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TESTAGEM COGNITIVA T R E I N A M E N T O S L S R @ G M A I L . C O M STRINGS BAR 474 Washington Street Mosherville, MI 49258 strings-bar.co MAIO 2019 CURSO EBOOK INTERATIVO Indice Santa Rita do Sapucaí - MG (35)9.8819-6568 https://www.instagram.com/conectadossrs/?hl=pt-br https://www.facebook.com/conectadossrs/ São Lourenço - MG (35)9.9978-5075 ppzilcleia@gmail.com https://www.facebook.com/profile.php?id=100013346975448 https://www.instagram.com/interacaoepp/?hl=pt-br TREINAMENTOSLSR@GMAIL.COM Neuropsicologia e sua Interdisciplinaridade A neuropsicologia é compreendida como disciplina interdisciplinar, principalmente porque seu arcabouço teórico, historicamente, nutriu-se de conhecimentos de várias áreas afins. SEGUNDO A SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA (SBNp), fundada em 1988 por dois neurologistas e professores, Norberto Rodrigues e Jayme Antunes Maciel Jr, a neuropsicologia, é uma ciência comum à área médica, psicológica, fonoaudiológica, pedagógica e psicopedagógico, da terapia ocupacional, linguística e biológica, entre outras. O tema da interdisciplinaridade foi enfatizado pela SBNp em 2008, em evento que atualizou os estudos acerca da normatização e validade de testes no Brasil, e vem sendo defendido em suas publicações. No entanto, até o momento, apesar de o conhecimento da neuropsicologia, ou seja, ser interdisciplinar, as técnicas de investigação podem ser específicas e, eventualmente, restritas a algumas disciplinas. Fato é que, mais importante do que qual instrumento se usa ou quem o usa, é a interpretação que se faz do resultado obtido, tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Para tanto é necessário profundo conhecimento (expertise), além de formação adequada e embasamento científico. São as inferências realizadas a partir da confluência dos resultados da testagem neuropsicológica, da observação qualitativa, da compreensão da situação atual do sujeito e de seu histórico, além do contexto em que vive que nos permitem sugerir diagnósticos, hipotetizar prognósticos e planejar condutas. Desse modo, profissionais oriundos de áreas distintas utilizarão a avaliação neuropsicológica sob óticas e objetivos específicos e complementares entre si. 03 Contexto atual de Instrumentos para avaliação Neuropsicológica Tendo vista a importância da contribuição e da condução da avaliação pelas diversas áreas de conhecimento relacionadas à neuropsicologia, instrumentos de avaliações multidisciplinares têm sido desenvolvidos, adaptados e padronizados para o contexto brasileiro. Pesquisas que buscam evidências de validade e fidedignidade bem como o desenvolvimento de normas adequadas à nossa população têm sido crescentes, embora ainda haja uma grande lacuna a ser preenchida. Em meio a esses instrumentos não restritos, diversos deles possuem publicações atualizadas disponíveis nos últimos cinco anos. No entanto, esforços ainda são essenciais para a ampliação do alcance das faixas etárias avaliadas pelos instrumentos, de modo a disponibilizar tarefas quantitativas adequadas e seguras para avaliação dos diversos domínios neuropsicológicos em todas as demandas clínica necessárias. Do ponto de vista dos instrumentos, sejam eles restritos ou não a psicólogos, no contexto da neuropsicologia, como qualquer recurso relacionado à saúde, a avaliação pode ser requerida pelas mais diversas situações. Não é raro um mesmo sujeito necessitar de diversos profissionais para que se consiga fechar um diagnóstico, necessitando de parâmetros objetivos e específicos. Atualmente, está cada vez mais comum a solicitação de avaliação neuropsicológica para servir como ponto fundamental, por exemplo, a decisões judiciais, inclusões na sociedade / escola, entre outras. 04 Avaliação Neuropsicológica A avaliação pode ser compreendida como um processo técnico e científico em que se obtêm dados, a partir dos quais são realizadas interpretações das informações obtidas. Para tanto, utilizam-se métodos, técnicas com instrumentos específicos. A avaliação é dinâmica e, portanto, constitui uma fonte de informações explicativas sobre o momento presente, subsidiada pelo seu objetivo. Requer, assim, planejamento prévio e cuidadoso à demanda e à finalidade a que se destina. Cabe enfatizar que o resultado produzido promoverá impacto significativo para as pessoas, os grupos e a sociedade. As avaliações calcadas em métodos científicos se tornam um recurso confiável. Para tanto, são requeridas algumas competências do profissional que a realiza, a saber: · Identificar a real dosagem; · Conhecer as recomendações do Código de Ética Profissional; · Conhecer amplamente os fundamentos básicos, como o desenvolvimento humano, inteligência, memória, atenção, emoção, dentre outros; · Ter domínio (conhecimento) no campo de psicopatologia para saber identificar problemas graves de saúde mental; · Conhecer psicometria, mais especificamente validade, precisão, normas dos testes que capacitam para a escolha dos instrumentos à sua demanda; · Ter domínio dos procedimentos para aplicação e interpretação dos instrumentos, bem como das técnicas utilizadas na avaliação; · Saber elaborar documentos que decorrem da avaliação; · Saber comunicar os resultados obtidos, por meio da escrita e devolutiva (presencial), respeitando a ética profissional. 