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TCC - Pedagogia Processo de ensino aprendizagem

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1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZCUBAS 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRAGANÇA PAULISTA / SP 
 2001 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso - 
Licenciatura em Pedagogia da 
UBC/EAD, para obtenção do grau 
em Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRAGANÇA PAULISTA 
2001 
SUMÁRIO 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO............................................................................................................4 
 
 
1. PRINCÍPIOS E PROCESSOS DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO...............5 
 
 
2. DESAFIOS NO PROCESSOS DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ..............7 
 
 
3. O LÚDICO E A EDUCAÇÃO INFANTIL.................................................................8 
 
 
4. JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.......................................9 
 
 
5. AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS E OS PROCESSOS EDUCATIVOS ….............10 
 
 
6. ARTE, INFÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES…………...……………...11 
 
 
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13 
 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
4 
 
 
 A resenha apresentada a seguir se trata de um estudo de natureza 
científica/técnica na área da educação. O tema principal “Processos de 
Ensino-Aprendizagem”, dividido o tema em 3 subáreas, que são os Princípios e 
Processos da Alfabetização e Letramento, O lúdico e a educação infantil e por fim 
,mas não menos importante, As múltiplas linguagens e os processos educativos 
(plástica, musical, corporal, etc.). 
 
Para o melhor aproveitamento, foi utilizada as indicações bibliográficas 
indicadas pela Universidade Braz Cubas, que conta com livros como: 
Ler e escrever na educação infantil – Discutindo práticas pedagógicas. 
(FARACO,2011), Ludicidade na educação infantil. (DUPRAT, 2015) e Como usar 
artes visuais na sala de aula (PEREIRA, 2009), Além de outros títulos que serão 
mencionados posteriormente no texto e nas referências bibliográficas. A resenha foi 
organizada de modo a selecionar os conhecimentos principais e básicos necessários 
para o professor que deseja alfabetizar segundo esses autores. 
No primeiro capítulo faremos um pequeno resumo sobre os princípios e 
processos da alfabetização e letramento básicos. O segundo capítulo segue a 
mesma linha do primeiro, porém nos mostra os desafios enfrentados pelo professor 
no processo de alfabetização e letramento. No terceiro capítulo entraremos na 
dimensão do lúdico e exploraremos as suas origens e aplicações dentro e fora da 
sala de aula. 
No quarto capítulo veremos como os jogos e brincadeiras podem ser grandes 
aliados na educação infantil e as metodologias que permeiam o assunto. 
No quinto capítulo veremos as múltiplas linguagens e os processos 
educativos, inclusão nas escolas e práticas pedagógicas. 
No capítulo seis iremos falar sobre a arte, infância e a formação de 
professores e no sétimo capítulo as considerações finais seguidas da bibliografia. 
 
 
 
 1. PRINCÍPIOS E PROCESSOS DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
5 
 
 
Nosso objetivo neste capítulo será apresentar os conceitos básicos de 
alfabetização e letramento no processo de ensino-aprendizagem utilizando de 
ferramentas lógicas que contribuem para o desenvolvimento saudável e didático da 
escrita e leitura da criança. Mas, o qué é escrita e leitura? 
 
Há várias definições e conceitos no meio educacional. Micotti (2012,p.11) nos 
apresentam três enfoques diferentes de leitura, que são os modelos ascendente, 
descendente e os interativos. 
O modelo ascendente nos mostra que ler é como decifrar um código formado 
por palavras desconhecidas e interpretar em palavras familiares. Ler, segundo esse 
modelo é reconstruir uma sentença verbal para compreender e aprender a 
mensagem e pensamento que foi ali colocado no escrito. Entende a escrita como 
transcrição da língua oral, ou seja, para escrevermos necessitamos relacionar o 
código escrito com o código oral. 
 
“ O comportamento do leitor é preso ao texto, na identificação de 
letras, de sílabas, de palavras e as decodificações dos sons que 
constituem pré-requisitos para a compreensão; para compreender é 
preciso analisar detalhadamente os sinais gráficos” (MICOTTI, 2012, 
p. 12-13). 
 
 No modelo descendente, a participação do leitor é mais, pois considera o 
conhecimento prévio que o leitor tem sobre determinado assunto/texto, pois ao ler 
criam-se hipóteses de leitura. Essa prática é vista como ideovisual, pois a 
observação feita pelo leitor no processo é o reconhecimento do código escrito, 
antecipação e verificação com relação a hipótese, atribuindo sentido ao texto.”[...] 
Ler é questionar algo escrito como tal a partir de uma expectativa real 
(necessidade-prazer) numa verdadeira situação de vida (MICOTTI, 2012, p. 13)”. 
 
