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Apol objetiva 2 História da Literatura 2

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Questão 1/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“As obras dissolvem as fronteiras da sua época, vivem nos séculos, isto é, no grande tempo, e, além disso, levam frequentemente (as grandes obras, sempre) uma vida mais intensiva e plena que em sua atualidade. [...] Entretanto, uma obra não pode viver nos séculos futuros se não reúne em si, de certo modo, os séculos passados. Se ela nascesse toda e integralmente hoje (isto é, em sua atualidade), não desse continuidade ao passado e não mantivesse com ele um vínculo substancial, não poderia viver no futuro. Tudo o que pertence apenas ao presente morre juntamente com ele”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. M. Os estudos literários hoje. In: _____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 362. 
A expressão cunhada por Bakhtin, “diálogo no grande tempo”, permite-nos olhar para um conjunto de obras sem restringi-las a seus limites históricos e geográficos. As narrativas da Bíblia judaico-cristã, por exemplo, dialogam com as histórias orais e os registros escritos deixados pelos povos da Mesopotâmia. Assim, em parte, a cultura, o diálogo travado entre diferentes culturas, torna-se visível nos textos literários. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base História da Literatura Universal, quanto às semelhanças entre a Bíblia e a Epopeia de Gilgamesh, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o número de dias que o Deus do Velho Testamento criou o mundo.
Esta é a alternativa correta, porque o teste que Gilgamesh deveria superar consistia em ficar acordado durante seis dias e sete noites: número que coincide com o tempo que Deus levou para criar o mundo (livro-base, p. 34).
	
	B
	Uma semelhança é a passagem do dilúvio no Gilgamesh e a abertura do Mar Vermelho no Velho Testamento.
	
	C
	Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o tempo em que Noé leva para construir a Arca.
	
	D
	Uma semelhança é a águia que tenta Gilgamesh e a serpente que seduz Adão e Eva no Éden.
	
	E
	Uma semelhança é a busca pelo conhecimento em que Gilgamesh e Adão e Eva se lançaram.
Questão 2/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“O Naturalismo é um ‘prolongamento do Realismo’. Os dois movimentos são quase paralelos e muitos críticos veem no primeiro uma manifestação do segundo. Com efeito, o Naturalismo assume todos os princípios e características do Realismo, tais como o predomínio da objetividade, da observação, da verossimilhança, etc., acrescentando a isso – e eis seu traço particular – uma visão cientificista da existência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONZAGA, Sergius. Manual de Literatura Brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997, p. 90. 
A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal, o precursor do Naturalismo na Europa é:
Nota: 0.0
	
	A
	Émile Zola.
Esta é a alternativa correta, pois “[...] com a publicação de Thérèse Raquin, de Émile Zola (1840-1902), instaurou-se o naturalismo, ‘metamorfose avançada da estética realista’, segundo [Massaud] Moisés [...]” (livro-base, p. 228). “Émile Zola é considerado o representante mais expressivo da escola literária naturalista e era também defensor da liberdade e da justiça. Foi assassinado por desconhecidos pouco tempo após ter publicado o famoso artigo J’accuse [...]” (p. 232).
	
	B
	Honoré de Balzac.
	
	C
	Charles Dickens.
	
	D
	Fiódor Dostoiévski.
	
