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Obras Póstumas de Brás Cubas

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Obras Póstumas de Brás Cubas:
Resumo:
A história se passa ainda no meado do século XIX, um tempo no qual o Brasil ainda era marcado pelo escravismo, uma boa parcela da população era negra e em sua maioria eram escravizados por uma pequena porção muito rica que detinha o poder social e econômico, o nosso personagem principal, Brás Cubas, era um desses poucos privilegiados. 
De uma família muito rica, Brás Cubas sempre teve tudo o que queria ao alcance das suas mãos, era o famoso playboy do oitocentismo e teve uma criação muito permissiva, tal fato pode ser provado por um episódio que o próprio Brás Cubas conta: certa vez em um almoço entre parentes e amigos dos seus pais, ele observou no jardim da casa que Eusébia, filha de uma das famílias que estavam presentes no almoço, estava aos beijos com um poeta, o conhecido Vilaça por poemas melosos e que costumavam atrasar toda a dinâmica da comida e por sua vez, os comensais por culpa de seus longos poemas, tendo isso em conta, o menino contou para todos os presentes, as travessuras que faziam ele e Eusébia no jardim. Após narrar essa história, o narrador dá um pulo na narrativa e conta sobre sua adolescência/juventude e o seu primeiro amor: Marcela, aquela que o amou por quinze meses e por alguns contos de reis, ou seja, Marcela se tratava de uma prostituta eu o usou apenas por interesse próprio e que depois que o garoto ficou desprovido de sua mesada, pois o patriarca do clã Cubas descobriu as peripécias do filho e o obrigou ir para Portugal estudar Direito.
 Em terras lusitanas, o menino de Marcela, virou bacharel e voltou para o Brasil, foi onde conheceu a filha de Eusébia, a quem, muitos anos antes, delatou por seu namorico com um poeta a família dela. Eugênia era a personificação da Vênus, a menina era dona de uma das belezas mais encantadoras que Brás Cubas ousara pôr os olhos, eles se beijaram, Cuba creia que finalmente havia encontrado a mulher que traria ao mundo os seus rebentos, no entanto, havia algo que ele não tinha percebido: Eugénia era coxa, quando se apercebeu desse fato, logo brincou com a linguagem dizendo a seguinte frase: “ Por que bonita se coxa? Por que coxa se bonita?” e abandonou a pobre moça, um dos indícios que Brás Cubas era o que o Realismo costumava retratar em suas obras: a superficialidade e hipocrisia humana.
 Algum tempo depois, por pressão por parte do pai e por conveniência, se foi firmado um noivado entre Virgília, filha de um deputado importante da época, e Brás Cubas, mas o noivado não vingou por muito tempo, porque Virgilia, percebendo que o seu prometido não passava de um garoto mimado, o largou para casar com Lobos Neves, que lhe prometeu que se casasse com ele, o empresário a transformaria em marquesa. 
Virgilia e ele tornam-se amantes, chegando até mesmo ter um fruto dessa relação: um filho, porém, a então marquesa perdeu o bebê e ela e o marido foram morar em outro distrito.
Brás Cubas ainda tentou casar-se com outra moça, mas, esta morreu antes de chegarem a boda, sendo o último intento de se casar do protagonista, que após todas as desilusões amorosas, resolveu se dedicar a uma nova filosofia criado por um amigo de infância, Quincas Borba, chamada Humanitas, mas assim como a ideia de se casar, não se concretizou. Mas já no fim de seus dias, Brás se fixa na ideia de algo que curasse todos os males da humanidade, como a tristeza, e nomeou-o de ‘Emplasto Brás Cubas’, mas não chegou a concretizá-la também porque contraiu pneumonia e morreu. E assim, termina o seu livro escrito, falando de como do fim da sua vida e de como teve sorte de não ter tido filho para não contaminar outra criatura com a desgraça humana.

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