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HISTÓRIA – Mineração 
01. Síntese entre erudito e popular 
Na região mineira, a separação entre cultura popular (as artes mecânicas) e erudita (as artes liberais) é 
marcada pela elite colonial, que tem como exemplo os valores europeus, e o grupo popular, formado pela 
fusão de várias culturas: portugueses aventureiros ou degredados, negros e índios. Aleijadinho, unindo as 
sofisticações da arte erudita ao entendimento do artífice popular, consegue fazer essa síntese característica 
deste momento único na história da arte brasileira: o barroco colonial. 
MAJORA, C. BrHistória, n. 3, mar. 2007 (adaptado). 
No século XVII, a arte brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais, apresentava a valorização da 
técnica e um estilo próprio, incluindo a escolha dos materiais. Artistas como Aleijadinho e Mestre Ataíde 
têm suas obras caracterizadas por pecularidades que são identificadas por meio 
a) do emprego de materiais oriundos da Europa e da interpretação realista dos objetos representados. 
b) do uso de recursos materiais disponíveis no local e da interpretação formal com características próprias. 
c) da utilização de recursos materiais vindos da Europa e da homogeneização e linearidade representacional. 
d) da observação e da cópia detalhada do objeto representado e do emprego de materiais disponíveis na 
região. 
e) da utilização de materiais disponíveis no Brasil e da interpretação idealizada e linear dos objetos 
representados. 
02. A Revolta de Vila Rica no século XVIII mostrou os abusos que as autoridades portuguesas cometiam 
com os mineradores e a população de Minas Gerais. 
No contexto dessa revolta é correto afirmar, exceto: 
a) O movimento reivindicava a redução dos preços dos alimentos e o cancelamento da medida que proibia 
a circulação de ouro em pó. 
b) Foi um dos nomes dados à Inconfidência Mineira, que entre seus participantes teve Joaquim José da 
Silva Xavier. 
c) Os altos impostos e o rígido controle sobre a exploração do ouro também contribuíram para o levante de 
Vila Rica. 
d) Um dos líderes da revolta foi enforcado e teve seu corpo esquartejado e exposto em praça pública. 
03. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre a relação entre as atividades econômicas e a ocupação 
dos territórios pelos portugueses na América, do século XVI ao XVIII. 
01) A principal atividade econômica desenvolvida na região litorânea do atual Nordeste brasileiro foi o 
cultivo de cana e a produção de açúcar. 
02) Ao organizar expedições em direção ao interior do território, em busca de metais preciosos e de índios 
para serem escravizados, os bandeirantes paulistas possibilitaram o alargamento dos domínios portugueses 
além dos limites estabelecidos pelo tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha. 
04) A descoberta e a exploração de ouro e de diamantes, no século XVIII, conduziram à ocupação do 
interior do atual estado de Minas Gerais pelos portugueses. 
08) Com o crescimento da produção de açúcar, a pecuária foi sendo gradativamente empurrada para o 
interior do Nordeste, ocupando as margens do rio São Francisco e a caatinga nordestina. 
16) Ao longo dos séculos XVI e XVII, a cafeicultura possibilitou a ocupação das terras altas (as montanhas) 
de Minas Gerais, da região noroeste do estado de São Paulo e do sudoeste do Paraná. 
 
 
04. Sobre o processo de exploração colonial do Brasil por Portugal, é correto afirmar: 
a) Foi dividido em três ciclos de exploração econômica: produção açucareira, no litoral da região Nordeste; 
mineração, no Sudeste e Centro-Oeste; e extrativismo da borracha, no Norte. 
b) Caracterizou-se por relativa estabilidade política, na medida em que, durante a colonização, não 
ocorreram movimentos revolucionários de contestação ao Pacto Colonial. 
c) Levou ao desenvolvimento das manufaturas locais, como consequência da exploração de ouro durante o 
período da mineração (século XVIII), o que permitiu o acúmulo de capital e a criação de um mercado 
interno na colônia. 
d) Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, em decorrência da descoberta de ouro e 
do início da extração aurífera na região de Minas Gerais. 
e) Teve como base do trabalho a mão de obra escrava, que era trazida da África, tendo em vista que, por 
receio de rebelião das populações originais da colônia, não houve escravidão indígena. 
05. Todos os anos, multidões de portugueses e de estrangeiros saem nas frotas para ir às minas. Das 
cidades, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm brancos, mestiços e negros juntamente com muitos 
ameríndios contratados pelos paulistas. A mistura é de pessoas de todos os tipos e condições; homens e 
mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; leigos, clérigos e religiosos de diferentes ordens, 
muitos dos quais não têm casa nem convento no Brasil. 
BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. 
A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se refere? 
a) À imposição de um credo exclusivo. 
b) À alteração dos fluxos populacionais. 
c) À fragilização do poder da Metrópole. 
d) Ao desregramento da ordem social. 
e) Ao antilusitanismo das camadas populares. 
06. No período colonial, o Brasil foi marcado por expedições internas,com destaque para as Bandeiras. 
Lideradas pelos paulistas, as Bandeiras percorriam os sertões, onde passavam meses,ou mesmo anos. 
Sobre esse fenômeno histórico, considere as afirmativas: 
I. As Bandeiras organizaram a sociedade do interior a partir do modelo norte-americano de colônias de 
povoamento. 
II. Os rumos das principais Bandeiras foram Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná, tendo algumas 
delas chegado até o Paraguai. 
III. Os bandeirantes ensinaram aos índios técnicas de agricultura para que desenvolvessem a colônia 
economicamente. 
IV. Os objetivos principais dos bandeirantes foram o apresamento de índios para serem escravizados e a 
busca por metais preciosos. 
V. As Bandeiras foram responsáveis pela expansão territorial do Brasil para muito além da linha de 
Tordesilhas. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I, II e IV. 
b) II, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) III e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
 
07. Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. 
O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios, 
boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, 
clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo 
os documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente 
provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo. 
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História geral da civilização brasileira, vol. 2, 1960. Adaptado.) 
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século 
XVIII 
a) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a independência colonial. 
b) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos instrumentos de 
mineração. 
c) provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da mineração. 
d) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea economicamente 
ativa. 
e) restringiu a divisão da sociedade em senhores e Escravos e limitou a diversidade cultural da colônia. 
08. Em 1530, o governo português decide iniciar o processo de colonização das terras encontradas pela 
expedição de Pedro Álvares Cabral 30 anos antes, motivado, entre outras coisas, pela: 
a) descoberta de ouro na região das Minas Gerais pelos bandeirantes paulistas. 
b) ameaça de perda das terras para os ingleses, que estabeleciam bases colonizadoras emvárias partes do 
litoral americano. 
c) crise do comércio português com as Índias Orientais, ocasionada pela concorrência dos comerciantes de 
outras nacionalidades. 
d) falência das manufaturas têxteis lusitanas, incapazes de concorrer com os produtos ingleses após a 
assinatura do Tratado de Methuen. 
e) extinção do extrativismo do pau-brasil, em decorrência das dificuldades dos comerciantes portugueses 
em estabelecer relações de troca com os indígenas. 
09. No final da década de 1970 e início da década de 1980, vários trabalhos foram publicados abordando 
a temática do mercado interno. Trabalhos esses, de base empírica, que se encarregaram de demonstrar a 
forte presença de relações de troca e a sua significação para o desenvolvimento interno da colônia. Trata-
se agora de avaliar as especificidades do mercado interno brasileiro, as diversas modalidades em cada região 
e a sua integração com a sociedade local. 
CHAVES, Cláudia Maria das Graças. Mercadores das minas setecentistas. São Paulo: Annablume, 1999, p. 27 (Adaptado). 
A historiografia recente sobre a economia do Brasil colonial tem enfatizado uma dinâmica econômica mais 
diversificada, que pode ser exemplificada 
a) pela crescente presença de um tráfico interno de indígenas escravizados, com apoio da Igreja, e 
responsável pela formação de grupos mercantis no interior da colônia. 
b) pelo fortalecimento, ao longo de todo o século XVIII, da economia açucareira que, ao contrário da 
economia mineradora, era muito mais voltada ao mercado interno. 
c) pela presença de mecanismos de acumulação endógena de capital e pela formação de grupos mercantis 
que constituíram riqueza para além das barreiras impostas pelo sistema colonial. 
d) pelas atividades bandeirantes de exploração do interior que, financiadas essencialmente pela Igreja, 
foram decisivas na ampliação do mercado doméstico a partir do desenvolvimento de novas culturas. 
10. Assinale a opção que apresenta corretamente ações atribuídas ao Marquês de Pombal na Colônia 
Brasileira. 
a) Extinção do sistema de capitanias hereditárias e transferência da sede do governo colonial de Salvador 
para o Rio de Janeiro. 
 
b) Criação das Companhias Comerciais do Grão Pará e do Maranhão, e a organização da Universidade de 
Coimbra. 
c) Extinção da Mesa de Inspeção dos Portos e da cobrança do quinto na região das minas. 
d) Expulsão dos Jesuítas do Brasil e incentivo à criação das indústrias de manufaturas. 
11. A descoberta do ouro no interior de Minas deslocou parte da população colonial do litoral para o 
interior. A região das minas foi ocupada por centenas de novos habitantes que careciam de tudo: alimentos, 
roupas, gado, cavalos, produtos europeus e muitos escravos para trabalhar nas minas. Atente para o que se 
diz acerca dessa que ficou conhecida como a “sociedade do ouro”. 
 