05 Avaliação Neuropsicológica Além dos procedimentos técnicos, os princípios éticos contribuem para a qualidade do procedimento de avaliação. DESSE MODO, É DE RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL QUE REALIZA A AVALIAÇÃO CORRESPONDER ÀS AÇÕES SEGUINTES: · Contínuo aprimoramento profissional; · Realização da avaliação em ambiente adequado. · Guardar os documentos em arquivos seguros e de acesso controlado. · Proteção da integridade dos testes, não comercialização, cópias indevidas, divulgação inadequada ou ensinamento do seu uso a profissionais que não estejam devidamente autorizados. Sessões de um laudo Além dos procedimentos técnicos, os princípios éticos contribuem para a qualidade do procedimento de avaliação. DESSE MODO, É DE RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL QUE REALIZA A AVALIAÇÃO CORRESPONDER ÀS AÇÕES SEGUINTES: · Contínuo aprimoramento profissional; · Realização da avaliação em ambiente adequado. · Guardar os documentos em arquivos seguros e de acesso controlado. · Proteção da integridade dos testes, não comercialização, cópias indevidas, divulgação inadequada ou ensinamento do seu uso a profissionais que não estejam devidamente autorizados. Fonte: Adaptado de Kochhann et al., e Serrão e Memória 07 Sessões de um laudo/ Relatório Neuropsicológico Fonte: Adaptado de Kochhann et al., e Serrão e Memória Inicialmente a neuropsicologia tinha o propósito de relacionar o funcionamento cognitivo com lesões encefálicas. Atualmente sua busca é pelas desordens cognitivas e comportamentais. No contexto clínico, a avaliação neuropsicológica, em essência, visa ao auxílio diagnóstico a partir da documentação do estado cognitivo, comportamental e emocional do paciente para, então, entender a origem dos sintomas, o prognóstico esperado e, por fim, oferecer orientações terapêuticas e/ou intervenções neuropsicológicas (reabilitação cognitiva). A observação clínica das verbalizações, gestos, hábitos, tom de voz, humor, afeto e idiossincrasias oferecem informações acerca do estilo de vida e comportamental do paciente e, eventualmente, da dinâmica familiar na presença de familiares em uma entrevista. Já a observação clínica da produção do paciente na testagem formal, no que tange á reação ao avaliador, às regras propostas, à sua auto percepção do desempenho, à flutuação atencional, perseverações de respostas e comportamentos, natureza e consistência dos erros, pode ser decisiva na interpretação dos resultados obtidos. 08 Estabelecendo um Plano de Atuação O fluxo de planejamento comum da avaliaçãoneuropsicológica inicia por uma abrangente anamnese. O profissional deve programar a TESTAGEM COGNITIVA, ou seja, programar uma bateria ou protocolo do teste. A abrangência dos testes selecionados e das funções avaliadas pode ser variável, no entanto, comumente na prática clínica costuma buscar uma noção global do funcionamento cognitivo do indivíduo. A partir dessa premissa, a composição do protocolo adotado inclui um ou mais instrumentos para cada domínio cognitivo (eficiência intelectual, atenção/ função executiva, memória, (a) praxia, agnosia, linguagem, habilidade psicopedagógicas, humor, afeto e personalidade, quando assim se achar pertinente). Em geral, uma boa medida é iniciar a testagem por instrumentos de rastreio e pela eficiência intelectual, a fim de compreender o estado basal do paciente. Posteriormente, adota-se a escolha de instrumentos específicos às funções cognitivas. Outra boa medida pode ser deixar a investigação emocional, de humor e comportamento para o fim da avaliação, uma vez que tal procedimento pode requerer maior manejo do paciente e o controle de aspectos emocionais e comportamentais desencadeados pela própria avaliação; além disso, a compreensão de algumas respostas dos pacientes aos testes é mais apropriada após fortalecimento do vínculo paciente-avaliador. Ao final do protocolo previamente previsto, o profissional responsável fará a correção dos testes utilizando como base manuais e artigos atualizados e no levantamento dos dados qualitativos durante o exame neuropsicológico, lembrando que a clínica é soberana e, portanto, a observação e considerações dos profissionais sempre prevalecerão. Daí a vital importância de o profissional ter preparação, profundo conhecimento das funções cognitivas e planejamento adequado em relação aos instrumentos e técnicas a serem utilizados. Verifica-se, então, a contemplação do objetivo da avaliação pela confirmação da hipótese inicial ou não. Principalmente no caso de refutar a hipótese, é importante lançar nova verificação dos dados obtidos com os testes e dos dados levantados na entrevista inicial (anamnese), buscando novas hipóteses a serem confirmadas. Com novas hipóteses pode ser necessário o uso de instrumentos não contemplados pelo protocolo inicial, que precisa, portanto, ser ajustado. Se os resultados obtidos são suficientes para corroborar a hipótese e responder a pergunta do objetivo, segue-se para a redação do relatório e consequente devolutiva. 