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Alcoolismo na família e a atuação do assistente social


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Alcoolismo na família e a atuação do assistente social.
Nome Flávia Cristina PP Guerra 
Introdução
O projeto deve demonstrar a pesquisa que será realizada na área de saúde abordando o tema, Alcoolismo na família e atuação
do assistente social. O problema de pesquisa será; O alcoolismo é considerado um problema social e de saúde pública, a dependência química em geral é classificada como uma doença grave pela organização mundial de saúde. De acordo com o ministério de saúde o alcoolismo, traz vários problemas físicos e mentais, ocasiona problemas sociais na vida dos indivíduos e seus familiares. Baseado neste pensamento que iremos analisar o alcoolismo na família como demanda para o assistente social. Família é a peça importante na formação do indivíduo, ela é a primeira sociedade que convivemos, portanto é a base de formação para o indivíduo. É no convívio familiar que aprendemos um com o outro, a respeitar, partilhar, ter compromisso, disciplina e a administrar conflitos. As relações familiares sofrem muito com o alcoolismo, causando um certo rompimento dos laços familiares, ocasionando isolamento uns dos outros e socialmente. A família auxilia na aderência, permanência, na superação de dificuldades decorrentes do processo e no estabelecimento de um novo estilo de vida sem o uso do álcool. O centro de atenção psicossocial álcool e drogas (CAPS ad), são a porta de entrada para atendimento as pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas e também de seus familiares. O assistente social é profissional de importância que atua CAPS ad, pautada pelo código de ética e na lei de regulamentação da profissão. De acordo com parâmetros os assistentes sociais são capacitados para a reabilitação psicossocial tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos usuários. 
Objetivo Geral:  É descrever a ação do profissional assistente social no âmbito do centro de atenção psicossocial álcool e drogas, junto as famílias e aos alcóolatras atendidos no (CAPS ad) de Franca. 
Objetivo Específicos:  Compreender o papel e as ações do serviço social junto as famílias codependentes e os desafios, as possibilidades da intervenção. Analisar os atendimentos feitos pelos profissionais às famílias dos usuários e conhecer as atividades ofertada no CAPS ad. Através de observação e pesquisas bibliográfica, veremos as experiências de profissionais sobre os desafios enfrentados durante o trabalho com as famílias e as possíveis mudanças ocorridas. 
Justificativas: A escolha do tema se deu com o propósito de adquirir conhecimento sobre a atuação dos profissionais do assistente social com familiares do etilista e os usuários no centro de atenção psicossocial, álcool e drogas( CAPS ad) de Franca Sp. Considerando que o alcoolismo é uma doença crônico que está presente em todos os âmbitos da sociedade. Que consequentemente afeta a família que adoece juntamente com o etilista. O alcoolismo é um problema de saúde pública, classificado como doença crônica pela organização mundial de saúde. O alcoolismo acaba sendo um problema coletivo, porque não afeta somente a vida social do etilista, mas também a família fica vulnerável causando rompimento dos vínculos, surgindo assim outras questões sociais. É de grande importância o tratamento do alcoolista junto a sua família pois ao mesmo tempo que o dependente necessita de acompanhamento multidisciplinar e sua família também precisa ser amparada. É importante esse vínculo entre profissionais, o usuário e família, permitindo um envolvimento da equipe com a vida do usuário dentro da instituição e fora, pois a persistência do tratamento depende de vários fatores que envolve a participação da família de forma direta no tratamento. Todas essas situações configuram- se em motivos para elaboração dessa pesquisa que irá contribuir para o conhecimento da realidade enfrentada pelos profissionais, mostrando como o serviço é ofertada e como o assistente social trabalha com essa demanda. Este trabalha realizado pelo assistente social com os alcóolatras e suas famílias configura-se em uma demanda que requer sua investigação.
Referencial Teórico: 
2.1. Consequências e Conceito do Alcoolismo.
(saúde.to.gov.br). Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela organização mundial da saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcóolicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para sentir os mesmos efeitos de antes.).
Sintomas de Alcoolismo. 
A palavra alcoolismo é conhecida de todos, porém são poucas os que sabem exatamente o seu significado. O alcoolismo, também conhecido como síndrome da dependência do álcool, é uma doença que se desenvolve após o uso repetido de álcool, tipicamente associados aos seguintes sintomas (que não necessariamente ocorrem juntos): 
- Compulsão: uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber.
- Não consegui parar de beber depois de ter começado.
