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Apol objetiva 2 Teoria e Crítica Literária 2

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Questão 1/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia a seguinte afirmação:
“O mundo não é um objeto que existe ‘fora de nós’, a ser analisado racionalmente, contrastado com um sujeito contemplativo: o mundo nunca é algo do qual possamos sair e nos confrontarmos com ele”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 95.
Levando em consideração o fragmento do texto dado e os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura em torno do que Hans Robert Jaus chamou de “horizonte de expectativa”, analise as assertivas a seguir, assinalado V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.   ( ) Os leitores ficam imunes às obras que consomem.
II.  ( ) O “saber prévio” do leitor é algo construído coletivamente.
III. ( ) A recepção está condicionada a códigos vigentes, normas sociais e estéticas.
IV.  ( ) A configuração estética da obra é imutável e determinante para se configurar o horizonte de expectativas.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
Comentário: “Nenhum leitor fica imune às obras que consome [afirmativa I, falsa]; essas, da sua parte, não são indiferentes às leituras que desencadeiam. Portanto, para Jauss, o leitor constitui um fator ativo que interfere no processo como a literatura circula na sociedade. Só que a ação do leitor não é individualista; nem cada leitor age de modo absolutamente singular. Segundo Jauss, as épocas ou as sociedades constituem horizontes de expectativa dentro dos quais as obras se situam. Essas expectativas advêm da ‘compreensão prévia do gênero, da forma e da temática das obras anteriormente conhecidas e da oposição entre linguagem poética e linguagem prática’. Assim, as obras, quando aparecem, não caem em um vazio [afirmativa IV, falsa]: ao serem publicadas, deparam-se com códigos vigentes, normas estéticas e sociais, formas de comunicação consideradas cultas ou populares, preconceitos e ideologias dominantes [afirmativa III, verdadeira]. Esses dados determinam o ‘saber prévio’ dos leitores, que condiciona a recepção do texto em certa época ou dentro de um grupo social. O ‘saber prévio’ é coletivo [afirmativa II, verdadeira] e incide sobre as possibilidades de decifração de uma obra, sugerindo que os leitores atuam de modo coeso” (texto-base Recepção e leitura..., p. 93).
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 2/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte passagem de texto:
“O que segurou a crítica política foi o feminismo, que se tornou rapidamente conhecido. Não por acaso, também, foi esse o apogeu do pós-estruturalismo [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 335.
Levando em consideração o fragmento de texto dado e os conteúdos do texto-base Crítica feminista: uma contribuição para a história da literatura sobre a crítica literária feminista, analise as assertivas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.   ( ) A crítica literária feminista observa que não há neutralidade nas representações do masculino e feminino em literatura.
II.  ( ) A voz narrativa, segundo a crítica feminista, cria exclusivamente estereótipos femininos na pós-modernidade.
III. ( ) A crítica literária feminista investiga a representação das personagens femininas a partir do ponto de vista masculino.
IV.  ( ) A exposição da ideologia patriarcal foi tema de grande parte da crítica feminista.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – V – F
	
	B
	V – F – V – V
Comentário: “O autor aponta alguns aspectos que devem ser observados na leitura feminina, tais como a não neutralidade nas representações masculinas e femininas [afirmativa I, verdadeira], muito embora o ponto de vista do autor não possa ser atribuído a qualquer voz narrativa, ou seja, o leitor (ou leitora) constrói o significado das representações; desvela os estereótipos masculinos e femininos presentes na obra [afirmativa II, falsa]; desentranha a ideologia patriarcal inclusa no texto [afirmativa IV, verdadeira]; analisa a representação das personagens femininas através do ponto de vista masculino [afirmativa IIII, verdadeira]; promove o questionamento sobre como o texto constrói a sua leitora” (texto-base Crítica feminista..., p. 411).
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 3/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte afirmação:
“Duas causas, ambas naturais, parecem ter dado origem à arte poética como um todo. De fato, a ação de mimetizar se constitui nos homens desde a infância, e eles se distinguem das outras criaturas porque são os mais miméticos e porque recorrem à mimese para efetuar suas primeiras formas de aprendizagem, e todos se comprazem com as mimeses realizadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015. p. 57.
Levando em consideração o fragmento do texto dado e os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura sobre os conceitos de mímesis e de catarse, analise as assertivas, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I.   ( ) Aristóteles define a poesia como mímesis.
II.  ( ) A catarse é algo que está presente somente nos textos líricos.
III. ( ) Via catarse, o público experimenta os efeitos do texto poético.
IV.  ( ) Aristóteles introduz a ideia de catarse encenando uma tragédia.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – V – F
Comentário: “[...] a recepção [...] remonta a Aristóteles e à Poética. Nessa obra, em que define a poesia enquanto mímesis [afirmativa I, verdadeira], Aristóteles reconhece que a representação de ações humanas [afirmativa II, falsa] provoca um efeito sobre o público [afirmativa III, verdadeira]. Esse efeito, a catarse, tem características próprias, facultando ao ser humano experimentar emoções intensas, ao mesmo tempo expurgando-as e purificando-se. A catarse é introduzida por Aristóteles no contexto de sua definição de tragédia [afirmativa IV, falsa] [...]” (texto-base Recepção e leitura..., p. 85).
	
