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TESTAGEM COGNITIVA (1)

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TESTAGEM
COGNITIVA
T R E I N A M E N T O S L S R @ G M A I L . C O M
STRINGS BAR
474 Washington Street
Mosherville, MI 49258
strings-bar.co
MAIO
2019
CURSO
EBOOK
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERATIVO
Indice
Santa Rita do Sapucaí - MG
(35)9.8819-6568
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São Lourenço - MG
(35)9.9978-5075
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TREINAMENTOSLSR@GMAIL.COM
Neuropsicologia e sua
Interdisciplinaridade
A neuropsicologia é compreendida como disciplina interdisciplinar, principalmente
porque seu arcabouço teórico, historicamente, nutriu-se de conhecimentos de várias
áreas afins. SEGUNDO A SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA (SBNp),
fundada em 1988 por dois neurologistas e professores, Norberto Rodrigues e Jayme
Antunes Maciel Jr, a neuropsicologia, é uma ciência comum à área médica,
psicológica, fonoaudiológica, pedagógica e psicopedagógico, da terapia ocupacional,
linguística e biológica, entre outras. O tema da interdisciplinaridade foi enfatizado
pela SBNp em 2008, em evento que atualizou os estudos acerca da normatização e
validade de testes no Brasil, e vem sendo defendido em suas publicações.
No entanto, até o momento, apesar de o conhecimento da neuropsicologia, ou seja,
ser interdisciplinar, as técnicas de investigação podem ser específicas e,
eventualmente, restritas a algumas disciplinas.
Fato é que, mais importante do que qual instrumento se usa ou quem o usa, é a
interpretação que se faz do resultado obtido, tanto quantitativamente quanto
qualitativamente. Para tanto é necessário profundo conhecimento (expertise), além
de formação adequada e embasamento científico. São as inferências realizadas a
partir da confluência dos resultados da testagem neuropsicológica, da observação
qualitativa, da compreensão da situação atual do sujeito e de seu histórico, além do
contexto em que vive que nos permitem sugerir diagnósticos, hipotetizar
prognósticos e planejar condutas. Desse modo, profissionais oriundos de áreas
distintas utilizarão a avaliação neuropsicológica sob óticas e objetivos específicos e
complementares entre si.
03
Contexto atual de Instrumentos para
avaliação Neuropsicológica
Tendo vista a importância da contribuição e da condução da avaliação pelas
diversas áreas de conhecimento relacionadas à neuropsicologia, instrumentos de
avaliações multidisciplinares têm sido desenvolvidos, adaptados e padronizados
para o contexto brasileiro. Pesquisas que buscam evidências de validade e
fidedignidade bem como o desenvolvimento de normas adequadas à nossa
população têm sido crescentes, embora ainda haja uma grande lacuna a ser
preenchida.
Em meio a esses instrumentos não restritos, diversos deles possuem publicações
atualizadas disponíveis nos últimos cinco anos. No entanto, esforços ainda são
essenciais para a ampliação do alcance das faixas etárias avaliadas pelos
instrumentos, de modo a disponibilizar tarefas quantitativas adequadas e seguras
para avaliação dos diversos domínios neuropsicológicos em todas as demandas
clínica necessárias.
Do ponto de vista dos instrumentos, sejam eles restritos ou não a psicólogos, no
contexto da neuropsicologia, como qualquer recurso relacionado à saúde, a
avaliação pode ser requerida pelas mais diversas situações. Não é raro um mesmo
sujeito necessitar de diversos profissionais para que se consiga fechar um
diagnóstico, necessitando de parâmetros objetivos e específicos. Atualmente, está
cada vez mais comum a solicitação de avaliação neuropsicológica para servir
como ponto fundamental, por exemplo, a decisões judiciais, inclusões na sociedade
/ escola, entre outras.
04
Avaliação Neuropsicológica
A avaliação pode ser compreendida como um processo técnico e científico em
que se obtêm dados, a partir dos quais são realizadas interpretações das
informações obtidas. Para tanto, utilizam-se métodos, técnicas com instrumentos
específicos.
A avaliação é dinâmica e, portanto, constitui uma fonte de informações
explicativas sobre o momento presente, subsidiada pelo seu objetivo. Requer,
assim, planejamento prévio e cuidadoso à demanda e à finalidade a que se
destina. Cabe enfatizar que o resultado produzido promoverá impacto
significativo para as pessoas, os grupos e a sociedade.
As avaliações calcadas em métodos científicos se tornam um recurso confiável.
Para tanto, são requeridas algumas competências do profissional que a realiza,
a saber:
 
