Buscar

Manual_AssistenciaFarmaceutica-ass farma_

Prévia do material em texto

II edição
2013
Descrição de Atribuições e Atividades
de Farmacêuticos e Técnicos/Auxiliares
de Farmácia
MANUAL DE
A S S I S T Ê N C I A
FARMACÊUTICA
Secretaria Municipal da Saúde
SÃO PAULO
Rede de Atenção Básica e Ambulatorial
Prefeito
Secretário Municipal da Saúde
Secretário Adjunto Municipal da Saúde
Chefe de Gabinete
Coordenação de Gestão de Pessoas
Fernando Haddad
José de Filippi Junior
Paulo de Tarso Puccini
Osvaldo Misso
Maria Luiza Marcondes de Moraes
Ficha Catalogrática
São Paulo (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Assistência Farmacêutica. Manual de Assistência Farmacêutica – Descrições de Atribuições e Atividades
1- Assistência Farmacêutica 2- Serviços Farmacêuticos no SUS 3- Atribuições do Farmacêutico na Atenção Primária em Saúde
T- Assistência Farmacêutica/Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo - Vol.1, no. l (ano) -. – São Paulo: SMS I
 SP, ano 2013
Anual
1. Assistência Farmacêutica. 2. Serviços Farmacêuticos no SUS. 3. Atribuições do Farmacêutico na Atenção
 Básica em Saúde. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Assistência Farmacêutica.
Assistência Farmacêutica
Revisão - 2ª Edição
Colaboradores 2ª Edição
Assistente Técnica
Dirce Cruz Marques
Equipe Técnica
Edmea Costa Pereira
Daisy de Castro Ferraz
José Ruben de Alcântara Bonfim
Laura Satiko Yano Nakano
Sandra Aparecida Jeremias
Alcione Geralda de Alencar Rocha – CAPS Adulto Perdizes – CRS Centro Oeste
Daisy de Castro Ferraz – Área Técnica de Assistência Farmacêutica– SMS.G
Dirce Cruz Marques– Área Técnica de Assistência Farmacêutica – SMS.G
Giane Sant'Ana A. Oliveira – CRS Norte – Coordenação da 2ª edição
Ireny Troyano Tavares – STS Santo Amaro /Cidade Ademar – CRS Sul
Marciano Raul Ortiz Jara – STS Ermelino Matarazzo -CRS Leste
Maria Aparecida de Toledo Verga – CAPS AD Pinheiros - CRS Centro Oeste
Márcia Tazima Imaniche – STS Ipiranga – CRS Sudeste
Regina Maria Barbosa Chain – STS Santana/Tucuruvi/Jaçanã/Tremembé – CRSNorte
Sandra Aparecida Jeremias – Área Técnica de Assistência Farmacêutica – SMS.G
Sílvia Regina Ansaldi da Silva – CRS Centro Oeste
Ana Maria Orfei Abe – STS Lapa Pinheiros – CRS Centro-Oeste
Gustavo Bielo Castilho Gonzalez– NASF Santo Elias - STS Pirituba/Perus - CRS Norte
Joseane Silveira Vomero – CAPS AD Brasilândia – STS Freguesia do Ó/Brasilândia - CRS Norte
Maria Cecília Machado Greco – EMS
Meire Liz Meneses dos Santos – UBS/AMA Massagista
Mário Américo – STS Casa Verde CRS Norte
Nélio Silva Girardo – NASF Morro Doce – STS Pirituba/Perus – CRS Norte
Regina Adelaide Fernandes – SAE DST/AIDS Butantã – CRS Centro-Oeste
Silvio César de Faria – AE Flávio Giannotti – CRS Sudeste
Stella Rocha Medeiros – STS Pirituba/Perus - CRS Norte
Tatiana Ferrer – UBS Aldeia Indígena Kwaray Djekupe - STS Pirituba/Perus - CRS Norte
Yara Nakamura Tome – SAE-DST/AIDS Ipiranga – CRS Sudeste
ÍNDICE
Apresentação . . . . . . . . . . . 05
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Política de Medicamentos no SUS - Acesso e financiamento de medicamentos . . . 09
Organização da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
A Atenção Básica no SUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Assistência Farmacêutica - Secretaria Municipal de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
1. Atribuições Essenciais dos Farmacêuticos da Assistência Farmacêutica . . . . . 17
2. Atribuições Essenciais dos Farmacêuticos do Nível Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1. Área Técnica de Assistência Farmacêutica (ATAF) – SMS.G 19
2.2. Programa Automonitoramento Glicêmico e Programa Remédio em Casa: Gerenciamento 
dos Insumos e Medicamentos para Portadores de Doenças Crônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3. Escola Municipal da Saúde (EMS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4. Divisão de Suprimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4.1. Grupo Técnico de Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4.2. Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos (CDMEC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.5. Comissão de Padronização de Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3. Farmacêuticos da Assistência Farmacêutica nas Coordenadorias Regionais de 
Saúde (CRS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.Farmacêuticos das Supervisões Técnicas de Saúde (STS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5. Atribuições do Farmacêutico no Âmbito Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.Atribuições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.1. Relacionadas à estruturação do serviço de farmácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.2. Relacionadas às Boas Práticas de Recebimento e Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.3. Relacionadas às Boas Práticas de Dispensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.4. Relacionadas à educação em saúde para o uso racional de medicamentos e 
prevenção aos agravos à saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
5.1.5. Relacionadas à integração com a equipe multiprofissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2. Atribuições Específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2.1. Farmacêutico de Unidade Básica de Saúde/AMA, de Ambulatórios de Especialidades 
(AE) e AMA Especialidades (AMA-E) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2.2. Unidades com serviço de atendimento especializado (SAE) DST/AIDS . . . . . . . . . . . . 33
5.2.3. Farmacêutico dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Farmácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
ÍNDICE
Bibliografia 37
Anexo 1: Relação da Legislação que rege os profissionais de saúde pública e a prática 
farmacêutica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Anexo 2: Portaria SMS. G nº 1.535/2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Anexo 3: Acesso a medicamentos no SUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Anexo 4: RDC 44 de 17 de agosto de 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Anexo 5: Conselho Federal de Farmácia - Resolução Nº 357/2001 . . . . . . . . . . . . . . 75
Anexo I - Boas Práticas em Farmácia 78
Anexo II - Assistência Farmaceutica domiciliar: Consentimento informado . . . . . . . . . . . . . . . 97
Anexo III - Ficha de verificação das condições do exercício profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Anexo 6: Lei Nº 6.437 de 20 de agosto de 1977 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
SIGLASAE: Ambulatório de Especialidades
AF: Assistência Farmacêutica
AMA: Assistência Médica Ambulatorial
AMG: Automonitoramento glicêmico
ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ATAF: Área Técnica de Assistência Farmacêutica
ATTI: Assessoria Técnica da Tecnologia da Informação
BI: Oracle Business Intelligence
CACON: Centros de Alta Complexidade em Oncologia
CAPS: Centro de Atenção Psicossocial
CDMEC: Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos
CEINFO: Coordenação de Epidemiologia e Informação
CFO: Coordenação Financeira Orçamentária
CFT: Comissão Farmacoterapêutica
CIM: Centro de Informação sobre Medicamentos
CMS: Conselho Municipal de Saúde
CMM: Consumo Médio Mensal
CNS: Conselho Nacional de Saúde
COGerh: Coordenação de Apoio ao Desenvolvimento da Gerência Hospitalar
COVISA: Coordenação de Vigilância em Saúde
CR DST/AIDS: Centro de Referência em Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS
CRS: Coordenadoria Regional de Saúde
EMS: Escola Municipal de Saúde
ESF: Estratégia Saúde da Família
GSS: Gestão de Sistemas em Saúde
LIMPURB: Departamento de Limpeza Urbana
MS: Ministério da Saúde
NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família
OMS: Organização Mundial da Saúde
OPAS: Organização Pan Americana de Saúde
PNM: Política Nacional de Medicamentos
PRC: Programa Remédio em Casa
REMUME: Relação Municipal de Medicamentos Essenciais
RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
SAE DST/AIDS: Serviço de Assistência Especializada em Doenças Sexualmente 
Transmissíveis e AIDS
SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SES: Secretaria de Estado da Saúde
SICLOM: Sistema de Informação e Controle da Logística de Medicamentos
SIGA: Sistema de Informação e Gerenciamento Ambulatorial
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SMS-G: Secretaria Municipal da Saúde- Gabinete
SMS: Secretaria Municipal da Saúde
STS: Supervisão Técnica de Saúde
UBS: Unidade Básica de Saúde
03
Apresentação
A Política Nacional de Medicamentos (Portaria MS/GM nº 3.916/98) e a Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica (Resolução CNS nº 338/2004), como parte da 
Política Nacional de Saúde – Lei 8.080/1990, constituem-se em instrumentos para a 
implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições de assistência 
sanitária da população.
Nesse contexto, a reorganização da Assistência Farmacêutica na Atenção 
Básica é atribuição fundamental do Município e está pautada, entre outras ações, 
na inclusão do profissional farmacêutico na equipe de saúde. A atuação do 
farmacêutico deve estar perfeitamente articulada e em consonância com a Política 
de Assistência Farmacêutica.
Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instituiu um grupo de trabalho, 
com representações das diversas instâncias, para elaborar o presente Manual com a 
finalidade de organizar e qualificar a atividade farmacêutica na Atenção Básica, integrante 
da Assistência Farmacêutica nos diversos níveis de gestão da SMS. Esta foi também a 
dinâmica da revisão desta 2ª edição. 