No modelo interativo, Micotti (2012, p.14) nos é revelado que algumas 
características dos dois modelos anteriores são consideradas relevantes para o 
 
6 
 
processo de alfabetização, pois aponta que para vários autores a decodificação e a 
compreensão são processos que trabalham em harmonia e um depende do outro. 
O conceito de leitura, para o modelo interativo , tende a variar conforme o 
peso que se coloca ao uso dos modelos ascendentes e descendentes. No modelo 
interativo 
considera-se o processo de leitura como uma combinação inteligente entre os 
modelos ascendentes e descendentes. 
A Educação Infantil tem um papel importante para a ampliação do contato das 
crianças com a prática da leitura escrita. O planejamento realizado pelo 
alfabetizador, deve criar situações em que a criança (maiores e menores de 6 anos) 
na educação básica vivencie experiências práticas de leitura e escrita, sem que isso 
a faça ela abrir mão de seus interesses e necessidades. 
 
Enfatizamos ainda que “ensino” não precisa ser uma palavra proibida 
na Educação Infantil, como pretendem alguns (ver, por exemplo, 
Faria, 2005). Ao contrário, assim como Arce e Martins (2007), 
entendemos que há muito o que ensinar para as crianças menores de 
seis anos. Neste sentido, pretendemos apontar, no que se refere àescrita, algumas alternativas para um ensino pleno de significado 
para as crianças e que, portanto, considere suas reações, o que 
aprendem, como aprendem e o que lhes interessa 
aprender(BRANDÃO & ROSA, 2011, p.13). 
 
Alfabetizar não se trata apenas de perceber as letras e as memorizar, o aluno 
precisa desenvolver o seu conhecimento construindo de forma conceitual, o aluno 
não só precisa saber o que é a escrita, precisa expressar de forma gráfica a 
linguagem. 
 
 
2. DESAFIOS NO PROCESSOS DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
7 
 
A leitura e escrita são elementos indispensáveis em nossas vidas, e 
infelizmente o ensino delas se encontra defasada. Crianças que ingressam no 
ensino fundamental em grande parte não dominam essa técnica, o que é muito 
grave, pois diversos programas foram implantados para que crianças de 7-9 anos já 
saibam ler e escrever, mas isso na prática não ocorreu. 
Lemos todos os dias, seja em uma placa de trânsito na rua, em uma 
embalagem de chocolates ou no rótulo de um shampoo. Porém, por sermos 
rodeados de tantas formas distintas de representações no que se diz respeito às 
técnicas inerentes na escrita, a alfabetização nesta óptica se torna um desafio para 
muitos educadores. 
Hoje nas escolas as formas de linguagem que são mais avaliadas são a 
leitura e a escrita, pois sem ela ficaria ainda mais difícil para a criança compreender 
o seu mundo. Escrita e Leitura trabalham como um sistema duplo, pois possibilita 
transformar o elemento visual gráfico em um equivalente auditivo e vice-versa. 
A escrita, por se tratar de uma habilidade técnica e específica, exige da 
criança um esforço maior se comparado com os aprendizados anteriores 
(intelectualmente falando) pois os códigos que compõem a escrita variam com a 
cultura, e a criança aprende pela realização da cópia, ditado e elaboração textual, 
como por exemplo: pedir para os alunos fazerem um texto de como foram as férias e 
o que mais gostaram de fazer. 
Ao realizar tal tarefa, a criança precisa desenvolver a noção de espaço para 
representar no papel as letras, tendo que reproduzi-las com o tamanho e forma 
correta entre as linhas do caderno, por isso é fundamental que a escola disponha de 
subsídios para que a criança possa vivenciar situações que a desafiem e estimulem 
o desenvolvimento da sua capacidade psicomotora e intelectual. 
É preciso entender que o letramento da criança, não acontece apenas na sala 
de aula, ela se encontra fora dela também, porém, os objetivos são outros, quando 
na escola o letramento tem o objetivo de desenvolver competências e habilidades 
que podem ou não serem “chatas” para o aluno, fora do ambiente escolar visa as 
interações sociais relevantes para os que participam do processo. É relevante 
destacar que a família tem um papel muito importante no processo de letramento da 
 
8 
 
criança, pois a ação dos pais podem tanto estimular e influenciar o desenvolvimento 
da leitura e escrita como também afastar a criança desse mundo. 
Devemos considerar que existem muitos desafios,porém as sementes 
plantadas e os frutos colhidos com o empenho dos educadores garantem a 
todos os envolvidos nesse processo a sensação de um trabalho demorado, 
mas bem feito. 
 