· Identificar a real dosagem;
· Conhecer as recomendações do Código de Ética Profissional;
· Conhecer amplamente os fundamentos básicos, como o desenvolvimento
humano, inteligência, memória, atenção, emoção, dentre outros;
· Ter domínio (conhecimento) no campo de psicopatologia para saber
identificar problemas graves de saúde mental;
· Conhecer psicometria, mais especificamente validade, precisão, normas
dos testes que capacitam para a escolha dos instrumentos à sua demanda;
· Ter domínio dos procedimentos para aplicação e interpretação dos
instrumentos, bem como das técnicas utilizadas na avaliação;
· Saber elaborar documentos que decorrem da avaliação;
· Saber comunicar os resultados obtidos, por meio da escrita e devolutiva
(presencial), respeitando a ética profissional.
05
Avaliação Neuropsicológica
Além dos procedimentos técnicos, os princípios éticos contribuem para a
qualidade do procedimento de avaliação.
DESSE MODO, É DE RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL QUE REALIZA A
AVALIAÇÃO CORRESPONDER ÀS AÇÕES SEGUINTES:
· Contínuo aprimoramento profissional;
· Realização da avaliação em ambiente adequado.
· Guardar os documentos em arquivos seguros e de acesso controlado.
· Proteção da integridade dos testes, não comercialização, cópias
indevidas, divulgação inadequada ou ensinamento do seu uso a profissionais
que não estejam devidamente autorizados.
Sessões de um laudo 
Além dos procedimentos técnicos, os princípios éticos contribuem para a
qualidade do procedimento de avaliação.
DESSE MODO, É DE RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL QUE REALIZA A
AVALIAÇÃO CORRESPONDER ÀS AÇÕES SEGUINTES:
· Contínuo aprimoramento profissional;
· Realização da avaliação em ambiente adequado.
· Guardar os documentos em arquivos seguros e de acesso controlado.
· Proteção da integridade dos testes, não comercialização, cópias
indevidas, divulgação inadequada ou ensinamento do seu uso a profissionais
que não estejam devidamente autorizados.
Fonte: Adaptado de Kochhann et al., e Serrão e Memória
07
Sessões de um laudo/ Relatório
Neuropsicológico
Fonte: Adaptado de Kochhann et al., e Serrão e Memória
Inicialmente a neuropsicologia tinha o propósito de relacionar o funcionamento cognitivo com
lesões encefálicas. Atualmente sua busca é pelas desordens cognitivas e comportamentais.
 No contexto clínico, a avaliação neuropsicológica, em essência, visa ao auxílio diagnóstico a
partir da documentação do estado cognitivo, comportamental e emocional do paciente para,
então, entender a origem dos sintomas, o prognóstico esperado e, por fim, oferecer
orientações terapêuticas e/ou intervenções neuropsicológicas (reabilitação cognitiva).
A observação clínica das verbalizações, gestos, hábitos, tom de voz, humor, afeto e
idiossincrasias oferecem informações acerca do estilo de vida e comportamental do paciente
e, eventualmente, da dinâmica familiar na presença de familiares em uma entrevista. Já a
observação clínica da produção do paciente na testagem formal, no que tange á reação ao
avaliador, às regras propostas, à sua auto percepção do desempenho, à flutuação atencional,
perseverações de respostas e comportamentos, natureza e consistência dos erros, pode ser
decisiva na interpretação dos resultados obtidos.
08
Estabelecendo um Plano de Atuação
O fluxo de planejamento comum da avaliaçãoneuropsicológica inicia por uma abrangente
anamnese.
O profissional deve programar a TESTAGEM COGNITIVA, ou seja, programar uma bateria ou
protocolo do teste. A abrangência dos testes selecionados e das funções avaliadas pode ser
variável, no entanto, comumente na prática clínica costuma buscar uma noção global do
funcionamento cognitivo do indivíduo.
A partir dessa premissa, a composição do protocolo adotado inclui um ou mais
instrumentos para cada domínio cognitivo (eficiência intelectual, atenção/ função executiva,
memória, (a) praxia, agnosia, linguagem, habilidade psicopedagógicas, humor, afeto e
personalidade, quando assim se achar pertinente).
Em geral, uma boa medida é iniciar a testagem por instrumentos de rastreio e pela
eficiência intelectual, a fim de compreender o estado basal do paciente. Posteriormente,
adota-se a escolha de instrumentos específicos às funções cognitivas. Outra boa medida
pode ser deixar a investigação emocional, de humor e comportamento para o fim da
avaliação, uma vez que tal procedimento pode requerer maior manejo do paciente e o
controle de aspectos emocionais e comportamentais desencadeados pela própria avaliação;
além disso, a compreensão de algumas respostas dos pacientes aos testes é mais
apropriada após fortalecimento do vínculo paciente-avaliador.
Ao final do protocolo previamente previsto, o profissional responsável fará a correção dos
testes utilizando como base manuais e artigos atualizados e no levantamento dos dados
qualitativos durante o exame neuropsicológico, lembrando que a clínica é soberana e,
portanto, a observação e considerações dos profissionais sempre prevalecerão. Daí a vital
importância de o profissional ter preparação, profundo conhecimento das funções
cognitivas e planejamento adequado em relação aos instrumentos e técnicas a serem
utilizados.
Verifica-se, então, a contemplação do objetivo da avaliação pela confirmação da hipótese
inicial ou não. Principalmente no caso de refutar a hipótese, é importante lançar nova
verificação dos dados obtidos com os testes e dos dados levantados na entrevista inicial
(anamnese), buscando novas hipóteses a serem confirmadas. Com novas hipóteses pode ser
necessário o uso de instrumentos não contemplados pelo protocolo inicial, que precisa,
portanto, ser ajustado. Se os resultados obtidos são suficientes para corroborar a hipótese
e responder a pergunta do objetivo, segue-se para a redação do relatório e consequente
devolutiva.
09
Escolha dos Instrumentos
 
 
A escolha dos instrumentos de avaliação neuropsicológica depende enormemente do objetivo
da investigação clínica; no entanto, para a compreensão das disfunções, a abrangência das
funções cognitivas investigadas é importante. Todavia, numa bateria de testes
neuropsicológicos, podem ser incluídos diversos instrumentos. Esses instrumentos podem ter
normas estatísticas rígidas e, muitas vezes, podem ser considerados instrumentos de uso
apropriado da prática clinica pelo Conselho Federal de Psicologia (CRP), ou podem ser
multidisciplinares e advir de estudos normativos preliminares.
 