	E
	Mark Twain.
Questão 3/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
 “Vamos começar com uma pequena aula de imaginação modernista (que, creio, devemos a Lautréamont: um guarda-chuva e uma máquina de costura que se encontram numa bancada de anatomia. Dadaísmo, surrealismo, Pound, Eliot e vários outros produziram variações incontáveis deste padrão básico que, com certeza, nega ironicamente toda ideia de ‘totalidade’ e toda hierarquia de significados, deixando o campo livre para um jogo interpretativo praticamente ilimitado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORETTI, Franco. Signos e estilos da modernidade. Ensaios sobre a sociologia das formas literárias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 282.
O modernismo – marcado pela irrupção das chamadas vanguardas artísticas – trouxe uma proposta bastante radical no que se refere ao emprego das formas de expressão literária, desde, por exemplo a implosão da lógica e da coerência tradicionais acionada pelos surrealistas até a explosão da sintaxe promovida pelos dadaístas. No campo da prosa, muitos escritores, mesmo sem vínculo direto com os movimentos de vanguarda, revolucionaram, cada um a seu modo, o ato de narrar e traçaram novos rumos para o romance e o conto no século XX. De acordo com os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione, enumerando, os autores modernistas mencionados às características de suas obras:
1. Ernest Hemingway
2. Franz Kafka
3. Marcel Proust 
(  ) Sua obra é constituída pela temática do absurdo, que amplifica a desesperança e a alienação do homem moderno.
(  ) Sua obra apresenta um painel da sociedade da época, sob uma análise introspectiva e subjetiva do narrador, o qual se confunde com a personagem e com o próprio autor.
(  ) Narrativa de estilo claro e objetivo, descartando palavras desnecessárias. Suas personagens não são sonhadores, mas, sim, durões.
Agora assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	2 – 3 – 1
Esta é a sequência correta porque, na obra de [2] Kafka, “[...] a temática do absurdo existencial, marcada pela desesperança e alienação, ultrapassa os limites do universo kafkiano (termo até hoje empregado ao se referir a algo absurdo ou sem sentido)” (livro-base, p. 262); porque a obra de [3] Proust “[...] representa um painel da vida social da alta burguesia francesa da [sua] época [...], analisada por meio da introspecção subjetiva do narrador, que se confunde com o personagem principal e com o próprio Proust” (p. 264); e porque os personagens de [1] Hemingway “[...] não são sonhadores, mas toureiros, soldados e atletas durões. [...] Sua marca registrada é o estilo claro e desprovido de palavras desnecessárias” (p. 256).
	
	B
	3 – 2 – 1
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	3 – 1 – 2
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 4/10 - História da Literatura
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 0.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alíviopelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 5/10 - História da Literatura
Leia a passagem a seguir: 
“Percursor de Tasso e de Leopardi, Petrarca, em plena Idade Média, isto é, em tempos de tanto vigor no bem e no mal, foi, sem o saber, atingido por aquela espécie de doença moral, que nos tempos modernos se alastrou com provas tantas. Esse mal consiste na desproporção entre o que desejamos e o que podemos. [...] Essa doença afligiu os italianos a ponto de, como que despertos de um longo sono, sentirem a necessidade de uma vida nova [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE SANCTIS, Francesco. A melancolia de Petrarca. In: _______. Ensaios críticos. Trad. A.L. de Almeida Prado. São Paulo: Nova Alexandria, 1993, p. 173. 
Petrarca está no limiar de dois mundos. Sua poesia, apanhada em um momento de transição, busca novos modelos que aqueles firmados pela cultura medieval. Essa procura, porém, não se complementa por inteiro, daí o sentimento de melancolia que atravessa seus versos. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a consolidação da literatura entre os anos 1200 e 1400, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	A poesia de Petrarca pertence à estética do Humanismo, cultua os clássicos e enfatiza os motivos psicológicos em vez das intervenções sobrenaturais.
A poesia de Petrarca vincula-se à estética que surgia nesse período, a estética humanista: “Francesco Petrarca foi buscar na Antiguidade o ideal de intelectual ao cultivar os clássicos e, por isso, tornou-se um humanista [...] ‘Petrarca é o primeiro poeta inteiramente pessoal das literaturas modernas. É o primeiro poeta em que existem só motivos psicológicos, sem intervenção do sobrenatural’” (livro-base, p.110).
	
	B
	A poesia de Petrarca é antes de mais nada religiosa e medieval, repugnando-lhe as imagens pagãs herdadas da Antiguidade Clássica.
	
	C
	Petrarca era um racionalista como Descartes e seus versos expressavam a certeza das verdades obtidas pela razão.
	
