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G E S T Ã O E D U C A C I O N A L A criação dos conselhos de escola representa uma parte do processo de construção de uma gestão democrática. Todavia, eles fracassam se forem instituídos como uma medida isolada e burocrática. Para que sejam eficazes, é necessário um conjunto de medidas políticas contidas num plano estratégico de participação que vise à democratização das decisões. Esse plano supõe: I. Autonomia dos movimentos sociais e de suas organizações em relação à administração pública II. Abertura de canais de participação pela administração III. Transparência administrativa 0 1 Est(á)ão correto(s): A Apenas I e II C Apenas III D I, II e III E Nenhuma das sentenças está correta (PEDAGOGIA – PREF. TUCURUÍ/PA – FIC – 2014) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Assertiva I: CORRETA. A autonomia é uma condição construída por vários integrantes da comunidade escolar: direção, pais, professores, alunos, funcionários e outros representantes da sociedade. A autonomia deve ser produto das inter-relações capazes de propiciar a escola a criação de identidade própria Assertiva II: CORRETA. Principio mínimo e necessário da democracia nas escolas. Propiciando o envolvimento de todos (pais, professores, diretores, alunos, pedagogos e demais funcionários) nos processos decisórios e no funcionamento e organização da unidade educacional que de fato a gestão democrática acontece. Assertiva III: CORRETA. Para que todos os membros escolares apoiem determinadas ações, estas devem ser divulgadas, desde o modo de agir, as ideias que sustentam as ações e os resultados pretendidos. Resposta: D 0 1 G E S T Ã O E D U C A C I O N A L No processo de gestão democrática da Escola, os Conselhos Escolares assumem a função de: A. Garantir a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica. B. Executar as ações do Projeto Político pedagógico. C. Participar da elaboração dos planos de ensino. D. Desenvolver atividades didático-pedagógicas. E. Auxiliar os alunos em suas dificuldades de aprendizagem. 0 2 Alternativa A: CORRETA. OS conselhos escolares são órgãos compostos por professores, serviços gerais, merendeiras, secretários, pais de alunos, pedagogos e diretores conforme previsto em estatuto, cuja finalidade é auxiliar nos processos decisórios da escola. Alternativa B: INCORRETA. Os conselhos escolares têm atribuições consultivas, deliberativas e fiscais, em questões definidas na legislação estadual ou municipal e no regimento escolar. Estas questões envolvem aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros. Alternativa C: INCORRETA. É papel do docente elaborar e executar planos de ensinos para o desenvolvimento de conteúdos curriculares. Alternativa D: INCORRETA. Cabe ao pedagogo orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos, bem como estar preparado tanto teoricamente quanto em sua prática para interagir conjuntamente com os diversos elementos que compõe a dinâmica escolar. Alternativa E: INCORRETA. Uma característica da atividade docente é comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos. (ORIENTADOR EDUCACIONAL – PREF. MAPARANA/PE – IDHTEC – 2015) R E S P O S T A Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO G E S T Ã O E D U C A C I O N A L Na escola da professora Suzana, o Conselho de Classe funciona assim: ao final do ano letivo os professores se reúnem para avaliar o desempenho escolar dos alunos e decidir se serão retidos ou promovidos para o próximo ano. Existe sempre um grau de insatisfação por parte dos professores que consideram que a função do Conselho é de “promover o aluno que não aprendeu”. Considerando que o Conselho de Classe se configura num dos elementos do processo de Gestão Democrática: A. A visão dos professores é verídica, uma vez que a função do Conselho é apenas evitar a reprovação. B. O Conselho de Classe é produtivo desde que não haja a participação de alunos para não influenciar o processo. C. A prática de realização do Conselho de Classe na Escola da professora Suzana evidencia a compreensão de que o objetivo deste é avaliar o rendimento escolar do aluno e o processo de ensino-aprendizagem como um todo. D No contexto da escola da professora Suzana não se considera o Conselho de Classe como um espaço de investigação e diálogo sobre o fazer pedagógico. E Num Conselho de Classe eficiente, apenas pais e professores devem participar da reunião tendo em vista que o aluno não interfira emocionalmente nas decisões tomadas. 