De modo prático, a escolha dos instrumentos deve considerar idade, gênero, escolaridade, tipo
de escola, região de procedência, ocupação, entre outras variáveis sociodemográficas
importantes na interpretação dos resultados. Por isso, ressalta-se a importância do estudo
dos manuais técnicos dos testes psicológicos e neuropsicológicos, bem com o estudo dos
artigos e produção científica acerca das tarefas de testagem multidisciplinar,
 
As baterias fixas se referem a uma mesma composição de instrumentos para todos os
pacientes, independentemente da queixa ou motivo do encaminhamento. Essas baterias
costumam ser compreensivas, abrangendo de forma geral os domínios cognitivos. Nesse
sentido, seu objetivo é um amplo rastreio de modo a identificar prejuízos e integralidades
cognitivas que podem eventualmente não ter sido levantados durante a anamnese.
COMO VANTAGEM PARA O USO DAS BATERIAS FIXAS TEM-SE:
(1) os bancos de dados para pesquisa prospectiva e introspectiva;
(2) comparação de resultados entre casos e em teste-reteste de modo a melhor compreender a evolução do
perfil cognitivo do cliente;
(3) a automação pelo treino e repetições dos mesmos instrumentos, o que leva a (4) economia de tempo;
(5) permite a complementação de outros instrumentos fora do protocolo fixo a partir do desejo de melhor
investigar algum aspecto da cognição, tornando-se uma bateria mista, parte fixa e parte flexível.
10
 
Por sua vez as baterias flexíveis são aquelas montadas respeitando as particularidades de
cada caso e, geralmente, são compostas por um rastreio mínimo fixo, acrescido de outros
instrumentos escolhidos a partir da queixa e do objetivo do exame neuropsicológico. Nesse
sentido, fornece uma descrição mais precisa dos déficits do paciente, e, em alguns casos,
apenas alguns procedimentos são necessários para formular uma resposta à investigação
clínica. Dessa forma, essa abordagem pode ser mais eficiente e rápida, pois seu objetivo não
é a verificação do prejuízo cognitivo, mas sim entender a sua natureza.
Ao profissional clinico, o desafio em escolher uma bateria de avaliação é imenso, seja para
escolher a estratégia de avaliação, se fixa ou flexível, seja pela exploração sistemática por
meio dos testes ou do conhecimento do profissional sobre as patologias associadas às
funções cognitivas a serem mais bem investigadas para obter uma resposta à hipótese
inicial.
Vale destacar que, no Brasil tem-se observado um número crescente de testes sendo
validados ou estudos preliminares realizados por instituições confiáveis, possibilitando,
assim, ao examinador uma melhor escolha dos instrumentos para obtenção do seu
protocolo.
Retomando
Como já dito acima, a neuropsicologia é compreendida como uma ciência multidisciplinar. Portanto, ela não é
restrita à profissionais da Psicologia. O que são restritos, muitas vezes, são os testes. Ou, em alguns casos, a
normatização de alguns testes que até são de domínio público. A avaliação psicológica e a avaliação da
inteligência são atribuições específicas do psicólogo.
Em nossa atuaçãopsicopedagógica/neuropsicopedagógica/fonoaudiológica,
Entre outras áreas, seja da saúde ou educação, não nos cabe avaliar para definir diagnósticos ou validações
sobre as capacidades intelectuais de nosso paciente. A avaliação das habilidades cognitivas servirá para
compreender possíveis causas das dificuldades de aprendizagem apresentadas e nos nortearão no processo
de intervenção/reabilitação. Lembre-se que uma boa intervenção/reabilitação começa com uma ótima
avaliação.
Cabe aqui, ressaltar novamente que diagnóstico neuropsicológico não pode restringir-se á aplicação de testes,
pois as informações da história clínica são essenciais para conferir significado ao resultado deles,
informações essas que são fornecidas na anamnese.
 
1. Estabelecer um relacionamento colaborativo com o cliente ou responsável pelo cliente;
2. Caracterizar os sintomas presentes (em termos de início, frequência, duração, intensidade,
evolução, resposta a tratamentos etc.) e ausentes;
3. Construir uma neuropsicobiografia que permita identificar fatores de risco no
desenvolvimento e bem-estar do cliente;
4. Formular hipóteses diagnósticas que serão posteriormente testadas;
Lembrando que o objetivo da anamnese é:
12
Exemplo de Protocolo de Avaliação Cognitiva
com Baterias Fixas
PACIENTE:____________________________________________
IDADE:________________ DATA NASCIMENTO:____/____/____
DATA APLICAÇÃO:____/____/____
PERÍODO DE AVALIAÇÃO: DE ____/____ A ____/____
OBSERVAÇÕES:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
13
Pontos Relevantes a serem considerados na
entrevista inicial
Anamnese
14
Considerações relevantes na entrevista inicial 
(Anamnese)
15
Funções Executivas e Planejamento
 