 
 3. O LÚDICO E A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Os estudos referentes ao lúdico nos revela que ele desenvolve um papel 
muito importante no processo de ensino e aprendizagem, pois quando somamos o 
lúdico mais as metodologias e práticas pedagógicas educacionais temos uma 
transformação na educação, desencadeando assim um aprendizado mais 
prazeroso, tornando esses momentos e aprendizados eternos em suas memórias. 
 
A ludicidade pode ser definida pelas ações do brincar, como o jogo, o 
brinquedo e a brincadeira, ensinar por esse meio é acreditar que o lúdico faz parte 
da vida humana e por isso faz várias referências da própria vida do sujeito. O lúdico 
permite que a criança aprenda brincando e associe o brincar e o aprender como 
coisas prazerosas, podendo ser utilizado como recurso didático para beneficiar, 
enriquecer e desenvolver o aprendizado.Segundo, Duprat no Livro: Ludicidade na 
educação infantil: 
“Assim o jogo pode ser usado como recurso pedagógico que favorece a criança a 
tomar parte na construção do conhecimento, num processo contínuo”.(DUPRAT, 
2014, p. 35). 
Podemos constatar que sim, o jogo pode ser utilizado como ferramenta didática 
que contribui para o desenvolvimento contínuo da capacidade da criança em 
aprender. Os momentos prazerosos estão diretamente ligados ao desenvolvimentos 
de diversas habilidades, a socialização, a coordenação e a inteligência são alguns 
exemplos disso. Em outras palavras a criança desenvolve aspectos físicos e 
psíquicos sem mesmo ter consciência disso. 
 
9 
 
Por fim, duprat (2014) conclui em seu livro que a ludicidade é muito mais que 
um procedimento de ensino, é dar ao aluno a chance de descobrir e construir o seu 
caráter e a partir do meio que vive, através de um olhar crítico do meio em que ele 
vive, formar a sua personalidade. Conforme RAU: 
“Nesse sentido, a ludicidade como elemento da educação,também é 
passível de demonstrar a evolução humana com base em suas 
interações sociais, culturais e motoras pois o homem sempre teve em 
seu repertório as linguagens do brincar”. RAU (2011 , p. 25) 
Podemos constatar que a ludicidades traz benefícios para os alunos que 
participam das atividades como para os profissionais envolvidos na sua educação, 
pois passa conhecimentos a todos presentes. 
Segundo RAU (2011), precisamos levar o lúdico a sério na escola, com a 
finalidade de melhorar e aprimorar o aprendizado por meio de uma brincadeira ou 
jogo. 
O jogo quando utilizado como ferramenta pedagógica tem o objetivo de 
ensinar algo, por isso, contém regras e objetivos para serem atingidos pelo aluno. 
Quando as crianças jogam, elas criam os seus objetivos, elaboram 
estratégias, tomam decisões, vivenciam papéis de faz-de-conta, emoções e 
conflitos, organiza o seu pensamento ( superando os problemas percebem os erros 
e acertos) e sintetiza tudo, compreendendo assim o resultado, perdendo ou 
vencendo.4. JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A objetivo central da educação infantil é o desenvolvimento integral da 
criança, no que tange o aspecto social, físico, intelectual e psicológico e é 
completada com a ação da família e o meio em que vive. 
A criança está de certa forma condicionada ao meio em que ela vive, à 
cultura que é ensinada, às informações que a cercam, às atividades das instituições 
de ensino e as interações entre a criança e o meio físico. 
Na sua fase inicial, a educação infantil tem o poder de despertar na criança o 
gosto de ler, escrever, fazer contas e etc. Esse despertar pode aparecer bem cedo 
ou até demorar mais do que a média das outras crianças, isso vai depender de 
como ela é incentivada e estimulada. Dessa maneira, o primeiro contato da criança 
 
