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A N Á L I S E D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E I S Os seguintes valores foram divulgados por uma empresa comercial em alguns de seus relatórios contábil-financeiros encerrada em 31/12/20X1: Em 20X1, as Contas a Receber de Clientes giraram, em média, seis vezes, enquanto Fornecedores de Mercadorias a Pagar giraram, em média, dez vezes; No Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/20X0, o saldo do Estoque de Mercadorias foi de R$ 290.000,00. Informações adicionais: 0 1 Considerando apenas as informações apresentadas e adotando o ano comercial com 360 dias nos cálculos, pode- se afirmar que em 20X1: a) O Ciclo Operacional foi de 150 dias e o Ciclo Financeiro foi de 114 dias. b) O Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores foi de 90 dias e o Ciclo Financeiro de 150 dias. c) O Prazo Médio de Renovação de Estoque de Mercadorias foi de 36 dias e o Ciclo Operacional de 150 dias. d) O Prazo Médio de Recebimento de Clientes foi de 60 dias e o Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores foi de 90 dias. R E S P O S T A Grau de dificuldade: difícil Alternativa A: CORRETA. Para calcularmos o Ciclo Operacional e o Ciclo Financeiro, precisamos fazer alguns cálculos. Prazo Médio de Renovação de Estoque = 360 / {CMV / [(Estoque Inicial + Estoque Final)/2]} Prazo Médio de Renovação de Estoque = 360 / {[R$1.200.000/R$300.000]} Prazo Médio de Renovação de Estoque = 360 / 4 Prazo Médio de Renovação de Estoque = 90 dias O Ciclo Econômico é igual ao Prazo Médio de Renovação de Estoque. Logo, o Ciclo Econômico é de 90 dias. A questão informa que as Contas a Receber de Clientes giraram, em média, seis vezes. Logo, o Prazo Médio de Contas a Receber é igual a 360/6. O prazo Médio de Contas a Receber é igual a 60 dias. Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber Ciclo Operacional = 90 dias + 60 dias Ciclo Operacional = 150 dias. A questão informa que a conta de Fornecedores girou, em média, dez vezes. Logo, o Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é igual a 360/10. O Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é igual a 36 dias. Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional – Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores Ciclo Financeiro = 150 dias – 36 dias Ciclo Financeiro = 114 dias 0 1 R E S P O S T A Grau de dificuldade: Difícil Alternativa B: INCORRETA. A questão informa que a conta de Fornecedores girou, em média, dez vezes. Logo, o Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é igual a 360/10. O Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é igual a 36 dias. O Ciclo Financeiro, conforma calculado na alternativa A, é de 114 dias. Alternativa C: INCORRETA. O Ciclo Operacional, de fato, é de 150 dias. Entretanto, o Prazo Médio de Renovação de Estoque de Mercadorias é de 90 dias, vide os cálculos na alternativa A. Alternativa D: INCORRETA. O Prazo Médio de Recebimento de Clientes é de 60 dias. Entretanto, o Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é de 36 dias. 0 1 A N Á L I S E D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E I S Uma empresa apresentou os seguintes Balanços Patrimoniais encerrados em 31/12/20X0 e 31/12/20X1. Considerando apenas os dados apresentados, assinale a alternativa correta. a) O Capital de Giro Líquido diminuiu em R$ 332.000,00 de 20X0 para 20X1. b) O Capital de Giro Líquido aumentou em R$ 108.000,00 de 20X0 para 20X1. c) A Necessidade de Capital de Giro aumentou em R$ 440.000,00 de 20X0 para 20X1. d) A Necessidade de Capital de Giro aumentou em R$ 1.200.000,00 de 20X0 para 20X1. 0 2 R E S P O S T A Grau de dificuldade: Intermediário Para resolvermos a questão, precisamos calcular o Capital de Giro Líquido e a Necessidade de Capital de Giro em cada um dos anos. Capital de Giro Líquido (CGL): CGL = Ativos Circulantes – Passivos Circulantes CGL 20X0 = R$1.515.000 – R$683.000 CGL 20X0 = R$832.000 CGL 20X1 = R$1.080.000 – R$580.000 CGL 20X1 = R$500.000 0 2 Necessidade de Capital de Giro (NCG): A NCG pode ser calculada de algumas formas. Uma delas é: NCG = Contas a Receber + Estoque – Contas a Pagar – Fornecedores a Pagara NCG 20X0 = R$370.000 + R$1.000.000 – R$ 30.000 – R$100.000 NCG 20X0 = R$1.240.000 NCG 20X1 = R$350.000 + R$600.000 – R$ 20.000 – R$120.000 NCG 20X1 = R$810.000 Após calcularmos esses valores, vamos observar as variações durantes os dois anos: CGL 20X1 – CGL 20X0 = R$500.000 – R$832.000 CGL 20X1 – CGL 20X0 = (R$332.000) NCG 20X1 – NCG 20X0 = R$810.000 – R$1.240.000 NCG 20X1 – NCG 20X0 = (R$430.000) Assim, podemos perceber que houve uma diminuição no CGL de R$332.000,00 e uma redução na NCG de R$430.000,00. Resposta: A. T E O R I A D A C O N T A B I L I D A D E As restrições aos princípios (conhecidas também como convenções ou qualificações) representam o Complemento dos Postulados e Princípios, no sentido de delimitar-lhes conceitos, atribuições e direções para sedimentar toda a experiência e o bom senso da profissão no trato de problemas contábeis. A qualidade da informação contábil, que faz com que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, sendo necessário que essas transações e esses eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal é denominada: 0 3 a) Integralidade. b)Confiabilidade. c) Tempestividade. d) Primazia da essência sobre a forma. R E S P O S T A0 3 Grau de dificuldade: fácil Dica do autor: A questão começa falando dos princípios de contabilidade, nesse sentido é bom lembrar que tais princípios foram revogados no Brasil pela NBC TSP – Estrutura Conceitual Para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral Pelas Entidades do Setor Público, em 23 de setembro de 2016. É interessante que o candidato leia e estude esta NBC TSP aqui referida. Ainda assim, na sequência do enunciado, somos direcionados para a questão da qualidade da informação contábil, tema este encontrado no CPC – 00 – (R1), divulgado em 15/12/2011 e também na NBC TSP/16. Para o IASB, a questão da apresentação dos eventos contábeis conforme a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal, está pacificada na primazia da essência sobre a forma. Alternativa A: INCORRETA. A Integralidade tem ligação com o antigo Princípio Fundamental da Oportunidade, atualmente revogado, juntamente com todos os outros princípios, como já comentado acima, que dizia que a falta de integridade e tempestividade na produção da informação contábil tiraria seu caráter de relevância. Esta informação tem sua redação na Resolução 1.282/10, que atualizava e consolidava dispositivos da Resolução 750/93, a dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, ambas revogadas pela NBC TSP/16. A Integralidade não abrangia essa questão da substância econômica em detrimento de sua forma legal. Alternativa B: INCORRETA. Está conectada como o Princípio Fundamental da Prudência, Resolução 750/93, que trata da questão da mensuração de ativos e receitas, passivos e despesas, para que os primeiros não sejam superestimados e os segundos não sejam subestimados, melhorando a confiabilidade no processo de mensuração, porém os princípios foram revogados. R E S P O S T A0 3 Grau de dificuldade: fácil Alternativa C: INCORRETA. Tempestividade pode ser encontrada tanto no CPC 00 como na NBC TSP/16 e dizem a mesma coisa. Significa disponibilizar a informação de forma tempestiva para que ela seja útil para quem vai tomar decisões com base em informação contábil. Não tem conexão com o que se pede na questão. Alternativa D: CORRETA. Esta é a base de sustentação das normas internacionais emitidas pelo IASB – International Accounting Standards Board, que são as IFRS – International Financial Reporting Standards, adotadas no Brasil desde 2008. A questão da apresentação dos eventos contábeis conforme a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal, está pacificada na primazia da essência sobre a forma. T E O R I A D A C O N T A B I L I D A D E A informação estruturadanão significa que a Contabilidade fornece as informações dispersas, e apenas seguindo as solicitações imediatas dos interessados, mas que as fornece de forma organizada (IUDÍCIBUS, MARION, 2017). É correto afirmar que os fatos e registros das operações da entidade, na qual se está aplicando a Contabilidade são estudadas e desenhadas minuciosamente através dos: 0 4 a) Plano e Manual de Contas. b) Relatórios Administrativos. c) Relatórios Contábeis e Administrativos. d) Livros Contábeis e levantamento de extratos bancários. R E S P O S T A0 4 Grau de dificuldade: fácil Dica do autor: Quando se fala de informação estruturada, ou seja, dentro de uma estrutura definida em que os fatos e registros das operações de uma entidade são realizados pela contabilidade, falamos de aspectos ligados à Lei 6.404/76, que define, nos artigos 178 a 182, como devem ser apresentadas as contas, com observação ao grau decrescente de liquidez para os ativos e prioridade de pagamento para os passivos. Os usuários precisam tomar decisões com base em demonstrações contábeis, que respeitam um padrão de apresentação. A contabilidade de qualquer empresa, entidade não governamental e órgãos do governo, precisa de um plano de contas e um manual com sua função e funcionamento, para que se possa atingir o objetivo de fornecer informações confiáveis e organizadas aos usuários das informações contábeis. Recomendamos o estudo do CPC – 00 e a leitura do Manual de Contabilidade Societária da FIECAFI. Alternativa A: CORRETA. O plano de contas e o manual de contas são dois documentos fundamentais para o desenvolvimento de uma contabilidade estruturada e organizada. Os sistemas informatizados de escrituração contábil já são licenciados com um plano de contas padrão interno e que será adaptado conforme as atividades pertinentes a cada organização. Com riqueza de detalhes, esses planos são elaborados para abranger todas as operações de uma entidade. Surgindo uma situação nova, o sistema permite a criação de novas contas que possam refletir adequadamente esta nova situação. Estes planos são codificados para ativos, passivos, receitas e despesas. Alternativa B: INCORRETA. Não vão definir quais as contas serão utilizadas pela contabilidade. Tratam de questões administrativas, que poderão ter repercussão na contabilidade, como, por exemplo, o ato de contratar funcionários, ou um prestador de serviços mediante critérios previamente definidos pela entidade. R E S P O S T A0 4 Grau de dificuldade: fácil Alternativa C: INCORRETA. Voltamos aqui à mesma situação da opção B, com acréscimo dos relatórios contábeis. No entanto, os relatórios contábeis não fazem o desenho de como os registros devem ser feitos pela contabilidade; eles reportarão os resultados obtidos com estes registros e apresentarão, por exemplo, a posição dos estoques da entidade em determinado momento. Alternativa D: INCORRETA. Os livros contábeis serão escriturados dentro dos sistemas de contabilidade contratados e terão registros efetuados de acordo com o plano de contas elaborado para a entidade. Os extratos bancários são emitidos pelas instituições financeiras e servem como um ponto de apoio para os controles das disponibilidades. Não estudam e nem desenham como os fatos e operações serão registrados. A U D I T O R I A A Cia Opção S/A não constitui Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Ao realizar a auditoria da empresa, verificou-se, a partir do aging list, que haviam 550 títulos em atraso, conforme apresentado a seguir: 0 5 a) O ativo se encontra subavaliado em R$105.900,00. b) O ativo se apresenta subavaliado em R$68.600,00. c) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$52.100,00. d) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$50.400,00. Considerando que, após as análises realizadas, o prazo médio de recebimento de clientes é de 120 dias, pode-se afirmar que em decorrência do não provisionamento para os créditos de liquidação duvidosa: R E S P O S T A0 5 Grau de dificuldade: intermediário Dica do autor: A resposta que melhor corresponde a esta questão, como quase tudo que acontece na atividade de auditoria e no mundo da contabilidade, tem como base uma regulação e, para o tema aqui abordado, uma regulação de natureza fiscal. Observem que se trata da provisão para créditos de liquidação duvidosa. No momento em que uma entidade vende a prazo para alguém, existe um risco embutido ao ato de dar crédito: o de não receber o valor pactuado no ato da negociação, ou seja, a famosa falta de liquidez do cliente. É obrigatório uma entidade calcular e registrar contabilmente o risco de não receber parte de suas vendas a prazo? A resposta é não. Mas é recomendável fazê-lo? Não só é recomendável como caracteriza uma ação que fortalece o sistema de controles internos de uma entidade. Com esta atitude passaremos a conhecer melhor os nossos clientes e diferenciar os bons dos maus pagadores. Por que existe uma legislação fiscal regulando essa matéria? Existe um regulamento fiscal, pois, no ato de contabilizar uma possível perda com créditos de liquidação duvidosa, que é uma estimativa contábil de natureza credora, sua contrapartida a débito será sempre uma conta de despesa. No caso dessa estimativa, uma despesa com vendas; sua origem é a venda a prazo efetuada e essa despesa diminuirá o resultado do exercício que será tributado. O interesse do fisco nesse tipo de despesa é direto. É uma despesa dedutível da base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), se determinadas condições forem encontradas em cada operação que envolve as estimativas dessas perdas, condições estas impostas pela Lei 9.430/96 e alterada pela Lei 13.097/15. Até o final do exercício de 1996, vigorava o Artigo 43 da Lei 8.981/95, que concedia a dedutibilidade da base de cálculo do chamado lucro real, conforme regras estabelecidas naquele momento. R E S P O S T A0 5 Os limites alterados pela Lei 13.097/15, em seu Art. 9º, parágrafo 7º, para contratos inadimplentes a partir da publicação da Medida Provisória nº 656/14, diz que podem ser provisionados perdas com créditos de liquidação duvidosa: “I – em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário; II – sem garantia, de valor: a) Até R$15.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses, independente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento. O limite que vigorava anteriormente, antes das alterações em 2015, era de R$5.000,00. b) Acima de R$15.000,00 até R$100.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, independente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrança administrativa. O limite que vigorava para este item era: acima de R$5.000,00 até R$30.000,00. A Mudança, como já foi dito, ocorreu em 2015. c) superior a R$100.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento. O limite anteriormente em vigor para esta faixa era de: superior a R$30.000,00. Modificação em 2015. III – com garantia, vencidos há mais de dois anos, de valor: a) até 50.000,00, independente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias. Não havia limite anteriormente em vigor para esta faixa; e b) superior a R$50.000,00, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias. Este item não existia na Lei 9.430/96; e R E S P O S T A0 5 c) superior a R$100.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento. O limite anteriormente em vigor para esta faixa era de: superior a R$30.000,00. Modificação em 2015. IV – contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 5º, que diz o seguinte:A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver sido honrado pela pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial poderá, também, ser deduzida como perda, observadas as condições previstas neste artigo. Estes quatro itens são uma transcrição direta da Lei 13.097/15. Recomendamos fortemente que o candidato estude as Leis aqui citadas e os seus respectivos artigos aqui apresentados”. Alternativa A: INCORRETA. A empresa não faz as provisões que reduziriam o ativo. Esta estimativa de perdas é apresentada no balanço, no grupo de contas a receber como retificadora, isto é, com saldo credor, e a sua contrapartida será uma despesa com vendas no resultado. Portanto, não caberia aqui falar de subavaliação e sim de superavaliação, pois este ativo deve ser apresentado pelo valor líquido esperado de realização. Alternativa B: INCORRETA. Não se trata de subavaliação por qualquer valor considerado. A empresa não contabiliza a estimativa com créditos de liquidação duvidosa. Alternativa C: CORRETA. Observe que a empresa não constitui a provisão com estimativa de créditos de liquidação duvidosa e, com base no aging list (relação de clientes) existiam 550 títulos vencidos. R E S P O S T A0 5 Para que o auditor recomende o melhor procedimento ao auditado, com relação aos títulos em atraso, a informação sobre o prazo médio de recebimento ser de 120 dias é fundamental. Isto significa que, na média, a empresa auditada concede a alguns clientes este prazo tão elástico. Dessa maneira, é recomendável provisionar todos os títulos com atraso superior a 120 dias. Observando o quadro de títulos vencidos acima de 120 