Sobre as Funções Executivas é importante retomarque são habilidades cognitivas
relacionadas ao cumprimento de objetivos. As Funções Executivas consistem em um
conjunto de processos mentais de alta complexidade que permitem o comportamento
direcionado a metas. Estas funções estão relacionadas a seleção de objetivos, escolha de
estratégias para alcançá-los, ao monitoramento da eficácia de tais estratégias e a
identificação de novos objetivos concorrentes ou concomitantes (Lezak et al., 2004).
Retomando dentre as Funções Executivas, destaca-se o planejamento como habilidade de
grande importância na realização de tarefas diárias, especialmente, as tarefas escolares.
Frequentemente, novas demandas do ambiente surgem, e em uma situação de rotina, por
exemplo, exige mecanismos para selecionar de maneira rápida e efetiva o necessário para
atingir um objetivo. O planejamento é uma das funções cognitivas mais presentes e
importantes no cotidiano das pessoas, já que, envolve a identificação de passos a serem
tomados e a organização para o estabelecimento de um plano.
“Uma metáfora interessante para explicar o papel das funções executivas e as habilidades
cognitivas , tanto em nossos pensamentos como em nosso comportamento, é a comparação
com um maestro em uma orquestra. O maestro irá escolher qual peça a orquestra irá
apresentar, decidir em que tempo os músicos irão tocar, definir de que maneira
interpretarão aquela peça e dirigir cada seção de músicos para que eles contribuam
apropriadamente com a performance, no momento certo. Agindo como um maestro, as
funções executivas coordenam as atividades relacionadas ao córtex pré-frontal. São elas
que nos permitem ser ativamente autoconscientes, promovem a autorregulação, por meio de
direção e coordenação, das diversas habilidades cognitivas necessárias para o nosso
funcionamento momento a momento. Permitem o estabelecimento de metas e planos de
longo prazo, além de sustentar nossa autoimagem e a consciência de sermos protagonistas
de nossas ações e estarmos no comando de nossas atitudes”.
( https://desafiosdaeducacao.com.br/como-aprimorar-uso-das-funcoes-executivas-cerebro-
aprendizado/
16
O que é o
planejamento?
 
Planejar é uma ação que visa uma meta, um fim um objetivo para isso é necessário ser
pensadas e elaboradas ações e estratégias que devem ser monitoradas e repensadas
continuamente de maneira que o objetivo seja alcançado. Ao planejar antecipamos
mentalmente o caminho a percorrer, a direção correta para realizar uma tarefa ou alcançar
um objetivo específico. É um processo mental que nos permite decidir a de maneira eficaz e
direcionar cada tarefa aos recursos cognitivos mais adequados. É importante ressaltar que
a capacidade de planejamento e sua complexidade, depende de outras Funções Executivas,
como a atenção, memória operacional, o monitoramento e a tomada de decisão. Para
planejar eficazmente, precisamos das informações necessárias, mas também de ser capaz
de estabelecer mentalmente uma síntese adequada de todos os dados. Problemas na
capacidade de planejamento dificultam algumas coisas, como: organizar o material na
mochila para ir à escola, concluir uma tarefa proposta seja na escola, ou em atividades do
dia-a-dia, decidir algo.
CARACTERÍSTICAS DE PESSOAS COM DÉFICITS NA CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO
 
Diariamente temos que lembrar nossas tarefas, lembrar das data de pagamentos de
boletos, fazer lista para ir ao supermercado, ajudar nas tarefas escolares dos filhos,
realizar escolhas e priorizá-las de acordo com a necessidade. Temos que lidar com todas
essas informações de modo paralelo e saber quando mudar uma ação, de forma a ser
mais flexível e gerar soluções diferentes, ou seja, ajustar e monitor nossas ações logo
que ocorrem, levando em consideração o objetivo. Pessoas que apresentam déficits em
sua capacidade de planejamento seja ela criança, adolescente ou adulto,
terão dificuldades para saber como iniciar uma tarefa ou planejar algo. É normal que se
sintam sobrecarregadas ao tentar dividir uma tarefa em partes menores e coerentes.
Algumas características:
 
·         Distração constante.
·         Realiza as tarefas de forma rápida e sem atenção, ou lentamente  e incompletas.
·         Demora mais tempo do que outras pessoas para passar de uma atividade a outra.
·         Dificuldade de lidar com situações inesperadas.
·         Dificuldade para prever os resultados de suas ações.
·         Incapacidade para calcular corretamente o tempo necessário para fazer uma tarefa determinada.
·         Problema para escolher, decidir e organizar por grau  de  importância dos passos de uma tarefa, ou atividade.
·         Dificuldade para tomar decisões.
·         Dificuldade para pensar ou fazer tarefas simultâneas.
17
Como é possível melhorar a capacidade de
planejamento e outras funções executivas?
 
Os processos mentais usados no planejamento (criar objetivos, fazer planos, etc.) podem
ser trabalhados e melhorados com a estimulação cognitiva e um estilo de vida saudável.
Assim como qualquer outra habilidade cognitiva, o planejamento pode ser aprendido,
treinado e melhorado. Existem programas específicos e muito completos que trazem
orientações para avaliação e intervenção.
COMO AVALIAR?
 