- Sintomas de abstinência, física, como náusea suor, tremores e ansiedade, quando se parar de beber.
- Tolerância: necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância.
- Consequências em curto prazo: Quanto mais alta for a concentração de álcool no sangue, mais severas poderão ser as alterações da consciência e os sintomas de intoxicação alcoólica: 
- Comportamento desadequado
- Falta de discernimento
-Fala arrastada
- Défice de atenção
- Problemas de memória, incluindo-se apagões de memória.
- Falta de coordenação
- Consequências a Médio e Longo Prazo:
O alcoolismo tem vários efeitos e muito negativos sobre a saúde física e psíquica, que na maioria das vezes causam prejuízos graves nos vários contextos em que a pessoa se move, sejam eles laboral, familiar ou social e que estão relacionados com exclusão social, acidentes de trânsito, comportamentos agressivos etc.
- Problemas físicos
- Gastrointestinais
- Úlcera
- Varizes esofágicas
- Hepatite
- Pancreatite
- Cirrose
-Cãibras
- Neuromusculares
- Falta de coordenação
- Hipertensão
- Ejaculação precoce
- Redução libido
Transtorno Mentais: 
- Depressão
- Abstinência
- Demência
- Psicose
Tratamento:
O tratamento pode incluir a desintoxicação, uso de medicamentos, para que o álcool se torne aversivo ou para diminuir a compulsão pelo álcool. Aconselhamento, para ajudar a pessoa a identificar situação e sentimentos que levam a necessidades de beber, além de contribuir novas maneiras de lidar com essas situações. Os tratamentos podem ser feitos em hospitais, em casa ou em consultas ambulatórias.
2.2. Efeitos do Álcool e os Perigos do Álcool.
O consumo excessivo e continuado de álcool aumenta o risco para complicações de saúde. Os efeitos do álcool sobre cada indivíduo são diferentes e dependem de uma série de fatores, mesmo quando consumido em quantidade moderada. Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome, quanto para as pessoas que estão próximas. Por essa razão o consumo abusivo de álcool é uma questão de saúde pública, parte dos acidentes de trânsitos, comportamentos antissociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos e problemas no trabalho são provenientes do uso nocivo de álcool.
2.3. Serviço Social Dentro do da sua Profissão.
De acordo com BISNETO2010). O serviço social tem atuado principalmente no bojo do movimento de reforma psiquiátrica, nos mais diversos programas de atendimentos que visam possibilitar aos usuários, melhores condições de vida ou reintegração social e ainda de reabilitaçãopsicossocial ou ressocialização. O serviço social respeitando seu código de ética profissional e atuando de acordo com a reforma psiquiátrica pode possibilitar ao usuário e sua família a reinserção social principalmente em sua comunidade onde estão suas relações sociais estabelecidas e além disso pode possibilitar a autonomia, orientando e encaminhando esses usuários. Segundo SILVA (2012). O profissional de assistente social precisa em sua intervenção profissional uma postura crítica, investigativa e interventiva sobre a realidade que intervém. Dessa forma é que será possível o estímulo e a tentativa de mudanças nas demandas vindas para o profissional e um melhor andamento do tratamento, pois algumas situações interferem diretamente no desenvolver do tratamento.
Conforme relata MESQUITA (2013). O trabalho do assistente social refere-se ao atendimento direto com os usuários e seus familiares fim de esclarecer suas dúvidas, direitos e deveres enquanto cidadão a partir de esclarecimento em relação as questões levantadas, assim no espaço destinado ao serviço social ou seja sua atuação possui como um dos objetos mais importante, proporcionar a conquista de autonomia dos usuários, através do exercício do empoderamento, que visam ao incentivo à participação e a ocupação por parte dos usuários e familiares nos espaços em que são oferecidos, bem como a conquista de novos espaços. O trabalho do assistente social por lidar com pessoas torna-se mais complexo, a pratica adotada pelo profissional deve ser pautada na sua instrumentalidade. 
Segundo SOUSA (2008). Expressar os objetivos que se quer alcançar não significa que eles necessariamente serão alcançados. Mas deve-se buscar essa pratica de tentar realizar, traçar objetos que possam ser alcançados.
Segundo o mesmo autor PENSAR a instrumentalidade do serviço social; pensar para além da ESPECIALIDADE da profissão:  é pensar que são infinitas as possibilidades de intervenção profissional. Assim, torna-se um desafio a profissão, pois em uma sociedade pautada pela realidade da exclusão social o profissional tem que se manter em uma postura que não o desmotive diante das grandes dificuldades postas.
