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HISTOLOGIA Primeiro Semestre Natália de Brito Larsen nataliablarsen@gmail.com Conteúdo Modelos celulares, métodos histológicos, tecido epitelial, tecido conjuntivo. 1 ESTUDO DOS TECIDOS CÉLULAS As células constituem as unidades estruturais e funcionais básicas de todos os organismos multicelulares, além de compor os organismos unicelulares. As células que estão relacionadas entre si, ou que são semelhantes umas às outras, assim como as células que funcionam de um determinado modo ou servem a um propósito comum, agrupam-se formando tecidos. Esses tecidos se agrupam formando os órgãos que, por sua vez, estão unidos em sistemas de órgãos. Durante a evolução dos metazoários, as células foram, aos poucos, modificando-se e especializando-se, e passaram a exercer determinadas funções com maior rendimento. O processo de especialização denomina-se diferenciação celular. Nele, observa-se uma sequência de modificações bioquímicas, morfológicas e funcionais que transformam uma célula primitiva indiferenciada, que executa apenas as funções celulares básicas, essenciais para a sobrevivência da própria célula, em uma célula capaz de realizar determinadas funções com grande eficiência. Embora o corpo humano seja composto por mais de 200 diferentes tipos de células, cada uma realizando uma função diferente, todas as células possuem certas características comuns e assim podem ser descritas em termos gerais. Cada célula está envolvida por uma membrana plasmática, possui organelas que permitem exercer suas funções, sintetiza macromoléculas para o seu próprio uso ou para exportação, produz energia e é capaz de se comunicar com outras células. As células podem ser divididas em dois compartimentos principais: o citoplasma e o núcleo. Em geral, o citoplasma é toda a parte da célula localizada fora do núcleo. O citoplasma contém organelas (“pequenos órgãos”), um citoesqueleto – sistema de túbulos e filamentos que determina o formato da célula, sua habilidade de se mover e suas vias intracelulares - e inclusões – consistem em subprodutos do metabolismo e formas de armazenamento de vários nutrientes – suspensas em um gel aquoso denominada matriz citoplasmática ou citosol. A matriz consiste em uma variedade de solutos, incluindo íons orgânicos (Na+, K+, Ca2+) e moléculas orgânicas, tais como metabólitos intermediários, carboidratos, lipídeos, proteínas e RNA. São exemplos de organelas as mitocôndrias, o retículo endoplasmático, o complexo ou aparelho de Golgi, os lisossomos e os peroxissomos. O núcleo é a maior organela dentro da célula e contém o material genético, juntamente com as enzimas necessárias para a replicação do DNA e a transcrição do RNA. O citoplasma e o núcleo não apenas desempenham papéis funcionais distintos, mas também trabalham em conjunto para manter a viabilidade celular. As organelas incluem os sistemas de membrana das células e os compartimentos delimitados por membrana que realizam as funções metabólicas e síntese (que exigem energia) e de geração de energia da célula, bem como componentes estruturais não membranosos. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TECIDOS Os tecidos são formados por duas unidades básicas: as células e a matriz extracelular. Uma associação de diferentes tipos de tecidos dá origem a um órgão. Dessa forma, em um corte histológico é possível fazer a identificação de determinado órgão ao se observar a associação entre os diferentes tipos teciduais. O corpo humano é formado por quatro tipos básicos de tecidos – epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. FORMATOS DAS CÉLULAS Planas Cúbicas Cilíndricas Poliédricas Estreladas Polimorfas FUNÇÕES DAS CÉLULAS 1. Absorção 2. Secreção 3. Excreção 4. Respiração 5. Irritabilidade 6. Condução 7. Contração 8. Reprodução MODELOS CELULARES CÉLULA ARMAZENADORA DE GORDURA Retículo Endoplasmático Liso bem desenvolvido; Armazena glicogênio, lipídios e hemoglobina; Exemplos: Adipócitos, hepatócitos. 