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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL - Análise da Região Politico-Gestora, Educacional, Comercial e Polo Calçadista de Patos-PB

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO
NOME
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL:
Análise da Região Politico-Gestora, Educacional, Comercial e Polo Calçadista de Patos-PB.
CIDADE
ANO
NOME
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL:
Análise da Região Politico-Gestora, Educacional, Comercial e Polo Calçadista de Patos-PB.
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual individual relativa ao 1º Semestre, Portfólio 1 para as Disciplinas de:
Teorias da Administração I
Prof.ª Samara Headley
Comunicação e Linguagem
Prof. Marcelo Silveira
Sociologia
Prof. Wilson Sanches
Filosofia
Prof.ª Márcia Bastos
Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
CIDADE
ANO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.	1
REESTRUTURAÇÃO E CRISE	2
CAPITALISMO	2
O QUE OCORRE AQUI	3
QUADRO 1.2	4
VOCAÇÃO ECONÔMICA DE PATOS-PB.	5
EM ASCENSÃO	5
PESQUISA	5
GRÁFICO 1.2	6
DOIS LADOS DE UMA OPINIÃO.	7
O TEXTO	7
VERDADE CONTRAPOSTA	8
CONCLUSÃO.	9
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO
No intuito de subsidiar a preparação para futuras avaliações e trabalhos, relevando a aplicação do conhecimento de acordo com as teorias e métodos propostos pelos pioneiros da administração científica, clássica e moderna, tendo como objetivo estudar e fixar os conceitos no aprendizado diário, em requisito ao portfólio individual referente ao Primeiro semestre desse curso de administração junto a Unopar.
Esse trabalho visa abordar as nuanças do tema proposto: desenvolvimento econômico Local, em uma viagem peculiar à região econômica de Patos-PB e ao uso do Plano de desenvolvimento estratégico em suas esferas político-gestora, industriais, educacionais e comerciais, áreas essas de evidência no progresso econômico do município. Como também expor o conteúdo da pesquisa na realidade vivenciada, levantando dados, identificando aspectos particulares, analisando, comparando e respondendo às questões propostas pelos professores das disciplinas desse primeiro semestre.
Não será demais também afirmar sua consideração para avaliação do desempenho do aprendizado no período, pondo em prática o conhecimento adquirido para início do uso da visão profissional acadêmica e crescimento pessoal.
 (
1
)
2 REESTRUTURA E CRISE
2.1.1 Capitalismo
Da perspectiva do desenvolvimento local conforme a proposta do texto apresentado o fenômeno da reestruturação capitalista e a crise dos estados nacionais, ocorridos a partir da década de 1970 influenciaram na discussão sobre os rumos dos processos de desenvolvimento em todo o mundo, o sistema socialista entrou em decadência quase que precisamente também nesse período, a função do sistema capitalista assumiu uma perspectiva cada vez mais preponderante de controle e organização em todo o sistema organizacional da sociedade mundial, com exceção da mínima minoria comunista na Ásia e América central. No entanto o capitalismo também não tem se apresentado uma proposta isenta de problemas, crises precederam essa reestruturação
Segundo Coutinho (1992), esses anos do auge da crise foram
caracterizados
pela estagflação; pelos choques de preços do petróleo; pelo choque da taxa de juros e consequente instabilidade financeira; pela relativa paralisia dos fluxos de acumulação produtiva de capital; pela expressiva redução das taxas de incremento da produtividade. (p. 69)
De acordo com Benko (1996), a principal estratégia da reestruturação está no combate à rigidez que fundamentava as estratégias de acumulação fordista, sendo que nesse contexto, se inclui a desvalorização da força de trabalho com a redução de todos os componentes dos custos de sua reprodução. Mas, além de novos arranjos no mundo do trabalho, a crise contemporânea tem como respostas diversas estratégias de superação, sendo que para isso, vários modelos estão em gestação e implicam em vários modos possíveis de hegemonia. Nesse sentido, “práticas neofordistas se solidarizam facilmente com práticas pretensamente pós-fordistas” (BENKO, 1996, p.22)
 (
10
)
2.1.2 O Que Ocorre Aqui
As políticas brasileiras de incentivo ao desenvolvimento local deixam muito a desejar para as cidades interioranas principalmente das regiões norte e nordeste do Brasil, a alta carga tributária e a desestrutura logística dos municípios no mínimo desestimulam os pequenos empresários individuais a legalizar seus negócios, no entanto, esse quadro tem sido alterado depois das reformas iniciadas pelos últimos governos, mediante alguns projetos de aceleramento do crescimento, facilidades de créditos com redução de Juros e reformulação dos mecanismos de inserção no cadastro nacional de pessoa jurídica integrado com a previdência.
