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Resumo zootecnia II

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Zootecnia 
mmorenacg@gmail.com 
 1 
Sumário 
Caprinocultura .......................................................................................................................... 1 
⎯Caprinos de leite⎯ .......................................................................................................... 1 
⎯Caprinos de carne⎯ ........................................................................................................ 1 
⎯Caprino com dupla aptidão⎯ ......................................................................................... 1 
⎯Caprinos de pele⎯ .......................................................................................................... 1 
⎯Caprinos de fibra⎯ .......................................................................................................... 1 
Ovinocultura ............................................................................................................................. 1 
⎯Ovinos de carne⎯ ........................................................................................................... 1 
⎯Ovinos de lã⎯ .................................................................................................................. 2 
⎯Ovinos de dupla ou múltipla aptidão⎯ .......................................................................... 2 
⎯Manejo reprodutivo⎯ ...................................................................................................... 2 
Suinocultura ............................................................................................................................. 2 
Avicultura .................................................................................................................................. 3 
⎯Organização da cadeia⎯ ................................................................................................ 3 
⎯Sistemas de produção⎯ ................................................................................................. 3 
Fases de criação: ............................................................................................................. 3 
Alojamento:....................................................................................................................... 4 
Manejo inicial de pintinhos: ............................................................................................ 4 
⎯Modo industrial⎯ ............................................................................................................ 4 
⎯Modo caipira⎯ ................................................................................................................. 4 
⎯Avicultura de postura⎯ ................................................................................................... 4 
 
