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13
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
JOSÉ ALBECKSY SANTOS OLIVEIRA RU: 1328650
O ENSINO DE ARTES VISUAIS: AVANÇOS, RETROCESSOS E DESAFIOS DA DOCENCIA NO ENSINO BÁSICO
DELMIRO GOUVEIA/AL
2019
JOSÉ ALBECKSY SANTOS OLIVEIRA RU: 1328650
O ENSINO DE ARTES VISUAIS: AVANÇOS, RETROCESSOS E DESAFIOS DA DOCENCIA NO ENSINO BÁSICO
Projeto de Monografia, apresentado ao curso de licenciatura em artes visuais do Centro Universitário Internacional – UNINTER como requisito para a nota parcial da disciplina de Metodologia e pesquisa e trabalho de conclusão de curso.
DELMIRO GOUVEIA/AL
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................04
2. PROBLEMA....................................................................................................05
3. JUSTIFICATIVA..............................................................................................05
4. OBJETIVO GERAL.........................................................................................06
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................06
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................06
7. METODOLOGIA..............................................................................................10
8. CRONOGRAMA..............................................................................................12
9. REFERÊNCIAS...............................................................................................12
1. 
2. 
4
3. 
4. INTRODUÇÃO 
Seguindo-se uma abordagem focada na metodologia do ensino de artes visuais, este trabalho vai também traçar um panorama histórico a respeito desta área dentro sistema educacional brasileiro, perpassando suas modificações e como isto influenciou e influencia a prática docente no contexto atual. Sabe-se que o ensino de arte no Brasil e toda a história que foi produzida mediante este processo foi muito complexo, sobretudo, por questões que impediam sua efetividade nos primeiros sistemas de ensino do país. No entanto, não se pode negar o quão importante foi e ainda é o legado deixado pela espacialização das Artes Visuais para a sociedade, principalmente, no sentido de permitir-nos identificar hoje quais são os avanços, os retrocessos e os desafios a serem enfrentados pelo professor de artes na escola atual.
Seguindo esse pensamento, é de se notar hoje a insegurança de muitos professores em trabalhar a disciplina de Arte conforme rezam os Parâmetros Curriculares Nacionais desta disciplina. Isso decorre da amplitude da área, a qual engloba as artes visuais, as artes cênicas, entre outras. E isso ocorre pelo fato de que na academia ainda não existir a especialização em subáreas que são ao mesmo tempo próximas e distintas. Devido a esse tipo de problema, as aulas de artes nos dias atuais não vão além dos cadernos, e, para além disso, reproduzem fielmente o modelo tradicionalista de ensino, incabível nos dias de hoje. Por sua vez, a parte pratica das artes visuais, que poderia ser significativa para os alunos, é deixada de lado, justamente pelo professor não ter o domínio destas práticas.
As artes visuais nos presentes dias têm experimentado a inserção das tecnologias em seu arcabouço, e é comum que os alunos do ensino básico tenham vontade de fazer esta experimentação. Além de produtiva, uma aula de artes visuais que se utiliza recursos tecnológicos para a transmissão dos conhecimentos aos alunos, também está contextualizando esses educandos com o futuro próximo que estará dentro do ambiente escolar. Mas, isso também representa outro desafio para o
Professor, que pode não encontrar na escola tais recursos, e quando encontram, na maioria das vezes não sabem manusear corretamente.
Assim, esse trabalho seguirá esse viés de mostrar os avanços do ensino de artes, focando nas artes visuais, mas, também, mostrará os principais desafios que os docentes encontram quando trabalham em escolas do ensino básico. Em meio a avanços e retrocessos, os desafios dos docentes também serão paulatinamente mencionados, discutidos por meio de autores como Lins (2009), Ferraz (2001), entre outros, bem como, a própria base legal para o ensino da Arte no Brasil.
5. PROBLEMA
 
Diante do que foi dito em relação aos desafios que o professor enfrenta na ministração das aulas de Arte, alguns questionamentos surgem para tentar explicar ou propor algum tipo de solução para atais desafios, que vão desde a falta de especialização do profissional docente, até a falta de recursos na escola. Assim, a principal indagação é: será possível a realização de aulas de artes visuais prazerosas e produtivas na escola básica diante dos desafios já elencados?
6. JUSTIFICATIVA
A principal motivação para que este projeto viesse a ser produzido foi as especificidades que trazem tanto na forma como os alunos da educação apreendem os conteúdos, quanto na forma das mesmas se expressarem. A criança e o adolescente ao se manifestar artisticamente durante o período das aulas, desenvolvem o seu cognitivo e melhoram sua autoestima, influenciando na sua aprendizagem de um modo positivo. Saber estas informações é suficiente para que o professor possa elaborar um plano de aula que vise desenvolver isto em seus alunos.
