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Tec. Epitelial - Tec. Conjuntivo

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Histologia
Tecido Epitelial
Visão Geral
1. Principais Funções:
O tecido epitelial tem função de revestimento, recobrindo áreas internas e externas de órgãos e mesmo o corpo todo; e função glandular, realizada por células especializadas ou não
2. Principais Características:
O epitélio é constituído por células poliédricas e justapostas, com pouca matriz extracelular e conectadas por junções intercelulares (mediadas por caderinas, que permitem a adesão na ausência de Ca++ e interdigitações, que são dobras na membrana que se encaixam em dobras de outras membranas adjacentes) e o formato do núcleo geralmente acompanha o formato da célula. Praticamente todos os epitélios são apoiados em tecido conjuntivo.
3. Lâmina Basal:
Entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo há uma delgada lâmina de moléculas, a lâmina basal (pertencente à membrana basal), constituída por colágeno, laminina, entactina e proteoglicanos. As lâminas basais existem também entre outros tecidos e o tecido conjuntivo, formando uma barreira que limita ou controla a passagem de macromoléculas entre esses tecidos. 
Uma de suas principais funções é promover a adesão entre o tecido conjuntivo e o tecido subjacente, além de filtrar moléculas, regular a polaridade das células, metabolismo, a proliferação e a diferenciação celular (liga-se a fatores de crescimento), organização de proteínas de membrana e o estabelecimento de novas junções neuromusculares.
Membrana basal é o nome dado para a camada situada abaixo dos epitélios, vista ao microscópio de luz.
Camada basal: ultima camada de células.
4. Especialização de superfície de membrana
a.	MICROVILOS: São pequenas projeções de membrana plasmática, que podem ser curtas ou longas, encontradas em grande quantidade em células que exercem função de absorção (aumentam a superfície de contato) - como as células de revestimento do intestino delgado e nos túbulos próximas dos rins. Também pode ser chamado de borda em escova ou borda estriada.
b.	ESTEREOCILIOS: São microvilos longos, ramificados e imóveis, que aumentam a superfície de contato, auxiliando no trafego de moléculas para dentro e para fora da célula. Comuns em células de revestimento do epidídimo e do ducto deferente.
c.	CÍLIOS E FLAGELOS: Os cílios são prolongamentos de membranas dotados de motilidade. São envolvidos pela membrana plasmática e em seu interior possuem nove pares de microtúbulos periféricos e um par central. Possuem um movimento coordenado e rápido de vaivém, possibilitando que fluidos ou partículas se movam. 
	Os flagelos na espécie humana são encontrados somente em espermatozoides. Sua estrutura é semelhante à dos cílios porem são mais longos e cada célula apresenta apenas um, em casos normais.
Tipos de Epitélio
1. Epitélio de Revestimento: 
Nesse epitélio as células estão dispostas em folhetos que recobrem superfícies e são classificados de acordo com o numero de camadas que o constitui. 
As células do epitélio simples pavimentoso são achatas e seu núcleo acompanha o formato da célula. Revestem o lúmen dos vasos sanguíneos (endotélio) e as cavidades corporais (mesotélio).
As células do epitélio simples cúbico têm o núcleo arredondado e são encontradas na superfície externa dos ovários e formando os ductos excretores de glândulas. 
As células epiteliais cilíndricas possuem o núcleo alongado e elíptico perpendicularmente à membrana basal. Constitui o lúmen do intestino e o lúmen da vesícula biliar. Nas tubas uterinas são encontrados epitélios cilíndricos ciliados, que ajudam no transporte do ovócito. 
Os epitélios estratificados cúbicos e cilíndricos são raros no corpo, encontrados em trechos de ductos de glândulas e na conjuntura dos olhos, respectivamente. 
As células do epitélio estratificado pavimentoso se distribuem em varias camadas e a forma das células depende de onde se situam: aquelas mais próximas da membrana basal são geralmente cúbicas ou cilíndricas e, ao passo que vão se aproximando da extremidade apical, tornam-se pavimentosas – essas células descamam e são substituídas por aquelas que migram da camada basal. Revestem superfícies expostas a tensões mecânicas, que podem ser úmidas (não queratinizadas; boca, vagina) ou secas (queratinizadas; pele das mãos e dos pés). As células que migram para a parte mais apical morrem e seu citoplasma é substituído por queratina, o que confere à pele uma resistência maior à perda de liquido, e gradativamente descamam.