0 3 (ORIENTADOR EDUCACIONAL – PREF. MAPARANA/PE – IDHTEC – 2015) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Alternativa A: INCORRETA. A intenção do conselho de classe é discutir a vida escolar de cada aluno, identificando também situações de metodologia de trabalho e atuação do professor, com fins de encaminhar ações que busquem melhor atender as necessidades especificas de cada aluno, de cada turma ou de cada professor. Alternativa B: INCORRETA. É necessária a participação de todos os agentes escolares no conselho de classe, a fim de encaminhar as ações de maneira consensual e conjunta, com base no projeto político pedagógico, definido por todos os envolvidos. Alternativa C: INCORRETA. O conselho de classe normalmente acontece uma vez a cada bimestre, algumas escolas realizam uma vez por mês, outras semestralmente. Na escola em questão acontece apenas no final do ano letivo. Alternativa D: CORRETA. Para LIBÂNEO (2004), o conselho de classe deve diagnosticar problemas e dificuldades da escola; coletar informações sobre o rendimento de cada aluno, facilitando o encaminhamento das ações; identificar por meio de registros se houve avanço na vida escolar dos alunos. Portanto o contexto em questão o mesmo acontece apenas visando classificar o educando. Alternativa E: INCORRETA. O conselho de classe tem a responsabilidade de formular propostas referentes a ação educativa e didática, facilitar e ampliar relações mutuas entre pais, professores e alunos. 0 3 G E S T Ã O E D U C A C I O N A L Ao juntar as dimensões de projeto, dimensão política e dimensão pedagógica, o Projeto Político Pedagógico (PPP) ganha a força de um guia, ou seja, aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Para sua elaboração, faz sentido as seguintes problematizações, EXCETO: A. Que sociedade queremos construir e que cidadãos queremos formar? B. Qual a finalidade da escola e quais livros serão destacados para efetivar o currículo escolar? C. Como possibilitar a apropriação dos saberes cultural e historicamente construídos por seus alunos? D. Que espaços participativos criará e como estimulará, apoiará e efetivará a participação do coletivo da escola? 0 4 (PEDAGOGO – PREF. SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO/MG – IDECAN – 2016) R E S P O S T A Grau de dificuldade: DIFÍCIL Alternativa A: INCORRETA. A construção coletiva torna-se um grande desafio para todos os atores do processo educativo, exigindo responsabilidade no desenvolvimento da democratização do trabalho, porém formar cidadão não é tarefa apenas da escola, mas ela tem grande responsabilidade na sua formação, haja vista que recebe crianças, jovens e adultos por certos números de horas, diariamente, durante longo anos da vida destes indivíduos, possibilitando-lhes construir saberes indispensáveis para a sua inserção social. Alternativa B: CORRETA. O PPP é um instrumento de construção coletiva fruto da projeção arquitetada que deve estar relacionado aos interesses dos profissionais de educação, somados à comunidade escolar, na busca de uma transformação social e não um instrumento validador dos livros didáticos do ano letivo. Alternativa C: INCORRETA. O PPP é um exercício maior que a construção de um documento; ele estabelece relações humanas, estudos sociais e aplicaçãode conhecimentos construídos criticamente pela comunidade escolar. Ele pode alicerçar um trabalho de transformação social e cultural amplo através do compromisso de seus participantes. Alternativa D: INCORRETA. A gestão democrática tem como princípio a participação da comunidade na administração escolar e deve estar atenta a preservação do patrimônio escolar. Os estudantes devem aprender a respeitar o meio onde estão inseridos e a preserva-lo para que outros possam usufrui-lo posteriormente. 0 4 G E S T Ã O E D U C A C I O N A L (Assinale V (verdadeiro) e F (falso) nas afirmativas abaixo, sobre as funções do Projeto Político Pedagógico: I. Registrar os passos rumo a democratização do país através de uma de suas principais estancias da escola. II. Possibilitar ao trabalho escolar uma reflexão de seu real papel. III. Refletir sobre os conteúdos e métodos desenvolvidos nas escolas e seus resultados perante os interesses dos educandos. IV. Efetivar a participação democrática dos educadores docentes e dos educandos em seus processos decisórios. Qual a sequência correta? A F; V; V; V. B V; F; F; V. C F; F; V; F. D F; F; V; V. E V; V; V; V. 0 5 PEDAGOGO – PREF. SÃO MARTINHO DA SERRA/RS – LEGALLE – 2016) R E S P O S T A Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Assertiva I: VERDADEIRA. O PPP é um documento que faz uma projeção política da intencionalidade da escola, fundamentada e contextualizada para a formação cidadã. Assertiva II: VERDADEIRA. O Projeto Político Pedagógico exige uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem implementadas. (GROCHOSKA, 2014, P.57) Assertiva III: VERDADEIRA. Através do