dias, temos: 60 títulos vencidos até 180 dias, no total de R$18.600,00. São 65 títulos atrasados até 360 dias, no total de R$13.300,00. E 45 títulos com inadimplência acima de 360 dias, no total de R$20.200,00. O total desses títulos somados é de R$52.100,00. Alternativa D: INCORRETA. Esses R$50.400,00 representam os títulos que ainda estão dentro do vencimento. Como a empresa não faz a provisão, o que seria a atitude mais recomendável, estes valores são os que trazem menos preocupação. No entanto, o procedimento mais adequado seria estimar a provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre todo o saldo de contas a receber, ou seja, vencidos e a vencer. Nesta questão, diante do procedimento inadequado da empresa auditada, que tem o direito de não provisionar os créditos duvidosos, esta afirmativa não tem cabimento. C A S P As demonstrações contábeis no setor público possuem como finalidade disponibilizar informação útil para subsidiar a tomada de decisão e a prestação de contas e responsabilização da entidade quanto aos recursos que lhe foram confiados. Sobre as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, é INCORRETO afirmar: 0 6 a) A Demonstração dos Fluxos de Caixa identificará as fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa; os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações contábeis; e o saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. b) No Balanço Financeiro são demonstradas as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. c) No Balanço Orçamentário é demonstrada uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada, em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais. d) A Demonstração da Variações Patrimoniais evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação. R E S P O S T A0 6 Grau de dificuldade: fácil Alternativa A: CORRETA. Trata-se de um excerto da página 447 da 8ª edição do MCASP, que apresenta a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Alternativa B: CORRETA. Trata-se de um excerto da página 424 da 8ª edição do MCASP, que apresenta o Balanço Financeiro. Alternativa C: CORRETA. Trata-se de um excerto da página 411 da 8ª edição do MCASP, que apresenta o Balanço Orçamentário. Alternativa D: INCORRETA. As características apresentadas por esta alternativa na realidade tratam do Balanço Patrimonial e foram retiradas da página 429 da 8ª edição do MCASP. Na realidade, a Demonstração da Variações Patrimoniais evidencia as variações patrimoniais aumentativas ou diminutivas, trazendo luz à compreensão do resultado patrimonial. Resposta: D E S T A T Í S T I C A Os seguintes dados amostrais foram obtidos de uma pesquisa que buscou saber o comportamento de determinada ação cotada em bolsa de valores no decorrer de nove pregões. 0 7 a) A mediana dos preços é igual a R$7,50. b) A variância dos preços é, aproximadamente, R$0,30. c) A média aritmética simples dos preços é igual a R$7,00. d) O desvio-padrão dos preços é, aproximadamente, R$0,09. Considerando apenas os dados amostrais apresentados, correto afirmar que: Alternativa A: CORRETA. A mediana é encontrada quando colocamos todos os valores em ordem crescente ou decrescente. A mediana é o valor que separa as duas metades da amostra. Colocando os valores da amostra em ordem crescente, temos: Assim, a mediana é igual a 7,50. Alternativa B: INCORRETA. A variância populacional é calculada a partir da fórmula: Onde: σ2 = variância populacional Xi = cada um dos valores da amostra x = média dos valores n = quantidade de valores da amostra R E S P O S T A0 7 Grau de dificuldade: difícil A média da amostra é 7,46 (vide explicação na Alternativa C abaixo). σ2 = 7,00-7,462+7,40-7,462+7,50-7,462+7,60-7,462+7,70- 7,462+7,80-7,462+7,75-7,462+7,35-7,462+7,00-7,462 9 σ2 = 0,2075+0,0031+0,0020+0,0209+0,0598+0,1186+0,0867+0,0111+ 0,2075 9 σ2 = 0,7172 9 σ2 = 0,0797 Alternativa C: INCORRETA. A média aritmética é encontrada a partir da soma de todos os valores da amostra e da divisão desse resultado pela quantidade de itens da amostra. Assim: Média = (7,00 + 7,40 + 7,50 + 7,60 + 7,70 + 7,80 + 7,75 + 7,35 + 7,00) / 9 Média = 67,1 / 9 Média = 7,46 Alternativa D: INCORRETA. O desvio-padrão é encontrado a partir da seguinte fórmula: R E S P O S T A0 7 Onde: Xi = cada um dos valores da amostra MA= média dos valores n = quantidade de valores da amostra Na alternativa C, encontramos o valor da média da amostra, 7,46 R E S P O S T A0 7 L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A E C I V I L “Conforme o art. 43 do Código Tributário Nacional, o(a) _________________ do Imposto de Renda ocorre pela aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 0 8 a) Anistia. b) Isenção. c) Fato gerador. d) Compensação Alternativa A: INCORRETA. A anistia exclui o crédito tributário e a questão não trata sobre exclusão de crédito tributário. Alternativa B: INCORRETA. A isenção também exclui o crédito tributário. Alternativa C: CORRETA. O artigo 43 do Código Tributário Nacional diz que “O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.” Assim, fato gerador é termo que deve ser preenchido a fim de que o enunciado reflita corretamente o Código Tributário Nacional. Alternativa D: INCORRETA. A compensação extingue o crédito tributário e a questão também não trata sobre extinção de crédito tributário. R E S P O S T A0 8 Grau de dificuldade: fácil L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A E C I V I L A seguir são apresentados o preâmbulo de um hipotético Contrato Social e os artigos do CódigoCivil referentes à capacidade para exercício de atividade de empresário. 0 9 José XYZ, brasileiro, casado em regime de comunhão parcial de bens, empresário, portador da cédula de identidade nº. 011.022 SSP/EV, inscrito no CPF/MF sob o nº 001.002.003-04, residente e domiciliado na Rua das Flores, nº 19, Cidade do Bosque, no Estado do Verde; Joana XYZ, brasileira, casada em regime de comunhão parcial de bens, empresária, portadora da cédula de identidade nº 033.044 SSP/EV, inscrita no CPF/MF sob o nº 004.003.004-05, residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 19, Cidade do Bosque, no Estado do Verde; José XYZ Júnior, brasileiro, solteiro, empresário, portador da cédula de identidade nº 044.055 SSP/EV, inscrito no CPF/MF sob o nº 006.007.008.-09, residente e domiciliado na Rua das Flores, nº 19, Cidade do Bosque, no Estado do Verde, nascido em 15/05/2002, tendo dezessete anos nesta data, emancipado por concessão dos pais, conforme escritura devidamente averbada no Cartório de Registro Civil da Comarca da Cidade do Bosque, resolvem constituir uma sociedade limitada, o fazem sob as condições seguintes: [...] Artigo 5º. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único: Cessará para os menores a incapacidade: [...] L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A E C I V I L0 9 Artigo 972. Podem exercer atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. (BRASIL. Código Civil, 2002.) Considerando o preâmbulo e as hipóteses de cessão da menoridade previstas no Código Civil, pode-se afirmar que a sociedade: a) Poderá ser iniciada somente quando José XYZ Júnior se casar.. b) Só poderá ser iniciada quando José XYZ Júnior completar 18 anos. c) Poderá ser iniciada se José XYZ Júnior já houver concluído o ensino médio. d) Poderá ser iniciada, pois José XYZ Júnior foi emancipado por concessão dos pais. Dica do autor: Segundo o artigo 5º do Código Civil, “Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.” Alternativa A: INCORRETA. O casamento é uma das condições para que os menores de 18 anos sejam considerados capazes. Entretanto, como José XYZ Júnior já tinha sido emancipado, a sociedade poderá ser iniciada. Alternativa B: INCORRETA. Caso José XYZ Júnior não tivesse sido emancipado, ele precisaria completar 18 anos para ser considerado capaz. Pelo fato de ter ocorrido a emancipação, ele já poderá constituir a sociedade. Alternativa C: INCORRETA. A colação de grau em curso de ensino superior é uma das condições para considerar o menor de 18 anos capaz. O Código Civil não considera a conclusão do ensino médio como uma das condições. Além disso, José XYZ Júnior já tinha sido emancipado pelos pais, condição que permite a constituição da sociedade. Alternativa D: CORRETA. A emancipação extingue o poder familiar, tornando José XYZ Júnior um indivíduo capaz. Dessa forma, a sociedade poderá ser iniciada. R E S P O S T A0 9 Grau de dificuldade: intermediário L E G I S L A Ç Ã O T R A B A L H I S T A Quando da suspensão ou da interrupção do contrato de trabalho, não há a prestação de serviços para