 Nesse sentido pode se perceber diversas atividades desenvolvidas pelo assistente social no CAP Sad, como: triagem, acolhimento, atendimentos individuais, atendimento familiar, grupo terapêutico, orientações, encaminhamentos entrega de benefícios, vales transportes, visitas domiciliares, visitas institucionais. Essas atividades fazem parte da função do assistente social conforme BISNETO (2010), o serviço social necessita ir além das aparências, dos objetivos fetichizados, da assistência social a crítica da ajuda pela ajuda do humanismo idealista. Deve-se ir além da realidade trazida, tentar enxergar o que está por traz de diversões questões que envolvem aqueles usuários.
2.4. Intervenção do Serviço Social nas Redes de Atenção ao Alcoolismo.
De acordo com (clínicajorgejaber). A atuação do assistente social com famílias de alcoolistas é um campo de intervenção importante, além de despertar a curiosidade de buscar entendê-lo melhor. Considerando que o dependente não é o único afetado pelo alcoolismo, a família depois do etilista também pode ser alvo dessa doença. O alcoolismo é um dos problemas de saúde mais graves, pois afeta diretamente o cotidiano do usuário de sua família que consequentemente tornam-se codependentes do indivíduo, pois sofrem com seus efeitos e suas mazelas juntamente com o alcoolista. A situação de alcoolismo dentro de uma família gera um grande desgaste, portanto, torna-se também, uma doença de todo o grupo familiar. Podemos dizer que o alcoolismo é um problema individual e coletivo, pois ao mesmo tempo que afeta a saúde, a vida social, familiar e psíquica do etilista pode também acarretar um estado de vulnerabilidade familiar. É muito importante o tratamento do alcoolista junto a sua família pois ao mesmo tempo que o dependente necessita de acompanhamento, sua família também precisa. É importante existir um vínculo entre profissionais com o alcoolista e família, permitindo um envolvimento da equipe com a vida do usuário dentro da instituição e fora, pois a persistência do tratamento depende de vários fatores que envolve a participação da família de forma direta no tratamento. Todas essas situações configuram-se em motivos para elaboração dessa pesquisa que irá contribuir para o conhecimento da realidade enfrentada pelos profissionais, mostrando como o serviço é ofertado e como o serviço social trabalha com essa demanda. Considerando os graves problemas individuais e sociais decorrentes do alcoolismo e o crescente número dessa dependência, pode se dizer que o trabalho do assistente social com as famílias de alcoolistas configura- se em uma demanda que requer sua investigação. De acordo com a lei número 8.662, 7 de setembro de 1993, que regulamenta a profissão do assistente social, dentre algumas competências do assistente social, estão a de orientar e encaminhar providências. A exclusão, o desemprego, a vidência e várias outras expressões da questão social podem se estabelecer no âmbito familiar. É no trabalho interventivo que o serviço social atua. É no trabalha-lo interventivo que o serviço social busca dar respostas a essas demandas. Segunda IAMAMOTO (2004). Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública. Essas expressões podem afetar a família em suas mais variadas formas, consequentemente surgem como demanda para o serviço social que atua de forma interventiva em busca da autonomia e efetivação dos direitos desse grupo. O alcoolismo na família vem a se configurar como uma demanda para o serviço social na saúde mental. Segundo BISNETO (2011). O serviço social em saúde mental faz entrevista com o usuário e mantém ao longo do atendimento um processo de escuta de pessoa. Essa interação proporciona uma melhor convivência entre profissional e usuários, buscando avaliar motivos que estão além do aparente. A política nacional da assistência social (2004), por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sócio cultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, fez-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. A família aparece como demanda para o serviço social quando ocorre algum problema ou, conflito na função social, ou seja, quando a família por um certo motivo não consegue cumprir o seu papel. Esse viés interventivo, proporciona ao profissional uma busca da autonomia desses indivíduos onde já afetados pelas mazelas do alcoolismo. 
Metodologia: A temática trabalhada foi articulada diretamente com o conhecimento de estudiosos na área das categorias desenvolvidas. A pesquisa foi bibliográfica e de campo com caráter exploratório de natureza qualitativa, tendo técnica de observação simples, tendo como estratégica de coleta de dados a entrevista semiestruturada. O método de abordagem foi o dedutivo onde se analisa uma informação que nos leva a uma conclusão. Sempre respeitando as questões éticas e privacidades.