O epitélio de transição reveste a bexiga urinária, o ureter e a porção inicial da uretra, e seu tamanho varia de acordo com a situação do órgão: quando a bexiga está vazia, apresentam maior volume (células globosas) quando está vazia, adquirem aspecto achatado e o epitélio se torna mais delgado.
O epitélio pseudoestratificado é formado por apenas uma camada de células, na qual todas encontram a lâmina basal, mas nem todas a superfície, fazendo com que os núcleos se encontrem em alturas diferentes. O exemplo mais conhecido são as células que revestem o trato respiratório, desde o nariz até os brônquios (epitélio pseudoestratificado prismático ciliado).
2. Epitélio Glandular
O termo glândula é usado para definir um complexo de células epiteliais especializadas em secreção. Essas células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas, lipídios e carboidratos (as glândulas mamárias secretam os três tipos). Se originam invadindo o tecido conjuntivo subjacente – as exócrinas mantem sua conexão com o epitélio, através de ductos, os quais alcançam ou a superfície do corpo ou alguma cavidade corporal. As glândulas endócrinas não tem ducto: suas secreções são lançadas no sague.
As glândulas exócrinas podem ser simples, quando o ducto excretor é único ou composta, quando houver mais de um ducto. 
Os acinos podem ser de três tipos: a. Seroso: núcleo esférico e central, com citosol mais escuro e preenchido por grânulos; b. Mucoso: núcleo achatado e periférico, com luz maior e citoplasma menos corado.
As glândulas exócrinas também podem ser classificadas quanto ao modo de secreção: a. Merócria (écrina): o adenócito (célula da glândula) produz e secreta, não sofrendo nenhuma modificação morfológica no processo, ou seja, sem perda de citoplasma – glândulas sudoríparas; b. Apócrina: parte do citoplasma é liberado junto com a secreção – glândulas mamarias; c. Holócrina: a célula morre no processo de secreção – glândulas sebáceas. 
As glândulas endócrinas podem ser de três tipos: a. Cordonal: formam cordões – Paratireiode e adenoipofise; b. Folicular: possuem coloide em seu interior – Tireoide e hipófise; c. Gurpal: encontrada nos testículos, entre os túbulos seminíferos – Celulas de Leydig.
3. Epitélio especializado
a. Neuroepitélio: 
4. Biologia dos tecidos Epiteliais.
a. Polaridade
Há polaridade nas células: diferentes funções (organelas) estão distribuídas pela célula e pela membrana em seus polos apicais e basais. Os tecidos epiteliais raramente são vascularizados, sua nutrição vem do tecido conjuntivo subjacente e dos capilares que o atravessam. Esses nutrientes passam para o tecido epitelial através da interface basolateral, portanto, em células secretoras, as organelas responsáveis pela fabricação estão concentradas na base, enquanto as vesículas de secreção estão no ápice.
 
b. Inervação
A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervado por terminações nervosas originadas da lâmina própria.
c. Renovação
A renovação pode ser rápida, como no epitélio de revestimento intestinal ou lenta como no fígado e pâncreas. No epitélio de revestimento estratificado queratinizado as células da camada basal sofrem mitose continuamente enquanto as células mais superficiais descamam.
5. Clínica 
Metaplasia: É uma condição benigna que não se restringe a tecidos epiteliais. Em condições atípicas um tecido epitelial pode se transformar em outro. Ex.: Tabagistas que fumam grande quantidades de cigarros podem transformar o epitélio respiratório (revestimento dos brônquios) em epitélio estratificado pavimentoso; Indivíduos que tem deficiência devit. A podem converter o epitélio dos brônquios e da bexiga em estratificado pavimentoso. 
Apudomas: são tumores benignos ou malignos derivados de células secretoras de polipeptídios. Os sintomas clínicos são hipersecreção do mensageiro químico pela célula tumoral e o diagnostico é feito por imunocitoquimicas em cortes de biópsia do tumor. Mais comuns no intestino.
Carcinoma: é um tumor maligno derivado de tecido epitelial. Os carcinomas glandulares são chamados de adenocarcinomas. 