	D
	O sentimento de maravilhoso, a presença do herói e do cavaleiro são traços de sua poesia, que retomava os temas das canções de gesta.
	
	E
	A fragmentação dos estados em feudos produziu tal isolamento na península italiana que a vemos expressa na melancolia dos versos de Petrarca.
Questão 6/10 - História da Literatura
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e vigorou durante a década de 60”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251.
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou descrições):
1. Primeira fase do Romantismo português
2. Segunda fase do Romantismo português
3. Terceira fase do Romantismo português 
(  ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações estéticas românticas.
(   ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor.
(   ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma moldura histórica, como Eurico, o Presbítero.
(  ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína representado pela “mulher anjo”.
(   ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre os desejos sentimentais e as exigências sociais. 
Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	1 – 3 – 2 – 1 – 3
	
	B
	3 – 3 – 1 – 2 – 1
	
	C
	2 – 1 – 3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 – 2 – 3 – 1
	
	E
	3 – 1 – 1 – 3 – 2
Esta é a sequência correta, pois João de Deus e Júlio Diniz pertencem à terceira geração romântica [3]: “Quase no final da segunda metade do século XIX, surgiram novas correntes ideológicas de origem francesa que se fundiram com os remanescentes do ultrarromantismo. João de Deus [...] e Júlio Dinis [...] são as maiores figuras desse momento” (livro-base, p. 208); já Almeida Garret e Alexandre Herculano pertencem à primeira geração romântica [1]: “Garret, Herculano e Castilho [...] representam o primeiro momento: ‘românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos [...]’ (p. 201, 202); na segunda geração [2], destaca-se Camilo Castelo Branco, autor de Amor de Perdição e Amor de Salvação (p. 207).
Questão 7/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia Limitada, 1993, p. 41. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos.
	
	B
	Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do índio ao processo de construção de uma identidade nacional.
Essa é a alternativa correta, pois Gonçalves Dias elaborou, em sua poesia, “[...] a fusão dos valores românticos calcados no mito, na natureza, na história e na formação do herói nacional brasileiro, representado pelo índio de caráter nobre [...]” (livro-base, p. 212, 213). As demais alternativas descrevem características de outras fases do romantismo brasileiro ou de outros autores, como, no caso da alternativa “e”, que se refere a outro indianista, José de Alencar.
	
	C
	Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade.
	
	D
	Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o Brasil.
	
	E
	Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani.
 
Questão 8/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto: 
“A obra literária de Antero, a poética e a em prosa, atesta de modo patente a contínua e dolorosa luta de um espírito a procurar-se, a dissecar-se e, contemporaneamente, a desintegrar-se pouco a pouco, até o aniquilamento final. A evolução do seu espírito, através dos marcos literários e filosóficos, testemunha de modo claro esse esvaziamento lentode suas forças de reação e de equilíbrio, até culminar num espesso ceticismo de profundas raízes, poderoso a ponto de o arrastar ao suicídio”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1965, p. 262.
Pode-se perceber, pela citação, que a obra do poeta Antero de Quental sofreu constantes modificações. Considerando o texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, associe as fases da obra de Quental às suas respectivas características:
1.Primeira fase
2. Segunda fase
3. Terceira fase 
(  ) Irreverência
(  ) Pessimismo
(  ) Lirismo amoroso
(  ) Poesia realista de ação social
(  ) Poesia metafísica
(  ) Erotismo e religiosidade 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	2 – 2 – 1 – 3 – 3 – 1
	
	B
	1 – 3 – 2 – 2 – 1 – 3
	
	C
	2 – 3 – 1 – 2 – 3 – 1
Esta é a sequência correta porque “Antero de Quental [...] foi o líder intelectual da geração realista que deu início ao realismo em Portugal. [...] Sua poesia passa por três fases: 1) lirismo-amoroso, erotismo e religiosidade, cujas principais obras são Raio de extinta luz e Primaveras românticas; 2) poesia realista de ação social e irreverência, que pode ser exemplificada com Odes Modernas; 3) poesia metafísica, como em Sonetos, oposta à poesia do cotidiano de Cesário Verde [...] e que se caracteriza pela preocupação com questões filosóficas eternas do ser humano, uma visão pessimista” (livro-base, p. 241).
	
