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NOVOS NEGÓCIOS NA ÁREA DE COMÉRCIO EXTERIOR
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO
Aluno: Vinícius Moritz
Tutor: Mirella Zucco Muller
1. INTRODUÇÃO
Durante a última metade do século XX, caíram muitas barreiras em relação ao comércio internacional e uma onda de empresas começou a buscar estratégias globais para obter uma vantagem competitiva. No entanto, algumas indústrias se beneficiam mais da globalização do que outras, e alguns países tem vantagens sobre outros países em certas indústrias. Para criar uma estratégia de internacionalização bem sucedida, os gerentes devem primeiro entender a natureza das indústrias internacionais e a dinâmica da concorrência global.
	No paper será apresentado primeiramente um conceito da estratégia de internacionalização e apresenta algumas razões pelas quais as empresas se internacionalizem e como elas devem fazer para se internacionalizar (estratégia de entrada). É explicado quando as empresas devem padronizar ou adotar seus produtos no mercado externo. Depois disso são apresentados alguns exemplos de Joint Venture e alianças internacionais.
	É apresentados também dados sobre o ranking de internacionalização das empresas brasileiras no momento além de números sobre empresas brasileiras internacionalizadas.
2. ESTRATÉGIA INTERNACIONAL E GLOBAL – QUAL A DIFERENÇA?
	Uma estratégia internacional significa que as subsidiárias espalhadas internacionalmente agem de forma independente e operam como se fossem empresas locais, com coordenação mínima da controladora.
	A estratégia global leva a uma ampla variedade de estratégias de negócios e a um alto nível de adaptação ao ambiente de negócios local. O desafio aqui é desenvolver uma estratégia única que possa ser aplicada em todo o mundo, mantendo, ao mesmo tempo, a flexibilidade de adaptar essa estratégia ao ambiente de negócios local quando necessário (YIP G. 2002).
	Quais as diferenças entre estratégias global e internacional? Existem três diferenças chaves.
	O primeiro diz respeito ao grau de envolvimento e coordenação do centro. Coordenação de atividades estratégicas é a extensão em que as atividades estratégicas de uma empresa em diferentes locais são planejadas e executadas para explorar as sinergias existentes em países diferentes. Uma estratégia internacional não requer uma forte coordenação do centro. Uma estratégia global, por outro lado, requer uma coordenação significativa entre as atividades do centro e os das subsidiárias.
	A segunda diferença está relacionada ao grau de padronização e capacidade de respostas as exigências locais. Padronização do produto é o grau em que um produto, serviço ou processo é padronizado entre os países. Uma estratégia internacional assume que a subsidiária deve responder às necessidades das empresas locais, a menos que haja uma boa razão para não fazê-la. Por outro lado, a estratégia global pressupõe que o centro padronize suas operações e produtos em todos os diferentes países, a menos que haja uma razão convincente para não fazê-la (Zou S., Cavusgil S.T. 2002).
	A terceira diferença tem a ver com a integração estratégica e movimentos competitivos. Integração estratégica e movimentos competitivos refere-se a extensão em que os movimentos competitivos de uma empresa nos principais mercados são interdependentes. Por exemplo, uma empresa multinacional subsidia operações em países onde o mercado está crescendo com recursos obtidos de outras subsidiárias onde o mercado está em declínio contra atacando outros mercados. A estratégia internacional da as subsidiárias a independência para planejar e executar movimentos competitivos independentemente, isto é, os movimentos competitivos são baseados unicamente na análise de rivais locais. Em contraste, a estratégia global planeja e executa batalhas competitivas em escala global. Empresas que adotam um modelo de estratégia global competem como um conjunto de empresas únicas globalmente integradas. Empresas que adotam um modelo de estratégia internacional trata a concorrência de cada país de forma independente (YIP G. 2002).
3. PORQUE AS EMPRESAS SE INTERNACIONALIZAM?
As empresas se internacionalizam por várias razões, mas o principal objetivo é o crescimento ou expansão. Quando uma empresa contrata funcionários internacionais ou procura novos mercados no exterior. Uma estratégia internacional pode ajudar a diversificar e expandir o negócio.
As operações no exterior costumam ser atraentes para executivos que buscam reduzir seus orçamentos para aumentar o lucro. Por exemplo, é possível reduzir custos indiretos de negócios em países com moedas relativamente deflacionadas e menor custo de vida.[footnoteRef:1] [1: ] 
A expansão do mercado atrai muitos executivos a se tornarem globais. William Edwards, da All Business, explica que tornar-se global reduz a dependência de uma empresa nos mercados locais e nacionais. Ou seja, pouca demanda do consumidor nacional é compensada pelas elevações na demanda do consumidor nos mercados internacionais. Mais mercados também significa potencial de maiores lucros, de modo que as empresas se tornam globais em busca de novas oportunidades de negócios e até mesmo expandir a gama de bens e serviços que eles oferecem. As vezes os negócios se expandem para regiões sub exploradas para ganhar o domínio do mercado antes que uma concorrência se expanda para a região.
4. COMO AS EMPRESAS SE INTERNACIONALIZAM? – ESTRATÉGIA DE ENTRADA