	B
	F – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – V
Questão 4/10 - Teoria e Crítica Literária
Atente para a seguinte citação:
“[...] a literatura tornou-se realmente o oposto do pensamento analítico e da investigação conceitual: enquanto cientistas, filósofos e teóricos políticos se oneraram com essas empresas enfadonhamente discursivas, os estudiosos da literatura ocupam o território mais valorizado do sentimento e experiência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 39.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura sobre as consequências da difusão da literatura a partir da invenção e difusão da imprensa, analise as afirmativas:
I.   Os leitores passaram a ter mais autonomia e liberdade de escolha com a difusão da literatura a partir da invenção da imprensa.
II.  Passou-se a instituir políticas de proibições de livros.
III. O número de leitores diminuiu por conta do valor dos livros impostos pelo mercado editorial.
IV.  As políticas de proibições alegavam que os efeitos provocados no leitor a partir da leitura de textos literários eram maléficos.
São corretas apenas as afirmativas:
 
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III, IV
	
	C
	III e IV
	
	D
	I, II e IV
Comentário: “A partir de então [invenção e expansão da tipografia], a relação com oslivros e, em especial, com a leitura deixou de ser neutra, como se mostrava até então, tornando-se motivo de julgamento severo e discriminação. Uma das mais antigas reações à expansão da imprensa foi a publicação, em 1564, pelo papa Pio IV, do Index Librorum Prohibitorum; antes dele, em 1547, em Portugal, o cardeal D. Henrique, Inquisidor Geral do Reino, já tinha proibido um rol de livros, que incluía mesmo as Sagradas Escrituras, se publicadas em língua vulgar [afirmativa II, correta]. Essas ações tinham endereço certo: o crescente público leitor [afirmativa I, correta; afirmativa III, incorreta], consumidor de obras indesejadas, como o Elogio da loucura, do pensador independente Erasmo de Rotterdam, cujas sucessivas edições incomodavam os padres conservadores da Igreja. Boas e más leituras são matéria da celebrada discussão entre o cura e o barbeiro, no capítulo VI da primeira parte de Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, obra em que aparece outro efeito colateral do fenômeno industrial derivado da invenção da tipografia: as mudanças interiores pelas quais pode passar um indivíduo que se devota em excesso e indiscriminadamente ao consumo de obras literárias [afirmativa IV, correta]” (texto-base Recepção e leitura..., p. 88).
	
	E
	I e II
Questão 5/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A linguagem é o tema de Barthes, do princípio ao fim [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 203.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A literatura vista da margem: os heróis pós-estruturalistas, assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento dos estudos de Roland Barthes:
Nota: 0.0
	
	A
	Roland Barthes atuou ao longo de toda vida na corrente teórica denominada estruturalismo.
	
	B
	Os estudos sobre literatura e linguagem de Roland Barthes ficaram conhecidos na França a partir de sua morte.
	
	C
	Roland Barthes abandona o contexto para falar de linguagem em literatura.
	
	D
	A chamada “virada pós-estruturalista” foi ignorada por Roland Barthes.
	