                   Revisão de Literatura: Conteúdo da pesquisa buscou analisar a prática do assistente social junto as famílias de alcoolistas ressaltando a importância dessa atuação não somente, para as famílias, mas para a categoria profissional. Entendendo o conceito de família como uma constrição social que se reformula e se adapta ao contexto vivenciado recebendo interferência da sociedade e ao mesmo tempo influenciando na mesma. Diversas mudanças ocorreram na configuração familiar e momentos importantes vivenciados para essas modificações. A família é a instituição que mais influência o ser humano, nela são criadas as bases das relaçõessociais. A família é a primeira referência da pessoa, é como uma sociedade em miniatura (BRASIL,2013). Buscou-se compreender os novos arranjos familiares configurados no contexto social atual. Concordando com a afirmação de LOSACCO(2000) onde relata que no debate contemporâneo sobre este tema, não podemos mais falar de família no singular Deve-se buscar compreender a família e suas transformações, buscou-se contextualizar o alcoolismo como um problema individual e que ao mesmo tempo coletivo, que prejudica o estado físico e social do alcóolatra e interfere na dinâmica familiar podendo ocasionar graves problemas para o dependente e sua família, deixando a em um estado vulnerável e sujeito as novas expressões da questão social.  O alcoolismo geralmente tem um profundo impacto na relação familiar do dependente do álcool seja ele homem ou mulher. Procuramos conhecer a rede de apoio ao tratamento desses grupos, onde podemos perceber as políticas públicas como a política nacional sobre o álcool que estabelece princípios norteadores para o enfrentamento dos problemas relacionados ao consumo. Essa política reflete a preocupação da sociedade em relação ao uso cada vez mais precoce dessa substância, assim como o seu impacto negativo na saúde e na segurança (BRASIL 2013). Outra política de bastante relevância é a política para atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas, articulada a política de saúde mental, buscou-se ter uma visão mais ampla dos problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, deixando de encará-lo somente como questão de punição, articulando estado, família e sociedade, envolvendo a reabilitação, prevenção e o tratamento. São avanços para esses grupos, mas torna-se necessário e preciso efetivar de forma concreta essas políticas. Um importante dispositivo para as práticas da reforma psiquiátrica foram os CRAS, criados para substituírem gradativamente os manicômios, configuram-se em locais de busca da reinserção social do usuário e cuidado familiar. No que se refere ao alcoolismo o CAPS é um dos dispositivos de atuação do serviço social na saúde mental atuando  de acordo com a reforma psiquiátrica respeitando o usuário, onde trabalha com as práticas orientadas de acordo com seu código de ética, buscando a autonomia e reinserção do usuário e sua família, através da escuta, orientação acolhimento e encaminhando viabilizando a oportunidade de acesso a direitos e serviço aos quais não se tinha. Conclui-se também que o trabalho com as famílias de alcoolistas é de suma importância para o tratamento, o envolvimento da família proporciona melhores condições para a intervenção profissional. Ressalta-se que a prática do assistente social não é algo sistematizado, a intervenção vai de acordo com a realidade trazida por cada família, além disso destaca-se a precariedade do suporte oferecido ao profissional para a realização de algumas atividades. O trabalho com as famílias é algo fundamental, mas torna-se um grande desafio a ser enfrentado pelo profissional, desde a busca da adesão as tarefas realizados, a não desmotivação da família com o tratamento, a precariedade dos suportes dados ao profissional e realização da reinserção social desses grupos em uma sociedade altamente exclui Dora e estigmatizam-te. Dessa forma conclui-se que o profissional tem um papel fundamental com essas famílias, ao tentar proporcionar orientação e intervenção nas mais diversas temáticas traídas pelos usuários, na busca de resgate a autonomia social desses grupos.
                        Referências Bibliográficas.
- Bisneto, José Augusto.
Serviço Social e Saúde Mental: uma análise institucional.
Brasil, Ministério Da Saúde (BR). A política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas. Brasília (DF) 2003.
Ações Programáticas Estratégicas e Saúde Mental No Sus: Os Centros de Atenção Psicossocial - BRASÍLIA; Ministério da Saúde, 2004.
Giglio, Analice; Bessa, Marco Antônio. síndrome de Dependência do Álcool.
Yamamoto, Marilda vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil:  Esboço 
Yamamoto, Marilda Vilela. Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional 12.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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