Este documento tem por objetivo embasar o trabalho dos farmacêuticos e de sua 
equipe em todas as Unidades de Saúde em suas diferentes complexidades, bem como 
registrar a inserção da Assistência Farmacêutica como componente da Atenção à Saúde.
O referencial teórico que embasa a elaboração do documento é o “Ciclo da 
Assistência Farmacêutica” que, a partir de uma perspectiva sistêmica, envolve as 
atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, 
prescrição, dispensação¹ e utilização de medicamentos².
O presente Manual, aliado ao processo de capacitação permanente da equipe de 
farmácia das Unidades de Saúde, integrados às Supervisões Técnicas de Saúde, 
Coordenadorias Regionais de Saúde, às Organizações Sociais, às instituições parceiras e 
à Área Técnica de Assistência Farmacêutica, visam promover a padronização das 
atividades, independentemente do modelo de gestão dos serviços de saúde adotado, e à 
melhoria da qualidade da Assistência Farmacêutica prestada à população.
1. Dispensação: "É o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente 
como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa 
e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes da orientação, entre outros, a 
ênfase no cumprimento da dosagem, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento 
de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos" (Portaria GM/MS 3.916 de 1998).
2. Medicamentos: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa 
ou para fins de diagnóstico. (Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973).
05
Introdução
Novas perspectivas para os serviços de farmácia na Atenção Básica em Saúde
A Organização Mundial de Saúde vem pautando, por meio de seus documentos, 
as novas perspectivas para a concepção da Atenção Primária em Saúde e, incluída nesta, 
as necessidades de mudanças dos serviços de farmácia e da atuação dos farmacêuticos.
Em relação às Boas Práticas de Farmácia, as diretrizes sobre os padrões para os 
serviços farmacêuticos vêm sendo desenvolvidas pela OMS desde 1986, quando ocorreu 
a discussão sobre o papel do farmacêutico dentro da estratégia revisada de 
medicamentos; e a FIP – Federação Internacional Farmacêutica, em 1992, elaborou o 
documento “Good pharmacy practice in community and hospital pharmacy settings”. 
Desde então os documentos vem sendo aprimorados e a partir de uma ampla 
revisão realizada com a participação da OMS, de 120 Organizações Nacionais Membro 
da FIP e de especialistas competentes foi produzido um relatório atualizado (Joint FIP/WHO 
guidelines on good pharmacy practice: standards for quality of pharmacy services from 
the WHO technical report series, No. 961, 45th report of the WHO Expert Committee on 
specifications for pharmaceutical preparations © World Health Organization 2011. 
Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/trs/WHO_TRS_961_eng.pdf ).
Em relação à visão sobre a atenção primária em saúde, concebida a partir da 
Conferência de Alma-Ata, as mudanças de concepção e a evolução de seus valores e 
princípios se concretiza na perspectiva da Atenção Básica em Saúde (APS) Renovada, 
que apresenta novas estratégias e orientações programáticas. Um dos objetivos desta 
nova visão é o enfrentamento da sobrecarga a que está submetido o sistema de saúde 
no atual modelo e a ampliação da iniquidade que ameaça as conquistas já alcançadas e 
compromete o progresso futuro em direção a um melhor desenvolvimento humano e de 
saúde (Organização Pan-Americana de Saúde; Organização Mundial de Saúde. Por que 
Renovar Atenção Primária em Saúde? Washington, D.C.: OPAS, 2008).
Com referência ao modelo de assistência farmacêutica e, principalmente, dos 
serviços de farmácia, os quais devem se engajar na nova perspectiva da Atenção 
Primária em Saúde (APS) Renovada, os recentes documentos da OMS/OPAS referem-se 
às necessidades de mudanças de forma a enfrentar os principais desafios:
?Eliminação das dificuldades de acesso;
?A incorporação dos serviços farmacêuticos como componentes das políticas 
farmacêuticas nacionais;
?Serviços farmacêuticos com base no indivíduo, na família e na comunidade;
?A gestão com atenção integral e integrada, comprometida com o alcance de 
resultados em saúde;
?A formação de recursos humanos para serviços farmacêuticos baseados na 
APS Renovada;
Destaca-se que a atenção farmacêutica se refere à prestação direta a seu público 
objetivo final e, portanto, contribui com a obtenção de resultados em saúde. Algumas 
das atividades, como a dispensação de medicamentos ou o seguimento terapêutico, são 
dirigidas aos indivíduos. Outras como a promoção de saúde, se orientam ao indivíduo, 
ou a grupos de indivíduos, ou seja, à família e à comunidade. Portanto, o objetivo dos 
serviços farmacêuticos é alcançar os melhoresresultados possíveis em saúde e 
melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, da família e da comunidade. Estas 
atividades podem ser realizadas em um estabelecimento farmacêutico ou em outro local 
como o domicílio (visita domiciliar) ou comunidades. (OPS/OMS. Porque cambiar? Guía 
de Servicios Farmacéuticos em la APS. Washington, D.C.:OPS; 2010).
07
É fundamental que o farmacêutico se aproprie dos novos referencias teóricos 
para que o processo de mudança, tão necessário, possa ter início com iniciativas de cada 
profissional a partir da conscientização de seu papel no sistema de saúde para o real 
benefício do indivíduo, da família e da comunidade.
Considerando assim as novas perspectivas colocadas pela Organização Mundial 
da Saúde para a Atenção Primária em Saúde Renovada, as atribuições do serviço de 
farmácia, bem como dos diversos níveis de gestão da assistência farmacêutica, não 
devem se restringir àquelas descritas neste manual.
08
Política de Medicamentos no SUS 
Acesso e financiamento de medicamentos
O financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica é compartilhado 
entre os gestores federal, estadual e municipal. A Portaria GM/MS nº 1.555/2013 
regulamenta e aprova as normas de financiamento e execução do Componente Básico 
do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica. O financiamento deste 
componente destina-se, conforme a pactuação tripartite e bipartite, à aquisição dos 
medicamentos contidos na RENAME, que seguindo regras técnico-científicas pré-
estabelecidas foram selecionados na REMUME, inclusive do Programa Remédio em 
Casa; aquisição de insumos para o automonitoramento glicêmico, e para a estruturação 
e qualificação das ações da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
Os valores mínimos a serem aplicados pelas três esferas de gestão são:
?União: R$ 5,10 por habitante/ano
?Estados: R$ 2,36 por habitante/ano, incluindo os insumos para os usuários 
insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº 2.583/GM/MS de 10 de outubro de 
2007; e
?Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano, incluindo os insumos para os 
usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº 2.583/GM/MS de 10 de 
outubro de 2007.
No caso do município de São Paulo, cabe à SMS o financiamento dos 
medicamentos que não constam na RENAME e que foram incluídos na REMUME.
A gestão dos Componentes Especializado e Estratégico da Assistência 
Farmacêutica, que também disponibilizam medicamentos utilizados na Rede Básica, é 
de responsabilidade dos setores federal e estadual, cabendo ao município seguir os 
fluxos operacionais para permitir o acesso dos medicamentos pelos usuários.
Com a publicação da Lei Presidencial nº 12.401 de 28/04/2011, do Decreto 
Presidencial nº 7.508 de 28/06/2011, da Portaria GM nº 2.928 de 12/12/2011 e do 
Decreto Presidencial nº 7.646 de 21/12/2011 que estabelecem normas relacionadas à 
incorporação de novas tecnologias no SUS, critérios para a RENAME bem como para a 
prescrição e dispensação de medicamentos no SUS, outras pactuações da CIB em breve 
serão necessárias.
O acesso a medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e plantas medicinais está 
previsto na Portaria GM nº 4.217/2010 em consonância com o Decreto Presidencial 
5.813/2006 que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e a 
Portaria Interministerial 2.960/2008 que aprova o Programa Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos.
09
Organização da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
A Secretaria Municipal da Saúde, gestora do Sistema Único de Saúde no 
Município, é responsável pela formulação e implantação de políticas, programas e 
projetos que visam promover, proteger e recuperar a saúde da população.
Órgãos da administração direta, da administração indireta, Instituições 
conveniadas e contratadas pelo SUS são responsáveis pela implementação das 
diretrizes formuladas pela SMS, que também tem como atribuição a regulação do 
subsistema de saúde suplementar.
Funcionalmente, integram a estrutura do SUS municipal: o Conselho Municipal 
de Saúde, o Gabinete do Secretário, a Autarquia Hospitalar e as Coordenadorias 
Regionais de Saúde.
Cabe ao Gabinete do Secretário, em concordância com o Conselho Municipal 
de Saúde, garantir a unicidade conceitual e política do sistema de saúde no Município.
De acordo com a legislação do SUS, o Secretário Municipal de Saúde é o único 
gestor do sistema de saúde no território municipal.
A Autarquia Hospitalar promove o apoio técnico-administrativo às unidades de 
urgência/emergência (hospitais, prontos-socorros e pronto-atendimentos).
As Coordenadorias de Saúde são gestoras do SUS em suas áreas de 
abrangência, por delegação da Secretaria Municipal da Saúde.
O gabinete da SMS está assim organizado:
?Secretário Municipal
?Secretário Adjunto
?Chefia de Gabinete
?Assessorias Técnica, Jurídica, Parlamentar, de Comunicação e Imprensa, de 
Tecnologia da Informação.
