trabalho pronto

Prévia do material em texto

CURSO TÉCNICO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro SENAI CETIND
Rogério Ferreira
RELATORIO DE ESTAGIO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Lauro de Freitas
2015
RELATÓRIO DE ESTÁGIO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Rogério Ferreira
ro
Relatório de Estágio Técnico do Curso de Automação Industrial do instituto nacional de aprendizagem industrial SENAI, sob a orientação do coordenador Jose Sergio pereira brito. O Estágio foi realizado na instituição Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro com duração de 320 Horas.
Lauro de Freitas
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. A EMPRESA ...................................................................................................5
2.1 Área de atuação...........................................................................................5
2.2 O setor..........................................................................................................5 
2.3 Objetivos do Estágio...................................................................................5
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................6
3.1 Organizações dos laboratórios............................................................7,8,9 
4.0 MINI PROJETO PRÁTICO...........................................................................9
4.1 Montagem...................................................................................................10
Imagem 1 tanque.............................................................................................11
Imagem 2 válvulas solenóides.......................................................................11
Imagem 3 pressostato.....................................................................................12
Imagem 4 LD 301..............................................................................................12
Imagem 5 fonte 24............................................................................................13
Imagem 6 maleta de comandos elétricos......................................................14
Imagem 7 CLP micro logix 1000.....................................................................15
4.2 Formas de partidas utilizadas do curso.............................................15,16
CONCLUSÃO E AGRADECIMENTOS............................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................18
1. INTRODUÇÃO
Desde a pré-história que as atividades de mecanização vêm sendo usada, como na criação do moinho movido por vento, a carroça feita por tração animal, à catapulta para levantamento de pesos, a de se lembrar dos egípcios com a criação das pirâmides, usavam de alguma forma movimentação mecânica, seja por força criada pelo homem ou por outros meios.
O sistema de automação surgiu no inicio do século X, devido a necessidade de aumentar a produção em alta escala, eficiência na qualidade das peças com maior precisão, entre outros aspectos.
Foi então que nos primórdios da automação industrial, quando realmente dava seus primeiros passos, James Watt por volta de 1788 desenvolveu um mecanismo de regulagem de fluxo de vapor em máquinas e a partir de 1870 a energia elétrica começou a ser utilizada nas indústrias.
No século X, a tecnologia da automação passou a usar computadores, servomecanismos e controladores programáveis, ou seja, os primeiros CLPs.
Enfim, a automação industrial continua cada vez mais se desenvolvendo, com novos mecanismos e tecnologias que vem cada dia para melhorar e criar facilidades para o homem.
A fim de aprimorar e aprofundar nos conhecimentos na área da automação industrial dentro da empresa SENAI, realizando atividades supervisionadas na área eletrônica e de produção dentro da empresa, com algumas atividades que iram se desenvolver no escopo do relatório.
2. A EMPRESA
A unidade SENAI Lauro de Freitas foi inaugurada em 1996, tendo como missão promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria baiana. A Unidade atua em educação profissional, serviços técnicos e tecnológicos e pesquisa aplicada, oferecem cursos técnicos de nível médio, cursos de qualificação, cursos de graduação, pós-graduação, além de cursos de aprendizagem industrial de nível básico e técnico. 
2.1 Áreas de atuação 
· Química e Petroquímica
· Petróleo e gás
· Celulose e Papel
· Instrumentação
· Metrologia Química e Volumétrica
· Meio ambiente
· Segurança do trabalho
· Tecnologia da Informação e Telecomunicações
· Eletrotécnica 
2.2 O Setor
O setor de automação industrial do SENAI Lauro de Freitas um dos mais bem estruturados do norte x nordeste além de contar com sua grande infra-estrutura de laboratórios e plantas escolas, conta um seu maior trunfo que são seus professores e coordenadores que fazem com que o SENAI Lauro de freiras seja o melhor do Brasil em ensino industrial e em especial para a área de automação industrial.
2.3 Objetivos
Objetivos Gerais 
Participar de atividades de aprendizagem profissional e cultural em situações reais de trabalho;
 Identificar o papel do profissional já habilitado como técnico;
 Identificar o nível da autoridade do profissional já habilitado;
Identificar áreas em que um técnico já habilitado possa atuar;
 Aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso técnico de Automação Industrial.
 Objetivos Específicos 
 Acompanhar e executar atividades técnicas específicas ligadas ao desenvolvimento de projetos de automação industrial;
 Participar de programações e/ou manutenções envolvendo automação;
 Procurar ao findar do estágio estar apito a exercer certas funções no campo da automação industrial;
Desenvolver habilidades no desenvolvimento de softwares aplicativos em CLP’s, IHM’s e softwares supervisórios;
 Adquirir conhecimento para o desenvolvimento de documentação técnica de automação;
Aprimorar meu conhecimento na área de automação industrial e eletrotécnica;
Adquirir experiência em desenvolvimento de processos produtivos;
Conquistar um lugar no mercado de trabalho;
Desenvolver projetos dentro da empresa;
Aplicação pratica das atividades teóricas adquiridas em sala de aula.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Responsável técnico pelos laboratórios de automação industrial/instrumentação e eletrotécnica 