PPP, toda a escola passa a desenvolver autonomia, visto que a própria instituição se auto define, se compreende e se avalia, fortalecendo assim a sua identidade e compreendendo as suas individualidades e especificidades. Assertiva IV: VERDADEIRA. O PPP é fruto da participação coletiva e define o rumo educacional da escola, “ele pressupõe o envolvimento de diferentes instancias que atuam no campo da educação, além do coletivo da escola” (Veiga, 2004, p.55). Resposta: E 0 5 P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O Vygotsky dedicava atenção especial para a linguagem, a aprendizagem e os instrumentos psicológicos. A respeito dos instrumentos simbólicos Vygotsky entendia que: A. A “teoria dos estágios” permitia compreender melhor o desenvolvimento humano. B. Os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. C. A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias. D. A acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. E. A inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. 0 6 ((PROFESSOR – PREF. DE TUCURUÍ/PA – FIC – 2014) R E S P O S T A Grau de dificuldade: DIFÍCIL Alternativa A: INCORRETA. Quando falamos de teoria dos estágios, abordamos as teorias de Piaget que procura identificar alguns mecanismos que a criança utiliza para conhecer o mundo. Alternativa B: CORRETA. Segundo Vygotsky, a relação entre homem e mundo é uma relação mediada, na qual, entre o homem e o mundo existem elementos que auxiliam a atividade humana. Estes elementos de mediação são os signos e os instrumentos. Os instrumentos são utilizados pelo trabalhador, ampliando as possibilidades de transformar a natureza, sendo assim, um objeto social. Os signos também auxiliam nas ações concretas e nos processos psicológicos, assim como os instrumentos. Alternativa C: INCORRETA. Pois no processo de assimilação, o indivíduo molda as informações externas aos esquemas internos já existentes. Para Piaget, a inteligência humana concretiza-se na adaptação do homem ao mundo exterior, adaptação esta que se dá por meio da assimilação e da acomodação. Alternativa D: INCORRETA. Segundo Piaget, a acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. Alternativa E: INCORRETA. Apesar da questão estar correta, essa teoria é defendida por Jean Piaget. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. 0 6 P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O Para Beyer, ao longo da história da escolarização, a postura consagrada nos meios educativos afirma que a prática pedagógica deve adequar-se aos ritmos evolutivos da criança. De acordo com esse pensamento, Vygotsky: A. Defende a ideia oposta de a educação antecipar-se a tais ritmos e atuar junto às competências emergentes. B. Corrobora essa ideia. C. Defende a ideia de que o desenvolvimento cultural da conduta da criança segue uma curva de ascensão uniforme. D. Corrobora a continuidade do nivelamento homogêneo das classes escolares, tendo em vista o desenvolvimento intelectual dos alunos. 0 7 (PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – PREF. DE VENÂNCIO AIRES/ RS – OBJETIVA – 2015) R E S P O S T A Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Alternativa A: CORRETA. Quando Vygotsky afirma que a educação se antecipa a tais ritmos e atua junto às competências emergentes, ele defende sua tese da utilização do conceito de zona de desenvolvimento proximal que possibilita olhar para os processos de aprendizagem com possibilidades de intervenção. Alternativa B: INCORRETA. Essa alternativa não condiz com essa pratica, uma vez que Beyer afirma que a pratica pedagógica deve seguir seu ritmo de acordo com a evolução da criança. Alternativa C: INCORRETA. Cada criança segue seu ritmo e sua evolução. Diante disso, cabe à pratica pedagógica ser ressignificada para que acompanhe os avanços da criança. Alternativa D: INCORRETA. Conhecer a realidade e possuir mecanismos para que se possa produzir instrumentos que levem em consideração a formação da criança, entendendo o conteúdo que se trabalha e o desenvolvimento do aluno. 0 7 P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O Lev Vygotsky (1896-1934) ressalta que o processo de desenvolvimento da criança se fundamenta por conceitos cotidianos e conceitos científicos. A esse respeito o autor afirma que: I. Os conceitos cotidianos ou espontâneos se desenvolvem durante a atividade prática da criança e são ascendentes, ou seja, partem da experiência para a abstração. II. Os conceitos científicos são adquiridos em situações de ensino- aprendizagem e são aprofundados com leituras e atividades escolares, por meio de um desenvolvimento descendente que parte de uma definição geral para uma compreensão mais elementar e concreta. Dos itens mencionados: A. Apenas o item I está correto. B. Apenas o item II está correto. C. Ambos os itens estão corretos. D. Ambos os itens estão incorretos. 