10 
 
com a escola deve ser um momento marcado pela alegria, fazendo a criança 
associar que a escola é um lugar divertido e cheio de amigos e não como um lugar 
rígido e opressor. 
Utilizando jogos e brincadeiras na educação, o profissional consegue 
maximizar a construção do conhecimento da criança, introduzindo as propriedades 
do lúdico, do prazer em brincar, motivando a criança a querer aprender mais. Porém, 
os modelos pedagógicos passados não viam a utilização de jogos e brincadeira com 
bons olhos e nem aceita, os jogos eram discriminados e o papel da criança na 
escola era sentar, copiar e ser disciplinado para a obtenção do conhecimento. 
É sabido que muitos teóricos e filosóficos da educação infantil apontam para 
o paradoxo do jogo, uma atividade pedagógica que é lúdica ao mesmo tempo que 
ensina, parece ser uma boa estratégia a ser adotada pelos professores. 
O profissional precisa conhecer o jogo e deve estar pronto para orientar a 
criança em como preservar o brinquedo para que os outros também possam brincar, 
criando assim um senso de responsabilidade na criança, estimulando la a participar 
das brincadeiras, assim ela não fica pressionada. 
 
5. AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS E OS PROCESSOS EDUCATIVOS 
As múltiplas linguagens no contexto da educação infantil podem ser 
trabalhadas pelos educadores, porém, muitos teóricos acreditam que isso só seja 
possível dentro de uma sala de aula apenas por meio da escrita. Entretanto, existem 
várias formas de alfabetizar em sala de aula. sabendo que os novos níveis de 
formação proporcionam uma diversidade metodológica que podem fazer a criança 
se desenvolver e aprender de forma mais fácil, pois ao adicionar a interação com os 
colegas de sala e a manipulação de objetos ao seu redor, conseguimos trabalhar a 
psicomotricidade da criança. 
Se trata de um processo de desenvolvimento da criança e de reconhecimento 
da aprendizagem, onde ela cria e recria, dá asas a imaginação e organiza o espaço 
 
11 
 
em que ela está inserida. As diversas linguagens são recursos essenciais para 
desenvolvimento da criança, e os educadores precisam estar atentos para 
desenvolver atividades que estejam alinhadas a esse processo de conhecimento, 
como por exemplo: leituras visuais e audiovisuais feitas por meio da contação de 
história, proporcionar atividades lúdicas e variadas que estimulem uma 
aprendizagem prazerosa, além de atividades como, pinturas, colagem e desenhos, 
métodos que possibilitem à criança a compreender a linguagem através das 
brincadeiras, considerando ainda a importância de respeitar as individualidades e 
singularidades de cada aluno, pois a comunicação e expressão livre proporcionam 
uma aprendizagem vasta, desde que ela tenha autonomia e liberdade de expressar 
os seus pensamentos e sentimentos nas circunstâncias que são permitidas a ela. 
É muito comum a criança brincar de ler, elas geralmente pegam um livro e a 
partir de suas ilustrações, contam histórias, agora imagine que um professor conte 
uma história e logo em seguida dá a chance da criança recontar, isso desencadeia 
uma série de fatores que podem acabar despertando a imaginação da criança e sem 
saber ela acaba por fazer uma interpretação do texto. 
Ainda nesse contexto, temos as linguagens audiovisuais que são os 
desenhos animados, que através de suas cores, sombras, sons e movimentos 
permite que a criança faça uma relação entre o que ela ouve e vê. 
Desse modo, podemos perceber a importância de trabalhar as múltiplas 
linguagens para que a criança possa ter um desenvolvimento integral da sua 
aprendizagem. Sem nunca esquecer de considerar o educar, o brincar e o cuidar, 
pois são as bases que entrelaçam o contexto histórico da educação infantil no brasil. 
6. ARTE, INFÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
 
A arte envolve tudo que se refere às expressões e concepções do ser 
humano e nos permitem expressar nossas ideias e emoções. Neste capítulo 
versaremos sobre a importância da arte no desenvolvimento da criança e das 
expressões artísticas. Na segunda parte, iremos discorrer um pouco sobre a 
 