Percebe-se que existe uma grande centralização do poder econômico nas grandes cidades, o desafio e a perspectiva dos futuros administradores de visão será lidar com desenvolvimento sustentável a partir dos recursos regionais e mão de obra local para gerir uma mudança nesse paradigma, partindo do próprio interior. O ser humano em todas as partes da terra age como explorador e não como mantenedor ou mordomo dos recursos existentes à sua disposição, e isso tem causado um desequilíbrio econômico, ecológico, social e moral na sociedade, os planos de desenvolvimento estratégico ainda não tomaram essas questões em consideração, até bem pouco tempo atrás é que começamos ouvir falar de empresa com perfil “ecologicamente correto” e padrão “ético de gestão”, todavia, o ambiente globalizado requer atenção cada vez maior a essa modalidade, que apesar de indispensável, nunca fez moda, por dirimir de certa forma os exorbitantes lucros dos empreendedores, e isso mesmo nas cidades pequenas.
Mesmo Conforme a visão de ambiente as empresas de sistema aberto interagem com o ambiente externo buscando viabilizar serviços e administrar inovações, as de sistema fechado perdem muito por ficarem indiferentes ao que acontece ao redor, na verdade, segundo Peter Drucker: “A essência de uma empresa está em seu ambiente externo” (citado em KOETZ, 2009, pg.150).
Também se percebe aqui que contribuição de Fayol ainda hoje influencia e orienta a Administração Empresarial, e acredito que suas bases vão perdurar por um longo tempo, são usadas hoje no gerenciamento básico, desde a coordenação do trabalho ao manejo financeiro e estrutural.
Primeiramente, Fayol apresentou as seis funções básicas e comuns para as empresas (Ver Quadro 1.2)
consiste em:
Posteriormente esse sistema foi modificando-se, e hoje basicamente
· Planejamento
· Organização
· Liderança
· (
Função
Administrativa
Função Contábil
Função 
Técnica
Função 
Básica
Função 
de Segurança
Função 
Comercial
Função 
Financeira
)Controle 2.1.3
Quadro 1.2
3 VOCAÇÃO ECONÔMICA DE PATOS-PB
3.1.1 Em Ascenção
Os padrões elementares da administração nas empresas locais na região de Patos na Paraíba seguem o modelo tradicional de organização, a maioria das empresas é de pequeno porte e quase sempre informalizadas, destaca-se o polo industrial de produção de calçados e bolsas, responsável por uma parcela considerável da economia local e subsistência das classes trabalhadoras nas periferias.
Algumas frentes de investimento tem empreendido crescimento em nossa região e dado alguns passos, mesmo diante das adversidades conforme vivenciamos em nosso país, como mencionado no texto de Claudete silva
Deve-se lembrar de que o Brasil vem sendo fustigado por forte crise econômica desde o inicio dos anos 1980. Os impactos negativos da crise tornaram-se bastantes evidentes na década de noventa, principalmente nas grandes cidades e nas metrópoles que, por concentrarem mais pessoas, acabaram, em tese, por concentrarem problemas socioeconômicos desde os anos 1990, o brasil vem enfrentando uma crise federativa que afeta os municípios. Nesse período também começaram a surtir os primeiros efeitos das mudanças trazidas pela constituição de 1988 que incumbiu os municípios de maiores recursos, mas também de maiores responsabilidades.