Em primeiro lugar, para se realizar uma avaliação das habilidades cognitivas, deve-se
ter claro o porquê de realizá-la. Função Executiva geralmente requer uso de diferentes
procedimentos de avaliação. A Torre de Londres é frequentemente utilizada na avaliação
da habilidade planejamento, algo muito importante a ser avaliado.
A Torre de Londres foi desenvolvida por Shallice (1982) a partir da Torre de Hanói com o
objetivo de desenvolver um teste com níveis graduais dificuldade com maior variedade
de problemas qualitativamente diferentes. Desde sua descrição inicial por Shallice
diversas versões da TOL foram desenvolvidas. É indicada para psicólogos,
neuropsicólogos, pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e profissionais afins das
áreas de saúde e educação, avalia como já mencionado, funções executivas e
especificamente as habilidades de planejamento e solução de problemas, tem como
objetivo de oferecer um teste com níveis progressivos de dificuldades.
TORRE DE LONDRES - TOL
 
Descrição: A Torre de Londres envolve a transposição de três esferas de cores
diferentes (vermelha, azul e verde), a partir de uma posição fixa (ponto de
partida),sendo assim, antes de passar ao cartão seguinte, a torre deve voltar à
posição inicial. São 12 posições alvo (problemas), com grau crescente de
dificuldade, sendo a tarefa mais fácil aquela que pode ser resolvida com dois
movimentos. São permitidas três tentativas para a resolução do problema. As
esferas são manipuladas, uma a uma, por três hastes verticais de comprimentos
diferentes afixadas à base, de modo que a mais curta sustente apenas 1 esfera a
média até 2 esferas e a mais longa até 3 esferas. A atividade deve ser realizada
com o número mínimo de movimentos necessários para reproduzir um modelo
para alcançar a solução correta, é preciso visualizar mentalmente associação de
passos adequados para que alcance a solução de forma correta e eficiente. A
Torre de Londres (TOL) é considerada de uso multiprofissional e é conhecida
como uma simplificação da tarefa Torre de Hanói.
 Idade: Crianças, adolescentes e adultos.
Aplicação: Individual
Tempo de Aplicação: sem tempo determinado.
 
Material: 01 Torre com três pinos e três esferas (verde, azul e
vermelha),cartões com modelos e 12 problemas.
 
Correção e interpretação: É considerado acerto quando se soluciona o problema
com o número mínimo de movimentos. São permitidas três tentativas de
resolução de cada problema. Se há acerto na primeira tentativa, o avaliado
recebe 3 pontos. Se o acerto é na segunda tentativa, recebe 2 pontos e se o
acerto é na terceira tentativa, é contabilizado 1 ponto. Assim, a pontuação do
avaliado corresponde à soma dos pontos obtidos em cada problema, e pode ser
atingido o máximo de 36 pontos.
 
Demostração das imagens doteste: Torre de Londres
19
Torre de Londres - TOL
Idade: _________
Data de Nascimento: ______/______/______
Data de aplicação: _____/______/_______
Paciente:____________________________________________________________________
PACIENTE: ___________________________________________________________________________________________________________________________   
                                                                                                               
IDADE:_____________________________
 
 
DATA DE NASCIMENTO: __________ / ________  / ____________________
      
 
D.APLICAÇÃO: __________ / ________  / ____________________
 
MOVIMENTO REQUERIDOS
 
 ESCORE:__________________
TORRE DE LONDRES
(Modelo simplificado para registro)
25
TOKEN TEST REDUZIDO (TTR)
 
OBJETIVO: O Token Test Reduzido (TTR) tem como objetivo avaliar a compreensão auditiva de
ordens (mensura a compreensão verbal). Requerendotambém a atenção e funções executivas;
sendo a memória operacional a mais solicitada; demanda o uso de coordenação motora e
habilidades visuoespaciais, como vários aspectos linguísticos.
 
 FAIXA ETÁRIA: de 7 a 10 anos.
 
OBSERVAÇÃO: esse teste também permite avaliar a compreensão da linguagem em adolescentes,
adultos e idosos
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A compreensão da linguagem verbal, habilidade avaliada pelo TTR, diz
respeito à capacidade de processar e manipular as informações que são recebidas através da fala.
Essa habilidade é fundamental para a comunicação, para assimilar informações recebidas , bem
como para dar respostas adequadas ao contexto. Prejuízos na capacidade de compreender a fala
interferem na aprendizagem escolar como também no ajustamento psicossocial e comprometem
a qualidade de vida.
Apesar de ser um instrumento para mensuração da compreensão verbal, o TTR também pode ser
utilizado para avaliação da memória de trabalho e memória de curto prazo, pois entre a escuta e
execução dos comandos, o examinando precisa reter as informações que lhe são transmitidas
oralmente. A atenção é outra função amplamente requisitada pelo instrumento.
 
 Assim, prejuízos nessas funções podem interferir no desempenho do teste (Aranciva et al., 2012).
De Paula et al. (2012), destacam que existem 14 ordens emitidas pelo examinador nesse teste
devem ser analisadas pelo sujeito, memorizadas e interpretadas em termos fonológicos, sintáticos
e semânticos e sintentizados, após, em resposta motora. Portanto, o TTR requer análise
visuoespacial, habilidades de planejamento, coordenação motora e espacial e memória de
trabalho. O número de processos cognitivos complexos envolvidos para execução do teste
interfere na especificidade do mesmo, pois déficits em um desses componentes podem afetar o
desempenho global. Mesmo com essa limitação, esse instrumento continua sendo sensível para
detectar prejuízos na linguagem.
 