09 Escolha dos Instrumentos A escolha dos instrumentos de avaliação neuropsicológica depende enormemente do objetivo da investigação clínica; no entanto, para a compreensão das disfunções, a abrangência das funções cognitivas investigadas é importante. Todavia, numa bateria de testes neuropsicológicos, podem ser incluídos diversos instrumentos. Esses instrumentos podem ter normas estatísticas rígidas e, muitas vezes, podem ser considerados instrumentos de uso apropriado da prática clinica pelo Conselho Federal de Psicologia (CRP), ou podem ser multidisciplinares e advir de estudos normativos preliminares. De modo prático, a escolha dos instrumentos deve considerar idade, gênero, escolaridade, tipo de escola, região de procedência, ocupação, entre outras variáveis sociodemográficas importantes na interpretação dos resultados. Por isso, ressalta-se a importância do estudo dos manuais técnicos dos testes psicológicos e neuropsicológicos, bem com o estudo dos artigos e produção científica acerca das tarefas de testagem multidisciplinar, As baterias fixas se referem a uma mesma composição de instrumentos para todos os pacientes, independentemente da queixa ou motivo do encaminhamento. Essas baterias costumam ser compreensivas, abrangendo de forma geral os domínios cognitivos. Nesse sentido, seu objetivo é um amplo rastreio de modo a identificar prejuízos e integralidades cognitivas que podem eventualmente não ter sido levantados durante a anamnese. COMO VANTAGEM PARA O USO DAS BATERIAS FIXAS TEM-SE: (1) os bancos de dados para pesquisa prospectiva e introspectiva; (2) comparação de resultados entre casos e em teste-reteste de modo a melhor compreender a evolução do perfil cognitivo do cliente; (3) a automação pelo treino e repetições dos mesmos instrumentos, o que leva a (4) economia de tempo; (5) permite a complementação de outros instrumentos fora do protocolo fixo a partir do desejo de melhor investigar algum aspecto da cognição, tornando-se uma bateria mista, parte fixa e parte flexível. 10 Por sua vez as baterias flexíveis são aquelas montadas respeitando as particularidades de cada caso e, geralmente, são compostas por um rastreio mínimo fixo, acrescido de outros instrumentos escolhidos a partir da queixa e do objetivo do exame neuropsicológico. Nesse sentido, fornece uma descrição mais precisa dos déficits do paciente, e, em alguns casos, apenas alguns procedimentos são necessários para formular uma resposta à investigação clínica. Dessa forma, essa abordagem pode ser mais eficiente e rápida, pois seu objetivo não é a verificação do prejuízo cognitivo, mas sim entender a sua natureza. Ao profissional clinico, o desafio em escolher uma bateria de avaliação é imenso, seja para escolher a estratégia de avaliação, se fixa ou flexível, seja pela exploração sistemática por meio dos testes ou do conhecimento do profissional sobre as patologias associadas às funções cognitivas a serem mais bem investigadas para obter uma resposta à hipótese inicial. Vale destacar que, no Brasil tem-se observado um número crescente de testes sendo validados ou estudos preliminares realizados por instituições confiáveis, possibilitando, assim, ao examinador uma melhor escolha dos instrumentos para obtenção do seu protocolo. Retomando Como já dito acima, a neuropsicologia é compreendida como uma ciência multidisciplinar. Portanto, ela não é restrita à profissionais da Psicologia. O que são restritos, muitas vezes, são os testes. Ou, em alguns casos, a normatização de alguns testes que até são de domínio público. A avaliação psicológica e a avaliação da inteligência são atribuições específicas do psicólogo. Em nossa atuaçãopsicopedagógica/neuropsicopedagógica/fonoaudiológica, Entre outras áreas, seja da saúde ou educação, não nos cabe avaliar para definir diagnósticos ou validações sobre as capacidades intelectuais de nosso paciente. A avaliação das habilidades cognitivas servirá para compreender possíveis causas das dificuldades de aprendizagem apresentadas e nos nortearão no processo de intervenção/reabilitação. Lembre-se que uma boa intervenção/reabilitação começa com uma ótima avaliação. Cabe aqui, ressaltar novamente que diagnóstico neuropsicológico não pode restringir-se á aplicação de testes, pois as informações da história clínica são essenciais para conferir significado ao resultado deles, informações essas que são fornecidas na anamnese. 