0 8 (PEDAGOGO – PREF. DE SANTO EXPEDITO/SP – PRIME CONCURSO – 2017) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Assertiva I: CORRETA. Os conceitos cotidianos, também denominados espontâneos, são aqueles formados a partir de vivências, de situações concretas, da observação do mundo ao redor se definem a partir das propriedades perceptivas, Assertiva II: CORRETA. Na formação dos conceitos científicos é necessário que existam determinados conceitos cotidianos, estes funcionam como mediadores para a internalização, isto é, para a compreensão dos conceitos científicos é preciso já dominar certos conceitos espontâneos a ele relacionados. Resposta: C 0 8P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O Acerca das teorias de Johann Heinrich Pestalozzi analise as assertivas e assinale a resposta correta: I. Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. II. Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. III. A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar, mas inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. A Somente I e II estão corretas. B Somente II e III estão corretas. C Somente I e III estão corretas. D Somente I está correta. E Todas estão corretas. 0 9 (PROFESSOR – PREF. DE SUL BRASIL/SC – ALTERNATIVE CONCURSO – 2017) R E S P O S T A Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Assertiva I: CORRETA. Para o autor, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral — isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade. Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação. Assertiva II: CORRETA. Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza — em que o método pedagógico deveria se inspirar. Assertiva III: CORRETA. O que importava não era tanto o conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores. Teórico que incorporou o afeto à pedagogia. A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto Resposta: E 0 9 P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O Segundo Piaget, é a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado: A. Acomodação. B. Setorização. C. Substanciação. D. Equilibração. 1 0 (PSICOPEDAGOGO – PREF. DE SÃO JOÃO DO OESTE/SC – AMEOSC - 2017) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Alternativa A: CORRETA. Acomodação seria a tendência do organismo de ajustar-se a um novo objeto e assim, alterar os esquemas de ação adquiridos, a fim de se adequar ao novo objeto recém-assimilado. Alternativa B: INCORRETA. Divisão de um sistema ou processo complexo em partes simplificas. Alternativa C: INCORRETA. Teoria da substanciação ou substancialização: adotada pelo CPC (art. 282, III do CPC) preleciona que a causa de pedir é composta pelos fatos e fundamentos jurídicos. Cabe ao autor alegar os fatos constitutivos de seu direito. Alternativa D: INCORRETA. Trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente. L E G I S L A Ç Ã O Nos termos do artigo 196 da Constituição Federal de 1988, a saúde, no Brasil, é dever do Estado, garantido mediante: A. atendimento especializado, voltado à população em situação de vulnerabilidade econômica e social. B. atendimento regionalizado, o mais próximo da residência, a toda a população. C. atendimento diferenciado a cada faixa etária da população. D. acesso universal igualitário às ações e aos serviços voltados à promoção da saúde, à proteção e à recuperação. E. política pública centralizada de atendimento à população, com prioridade ao primeiro ano de vida. 1 1 (PEDAGOGO – MPE/SP – VUNESP – 2016) RESPOSTA Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Alternativa A, B, C, E: INCORRETAS. Em razão do comentário abaixo. Alternativa D: CORRETA. O art. 196, da Constituição Federal, declara que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Assim sendo, pode-se perceber que o final da redação do artigo mencionado equivale ao exposto na alternativa D, tornando-a, portanto, verdadeira. O direito à saúde tem vinculação direta com a dignidade da pessoa humana, titularizado por todas as pessoas que estejam no território do Brasil, independente se brasileiro ou estrangeiro e do país de domicílio. O principal destinatário do dever é o Estado, entretanto, nada exclui a tamanha responsabilidade da família e da sociedade nesta área, cujos papéis são de extrema relevância para conferir maior efetividade a este direito fundamental. Neste sentido, temos o princípio do acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, que faz referência ao princípio da isonomia, o qual impõe aos poderes públicos o dever de fornecer, a todos, prestações materiais e jurídicas adequadas à promoção e proteção da saúde, bem como sua recuperação nos casos de doença, independentemente da situação econômica do indivíduo. 