o empregador. Um contador responsável pelas rotinas trabalhistas de determinada empresa sabe que, em linhas gerais, na interrupção do contrato de trabalho, o empregado continua recebendo sua remuneração e há a contagem do tempo de serviço, o que não ocorre no caso de suspensão do contrato. Neste contexto, as seguintes hipóteses são de interrupção de contrato de trabalho para um empregado, EXCETO: 1 0 a) Afastamento para exercício de cargo público. b) Necessidade de o empregado comparecer a juízo. c) Licença de três dias consecutivos, em virtude de casamento. d) Doação voluntária de sangue devidamente comprovada, por um dia, em cada doze meses de trabalho. Alternativa A: INCORRETA. O artigo 472 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que “O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador”. Alternativa B: CORRETA. Conforme o artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), “O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo”. Alternativa C: CORRETA. Conforme o artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), “O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento”. Alternativa D: CORRETA. Conforme o artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), “O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada”. Resposta: A R E S P O S T A1 0 Grau de dificuldade: fácil P E R Í C I A A NBC PP 01 estabelece critérios inerentes à atuação do contador na condição de perito. São considerados casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo segundo a referida norma, EXCETO: 1 1 a) Ser amigo distante de qualquer uma das partes. b) Ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes. c) Ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges. d) Ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau. Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBC PP 01, “Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes”. A afirmativa trata sobre ser amigo distante, logo, está incorreta. Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a NBC PP 01, “Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes”. Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a NBC PP 01, “Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges”. Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBC PP 01, “Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção”. Resposta: A R E S P O S T A1 1 Grau de dificuldade: fácil P E R Í C I A Uma sociedade empresária apresentava o seguinte quadro de participação societária: sócios Alfa – 25%; sócio Beta – 25%; sócio Delta – 40%; sócio Gama – 10%. Em setembro de 2019, os sócios Alfa, Beta e Delta decidiram excluir o sócio Gama da sociedade e, para demonstrar ao mesmo sua parte nos haveres, os demais sócios solicitaram ao contador que elaborasse o Balanço Patrimonial em 30 de setembro de 2019, que apresentou o Patrimônio Líquido com a seguinte composição: Capital Social – R$300.000,00; Reservas de Lucros – R$50.000,00; Prejuízos Acumulados – R$60.000,00. O sócio Gama questionou judicialmente os valores e, para tanto, foi nomeado um peritocontador pelo juiz para a elaboração do Balanço Especial. Examinando a documentação contábil, o perito constatou que: (a) em 31/12/2018 haviam obrigações e contingências que não haviam sido contabilizadas e geraram uma redução de R$12.000,00 no Patrimônio Líquido; (b) até a data de levantamento do Balanço Especial havia um lucro apurado de R$20.000,00. Considerando as informações, os haveres do Gama em 30/09/2019 correspondem a: 1 2 a) R$29.000,00. b) R$29.800,00. c) R$32.200,00. d) R$41.800,00. Para encontrarmos os haveres do Gama, precisamos encontrar o Patrimônio Líquido da sociedade em 30/09/2019. Após encontrarmos esse valor, aplicamos o percentual referente à participação do sócio Gama na companhia e encontramos os haveres do Gama em 30/09/2019. Vide composição abaixo: Resposta: B R E S P O S T A1 2 Grau de dificuldade: fácil N O R M A S D E C O N T A B I L I D A D E ( R N B ) A empresa A adquiriu um terreno com a finalidade de mantê-lo em seu patrimônio para fins de valorização de capital a longo prazo, não pretendendo vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios da entidade. A empresa A sabe que no longo prazo é provável que os benefícios econômicos futuros associados a esse terreno fluirão para a entidade e o seu custo pode ser mensurado confiavelmente. Ainda, a empresa A não almeja utilizá-lo na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Com base nas informações apresentadas e considerando a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 28 (R4), este terreno deverá ser reconhecido no patrimônio da empresa A como: 1 3 a) Imobilizado. b) Propriedade para Investimento. c) Investimento Temporário a Longo Prazo. d) Ativo Não Circulante Mantido para Venda. Alternativa A: INCORRETA. O terreno deve ser reconhecido como propriedade para investimento. Para que fosse reconhecido no imobilizado, o ativo em questão precisaria ser mantido com a finalidade de uso na produção, fornecimento de mercadorias ou serviços ou para fins administrativos. Alternativa B: CORRETA. O terreno deve ser reconhecido como propriedade para investimento, visto que a finalidade de manter o terreno é a valorização de capital. De acordo com a NBC TG 28 (R4), propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício, parte de edifício ou ambos) mantida para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio. Alternativa C: INCORRETA. O terreno deve ser reconhecido como propriedade para investimento. Quando um terreno ou edifício é adquirido com a finalidade de investimento (para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas), deve ser reconhecido como propriedade para investimento. Alternativa D: INCORRETA. O terreno deve ser reconhecido como propriedade para investimento. Para que fosse reconhecido como ativo não circulante mantido para venda, o terreno deveria estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda desse ativo. Esse não é o caso do terreno adquirido pela empresa A, considerando que a empresa não pretende vendê-lo no curto prazo. Resposta: B R E S P O S T A1 3 Grau de dificuldade: fácil N O R M A S D E C O N T A B I L I D A D E ( R N B ) Analise as afirmativas a seguir. 1 4 No exercício social de 20X3, a Companhia Beta S.A. apresentou lucro líquido de R$280.000,00. Parte desse lucro líquido, ou seja, 37,5%, foi obtido por meio de uma operação de venda de mercadorias para a Companhia Alfa S.A. No encerramento do exercício social de 20X3, todas as mercadorias adquiridas nessa operação de venda ainda constavam no estoque da Companhia Alfa S.A. A Companhia Alfa S.A. detém 25% de participação no capital social da Companhia Beta S.A., sendo este o único investimento da Companhia Alfa S.A. em outras sociedades. Com essa participação, a Companhia Alfa S.A. exerce influência significativa sobre a Companhia Beta S.A., mesmo sem controlá-la. A Companhia Alfa S.A. não é controlada (individualmente ou em conjunto) e não sofre influência significativa de outras companhias. Considerando as informações apresentadas e o que dispõe a Norma Brasileira de Contabilidade ITG 09 (R1) – Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial, no encerramento de 20X3, pode-se afirmar que: a) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$210.000,00 e o Resultado da Equivalência Patrimonial é R$78.750,00. b) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$175.000,00 e o Resultado da Equivalência Patrimonial é R$70.000,00. c) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$210.000,00 e o Resultado da Equivalência Patrimonial é R$52.500,00. d) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$175.000,00 e o Resultado da Equivalência Patrimonial é R$43.750,00. Resolução: Para identificar o lucro líquido ajustado para fins de equivalência patrimonial, é necessário calcular primeiro o lucro não realizado dessa operação, ou seja, o lucro obtido na venda das mercadorias que ainda permanecem na adquirente na data das demonstrações contábeis. Dado que, no encerramento do exercício social de 20X3, todas as mercadorias adquiridas nessa operação ainda constavam no estoque da Companhia Alfa S.A., o lucro não realizado é todo o lucro dessa operação: R$105.000 (R$280.000 x 37,5%). Portanto, o lucro líquido ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$175.000 (R$280.000 – R$105.000). Para identificar o resultado da equivalência patrimonial, deve-se aplicar o percentual de participação da Companhia Alfa S.A. no capital social da Companhia Beta S.A. sobre o lucro líquido ajustado. Assim, o