?Divisão Administrativa
?Coordenação de Finanças e Orçamento - CFO
?Divisão Técnica de Suprimentos
?Coordenação de Epidemiologia e Informação – CEInfo
?Coordenação de Gestão de Pessoas - CGP
?Coordenação do Sistema Municipal de Atenção às Urgências e Emergências
?Coordenação de Apoio ao Desenvolvimento da Gerência Hospitalar – COGerh
?Coordenação do Sistema Municipal de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria
?Coordenação da Atenção Básica
As Áreas Técnicas, responsáveis por Programas e Políticas de Saúde são:
Vinculadas à Atenção Básica:
© Assistência Médica Ambulatorial - AMA
© Cultura da Paz e Cidadania
©Estratégia Saúde da Família
©Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas
©Saúde Bucal
©Saúde da População Indígena
©Saúde da População Negra
©Saúde Ocular
Vinculadas ao gabinete da SMS:
©Assistência Farmacêutica
©Programa Remédio em Casa e Automonitoramento Glicêmico
©Assistência Laboratorial
©Saúde da Criança e do Adolescente
11
©Saúde da Mulher
©Saúde da Pessoa com Deficiência
©Saúde do Adulto
©Saúde da Pessoa Idosa
©Saúde do Trabalhador
©Saúde Mental, Álcool e Drogas
?Conselho Municipal da Saúde
?Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA
?Escola Municipal da Saúde - EMS
?Programa Municipal de DST/AIDS
?Ouvidoria
O Município está organizado em cinco Coordenadorias Regionais de Saúde 
(Norte, Sul, Leste, Centro-Oeste e Sudeste) que coordenam as Supervisões Técnicas de 
Saúde, responsáveis pelas unidades de saúde de sua área de abrangência, mostradas 
no anexo 1.
12
A Atenção Básica no SUS
A OMS adotou um conjunto de princípios para construir a base da Atenção 
Primária (Atenção Básica) dos serviços de saúde, conhecida como Carta de Lubliana, 
que propõe que os sistemas de atenção à saúde deveriam ser:
?Dirigidos por valores de dignidade humana, eqüidade, solidariedade e 
ética profissional;
?Direcionados para a proteção e promoção à saúde;
?Centrados nas pessoas, permitindo que os cidadãos influenciem os serviços de 
saúde e assumam a responsabilidade por sua própria saúde;
?Focados na qualidade, incluindo a relação custo – efetividade;
?Baseados em financiamento sustentável para permitir a cobertura universal e 
o acesso equitativo;
?Direcionados para a Atenção Primária (Atenção Básica);
Neste contexto, a Atenção Básica é o nível de um sistema de serviço de saúde que 
oferece a entrada no sistema para todas as novas necessidades e problemas, com 
atenção focada na pessoa, no decorrer do tempo e não direcionada para a enfermidade. 
Fornece atenção/ atendimento para todas as condições; exceto as muito incomuns ou 
raras e coordena ou integra a atenção/ atendimento fornecido em algum outro lugar ou 
por terceiros.
A Atenção Básica compartilha características com outros níveis dos sistemas de 
saúde: responsabilidade pelo acesso, qualidade e custos, atenção à prevenção, bem 
como tratamento e reabilitação; e trabalho em equipe. Não é, portanto, um conjunto de 
tarefas e/ou atividades. É processo/forma de abordagem que é responsável pela base e 
determina o trabalho de todos os outros níveis de atenção, sendo na Atenção Básicaque 
se organiza e racionaliza o uso de todos os recursos, tanto básicos como especializados, 
direcionados para a promoção, manutenção e melhora da saúde e qualidade de vida.
13
Assistência Farmacêutica - Secretaria Municipal de Saúde
A Política Nacional de Assistência Farmacêutica conceitua o termo “Assistência 
Farmacêutica” como um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e 
recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como 
insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional.
A Assistência Farmacêutica (AF) é parte integrante da Política Nacional de 
Saúde, tratando-se de uma política intersetorial em que a atribuição dos municípios 
envolve a execução da seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação; 
promoção da qualidade dos produtos e serviços e o acompanhamento e avaliação da 
utilização dos fármacos.
No mesmo sentido, as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde: Consolidação 
do SUS, por meio do Pacto de Gestão, inclui como prioritária a organização dos serviços 
de Assistência Farmacêutica.
A prática da integralidade na Assistência Farmacêutica, como orientação 
estratégica, é uma necessidade e um desafio, onde se procura deslocar o foco do produto 
farmacêutico para o usuário do medicamento, garantindo a promoção do seu uso racional 
por intermédio de ações que disciplinem e orientem a prescrição, a dispensação e a 
utilização dos medicamentos. Assim, a mudança da concepção reducionista de Assistência 
Farmacêutica, com característica eminentemente quantitativa ou simplesmente 
concebida visando ao atendimento imediato da demanda de medicamentos gerada nos 
serviços, deve ser persistentemente buscada pela gestão da saúde no município de São 
Paulo. De acordo com o referencial teórico adotado (Figura 1), a Assistência 
Farmacêutica apresenta uma natureza sistêmica, com ações que são desenvolvidas nos 
vários níveis da instituição, de forma integrada.
A integração das diversas etapas inclui a necessidade de se ter trabalhadores 
qualificados; selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e custo-efetivos; 
programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e no momento 
oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente para garantir a manutenção 
da qualidade do produto farmacêutico; gerenciar os estoques; disponibilizar protocolos e 
diretrizes de tratamento, além de formulário terapêutico; prescrever racionalmente; 
dispensar; monitorar o surgimento de reações adversas, entre tantas outras ações.
Figura 1. Referencial Teórico da Assistência Farmacêutica.
(Fonte: Marin et al. (org.) Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003)
15
Na SMS, as etapas do componente logístico: aquisição, armazenamento e 
distribuição são organizadas e desenvolvidas pela Divisão de Suprimentos. As 
etapas do componente técnico-científico: prescrição, dispensação e utilização são 
norteadas pela Área Técnica de Assistência Farmacêutica (ATAF) e visam agregar 
valor às ações e serviços de saúde, por meio do desenvolvimento de ações que 
qualifiquem o acesso aos medicamentos.
As ações de apoio ao desenvolvimento do Ciclo, como p. ex. a informatização, 
são desenvolvidas pela Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação (ATTI) e a 
capacitação de recursos humanos, desenvolvidas em conjunto com a Escola 
Municipal de Saúde (EMS- SP). As ações de farmacovigilância são desenvolvidas 
pela Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) em conjunto com todas as 
instâncias envolvidas.
Devido à organização da Secretaria Municipal da Saúde e da descentralização 
do gerenciamento da Assistência Farmacêutica, tanto as ações do ciclo logístico como 
as do ciclo técnico-científico são apoiadas, desenvolvidas e acompanhadas pelas 
Coordenadorias Regionais de Saúde e as Supervisões Técnicas de Saúde.
Integram a Área de Assistência Farmacêutica - SMS. G o Programa Remédio em 
Casa, o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) que produz e disponibiliza 
informação técnica sobre medicamentos para os profissionais da rede de atenção básica 
e hospitalar, gerada a partir de fontes independentes e a Secretaria Executiva da 
Comissão Farmacoterapêutica (CFT). A CFT/SMS, instituída pela Portaria SMS. G nº 
2.748/2002 é responsável, principalmente, pela seleção dos medicamentos que 
compõem a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) e pela elaboração 
de diretrizes terapêuticas. A seleção de fitoterápicos e plantas medicinais está sob 
responsabilidade de uma subcomissão da CFT.
A disponibilização de medicamentos homeopáticos, em virtude da natureza 
peculiar da homeopatia, não está organizada por meio da relação de medicamentos e 
sim pela manipulação dos medicamentos contidos na Farmacopéia Homeopática 
Brasileira, conforme prescrição. A ATAF juntamente com outras instâncias da SMS tem a 
responsabilidade de viabilizar o desenvolvimento da política municipal relacionada ao 
acesso aos medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos.
No Gabinete da SMS, além da Área Técnica de Assistência Farmacêutica, há 
outras instâncias que desenvolvem atividades de AF: a Divisão de Suprimentos, a 
Comissão de Padronização de Materiais e a Escola Municipal de Saúde.
Portanto, a Assistência Farmacêutica compreende uma complexa rede de ações e 
atividades que, para ser bem sucedida, deve funcionar de forma integrada e dialogada 
entre o nível central e o nível dos Serviços de Farmácia³ de Unidades de Saúde, 
passando pelas Supervisões e Coordenadorias.
A Assistência Farmacêutica, segundo o modelo sistêmico, deve ser organizada de 
forma que cada nível institucional tenha suas atribuições definidas.
3. Estabelecimento de prestação de serviços farmacêuticos de interesse público, vinculada ao Sistema Único de Saúde, destinada a 
prestar assistência farmacêutica, atenção farmacêutica e orientação sanitária individual ou coletiva, onde se processe a dispensação de 
medicamentos com finalidade profilática, curativa, paliativa, estética ou para fins de diagnósticos.