1 1 LEG ISLAÇÃO Em conformidade com a Constituição Federal, analisar a sentença abaixo: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná- los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público (1a parte). O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário, e cada Senador será eleito com dois suplentes (2a parte). A sentença está: A. totalmente correta. B. correta somente em sua 1a parte. C. correta somente em sua 2a parte. D. totalmente incorreta. 1 2 (PROFESSOR – PREF. VENÂNCIO AIRES/RS – OBJETIVA – 2015) RESPOSTA Grau de dificuldade: DIFÍCIL Alternativa A: CORRETA. A 1a parte da sentença exposta na questão está em consonância com o art. 19, I, da Constituição Federal, ao estabelecer que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. Este entendimento é consagrado desde a proclamação da República em 15/11/1889, consagrando a neutralidade religiosa do Estado brasileiro, separando o Estado da Igreja, e tornando o Brasil um estado laico. Ato contínuo, a 2a parte da redação, está em conformidade com o art. 46, caput, cumulado com o § 3o, da Carta Maior, ao constituir que, respectivamente, “o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário”, - ou seja, aquele que conseguir maior quantidade de votos nas urnas em seu Estado -, e, “cada Senador será eleito com dois suplentes”. Desta forma, uma vez que a sentença está correta em sua integralidade, a alternativa correta é a letra A. Alternativas B, C, D: INCORRETAS. Em razão do comentário acima. 1 2 LEG ISLAÇÃO Segundo a Lei no 9.394/96 – LDB, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: ( ) o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, podendo com isso reduzir o número de horas letivas. ( ) a classificação em qualquer série ou etapa, incluindo a primeira do Ensino Fundamental, pode ser feita por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola, entre outros. A. C - C. B. E - C. C. C - E. D. E - E. 1 3 (PROFESSOR – PREF. SENADOR SALGADO FILHO/RS – OBJETIVA CONCURSOS – 2016) RESPOSTA Grau de dificuldade: FÁCIL Alternativas A,B, C: INCORRETAS. Em razão do comentário abaixo. Alternativa D: CORRETA. A questão traz duas preposições, sendo que ambas estão incorretas. Explica-se: a 1a redação inicia-se corretamente, mais se equivoca ao afirmar que pode ser reduzido o número de horas letivas, nos casos em que for necessário o calendário escolar se adequar às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino. Em verdade, o art. 23, § 2o, da Lei no 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispõe que “o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei”. Quanto a 2a preposição, a mesma também se encontra incorreta, tendo em vista que inclui a série ou etapa da primeira do ensino fundamental, nos casos em que existem a possibilidade de promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola. Acontece que, o art. 24, II, “a”, da referida lei, estabelece uma exceção, dispondo que a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita, dentre outras, “por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola”. 1 3 LEG ISLAÇÃO Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir. I. considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. III. na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. IV. os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. Estão corretas as afirmativas A. I, II, III e IV. B. I e II, apenas. C. I e III, apenas. D. II e III, apenas. 1 4 (PEDAGOGO – PREF. NATAL/RN – IDECAN – 2016) RESPOSTA Grau de dificuldade: DIFÍCIL Assertiva I: CORRETA. No caput do art. 2o, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é estabelecido que “considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Desta forma, a assertiva I está correta, uma vez que em consonância com a Lei n.o 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Assertiva II: CORRETA. A presente assertiva é considerada verdadeira, tendo em vista que seu teor está exatamente em conformidade com o art. 4o do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao declarar que “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”. Realizado a leitura do dispositivo, podemos perceber que está em consenso com a Constituição Federal (art. 227), aduzindo a união do Estado, da família e da sociedade, em prol da proteção primária do menor. Assertiva III: CORRETA. O art. 6o do ECA, informa que serão levados em consideração os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, bem como a condição peculiar da criança e do adolescente, que são consideradas como pessoas em fase de desenvolvimento. Neste sentido, a aplicação da referida lei deve levar em conta a proteção integral do menor, sendo que cada caso em particular deve revelar a singularidade da situação da criança e do adolescente como sujeito de direitos que requer uma especial atenção da família, da sociedade e do Estado. Sendo assim, ao lermos a presente assertiva, podemos verificar que a mesma encontra-se em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo, portanto, verdadeira. 