Outro ponto que incentivou na produção do projeto de monografia foi a intensidade com a qual as tecnologia entram dentro do cenário escolar, ora facilitando a vida dos professores, quando estes possui domínio sobre tais tecnologias, ora atrapalhando, quando além de o professor não ter a prática, outros motivos tais como a falta de outros recursos atrapalham as aulas de acontecerem normalmente.
É necessário haver ainda, um diálogo entre a universidade e a escola básica para a real efetivação da troca de saberes acadêmicos e desta escola. As mesmas se mostram distanciadas, e, ainda no Século XXI, esse problema entre teoria e prática ainda existir. A instituição de ensino básico tem muito a contribuir com o desenvolvimento científico das artes visuais a nível acadêmico, principalmente, porque se torna anto das pesquisas universitárias, que por sua vez, tem de dar uma resposta a sociedade, incluindo as escolas, mediante pesquisa e extensão.
Neste sentido, o projeto aqui desenvolvido se torna importante tanto para a universidade, quanto para a sociedade como um todo, já que aborda os desafios que os professores de arte vêm enfrentando ao longo da história chegando até os dias atuais, enfatizando também a importância que as conquistas obtidas pela arte enquanto área de conhecimento conseguiu no curso histórico.
7. OBJETIVO GERAL
Analisar quais são os principais desafios enfrentados pelos professores de arte na escola básica. 
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
discutir a importância das aulas de artes visuais na educação básica. Traçar um panorama histórico a respeito da base legal do ensino de artes no Brasil. Constatar quais foram os avanços e os retrocessos obtidos a partir desta base legal e suas mudanças.
9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Essa revisão de literatura terá como ponto de partida uma breve trajetória do ensino de artes no Brasil, mostrando também as mudanças que paulatinamente foram se dando ao longo de todo esse processo histórico. As mudanças mais significativas do ensino de arte permitem-nos fazer uma reflexão sobre a prática docente atual, questionando-se se estas práticas estão, de fato, diferentes das que era aplicadas em outros episódios da história. O ensino de arte envolve a subjetividade do professor e também do aluno, por isso, o docente deve sempre ser crítico e sensível à construção histórica da arte e o quanto isso é importante em sua prática atual.
A Arte nem sempre fez parte do currículo obrigatório das escolas, e por isso, será levado em consideração o momento em que ela se torna obrigatória dentro da escola brasileira. De qualquer forma, LIMA (2013 p. 01) faz menção ao momento em que a Artefoi instaurada no Brasil.
Era o uso das técnicas artísticas como instrumento pedagógico para a catequese dos povos indígenas. Com a presença da família imperial portuguesa no Brasil, inicia-se o ensino formal das artes com a implantação da Academia Imperial de Belas Artes, em 1816, sob a tutela da Missão Artística Francesa. (LIMA 2013 p. 01).
Então, assim, como as demais áreas que foram implantadas no país, as Artes tiveram seu início de modo informal, oficializando-se com a academia de belas artes. Com os jesuítas o ensino de artes era puramente religioso, enfatizando mais o teatro e a música.
Avançando para o ano de 1948, outro marco importante no Brasil, que foi a criação da escolinha de Arte no Brasil por Augusto Rodrigues, Margaret Spencer e Lucia Valentim no Rio de Janeiro, que logo abriu filiais em outras cidades do Brasil. Depois do sucesso da Escolinha de Arte, a mesma virou um movimento que percorreu outros países e fez com que a educação artística se desenvolvesse muito, e até pessoas que não tinham a noção do que era a arte e suas diversas manifestações, passaram tomar gosto pela mesma depois do Movimento Escolinhas de Arte.
As diversas transformações sociais, políticas e econômicas pelas quais passou o Brasil, torna o cenário educacional importante para a produção de novos saberes que eram necessários a esta realidade. Com a arte não foi diferente, sendo que a mesma também passou a ser indispensável no cenário escolar e social das pessoas. Os autores FERRAZ e FUSARI (1993) mencionam estas transformações em seu texto: “O fundamental, portanto, é entender que a arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e conhece-lo” )FERRAZ e FUSARI 1993 p. 17)
Adiante, com o histórico da Arte, o desenho, a música e outros tipos de arte foram inseridos no currículo escolar, sobretudo, nos anos de 1950-60, tornando o ensino de arte tão importante quanto as outras disciplinas, exigindo também que os professores melhorassem suas práticas no sentido de atender com mais proficiência a seus alunos. Segundo FERRAZ e FUSARI (1993 p. 20):
O trabalho com a arte escolar tem uma amplitude limitada, mas, ainda assim, há possibilidades dessa ação educativa ser quantitativa e qualitativamente bem-feita. Para isso, seu professor precisa encontrar condições de aperfeiçoar-se continuadamente, tanto em saberes artísticos e sua história quanto em saberes sobre a organização e o desenvolvimento do trabalho de educação escolar em arte. (FERRAZ e FUSARI 1993 p. 20).