 
 1 
 
Caprinocultura 
Bode, cabra e cabrito; raças nacionais 
e exóticas; ruminante de pequeno porte; 
mais seletivos que ovinos; possuem 
como características marcantes a 
adaptabilidade e a curiosidade. 
Aptidão: Leite, carne, pele e fibras 
(cashmere). 
O leite é mais concentrado do que de 
bovinos. Quase na ̃o possui protei ́na 251, 
ou seja, tem fácil digesta ̃o e não causa 
alergia. Mais comum no Nordeste, uma 
vez que é resistente a calor e seca. 
O ciclo estral dura 21 dias; poliéstricos 
estacionais com cio em dias curtos. 
Ovulação espontânea: 24h a 36h após o 
início do cio. O cio dura em torno de 24h 
48h. Gestação de 152 dias. 
⎯Caprinos de leite⎯ 
→ Pardo alpina: 2 a 4 kg/dia 
→ Pardo alpina britânica: 2,5 a 5,3 
kg/dia 
→ Saanen: 2,5 a 5 kg/dia 
→ Toggenburg: 2 a 4 kg/dia 
⎯Caprinos de carne⎯ 
→ Boer: 150 a 170 g/dia 
→ Savana: 100 a 150 g/dia 
⎯Caprino com dupla 
aptidão⎯ 
→ Anglo-nubiana: Pode gerar até 4 
filhotes; 1,5 l/dia e 50 a 100 
g/dia 
⎯Caprinos de pele⎯ 
Todos os exemplos são brasileiros. 
→ Moxotó: pele e carne 
→ Canindé: pele e carne 
→ Marota: pele e leite 
⎯Caprinos de fibra⎯ 
→ Angorá: origem asiática, as fibras 
possuem 20 cm de comprimento 
com 5 cm de largura. A principal 
fibra é o cashmere. 
Ovinocultura 
Carneiros, ovelhas e cordeiros; raças 
lanadas ou deslanadas; domesticação 
mais recente que caprinos, o que 
acarreta em temperamento mais difícil. 
Produtos: 
→ Lã: fina (mais cara, específico de 
algumas raças) e média 
→ Carne: é utilizado cordeiro (até 6 
meses; a testosterona interfere 
no sabor) 
→ Pele: alto valor comercial 
→ Leite: produção de queijo 
⎯Ovinos de carne⎯ 
Possuem bom desenvolvimento 
muscular e pouca gordura. 
→ Texel: 1 corte; lã média e 
branca, cruzamento industrial. 
Bom desenvolvimento muscular e 
precocidade; pernil bem 
desenvolvido; carne de 
qualidade. 
→ Dorper: pele com bom valor 
comercial; deslanado. Corpo 
branco e cabeça preta;  variação 
white dorper. Cordeiro precoce, 
30kg de peso vivo aos 90 dias. 
→ Bergamácia: lã grossa e curta, 
baixo valor comercial; também 
produz leite. Quando tosquiada 
aguenta altas temperaturas. 
→ Hampshire: lã fina e com fibras 
pretas entre as brancas, velo de 
baixa qualidade. Partos múltiplos, 
peso por idade; crescimento 
rápido e eficiente conversão 
alimentar. 
→ Somalis: rústica, baixa taxa de 
mortalidade; deslanada. Anca e 
base da cauda gordas. Variação 
brasileira apresenta problemas 
Característica Ovino Caprino 
Glândulas 
interdigitais 
Não Sim 
Divertículo 
infra-orbitário 
Não Sim 
Barba Sim Não 
Odor hircino Sim Não 
Cauda Curta/levantada Comprida/Caída 
Cornos seção 
transversal 
Ovalados/achatados Triangular/espiralados 
Perfil nasal Planos e curtos Convexo 
 2 
de consanguinidade 
(criptorquidismo e prognatismo). 
→ Santa inês: deslanada; tons de 
preto, branco e vermelho. Pele de 
boa qualidade e leite bem 
gorduroso. 
→ Suffolk: melhorado 
geneticamente  sensível; muito 
explorada no Rio Grande do sul. 
⎯Ovinos de lã⎯ 
Exclusivamente o Merino; boa 
qualidade de carcaça e pele, 
dupla/múltipla aptidão. Lã fina 
com alto valor comercial. 
⎯Ovinos de dupla ou 
múltipla aptidão⎯ 
→ Dorset: carne e lã. Cio não 
estacional (grande ); partos 
múltiplos. 
→ Ile de Frande: lã de melhor 
qualidade em relação as demais 
raças de carne. 
→ Corriedale: lã e carne 
→ Rabo largo: visto no Nordeste; 
aptidão para carne e pele; ambos 
os sexos possuem corno. 
⎯Manejo reprodutivo⎯ 
Bom reprodutor: saudável, boa 
condição corporal, bom exame 
andrológico, desenvolvimento de garupa 
e testículo. 
Poliéstricas estacionais, relacionado 
ao fotoperíodo. Raças de origens em 
zonas tropicais possuem a tendência de 
ciclar o ano todo. 
Gestação de 5 meses (147 dias); 
nascimento no verão. Ciclo de 16/17 
dias; fase folicular e lútea; cio em dias 
curtos. 
Cabras Ovelhas 
Inquietação Pouco pronunciado 
Berros frequentes Vulva edemaciada 
Cauda balançando Corrimento mucoso 
Diminuição do apetite 
Procura/caça o 
macho 
Baixa produção de leite 
→ Monta natural - 1 macho para 
50/60 fêmeas 
→ Monta controlada - 1 macho para 
60/80 fêmeas; menor desgaste 
→ Inseminação artificial - crucial 
saber o momento de ovulação 
Ovulação espontânea: 24h a 27h após 
o início do cio. O cio dura em torno de 24h 
a 36h. 
Entre 3-8 anos é a época que costuma 
gerar mais fetos. O escore corporal ideal 
é 3. A obesidade está ligada a 
precocidade sexual. 
o Efeito flushing: aumento na 
quantidade de alimento (concentrado 
e ração) de 3 a 4 semanas pré-cio 
(peso); estimula dupla ou múltipla 
ovulação. Utilizado em ovelhas e 
cabras. 
Técnicas utilizadas para induzir a 
ciclicidade: manipulação da 
luminosidade; efeito macho; tratamento 
hormonal (especialmente melatonina); 
aleitamento artificial dos cordeiros. 
→ Reprodutores e rufiões são 
afastados das fêmeas por um 
período de 30-60 dias (s/ contato 
visual, auditivo ou olfativo – 1km 
mínimo); após 5 dias as fêmeas 
começam a apresentar sintomas 
de estro. Deve ser utilizada com 
outras práticas de manejo. 
→ Desmame precoce natural daespécie; produção de leite +/- 5 
meses; 3 a 5 l/dia 
Suinocultura 
Atualmente: suíno tipo carne,  a 
gordura é apenas de cobertura; 
antigamente o produto era banha. 
Onívoro - alimentação mais cara 
comparado com bovinos. Abate precoce 
(150-160 dias). Não possuem glândula 
sudoríparas, se refrescam na lama. 
Animal melhorado geneticamente,  
mais sensível e menos rústico; manejo 
sanitário com muito controle. Se um 
animal fica doente, todos ficam, devido 
ao sistema de criação intensivo. O 
manejo sanitário dos dejetos é 
diferenciado, é necessário um sistema de 
descarte; usa-se o sistema de 
 3 
sedimentação, onde a parte orgânica é 
usada como adubo (rica em fósforo). 
Identificação do animal: tatuagem na 
orelha, brinco ou marcação de 
mossagem australiana. 
Castração em animais ainda filhotes, 
influência de testosterona no sabor da 
carne; lixamento e corte dos dentes para 
o controle de problemas como mordidas, 
a ração é esfarelada. A cauda é cortada 
com 3 dias de vida. 
Necessidade de aplicação de ferro ao 
nascer, leitões nascem com anemia 
ferropriva. 
Instalação dividida em núcleos 
separados: gestação, maternidade, 
creche e terminação. Sistema all in, all 
out; todos os animais nascem ao mesmo 
tempo, portanto passam pelos núcleos 
todos juntos; vazio sanitário de 3 a 7 dias. 
Animais sentinelas – mais sensíveis; 
indicam a presença de doença. 
→ Gestação: macho e fêmea 
→ Maternidade: fêmeas e leitões; 
sistema de iluminação para 
aquecer os leitões 
(escamoteador); piquete pequeno 
para limitar a movimentação da 
mãe (risco de esmagar os filhos). 
Obs: uma fêmea pode ter em média de 12-14 
leitões; dependendo da raça pode gerar 18-20 
leitões. 
→ Creche: crescimento dos leitões 
→ Terminação: engorda dos leitões 
Quanto mais rápido o leitão ingerir o 
colostro, maiores as chances de 
sobrevivência. A capacidade de absorver 
o colostro diminui com o tempo pós-
parto. Pode-se trabalhar com um banco 
de colostro ou grupos de mamada 
diferentes (40 minutos alterna); 
primeiras 12 horas pós-parto. Inicio da 
introdução do alimento seco para o 
leitão: 6-7 dia. 
As fêmeas têm pico de produção até o 
4 parto, depois são vendidas. A 
alimentação pré-parto é diferenciada e 
inicia cerca de 6 dias antes. Durante a 
amamentação – ração altamente 
energética, rica em carboidrato; no 
núcleo de gestação (dia do desmame ao 
dia da cobertura) há ração a vontade 
para as fêmeas, cerca de 5 dias; depois 
a ração varia de acordo com o escore 
corporal. 
o Raças: Landrace, duroc e large white. 
Avicultura 
Produtos: carne e ovo; criação 
industrial/comercial ou caipira. Termo 
correto: linhagem (raça é errado), não há 
informação genética, ou seja, não se 
sabe qual cruzamento feito para obter o 
animal. 
Brasil é um grande exportador, mais 
de 155 países; 40% do mercado mundial. 
Integradora Integrada 
Pintos de 1 dia; 
ração, assistência, 
transporte, 
medicamento, abate 
e comercialização 
Mão de obra, 
instalação, cama, 
aquecimento, criação 
de aves. 
 