16
1. Atribuições Essenciais dos Farmacêuticos da Assistência Farmacêutica
?Conhecer a Política Nacional de Medicamentos, a Política Nacional de 
Assistência Farmacêutica e os Princípios e Diretrizes do SUS;
?Conhecer as diretrizes da AF da SMS e colaborar para o seu cumprimento;
?Conhecer a legislação farmacêutica vigente, bem como as normas e 
legislações próprias da SMS para a assistência farmacêutica;
?Conhecer a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais e os critérios 
utilizados para a sua seleção e estabelecimento dos pontos de atenção para acesso 
aos medicamentos;
?Conhecer, divulgar e orientar todas as instâncias sob sua responsabilidade 
quanto ao funcionamento e fluxos:
©Medicamentos da REMUME
4
©Solicitação de medicamentos não constantes da REMUME (extra-REMUNE)
©Programa Remédio em Casa
©Medicamentos sob protocolo
©Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica
©Componente Especializado da Assistência Farmacêutica
©Tratamento de oncologia no SUS
©Demais medicamentos disponibilizados pelo SUS
?Conhecer e divulgar a Portaria SMS. G nº 1.535/06, ou outra que venha a 
substituí-la, que normatiza a prescrição e dispensação de medicamentos no âmbito das 
unidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde sob gestão municipal;
?Conhecer, acompanhar e encaminhar as ocorrências de Problemas 
Relacionados a Medicamentos (Reações Adversas, Queixas Técnicas) para as 
instâncias competentes, inclusive quanto à rápida intervenção e recolhimento dos 
medicamentos interditados.
4. Medicamentos extra-REMUME: refere-se à solicitação, efetuada pelo prescritor, de medicamentos não constantes da REMUME 
para o tratamento de caso clínico específico por ele acompanhado. O prescritor fundamenta plenamente a solicitação por meio de 
formulário específico para esta finalidade, que é analisada pela CFT quanto sua pertinência, com base na literatura científica e na 
condição clínica do paciente. No caso de ser autorizado,o medicamento é adquirido pela CRS. 
17
2. Atribuições Essenciais dos Farmacêuticos do Nível Central
2.1. Área Técnica de Assistência Farmacêutica (ATAF) – SMS.G
?Estabelecer as diretrizes políticas e técnicas referentes ao desenvolvimento da 
5AF no ambito da SMS , visando garantir o acesso da população a medicamentos 
essenciais com uso racional, segundo as diretrizes da Política Nacional de Medicamentos 
e Política Nacional de Assistência Farmacêutica;
?Assessorar as instâncias da SMS para o desenvolvimento da política municipal 
de acesso aos medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e plantas medicinais;
?Realizar o planejamento da AF integrante dos instrumentos formais da gestão 
do SUS: Plano Municipal de Saúde e Plano Plurianual;
?Elaborar o Relatório de Gestão nos assuntos de sua competência;
?Coordenar os trabalhos da CFT, que têm como principais atribuições:
©A seleção dos medicamentos utilizados no âmbito da SMS, por meio de 
critérios da Medicina Baseada em Evidências (MBE);
©A elaboração e disponibilização de protocolos clínicos e de diretrizes 
terapêuticas para as principais morbidades no âmbito da atenção básica;
?Coordenar o Centro de Informações sobre Medicamentos;
?Elaborar pareceres técnicos de solicitações de medicamentos não constantes 
da REMUME(extra-REMUME) mediante justificativa elaborada pelo prescritor;
?Elaborar pareceres técnicos, à exceção, relacionados às ações judiciais que 
envolvam medicamentos;
?Assessorar a CEINFO no estabelecimento dos indicadores de Assistência 
Farmacêutica do Painel de Monitoramento da Situação de Saúde e da Atuação dos 
Serviços da SMS;
?Estabelecer as diretrizes para a implementação do ciclo técnico-científico da AF 
– seleção, prescrição, dispensação e utilização de medicamentos e assessorar a 
implementação do ciclo operativo – programação, aquisição, armazenamento e 
distribuição dos medicamentos;
?Orientar usuários/profissionais quanto ao acesso aos medicamentos no SUS;
?Participar das ações de desenvolvimento de Recursos Humanos envolvidos na 
AF (equipe multiprofissional), bem como propor critérios técnicos para a adequação 
quantitativa e qualitativa dos profissionais nas diferentes instâncias da SMS;
?Capacitar e promover o desenvolvimento de RH de forma permanente para 
garantir o processo de melhora contínua da gestão da AF;
5. No âmbito da SMS entende-se todas as unidades de saúde incluídas aquelas sob gestão de Organizações Sociais 
ou de parceiros. 
19
?
assuntos relativos a medicamentos;
?Realizar a interlocução e o acompanhamento dos programas de Assistência 
Farmacêutica do Ministério e da Secretaria de Estado da Saúde;
?Assessorar as Coordenadorias de Saúde e a Autarquia Hospitalar na 
formulação e implementação de estratégias de organização da AF no seu âmbito, 
incluído nestas o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica;
?Colaborar para a implementação das ações da Vigilância à Saúde;
?Realizar a articulação intersetorial com todas as instâncias envolvidas com 
atividades de AF (seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, 
prescrição, dispensa e uso de medicamentos);
?Realizar a articulação com outras secretarias de saúde, COSEMS, ministério da 
saúde, conselhos de classe, OPAS, universidades, organizações da sociedade civil, entre 
outras instituições;
?Assessorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e a Ouvidoria.
?Página eletrônica da ATAF: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/assist_farmaceutica/
?Estabelecer as diretrizes políticas e técnicas referentes ao desenvolvimento 
dos Programas AMG e PRC no âmbito da SMS, visando garantir o acesso aos 
portadores de doenças crônicas a insumos e medicamentos essenciais com uso 
racional, segundo as diretrizes da Política Nacional de Medicamentos e Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica;
?Planejar e acompanhar orçamentário financeiro dos Programas;
?Elaborar metas e indicadores referentes aos programas para o Plano Municipal 
de Saúde - PMS e Plano Plurianual – PPA;
?Elaborar e divulgar resultados de metas e indicadores para o Relatório Anual 
de Gestão/
?Elaborar e disponibilizar boletins, diretrizes e rotinas de organização referentes 
aos Programas;
?Definir, elaborar e divulgar os indicadores de monitoramento e apoio de sua 
utilização nos níveis descentralizados;
?Colaborar nas ações da Vigilância à Saúde;
?Elaborar pareceres técnicos;
Assessorar o representante da SMS na Comissão Intersecretarial Bipartite nos 
2.2. Programa Automonitoramento Glicêmico e Programa Remédio em Casa:
Gerenciamento dos Insumos e Medicamentos para Portadores de Doenças Crônicas
20
?Participar das ações de desenvolvimento de Recursos Humanos envolvidos na 
execução dos Programas - equipe multiprofissional, bem como propor critérios técnicos 
para a sua adequação quantitativa e qualitativa nas diferentes instâncias da SMS;
?Assessorar o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) e Ouvidoria de SMS;
?Assessorar as Coordenadorias de Saúde na formulação e implementação de 
estratégias de organização dos Programas no seu âmbito;
?Realizar a articulação inter-setorial com todas as instâncias envolvidas com 
atividades relacionadas aos Programas;
?Capacitar e promover o desenvolvimento de Recursos Humanos na área de AF, 
em conformidade com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, de forma 
articulada com a ATAF e com as demais instâncias, visando à melhoria dos serviços;
?Promover sistematicamente a capacitação dos técnicos de farmácia, 
farmacêuticos e funcionários envolvidos no processo de dispensação das Unidades de 
Saúde, de acordo com as necessidades das Coordenadorias e Supervisões Técnicas de 
Saúde, visando o aprimoramento do atendimento nos serviços de farmácia;
?Articular, junto às Escolas Técnicas Desconcentradas do Município de São 
Paulo, encontros, seminários e cursos na área de Assistência Farmacêutica;
?Articular e promover cursos sobre o Uso Racional de Medicamentos para os 
profissionais de saúde de forma integrada com a ATAF e demais áreas técnicas;
?Elaborar o currículo de Técnico em Farmácia da Escola Municipal da Saúde – 
EMS-SP, de forma integrada, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o 
projeto político pedagógico da escola;
?Elaborar e atualizar o material didático-pedagógico do Curso de Técnico em 
Farmácia (textos técnicos e propostas de atividades) da EMS-SP;
?Atualizar de forma contínua o currículo de Técnico em Farmácia, 
acompanhando os avanços tecnológicos da área, a legislação vigente e a política 
nacional, estadual e municipal de medicamentos;
?Realizar a capacitação pedagógica e técnico-pedagógica para os profissionais 
docentes envolvidos nos cursos de formação da EMS-SP;
?Coordenar todos os cursos de Técnico em Farmácia que sejam desenvolvidos 
pelas ETSUS desconcentradas do município de São Paulo;
?Responsabilizar-se pelo provimento de todo o material didático pedagógico dos 
cursos de Técnico em Farmácia das EMS-SP desconcentradas;
?Responsabilizar-se pelo provimento do material didático pedagógico dos 
cursos de capacitação da área de AF.
2.3. Escola Municipal da Saúde (EMS)
21
2.4. Divisão de Suprimentos
2.4.1. Grupo Técnico de Compras
2.4.2. Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos (CDMEC)
2.5. Comissão de Padronização de Materiais
?Elaborar os ofícios/editais de Licitação Pública para ATA de Registro de Preços 
(RP);compra por dispensa de licitação, visando à aquisição de medicamentos previstos 
na REMUME, para todas as unidades da Secretaria Municipal da Saúde (Autarquia, Rede 
Básica, SAMU);
?Análise e aprovação das pesquisas de preço que subsidiam os processos licitatórios;
?Fornecer assessoria técnica nos pregões e acompanhar todo o processo de 
aquisição até o recebimento do medicamento na Central de Distribuição de 
Medicamentos e Correlatos (CDMEC);
?Manifestar-se a respeito dos processos de defesa prévia e recursos apresentados 
pelas empresas que estejam em desacordo com o determinadopela ATA de RP;
?Manifestar-se a respeito da necessidade de renovação da validade para o 
segundo ano de vigência, das ATAs de RP/edital;
?Manifestar-se perante as solicitações de autorizações referentes à prorrogação 
do prazo de entrega de medicamentos, ou entrega de produtos com validade inferior ao 
determinado pela ATA de RP, solicitados pelos detentores das ATAS de RP;
?Manifestar-se perante as solicitações de alterações de características diferente 
de medicamentos constante nas ATAs de RP (marca, fabricante, embalagem etc.), 
solicitado pelos detentores das ATA;
?Emitir Atestados de Capacidade Técnica para as empresas detentoras de 
ATA de RP;
?Participar das reuniões técnicas da Divisão de Suprimentos com as 
Coordenadorias Regionais de Saúde e demais setores desta Secretaria, quando solicitado.
