos técnicos 25 6.2.3 Ementário por disciplina Disciplina: Enfermagem em Clínica Médica I Nº aulas semanais: 06 Carga horária: 120 h/a Carga horária: 100 h Ementa: Noções básicas de anatomia, fisiologia e patologia. Histologia. Noções básicas de anatomia e fisiologia dos sistemas: circulatório, hematopoiético, respiratório, digestório e urinário. Fisiopatologia, prevenção, tratamento e reabilitação das intercorrências clínicas de maior prevalência relacionadas a esses sistemas. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TORTORA, G.J. [org.]; WERNECK, A.L. [trad.].Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. KAWAMOTO,E.E. Anatomia e fisiologia humana. 3. ed. São Paulo: EPU, 2009. Bibliografia Complementar: DANGELO, J.G. FATTINI, C.A. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. [org]. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. NETTER, F.H. ROSÉ, F.C. [trad.]. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia humana. Barueri/SP: Manole, 2003. 26 Disciplina: Enfermagem em Clínica Médica II Nº aulas semanais: 06 Carga horária: 120 h/a Carga horária: 100h Ementa: Anatomia básica e fisiologia dos sistemas tegumentar, locomotor, neurológico, sensorial e endócrino. Fisiopatologia, prevenção, tratamento e reabilitação das intercorrências clínicas de maior prevalência relacionadas a esses sistemas. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TORTORA, G.J. [org.]; WERNECK, A.L. [trad.].Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. KAWAMOTO, E.E. Anatomia e fisiologia humana. 3. ed. São Paulo: EPU, 2009. Bibliografia Complementar: DANGELO, J.G. FATTINI, C.A. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. [org]. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. NETTER, F.H. ROSÉ, F.C. [trad.]. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia humana. Barueri/SP: Manole, 2003. Disciplina: Fundamentos de enfermagem I Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00 Ementa: História da Enfermagem. Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Técnicas básicas de enfermagem: higienização das mãos, colocação e retirada de luvas de procedimento / luvas estéreis, aferição de sinais vitais / dor e manejo de alterações, aferição de dados antropométricos (adultos), glicemia capilar / curva glicêmica, crioterapia / termoterapia, arrumação de leito, posições do paciente, transporte / mobilização / imobilização / restrição do cliente, higiene (corporal, oral, íntima, auricular, nasal, capilar, corte de unhas, troca de fraldas, uso de comadre e marreco) e conforto do cliente (adulto e pediátrico), troca de bolsa de ostomia, anotação de enfermagem. 27 Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. MANCUSSI E FARO, Ana Cristina; et. al. Assistência de Enfermagem em Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Difusão Editora, 2009. Bibliografia Complementar: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente – Higienização das Mãos. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, [2007-2013]. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007. SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. VOLPATO, Andrea Cristine Bressane; PASSOS, Vanda Cristina dos Santos (Org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Martinare, 2009. Disciplina: Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00 Ementa: Conceitos de Saúde e Doença; História das Políticas Públicas no Brasil, Sistema Único de Saúde (SUS). Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: CAMPOS, Gastão Vagner de Sousa; et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2009. CZERESNIA, D.; FREITAS, C.M.(Org.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. DUNCAN, Bruce B. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 28 Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a Cuidar em Saúde Pública. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yeddis, 2008. FILHO, Claudio Bertolli. História da Saúde Pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006. STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO – Ministério da Saúde, 2002. Disciplina: Bioética e legislação em enfermagem Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00 Ementa: Fundamentos da ética. Ética profissional. Conceitos em bioética. Legislação profissional. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas e filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: SELLI, L. Bioética na enfermagem. 2. ed. São Leopoldo:Unisinos, 2005. TAKA, O.; SHIMIDT,M.J. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. TAKA, O.; ZOBOLI, E. Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2006. Bibliografia Complementar: TAKA, O. [org.]. Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. Resolução COFEN – 240/2000. TRASFERETTI, José. Ética e responsabilidade social. 4 ed. São Paulo. Alínea, 2011. Disciplina: Saúde da criança e do adolescente Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00 Ementa: Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal e prematuro, crescimento e desenvolvimento, assistência à criança hospitalizada, intercorrências patológicas na criança; alterações fisiológicas, aspectos psicológicos e sexualidade na puberdade e adolescência. Administração de medicamentos em pediatria. 29 Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes e imagens. Práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: HOCKENBERRY. M.J. WONG: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. VERÍSSIMO, M.; SIRQUEIRA, C. H. Enfermagem pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996. Bibliografia Complementar: BORGES, A.L.V.;FUJIMORI, E. [orgs.]. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. São Paulo: Manole, 2009. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Disciplina: Saúde reprodutiva Nº aulas semanais: 04 Carga horária:80 h/a Carga horária: 66:40:00 Ementa: Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor feminino e masculino, em todos os ciclos de vida (estruturas reprodutivas, função do sistema reprodutor, ciclo menstrual), principais agravos, planejamento familiar, enfermagem em obstetrícia. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: CORRÊA, M. D. Noções práticas de obstetrícia. 13. ed. Belo Horizonte: Cooperativa Editora de Cultura Médica, 2004. CABRAL, A.C.V. Fundamentos de obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 2009. LIMA, I.L.; MATÃO, M.E.L. Manual do técnico em enfermagem. 9ª ed. Goiânia: AB, 2010. Bibliografia Complementar: BRASIL. Secretaria de Atenção a Saúde. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. Brasília: Editora MS, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 30 NETTO, H.C; MOREIRA DE SÁ, R.A. Obstetrícia Básica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. Disciplina: Saúde do idoso Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20h Ementa: Alterações fisiopatológicas do idoso, problemas típicos da faixa-etária, políticas de atenção ao idoso, prevenção de agravos e qualidade de vida, cuidados de enfermagem ao idoso. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelo anatômico. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: NUNES. Enfermagem em geriatria e gerontologia. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BRASIL. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. PAPALEO NETTO, Matheus; CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. PAPALEO NETTO, Matheus. Urgências geriátricas. São Paulo: Atheneu, 2001. Bibliografia Complementar: VITTA, A. Atividade Física e Bem Estar na Velhice. In: Néri, A.L. Campinas: Papirus, 2000. SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Disciplina: Fundamentos de enfermagem II Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00h Ementa: Técnicas básicas de enfermagem: nebulização / inalação / oxigenioterapia, punção venosa, soroterapia, administração de medicamentos (tópico, oral, nasal, auricular, oftalmológico, parenteral, vaginal e retal), enema / enteróclise, cálculo de medicação, tratamento de feridas (tipos de curativo), retirada de pontos. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: EPUB. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. Edição ouro. Epub, 31 2010. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. 1. ed. São Paulo: Difusão, 2010. MENEZES, Eni-Luci Monteiro de; SILVA, Maria José. A enfermagem no tratamento dos queimados. 1. ed. São Paulo: EPU, 1988. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007. Disciplina: Saúde Coletiva II Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00 h Ementa: História natural da doença. Vigilância em Saúde. Indicadores de Saúde. Sistemas de Informação em Saúde. Lista de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.Doenças transmissíveis. Imunização. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia básica: PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia e Saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Tuberculose – guia de vigilância epidemiológica. Brasília: FUNASA, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Procedimentos para Vacinação. 4. ed. Brasília: FUNASA, 2001. 32 Disciplina: Gestão em saúde Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:0h Ementa: Bases teóricas da administração e sua aplicação no processo de trabalho da enfermagem. Estrutura e organização dos serviços de saúde e serviços de enfermagem. Processo de Comunicação. A relação da administração e a humanização da assistência. Gestão do trabalho e da educação na saúde. Saúde do trabalhador. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: MARQUIS, B.L; HUSTON, C.J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. TRONCHIN, D.M.R. Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. GONÇALVES, E.L.Gestão Hospitalar: administrando o hospital moderno.São Paulo: Saraiva, 2006. Bibliografia Complementar: LIMA, I.L.; MATÃO, M.E.L. Manual do técnico em enfermagem. 9ª ed. Goiânia: AB, 2010. Disciplina: Primeiros Socorros Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00h Ementa: Suporte básico de vida. Cuidados de enfermagem a clientes/pacientes em situações de urgência e emergência. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes,práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia básica: PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CURRENTS IN EMERGENCY CARDIOVASCULAR CARE. Citizen CPR Foudantion & American Heart Association. Aspectos mais Relevantes das Diretrizes da American Heart Association sobre Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência. Vol 16. Nº 4 de Dezembro de 2005. Fev./06. AEHLERT, Barbara. ACLS (Advanced Cardiac Live Support) : emergências em cardiologia : suporte avançado de vida em cardiologia . 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 33 Portaria n. 2048/GM – 05/11/02 - Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Bibliografia Complementar:Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Clara DONAHOO; DIMON, Joseph. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. 3. Ed. EPU. Portaria n. 2.026/GM – 24/08/2011 – Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. Disciplina: Prevenção e controle de infecção relacionada a assistência de saúde. Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00h Ementa: Infecção, prevenção e controle da infecção. Biossegurança. Legislação. Central de material e esterilização. Manuseio e separação dos resíduos dos serviços de saúde. Prevenção e Controle nos serviços de Apoio. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, documentários e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: MOURA, Maria Lucia Pimentel de Assis. Enfermagem em Centro de Material de Esterilização. 9 ed. São Paulo, SENAC, 2007. SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Enfermagem na prevenção e controle da infecção hospitalar. 4 ed.rev. São Paulo: Iátria, 2010. FOCACCIA, R. Tratado de Infectologia. 4ed.São Paulo: Atheneu, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n 2616, de 12 de maio de 1998. BRASIL. Resolução- RDC n 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Bibliografia Complementar: NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médicocirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. BRASIL. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Caderno C: métodos de proteção anti- infecciosa. Brasília, 2000. AMABIS, José Mariano. Biologia dos organismos. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010. 34 Disciplina: Fundamentos de enfermagem II Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00 h Ementa: Técnicas básicas de enfermagem: nebulização / inalação / oxigenioterapia, punção venosa, soroterapia, administração de medicamentos (tópico, oral, nasal, auricular, oftalmológico, parenteral, vaginal e retal), enema / enteróclise, cálculo de medicação, tratamento de feridas (tipos de curativo), retirada de pontos. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: EPUB. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. Edição ouro. Epub, 2010. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. 1. ed. São Paulo: Difusão, 2010. MENEZES, Eni-Luci Monteiro de; SILVA, Maria José. A enfermagem no tratamento dos queimados. 1. ed. São Paulo: EPU, 1988. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007. STAUT, N. da S.; DURÁN, M.D.E.M.; BRIGATTO, M.J.M. Manual de drogas e soluções. 1. ed. São Paulo: EPU, 1986. Disciplina: Português instrumental I Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:0h Ementa: Língua, fala, norma e variantes linguísticas. Níveis de linguagem e adequação linguística. Gêneros e tipologias textuais. Leitura de textos diversos. A gramática no texto. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, textos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em 35 dupla e em grupo. Bibliografia Básica: NADOLKIS, H. Normas de comunicação em Língua Portuguesa. 25. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, J. B. Português Instrumental. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. KASPARY, A. Português para profissionais atuais e futuros. 14 ed. Porto Alegre: Prodil, 1993. MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. NADOLKIS, H. Comunicação Redacional Atualizada. São Paulo: IBEP, 1994. Disciplina: Saúde Mental Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00h Ementa: Evolução histórica, políticas públicas e legislação em saúde mental. Categorias de transtornos mentais e de comportamento: conceito, sintomas, tratamento e cuidados de enfermagem. Assistência de enfermagem nos serviços de Saúde Mental. Ambientes terapêuticos. Modalidades de tratamento das doenças mentais. Emergências Psiquiátricas. Atenção no uso abusivo de álcool e drogas. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia básica: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2010. RODRIGUES, Antonia Regina Furegato. Enfermagem psiquiátrica: saúde mental, prevenção e intervenção. São Paulo: EPU, 1996. VIDEBECK, Sheila L.. Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria. Porto Alegre, RS.: Artmed, 2012. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2.ed. rev. ampl.– Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Legislação Básica em Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 36 MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção em Saúde Mental. Marta Elizabeth de Souza. Belo Horizonte, 2006. Disciplina: Enfermagem cirúrgica Nº aulas semanais: 04 Carga horária: 80h/a Carga horária: 6640:00h Ementa: Estrutura, organização e funcionamento da Unidade Cirúrgica. Abordagem sistemática do Centro Cirúrgico e Recuperação anestésica; Assistência integral e humanizada de enfermagem à pacientes cirúrgicos nos períodos pré, trans e pós-operatório. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes e imagens. Práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: BIANCHI, E.R.F.; CARVALHO, R. de. [orgs.]. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Barueri/SP: Manole, 2007. LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010. SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar: SAMPAIO, A.A. [trad.]. Enfermagem no centro cirúrgico: generalidades, anestesia, cirurgia digestiva, cirurgia vascular. 2. ed. São Paulo: Editora Andrei, 2004. OLIVEIRA, R.G. de. Blackbook cirurgia. Belo Horizonte: Black Book, 2008. SILVA, M. D. A.; CESARETTI, I.U.R.; RODRIGUES, A.L.Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. 2. ed. São Paulo: E.P.U., 1997. Disciplina: Português instrumental II Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20h Ementa: Gêneros textuais da esfera profissional: ata, atestado, atos administrativos, aviso, carta oficial, 37 circular, currículo, declaração, memorando, memorial, relatórios técnicos, exposição oral, fichas de anamnese. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, textos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: NADOLKIS, H. Normas de comunicação em Língua Portuguesa. 25. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. BECHARA, E. Gramática Escolar da língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna,2001. MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. KASPARY, A. Português para profissionais atuais e futuros. 14 ed. Porto Alegre: Prodil, 1993. MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. NADOLKIS, H. Comunicação Redacional Atualizada. São Paulo: IBEP, 1994. Disciplina: Tópico especial I- Metodologia da pesquisa e orientação de projeto Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00 h Ementa: Métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de textos científicos.Normas e estilo de redação. Procedimentos oficiais na elaboração de trabalhos científicos.Produção de textos utilizando a linguagem científica.Fichamento, relatório técnico, artigo e resenha. A pesquisa científica. Relatório de pesquisa. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: APPOLINÁRIO F. Metodologia da Ciência. Ed. Thomson, 2006. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 38 SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar: TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias. 2 ed. Belém: Grapel, 2000. BASTOS, L. da R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. Disciplina: Tópico especial II- Informática aplicada à enfermagem Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00h Ementa: Introdução ao Software Livre; Internet; Intranet; Extranets; Noções de funcionamento de hardware, software e acessórios; utilização de programas para a confecção de gráfico; controle e cronograma de processos; Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte em programas aplicativos; Processamento de textos empregando adequadamente os recursos oferecidos pelo aplicativo específico (editores de texto); Planilhas de cálculos utilizando adequadamente os principais recursos de planilhas eletrônicas; Apresentações multimídia utilizando adequadamente os principais recursos de softwares de apresentação; Tecnologias da Informação aplicada a Enfermagem. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Práticas no laboratório de informática.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: COSTA, E. A. BrOffice.Org - Da Teoria a Prática. Brasport, 2007. LOBO, E. J. R. BrOffice Writer - Nova Solução em Código Aberto na Editoração de Textos. Ciência Modern, 2008. REHDER, W. D. S. Impress: Recursos e Aplicações em Apresentação de Slides. Viena, 2008. MUNDIM, M. J. Estatística com Broffice. Ciência Moderna, 2010. Bibliografia Complementar: CRISTIANE G. Livro BrOffice.Org Calc Avançado com Introdução às Macros. Ciência Moderna, 2009. SAWAYA. M R. Dicionário de informática e internet: inglês/ português.3ed. Nobel,2003. ALMEIDA, M. G. D, ROSA, P. C. internet, intranet e redes corporativas. Brasport. 2000. FILHO, O. V. S.Internet - navegando melhor na web. Senac, 2008. SCHITTINE, D. Blog: Comunicação e Escrita Íntima na Internet. Civilização Brasileira, 2004. 39 Disciplina: Tópico especial III- Inglês instrumental Nº aulas semanais: 02 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00h Técnicas de leitura, compreensão e interpretação textual,Identificação de assunto e temática, Gêneros textuais em contextos de uso da Informática, Funções comunicativas da linguagem, Processos de tradução e interpretação textual, Conectivos e outros marcadores textuais, Conjugação verbal - verbos auxiliares, regulares, irregulares e modais, Formas afirmativa, negativa e interrogativa. Orientações metodológicas: Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, imagens e música.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: UnB, 1996. QUINTE, Munich Resident. Inglês Instrumental. São Paulo: Textonovo, 2004. TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. São Paulo:Saraiva, 2007. Bibliografia Complementar: MICHAELI: Dicionário escolar. São Paulo:Melhoramentos, 2006. MITIDI, Aldo A. Living Approach: Inglês 2o Grau e Universitário. Campinas: Editora Moandy, 1991. MUNHOZ, Rosângela. Inglês – Estratégias de leitura: Módulo I. São Paulo: Textonovo, 2000. 40 6.2.4 Prática profissional A prática profissional no Curso Técnico em Enfermagem é um dos elementos fundamentais do currículo. Para tal, atividades relacionadas à prática profissional estão incluídas nas competências das Unidades Curriculares do curso, seja na forma de atividades práticas de laboratório, sejam no desenvolvimento dos Projetos Integradores previstos nas “ações didáticas integrativas” propostas no currículo. Outro importante componente relacionado à prática profissional é o Estágio Curricular, o qual está descrito em item especifico. 6.2.5 Estágio curricular supervisionado O Estágio Profissional Supervisionado é uma atividade curricular, um ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com percepção critica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas de trabalho. O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a serem executadas devem estar devidamente adequadas as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo. O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento omnilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos tenham acesso às conquistas cientificas e tecnológicas da sociedade. O Estágio Profissional Supervisionado,
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