 
Tecido Conjuntivo I
(não especializado)
Visão geral
1. Funções: 
Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Esse papel mecânico é desempenhado pela matriz extracelular abundante nesse tecido, a qual conecta células e os órgãos. É ricamente inervado e vascularizado (função de nutrir o epitélio). No tecido conjuntivo existem algumas células de defesa não circulantes, portanto também exerce função de defesa imunológica.
2. Células do tecido conjuntivo
São dividias em dois grupos: Autóctones – são aquelas que se originam no próprio tecido em que se encontram e; Alóctones: são aquelas que se originam em um tecido diferente do qual se encontram.
a. Célula mesenquimal indiferenciada (célula mãe)
É uma célula estrelada, indiferenciada, com núcleo oval, claro e central e é geralmente encontrada próximas a vasos sanguíneos. Origina as células mesoteliais, endoteliais, fibroblastos, adipócitos, osteoblastos (dará origem ao osteócito) e condroblastos (dará origem ao condrócito). 
b. Fibroblastos
São células jovens com vários prolongamentos celulares. Suas principais características são: citoplasma basófilo (roxo), núcleo oval, claro e central, aparelho de Golgi bem definido e a organela mais presente é o RER.
Suas funções são: síntese de matriz extracelular (explicação para o Golgi e o RER serem muito desenvolvidos e estarem presentes em grandes quantidades), ou seja, exportação de proteínas e fibras conjuntivas. 
c. Fibrócitos 
São fibroblastos velhos, com pouca capacidade de síntese de matriz extracelular. Caracteriza-se por ser uma célula fusiforme com poucos prolongamentos celulares citoplasma acidófilo (rosa), e núcleo rico em cromatina densa (roxa=baixa quantidade de transcrição/produção de proteínas e fibras para a matriz) e alongado. Nessas células o complexo de Golgi é pouco desenvolvido e o RER existe em pequena quantidade.
OBS: Em um processo de cicatrização os fibrocitos podem voltar a ser fibroblastos e retomarem a produção de matriz extracelular. 
d. Celulas de defesa (alóctones): Plasmocitos, macrofagos, células gigantes (fusão de vários macrófagos), mastócitos e leucócitos.
3. Fibras 
Existem três tipos de fibras dividas em dois sistemas: o sistema colágeno, constituído de fibras colágenas e reticulares, e o sistema elástico, constituído por fibras elásticas, elaunícas e oxitalânicas. As características morfofuncionais dos variados tipos de tecido são dadas pelo tipo predominante de fibras.
a. Colágeno:
Grupo de proteínas com vários graus de rigidez, elasticidade e força de tensão, encontrados em ossos, pele, cartilagem, músculos e lamina basal. As fibras colágenas são constituídas de tropocolágeno (três subinudades de cadeias peptídicas organizadas em tripla hélice da qual são formadas as fibrilas de colágeno) e os aa mais comuns em sua constituição são glicina, prolina e hidroxiprolina. As fibras colágenas derivadas do tipo I são as mais numerosas no teciso conjuntivo, e é encontrada em tendões, ligamentos periodontais, cartilagem fibrosa e tecido conjuntivo frouxo. As fibras reticulares, compostas também por colágenos tipo III se coram em cor preta devido sua afinidade com sais de prata (arginófilas). Abundantes em músculo liso, endoneuro e em órgão hematopoeticos.
b. Sistema elástico. 
Composto por fibras elásticas, oxitalâmicas e alaunínicas. As principais células produtoras de elastina são os fibroblastos e os musculo liso dos vasos sanguíneos. Sua grande elasticidade se deve a aa formados por ligações entre quatro resíduos de lisina, a isodemosina, a qual é quatro vezes mais elástica que a borracha. A elastina também ocorre na forma não fibrilar, na parede dos vasos sanguíneos formando as membranas fenestradas.
	Fibras elásticas são irregulares, menos espessas e não estriadas ( o caráter estriado das fibras colágenas se deve ao arranjo dos tropocolágenos)
	Fibras elaunínicas – muito fibrotubulos (baixa elasticidade); fibras oxitalâmicas – exclusivamente formanta por fibrotubulos.