O texto destes autores ainda aponta que não existia uma formação adequada que pudesse abarcar as necessidades dos professores de modo que eles fossem proficientes no ensino da disciplina aos alunos. Também não tinha cursos de pós-graduação que fossem acessíveis aos professores naquela época, tornando difícil a atualização dos conhecimentos docentes, frente aos grandes avanços da Arte na sociedade.
Zagonel (2008, p. 48) aponta as diferentes concepções pedagógicas que permearam o ensino de arte e suas visões relacionadas ao duo professor-aluno. Num primeiro momento que se inicia no Século XIX e chega ao fim do século XX, o autor aponta que o que se configurava era uma prática tradicionalista. O ensino das artes ainda não era regulamentado e dividia-se em três disciplinas independentes: desenho, trabalhos manuais e música. A concepção do ensino era mais voltada ao técnico, com uso de cópias e livros didáticos.
Com a advento do movimento escola nova, em 1920, inicia-se a criação de escolas especializadas em artes para crianças e adolescentes, mas, ainda mantinham cunho tradicionalista, embora já tivesse um respaldo legal vigorando. Isso muda em 1948 quando é criada a Escolinha de Artes do Brasil no Rio de Janeiro, na qual a livre expressão e a criatividade são os imperativos dessa nova realidade. Uma das leis que vigorou neste período, foi 5.692/71 que enfatizou as diversas formas de manifestações artísticas, criando, inclusive, uma disciplina chamada de educação artística, a qual valorizava o lado humano e a criatividade do alunado. O retrocesso principal que houve neste momento, foi a falta de diploma exigido pela lei aos professores de arte, que mesmo tendo nível superior em outras áreas, eram proibidos de lecionar por terem o diploma na área das artes. Assim, a disciplina de educação artística era agora tratada como uma mera atividade recreativa.
Alguns professores poderiam ate conseguir seus diplomas, mas, a distancia entre a teoria vista na universidade e a prática em sala de aula, os distanciavam cada vez mais da realização de aulas efetivas. Isso acontecia porque a grade curricular exigia que o docente desse conta das múltiplas facetas que a arte apresenta, mesmo que eles não tenham esse domínio. Então a educação artística ao mostrar esse ponto de divergência abriu um leque de discussões que possibilitaram novos conhecimentos, conforme mostra os PCNs de Artes em seu texto, 
A introdução da Educação Artística no currículo escolar foi um avanço, principalmente se se considerar que houve um entendimento em relação à arte na formação dos indivíduos, seguindo os ditames de um pensamento renovador. No entanto, o resultado dessa proposição foi contraditório e paradoxal. [...] Para agravar a situação, durante os anos 70-80, tratou-se dessa formação de maneira indefinida: “... não é uma matéria, mas uma área bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao sabor das tendências e dos interesses”. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ARTE, 1997, p. 24).
As discussões promovidas nos anos 80 foram extremamente promissoras no sentido de mostrar a importância do ensino das Artes na escola brasileira e quão a mesma poderia ser significativa para os alunos, reforçando e espalhando pelo Brasil o movimento arte-educação, que tinha como um dos maiores expoentes, Ana Mae Barbosa. Em linhas gerais, um dos feitos do movimento arte-educação, foi conseguir que a disciplina de artes fosse obrigatória no currículo da educação básica, algo que a Lei de Diretrizes e Bases, a LDB 9394/1996 sancionada em 20 de dezembro de 1996 traria como facultativa.
Atualmente, para dar um maior respaldo ao professor no ensino de artes nas escolas, e, ao mesmo tempo seguir as premissas da lei, existe uma sistemática metodológica que é fundamentada no Referencial Curricular para a Educação infantil e no PCNs, que compõe a área de linguagens, códigos, e suas tecnologias.
Nesses documentos, o ensino da Arte é tratado como conhecimento histórico e cultural, constituindo-se de diversas linguagens, como: as Artes Visuais (linguagem que tem a imagem fixa ou em movimento como objeto); o Teatro (cujo objeto é a ação dramática); a Música (constituída da composição sonora – articulação entre som e silêncio) e a Dança (com o gesto e o movimento corporal como objetos). (ACERVOS COMPLEMENTARES: AS ÁREAS DO CONHECIMENTO NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, 2009, p.48).