1 4 RESPOSTA Assertiva IV: CORRETA. Nesta preposição é necessário ter uma atenção maior, tendo em vista que o teor do art. 12, do Estatuto da Criança e do Adolescente foi alterado pela Lei n.o 13.257/2016. Na redação original, o texto era exatamente igual ao que está na assertiva IV, constando que “os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente”. Entretanto, com publicação da Lei n.o 13.257, de 8 de março de 2016, que dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre outras providências, a redação passou a incorporar as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, passando a dispor da seguinte forma: “os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integram de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.” Resposta: A 1 4 LEG ISLAÇÃO Em seu Artigo 4o da LEI No 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, define-se: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Em Parágrafo único, a garantia de prioridade compreende: I. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; II. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; III. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; IV. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude Quanto às assertivas acima, assinale a alternativa CORRETA: A. o que se encontra em I e III são falsos B. o que se encontra em II e IV são falsos C. apenas o que se encontra em IV é verdadeiro D. nenhuma das alternativas 1 5 (PROFESSOR – PREF. TAGUARITUBA/SP – INSTITUTO EXCELÊNCIA – 2017) RESPOSTA Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO DICA DA AUTORA: Na mesma linha do art. 227 da Constituição Federal de 1988, o art. 4o do Estatuto da Criança e do Adolescente traz preceitos que aduzem a união de esforços do Estado, da família e da sociedade em prol da proteção da criança e do adolescente. Os textos legais invocam o compromisso do Estado para com a família em garantir a todos os eus membros dignidade e tratamento igualitário e na efetivação dos direitos fundamentais do menor. As prioridades garantidas à criança e ao adolescente expostos nos dispositivos visam à proteção de seus direitos fundamentais e estão constituídas de forma absoluta, entretanto necessitam de efetiva implementação para alcançar todos os menores e que esses recebam proteção e socorro em quaisquer circunstância, não sejam preteridos no atendimento em serviços públicos ou de relevância pública, e principalmente tenham preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas com a destinação privilegiada de recursos públicos e nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Assertiva I: CORRETA. O art. 4o, parágrafo único, alínea “a”, do Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), alega que a garantia de prioridade a ser dada para a criança e adolescente compreende a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. Desta forma, a assertiva está em perfeita consonância com o dispositivo citado. Assertiva II: CORRETA. A precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública compreende uma das garantias de prioridades a ser dada ao menor, conforme art. 4o, parágrafo único, alínea “b”, do ECA. Diante disto, a presente assertiva está correta. Assertiva III: CORRETA. A redação da assertiva III está em perfeita sintonia com o exposto no art. 4o, parágrafo único, alínea “c”, de forma que torna verídica a alternativa, ao afirmar que a preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas compreende uma das garantias de prioridade a serem dadas para os menores. Assertiva IV: CORRETA. A destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude compreende uma das prioridades, conforme art. 4o, parágrafo único, alínea “d”, do Estatuto da Criança e do Adolescente, tornando a assertiva correta. Resposta: D 1 5 A V A L I A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M Sobre avaliação, leia as afirmativas a seguir: I. A avaliação formativa indica o que deveria ser feito para tornar a avaliação verdadeiramente útil em situação pedagógica. II. A avaliação somativa consiste em classificar os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento. III. A ação avaliativa mediadora está presente nas provas bimestrais dos alunos, no final de cada etapa, e consiste