?Operacionalizar a logística do recebimento até o abastecimento 
(armazenamento, separação, embalagem, transporte e entrega) dos medicamentos e 
correlatos, por meio de cronograma pré-estabelecido;
?Atender à distribuição de acordo com a organização estabelecida para os 
pontos de atenção dos medicamentos da REMUME;
?Avaliar as especificações técnicas com o objetivo de nortear o edital de licitação;
?Realizar a pesquisa do material ofertado no mercado solicitando amostras e 
testando-as tecnicamente para proceder com segurança a descrição do edital;
?Consultar as legislações pertinentes às exigências para o material a ser adquirido;
22
?
?Efetuar a análise técnica do material dentro das exigências legais;
?Esclarecer dúvidas quanto às descritivas exigidas nos processos de compra;
?Análise e sugestões dos processos licitatórios que sofreram impugnação;
?Realizar montagem da pré-codificação e correção de codificação no SUPRI;
?Traduzir a necessidade dos solicitantes em qualidade e confiança nos 
produtos padronizados;
Realizar a descrição das exigências técnicas do material;
23
3. Farmacêuticos da Assistência Farmacêutica nas Coordenadorias 
Regionais de Saúde (CRS)
?Assessorar a Coordenadoria Regional nas questões relacionadas à AF;
?Manter articulação e integração com as áreas envolvidas na AF do nível central;
?Manter articulação e integração com as demais áreas técnicas da CRS a fim de 
promover a AF no contexto das demais ações de saúde;
?Fornecer informações sistemáticas e produzir relatórios de gestão/gerência da 
AF para a CRS e ATAF;
?Fornecer as diretrizes e acompanhar em conjunto com os farmacêuticos das 
STS, o processo de organização, estruturação, reestruturação e funcionamento dos 
serviços de farmácia das unidades da CRS;
?Coordenar tecnicamente o trabalho dos farmacêuticos das STS, das 
Interlocuções Farmacêuticas e das unidades;
?Promover, viabilizar, acompanhar e avaliar a capacitação inicial e contínua de 
toda a equipe sob sua coordenação;
?Assessorar as STS/unidades com relação às questões técnicas sobre 
medicamentos apoiadas pelo CIM da ATAF/SMS.G, quando necessário.
?Divulgar os alertas dos Problemas Relacionados a Medicamentos e da 
Vigilância em Saúde, pertinentes aos medicamentos da rede;
?Orientar a equipe sobre o fluxo de descarte de medicamentos com prazo de 
validade expirado;
?Conhecer, divulgar e acompanhar o fluxo das solicitações de medicamentos 
não constantes da REMUME (extra-remune), analisando a solicitação quanto ao 
cumprimento das exigências normativas, encaminhando para a CFT-SMS somente as 
solicitações completas e devidamente embasadas pelo prescritor;
?Conhecer, divulgar e orientar o fluxo dos medicamentos sob protocolo;
?Conhecer, divulgar, orientar as informações sobre o acesso a medicamentos 
do Componente Especializado da AF e demais programas de acesso a medicamentos;
?Participar da organização de fluxos e programas, quando solicitado por SMS;
?Divulgar as informações disponíveis referentes ao abastecimento de medicamentos;
?Apoiar as STS para a disponibilidade dos formulários de solicitação de medicamentos 
não constantes da REMUME (extra-REMUME), de inclusão/exclusão/substituição de 
medicamentos da REMUME (disponibilidade eletrônica: http://www.prefeitura.sp.gov.br/ 
cidade/secretarias/saude/assist_farmaceutica/index.php?p=5460), dos formulários dos 
medicamentos sob protocolo, e dos demais formulários ou talonários; 
25
?
outras instâncias; propor pautas para estas reuniões, sempre que necessário;
?Participar das reuniões da Divisão de Suprimentos e da ATAF, encaminhar 
os problemas ocorridos no abastecimento nas unidades e acompanhar as 
propostas de soluções;
?Auxiliar na busca ativa de medicamentos, por meio do Sistema Informatizado, 
para verificar a necessidade ou possibilidade de remanejamentos;
?Orientar as Supervisões Técnicas de Saúde sobre as Boas Práticas de 
Recebimento Armazenamento e Dispensação de Medicamentos;
?Encaminhar sugestões para a melhoria da AF;
?Assessorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e a Ouvidoria;
Participar de reuniões técnicas da Coordenadoria Regional de Saúde e de 
26
4. Farmacêuticos das Supervisões Técnicas de Saúde (STS)
?Participar em conjunto com o farmacêutico da Unidade de Saúde (ou 
interlocutor) e com o Coordenador da Unidade, do processo de organização, 
estruturação, reestruturação e funcionamento dos serviços de farmácia das 
unidades da STS;
?Implementar as normas e procedimentos técnicos da AF realizando e 
promovendo a orientação contínua de todas as equipes dos serviços de farmácia nas 
Unidades sob sua supervisão;
?Elaborar relatórios periódicos, definidos pela ATAF e/ou pela CRS;
?Disponibilizar informações para a sua chefia imediata e para a Coordenadoria 
de Saúde em períodos pré-estabelecidos e sempre que solicitados;
?Manter articulação e integração com as demais áreas técnicas da STS a fim de 
promover a AF no contexto das demais ações de saúde;
?Manter articulação e integração com a AF da CRS;
?Assessorar os profissionais da AF das Unidades de Saúde sob sua responsabilidade;
?Monitorar a qualidade da AF da aplicação de indicadores estabelecidos;
?Utilizar instrumentos para o controle das atividades pertinentes ao serviço 
de farmácia;
?Interagir sistematicamente com os profissionais das Unidades de Saúde, 
articulando a integração das ações da AF junto à equipe multiprofissional das Unidades;
?Auxiliar nas ações de educação em saúde realizando atividades educativas em 
conjunto com os demais profissionais de saúde;
?Assessorar as Unidades com nas questões técnicas sobre medicamentos 
apoiadas pelo CIM da ATAF-SMS.G, quando necessário;
?Promover o uso racional dos medicamentos através de ações educativas para 
prescritores, gestores, equipe multiprofissional e usuários da unidade;
?Participar das reuniões técnicas da STS;
?Interagir com a equipe de Vigilância em Saúde local supervisionando os 
medicamentos estratégicos visando maior controle das doenças de Notificação Compulsória;
?Conhecer, divulgar e acompanhar o fluxo das solicitações de medicamentos 
extra-REMUME, analisando a solicitação quanto ao cumprimento das exigências 
normativas, encaminhando para a CRS somente as solicitações completas e 
devidamente embasadas pelo prescritor. Apoiar a comunicação entre a CFT e o 
prescritor e garantir que este receba o parecer elaborado pela CFT;
27
?Conhecer, divulgar e orientar o fluxo dos medicamentos sob protocolo;
?Conhecer, divulgar, orientar as informações sobre o acesso a medicamentos 
do Componente Especializado da AF e demais programas de acesso a medicamentos;
? Divulgar e incentivar a Notificação de ocorrências referentes a Problemas 
Relacionados a Medicamentos (reações adversas, queixas técnicas) e encaminhá-las 
para as instâncias competentes;
?Divulgar os alertas dos Problemas Relacionados a Medicamentos e da 
Vigilância Sanitária, pertinentes aos medicamentos da rede;
?Providenciar rápida intervenção e recolhimento dos medicamentos 
interditados definitivamente;
?Realizar e promover a orientação contínua de todas as equipes dos serviços de 
farmácia das Unidades de Saúde sob suaresponsabilidade;
?Orientar e supervisionar o cumprimento das exigências legais no que diz 
respeito aos medicamentos;
?Orientar as equipes dos serviços de farmácia sobre as Boas Práticas de 
Recebimento, armazenamento e dispensação de medicamentos;
?Orientar as equipes dos serviços de farmácia das Unidades sob sua 
responsabilidade sobre as normas vigentes para descarte de medicamentos com prazo 
de validade expirado;
?Monitorar de forma sistemática e permanente as questões relativas ao controle 
de estoques e a reposição de medicamentos pela CDMEC; confrontar a solicitação 
eletrônica com os medicamentos entregues, promovendo ações para intervir 
positivamente na manutenção de estoques suficientes para atendimento da demanda, 
inclusive acionando remanejamentos entre as unidades supervisionadas e entre as STS;
?Auxiliar na busca ativa de medicamentos, por meio do Sistema Informatizado, 
para verificar a necessidade ou possibilidade de remanejamentos;
?Supervisionar sistematicamente a estimativa de consumo médio mensal 
(CMM) de medicamentos das unidades de saúde;
?Participar de reuniões técnicas de AF da Coordenadoria Regional de Saúde e de 
outras instâncias; propor pautas para estas reuniões, sempre que necessário;
?Assessorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e a Ouvidoria;
28
5. Atribuições do Farmacêutico no Âmbito Local
As atividades desenvolvidas pelo farmacêutico em relação à orientação, 
capacitação, planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da AF devem 
ser realizadas sob coordenação técnica da Supervisão Técnica de Saúde e da 
Coordenadoria Regional de Saúde, de acordo com as diretrizes técnicas da ATAF.