1. Estabelecer um relacionamento colaborativo com o cliente ou responsável pelo cliente; 2. Caracterizar os sintomas presentes (em termos de início, frequência, duração, intensidade, evolução, resposta a tratamentos etc.) e ausentes; 3. Construir uma neuropsicobiografia que permita identificar fatores de risco no desenvolvimento e bem-estar do cliente; 4. Formular hipóteses diagnósticas que serão posteriormente testadas; Lembrando que o objetivo da anamnese é: 12 Exemplo de Protocolo de Avaliação Cognitiva com Baterias Fixas PACIENTE:____________________________________________ IDADE:________________ DATA NASCIMENTO:____/____/____ DATA APLICAÇÃO:____/____/____ PERÍODO DE AVALIAÇÃO: DE ____/____ A ____/____ OBSERVAÇÕES: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 13 Pontos Relevantes a serem considerados na entrevista inicial Anamnese 14 Considerações relevantes na entrevista inicial (Anamnese) 15 Funções Executivas e Planejamento Sobre as Funções Executivas é importante retomarque são habilidades cognitivas relacionadas ao cumprimento de objetivos. As Funções Executivas consistem em um conjunto de processos mentais de alta complexidade que permitem o comportamento direcionado a metas. Estas funções estão relacionadas a seleção de objetivos, escolha de estratégias para alcançá-los, ao monitoramento da eficácia de tais estratégias e a identificação de novos objetivos concorrentes ou concomitantes (Lezak et al., 2004). Retomando dentre as Funções Executivas, destaca-se o planejamento como habilidade de grande importância na realização de tarefas diárias, especialmente, as tarefas escolares. Frequentemente, novas demandas do ambiente surgem, e em uma situação de rotina, por exemplo, exige mecanismos para selecionar de maneira rápida e efetiva o necessário para atingir um objetivo. O planejamento é uma das funções cognitivas mais presentes e importantes no cotidiano das pessoas, já que, envolve a identificação de passos a serem tomados e a organização para o estabelecimento de um plano. “Uma metáfora interessante para explicar o papel das funções executivas e as habilidades cognitivas , tanto em nossos pensamentos como em nosso comportamento, é a comparação com um maestro em uma orquestra. O maestro irá escolher qual peça a orquestra irá apresentar, decidir em que tempo os músicos irão tocar, definir de que maneira interpretarão aquela peça e dirigir cada seção de músicos para que eles contribuam apropriadamente com a performance, no momento certo. Agindo como um maestro, as funções executivas coordenam as atividades relacionadas ao córtex pré-frontal. São elas que nos permitem ser ativamente autoconscientes, promovem a autorregulação, por meio de direção e coordenação, das diversas habilidades cognitivas necessárias para o nosso funcionamento momento a momento. Permitem o estabelecimento de metas e planos de longo prazo, além de sustentar nossa autoimagem e a consciência de sermos protagonistas de nossas ações e estarmos no comando de nossas atitudes”. ( https://desafiosdaeducacao.com.br/como-aprimorar-uso-das-funcoes-executivas-cerebro- aprendizado/ 16 O que é o planejamento? Planejar é uma ação que visa uma meta, um fim um objetivo para isso é necessário ser pensadas e elaboradas ações e estratégias que devem ser monitoradas e repensadas continuamente de maneira que o objetivo seja alcançado. Ao planejar antecipamos mentalmente o caminho a percorrer, a direção correta para realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo específico. É um processo mental que nos permite decidir a de maneira eficaz e direcionar cada tarefa aos recursos cognitivos mais adequados. É importante ressaltar que a capacidade de planejamento e sua complexidade, depende de outras Funções Executivas, como a atenção, memória operacional, o monitoramento e a tomada de decisão. Para planejar eficazmente, precisamos das informações necessárias, mas também de ser capaz de estabelecer mentalmente uma síntese adequada de todos os dados. Problemas na capacidade de planejamento dificultam algumas coisas, como: organizar o material na mochila para ir à escola, concluir uma tarefa proposta seja na escola, ou em atividades do dia-a-dia, decidir algo. CARACTERÍSTICAS DE PESSOAS COM DÉFICITS NA CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO Diariamente temos que lembrar nossas tarefas, lembrar das data de pagamentos de boletos, fazer lista para ir ao supermercado, ajudar nas tarefas escolares dos filhos, realizar escolhas e priorizá-las de acordo com a necessidade. Temos que lidar com todas essas informações de modo paralelo e saber quando mudar uma ação, de forma a ser mais flexível e gerar soluções diferentes, ou seja, ajustar e monitor nossas ações logo que ocorrem, levando em consideração o objetivo. Pessoas que apresentam déficits em sua capacidade de planejamento seja ela criança, adolescente ou adulto, terão dificuldades para saber como iniciar uma tarefa ou planejar algo. É normal que se sintam sobrecarregadas ao tentar dividir uma tarefa em partes menores e coerentes. Algumas características: · Distração constante. · Realiza as tarefas de forma rápida e sem atenção, ou lentamente e incompletas. · Demora mais tempo do que outras pessoas para passar de uma atividade a outra. · Dificuldade de lidar com situações inesperadas. · Dificuldade para prever os resultados de suas ações. · Incapacidade para calcular corretamente o tempo necessário para fazer uma tarefa determinada. · Problema para escolher, decidir e organizar por grau de importância dos passos de uma tarefa, ou atividade. · Dificuldade para tomar decisões. · Dificuldade para pensar ou fazer tarefas simultâneas. 