resultado da equivalência patrimonial é R$43.750 (25% x R$175.000). Resposta: D R E S P O S T A1 4 Grau de dificuldade: intermediário N O R M A S D E C O N T A B I L I D A D E ( R N B ) Atente-se às informações seguintes: 1 5 A Companhia A controla 100% das Companhias B e D: A Companhia A tem participação acionária na Companhia C, mas sem exercer qualquer tipo de controle (individual ou em conjunto) ou influência significativa. A Companhia A mantém essa participação com o objetivo de receber dividendos e a venda futura das ações com valorização. A Companhia A está obrigada a apresentar demonstrações consolidadas em conformidade com a NBC TG 36 (R3). Com base nas informações apresentadas e no que dispõe a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, é correto afirmar que as demonstrações consolidadas apresentadas pela Companhia A: a) Evidenciarão a posição financeira e os resultados das operações das Companhias A, B, C e D como se fossem uma única entidade. b) Combinarão itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa com os de suas investidas B e D: c) Eliminarão integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre as Companhias A, B, C e D: d) No que tange a transações similares e outros eventos em circunstâncias similares, serão elaboradas utilizando políticas contábeis uniformes àquelas utilizadas pelas Companhias B, C e D: Alternativa A: INCORRETA. A Companhia A não controla a Companhia C, logo a Companhia A não deve consolidar as demonstrações da Companhias C. Alternativa B: CORRETA. Nas demonstrações consolidadas, os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. Dado que a Companhia A controla apenas as Companhias B e D, a Companhia A deve consolidar apenas as demonstrações das Companhias B e D.Alternativa C: INCORRETA. A Companhia A não controla a Companhia C, logo a Companhia C não faz parte do grupo econômico, portanto transações entre as Companhias A e C não são consideradas transações intragrupo. Alternativa D: INCORRETA. A Companhia A não controla a Companhia C, logo a Companhia A não deve consolidar as demonstrações da Companhias C. Resposta: B R E S P O S T A1 5 Grau de dificuldade: intermediário É T I C A E L E G I S L A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L O contador Y foi contratado por uma empresa que realiza práticas ilícitas, especialmente lavagem de dinheiro, estando, inclusive, envolvida em esquema nacional de desvio de dinheiro. Ao perceber a conduta da empresa, é correto afirmar que o contador Y deverá: 1 6 a) Solicitar à empresa vantagens para auxiliar nas operações fraudulentas e ilícitas. b) Denunciar às autoridades competentes, por ser um ato ilícito especialmente grave. c) Orientar a empresa contra as disposições legais e as normas brasileiras de contabilidade. d) Continuar prestando serviços à empresa, independentemente da realização de atos ilícitos. Dica do autor: O Código de Ética do Contador foi recentemente alterado pela NBC PG 01/19, e revogou todas as Resoluções que regulavam a conduta ética dos contadores, desde a Resolução 803/96 até a Resolução 1.307/10. A relação completa pode ser encontrada ao final da NBC PG 01/19. Este novo código de ética passou a vigorar a partir de 01/06/2019. Portanto, esta prova do exame de suficiência, realizada após esta data, já deve obedecer ao novo regulamento de conduta ética do contador. Alternativa A: INCORRETA. O contador está impedido de participar de qualquer prática ilícita; item 5 da NBC PG 01/19, subitem B, página 2 da norma. Considerando-se as normas do COAF, os contadores devem estar atentos a práticas desonestas para lavagem de dinheiro e têm obrigação legal de denunciar tais crimes para as autoridades competentes. Alternativa B: CORRETA. Os contadores estão obrigados a denunciar práticas ilícitas para lavagem de dinheiro. Alternativa C: INCORRETA. Está vedado pelo Item 5 e subitem M da NBC PG 01/19. Alternativa D: INCORRETA. É vedado ao contador ligar o seu nome a atividades consideradas ilícitas, conforme item 5 e subitem N, da NBC PG 01/19. Resposta: B R E S P O S T A1 6 Grau de dificuldade: fácil É T I C A E L E G I S L A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L Capacitadora é a entidade credenciada em Conselho Regional de Contabilidade que promove atividades de Educação Profissional Continuada consoante as diretivas desta norma (NBC PG 12 (R3), 33.). Em conformidade com a referida norma, constituem-se em possíveis capacitadoras, EXCETO: 1 7 a) Tribunal de Contas da União (TCU). b) Conselho Federal de Farmácia (CFF). c) Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC). d) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dica do autor: A NBC PG 12 (R3)/17 estabelece que os organismos de especialização ou desenvolvimento profissional que podem obter o credenciamento para capacitação de membros da profissão de contador precisam ter expertise em cursos que envolvam contabilidade e atividades correlatas, tais como: economia, administração, tributos ou finanças. Sabendo- se disto, fica mais fácil identificar dos organismos apresentados nas opções, qual deles não tem competência para capacitar contadores. Alternativa A: CORRETA. O TCU tem larga competência para ministrar treinamentos na área contábil, embora o faça com objetivos de treinar seu pessoal para fiscalizar o que se faz com os recursos repassados pela União. Alternativa B: INCORRETA. O CFF atua na área de farmácia e tem competência para regular esta atividade; o Conselho de Farmácia não tem relação com contabilidade. Alternativa C: CORRETA. A FBC é altamente capacitada para treinamentos na área contábil. Alternativa D: CORRETA. As universidades, de forma generalizada, estão aptas, pelas suas respectivas unidades de contabilidade a ministrarem capacitação na área contábil. Resposta: B R E S P O S T A1 7 Grau de dificuldade: fácil C O N T A B I L I D A D E A P L I C A D A A O S E T O R P Ú B L I C O A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, NBC TSP 03, de 21 de outubro de 2016, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade e utilizada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 8ª edição para colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento. Segundo a NBC TPS 03 e o MCASP 8ª edição, o Passivo Contingente NÃO pode ser definido como um(a) 1 8 a) Obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação. b) Obrigação possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não completamente sob o controle da entidade. c) Obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque é improvável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação. d) Evento não planejado ou não esperado que não esteja totalmente sob o controle da entidade e que acarreta a possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos ou potencial prestação de serviços à entidade. Um passivo não pode ser definido como um evento ou um acontecimento, mas como uma obrigação assumida em decorrência de eventos. Um passivo não acarreta o ingresso de recursos, mas a saída. Esta alternativa apresenta na realidade características de Ativo Contingente, compatíveis com o item 40 da NBC TPS 03: “Ativos contingentes usualmente decorrem de eventos não planejados ou inesperados que (a) não estejam totalmente sob controle da entidade e (b) que dão origem a possibilidade da entrada de recursos econômicos ou potencial de serviços para a entidade”. Alternativa A: CORRETA. Em conformidade com a definição dada pela NBC TPS 03 a Passivo Contingente no item 18 (a, ii). Alternativa B: CORRETA. Esta alternativa descreve exatamente a definição dada pela NBC TPS 03 a Passivo Contingente no item 18 (a). Alternativa C: CORRETA. Esta alternativa descreve exatamente a definição dada pela NBC TPS 03 a Passivo Contingente no item 18 (a, i). Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa evidencia os seguintes erros: Resposta: D R E S P O S T A1 8 Grau de dificuldade: intermediário C O N T A B I L I D A D E A P L I C A D A A O S E T O R P Ú B L I C O “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio 1 9 a) da Unidade. b) da Legalidade. c) da Exclusividade. d) da Universalidade Alternativa A: INCORRETA. Segundo o MCASP, o princípio da Unidade, na realidade “determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política”. Alternativa B: CORRETA. A questão cita excerto do MCASP, que define o princípio da Legalidade. Alternativa C: INCORRETA. Segundoo MCASP, o princípio da Exclusividade, na realidade “estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa”. Alternativa D: INCORRETA. Segundo o MCASP, o princípio da Universalidade, na realidade “determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público”. Resposta: B R E S P O S T A1 9 Grau de dificuldade: fácil C O N T A B I L I D A D E F I N A N C E I R A Em 20X1 a Sociedade Empresária “A” adquiriu, por R$1.000.000,00, o direito de explorar a marca comercial (registrada) ABC. O direito de exploração dessa marca foi estipulado em contrato e tem vigência de 10 anos. A Sociedade Empresária “A” não pretende renovar o contrato e julga que o método de amortização linear reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros esperados com a exploração da marca. Com base somente nessas informações e, considerando-se a NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível, assinale a seguir a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada da marca comercial ABC que estará reconhecido no Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária “A” ao encerrar o exercício social de 20X1. Admita que não há valor residual e que a marca estava disponível para uso em 01/01/20X1, momento em que a Sociedade Empresária “A” iniciou a exploração. 2 0 a) R$ 8.300,00 b) R$ 100.000,00 c) R$ 200.000,00 d) R$ 1.000.000,00 Dica do autor: São necessários conhecimentos sobre o método de amortização linear, semelhante ao método de depreciação. Resolução: Para resolver com objetividade a questão, sabendo que a empresa adota o método de amortização linear, para calcular o valor da amortização anual referente ao ano de 20X1, basta dividir o valor de custo pelo prazo de exploração da marca, conforme planilha detalhada abaixo: Abaixo, encontra-se o raciocínio desenvolvido para definir cada alternativa de resposta: Desta forma, o valor da amortização é durante um ano é R$100.000,00. Resposta: B R E S P O S T A2 0 Grau de dificuldade: fácil C O N T A B I L I D A D E F I N A N C E I R A A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de classificação das contas do ativo: 2 1 a) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital. b) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia. c) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível. d) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. “Art. 178 [...] § 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”. Essa afirmativa acarreta no fato da(s): Dica do autor: São necessários conhecimentos básicos sobre as contas patrimoniais. Alternativa A: INCORRETA. A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital. A conta em análise não é de ativo. Alternativa B: CORRETA. A disposição das contas de ativo circulante, apresentadas antes das contas de ativo não circulante, caracteriza a disposição em ordem do grau de liquidez, tendo em vista que as mesmas se convertem em dinheiro mais rapidamente que as contas de ativo não circulante. Alternativa C: INCORRETA. As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza não fazem parte do ativo intangível. Alternativa D: INCORRETA. As ações em tesouraria não são contas de ativo, mas redutora do patrimônio líquido. R E S P O S T A2 1 Grau de dificuldade: fácil C O N T A B I L I D A D E F I N A N C E I R A De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir: 2 2 a) R$ 10.000,00. b) R$ 10.200,00. c) R$ 45.000,00. d) R$ 45.200,00. Valor Contábil da Máquina – R$425.000,00; Valor em Uso da Máquina – R$414.800,00; Valor Justo da Máquina – R$415.000,00; e, Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$35.000,00. Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de: Dica do autor: São necessários conhecimentos sobre determinação do valor recuperável de ativos, em conformidade com a Norma Técnica CPC 01. Resolução: De acordo com a norma técnica NBC TG 01, nenhum ativo pode estar registrado por um valor superior ao que se pode recuperar pela venda ou pelo uso. O Valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor de venda líquido das despesas com vendas. Para resolver com objetividade a questão, compara-se o valor contábil da máquina com o seu valor recuperável e apura- se o valor da perda por desvalorização, conforme planilha detalhada abaixo: Abaixo, encontra-se o raciocínio desenvolvido para definir cada alternativa de resposta: R E S P O S T A2 2 Grau de dificuldade: intermediário Alternativa A: INCORRETA. Foi considerado incorretamente o valor recuperável como sendo o valor justo da máquina de R$415.000,00, para fins de apuração da perda por desvalorização. Alternativa B: CORRETA. Foi considerado corretamente o valor recuperável como sendo o valor em uso da máquina de R$414.800,00, depois de comparado com preço líquido de venda, para fins de apuração da perda por desvalorização. Alternativa C: INCORRETA. Foi considerado incorretamente o valor recuperável como sendo o preço líquido de venda de R$380.000,00, para fins de apuração da perda por desvalorização. Alternativa D: INCORRETA. Foi considerado incorretamente o valor recuperável como sendo o valor em uso da máquina deduzido dos gastos com a venda da máquina, obtendo um valor líquido de R$379.800,00, para fins de apuração da perda por desvalorização. R E S P O S T A2 2 C U S T O , G E R E N C I A L E C O N T R O L A D O R I A A Companhia BETA fabrica um único tipo de produto e apresentou as seguintes informações em determinado período: 2 3 a) R$165.000,00; R$27.500,00. b) R$165.000,00; R$65.000,00. c) R$177.500,00; R$27.500,00. d) R$177.500,00; R$65.000,00. Quantidade Produzida: 16.000 unidades; Custos Variáveis: R$200.000,00; Custos Fixos: R$120.000,00; Despesas Variáveis: R$70.000,00; Despesas Fixas: R$30.000,00; Quantidade Vendida: 11.000 unidades; e, Preço de Venda Unitário: R$35,00. De acordo com as informações anteriores e considerando o custeio por absorção, assinale a alternativa correspondente ao Resultado Bruto e ao Resultado Líquido do Período, respectivamente. CPP=Custos variáveis+Custos fixos Custo unitário de produção=CPP ÷Volume de produção CPV=Custo unitário de produção ∙quantidade vendida Resolução: A questão trata do cálculo do resultado da empresa quando se adota o método de custeio por absorção. Note que o enunciado não informa sobre a existência de estoques finais e iniciais de produtos em elaboração e produtos acabados. Com isso, para resolver a questão, inicialmente precisamos apurar o Custo de Produção do Período (CPP), o custo unitário de Produção e o Custo da Produção Vendida (CPV). Para tanto, vamos utilizar as seguintes fórmulas: Onde, EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados CPA = Custo da Produção Acabada no período EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados Logo, CPP= R$ 200.000 + R$120.000 = R$320.00 Custo unitário = R$320.000 ÷ 16.000 = R$20 CPV= R$20 ∙11.000 = R$220.000 Em seguida, pode-se apurar o Resultado Bruto (RB) e o Resultado Líquido do Período (RLP) da seguinte forma: RB = Receita Total - CPV = R$35 ∙11.000 - R$220.000 = R$165.000 RLP = RB - Despesas Variáveis- Despesas Fixas R$165.000 - R$70.000 - R$30.000 = R$65.000 Resposta: B R E S P O S T A2 3 Grau de dificuldade: intermediário C U S T O , G E R E N C I A L E C O N T R O L A D O R I A Uma determinada fábrica de produção não deu prioridade às medidas de segurança contra incêndio exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Assim, houve um incêndio e o fogo destruiu parte da fábrica. Porém, certos registros contábeis, mantidos em outra repartição, revelaram o período de 1º de janeiro a 26 de fevereiro de 2019: 2 4 a) R$10.000,00. b) R$18.000,00. c) R$28.000,00. d) R$33.000,00. Para saber o custo histórico dos estoques para a estimativa de financiamento, considerando os dados fornecidos anteriormente, é correto afirmar que o valor do estoque de materiais diretos em 26/02/2019 é de: Dica do autor: Custos de Transformação são o mesmo que Custo de Conversão Resolução: Nesta questão, devemos lembrar que: Custos Primários = MD + MOD CC = MOD + CIF Onde, MOD = Mão de Obra Direta MD = Materiais Diretos CC = Custo de Conversão Dado que a questão informa o valor do CIF, logo: CC = MOD + CIF CC = 0,4CC + CIF CC = 0,4CC + R$ 27.000 CC = R$45.000 Se a MOD representa 40% do custo de conversão (CC), então: MOD = 0,4 × R$45.000 = R$ 18.000 Com isso, Custos Primários = MD + MOD R$ 50.000 = MD + R$ 18.000 MD = R$ 32.000 R E S P O S T A2 4 Grau de dificuldade: intermediário Note que os R$32.000 se referem ao valor dos Materiais Diretos consumidos no período. Para calcular o valor do estoque de materiais diretos em 26/02/2019, basta aplicar a seguinte fórmula: MDc = EIMD + Compras – EFMD Onde, MDc = Materiais Diretos consumidos no período EIMD = Estoque inicial de Materiais Diretos EFMD = Estoque Final de Materiais Diretos Logo: R$32.000 = R$ 20.000 + R$40.000 – EFMD EFMD = R$ 28.000 Resposta: C R E S P O S T A2 4 M A T E M Á T I C A F I N A N C E I R A Determinado cliente captou um empréstimo de R$20.000,00 para ser liquidado em 4 prestações mensais, periódicas, iguais e postecipadas, à taxa de juros compostos de 2% a.m. Assim que efetuou o pagamento da 2ª prestação, o cliente informou que poderia pagar, naquela mesma data, as duas prestações que ainda restavam, mas se o banco concedesse algum desconto. O banco informou que poderia conceder 1% a.m. de desconto comercial simples sobre o valor de cada uma das duas prestações que ainda restavam. Considerando somente as informações apresentadas, assinale, entre as alternativas a seguir, o valor total mais próximo que o cliente desembolsaria para quitar, com desconto, as duas prestações que ainda restavam. Admita o mês comercial de 30 dias em todas as situações apresentadas e que os juros mensais estão embutidos no valor das prestações. 