3.1.2 Pesquisa
Conforme constatado nas experiências vivenciadas, as pessoas envolvidas na condiçãodo processo de desenvolvimento econômico local no município de Patos-PB são compostas em grupos, na primeira linha vêm os gestores públicos com seu secretariado e também os vereadores. Essa classe notoriamente faz mau uso dos recursos públicos, utilizando-se dos mesmos para benefício e promoção própria, devido ao antigo costume de apadrinhamento, seus membros são escolhidos não por capacidade e mérito, mas por afinidade com seus partidos, existem até alguns com alguma instrução, no entanto, a maioria só tem o ensino médio, e isso tem sido uma barreira para a implementação de um plano de desenvolvimento. A manipulação do eleitorado infelizmente tem sido uma realidade
aqui e acredito que também na maioria dos outros municípios desse país, diante dessa situação, o crescimento econômico é limitado.
Na segunda linha vêm as indústrias locais a área de ensino, que conforme pesquisado, em sua grande parte surgem por meio de iniciativas individuais de pessoas que eu chamaria de heróis, que apesar de pouco instruídos e pouco, também, estruturados, foram visionários e persistentes em suas ideias, chegando a estabelecer marcas e nomes fortes no mercado nacional e até Internacional, no ramo da produção de produtos de limpeza, de confecção de bolsas e acessórios, da fabricação de calçados e produtos esportivos e também na oferta de educação privada de qualidade a um contingente crescente de interessados.
E na terceira linha vêm o comércio e os pequenos empreendedores individuais, que instalados nas periferias, montam suas revendas e oficinas de confecção e produção de calçado e bolsas em menor escala, recorrendo a empréstimos e financiamentos para prosseguirem seus negócios, conseguem oferecer certa oportunidade para a classe mais pobre utilizando sua mão de obra barata, movimentam a economia apesar de permanecerem no trabalho informal.
As oportunidades e potencialidades dos negócios advindos do plano de desenvolvimento econômico nessa região gira em torno desses três grupos distintos, que oferecem vagas em seus quadros para profissionais que estão a qualificar-se, e os que estão a buscar qualificações dispõem das instituições públicas e privadas presentes na região, com isso, podemos identificar a vocação econômica do município de patos como micro e pequenas indústrias, serviço público e área educacional. (ver gráfico 1.1)
3.1.3 
Gráfico 1.1
Governo Municipal
Indústria e
Ensino Superior Comércio e
peq. Indústria
informal
4 DOIS LADOS DE UMA OPINIÃO
4.1.1 O Texto
Na verdade as organizações é que desfrutam da importância da
Sociedade para a existência delas, as organizações são o que são, devido o sistema estrutural no qual a Sociedade se organiza, o que torna praticamente impossível alguém fazer algo que não envolva direta ou indiretamente algum órgão.
Um exercício Simples exemplificará a difusão das organizações em nossas vidas. Pense em todas as atividades de que participamos durante o dia. Quais dentre elas, se é que existe alguma, não são influenciadas, de uma maneira ou de outra, por uma organização? ... Nossos gostos de alimentos e bebidas (e as quantidades que consumimos) são moldados por organizações de marketing. Os próprios alimentos e bebidas são processados e distribuídos por organizações. ... os serviços dos quais dependemos tais como polícia, banco e companhias seguradoras, são nitidamente organizacionais. (KOETZ, 2009, p.15)
A professora Claudete de Castro Silva Vitte, autora do texto para consulta desse trabalho expressou-se de maneira técnica e culta em relação às considerações sobre o desenvolvimento Econômico local como um todo. Sua opinião é precisa e segura, como também sua abordagem acadêmica.