17 Como é possível melhorar a capacidade de planejamento e outras funções executivas? Os processos mentais usados no planejamento (criar objetivos, fazer planos, etc.) podem ser trabalhados e melhorados com a estimulação cognitiva e um estilo de vida saudável. Assim como qualquer outra habilidade cognitiva, o planejamento pode ser aprendido, treinado e melhorado. Existem programas específicos e muito completos que trazem orientações para avaliação e intervenção. COMO AVALIAR? Em primeiro lugar, para se realizar uma avaliação das habilidades cognitivas, deve-se ter claro o porquê de realizá-la. Função Executiva geralmente requer uso de diferentes procedimentos de avaliação. A Torre de Londres é frequentemente utilizada na avaliação da habilidade planejamento, algo muito importante a ser avaliado. A Torre de Londres foi desenvolvida por Shallice (1982) a partir da Torre de Hanói com o objetivo de desenvolver um teste com níveis graduais dificuldade com maior variedade de problemas qualitativamente diferentes. Desde sua descrição inicial por Shallice diversas versões da TOL foram desenvolvidas. É indicada para psicólogos, neuropsicólogos, pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e profissionais afins das áreas de saúde e educação, avalia como já mencionado, funções executivas e especificamente as habilidades de planejamento e solução de problemas, tem como objetivo de oferecer um teste com níveis progressivos de dificuldades. TORRE DE LONDRES - TOL Descrição: A Torre de Londres envolve a transposição de três esferas de cores diferentes (vermelha, azul e verde), a partir de uma posição fixa (ponto de partida),sendo assim, antes de passar ao cartão seguinte, a torre deve voltar à posição inicial. São 12 posições alvo (problemas), com grau crescente de dificuldade, sendo a tarefa mais fácil aquela que pode ser resolvida com dois movimentos. São permitidas três tentativas para a resolução do problema. As esferas são manipuladas, uma a uma, por três hastes verticais de comprimentos diferentes afixadas à base, de modo que a mais curta sustente apenas 1 esfera a média até 2 esferas e a mais longa até 3 esferas. A atividade deve ser realizada com o número mínimo de movimentos necessários para reproduzir um modelo para alcançar a solução correta, é preciso visualizar mentalmente associação de passos adequados para que alcance a solução de forma correta e eficiente. A Torre de Londres (TOL) é considerada de uso multiprofissional e é conhecida como uma simplificação da tarefa Torre de Hanói. Idade: Crianças, adolescentes e adultos. Aplicação: Individual Tempo de Aplicação: sem tempo determinado. Material: 01 Torre com três pinos e três esferas (verde, azul e vermelha),cartões com modelos e 12 problemas. Correção e interpretação: É considerado acerto quando se soluciona o problema com o número mínimo de movimentos. São permitidas três tentativas de resolução de cada problema. Se há acerto na primeira tentativa, o avaliado recebe 3 pontos. Se o acerto é na segunda tentativa, recebe 2 pontos e se o acerto é na terceira tentativa, é contabilizado 1 ponto. Assim, a pontuação do avaliado corresponde à soma dos pontos obtidos em cada problema, e pode ser atingido o máximo de 36 pontos. Demostração das imagens doteste: Torre de Londres 19 Torre de Londres - TOL Idade: _________ Data de Nascimento: ______/______/______ Data de aplicação: _____/______/_______ Paciente:____________________________________________________________________ PACIENTE: ___________________________________________________________________________________________________________________________ IDADE:_____________________________ DATA DE NASCIMENTO: __________ / ________ / ____________________ D.APLICAÇÃO: __________ / ________ / ____________________ MOVIMENTO REQUERIDOS ESCORE:__________________ TORRE DE LONDRES (Modelo simplificado para registro) 25 TOKEN TEST REDUZIDO (TTR) OBJETIVO: O Token Test Reduzido (TTR) tem como objetivo avaliar a compreensão auditiva de ordens (mensura a compreensão verbal). Requerendotambém a atenção e funções executivas; sendo a memória operacional a mais solicitada; demanda o uso de coordenação motora e habilidades visuoespaciais, como vários aspectos linguísticos. FAIXA ETÁRIA: de 7 a 10 anos. OBSERVAÇÃO: esse teste também permite avaliar a compreensão da linguagem em adolescentes, adultos e idosos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A compreensão da linguagem verbal, habilidade avaliada pelo TTR, diz respeito à capacidade de processar e manipular as informações que são recebidas através da fala. Essa habilidade é fundamental para a comunicação, para assimilar informações recebidas , bem como para dar respostas adequadas ao contexto. Prejuízos na capacidade de compreender a fala interferem na aprendizagem escolar como também no ajustamento psicossocial e comprometem a qualidade de vida. Apesar de ser um instrumento para mensuração da compreensão verbal, o TTR também pode ser utilizado para avaliação da memória de trabalho e memória de curto prazo, pois entre a escuta e execução dos comandos, o examinando precisa reter as informações que lhe são transmitidas oralmente. A atenção é outra função amplamente requisitada