No laboratório de automação/instrumentação onde tive maior convivência, tive a oportunidade de lidar com uma variada gama de instrumentos, tais como:
· Sensores de pressão LD 301 e 302 smar (Manutenção preventiva e corretiva, calibração)
· Sensores nível, vazão tipo coriolis, eletromagnética e ultrassonico 
· Sensores temperatura TT301 e 302 smar, (Manutenção preventiva e corretiva, calibração)
· Válvulas de controle (Manutenção preventiva e corretiva, calibração)
· Posicionadores inteligentes FY 301 e 302,
· Conversores I/P, P/I
· Válvulas solenóides, 
· Clp’s.
3.1 Organizações dos laboratórios
A primeira atividade logo ao chegar à empresa como técnico foi organizar o laboratório de automação e o armário onde ficam localizados os equipamentos de reposição das plantas escolas e das aulas práticas de automação. A princípio um trabalho mais de arrumação, mesmo não entendendo o porquê dessa missão de limpeza, foi entender um tempo depois que para haver essa seleção era preciso um conhecimento técnico. Após 10 dias de limpeza cheguei a parte onde meus conhecimentos foram necessários, separar equipamentos de acordo com sua variável, seu tipo de comunicação, foi a segunda atividade.
Na terceira atividade, foi à verificação dos equipamentos um por um, suas funções procurar manuais correspondentes a cada um, verificar seu funcionamento, se tudo ok separava e colocava em prateleiras com sua identificação, seu estado de conservação e se estava funcionando ou avariado.
Esse procedimento foi feito em uma vasta gama de equipamentos, opções essadivisão do que estava em uso e do que estava com defeito, parti para a parte de concerto (DENTRO DOS MEUS CONHECINENTOS) concertei e recuperei alguns equipamentos de pressão, temperatura e válvulas de controle que por existir peças de reposições retiradas de outros equipamentos defeituosos serviam perfeitamente para essa reposição.
A quarta atividade foram alguns pequenos reparos em bancadas de teste, trocar tubulações de vinil e manômetros.
Manter o ambiente organizado e pronto para o uso dos alunos e professores, equipamentos e seus respectivos manuais em fácil acesso e contando com minha presença sempre que for requerida.
Minha participação na planta da caldeira foi mais didática, ajudando os alunos a entender um pouco de seu funcionamento, explicando alguns tipos de processos envolvidos na caldeira, um momento muito construtivo foi quando alunos do SENAI Camaçari do curso de Instrumentação que por 3 vezes vieram fazer visita a nossa instituição e requisitaram um profissional capacitado explicar o funcionamento da caldeira , planta de destilação e proporcionar a eles uma aula pratica onde os alunos poderão sair um pouco dos livros e utilizar seus conhecimentos em bancadas, ter contatos com equipamentos que antes só vistos em livros ou empresas onde trabalham, La eles podem abrir os equipamentos , calibrar e identificar certos tipos de defeitos . 
Mesmo sendo um estagiário foi muito prazeroso poder transferir meus conhecimentos e ser chamado de professor, ver nos olhos dos alunos um em poder me questionarem em algumas duvidas referente a exercícios e projetos e minha ajuda ser bastante útil a eles. 
Em uma dessas aulas que ministrei fiz um pequeno projeto onde eles poderiam um processo em funcionamento, projeto rápido e tranqüilo de ser feito e quem sabe replicado por outros professorem caso tenham interesse. O projeto consiste em demonstrar o uso da variável pressão, um tanque válvulas solenóides como válvulas de controle, tubos de vinil como as tubulações onde o produto do processo e transportado, o CLP que faz o controle do processo, um pressostato que por sua vez representa a parte de intertravamento, manômetro e transmissor de pressão para um melhor monitoramento do processo. Com a aula pratica montada, os alunos poderão ter uma total liberdade de calibrar o pressostato para uma pressão diferente, configurar o LD 301 para em seu monitor ser informado da variável de acordo com sua preferência, kgf/cm², psi etc, visualizar a PV normal ou em porcentagem, tanto como a mudança da temporização do clp e dentro do bloco de configuração do clp mudar o processo! Isso ficara a critério do professor ou do aluno que por sua vez teria uma planta montada por ele, e total liberdade em melhora La.
 Sendo Assim em um pequeno projeto que pode ser montado em uma aula, os alunos têm acesso a uma parte valiosa e conhecimento pratico que foi visto em sala de aula em matérias como, sistemas de intertravamento, sistemas digitais de controle 1 e 2 projetos, comandos elétricos, instrumentação, medições de variáveis e automação aplicada dentre outras que podem ser agregada ao gosto do docente.
4. Mini projeto prático
Essa mini planta (projeto no qual eu fiz no laboratório de instrumentação), atua na seguinte função, temos um clp, que temporizado comuta suas postas de saídas para que o ar tanto de entrada e de saída do tanque de armazenamento seja controlada, por válvulas solenóides, com um pressotato utilizando como elemento de intertravamento, caso a pressão do tanque alcance x valor maximo, o pressotato comuta sua chave e assim atua, desativando a válvula de suprimento de ar, e aciona a válvula de escape de ar, liberando a pressão por um tempo determinado e caso a pressão não baixe continuara acionado ate a pressão chegar ao limite mínimo, e o pressostato volte a ser desativado.
Temos um LD 301 smar, usado apenas para monitoração local junto com um manômetro, temos no tanque por norma uma chave de pressão muito alta. Todo esse comando de abrir e fechar válvulas foram empatados com o uso de maletas de comandos, para que os alunos tivessem melhor aproveitamento na visualização dos contactores funcionando e atuando as válvulas solenóides no processo.
4.1Montagem
Definir os valores de pressão que usaremos como limite Maximo e mínimo no tanque de armazenamento, qual será sua? 
· Matérias e ferramentas utilizadas 
1-Tanque
1-Manômetro 
2-Válvula solenóides
1-LD 301
1-Pressostato
1CLP Micro logix 1000
1-Fonte 24 Vcc
Plugs Banana
1 Maleta de comandos elétricos, ou pode ser substituído por :
(1 disjuntor e 3 contatares) 
	Ferramentas
	