na análise dos seus entendimentos de forma educativa. Está correto o que se afirmar apenas em: A. I B. II C. I e III D. I e II E. II e III 1 6 (PROFESSOR – PREF. DE RIO BRANCO/AC – IBADE – 2017) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Assertiva I: CORRETA. Considera-se que a avaliação formativa é uma avaliação informativa, e que tem caráter interpretativo e interventivo com a finalidade de dar condições para que o ensino e a aprendizagem ocorram com sucesso. A avaliação torna-se formativa quando auxilia o aluno a aprender e a se desenvolver. Assertiva II: CORRETA. A avaliação somativa é aquela que é realizada ao final da unidade de ensino e consiste em classificar os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento. Geralmente, tem em vista a promoção do aluno de uma série para outra. Assertiva II: INCORRETA. A avaliação mediadora propõe um modelo baseado no diálogo e aproximação do professor com o seu aluno de forma que as práticas de ensino sejam repensadas e modificadas de acordo com a realidade sociocultural de seus alunos, nesta perspectiva de avaliação o erro é considerado como parte do processo na construção do conhecimento e não como algo passível de punição, na visão mediadora, o professor é capaz de criar situações desafiadoras que tornem capaz a reflexão e ação tornando a aprendizagem mais significativa. Resposta: D 1 6 A V A L I A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M Leia o excerto: O que pretendo introduzir é a perspectiva da ação avaliativa como uma das ações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as. HOFFMAMN, Jussara M.L. Avaliação: mito e desafio - uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e realidade. 1991. Nesse excerto, a autora apresenta um conjunto de ideias que se referem ao paradigma da avaliação: A. classificatória B. reprovativa C. mediadora D. diagnóstica 1 7 (PEDAGOGO – PREF. DE GOIÂNIA/GO – UFG – 2016) R E S P O S T A Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Alternativa A: INCORRETA. Esse tipo de avaliação é ponderado todos os alunos de uma mesma forma, igualmente, como se todos os envolvidos no processo pensassem e se comportassem da mesma maneira, não levando em consideração o desenvolvimento integral do aluno ou suas demais habilidades. Alternativa B: INCORRETA. A avaliação tem como objetivo acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno, por isso deve ser vista como um instrumento que possibilite a busca de novos caminhos para o crescimento do aluno, contribuindo assim para a criação de alternativas de ação que visem melhorar o ensino e a aprendizagem e não a reprovação. Alternativa C: CORRETA. Esse modelo de avaliação propõe que o professor preste muita atenção no aluno. É primordial conhecê-lo, ouvir seus argumentos, propor-lhe questões novas e desafiadoras, guiando-o por um caminho voltado à autonomia moral e intelectual. Alternativa D: INCORRETA. A presente avaliação deve acontecer no início de cada ciclo ou ano letivo e tem a função de auxiliar o professor a detectar ou fazer uma sondagem naquilo que se aprendeu ou não, e assim retomar os conteúdos que o aluno não conseguiu aprender, replanejando suas ações suprindo as necessidades. 1 7 A V A L I A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M Para Luckesi, a avaliação educacional, no contexto de uma pedagogia transformadora, deve resgatar sua essência constitutiva, ou seja, sua função: A. classificatória B. punitiva C. somativa D. diagnóstica 1 8 (PEDAGOGO – PREF. DE CUIABÁ/MG – SELECON – 2018) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Alternativa A: INCORRETA. Avaliação classificatória, objetiva classificar os alunos, ao final do curso ou unidade de ensino, conforme os níveis de aproveitamento obtidos durante o processo de aprendizagem. Esse tipo de avaliação avalia todos de maneira uniforme, sem considerar as peculiaridades e nem o pensamento de cada aluno, gerando uma fragmentação da aprendizagem. Alternativa B: INCORRETA. Não há na avaliação da aprendizagem dentro de um contesto transformador um resgate de ações punitivas, más sim, ações que venham a contribuir para uma aprendizagem verdadeira e interativa. A ideia de punição, de medo gera receios, medos e frustações, fatos contrários à ideia de transformação. Alternativa C: INCORRETA. A avaliação somativa, busca como objetivo central a nota para aprovação, rotulando os educandos pelas notas alcançadas. Não acontecendo um investimento, uma ação nos pontos mais frágeis de cada aluno durante o processo de aprendizagem. Alternativa D: CORRETA. A avaliação educacional segundo Luckesi é um ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida. Destaca Luckesi que para existência de uma avaliação diagnóstica, faz-se preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica, devendo estar comprometida com uma proposta pedagógica histórico-crítica, que desperte no educando um sujeito crítico dentro desta sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produção. 