pelo instrumento. Assim, prejuízos nessas funções podem interferir no desempenho do teste (Aranciva et al., 2012). De Paula et al. (2012), destacam que existem 14 ordens emitidas pelo examinador nesse teste devem ser analisadas pelo sujeito, memorizadas e interpretadas em termos fonológicos, sintáticos e semânticos e sintentizados, após, em resposta motora. Portanto, o TTR requer análise visuoespacial, habilidades de planejamento, coordenação motora e espacial e memória de trabalho. O número de processos cognitivos complexos envolvidos para execução do teste interfere na especificidade do mesmo, pois déficits em um desses componentes podem afetar o desempenho global. Mesmo com essa limitação, esse instrumento continua sendo sensível para detectar prejuízos na linguagem. Descrição: O TTR é composto por 36 itens, agrupados em 6 (seis) partes/blocos. Cada bloco engloba ordens em graus semelhantes de dificuldade. Porém, cada bloco seguinte exige um acréscimo de complexidade nas solicitações, o que torna a execução gradativamente mais difícil. 26 Aplicação: Tempo médio de aplicação - de 10 a 15 minutos. A organização das peças possui uma ordem pré-determinada. Nas partes 1, 3 e 5 todas as peças são usadas, enquanto nas partes 2, 4 e 6 apenas as peças grandes são utilizadas. Todos os comandos devem ser dados em voz alta, com velocidade de fala e intensidade normais e prosódia constante. O indivíduo deve tocar ou manipular as peças, conforme a ordem exigida. Os comandos são classificados da seguinte forma: - baixa complexidade: quando envolvem apenas uma ordem. - alta complexidade: quando envolvem duas ordens. Não há limite de tempo para a execução dos comandos, porém eles não podem ser repetidos pelo examinador. Correção e interpretação: A pontuação é feita pela atribuição de 1 (um) ponto para cada comando executado de forma completa e correta, variando de 0 a 36 pontos. Não há pontuação intermediária ou para execução parcial. O desempenho é obtido a partir da pontuação total no teste (0 a 36 pontos) e nos diferentes blocos: bloco 1 (de 0 a 7), bloco 2 a 5 (0 a 4) e bloco 6 (0 a 13 pontos). TOKEN TEST REDUZIDO Paciente:______________________________________________________________________ Idade:________________ D.Nascimento:____/____/____ D. Aplicação:____/____/____ Total TAREFA DE CUBOS DE CORSI OBJETIVO: Avaliar a memória operacional visuoespacial e o componente executivo central. FAIXA ETÁRIA: de 7 a 10 anos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Trata-se de um teste de alcance (span), de domínio público, no Brasil não existem versões padronizadas e normatizadas. Basicamente, é uma tarefa simples que verifica a capacidade de armazenamento da memória de trabalho visuoespacial, de acordo com o alcance máximo de sequências que o avaliado pode reproduzir corretamente. Esta tarefa pode ser utilizada na caracterização do perfil cognitivo, especialmente nas funções visuoespaciais e memória de trabalho do paciente. Crianças com Transtorno de Aprendizagem Verbal (TAV) apresentam um comprometimento na realização na ordem inversa do Cubos de Corsi (Mammarella & Cornoldi, 2005). Além disso, crianças com TDAH apresentam prejuízos na memória de trabalho medida neste teste. Descrição: Para a aplicação é necessário o tabuleiro, que consiste de nove cubos fixados sobre uma placa. Os cubos são numerados em um dos lados, com algarismos de 1 a 9, de modo que sejam visíveis apenas para o avaliador. Aplicação: Tempo médio de aplicação - 10 a 15 minutos. O teste consiste em duas etapas: ordem direta e ordem inversa ORDEM DIRETA: O PACIENTE DEVE SE SENTAR À FRENTE DO AVALIADOR, QUE SOLICITA: -“Eu vou tocar uma sequência de blocos neste tabuleiro. Quando eu terminar, quero que você toque nestes blocos na mesma ordem em que toquei. Depois disso, vou tocar outra sequência. As sequências irão gradualmente aumentar no número e blocos”. ORDEM INVERSA: PARA A ORDEM INVERSA É DADA A SEGUINTE INSTRUÇÃO: -“Eu vou tocar uma sequência de blocos nesta placa. Quando eu terminar, quero que você toque nestes blocas na ordem inversa, ou seja, de trás para frente, ou “ao contrário”. IMPORTANTE: Para verificar se o paciente compreendeu o comando, deve-se realizar dois treinos antes de começar. Você pode utilizar 1,2,3 e 6,7,8. O teste é interrompido quando o paciente erra dois ensaios consecutivos com a mesma quantidade de blocos. 