Descrição: O TTR é composto por 36 itens, agrupados em 6 (seis) partes/blocos.
Cada bloco engloba ordens em graus semelhantes de dificuldade. Porém, cada bloco seguinte
exige um acréscimo de complexidade nas solicitações, o que torna a execução gradativamente
mais difícil.
 
26
Aplicação: Tempo médio de aplicação - de 10 a 15 minutos.
A organização das peças possui uma ordem pré-determinada.
Nas partes 1, 3 e 5 todas as peças são usadas, enquanto nas partes 2, 4 e 6 apenas as peças
grandes são utilizadas.
Todos os comandos devem ser dados em voz alta, com velocidade de fala e intensidade normais e
prosódia constante.
O indivíduo deve tocar ou manipular as peças, conforme a ordem exigida. Os comandos são
classificados da seguinte forma:
- baixa complexidade: quando envolvem apenas uma ordem.
- alta complexidade: quando envolvem duas ordens.
 
Não há limite de tempo para a execução dos comandos, porém eles não podem ser repetidos
pelo examinador.
 
Correção e interpretação: A pontuação é feita pela atribuição de 1 (um) ponto para cada comando
executado de forma completa e correta, variando de 0 a 36 pontos.
Não há pontuação intermediária ou para execução parcial.
O desempenho é obtido a partir da pontuação total no teste (0 a 36 pontos) e nos diferentes blocos:
bloco 1 (de 0 a 7), bloco 2 a 5 (0 a 4) e bloco 6 (0 a 13 pontos).
TOKEN TEST REDUZIDO
Paciente:______________________________________________________________________
Idade:________________ D.Nascimento:____/____/____ D.
Aplicação:____/____/____
Total
TAREFA DE CUBOS DE CORSI
OBJETIVO: Avaliar a memória operacional visuoespacial e o componente executivo central.
 
 FAIXA ETÁRIA: de 7 a 10 anos.
 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Trata-se de um teste de alcance (span), de domínio público, no Brasil não existem
versões padronizadas e normatizadas. Basicamente, é uma tarefa simples que verifica a capacidade de
armazenamento da memória de trabalho visuoespacial, de acordo com o alcance máximo de sequências que o
avaliado pode reproduzir corretamente.
Esta tarefa pode ser utilizada na caracterização do perfil cognitivo, especialmente nas funções visuoespaciais e
memória de trabalho do paciente. Crianças com Transtorno de Aprendizagem Verbal (TAV) apresentam um
comprometimento na realização na ordem inversa do Cubos de Corsi (Mammarella & Cornoldi, 2005). Além disso,
crianças com TDAH apresentam prejuízos na memória de trabalho medida neste teste.
 
Descrição: Para a aplicação é necessário o tabuleiro, que consiste de nove cubos fixados sobre uma placa. Os cubos
são numerados em um dos lados, com algarismos de 1 a 9, de modo que sejam visíveis apenas para o avaliador.
 
 Aplicação: Tempo médio de aplicação - 10 a 15 minutos.
 
 O teste consiste em duas etapas: ordem direta e ordem inversa
 
ORDEM DIRETA:
O PACIENTE DEVE SE SENTAR À FRENTE DO AVALIADOR, QUE SOLICITA:
-“Eu vou tocar uma sequência de blocos neste tabuleiro. Quando eu terminar, quero que você toque nestes blocos na
mesma ordem em que toquei. Depois disso, vou tocar outra sequência. As sequências irão gradualmente aumentar no
número e blocos”.
 
ORDEM INVERSA:
 
PARA A ORDEM INVERSA É DADA A SEGUINTE INSTRUÇÃO:
-“Eu vou tocar uma sequência de blocos nesta placa. Quando eu terminar, quero que você toque nestes blocas na
ordem inversa, ou seja, de trás para frente, ou “ao contrário”.
 
IMPORTANTE:
Para verificar se o paciente compreendeu o comando, deve-se realizar dois treinos antes de começar. Você pode
utilizar 1,2,3 e 6,7,8.
O teste é interrompido quando o paciente erra dois ensaios consecutivos com a mesma quantidade de blocos.
 
29
CORREÇÃO E INTERPRETAÇÃO: Se o avaliado começar a tarefa enquanto o avaliador ainda está tocando os blocos, o
seguinte aviso deve ser dado: “Aguarde até que eu tenha terminado”.
Autocorreções são permitidas. Todavia, deve ser considerada correta apenas uma sequência reproduzida na ordem
correta. Um ponto é dado para cada ensaio respondido adequadamente.
 
Santos e colaboradores (2005) analisaram o desempenho de crianças entre 7 e 10 anos.
 