4. Substância Fundamental
As células interagem com componentes da matriz extracelular através de proteinas transmembranas (integrinas) que se ligam a proteínas presentes na substancia fundamental.
As funções da substancia fundamental são: manter o tecido hidratado (as proteínas constituintes da subs. Fundamental são altamente hidrofílicas e algumas possuem uma grande camada de solvatação, conferindo a matriz extracelular um caráter viscoso) e também é uma barreira contra patógenos. A Subs. Fundamental é a parte não fibrosa da MEC. É composta por glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas.
A Subs. Fundamental não é corada e na lamina representa os espaços em branco.
5. Tipos de tecido conjuntivo
a. Tecido conjuntivo Propriamente Dito Frouxo
É um tecido com poucas fibras, muitas células e muita substancia fundamental.
Preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta as células epiteliais e forma camadas em volta dos vasos sanguíneos. As células mais numerosas são fibroblastos e macrófagos. O tecido conjuntivo frouxo tem uma consistência delilcada, é flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações.
b. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso
É adaptado para
 oferecer resistencia e proteção para os tecidos. Existem menos células, pouca substancia fundamental, mas rico em fibras colágenas. O tecido conjuntivo denso é menos flexível e mais resistente a trações do que o denso. Quanto a disposição das fibras colágenas podemos atribuir mais duas classificações para o TCD: modelado e não modelado. O TCD modelado apresenta feixes colágenos dispostos paralelamente uns aos outros (as fibras colágenas se formaram de acordo com as formas de tração exercidas sobre esse tecido, os fibroblastos então direcionam as fibras de modo a oferecer mais resistencia a esse tipo de tração), encontrada em tendões; o TCD não modelado apresenta fibras em uma trama tridimensional que confere resistencia à tração exercida em qualquer direção, é encontrado na derme profundada da pele.
Tecido Conjuntivo II (Especializado)
1. Tecido Adiposo
Introdução: O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo, no qual se observa predominância de células adiposas. É a maior reserva de energia na forma de triglicerídeos, muito influenciado por fatores nervosos e hormonais (deposição ou gasto de gordura). Além do papel de armazenamento de energia, também tem função de absorção de choque mecânicos e contribui para o isolamento térmico.
Tipos de tecido adiposo: 
Unilocular: A célula adiposa contem apenas uma gotícula de gordura. É constituinte do panículo adiposo, camada disposta sobre a pele e forma praticamente todo o tecido adiposo em adultos. Quando isoladas, dispersas no tecido conjuntivo, tornando-se poliédricas no tecido adiposo.
A vascularização no tecido adiposo é muito abundante. Se originam no embrião, a partir de lipoblastos, células mesenquimais.
Multilocular: também chamado de tecido adiposo pardo (grande quantidade de mitocôndrias e vasos) esse adipócito possui o citoplasma carregado de gotículas de gordura. Esse tecido é abundante em animais que hibernam, e sua quantidade no humano adulto é extremamente reduzida, dado que esse tecido não cresce. 
A oxidação de ácidos graxos nessas cellas não produz energia como nos outros tecidos, mas sim calor. As mitocôndrias dessas células possuem desacopladores, proteína que faz com que os prótons da região intramembranar não passe pela ATP sintase, retornando para a matriz sem geraçãode ATP.
2. Tecido Cartilaginoso
Introdução: Forma especializada de tecido conjuntivo mais rígido. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares (absorve choques e diminui o atrito). A cartilagem é essencial para o crescimento dos ossos na vida intrauterina e pós natal. Suas células são os condrócitos e a cartilagem não possui inervação e vascularização, essa função é desempenhada pelo pericôndrio, que é uma bainha conjuntiva que envolve a cartilagem.
Como o colágeno e a elastina são flexíveis, a consistência firme desse tecido se deve às ligaões eletroestáticas estabelecidas entre glicosaminoglicanos sulfatados e colágeno.
a. Cartilagem hialina
É o tipo mais frequente encontrado no corpo humano. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente será substituído por esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise de ossos longos há o disco epifisário, constituído por cartilagem hialina, responsável pelo crescimento do osso em extensão.
No adulto a cartilagem hialina é encontrada principalmente nas paredes das fossas nasais, traqueia, brônquios, nas extremidades ventrais das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos. 