12 
 
formação dos educadores e um pouco das dificuldades de se encontrar professores 
habilitados para a prática. 
A arte nos proporciona a liberdade de expressar as nossas ideias e 
sentimentos de forma criativa na matéria, seja esta matéria argila, mármore, tinta, 
palavras, dança ou música. 
A arte nos ajuda a compreender melhor a parte mais íntima dos indivíduos, 
certo que, expressam seus sentimentos através de diversas linguagens artísticas. O 
ser humano é capaz de reconhecer e construir a sua cultura por meio da arte, sendo 
um componente curricular obrigatório na educação básica, sendo ela essencial para 
o desenvolvimento artístico do educando e o educador em questão não precisa 
necessariamente ser um artista profissional, porém, deve ter um conhecimento 
prévio do ensino da arte. 
O educador além disso, deve também respeitar o conhecimento cultural 
prévio dos educando e huscar incentivá-los a criar uma base artística sólida e 
ampliar as suas habilidades cognitivas e sensitiva, com a intenção de melhorar o 
mundo ao seu redor. 
Outra dificuldade encontrada na formação do professor de artes é 
compreender e saber todas as outras vertentes artísticas, pois, como citado antes, o 
educador nem sempre temuma graduação específica na área. Segundo Zagonel: 
“O professor será capaz de ensinar música a seus alunos, caso não 
possua uma formação completa e aprofundada em música, sabemos 
que, infelizmente, na escola brasileira, nem sempre o professor que 
ministra as aulas de música tem formação específica. Muitas vezes 
ele não conhece nem mesmo a música como área de conhecimento, 
e mesmo ainda as metodologias de ensino específico. 
Ainda segundo Zagonel (2011, p. 58), quando falamos da interação dos 
alunos e tecnologia. De forma que a interação ocorra de um jeito mais efetiva e 
prazerosa para o educando, se torna necessário que o educador escolha os 
conteúdos adequados para que o trabalho seja mais produtivo. É de suma 
importância o educador saiba da realidade em que se encontra. 
Por exemplo, o uso da tecnologia que já faz parte da vida da criança e dos 
jovens de maneira intensa, quando o professor traz essa tecnologia para a sala de 
aula, além de enriquecer a aula ele cria momentos que se tornam inesquecíveis pois 
são prazerosos, o educador também consegue estabelecer uma rede de 
comunicação e interação com o seus alunos, trazendo a prática desenvolvida pelos 
alunos fora da instituição de ensino para dentro da sala de aula. 
As metodologias de ensino aprendizagem devem acontecer de forma 
prazerosa para os educandos e educadores, sendo necessário o educador conhecer 
os seus alunos e o ciclo social em que eles se encontram, é preciso que o educador 
analise o sistema de trabalho e selecione as atividades que melhor se encaixam em 
 
13 
 
cada turma, sem esquecer que os mesmos são indivíduos que estão em 
crescimento bio-psico-social constante. 
 
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Podendo ter um melhor embasamento teórico sobre os processos de ensino 
aprendizagem, percebe-se que há várias definições, sobre o que é ler e escrever, 
fator primordial para todo o processo ensino aprendizagem. 
Tendo em vista o que os autores dizem sobre ler e escrever, percebe-se que 
esse processo se mostra mais complexo do que imaginado, tendo em vista, que ler 
não é somente um ato de identificação de letras, tendo todo um processo envolvido, 
como visto acima. 
É importante, ressaltar o papel da brincadeira, que quando desempenhada, 
com por um profissional, passa a ter um objetivo, que pode ou não contribuir com o 
desempenho da criança, dependo da forma que é aplicada. 
Reforça-se o papel da educação infantil, que reforça e amplia todo esse 
processo, conseguindo mostrar os desafios enfrentados pelas crianças nessa tão 
importante etapa de seu longo e ininterrupto caminho para o aprendizado, que se 
tem início na educação infantil sem um final concreto, afinal estamos sempre em um 
eterno processo de ensino-aprendizagem, não somente da leitura e escrita, como 
apontado pela resenha. 
 
 
 
 
 
14 
 
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi & ROSA, Ester Calland de Sousa (orgs.). Ler e 
escrever na educação infantil – Discutindo práticas pedagógicas. Belo Horizonte, 
Editora Autêntica, 2011. 
FARACO, Carlos A. Linguagem escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2012. 
MICOTTI, Maria C. de O. Alfabetização: propostas e práticas. São Paulo: Contexto, 
2012. 
CORIA-SABINE, Maria Ap.; LUCENA, Regina F. de. Jogos e brincadeiras na 
Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2009 
DUPRAT, Maria Carolina (org.) Ludicidade na educação infantil. São Paulo, Pearson: 
2015. 
RAU, Maria C. T. D. A ludicidade na educação infantil: uma atitude pedagógica. 
Curitiba: IBPEX, 2011. 
OSTETTO, Luciana E.; LEITE, Maria I. Arte, infância e formação de professores: 
autoria e transgressão. Campinas: Papirus, 2011 
PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo, 
Contexto: 2009. 
ZAGONEL, Bernadete (org.) Metodologia do ensino de arte. Curitiba: IBPEX, 2011.

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