⎯Organização da cadeia⎯ 
→ Verticalização (empresa): ração, 
pintinho, insumos, granjas 
próprias, abate e comercialização 
→ Independentes: produtor vende 
direto para o consumidor 
→ Cooperativas: união de 
produtores, juntos têm maior 
poder de negociar preços, 
comércio, grãos, etc. 
⎯Sistemas de produção⎯ 
Fases de criação: 
→ Inicial: 1 ao 22 dia 
→ Crescimento: 22 ao 35 dia 
→ Final: 36 ao 42 dia – abate 
Separar os animais em galpões de 
acordo com a alimentaça ̃o que vão 
receber: Fase pré-inicial (1-7 dias), inicial 
(8-21 dias), crescimento 1 (22-28 dias), 
 4 
crescimento 2 (29-35 dias) e final (35-42 
dias). 
Alojamento: 
Sistema de camas: a cama é feita com 
palha ou serragem, 5-10cm; capim o 
animal pode comer (anti-higienico, pois 
há dejeto) e é úmido (fungo nas patas). 
Animais separados por lotes (idade e 
sexo). Os núcleos devem ter uma 
distância mínima de 500m. 
Manejo inicial de pintinhos: 
Animais de 1-14 dias de vida; sistema 
all in, all out; campânulas (aquecimento 
artificial – lenha ou gás); sistema de 
ventilação mínima, com exaustores e 
cortinas; água e ração; controle de 
densidade por animal (interfere na 
temperatura); dimensionamento dos 
equipamentos do galpão (bebedouros e 
comedouros a nível tubular); retirada de 
aves mortas e refugo. 
Teste de uniformidade: 
⎯Modo industrial⎯ 
→ Sistema intensivo 
→ Os animais possuem 
melhoramento genético 
→ Animal mais sensível 
→ Animal possui maior ganho de 
peso diário 
→ Põe em média 200 ovos/ano 
→ Animal de corte: abate com 42 
dias 
→ Animal se alimente com ração 
⎯Modo caipira⎯ 
→ Sistema extensivo ou semi-
intensivo (abrigo noturno) 
→ Linhagens específicas 
→ Dieta isenta de produto de 
origem animal 
⎯Avicultura de postura⎯ 
Quanto maior o peso corporal maior o 
ovo; não é comum manter poedeiras 
velhas – o pico de produção diminui 
conforme a idade aumenta (pico máximo 
entre 20 e 30 semanas) – além disso a 
casca do ovo de poedeiras jovens é mais 
dura. 
Obs: Ovos industriais x grandes: <45g e <65g 
respetivamente. 
→ Hisex white: Empenamento 
branco; peso médio do ovo de 
64g/80semanas; temperamento 
calmo/dócil – engaiolada; 350 
em 80 semanas; esterco de 
qualidade. 
→ Hisex Brown: variação marrom 
Unidade de Haugh: medida de 
qualidade que correlaciona a altura do 
albúmen co o peso do ovo. Quanto menos 
fresco, > unidade e clara com menos 
consistência (+umidade). 
Umidade 
Proteína 
Carboidrato 
Gordura 
 
 
100% 
Se aumenta a 
umidade, perde 
o valor 
nutricional

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