A questão da crise dos estados nacionais tem dado lugar a uma mudança no sistema que possibilita as esferas menores do município assumirem funções que antes eram dos órgãos superiores, como cita Claudete:
assim, aumentou as possibilidades dos municípios de atuar no campo de desenvolvimento econômico e urbano, enquanto a união e os estados reduziram por força de escassez de recursos e do ajustamento econômico, a execução de programas de financiamentos e de assistência técnica ao urbano local. mas, o retraimento das duas instâncias superiores é prejudicial às Sociedades locais, de forma que a cooperação intergovernamental é necessária para o enfrentamento de várias questões urbanas não resolvidas ou de difícil resolução por parte das municipalidades, principalmente em um contexto de país extremamente diverso, com mais de 5500 municípios, cuja maior parte deles tem ´sério problemas econômicos e gerenciais para fomentar o desenvolvimento econômico local, o que faz a discussão assumir elevado grau de complexidade.
A Grande maioria das organizações é optante da teoria X, e isso produz um comportamento vicioso nos empregados, que não são educados para a eficiência, mas impelidos e pressionados. Apesar de ser a forma predominante de trabalho no mundo vejo essa teoria como prejudicial e decadente, as novas
corporações, principalmente as ligadas a tecnologias da Informação vêm fazendo uso da teoria Y com resultados excelentes, o que tem contribuído para que os empregados por sua vez sejam como define a ideia.
4.1.2 Verdade Contraposta
Na questão da opinião da Autora do Texto Base usado na proposta de tema desse trabalho confesso que não consegui identificar uma posição divergente para contrastar com a da autora, porém, acredito haver muitas opiniões relevantes que contrapõem suas ideias, sendo até mesmo, indispensável haver semelhante comportamento para a importância do crescimento profissional e pessoal na busca pela informação que transforma e molda o jeito de fazer algo, de estudar algo, e até mesmo de viver. A verdade vai estar na análise dos fatos, no uso do bom senso e no perfeito equilíbrio entre teoria e prática na inserção e aplicação dos modelos apresentados pelos conteúdos de estudo, e nessa área, nem sempre a popularidade é pré-requisito que comprove sua eficácia.
5 CONCLUSÃO
Conforme visto, o perfil de desenvolvimento econômico local dessa região pesquisada, parte da administração pública com seus planos organizacionais, afetando a indústria de grande porte, escolas e universidades públicas e privadas, como também a grande parcela do setor informal, que consiste em sua maior abrangência nas periferias e subúrbios, onde a confecção e as linhas de produção de matéria prima calçadista movimentam a economia e geram empregos também informais, mas que garantem a subsistência para toda essa maior parte da população, subsequentemente, mais humilde.
Há ainda outros campos econômicos também responsáveis por boa parcela do desenvolvimento local como o sistema de transportes públicos e as modalidades de Táxi e Moto-Táxi, que inclusive possuem sindicatos próprios, ocupando certo espaço no município, mas que não entraram na elaboração desse trabalho por questão de ênfase e relevância a apenas aos que foram trabalhados.
Diante do exposto, para uma primeira abordagem sobre os fundamentos elementares da administração no estudo acadêmico da disciplina na abordagem do desenvolvimento econômico local, concluo minha resposta enfatizando a contribuição do estudo dessa teoria e Pesquisa para uma melhor compreensão de nosso ambiente de habitat e válido para início de uma carreira profissional exitosa e até mesmo para a vida pessoal.
REFERÊNCIAS
BENKO, G. Economia, espaço, globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 1996. Disponível em http://www2.fct.unesp.br/semanas/geografia/geografiadotrabalhoeeconomica/TCGTE 02%20-%20Eliane%20Carvalho%20dos%20Santos.pdf acesso em 24/04/2012
COUTINHO, L. A terceira revolução industrial e tecnológica: as grandes tendências de mudança. Revista economia e sociedade. Campinas, n. 1 ago. de 1992, p. 69-87.
KOETZ, Luciane Soutello, Teorias da administração, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
VITTE, Claudete de castro silva. Texto: Gestão do desenvolvimento econômico local: algumas considerações, Interações (Campo Grande) v.8 n.13 CampoGrande	set.	2006,	Disponível	na	íntegra	em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518- 70122006000200009&lng=pt&nrm=iso acesso em 24/04/2012.
 (
www.portfolioead.com.br
Recursos, Dicas e Modelos de Trabalhos Acadêmicos.
)

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