	E
	Na obra S/Z de Roland Barthes, tem-se a expansão dos estudos estruturalistas iniciais do autor.
Comentário: “A obra S/Z é uma análise do conto ‘Sarrasine’ de Balzac, na qual Barthes já não trata a obra com um objeto estático, mas crê que o leitor ou crítico participam de alguma forma na construção dos significados, eles podem modulá-lo e transpô-los para discursos diferentes. Em outras palavras, ‘o leitor e o crítico passam do papel de consumidor para o de produtor’ [...]” (texto-base A literatura vista da margem..., p. 94).
Questão 6/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia a seguinte citação:
“O estruturalismo é mais bem interpretado como um sintoma e uma reação à crise social e linguística que delineamos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 212.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A literatura vista da margem: os heróis pós-estruturalistas, assinale a alternativa correta sobre a relação entre linguagem e discurso segundo os teóricos pós-estruturalistas:
Nota: 0.0
	
	A
	A linguagem é tomada como um fenômeno individual.
	
	B
	O discurso está para o indivíduo, assim como a linguagem está para o coletivo.
	
	C
	Todo o discurso passa a ser entendido como uma construção social.
Comentário: “Na verdade, o objetivo da análise do discurso, como propôs Foucault, é analisar as construções ideológicas presentes em um texto, pois todo discurso é uma construção social, não individual. Dessa forma, o texto só pode ser analisado se considerarmos o contexto histórico-social” (texto-base A literatura vista da margem..., p. 94,95).
	
	D
	Os mecanismos do discurso se dissociam de fatores individuais.
	
	E
	O discurso é compreendido como uma prática particular.
Questão 7/10 - Teoria e Crítica Literária
Atente para a seguinte citação:
“A própria obra literária passa a ser vista como uma unidade orgânica misteriosa, em contraste com o individualismo fragmentado do mercado capitalista: ela é espontânea e não calculada racionalmente, criativa e não mecânica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 29.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura, assinale a alternativa correta sobre o consumo de obras literárias a partir do século XVI:
Nota: 0.0
	
	A
	Mesmo com a invenção da tipografia, a produção de textos literários era pequena.
	
	B
	A invenção da tipografia coincidiu com o crescimento da população nas cidades.
Comentário: “[...] [o] posicionamento mudou a partir do século XVI, após a invenção e expansão da tipografia. A utilização da prensa mecânica propiciou a produção de livros em nível empresarial, que requeriam consumo em grande escala. Os primeiros best-sellers apareceram nas décadas iniciais do século XVI, que contavam com um público instalado nas cidades que cresciam em população e riqueza” (texto-base Recepção e leitura..., p. 88).
	
	C
	Os best-sellers eram somente livros do gênero tragédia.
	
	D
	A invenção da tipografia foi significativa, mas o público não teve acesso à compra de livros.
	