I. A base da sociedade mineira eram os africanos escravizados, que constituíam boa parcela dessa 
sociedade. E, embora não representasse a maioria da população, seu trabalho era fundamental. 
II. A atividade mineradora também deu origem a uma camada da sociedade que era extremamente pobre e 
que tinha sido atraída pela ilusão do ouro; era formada por escravos libertos e brancos pobres. 
III. Havia uma camada média, composta principalmente de brancos, que incluía pequenos comerciantes, 
tropeiros e pequenos produtores de gêneros agrícolas. 
 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I e III apenas. 
12. Nos dois primeiros séculos da colonização portuguesa na América, o número de vilas e de cidades 
oficialmente constituídas era pequeno e não atingia duas centenas. A respeito das vilas, das cidades e da 
vida urbana na América Portuguesa, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
01) O pequeno número de vilas existentes nos séculos XVI e XVII relaciona-se às características 
socioeconômicas da colonização portuguesa do Brasil naquele período. 
02) A administração pública das vilas era exercida pela câmara municipal (ou Senado da Câmara). A câmara 
era composta por vereadores eleitos entre os chamados “homens bons” e gozava de uma certa autonomia 
em relação ao poder central. 
04) Relacionado à mineração, no século XVIII ocorreu um crescimento da vida urbana, principalmente na 
região de Minas Gerais, e as vilas tornaram-se efetivamente centros econômicos e polos de sociabilidades. 
08) Até o final do século XVII os papéis político e econômico das vilas foram, em geral, pouco expressivos; 
os engenhos, além de centralizarem as atividades econômicas, eram também polos da vida social. 
16) As principais cidades brasileiras dos dois primeiros séculos da colonização portuguesa, como Salvador, 
Rio de Janeiro e Recife, surgiram ao redor de Missões dos jesuítas, a partir das necessidades de 
abastecimento desses centros de catequese. 
13. 
 
 
 
A igreja de São Francisco (foto), construída em Ouro Preto no século XVIII, é um marco do barroco e da 
arquitetura brasileira. O contexto histórico que explica a realização dessa obra é criado pelo(a) 
a) crise do sistema colonial e eclosão das revoltas regenciais. 
b) deslocamento do centro administrativo da Colônia para a cidade de Ouro Preto. 
c) exploração econômica das minas de ouro e consolidação da agricultura canavieira. 
d) ciclo da mineração e decorrente diversificação do sistema produtivo. 
e) distanciamento em relação a autoridade colonial e consequente maior liberdade de expressão. 
14. O trabalho escravo nas minas tinha singularidade, era uma realidade bem distinta das áreas agrícolas. 
O complexo meio social lhe permitia maior iniciativa e mobilidade. 
(Neusa Fernandes, A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII. p. 66) 
Acerca da singularidade citada, é correto afirmar que 
a) o Regimento das Minas, publicado em 1702, determinava que depois de sete anos de cativeiro, os 
escravos da mineração seriam automaticamente alforriados. 
b) a presença de escravos nas regiões mineiras foi pequena, pois a especialização da exploração do ouro 
exigia um número reduzido de trabalhadores. 
c) a dinâmica da economia mineira, no decorrer do século XVIII, comportou o aumento do número das 
alforrias pagas, gratuitas ou condicionais. 
d) a exploração aurífera nas Minas Gerais organizava-se por meio de grandes empresas, o que impediu a 
formação de quilombos na região. 
e) a preponderância do trabalho livre na mineração do século XVIII permitiu melhores condições de vida 
para os escravos indígenas e africanos. 
15. A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, do século XVIII] as artes e as letras também teve 
feição peculiar. Pela primeira vez na Colônia buscava-se solução própria para a expressão artística. 
(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.) 
São exemplos do que o texto afirma: 
a) a pintura e a escultura renascentistas. 
b) a poesia e a pintura românticas. 
c) a arquitetura barroca e a poesia árcade. 
d) a literatura de viagem e a arquitetura gótica. 
e) a música romântica e o teatro barroco. 
 
 
GABARITO 
 
1 – B 
2 – B 
3 – 01+02+04+08=15 
4 – D 
5 – B 
6 – B 
7 –C 
8 – C 
9 – C 
10 – A 
11 – C 
12 – 01+02+04+08=15 
13 – D 
14 – C 
15 – C

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