?Elaborar relatórios periódicos, definidos pela ATAF, CRS, STS;
?Manter a equipe de farmácia atualizada quanto às normas e legislações vigentes;
?Cumprir e supervisionar o cumprimento da legislação sanitária no que 
diz respeito a medicamentos;
?Participar em todos os níveis do processo de organização, estruturação, 
reestruturação e funcionamento da farmácia;
?Capacitar a equipe de farmácia quanto aos aspectos administrativos, legais 
e técnicos do serviço, inclusive em relação à orientação aos usuários sobre a 
utilização de medicamentos;
?Conhecer, divulgar, orientar e acompanhar o fluxo de solicitação de 
medicamentos extra-REMUME gerada na unidade e avaliar o cumprimento das 
exigências. Realizar e acompanhar a comunicação entre a CFT e o prescritor e garantir 
que este receba o parecer elaborado pela CFT;
?Conhecer, divulgar e orientar o fluxo dos medicamentos sob protocolo clínico;
?Conhecer, divulgar, orientar a equipe de saúde, usuários e conselho gestor 
quanto ao acesso a medicamentos do Componente Especializado da AF e demais 
programas de acesso a medicamentos;
?Supervisionar todas as atividades desenvolvidas pela equipe de profissionais 
sob sua responsabilidade: técnicos de farmácia, auxiliares administrativos;
?Aplicar e monitorar indicadores definidos pela ATAF para avaliar as ações da AF 
no nível local;
?Informar os setores responsáveis quanto à necessidade de talonários 
para receituário;
? Utilizar instrumentos para o controle das atividades pertinentes ao serviço 
de farmácia;
?Contribuir para a elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão e/ou de 
Diretrizes Técnicas específicas de sua Unidade de Saúde;
5.1. Atribuições Gerais
5.1.1. Relacionadas ao gerenciamento do serviço de farmácia
29
?Orientar e supervisionar o cumprimento dos Procedimentos Operacionais Padrão 
e/ou de Diretrizes Técnicas;
?Elaborar plano de gerenciamento de resíduos (medicamentos) inclusive os 
devolvidos pela população;
?Atender e supervisionar o cumprimento das normas vigentes para o descarte 
de medicamentos com prazo de validade expirado ou impróprios para utilização;
?Assessorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e a Ouvidoria;
?Atender e supervisionar o cumprimento das Boas Práticas de Recebimento e 
Armazenamento de Medicamentos de modo a manter a qualidade e eficácia terapêutica 
dos mesmos;
?Utilizar o Sistema de Informatizado Municipal GSS para dispensação e controle 
logístico dos medicamentos;
?Acompanhar, supervisionar e encaminhar sugestões pertinentes à logística da 
informação de medicamentos da Unidade de Saúde para que seu abastecimento seja 
mantido em níveis adequados;
?Realizar e supervisionar e avaliar sistematicamente a estimativa do consumo 
médio mensal de medicamentos da Unidade, e mantê-lo atualizado;
?Realizar inventário periódico do estoque físico dos medicamentos com 
verificação do prazo de validade dos mesmos;
?Realizar inventário semanal do estoque físico dos medicamentos controlados 
(psicofármacos e antimicrobianos) com verificação do prazo de validade dos mesmos;
?Adotar procedimentos para possibilitar o remanejamento de medicamentos, 
buscando evitar a expiração do prazo de vencimento;
?Disponibilizar medicamentos para serem remanejados, mediante solicitação 
da STS, respeitando as normas de controle de estoque;
?Atentar para os alertas dos Problemas Relacionados a Medicamentos 
pertinentes a rede e encaminhar as informações para STS e CRS;
?Segregar e identificar o lote e aguardar o recolhimento dos mesmos, nos casos 
de interdição de medicamentos pela autoridade sanitária,
?Supervisionar o controle de estoque e a reposição de medicamentos;
?Realizar e supervisionar o controle de temperatura para os medicamentos termolábeis;
?Monitorar as boas condições das caixas de emergência.
5.1.2. Relacionadas às Boas Práticas de Recebimento e Armazenamento
30
5.1.3. Relacionadas às Boas Práticas de Dispensação
5.1.4. Relacionadas à educação em saúde para o uso racional de medicamentos e 
prevenção aos agravos à saúde.
?Atender e supervisionar o cumprimento das Boas Práticas de Dispensação de 
Medicamentos, em conformidade com a legislação vigente;
?Conhecer, divulgar e atender a Portaria SMS. G nº 1.535/06, ou outra que 
venha a substituí-la, que normatiza a prescrição e dispensação de medicamentos no 
âmbito das unidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde sob gestão municipal;
?Avaliar a prescrição em seus aspectos legais e técnicos;
?Desenvolver trabalho de orientação ao usuário e/ou familiares com relação à 
importância do tratamento farmacológico, possíveis efeitos adversos, bem como utilizar 
e guardar corretamente os medicamentos;
?Realizar o acompanhamento farmacoterapêutico do usuário (adesão, queixas 
com relação a efeitos adversos e outros problemas relacionados aos medicamentos), 
6com vistas à implantação da Atenção Farmacêutica ;
?Planejar projetos terapêuticos singulares (individual e em grupo);
?Realizar orientação ao usuário na consulta domiciliar quanto ao uso correto, 
vencimento, descarte de medicamentos, bem como verificação e orientação sobre 
adesão ao tratamento medicamentoso e orientações complementares como, por 
exemplo, atividade física, alimentação;
?Garantir a disponibilidade dos formulários de solicitação de medicamentos extra-
REMUME e do formulário de inclusão/exclusão/substituição de medicamentos da REMUME.
?Coletar, registrar, divulgar e incentivar a notificação de ocorrências referentes 
a Problemas Relacionados a Medicamentos (reações adversas, queixas técnicas, erros 
de medicação), e encaminhá-las para as instâncias competentes;
?Contribuir para a promoçãodo uso racional de medicamentos através de ações 
educativas individuais ou coletivas para prescritores, gestores, equipe multiprofissional, 
usuários e conselho gestor;
?Auxiliar nas ações de educação em saúde, realizando atividades educativas em 
conjunto com os demais profissionais de saúde;
?Participar de trabalhos para a promoção da adesão dos pacientes aos medicamentos;
6. Atenção Farmacêutica: as ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêutica, 
considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica e 
compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissose co-responsabilidades na 
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do 
farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, 
voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, 
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde. (Resolução nº 
338/2004 do Conselho Nacional de Saúde). 
31
?Realizar atividades educativas junto à comunidade em conjunto com os demais 
profissionais de saúde;
?Participar de ações de prevenção ao tabagismo bem como de tratamento 
de tabagistas;
A integração da equipe de farmácia junto à equipe multiprofissional da 
unidade de saúde se faz necessária e pode ser desenvolvida principalmente, pelas 
seguintes atribuições:
?Assessorar os profissionais da Unidade de Saúde nas questões relacionadas à AF;
?Realizar visitas domiciliares em conjunto com os demais profissionais de saúde;
?Fornecer orientações técnicas sobre medicamentos para os profissionais de 
saúde, apoiadas pelo CIM da ATAF-SMS-G, quando necessário;
?Participar das reuniões técnicas de equipe (discussão de casos clínicos), 
apresentação de trabalhos, organização de fluxos internos para dispensação/distribuição 
de medicamentos, eventos, cursos, palestras, ações educativas na área de AF e Saúde 
Pública com vistas ao aprimoramento dos serviços;
?Participar de reuniões técnicas e gerais da equipe de saúde, conselho gestor 
entre outras;
?Interagir com a equipe de Vigilância em Saúde visando maior controle das 
doenças de Notificação Compulsória;
Os farmacêuticos que prestam assistência nas UBS e UBS/AMA, de regra geral, 
estão realizando a Interlocução Farmacêutica. As atividades desenvolvidas pelo 
interlocutor farmacêutico referem-se à orientação, capacitação, planejamento, 
acompanhamento e avaliação das atividades de AF em no máximo 4 (quatro) Unidades 
de Saúde. Essa estratégia está inserida na organização da Atenção Básica e atualmente 
garante a supervisão técnica do farmacêutico até que todos os serviços de farmácia 
possuam um farmacêutico com assistência exclusiva. O farmacêutico interlocutor está 
sob a coordenação técnica da STS e da CRS e deve desenvolver suas atividades junto à 
gerência da unidade de saúde e às equipes multiprofissionais das unidades.
Existem UBS com Estratégia Saúde da Família em que se fundamentam no 
trabalho de equipes multiprofissionais desenvolvendo ações de saúde em um território 
definido. O farmacêutico, integrado à equipe, trabalha não somente na unidade, mas 
especialmente na comunidade promovendo o acesso e uso racional de medicamentos. 
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família foram criados para apoiar a Estratégia Saúde da 
Família na rede de serviços, ampliar sua abrangência, a resolutividade, a territorialização e 
regionalização. O farmacêutico do NASF deve atuar em conjunto com os profissionais da 
Estratégia Saúde da Família e junto à equipe NASF contribuindo com seu conhecimento 
específico para o acesso e uso racional de medicamentos. 