 
Esta tabela pode ser utilizada como referência, porém a análise final acaba sendo qualitativa, devido à ausência de
pesquisas validadas que utilizem a Tarefa Cubos de Corsi.
A memória operacional é uma função executiva que é empregada na resolução de problemas
matemáticos, fornecendo os dados para resolver a atividade proposta. Estas informações são
fornecidas através de dados verbais ou de dados visuoespaciais.
A tarefa de Cubos de Corsi avalia a memória operacional com via visuoespacial. Além disso, quando
solicitamos a “ordem inversa” também estamos avaliando o componente executivo central, pois não
se trata apenas de repetir uma informação por via visuoespacial, mas também, manipulá-la para
resolver as propostas.
As habilidades visuoespaciais estão envolvidas em praticamente todas as nossas atividades
quotidianas. Da percepção visual dos objetos em uma cena à capacidadede imaginar como esta cena
seria alterada pela manipulação ou pela adição de novos objetos. Da percepção espacial à orientação
no espaço e ao planejamento de rotas, toda a nossa interação com o mundo depende de nossas
habilidades visuoespaciais
TAREFA CUBOS DE CORSI
PACIENTE:______________________________________________________________________
IDADE:________________ DATA DE NASCIMENTO:____/____/____ DATA DE APLICAÇÃO:____/____/____
Teste de Atenção por cancelamento
O Teste de Atenção por Cancelamento é um material da coleção AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA COGNITIVA: ATENÇÃO
E FUNÇÕES EXECUTIVAS (Volume 1), organizada por Alessandra Gotuzo Seabra e Natália Martins Dias, publicada em
2012 por Memnon Edições Científicas Ltda. (ISBN 978-85-7954-025-7), e se encontra protegido pelos dispositivos da Lei
9.610, de 19/02/98.
O mesmo é composto por três matrizes impressas com diferentes tipos de estímulos, em que a tarefa do sujeito
consiste em assinalar todos os estímulos iguais a um estímulo-alvo anteriormente determinado. 
A primeira parte do teste é destinada à avaliação da atenção seletiva, que consiste na capacidade do indivíduo de
atentar a um estímulo determinado dentre outros estímulos diferentes.
 Para esta tarefa é utilizada uma prova de cancelamento de figuras com uma matriz impressa composta por seis
diferentes tipos de estímulos: 
círculo, quadrado, triângulo, cruz, estrela e traço: 
 
 
 
 
 
Os estímulos são de cor preta em fundo branco, distribuídos em 18 linhas, sendo que cada linha é composta por 20
figuras resultando na apresentação de cada estímulo 60 vezes, dispostos em uma freqüência de 15 estímulos por
quadrante da folha de resposta, totalizando 360 figuras. 
Deve-se, portanto, assinalar o estímulo-alvo sempre que este recorrer, sendo o tempo máximo de execução da tarefa
de um minuto. 
A Figura 1 apresenta uma ilustração da primeira parte do Teste de Atenção por Cancelamento, com a representação das
respostas corretas.
Na segunda parte do instrumento o objetivo, assim como na primeira parte, é avaliar a atenção
seletiva, porém, com um maior grau de dificuldade. 
A configuração estrutural da matriz não se modifica, sendo composta por 18 linhas com 20 figuras
em cada linha, totalizando 360 figuras distribuídas em ordem diferente da parte anterior, onde o
estímulo-alvo ocorre 12 vezes, sendo três vezes em cada quadrante da folha de resposta. 
A tarefa é semelhante, porém, nesta segunda parte o estímulo-alvo é composto por duas figuras
impressas na parte superior da folha. O tempo máximo para a execução da tarefa é de um minuto. 
A Figura 2 ilustra a segunda parte do Teste de Atenção por Cancelamento, com a representação das
respostas corretas.
Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018
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Na terceira e última parte, o teste objetiva avaliar a atenção alternada, ou seja, a capacidade do
individuo mudar o foco de atenção. 
Para a execução desta tarefa é utilizada uma prova de cancelamento de figuras com uma matriz
impressa. São apresentados seis diferentes tipos de estímulos (círculo, quadrado, triângulo, cruz,
estrela e traço), de cor preta com fundo branco, totalizando 360 figuras ao todo, onde 20 figuras são
distribuídas por 18 linhas em ordem diferente das duas primeiras partes do teste. 
Nesta última parte, no entanto, o estímulo-alvo muda a cada linha e aparece representado como a
figura inicial de cada linha. Diferente das partes anteriores, o número de vezes que o estímulo-alvo
aparece se alterna, aparecendo no mínimo duas e no máximo seis vezes ao longo das linhas, de
modo que os estímulos se encontrem distribuídos com uma freqüência de 15 estímulos por quadrante
da folha de resposta. 
O tempo máximo para a execução desta tarefa é de um minuto.
A Figura 3, a seguir, ilustra a terceira parte do Teste de Atenção por Cancelamento, representando as
respostas certas.
Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018
Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018
As pesquisas aqui apresentadas contribuíram para fornecer evidências de validade para o Teste de
Atenção por Cancelamento em crianças de 1ª a 8ª série do ensino fundamental, disponibilizando
assim, um teste para os contextos clínico e escolar.
Dias, Trevisan, Montiel e Capovilla (no prelo) investigaram evidências de validade do Teste de
Atenção por Cancelamento em uma amostra de estudantes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental.
Este estudo demonstrou que o escore total no instrumento é efetivo em discriminar entre 2ª, 3ª e 4ª
séries e, ainda, proveu evidências de validade das partes 2 e 3 do teste para aquela população.
 
