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Trabalho de História (Hamurabi)

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HISTÓRIA DO DIREITO
Introdução
Apresentaremos no presente trabalho a comparação das normas que regia o Código de Hamurabi e o que rege no Código Brasileiro. Apesar de compararmos as mesmas ocorrências e apontando os artigos referente, é notório que o código Hamurabi traz o lado extremo de uma civilização que prezava pela ordem punindo os meliantes basicamente com morte (tanto com a própria vida, quando, se extensível, a vida dos familiares).
Trazendo à nossa realidade, além da extinção da pena de morte, nossa justiça, apesar de morosa, oferece várias gamas onde o acusado tem a chance de defesa e punições mais brandas, que variam com pagamento de multas, prestação de serviços à sociedade até a reclusão. Portanto, é importante uma comparação para que possamos analisar e compreender de forma justa, como é e rege o nosso ordenamento jurídico
COMPARAÇÕES
1º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
LOCAÇÕES E REGIMENTO GERAL DOS FUNDOS RÚSTICOS, MÚTUO, LOCAÇÃO DE CASAS, DAÇÃO EM PAGAMENTO
Art. 55 - Se alguém abre o seu reservatório d’água para irriga, mas é negligente e a água inunda o campo de seu vizinho, ele deverá restituir o trigo conforme o produzido pelo vizinho.
1º ARTIGO DO CÓDIGO CIVIL (BRASIL):
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
OBSERVAÇÕES: No Código de Hamurabi o indíviduo que cometer um ato que prejudique o bem de outrem, deverá arcar com os danos cometidos.
Nas Leis Brasileira assemelha-se com o artigo citado, fica obrigado a sanar os prejuízos causado, uma comparação interessante e que é utilizada até hoje, sendo justo com o caso.
2º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
MATRIMONIO E FAMÍLIA, DELITOS CONTRA A ORDEM DA FAMÍLIA. CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES NUPCIAIS.
Art. 130 - Se alguém viola a mulher q ainda não conheceu o homem e vive na casa paterna e tem contato com ela e é surpreendido, este homem deverá ser morto, a mulher irá livre.
2º ARTIGO DO CÓDIGO PENAL (BRASIL):
DOS CRIMES CONTRA OS COSTUMES
Art. 213 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei no 12.015, de 2009).
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei no 12.015, de 2009).
§ 1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei no 12.015, de 2009).
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei no 12.015, de 2009).
§ 2º Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei no 12.015, de 2009).
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluído pela Lei no 12.015, de 2009).
OBSERVAÇÕES:
O código Hamurabi determina que a violação a mulher seja punível com morte se o homem for surpreendido durante o ato e a vítima resida na casa paterna.
Trazendo a situação adaptada à nossa realidade, a vítima tem direito a delação e o sujeito será penalizado com a reclusão de acordo com a proporção do crime.
3º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
DELITOS E PENAS (LESÕES CORPORAIS, TALIÃO, INDENIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO)
Art. 196 - Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.
3º ARTIGO DO CÓDIGO PENAL (BRASIL):
LESÃO CORPORAL
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
OBSERVAÇÕES:
Não fugindo a regra, pelo Código de Hamurabi tal crime deverá ser punido com a morte, sendo justificado pelo famoso “olho por olho, dente por dente”.
Atualmente, a lei gradua a violência contra outro indivíduo em nosso Código Penal, aplicando penas somente com períodos de reclusão.
4º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
MÉDICOS E VETERINÁRIOS, ARQUITETOS E BATELEIROS 
Art. 218 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o mata ou lhe abre uma incisão com a lanceta de bronze e o olho fica ferido, se lhe deverão cortar as mãos.
4º ARTIGO DO CÓDIGO PENAL (BRASIL):
EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA, ARTE DENTÁRIA OU FARMACÊUTICA
Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.