5.1.5. Relacionadas à integração com a equipe multiprofissional
5.2. Atribuições Específicas
5.2.1. Farmacêutico de Unidade Básica de Saúde/AMA, de Ambulatórios de 
Especialidades (AE) e AMA Especialidades (AMA-E)
32
O farmacêutico que trabalha em UBS de Saúde Indígena deve atender às 
especificidades, desempenhando, prioritariamente, as ações junto às famílias, em seus 
domicílios e junto à comunidade e lideranças comunitárias, em reuniões e ações 
coletivas. Deve colaborar no exercício da autonomia da população indígena respeitando 
e resguardando a cultura e conhecimentos dessa população.
Atribuições:
?Orientar e acompanhar a implementação das ações do Programa Remédio em 
Casa e Automonitoramento Glicêmico nas unidades em que couber;
?Executar a Interlocução Farmacêutica de acordo com os critérios e normas 
definidas em conjunto com a STS, CRS e ATAF;
?Realizar orientação ao usuário, cuidador, equipe NASF, equipe ESF sobre a 
utilização de medicamentos e atividades de promoção à saúde;
?Realizar consultas compartilhadas com a equipe multiprofissional;
?Realizar visitas institucionais para estabelecimento de fluxos e vínculos com 
escolas, igreja, farmácia popular, associação de moradores e outros;
?Realizar avaliação das atividades;
A política de atenção às pessoas vivendo com HIV/AIDS propõe conciliar as 
ações de assistência, prevenção, direitos humanos e participação social buscando 
promover atenção integral à saúde agregando a dimensão de qualidade de vida como 
um dos objetivos centrais do cuidado. A importância e a complexidade do tratamento 
medicamentoso bem como o dinamismo com que são incorporados novos fármacos 
evidenciam a relevância do acesso e uso racional dos medicamentos que compõem 
este segmento.
Atribuições:
?Proporcionar suporte técnico referente às questões específicas para outras 
Unidades de Saúde;
?Realizar a Consulta Farmacêutica ou o Atendimento Farmacêutico Individual ao 
paciente em tratamento com anti-retrovirais enfatizando aspectos relevantes quanto ao 
uso desses medicamentos;
?Participar da equipe de aconselhamento – plantões, junto a outros membros do 
Serviço Especializado, na testagem, aconselhamento e entrega de resultados de exames;
?Solicitar e proceder a dispensação do Componente Especializado da AF – 
imunoglobulina, interferon (específico para serviços DST/AIDS);
?Supervisionar o controle de estoque de medicamentos provenientes do 
Governo Estadual;
?Supervisionar o controle de estoque e confecção de mapas realizados no 
Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) para dispensação e controle 
logístico de medicamentos antiretrovirais e talidomida;
5.2.2. Unidades com serviço de atendimento especializado (SAE) DST/AIDS
33
?
facial – organizar a dispensação de polimetilmetacrilato, número de procedimentos e 
pacientes atendidos no Programa de Redução de Danos dos Efeitos Adversos da Terapia 
antiretroviral – Prevenção Terciária e tratamento da Lipoatrofia Facial;
?Fornecer kits para profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e acidentes com 
material biológico e violência sexual para Hospitais, Maternidades e Prontos-Socorros da 
área de abrangência, realizando cadastro prévio;
?Realizar dispensação de medicamentos para pacientes HIV internados para os 
Hospitais cadastrados;
?Participar de Grupos de Adesão – assistência farmacêutica para pacientes em 
uso de anti- Retrovirais, com ênfase aos usuários iniciantes;
As ações de AF se dão com ênfase à administração do medicamento, pois são 
ministrados por longo período a usuários com diferentes graus de desorganização mental.
Atribuições:
?Desenvolver procedimentos legais e administrativos de entrega fracionada de 
medicamentos em esquema intensivo, aos pacientes que necessitam de intervenção do 
tipo dose assistida, para usuários com risco de suicídio ou abuso de medicamentos;
?Realizar orientação e supervisão nos casos em que os medicamentos são 
fracionados pelo serviço de enfermagem;
?Acompanhar o resultado dos exames laboratoriais dos pacientes, 
principalmente para detectar Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM);
?Participar de trabalho de prevenção ao uso de drogas;
Supervisionar o controle de medicamentos e pacientes de preenchimento 
5.2.3. Farmacêutico dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
34
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Farmácia
?Conhecer os princípios básicos da Política Nacional de Medicamentos, da 
Política Nacional de Assistência Farmacêutica e os Princípios e Diretrizes do SUS;
?Conhecer as diretrizes da AF da SMS e colaborar para o seu cumprimento;
?Conhecer a legislação farmacêutica vigente, bem como as normas e 
legislações próprias da SMS para a assistência farmacêutica;
?Conhecer a Portaria SMS-G 1.535/2006, ou outra que venha a substituí-la, e 
que normatiza a prescrição e dispensaçãode medicamentos no âmbito das unidades 
municipais do SUS;
?Conhecer os fluxos de Medicamentos dos Componentes Especializados 
Estratégicos, da Assistência Farmacêutica, dos relacionados aos CACON, do Programa 
Remédio em Casa, dos medicamentos sob protocolo, da solicitação de medicamentos 
extra-REMUME e dos demais medicamentos disponibilizados pelo SUS;
?Conhecer a escrituração extra-Remune dos medicamentos sob controle 
sanitário especial segundo legislação vigente;
?Ter conhecimentos básicos acerca da ação, atividade e reações adversas dos 
diferentes medicamentos;
?Ter conhecimentos referentes aos direitos do consumidor/usuário, e demais 
legislações que regem o âmbito farmacêutico;
?Auxiliar nas ações de educação em saúde, a respeito do uso racional de 
medicamentos em nível individual e coletivo;
?Conhecer as Boas Práticas de Dispensação de Medicamentos;
?Conhecer e executar as normas das Boas Práticas de Recebimento e de 
Armazenamento de medicamentos sob supervisão do farmacêutico;
?Atender e orientar os usuários, sob supervisão do farmacêutico;
?Conhecer e identificar variações das características macroscópicas dos 
medicamentos;
?Conhecer o uso dos produtos antissépticos, desinfetantes e esterilizantes;
?Executar balanços e inventários periódicos de medicamentos, sob supervisão 
do farmacêutico;
?Reportar-se ao farmacêutico de referência para orientação sobre as questões 
técnicas da área farmacêutica.
35
BIBLIOGRAFIA
Cadernos de Atenção Básica. Diretrizes do NASF – núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Marín N, Luiza VL, Osório-de-Castro CGS, Machado-dos-Santos S. Assistência 
farmacêutica para gerentes municipais. Organizado por Nelly Marín et al.Rio de Janeiro: 
Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde; 2003.
Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da 
Saúde. Avaliação da assistência farmacêutica no Brasil: estrutura, processos e 
resultados. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde. 2005. 
[Série técnica medicamentos e outros insumos essenciais para a saúde, 3]. 2005.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica nº 27. Brasília, 2010.
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência Farmacêutica na 
Atenção Básica. Instruções técnicas para a sua organização. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2001.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e 
Hepatites Virais. Protocolo de Assistência Farmacêutica em DST/HIV/AIDS: 
Recomendações do grupo de trabalho de assistência farmacêutica, Brasília, 2010.
OMS. Ivama AM, Maldonado JLM (org.) O papel do farmacêutico no sistema de atenção à 
saúde: Relatório do Grupo Consultivo da OMS: Nova Délhi, Índia: 13 – 16 de dezembro 
de 1988 + O papel do farmacêutico: assistência farmacêutica de qualidade: Benefícios 
para os governos e a população: Relatório da Reunião da OMS: Tóquio, Japão: 31 de 
agosto – 3 de setembro de 1993 + Boas práticas em farmácia (BPF) em ambientes 
comunitários e hospitalares. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde: Conselho 
Federal de Farmácia, 2004.
OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde, Conselho 
Federal de Farmácia. O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde. Trad. de 
Suzane Sobral. Brasília: OPAS; 2004.
OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde). Por que 
Renovar Atenção Primária em Saúde? Washington, D.C: OPAS, 2008. 
OPS. Organización Panamericana de la Salud, Organización Mundial de la Salud. 
Definición, misión, visión, valores y principios de los servicios farmacéuticos basados en 
APS. Guía de servicios farmacéuticos en la APS. Washington, D.C.: OPS; 2011
Prefeitura de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Apostila do professor do Técnico 
em Farmácia da ETSUS-SP – Módulo II Unidade II parte III 2ª edição. 2006.
Prefeitura de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação da Atenção 
Básica. Compartilhando lições aprendidas. São Paulo, 2011.
Prefeitura de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Orientação para a 
Unidade Básica de Saúde – Remédio em Casa. 2006.
37
Prefeitura de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de estruturação de 
almoxarifados de medicamentos e produtos para a saúde e boas práticas de 
armazenamento e distribuição. 2003.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação de Epidemiologia e 
Informação – CEInfo Manual Técnico dos indicadores - Painel de Monitoramento da 
Situação de Saúde e da Atuação dos Serviços da Secretaria Municipal da Saúde de São 
Paulo.- São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2012.
Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e 
tecnologia. 1. Ed. Brasília: UNESCO/MS, 2002.
Vecina Neto G, Reinhardt Fº W. Gestão de Recursos Materiais e de Medicamentos. São
Paulo, Coleção Saúde & Cidadania, IDS; NAMH/FSP-USP; Itaú, 1998.