2 5 a) R$5.252,48 b) R$10.347,39 c) R$15.599,87 d) R$20.000,00 Resolução: Utilizando a calculadora financeira (HP12C) para encontrar o valor da prestação: 20.000 PV 4 n 2 i PMT PMT = R$5.252,48 Utilizando a fórmula do desconto comercial simples: D=N ∙i∙n Onde, N = valor nominal do título i = taxa de desconto n = tempo D1 = R$5.252,48 0,01 1 = R$52,5248 D2 = R$5.252,48 0,01 1 = R$105,0496 D = R$5.252,48 0,01 1 A partir dessas informações, vamos encontrar o valor a ser pago. Para isso, devemos subtrair cada um dos descontos do valor da prestação. Assim: R$5.252,48 – R$52,5248 + R$5.252,48 – R$105,0496 R$5.199,9552 + R$5.147,4304 R$10.347,3856 Resposta: B R E S P O S T A2 5 Grau de dificuldade: intermediário M A T E M Á T I C A F I N A N C E I R A Uma pessoa contraiu um financiamento no valor de R$20.000,00 para pagamento em 6 prestações bimestrais, iguais e sucessivas, devendo a primeira prestação ser paga 60 dias após contrair o financiamento. A taxa de juros compostos contratada para esta dívida foi de 3% ao bimestre e os juros bimestrais estão embutidos no valor das prestações. Considerando somente as informações apresentadas e desconsiderando a incidência de impostos e taxas, assinale o valor mais próximo de cada prestação a pagar. Caso necessário, admita o ano comercial com 360 dias. 2 6 a) R$3.333,33 b) R$3.433,33. c) R$3.510,50. d) R$3.691,95. Resolução: Utilizando a calculadora financeira (HP12C): 20.000 PV 6 n 3 i PMT PMT = R$3.691,95 Resposta: D R E S P O S T A2 6 Grau de dificuldade: fácil A U D I T O R I A Segundo a NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas, o especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou equivalente no setor público quando relevante, ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluindo equipe temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), ou externo. Um especialista do auditor pode ser necessário para ajudar o auditor em um ou mais dos seguintes assuntos, EXCETO: 2 7 a) Entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles internos. b) Determinação e implementação de respostas gerais aos riscos avaliados no nível de demonstrações contábeis. c) Avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria obtida na formação de opinião sobre as demonstrações contábeis. d) Execução de procedimentos adicionais de auditoria para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, compreendendo a indagação e os procedimentos analíticos. Dica do autor: A resposta que compõe melhor esta questão, como tudo que acontece na atividade de auditoria, é com base em regulação. Neste caso, a própria questão faz referência à NBC TA 620, norma esta emitida em 2009 e que, até este momento (novembro de 2019), ainda não sofreu alteração. A NBC TA 620 equivale à ISA 620, emitida pela IFAC e regulamenta a utilização do trabalho de especialistas por parte do auditor. Observe que o especialista deve ser utilizado para assuntos não ligados a contabilidade ou auditoria. A norma relaciona alguns exemplos de temas que podem demandar os conhecimentos de um especialista. Está no item A1, página 7 da norma, e apresenta assuntos que podem envolver desde a avaliação de instrumentos financeiros complexos até a análise de assuntos complexos de natureza fiscal. São seis itens destacados pela norma. Vamos examinar cada uma das alternativas, lembrando que procuramos a exceção, ou seja, o que não está de acordo com a norma 620. Mais uma vez, é preciso chamar a atenção do candidato sobre a necessidade de ler estudando as normas técnicas de auditoria. Alternativa A: CORRETA. O entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles, é uma das possibilidades que permitem ao auditor buscar o auxílio de um especialista. É a primeira opção do item A4, página 8 da norma 620. Esse entendimento por parte do especialista é fundamental para que o auxílio desejado pelo auditor seja efetivo. Cada entidade tem peculiaridades específicas, como bancos, companhias de seguros, indústrias, casas comerciais, prestadores de serviços como companhias aéreas, com seus ambientes operacionais característicos e controles estabelecidos pela administração da organização auditada. R E S P O S T A2 7 Grau de dificuldade: fácil Alternativa B: CORRETA. Também faz parte do item A4, sendo a terceira opção da relação. Mas, o que seriam procedimentos para determinar e implementar respostas gerais aos riscos avaliados no nível de demonstrações contábeis? Isto nos remete a uma outra regulação. A NBC TA 330 (R1) – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados é uma norma publicada em 03/12/2009 e revisada em 05/09/2016, por isso o (R1). Este regulamento responsabiliza o auditor pelo planejamento e respostas aos riscos de distorção relevante identificados e avaliados pelo auditor com base na NBC TA 315 (R1), que trata da avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade, assunto da opção A desta mesma questão. Por esta razão, conhecera entidade auditada é fundamental para medição dos possíveis riscos no nível de demonstrações contábeis. Esses riscos a serem avaliados estão no nível de afirmação: quem afirma alguma coisa é a administração da entidade auditada. Temos, então, dois tipos de riscos no nível de afirmação: o risco inerente e o risco de controle. Risco inerente refere-se à possibilidade de distorções em transações, saldos de contas e divulgações, realizadas pela administração da entidade auditada. O risco de controle está ligado ao sistema de controles internos implantado pela administração da entidade auditada, cabendo ao auditor certificar-se de que estes controles estão operando adequadamente e isto é feito com base na obtenção de evidências através de testes. O especialista que auxilia o auditor também deve estar apto a avaliar tais riscos de distorção. Alternativa C: CORRETA. Esta alternativa nos coloca diante de uma outra regulação, pois, como dito no enunciado da questão, a norma que regula as evidências de auditoria é a NBCTA 500 (R1). Originalmente essa norma foi emitida em 2009 e revisada em 2016. As evidências de auditoria são obtidas através de procedimentos e fundamentarão a emissão de opinião por parte R E S P O S T A2 7 da auditoria pela obtenção de conclusões sobre as áreas auditadas. As evidências são informações originadas da contabilidade da entidade auditada, que darão a base de sustentação para elaboração das demonstrações contábeis e também são obtidas de outras fontes além da contabilidade, como através da circularização de clientes, fornecedores, bancos, outras fontes e também da última auditoria realizada. O auditor precisa obter evidências que sejam consideradas apropriadas e suficientes para embasamento da sua opinião; a etapa do trabalho para obtenção dessas evidências ocupa a maior parte de tempo de trabalho dos auditores. Um especialista também deve estar apto a avaliar se as evidências são adequadas e suficientes e possa, desse modo, auxiliar com segurança o trabalho de auditoria. Alternativa D: INCORRETA. Na NBC TA 330 (R1), item 27, página 6, afirma-se que é função e obrigação do auditor decidir se é preciso executar procedimentos adicionais de auditoria, caso não tenha obtido evidência apropriada e suficiente para embasar a sua opinião. A NBC TA 200 (R1)-16, norma base para a execução de trabalhos de auditoria independente de demonstrações contábeis, trata do ceticismo profissional, que obriga o auditor a estar alerta a casos em que sejam necessários aplicar procedimentos adicionais de auditoria, incluindo outros procedimentos, mesmo que não