OBSERVAÇÕES:
No Código de Hamurabi determina que o médico deveria exercer corretamente sua profissão caso contrário, teria suas mãos cortadas, assim sendo rígido com a punição e até justo com o indivíduo lesado
Em nossas Leis, o exercício ilegal da profissão resulta em detenção de 6 meses a 2 anos, ou poderá ser enquadrado no Art. 129 (citado anteriormente) dependendo do caso, mas sendo leve a punição comparada com o Código de Hamurabi, e para a pessoa que sofreu a lesão vê a pena injusta.
5º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
MÉDICOS E VETERINÁRIOS, ARQUITETOS E BATELEIROS 
Art. 229º – Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
5º ARTIGO DO CÓDIGO PENAL (BRASIL):
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei no 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de um a três anos.
OBSERVAÇÕES:
O Hamurabi traz a importância do serviço bem prestado, ou seja, se a pessoa se propõe executar um trabalho, que o faça bem feito, pois se houver qualquer falha, o indivíduo será executado.
Nossa lei Penal é mais branda e prevê um julgamento havendo possibilidades de aplicação por homicídio ou lesão corporal (dependendo do resultado da ação).
6º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
MÉDICOS E VETERINÁRIOS, ARQUITETOS E BATELEIROS
Art. 230º – Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.
6º ARTIGO DO CÓDIGO PENAL (BRASIL)
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Art. 121. Matar alguém:
Citado anteriormente
OBSERVAÇÕES: As considerações já foram relatadas anteriormente que traz a importância do serviço bem prestado(....). 
7º ARTIGO DO CÓDIGO DE HAMURABI:
(SALÁRIOS, HONORÁRIOS E RESPONSABILIDADE)
CHOQUE DE EMBARCAÇÕES
Art. 240º – Se um barco a remos investe contra um barco de vela e o põe a pique, o patrão do barco que foi posto a pique deverá pedir justiça diante de Deus, o patrão do barco a remos, que meteu a fundo o barco à vela, deverá indenizar o seu barco e tudo quanto se perdeu.
7º ARTIGO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (BRASIL):
Da RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DOSERVIÇO
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
OBSERVAÇÕES:
Observando este artigo, chega-se a conclusão que o código visava equilibrar juridicamente as classes sociais, não importando se o crime ocorresse pelo mais forte (neste caso, o patrão) ou pelo mais fraco.
Hoje nós podemos assemelhar a situação ao nosso Código de Defesa ao Consumidor, visando que o prejudicado por falhas nos produtos/serviços possam ter suas mercadorias/atendimento trocadas/consertadas.
CONCLUSÃO
Nesse trabalho foram realizadas comparações das normas jurídicas, sobre os Códigos de Hamurabi e os Códigos Brasileiros. Notamos pelos exemplos citados que a justiça foi amenizando as punições dos infratores, o que torna no conceito para alguns as leis injustas. No Código de Hamurabi as Leis eram mais rigorosas ao contrário das nossas.
Concluímos que algumas normas daquele tempo são utilizadas até hoje, mas existe semelhanças com o nosso ordenamento, que tem como objetivo o de manter a ordem e a justiça em uma sociedade. Contudo, percebemos que suas respectivas Leis levam em consideração a classe social dos indivíduos, como todos são iguais perante a lei, apesar de não ocorrer dessa maneira na realidade.
(CH) – Se um mercador emprestou a juros grãos ou prata e não recebeu o capital, mas, recebeu os juros do grão ou da prata, e, ou não descontou o grão ou prata que recebeu e não redigiu um novo contrato ou adicionou os juros ao capital, esse mercador restituirá em dobro todo grão ou prata que tomou. 
- Se um mercador emprestou a juros grão ou prata e quando emprestou a juros ele deu a prata em peso pequeno ou grão em medida pequena e quando o recebeu ele quis receber a prata em peso grande ou grão em medida grande, esse mercador perderá tudo quanto houver emprestado.
(LA) – Art. 940, CC – Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
Art. 42, Parágrafo único, CDC – O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
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