	As estratégias de entrada no mercado externo possuem graus de riscos diferentes dependendo do controle e do comprometimento de recursos necessários e o retorno do investimento que prometem. Existem dois tipos principais de modos de entrada.
1. Modo não patrimonial, que inclui acordos contratuais e de exportação.
2. Modo de patrimônio, que inclui Joint Venture e subsidiárias integrais. 
A técnica de entrada no mercado que oferece menor nível de risco e o menor controle de mercado é a exportação e a importação. A técnica de maior risco, mas também de maior controle de mercado é o investimento direto (Terpstra V. Sarathy R. 2001).
4.1 EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO
A primeira e mais comum estratégia para internacionalizar uma empresa é a exportação e importação de mercadorias e serviços. Exportar é o processo de venda de bens ou serviços produzidos de um país para outros países. Existem dois tipos de exportação: Direta e Indireta. Na exportação indireta os produtos são exportados por outros agentes. Na exportação direta a empresa se envolve diretamente na comercialização de seus produtos no mercado externo.
4.2 LICENCIAMENTO
O licenciamento é outra maneira de entrar no mercado externo com um grau limitado de risco. O licenciamento internacional concede para a empresa: direitos de patente, de marca registrada e de direitos autorais. Em troca, o licenciado irá: produzir os produtos, comercializar esses produtos em território designado e pagar as taxas e royalties do licenciante. Esse tipo de acordo geralmente é bem vindo por autoridades públicas, pois traz tecnologia para o país. 
4.3 FRANQUIA
	A franquia é semelhante ao licenciamento, exceto que na franquia a organização tende a ter mais envolvimento diretamente no desenvolvimento e no controle dos programas de marketing.
	O sistema de franquia pode ser definido como um sistema no qual os empresários semi-independentes (franqueados) pagam taxas e royalties a uma empresa controladora em troca do direito de se identificar com sua marca registrada, vender seus produtos ou serviços e, geralmente, usar seu formato comercial e sistema.
	Comparado ao licenciamento, os acordos de franquia tendem a ser mais longos e o franqueador oferece um amplo pacote de direitos e recursos que geralmente inclui: equipamentos, sistemas gerenciais, operação manual, treinamentos iniciais, aprovação do local e todo o suporte necessário para o franqueado executar seu negócio da mesma maneira que é feita pelo franqueador.
	Vantagens do modo de franquia internacional:
	- Baixo risco político.
	- Baixo custo.
	- Permite expansão simultânea em diferentes regiões do mundo.- Parceiros bem selecionados trazem investimentos financeiros e recursos gerenciais para a operação.
	Desvantagens do modo de franquia internacional:
	- Franqueados podem se transformar em futuros concorrentes.
	- Um franqueado errado pode arruinar o nome e a reputação da empresa no mercado.
	- Comparando com outros modos como exportação e até licenciamento, franquia internacional requer um maior investimento financeiro para atrair clientes em potencial, apoiar e gerenciar franqueados.
4.4 JOINT VENTURE (EMPREENDIMENTO CONJUNTO)
	Joint venture tem muito em comum com o licenciamento. A principal diferença é que, em empreendimento conjunto, a firma internacional possui uma posição patrimonial e uma voz administrativa na firma estrangeira.
	Esse tipo de acordo oferece à empresa internacional um melhor controle sobre as operações e também acesso a conhecimento do mercado local. A empresa internacional tem acesso à rede de relacionamentos da franqueada e está menos exposta a riscos, graças a parceria com a empresa local (Geringer J.M., Hebert L. 1989).
4.5 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
	Uma aliança estratégica é um termo usado para descrever uma variedade de acordos entre diferentes empresas. A forma moderna de alianças estratégicas está se tornando cada vez mais popular e tem três características:
	- Geralmente estão entre empresas de países altamente industrializados.
	- O foco frequentemente é criar novos produtos e tecnologias.
	- São criadas para curto prazo.
	O principal motivo de muitas alianças estratégicas é a troca de tecnologia. Porém elas possuem uma desvantagem com o risco de colaboração competitiva. Algumas alianças estratégicas envolvem empresas que estão em forte concorrência fora do escopo específico da aliança. Isso cria o risco de que um ou ambos os parceiros tentem usar a aliança para criar uma vantagem sobre o outro (Grant R.M., Baden – Fuller Ch. 2004). 
4.6 INVESTIMENTOS DIRETOS 
	Aqui a empresa internacional faz um investimento direto em uma unidade de produção em um país estrangeiro. As empresas podem fazer uma aquisição direta no mercado anfitrião ou desenvolver suas instalações próprias no país (Green Field). A aquisição tem se tornado um modo popular de entrada em mercados estrangeiros principalmente devido ao seu acesso rápido. Aquisição tem risco menor do que o investimento da Green Field porque os resultados de uma aquisição podem ser estimados com mais facilidade e com mais precisão. Por outro lado o Green Field é capaz de controlar totalmente a empresa e tem maior potencial para oferecer um retorno acima da média. Green Field possui alto risco devido aos custos de estabelecer novos negócios em um novo país.
5. RANKING DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS
	