38
ANEXOS
ANEXO 1
Relação da Legislação que rege os profissionais
de saúde pública e a prática farmacêutica
Decreto-Lei Presidencial nº 891, de 25 de novembro de 1938 - Aprova a Lei de 
Fiscalização de Entorpecentes.
Decreto Presidencial nº 74.170 de 10 de junho de 1974 - Regulamenta a Lei número 
5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de 
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos.
Decreto Presidencial nº 79.388, de 14 de março de 1977 - Promulga a Convenção 
sobre Substâncias Psicotrópicas.
Decreto Presidencial nº 78.992, de 21 de dezembro de 1976 - Regulamenta a Lei nº 
6.368, de 21 de outubro de 1976, que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao 
tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência 
física e psíquica, e dá outras providências.
Decreto Municipal nº 44.577 de 07 de abril de 2004 - Regulamenta a Lei nº 13.725, de 
9 de janeiro de 2004, que instituiu o Código Sanitário do Município de São Paulo; disciplina o 
Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária e estabelece os procedimentos administrativos de 
vigilância em saúde.
Decreto Presidencial 7.508 de 28 de Junho de 2011 - Regulamenta a Lei no 8.080, 
de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - 
SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação Interefederativa, e 
dá outras providências.
Decreto Presidencial nº 7.646 de 21 de dezembro de 2011 - Dispõe sobre a Comissão 
Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e sobre o processo 
administrativo para incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde pelo 
Sistema Único de Saúde - SUS, e dá outras providências.
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 - Dispõe sobre o controle sanitário do comércio 
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 - Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam 
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, 
saneantes e outros produtos, e dá outras providências.
Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976 - Dispõe sobre medidas de prevenção e 
repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem 
dependência física ou psíquica, e dá outras providências.
Lei nº 6.437 de 20 de agosto de 1977 - Configura infrações à legislação sanitária federal, 
estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 - Dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes.
Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990 - Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da 
Constituição Federal, institu normas e dá outras providências para licitações e contratos 
da Administração Pública e dá outras providências.
Alterada pela LEI Nº 12.440, DE 7 DE JULHO DE 2011 – DOU DE 08/07/2011
Alterada pela LEI Nº 12.349, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 - DOU DE 16/12/2010
Alterada pela MP Nº 495, DE 19/07/2010 - DOU DE 20/07/2010
Alterada pela LEI Nº 11.783, de 17/09/2008 - DOU DE 18/09/2008
Alterada pela LEI Nº 11.763, de 01/08/2008 - DOU DE 04/08/2008
Alterada pela MP Nº 422, DE 25 DE MARÇO DE 2008 - DOU DE 26/03/2008
43
Alterada pela LEI Nº 11.484 - DE 31 DE MAIO DE 2007 - DOU DE 31/5/2007 - Edição Extra
Alterada pela LEI Nº 11.481 - DE 31 DE MAIO DE 2007 - DOU DE 31/5/2007
Alterada pela MP Nº 352, DE 22 DE JANEIRO DE 2007 - DOU DE 23/01/2007
Alterada pela MP Nº 292, DE 26 DE ABRIL DE 2006 - DOU DE 27/4/2006
Alterada pela LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005 - DOU DE 07/4/2005
Alterada pela LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 - DOU DE 31/12/2004
Alterada pela LEI Nº 9.854 - DE 27 DE OUTUBRO DE 1999 - DOU DE 28/10/99
Alterada pela LEI Nº 9.648 - DE 27 DE MAIO DE 1998 - DOU DE 28/05/98
Alterada pela LEI Nº 8.883 - DE8 DE JUNHO DE 1994 - DOU DE 09/06/94
Retificada pela LEI Nº 8.883 - DE8 DE JUNHO DE 1994 - DOU DE 08/06/94
Republicação LEI Nº 8.666 - DE 21 DE JUNHO DE 1993 - DOU DE 06/07/93
Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999 - Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, 
que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a 
utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.
Lei nº 10.409, de 11 de janeiro de 2002 - Dispõe sobre a prevenção, o tratamento, a 
fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico ilícitos de produtos, 
substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados 
pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências.
Lei nº 13.725, de 09 de janeiro de 2004 - Institui o Código Sanitário do Município de São Paulo.
Lei nº 14.413 de 31 de maio de 2007 - Dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços 
e das ações de saúde no Município e dá outras providências.
Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; 
altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011 - Altera a Lei 8080, de 19 de setembro de 1990, 
para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no 
âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Portaria GM/MS nº 3.916 de 30 de outubro de 1998 - Aprova a Política Nacional de 
Medicamentos, cuja íntegra consta do anexo desta Portaria e determinar que os órgãos e 
entidades do Ministério da Saúde, cujas ações se relacionem com o tema objeto da Política agora 
aprovada, promovam a elaboração ou a readequação de seus planos, programas, projetos e 
atividades na conformidade das diretrizes, prioridades e responsabilidades nela estabelecidas.
Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre 
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, verificar atualizações no Site ANVISA:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/medicamentos
Portaria SVS/MS nº 6 de 29 de janeiro de 1999 - Aprova a Instrução Normativa da 
Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Técnico das 
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
Portaria SVS/MS nº 549, de 30 de setembro de 2002 - Constitui o Grupo de Trabalho para 
Implementação da Dose Diária Definida (DDD), Dose Mínima e Máxima recomendadas para as 
substâncias das Listas “A1” e “A2” (substâncias entorpecentes) e “A3”, “B1” e “B2” (substâncias 
psicotrópicas) da Portaria SVS/MS nº 344/98 e de suas atualizações, em medicamentos.
Portaria GM/MS nº971, de 03 de maio de 2006 PNPIC - Aprova a Política Nacional de 
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
Portaria SMS.G nº 2.748 de 2002 - Institui a Comissão Farmacoterapêutica (CFT), 
essencial ao Sistema Municipal de Assistência Farmacêutica, que tem como principal 
objetivo estabelecer a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME).
Portaria SMS.G nº 295, de 19 de maio de 2004 - Institui o Protocolo para o fornecimento 
de contraceptivos reversíveis na Rede de Atenção Básica do Município de São Paulo, com a 
finalidade de ampliar e agilizar a oferta dos métodos aos usuários do SUS de forma segura e 
com acompanhamento adequado.
Portaria SMS.G nº 71 de 10 de fevereiro de 2004 - Normatiza a utilização de 
medicamentos que não constam da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais 
(REMUME - São Paulo), no âmbito do Sistema Único de Saúde sob gestão municipal.
Portaria GM/MS nº 741 de 19 de dezembro de 2005 - Define as Unidades de Assistência 
de Alta Complexidade em Oncologia, os Centros de Assistência de Alta Complexidade em 
Oncologia (CACON) e os Centros de Referência de Alta Complexidade em Oncologia e suas 
aptidões e qualidades.
44
Portaria SMS.G nº 1.535 de 27 de Setembro de 2006 - Normatiza a prescrição e 
dispensação de medicamentos no âmbito das Unidades do Sistema Único de Saúde-SUS no 
Município de São Paulo.
Portaria SMS.G nº 1.940/07 de 03 de janeiro de 2008 - Instituir, de acordo com a 
descritiva fornecida no Anexo I da presente Portaria, a dispensação pela rede municipal de 
saúde do SUS do medicamento Metilfenidato 10mg comprimido.
Portaria GM/MS nº 2.928, de 12 de dezembro de 2011 - Regulamenta a dispensação de 
medicamentos no SUS e permite maior interação entre os serviços privados de saúde e o SUS.
Portaria GM/MS nº 533 de 28 de dezembro de 2012 - Estabelece o elenco de 
medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Resolução SVS/MS nº 328 de 22 de julho de 1999 - Dispõe sobre requisitos exigidos 
para a dispensação de produtos de interesse à saúde em farmácias e drogarias.
Resolução CNS nº 338 de 06 de maio de 2004 - Dispõe sobre a aprovação da Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica.
Resolução RDC SVS/MS nº 16, de 2 de março de 2007/ Resolução - RDC SVS/MS nº 51, 
de 15 de agosto de 2007 - Aprovar o Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos. Altera 
o item 2.3, do item VI, do Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007.
Resolução - RDC SVS/MS nº 44, de 17 de agosto de 2009 - Dispõe sobre as Boas 
Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e 
drogarias e dá outras providências.
Resolução RDC SVS/MS nº 11 de 22 de março de 2011 - Dispõe sobre o controle da 
substância Talidomida e do medicamento que a contenha.
Resolução CFF nº 549, de 25 de agosto de 2011 - Dispõe sobre as atribuições do 
farmacêutico no exercício da gestão de produtos para a saúde, e dá outras providências.
Resolução - RDC SVS/MS nº 20, de 5 de maio de 2011- Dispõe sobre o controle de 
medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob 
prescrição, isoladas ou em associação.
Resolução GM/MS nº 1, de 17 de janeiro de2012 - Estabelece as diretrizes nacionais da 
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS).
Informes Técnicos Procedimentos RDC nº 20-2011 - O presente informe técnico 
objetiva esclarecer as principais dúvidas apresentadas após a publicação da norma quanto 
aos procedimentos relativos à dispensação e controle de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou 
em associação, de que trata a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n.º 20, de 5 de maio 
de 2011, que revogou todas as resoluções anteriores sobre o tema.
45
ANEXO 2
Portaria SMS. G nº 1.535* de 27 de Setembro de 2006 - Normatiza a 
prescrição e dispensação

Continue navegando