A matriz hialina é formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo II associadas a ácido hialurônico, proteoglicanos hidratados e glicoproteínas. A condronectina, uma macromoléculas com sítios de ligação para condrócitos, fibrilas colágenas e glicosaminoglicanos participa da associação da matriz com os condrócitos. 
Em torno dos condrócitos existem zonas estreitas, mais basofilicas e mais coradas do que o resto da matriz, chamadas de cápsulas.
Pericondrio: Todas as cartilagens hialinas, menos aquelas contituentes de articulações sinoviais, são envolvidas por uma camada de células inervadas e vascularizadas e com vasos linfáticos. Além de ser fonte de novos condrócitos, serva para nutrição e eliminação de refugos metabólicos. É formado por tecido conjuntivo propriamente dito frouxo que vai tornando-se denso a medida em que se afasta da cartilagem.
Condrócitos: Na periferia da cartilagem hialia, os condrócitos apresentam forma mais alongada, com o eixo maior paralelo à superfície. Mais profundamente são arredondados e aparecem em grupos de até oito células, todas derivadas de um único condroblasto, chamados de grupos isógenos. São importantes produtores e secretores de colágeno tipo II, proteoglicanos e glicoproteínas, como a condronectina.
As células e a matriz cartilaginosa sofrem retração durante o processo histológico, o que explica o careter estrelado dos condrócitos na lâmina e o espaço que sobra na lacuna. A superfície do condrócito mostra reentrâncias e saliências maiores e mais frequentes que nos condroblastos, estruturas necessárias em um tecido que não apresenta vascularização, para a capitação de nutrientes provenientes dos vasos do pericôndrio que se difundem na matriz.
Os condrócitos tem metabolismo majoritariamente anaeróbicos, acabando por formar ácido lático como produto final.
3. Tecido Ósseo
Funções: Proteção, sustentação, sistema de alavancas que torna os músculos funcionais e serve como deposito de cálcio e fósforo. 
	O tecido ósseo é constituído por matriz calcificada, osteócitos, osteoblastos e osteoclastos. Sua nutrição se dá por meio de vasos sanguíneos, canalículos que permeiam a matriz. Todo tecido ósseo é revestido interna e extenamente por uma camada de células: endósteo e periósteo, respectivamente.
Células do tecido ósseo: 
a. Osteócitos: Célula do interior da matriz óssea, achatada e essencial para a manitenção da matriz. Cada osteócito reside em sua lacula na matriz, separado das outras células, porém interconectadas umas às outras por meio de junções comunicantes, que permitem a passagem de ions e pequenas moléculas. 
b. Osteoblastos: São células que sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas) e osteonectina, molécula que facilita a deposição de cálcio na matriz, e osteocalcina, que estimula a atividade dos osteoblastos. Dispõem-se em volta do tecido ósseo, assemelhando-se a um epitélio de revestimento. Uma vez envolto pela matriz óssea calcificada é chamado de osteócito. A matriz óssea recém formada que envolve os osteoblastos é chamada osteoide.
c. Osteoclastos: são células gigantes, multinucleadas, móveis e extensamente ramificadas. Lacunas de howship é o nome dado aos locais de cavados pelos osteoclastos.
Matriz Ossea: A matriz é constituída de 50% mol. Inorgânicas (cálcio + fósfofo = hidroxiapatita, e outros ions em menos quantitade) e 50% mol. Orgânicas (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas). A hidroxiapatita mais colágeno do tipo I conferem dureza e resistencia à matriz óssea. 
Periosteo e endosteo: São tecidos conjuntivos que recobrem as superfícies dos ossos com função de nutrir o tecido e gerar novas células (células osteogênicas)
glândulas endócrinas
Grupal
Cordonal
Vesicular
Glandulas
exócrinas
Simples
(um ducto)
Enoveladas
Acinosas
(lumen aredondado)
serosas
mucosas
mistas
Tecido Conjuntivo
Propriamente dito
Especializado
Frouxo
Denso
Cartilaginoso
Adiposo
Ósseo
epi. revestimento
estratificado
pseudoestratificado
pavimentoso
cúbico
cilíndrio
de transição
Em relação à camada superficial
simples 
pavimentoso
cúbico
cilíndrico

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