A aplicação pode ser coletiva ou individual
Material necessário: Cronometro, caderno de aplicação, lápis
 
Quem pode aplicar:
 PEDAGOGO, PSICOPEDAGOGOS, NEUROPSICÓLOGOS, PSICÓLOGOS, FONOAUDIÓLOGOS E
PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO
 
 
PÚBLICO ALVO: 05 A 14 ANOS
 
DISPONÍVEL EM: https://memnon.com.br/produto/testes-de-atencao-por-cancelamento/
APLICAÇÃO TAC
Dias, Trevisan, Montiel e Capovilla (no prelo) investigaram evidências de validade do Teste de Atenção por
Cancelamento em uma amostra de estudantes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental. Este estudo demonstrou que o
escore total no instrumento é efetivo em discriminar entre 2ª, 3ª e 4ª séries e, ainda, proveu evidências de validade
das partes 2 e 3 do teste para aquela população.
As pesquisas aqui apresentadas contribuíram para fornecer evidências de validade para o Teste de Atenção por
Cancelamento em crianças de 1ª a 8ª série do ensino fundamental, disponibilizando assim, um teste para os
contextos clínico e escolar.
Verifica-se que a primeira e a terceira partes do teste são mais sensíveis à discriminação das interferências das
variáveis nível de escolaridade e tipo de escola sobre o desempenho dos estudantes no TAC.. 
Sendo interessante investigar o impacto de estímulos diferentes no exemplo 
e no teste sobre o desempenho dos estudantes
Este Ebook interativo, foi elaborado a partir de pesquisas em referenciais teóricos nas áreas da educação e da neurociência, a fim de
oferecer à você um caminho de estudo, aprendizagem e aperfeiçoamento nas habilidades cognitivas essenciais à vida humana.
 Interação Espaço Psicopedagógico de São Lourenço MG e Conectados – Atendimento Pedagógico Especializado, Psicopedagógico e
Neuropsicopedagógico, em Santa Rita do Sapucaí MG; estão em constante buscas para melhor lhe oferecer um caminho de aprendizagem,
e valiosa orientação tanto no tema quanto na criação do Ebook interativo entregue hoje à você cursista do Curso TESTAGEM COGNITIVA na
modalidade Online de ensino e pesquisa.
 As designers, pesquisadoras e redatoras, Andréia Torquato Villela (Neuropsicopedagoga, Psicopedagoga, especialista em alfabetização de
crianças e adolescentes) , Zilcléia de O. Alves Ferreira (Neuropsicopedagoga, Psicopedagoga, Artista plástica, DMM Sindical 0182, Membra
Fundadora do Nosso Mundo Azul) e Simone Mara S. Santos (Psicopedagoga e professora alfabetizadora), pesquisam arduamente o
processo de aprendizagem humana nas habilidades cognitivas das FUNÇÕES EXECUTIVAS, nos quais o Ebook tem como base
evidenciando os testes: TOKEN TEST, CUBOS DE CORSI, TAC e TORE DE LONDRES.
Que este Ebook seja um norte para sua neuroaprendizagem efetiva e em psicodiagnósticos eficazes
Agradecemos sua honrosa presença, empenho e participação durante o CURSO TESTAGEM COGNITIVA
Nossa gratidão à Deus ,
Agradecimentos
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o repasse via online é expressamente vetado pelas pesquisadoras
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35
 
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Andrade, V.M., Bueno, O. F., Oliveira, M. G. M., Oliveira, A. S., Oliveira, E. M., & Miranda, M. C. (1999). Cognitive profile
of patients with rela psing remitting multiple sclerosis. Arquivos de Neuro-psiqutatna, 57(3B) , 775-783.
 
Bacon, A. M., Parmentier, F. B., & Barr, P. (2013). Visuospatial memory it dyslexia: evidence for strategic deficits.
Memory, 21 (2), 189-209.
 
Compêndio de testes neuropsicológicos: Atenção, funções executivas e memória / organização Annelise Júlio-Costa,
Ricardo Moura, Vitor Geraldi Haase. – 1. Ed. São Paulo: Hogrefe, 2017.
 
Manual de avaliação neuropsicológica: a prática da testagem cognitiva / organizadoras Eliane Correa Miotto... [et al.]. –
São Paulo: Memnon, 2018.
 
Capovilla, A. G. S. & Dias, N. M. (em preparação). Evidências de validade de instrumentos para avaliação da atenção em
estudantes da 5ª à 8ª série do ensino fundamental.
 
Dias, N. M., Trevisan, B. T., Montiel, J. M. & Capovilla, A. G. S. (no prelo). Instrumentos neuropsicológicos para avaliação
da atenção em crianças: evidências de validade. Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. Braga: Psiquilíbrios.
 
Montiel, J. M. (2005). Evidências de validade de instrumentos para avaliação neuropsicológica do transtorno de pânico.
Dissertação. Universidade São Francisco - USF, Itatiba.
 
Montiel, J.M. & Capovilla, A.G.S. (2007). Teste de Atenção por Cancelamento. Em A.G.S. Capovilla & F.C. Capovilla
(Orgs.), Teoria e pesquisa em avaliação neuropsicológica (pp. 119-124). São Paulo: Memnon.
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-636X2012000200011
 
 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142603/000992825.pdf?sequence=1
 
Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200018
 
Referências 36

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