1 8 A V A L I A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M Uma avaliação fundamentada nos aportes da pedagogia Histórico-Crítica considera importante: A. Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho com o nível atual, considerando o que é essencial e importante de ser aprendido e desenvolvido ao longo do processo educativo (a estratégia qualificação da aprendizagem). B. Procurar estabelecer a estratégia mais objetiva para medir a aprendizagem dos alunos, tendo em vista democratizar o processo de classificação dos mesmos. C. Classificar com o máximo de justiça possível cada aluno envolvido no processo de ensino. D. Manter a disciplina e o comportamento na sala de aula, e assim, garantir uma aprendizagem mais satisfatória. E. Homogeneizar a aprendizagem de modo que todos aprendam num mesmo ritmo sem que haja desigualdades no domínio de métodos de ensino. 1 9 (PEDAGOGO – PREF. DE TUCURI/PA – FIC – 2014) R E S P O S T A Grau de dificuldade: DIFÍCIL Alternativa A: CORRETA. Esse processo tem seu ponto de partida no conhecimento préviodo professor e dos educandos. É o que o professor e alunos já sabem sobre o conteúdo, no ponto de partida, em níveis diferenciados. Alternativa B: INCORRETA. A Avaliação Tradicional tem caráter classificatório e autoritário, com intenção de medir o sucesso do aluno na escola, ou seja, avaliação apenas para verificar se o aluno atingiu ou não os resultados esperados. Alternativa C: INCORRETA. No ensino formal, a avaliação é uma constante, acompanhando toda a vida do estudante. Porém, o aluno não deve ser classificado no processo de ensino. Alternativa D: INCORRETA. A alternativa fala sobre estratégias da pedagogia utilizadas pelo professor para manter a disciplina em sala de aula. Os educadores aprendem estratégias para manter a disciplina em sala de aula através de sua preparação acadêmica e da experiência adquirida com o trabalho. O ideal é que os professores adaptem técnicas para encontrar as práticas que melhor funcionam com suas turmas. Alternativa E: INCORRETA. A alternativa fala sobre estratégias da pedagogia utilizadas pelo professor para que todos aprendam num mesmo ritmo. Os educadores aprendem estratégias para isso através de sua preparação acadêmica e da experiência adquirida com o trabalho. 1 9 A V A L I A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M No livro, Avaliação da aprendizagem escolar, o autor, Carlos Cipriano, faz uma crítica a pedagogia do exame escolar. Com base na argumentação do autor e no contexto do livro, assinale a alternativa cuja a frase resume a crítica do autor. A. Treinamento de resolver provas. B. Muito teórica e pouco prática. C. Não avalia ninguém adequadamente. D. Tem melhorado ao longo dos anos. E. Tem aprofundado em questões subjetivas. 2 0 (PROFESSOR – PREF. DE TAQUARITUBA/SP – EXCELÊNCIA – 2017) R E S P O S T A Grau de dificuldade: FÁCIL Alternativa A: CORRETA. O treinamento de resolver provas retrata corretamente as críticas de Carlos Cipriano sobre o modelo de avaliação que se preocupava com notas e provas em detrimento do verdadeiro aprendizado do aluno. Destaca o autor que a pedagogia do exame apresenta um triste dilema educativo, onde o estudante se dedica aos estudos não porque os conteúdos sejam importantes, significativos e prazerosos de serem aprendidos, mas sim, porque estão ameaçados por uma prova Alternativa B: INCORRETA. Muito teórica e pouco prática, não retrata uma crítica correta quanto ao critério e avaliação defendida por Carlos Cipriano. A questão não estava no aspecto de muito conteúdo e pouca execução real, útil, prática para com o educando. Alternativa C: INCORRETA. A afirmativa de que não avalia ninguém adequadamente, aproxima-se um pouco da crítica de Carlos Cipriano, contudo não é suficiente para abarcar as questões relacionadas ao mecanismo de preparar alunos apenas para responder provas. Alternativa D: INCORRETA. Alternativa apresenta uma frase que acredita que o sistema de avaliação tem melhorado ao longo dos anos. O que efetivamente não se aproxima da crítica apontada na questão quanto a forma de avaliar apenas pensando em provas e resultados, um sistema de respostas padronizadas. Alternativa E: INCORRETA. As críticas de Carlos Cipriano quanto ao exame escola, não perpassa na vertente de questões subjetivas e sim, em não preparar alunos para serem reprodutores de respostas e padrões. 2 0
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