	E
	O público leitor da região rural ainda era maior do que nas cidades no século XVI.
Questão 8/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia o excerto de texto a seguir:
“Com efeito, todos sabemos que a literatura, como fenômeno de civilização, depende, para se constituir e caracterizar, do entrelaçamento de vários fatores sociais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006. p. 20.
Considerando o fragmento de texto citado e os conteúdos do texto-base A sociologia da literatura: origens e questionamentos sobre os aspectos da sociocrítica, analise as afirmações a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.   ( ) A sociocrítica devolve à literatura sua característica social.
II.  ( ) O estatuto artístico da literatura é retomado com a sociocrítica.
III. ( ) A leitura imanentista da sociocrítica, por vezes, procurou no texto literário representações sociais.
IV.  ( ) As representações sociais sempre ocuparam lugar periférico na leitura da sociocrítica.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
Comentário: “A sociocrítica, por seu turno, ensaiaria devolver à obra literária seu estatuto artístico [afirmativa I, falsa; afirmativa II, verdadeira], pois pretende estudar o texto em si, incluindo aí os juízos de valor e o exame dos discursos associados a determinadas ideologias. Por outro lado, a sociocrítica não ficou livre da ressalva de ser, em alguns momentos [afirmativa IV, falsa], uma leitura imanentista que procura examinar a presença da representação de certas práticas sociais [afirmativa III, verdadeira], só colocando perifericamente a relação da obra com determinado momento histórico-social” (texto-base A sociologia da literatura..., p.18, 19).
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 9/10 - Teoria e Crítica Literária
Atente para a seguinte citação:
“Com efeito, todos sabemos que a literatura, como fenômeno de civilização, depende, para se constituir e caracterizar, do entrelaçamento de vários fatores sociais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. p. 21.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A sociologiada literatura: origens e questionamentos sobre as origens teóricas da sociologia da literatura no século XIX, analise as afirmativas a seguir:
I.   Em 1800, Madame de Staël já estabelecia em sua obra a relação literatura e sociedade.
II.  A publicação de O gênio do cristianismo por Chateaubriand aponta para como questões estéticas estão vinculadas a práticas socioculturais.
III. Bonald, em 1806, retomou a ideia de que a literatura é expressão da sociedade.
IV.  Madame de Staël privilegiou a leitura diacrônica, em detrimento da leitura espacial.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e III
Comentário: As alternativas I, II e III são corretas. I, correta: “Os teóricos e os historiadores da literatura convergem para Madame de Staël como a iniciadora de uma tradição teórico-interpretativa que originaria alguns desdobramentos mesmo no século XX, sendo o seu De la littérature considerée dans ses rapports avec les institutions sociales (1800) a primeira tentativa de estabelecer um relacionamento entre literatura e sociedade” (texto-base A sociologia da literatura..., p. 16); II, correta: “Ao mesmo tempo, aparece a discussão proposta por Chateaubriand em O gênio do cristianismo (1800) [...]. Ao tomar como referência certa parte do teatro francês do século XVII e, sobretudo, a tragédia de inspiração greco-latina, Chateaubriand revela que, na verdade, a dicção das personagens não é, e nem pode mais ser, a dicção clássica pagã, mas a da França contemporânea cristã. Isso demonstra como a interpenetração de culturas se faz de modo complexo, à revelia de qualquer projeto estético de adoção de pressupostos de elaboração artística alheios às práticas socioculturais de um povo em determinado momento de sua história” (p. 17); III, correta: “Também neste período, em 1806, em artigo do Mercure de France, Bonald retoma sua famosa frase, ‘A literatura é expressão da sociedade’ [...]” (p. 17). IV, incorreta: “Também se articulando com a gênese dos estudos de literatura comparada, Madame de Staël proporia três parâmetros de leitura, quais sejam: (a) uma ‘leitura diacrônica’ do sistema literário (privilegiando a ideia de que a literatura sofre transformações à medida que as sociedades se transformam); (b) uma ‘leitura espacial’ da literatura (afastando-se de um modelo único e universal e aproximando-se de uma leitura pela qual as literaturas nacionais passam a ser consideradas em sua especificidade); (c) a leitura da contradição entre ‘literatura necessária e literatura de fato’ (o exame da problemática das relações entre uma pretensa necessidade de um determinado tipo de literatura e a literatura que aparece de fato)” (p. 16).
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
	
	E
	II e IV
Questão 10/10 - Teoria e Crítica Literária
Atente para a seguinte citação:
“[...] o jornalismo, na segunda metade do século XX, [era] mais voltado para resenhar produtos de consumo massivos do que para a análise de obras de arte, menos afeitas ao largo consumo popular”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO, José Alcides; JUNIOR, José Ferreira; TEIXEIRA, Lucilinda. A crítica literária e a polêmica jornalística: as contribuições de Aluisio Azevedo e Machado de Assis. Revista USP. n. 104, p. 193-198, jan./fev./mar., 2015. <https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/106766/105403>. Acesso em 09 abr. 2018. p. 194.
Tendo em vista a citação e de acordo com os conteúdos do texto-base Ocaso da literatura ou falência da crítica?, sobre a relação entre a crítica literária do final do século XXI e um novo tipo de mentalidade ou cultura, analise as seguintes proposições:
I.  O modo de ser da pós-modernidade coincide com um espírito imediatista, avesso à paciência e ao isolamento que a leitura exige.
                                                                                   PORQUE
II. O mercado está pautado por um consumo voltado ao produto rentável, manipulado e que visa a uniformização, o banal e o óbvio.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Comentário: “Não reivindicamos, apontando o predominante caráter mediático do jornalismo responsável pelo desfalque, consequente à retração indicada, o retorno à situação anterior, nem pretendemos ‘resgatar’ o exílio jornalístico da crítica. Estamos, sim, assinalando o que talvez seja o sintoma da ascensão de um novo tipo de mentalidade ou de ‘cultura’ [...]. Pulsa, nesse domínio do produtivo e do rentável, que é também o da manipulação e da formalização do pensamento, tendendo a uniformizá-lo e a informatizá-lo, um ethos do lucro e do poder, à busca do fácil, do banal, do óbvio, com a sua mentalidade calculadora, imediatista, hedonística, espetaculosa, um tanto megalómana, pouco a pouco descentrada da reflexão, do prazer contemplativo, das inquietações intelectuais e filosóficas” (texto-base O ocaso da literatura..., p.18, 19).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
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