estejam contemplados nas NBC TA. Sendo assim, caberá apenas ao auditor responsável pelos trabalhos a decisão pela execução de procedimentos adicionais; e não aos especialistas que ajudam na obtenção de evidências e esclarecimentos vinculados às suas respectivas áreas de atuação, vinculados, sempre, à responsabilidade do auditor que executa e responde pelos trabalhos. Observem o item A 20 da NBC TA 200 (R1) sobre o ceticismo profissional, bem como o item A1 da NBC TA 330 (R1), página 7, e o item 27, na página 6, dessa mesma norma. R E S P O S T A2 7 A U D I T O R I A A NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria descreve os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 2 8 I. ( ) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. II. ( ) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. III. ( ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. A U D I T O R I A2 8 A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado. IV. ( ) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. A sequência está correta em: a) V, V, F, V. b) V, F, V, V. c) F, V, F, V. d) V, F, V, F. Dica do autor: Como dito no enunciado da questão, a norma que regula as evidências de auditoria é a NBCTA 500 (R1)-16. Originalmente, essa norma foi emitida em 2009 e revisada pela primeira vez em 2016, e trata de regulamentar a obtenção de evidências em auditoria. As evidências de auditoria são obtidas através de procedimentos e fundamentarão a emissão de opinião por parte da auditoria, pela obtenção de conclusões sobre as áreas auditadas. As evidências são informações originadas da contabilidade da entidade auditada que darão a base de sustentação para elaboração das demonstrações contábeis e também são obtidas de outras fontes além da contabilidade, como através de confirmações externas de clientes, fornecedores, bancos e também da última auditoria realizada. O auditor precisa recolher evidências que sejam consideradas apropriadas e suficientes para embasamento da sua opinião e a etapa do trabalho para obtenção dessas evidências ocupa o maior tempo dos auditores. Conforme citado no item A2 da NBCTA 500 (R1), os procedimentos de auditoria utilizados na obtenção de evidências podem ser a inspeção, observação, confirmação, recálculo, reexecução, procedimentos analíticos e a indagação. Geralmente esses procedimentos são utilizados de forma combinada e a indagação é um procedimento complementar, isoladamente e de pouca eficácia para obtenção de evidências no nível de afirmação e da eficácia do sistema de controles internos. Dito isto, vamos analisar cada uma das alternativas e identificar aquela que estiver com a sequência correta. Assertiva I: VERDADEIRA. A inspeção é retratada nesta prova como uma cópia fiel, letra por letra, do conteúdo a respeito deste procedimento, em seu item A 14, página 6, da NBC TA 500 (R1)-16, que regula as evidências de auditoria. R E S P O S T A2 8 Grau de dificuldade: difícil O que pode ser passível de inspeção? Em geral, documentos, tais como contratos, registros contábeis, propriedade de bens pela inspeção de escrituras, documento de registro de veículo, contratos de arrendamento e até mesmo a inspeção de ativos intangíveis. Como dito na norma, chamando a atenção, no caso dos intangíveis, a inspeção colabora para se atestar a existência do bem, mas não fornece base adequada para medir o nível das obrigações, os direitos da entidade auditada sobre este intangível e o valor de registro na contabilidade. Assertiva II: VERDADEIRA. Trata-se de uma transcrição literal do item A 22, página 7 da NBC TA 500 (R1). É bom salientar que as indagaçõespodem ser formais ou verbais. No caso de alguma indagação verbal, por critério do auditor, aplicando o chamado julgamento profissional, pode ser necessário pedir confirmação formal de uma determinada indagação verbal. Isto nos remete a uma outra norma, a NBC TA 580 (R1)-16, que trata das representações formais (outra norma que deve ser estudada pelo candidato). Assertiva III: FALSA. Vejam que o procedimento é o de observação e não de execução. O elaborador da questão transcreve, com poucas modificações, o item A 17, página 7 da NBC TA 500 (R1)-16, só que altera a palavra observação, como está na normativa do CFC, pela palavra execução, alterando o procedimento que assim não se limitaria a uma simples observação. Primeiro, apresentamos o trecho contido na questão elaborada e aplicada nesta prova: “consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade”. R E S P O S T A2 8 Agora, observem como está na NBC TA 500 (R1)-16 – “consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle.” Uma questão assim dificulta bastante, pois altera apenas uma palavra e, basicamente, muda o sentido da regulação. Visto que usam este artifício, é necessário ter muita atenção ao significado das palavras. Chamamos novamente a sua atenção para o nome do procedimento (observação). Quem observa, observa alguém ou alguma coisa e, por isto, não pode ser quem executa um procedimento ou tarefa. Observamos também que a NBC TA 500 faz referência, neste procedimento da observação, para uma outra normativa relacionada, que é a NBC TA 501-09 – que trata de Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados. Esta norma está vinculada a questões envolvendo estoques e litígios e também deve ser estudada pelo candidato. Assertiva IV: VERDADEIRA. Apresenta-se a transcrição literal do item A 21, página 7 da NBC TA 500 (R1)-16. É, portanto, verdadeira esta afirmativa sobre os Procedimentos analíticos. Contudo, vale observar que a NBC TA 500, item A 21, remete à NBC TA 520-09, que trata especificamente dos Procedimentos Analíticos, sendo importante que o candidato estude esta regulação de forma complementar. Resposta: A R E S P O S T A2 8 P E R Í C I A De acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil “os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação”. De acordo com a referida norma, marque a alternativa que apresenta um significado correto. 2 9 a) Arbitramento: é a especulação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. b) Vistoria: é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. c) Investigação: é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia. d) Indagação: é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a NBC TP 01, “O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.” A norma fala sobre determinação de valores, enquanto a alternativa aborda a especulação de valores. Alternativa B: CORRETA. Conforme a NBC TP 01, “A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.” Alternativa C: INCORRETA. Conforme a NBC TP 01, “A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.” Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBC TP 01, “A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou fato relacionado à perícia.” Resposta: B R E S P O S T A2 9 Grau de dificuldade: intermediário P E R Í C I A A NBC PP 01 – Perito Contábil apresenta diversos termos e os conceitos atribuídos a cada um. À luz da referida norma, e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 3 0 I. ( ) Perito oficial: é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil. II. ( ) Perito-assistente: é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada. III. ( ) Perito do juízo: é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão. IV. ( ) Perito: é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis. A sequência está correta em: a) F, F, F, F. b) V, F, V, F. c) F, V, F, V. d) F, V, V, V. Assertiva I: FALSA. A descrição da afirmativa refere-se a perito- contador nomeado: “Perito-contador nomeado é o designado pelo juiz em perícia contábil judicial; contratado é o que atua em perícia contábil extrajudicial; e escolhido é o que exerce sua função em perícia contábil arbitral” (NBC PP 01). Assertiva II: FALSA. A afirmativa refere-se ao cargo de Perito: “Perito é o Contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada” (NBC PP 01). Assertiva III: FALSA. A norma não trata de perito do juízo. Existe, sim, o perito-contador, que é nomeado em juízo para exercer as atividades de perícia. Assertiva IV: FALSA. A afirmativa refere-se a Perito-contador assistente: “Perito-contador assistente é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis, em processos judiciais e extrajudiciais, inclusive arbitral” (NBC PP 01). Resposta: A R E S P O S T A3 0 Grau de dificuldade: intermediário E A Í , G O S T O U D O E - B O O K ? O conteúdo dele foi retirado dos nossos preparatórios para o Exame de Suficiência! 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