29 CORREÇÃO E INTERPRETAÇÃO: Se o avaliado começar a tarefa enquanto o avaliador ainda está tocando os blocos, o seguinte aviso deve ser dado: “Aguarde até que eu tenha terminado”. Autocorreções são permitidas. Todavia, deve ser considerada correta apenas uma sequência reproduzida na ordem correta. Um ponto é dado para cada ensaio respondido adequadamente. Santos e colaboradores (2005) analisaram o desempenho de crianças entre 7 e 10 anos. Esta tabela pode ser utilizada como referência, porém a análise final acaba sendo qualitativa, devido à ausência de pesquisas validadas que utilizem a Tarefa Cubos de Corsi. A memória operacional é uma função executiva que é empregada na resolução de problemas matemáticos, fornecendo os dados para resolver a atividade proposta. Estas informações são fornecidas através de dados verbais ou de dados visuoespaciais. A tarefa de Cubos de Corsi avalia a memória operacional com via visuoespacial. Além disso, quando solicitamos a “ordem inversa” também estamos avaliando o componente executivo central, pois não se trata apenas de repetir uma informação por via visuoespacial, mas também, manipulá-la para resolver as propostas. As habilidades visuoespaciais estão envolvidas em praticamente todas as nossas atividades quotidianas. Da percepção visual dos objetos em uma cena à capacidadede imaginar como esta cena seria alterada pela manipulação ou pela adição de novos objetos. Da percepção espacial à orientação no espaço e ao planejamento de rotas, toda a nossa interação com o mundo depende de nossas habilidades visuoespaciais TAREFA CUBOS DE CORSI PACIENTE:______________________________________________________________________ IDADE:________________ DATA DE NASCIMENTO:____/____/____ DATA DE APLICAÇÃO:____/____/____ Teste de Atenção por cancelamento O Teste de Atenção por Cancelamento é um material da coleção AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA COGNITIVA: ATENÇÃO E FUNÇÕES EXECUTIVAS (Volume 1), organizada por Alessandra Gotuzo Seabra e Natália Martins Dias, publicada em 2012 por Memnon Edições Científicas Ltda. (ISBN 978-85-7954-025-7), e se encontra protegido pelos dispositivos da Lei 9.610, de 19/02/98. O mesmo é composto por três matrizes impressas com diferentes tipos de estímulos, em que a tarefa do sujeito consiste em assinalar todos os estímulos iguais a um estímulo-alvo anteriormente determinado. A primeira parte do teste é destinada à avaliação da atenção seletiva, que consiste na capacidade do indivíduo de atentar a um estímulo determinado dentre outros estímulos diferentes. Para esta tarefa é utilizada uma prova de cancelamento de figuras com uma matriz impressa composta por seis diferentes tipos de estímulos: círculo, quadrado, triângulo, cruz, estrela e traço: Os estímulos são de cor preta em fundo branco, distribuídos em 18 linhas, sendo que cada linha é composta por 20 figuras resultando na apresentação de cada estímulo 60 vezes, dispostos em uma freqüência de 15 estímulos por quadrante da folha de resposta, totalizando 360 figuras. Deve-se, portanto, assinalar o estímulo-alvo sempre que este recorrer, sendo o tempo máximo de execução da tarefa de um minuto. A Figura 1 apresenta uma ilustração da primeira parte do Teste de Atenção por Cancelamento, com a representação das respostas corretas. Na segunda parte do instrumento o objetivo, assim como na primeira parte, é avaliar a atenção seletiva, porém, com um maior grau de dificuldade. A configuração estrutural da matriz não se modifica, sendo composta por 18 linhas com 20 figuras em cada linha, totalizando 360 figuras distribuídas em ordem diferente da parte anterior, onde o estímulo-alvo ocorre 12 vezes, sendo três vezes em cada quadrante da folha de resposta. A tarefa é semelhante, porém, nesta segunda parte o estímulo-alvo é composto por duas figuras impressas na parte superior da folha. O tempo máximo para a execução da tarefa é de um minuto. A Figura 2 ilustra a segunda parte do Teste de Atenção por Cancelamento, com a representação das respostas corretas. Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018 32 Na terceira e última parte, o teste objetiva avaliar a atenção alternada, ou seja, a capacidade do individuo mudar o foco de atenção. Para a execução desta tarefa é utilizada uma prova de cancelamento de figuras com uma matriz impressa. São apresentados seis diferentes tipos de estímulos (círculo, quadrado, triângulo, cruz, estrela e traço), de cor preta com fundo branco, totalizando 360 figuras ao todo, onde 20 figuras são distribuídas por 18 linhas em ordem diferente das duas primeiras partes do teste. Nesta última parte, no entanto, o estímulo-alvo muda a cada linha e aparece representado como a figura inicial de cada linha. Diferente das partes anteriores, o número de vezes que o estímulo-alvo aparece se alterna, aparecendo no mínimo duas e no máximo seis vezes ao longo das linhas, de modo que os estímulos se encontrem distribuídos com uma freqüência de 15 estímulos por quadrante da folha de resposta. O tempo máximo para a execução desta tarefa é de um minuto. A Figura 3, a seguir, ilustra a terceira parte do Teste de Atenção por Cancelamento, representando as respostas certas. Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018 Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018 As pesquisas aqui apresentadas contribuíram para fornecer evidências de validade para o Teste de Atenção por Cancelamento em crianças de 1ª a 8ª série do ensino fundamental, disponibilizando assim, um teste para os contextos clínico e escolar. Dias, Trevisan, Montiel e Capovilla (no prelo) investigaram evidências de validade do Teste de Atenção por Cancelamento em uma amostra de estudantes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental. Este estudo demonstrou que o escore total no instrumento é efetivo em discriminar entre 2ª, 3ª e 4ª séries e, ainda, proveu evidências de validade das partes 2 e 3 do teste para aquela população. A aplicação pode ser coletiva ou individual Material necessário: Cronometro, caderno de aplicação, lápis Quem pode aplicar: PEDAGOGO, PSICOPEDAGOGOS, NEUROPSICÓLOGOS, PSICÓLOGOS, FONOAUDIÓLOGOS E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO PÚBLICO ALVO: 05 A 14 ANOS DISPONÍVEL EM: https://memnon.com.br/produto/testes-de-atencao-por-cancelamento/ APLICAÇÃO TAC Dias, Trevisan, Montiel e Capovilla (no prelo) investigaram evidências de validade do Teste de Atenção por Cancelamento em uma amostra de estudantes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental. Este estudo demonstrou que o escore total no instrumento é efetivo em discriminar entre 2ª, 3ª e 4ª séries e, ainda, proveu evidências de validade das partes 2 e 3 do teste para aquela população. As pesquisas aqui apresentadas contribuíram para fornecer evidências de validade para o Teste de Atenção por Cancelamento em crianças de 1ª a 8ª série do ensino fundamental, disponibilizando assim, um teste para os contextos clínico e escolar. Verifica-se que a primeira e a terceira partes do teste são mais sensíveis à discriminação das interferências das variáveis nível de escolaridade e tipo de escola sobre o desempenho dos estudantes no TAC.. Sendo interessante investigar o impacto de estímulos diferentes no exemplo e no teste sobre o desempenho dos estudantes Este Ebook interativo, foi elaborado a partir de pesquisas em referenciais teóricos nas áreas da educação e da neurociência, a fim de oferecer à você um caminho de estudo, aprendizagem e aperfeiçoamento nas habilidades cognitivas essenciais à vida humana. Interação Espaço Psicopedagógico de São Lourenço MG e Conectados – Atendimento Pedagógico Especializado, Psicopedagógico e Neuropsicopedagógico, em Santa Rita do Sapucaí MG; estão em constante buscas para melhor lhe oferecer um caminho de aprendizagem, e valiosa orientação tanto no tema quanto na criação do Ebook interativo entregue hoje à você cursista do Curso TESTAGEM COGNITIVA na modalidade Online de ensino e pesquisa. As designers, pesquisadoras e redatoras, Andréia Torquato Villela (Neuropsicopedagoga, Psicopedagoga, especialista em alfabetização de crianças e adolescentes) , Zilcléia de O. Alves Ferreira (Neuropsicopedagoga, Psicopedagoga, Artista plástica, DMM Sindical 0182, Membra Fundadora do Nosso Mundo Azul) e Simone Mara S. Santos (Psicopedagoga e professora alfabetizadora), pesquisam arduamente o processo de aprendizagem humana nas habilidades cognitivas das FUNÇÕES EXECUTIVAS, nos quais o Ebook tem como base evidenciando os testes: TOKEN TEST, CUBOS DE CORSI, TAC e TORE DE LONDRES. Que este Ebook seja um norte para sua neuroaprendizagem efetiva e em psicodiagnósticos eficazes Agradecemos sua honrosa presença, empenho e participação durante o CURSO TESTAGEM COGNITIVA Nossa gratidão à Deus , Agradecimentos A reprodução ou parte dela, deste Ebook, assim como o repasse via online é expressamente vetado pelas pesquisadoras Santa Rita do Sapucaí - MG (35)9.8819-6568 https://www.instagram.com/conectadossrs/?hl=pt-br https://www.facebook.com/conectadossrs/ São Lourenço - MG (35)9.9978-5075 ppzilcleia@gmail.com https://www.facebook.com/profile.php?id=100013346975448 https://www.instagram.com/interacaoepp/?hl=pt-br 35 TREINAMENTOSLSR@GMAIL.COM Andrade, V.M., Bueno, O. F., Oliveira, M. G. M., Oliveira, A. S., Oliveira, E. M., & Miranda, M. C. (1999). Cognitive profile of patients with rela psing remitting multiple sclerosis. Arquivos de Neuro-psiqutatna, 57(3B) , 775-783. Bacon, A. M., Parmentier, F. B., & Barr, P. (2013). Visuospatial memory it dyslexia: evidence for strategic deficits. Memory, 21 (2), 189-209. Compêndio de testes neuropsicológicos: Atenção, funções executivas e memória / organização Annelise Júlio-Costa, Ricardo Moura, Vitor Geraldi Haase. – 1. Ed. São Paulo: Hogrefe, 2017. Manual de avaliação neuropsicológica: a prática da testagem cognitiva / organizadoras Eliane Correa Miotto... [et al.]. – São Paulo: Memnon, 2018. Capovilla, A. G. S. & Dias, N. M. (em preparação). Evidências de validade de instrumentos para avaliação da atenção em estudantes da 5ª à 8ª série do ensino fundamental. Dias, N. M., Trevisan, B. T., Montiel, J. M. & Capovilla, A. G. S. (no prelo). Instrumentos neuropsicológicos para avaliação da atenção em crianças: evidências de validade. Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. Braga: Psiquilíbrios. Montiel, J. M. (2005). Evidências de validade de instrumentos para avaliação neuropsicológica do transtorno de pânico. Dissertação. Universidade São Francisco - USF, Itatiba. Montiel, J.M. & Capovilla, A.G.S. (2007). Teste de Atenção por Cancelamento. Em A.G.S. Capovilla & F.C. Capovilla (Orgs.), Teoria e pesquisa em avaliação neuropsicológica (pp. 119-124). São Paulo: Memnon. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-636X2012000200011 https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142603/000992825.pdf?sequence=1 Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018 Referências 36
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