Altasi (2009) ressalta que todas as alterações feitas nestas bases legais até os presentes dias, foram positivas e pensadas para o bem da sociedade e mais ainda, do aluno. Mas, as ementas, lei e decretos ainda são passiveis de reflexão sobre o que vem a ser o ensino de música, artes plásticas, artes visuais e da dança na educação básica. Pensa ainda, se não seria plausível ter no âmbito escolar uma proposta que deixasse o aluno escolher sobre qual manifestação artística quer se dedicar. 
Hoje, sabe-se que a arte faz parte de todos os momentos da vida do ser humano e em todos os aspectos. Nesse sentido, o ensino da referida área é obrigatório em todas as escolas do país, e, por mais que o curso histórico que a arte tomou tenha hoje, influencia na forma com a qual os docentes ministram suas aulas, o fato é que a obrigatoriedade em si desta ministração representa um grande avanço em favor da sociedade. 
10. METODOLOGIA
Gil (2008) define a pesquisa como sendo um processo de desenvolvimento do método cientifico que tem por objetivo encontrarrespostas para problemas empregando procedimentos específicos. O autor ainda enfatiza que existem diferentes níveis de pesquisa, que são postos para corresponder aos objetivos que se deseja atingir. Em relação aos níveis de pesquisa, Duverger (1962) apud Gil (2008) cita a descritiva, classificativa e a explicativa.
Explanando-se rapidamente os objetivos de cada um destes tipos de pesquisa, temos que a exploratória tem por finalidade esclarecer e modificar conceitos e ideias já existentes, se utilizando de levantamento bibliográfico e documental, bem como, estudo de caso. A pesquisa descritiva tem por finalidade descrever características de um fenômeno e o estabelecimento de relações entre variáveis. Sua principal característica é o embasamento técnico mediante o uso de amostras e padrões. Por fim, as pesquisas explicativas preocupam-se em identificar os fatores que são inerentes a determinados fenômenos. Neste sentido, segundo Gil (2008), é tipo de pesquisa mais complexa e delicada por ter uma maior possibilidade de erros.
Ainda nas palavras deste autor, a escolha do caminho a se seguir para a coleta de informações é o procedimento adotado para tal tarefa. Para ele existem dois caminhos, a pesquisa bibliográfica e a documental, e no segundo caminho, a pesquisa experimental, a ex-post-facto, o levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso. De todo modo, nenhuma pesquisa necessita ser rígida a ponto de se deter minimamente a um tipo dos que foram mencionados, principalmente, em pesquisas de cunho qualitativo, as quais não se encaixam fielmente em um ou outro tipo de abordagem.
Nesse sentido, a pesquisa selecionada para a realização deste projeto é a pesquisa bibliográfica, que apresenta certa vantagem em relação as outras por ser mais rápida ao se utilizar de fontes já construídas de dados por outros autores. Gil (2008, p. 50) aponta outras vantagens deste tipo de pesquisa:
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. Por exemplo, seria impossível a um pesquisador percorrer todo o território brasileiro em busca de dados sobre a população ou renda per capita; todavia, se tem à sua disposição uma bibliografia adequada, não terá maiores obstáculos para contar com as informações requeridas. A pesquisa bibliográfica também é indispensável nos estudos históricos. Em muitas situações, não há outra maneira de conhecer os fatos passados senão com base em dados secundários. (Gil 2008, p. 50)
Contudo, o autor segue alertando que este tipo de pesquisa apresenta certas desvantagens como por exemplo, equívocos nos dados coletados nas fontes consultadas, o que aumenta consideravelmente as chances de erros na pesquisa atual.
11. CRONOGRAMA
	Atividade 
	data
	Seleção do tema
	16/04/2019
	Busca das fontes bibliográficas 
	16/04/2019 a 17/04/2019
	Elaboração do projeto de pesquisa
	17/04/2019 a 18/04/2019
	Postagem do projeto de pesquisa
	18/04/2019
REFERÊNCIAS
https://www.webartigos.com/artigos/historia-da-arte-educacao-ou-historia-do-ensino-de-arte-no-brasil/104656/ acesso em 18 de abril de 2019
Gil, Antônio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social / Antônio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.
FUSARI, MF de R., e FERRAZ, Maria H. "Metodologia do ensino de arte”. Cortez Editora, São Paulo. 1993.
ZAGONEL, Bernadete. Arte na Educação Escolar (Metodologia do Ensino de Artes; v. 1) – Curitiba: Ibpex, 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: artes – Brasília, 1997.
BRASIL, Lei nº 9394, de 20.12.96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 18 de abril de 2019
ALTASI, Almir. A Legislação e o Ensino de Artes na Educação Básica. Disponível em:
http://www.artenaescola.org.br/sala_relatos_artigo.php?id=581. Acesso em 18 de 2019
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. Realidade hoje e expectativas futuras.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v3n7/v3n7a10.pdf. Acesso em 18 de abril de 2019

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