	D
	3 – 3 – 1 – 2 – 1 – 2
	
	E
	1 – 3 – 1 – 3 – 2 – 2
Questão 9/10 - História da Literatura
Leia os versos a seguir:
“A glória de quem tudo o mais comove pelo
universo penetra e resplende
e mais, e menos, suas partes move.
No alto céu onde mais a luz se incende eu
fui, e vi tais coisas, que dizer
não sabe ou pode quem de lá descende;
porque apressurando-se ao querer
sumo, o intelecto se aprofunda tanto
que a memória não segue o seu correr”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALIGHIERI, Dante. Canto I. In: CAMPOS, Haroldo. Pedra e luz na poesia de Dante. Rio de Janeiro: Imago, 1998, p. 85
 
Os versos citados abrem a última parte da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Esta obra é considerada como a síntese da mentalidade medieval ao mesmo tempo que já aponta para a visão do mundo renascentista, que valoriza o homem e a arte greco-romana da Antiguidade. Tendo como referência o texto e a leitura do livro base História da Literatura Universal sobre a Divina Comédia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A obra é dividida em três livros: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Comentário: a afirmativa está correta porque a Divina Comédia é dividida em três partes – Inferno, Purgatório e Paraíso. Virgílio conduz Dante pelo Inferno e pelo Purgatório e Beatriz, pelo Paraíso. Segundo a autora do livro-base, o Inferno é a parte mais envolvente: “o sofrimento dos penitentes é narrado em um contexto vibrante (daí o termo dantesco) e se tornou mais popular que os outros dois livros, o ‘Purgatório’ e o ‘Paraíso’, que contêm reflexões mais sofisticadas” (livro-base, p. 109).
	
	B
	A passagem de Dante pelo Inferno é conduzida por Beatriz, eterna amada e inspiração do poeta.
	
	C
	A divina comédia pode ser considerada a primeira obra cômica da História.
	
	D
	A descrição do Inferno é a menos envolvente, descrita com poucos detalhes pelo autor e, por isso, se tornou menos popular que os outros dois livros.
	
	E
	A passagem de Dante pelo Paraíso é conduzida por pelo poeta Virgílio.
Questão 10/10 - História da Literatura
Leia a passagem de texto:
“Reunindo condições pessoais e históricas propiciadoras do trabalho intelectual, Eça de Queirós tornou-se dos maiores prosadores em Língua Portuguesa, alcançando ser, na esteira de Garret, uma espécie de divisor de águas linguístico entre a tradição e a modernidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1965, p. 279.
Considerando a passagem citada e os conteúdos o livro-base História da Literatura Universal, no que diz respeito às características da obra de Eça de Queirós, assinale a única alternativa correta:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Eça de Queiróz escreveu romances históricos que resgataram o período medieval português.
	
	B
	Na perspectiva temática, Eça de Queiróz faz críticas à monarquia, à Igreja e à classe burguesa.
Comentário: A afirmativa é verdadeira porque “Eça aderiu aos ideais realistas, passando a escrever contra a monarquia, a Igreja e a burguesia. Com linguagem original, rigorosa precisão e naturalidade, expôs o quadro político dos anos 1870” (livro-base, p. 240).
	
	C
	A linguagem utilizada por Eça de Queiróz faz uso de uma linguagem rebuscada, semelhante à estética barroca.
	
	D
	Em O primo Basílio, Eça de Queiróz demonstra um clara influência romântica, ao retratar uma história de amor entre dois primos.
	
	E
	Eça de Queiróz foi um dos principais nomes do Romantismo brasileiro.

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