	Chave de boca /alicate de pressão
	
	Chave de Fenda / Chave Estrela
	
	Alicate de Corte/ Alicate Prensa Terminal
	
	Chave Alen
	
	Multímetro
	
	Chave Estrela/ Chave de Borne
	
	Multímetro
	
	Chave Estrela/ Chave de Borne
	
Tabela 1
1. Tanque
2.Válvulas solenóides 
3. Pressostato
4. LD 301(SMAR)
5. Fonte 24 
6. Maleta de comandos elétricos
7. CLP Micro logix1000 
Cursei nesse período o curso de CLP/ Comando elétricos Básico, onde fizemos testes para a Partida de um Motor e principalmente programação de CLP em ladder.
4.2 Formas de partida utilizadas no curso
Partida Soft Start: utiliza-se em motores acima de 5 cv. Substitui a partida estrela triangulo, onde sua partida é feita através de pulsos de tensão a fim de evitar altos picos e economizar no dimensionamento dos fios ligados ao motor. Prós: são mais baratos que inversores de freqüência, economia no dimensionamento dos fios. Contras: não regulam a rotação do motor igual aos inversores.
Partida com inversor: Inversores regulam através da freqüência para mais ou para menos a velocidade do motor. Prós: regulagem através da freqüência. Contras: são mais caros que o soft start;
Partida direta com contatora: através de uma contatora que ao receber a tensão e o comando ela liga automaticamente encostando os contatos internos através de um eletroímã. Na contatora é acoplado um rele térmico que derruba o sistema em caso de sobrecarga térmica;
Partida reversa estrela e triangulo sendo controlado pelo CLP: Aonde vimos Circuitos de comando e potencia para uma partida com reversão e estrela triangulo, para que o motor tenha a partida sem sofrer tantos danos por causa de seu pico de corrente. 
 CONCLUSÃO E AGRADECIMENTOS
Ao realizar meus estagio na empresa SENAI onde cursei a parte teórica do curso, tive a oportunidade de rever meus professores, e assim sanar todas as minhas lacunas do conhecimento teórico, tendo a oportunidade de utilizar as mesmas bancadas e instrumentos que utilizei em minhas aulas praticas, porem agora com total liberdade e tempo para montar e desmontar, trocar peças, testar e inovar com novas formas de aprendizado.
 Agradecer aos professores de automação industrial Adalicio neto, Claiton ,Fabio Kras, e aos professores e coordenadores Rafael soares e Jadson Rezende que sanaram as minhas duvidas e me ajudaram todas a vezes que precisei estavam dispostos a me ajudar.
Em relação ao meu aproveitamento no estágio sendo para atribuir uma nota de auto avaliação de 0 a 10, sendo (0 ruim) e (10 excelente, atribuiria uma nota 10, pois tive uma resposta positiva em todos os meus deveres durante o tempo de estágio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SENAI, Lauro de Freitas, 2015
Livro: Automação Industrial 3° edição, Editora inteligência
Manuais dos instrumentos, localizados no laboratório de instrumentação.
Apostila Controle automático de processos 1, 2: Jadson Aragão Rezende filho
http://www.smar.com/en/product/ld301-hart-pressure-transmitter
HYPERLINK "http://www.smar.com/en/product/ld301-hart-pressure-transmitter" \h
http://www.yokogawa.com/us/technical-library/instruction-manuals.htm
HYPERLINK "http://www.yokogawa.com/us/technical-library/instruction-manuals.htm" \h
15