	 
	
							
6. PRESENÇA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO EXTERIOR
	As empresas brasileiras participantes da pesquisa estão presentes em 82 países e em todos os continentes por meio de subsidiárias próprias e/ou franquias. Na figura seguinte destacam-se os países com maior presença de empresas brasileiras.
 
 
 
 
 
	 
	
	 
	 
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	No ambiente competitivo internacional, a capacidade de desenvolver uma boa estratégia é fator chave para ajudar a empresa a se adaptar às mudanças no ambiente dinâmico. Como o ritmo acelerado da globalização torna irrelevantes as formas tradicionais de fazer negócios, é vital para gerentes ter uma mentalidade global para ser eficaz. A globalização dos negócios levou ao surgimento da gestão estratégica global. Uma combinação de gerenciamento estratégico e negócios internacionais resultará em estratégias para a cooperação global.
	Existem obstáculos ao longo do caminho, os problemas causados por esses obstáculos podem ser resolvidos por empreendimentos cooperativos baseados em vantagens das partes envolvidas. A comunicação eficaz e adequada será um elemento chave para as estratégias.
	O marketing de produtos globais é complexo e difícil devido a vários fatores, incluindo: Alianças estratégicas internacionais, coordenação e controle de marketing internacional, comunicação, blocos regionais de comércio e escolha da estratégia global.
	A empresa com a escolha de uma estratégia global eficaz que leva em consideração seus pontos fortes e pontos fracos diante das oportunidades e ameaças sobreviverá.
8. REFERÊNCIAS 
	- MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 2008
	- MANFRÉ, Maurício. Manual de Gestão do Comércio Internacional Fundamentos, Estratégia e Ações. Brasília: Clube de Autores, 2009.
	- Byrne S., Popoff L. (2008). International Joint Ventures Handbook, Baker & McKenzie.
	- Geringer J.M., Hebert L. (1989). Control and Performance of International Joint Ventures, Journal of International Business Studies, 20(2), 235-254.
	- Jagersma P.K. (2005), Cross – border alliances: advice from the executive suite, Journal of Business Strategy,2(1), 41-50.
	- Killing J.P. (1982, May – June). How to Make a Global Joint Venture Work, Harvard Business Review, No. 82310.
	- Terpstra V., Sarathy R. (2001). International Marketing, 8th edn. Chicago Il, Dryden Press.
	- Yip G. (2002). Total Global Strategy, London Prentice-Hall.
	- Zou G., Cavusgil S.T. (2002). The GMS: a broad conceptualization of global marketing strategy and its effect on firm performance, Journal of Marketing, 66, pp. 40-57.
	- www.fdc.org.br	 
2. ESTRATÉGIA INTERNACIONAL E ESTRATÉGIA GLOBAL – QUAL A DIFERENÇA ?

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