2 CÉLULA SECRETORA DE ESTEROIDES Função: secreção; Forma: variada (poliédrica, ovoide); Retículo Endoplasmático Liso mais desenvolvido; Aparato de Golgi, Mitocôndria, Membrana Plasmática, Grânulos, Vesículas, Gotas de Lipídios; Núcleo dirigi a função; Secreção e armazenamento de lipídios nos vacúolos Exemplo: ovário, testículo, zona fasciculada do córtex adrenal. CÉLULA SECRETORA DE MUCOS DO INTESTINO CÉLULA FAGOCÍTICA Lisossomo e fagossomo mais desenvolvidos; Forma: Polimorfa; Absorção; Exemplo: Macrófagos. CÉLULA NERVOSA Função: Excitabilidade, irritabilidade e condutividade; Forma: corpo e prolongações (axônio e dendritos), variada (estrelada e piramidal); Neurofibrilas mais desenvolvidas; Neurofilamentos, Membrana Plasmática, Mitocôndrias, Retículo Endoplasmático Rugoso, Aparato de Golgi; Exemplo: Neurônios; Núcleo dirige a função. CÉLULA SECRETORA DE PROTEÍNAS Função: Secreção; Propriedades do protoplasma mais desenvolvido; Forma: variada (ovoide, irregular e poliédrica); Retículo Endoplasmático Rugoso bem desenvolvido Grânulos de secreção, vesículas secretoras; Núcleo: dirige a função e codifica a proteína que vai sintetizar; Exemplo: Intestino. CÉLULA CONTRÁCTIL Função: contração, excitabilidade e condutividade; Forma: alargada; Miofibrilas mais desenvolvidas; Miofilamentos, Membrana Plasmática, Mitocôndria, Glicogênio e Retículo Endoplasmático Liso; Exemplo: Miócito. Realiza secreção de mucina (glicoproteína) + H2O= Muco; Forma variada (ovoide, piramidal e poliédrica). Aparato de Golgi, Retículo Endoplasmático Rugoso e mitocôndria desenvolvidos; Exemplo: Célula caliciforme. 3 CÉLULA TRANSPORTADORA DE IONES Função: formar bomba sódio-potássio; Membrana Plasmática bem desenvolvida; Exemplo: Néfron (túbulos renais), estomago. MÉTODOS HISTOLÓGICOS TÉCNICA HISTOLÓGICA Processos de preparação de um tecido para sua observação microscópica. PASSO 1: OBTENÇÃO DA AMOSTRA DO TECIDO O material humano a ser estudado poder vir de três fontes: Necropsias: são as peças que se obtém de um cadáver Biopsias: são pedaços de tecido que se obtém de um sujeito com vida Peças operadas: são tecidos extraídos de intervenções cirúrgicas PASSO 2: FIXAÇÃO Objetivo de manter a morfologia do tecido mais parecida possível de quando extraída. Exemplos de fixadores: formaldeído (glutaraldeído), tetróxido de ósmio, álcool. Os mais utilizados são formaldeído e glutaraldeído que reagem com os grupos aminas das proteínas. QUÍMICO FÍSICO PASSO 3: DESIDRATAÇÃO Elimina completamente a água por uma série de soluções aquosas de etanol em concentrações crescentes de álcool. 50%-70%-80%-90%-100% PASSO 4: CLARIFICAÇÃO Tecido se torna mais claro ou transparente no xileno. Substancias mais usadas: Xilol ou Xileno. PASSO 5: INCLUSÃO Processo que tem objetivo de encher ou infiltrar completamente a amostra histológica com o meio que vai usar para infiltração do tecido. (Banhos sucessivos de parafina fundida) Devido ao calor o xileno ou o benzol se evaporam e os espaços anteriormente ocupado por eles são ocupados por parafina. PASSO 6: CORTE O tecido fixado se corta em secções delgadas que permitem a passagem de luz. A maioria das preparações para micropsia óptica tem uma espessura de 5-10µm, requerido para um micrótomo (instrumento que corta as amostras). PASSO7: DESPARAFINIZAÇÃO Antes de colorir retirar a parafina passando por xilol ou xileno (desparafinado) pois os colorantes são hidrofílicos. PASSO8: REIDRATAÇÃO Passa as amostras por concentrações decrescentes de álcool. Formaldeído Glutaraldeído Congelação/Calor 4 PASSO 9: TINÇÃO Os métodos de tinção se desenvolvem em função de sua capacidade para terseletivamente diferentes componentes nos tecidos. Propriedade hidrossolúvel por isso a amostra tem que estar hidratada. O método de tinção mais usado é a combinação (HE) de hematoxilina e eosina. COLORANTES UTILIZADOS: Básico: Colore o núcleo, RNA e glucosaminoglicano. Afinidade com substancias ácidas. Hematoxilina, Tionina, Azul de Metileno. Ácido: Colore o citoplasma, colágeno e eritrócitos. Afinidade com substancias básicas. Eosina, Verde Rápido e Azul de Anilina. HEMATOXILINA: Violeta, básico, núcleo (ácido), basófilo. EOSINA: Rosado, ácido, citoplasma (básico), acidófilo. PASSO 10: MONTAGEM Coloca a amostra na lamina com utilização de albumina (adesiva) para fixação. MICROSCÓPIO TECIDOS FUNDAMENTAIS Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso TECIDO EPITELIAL Composto por muitas células, estreitamente unidas, sem substancia intercelular que as separam, descansam sobre uma lamina basal. Cobrem superfícies externas, reveste superfícies internas e secretam moléculas. Não possui vasos sanguíneos, é avascular e se nutre pelo tecido conectivo. FUNÇÕES GERAIS Proteção; Transporte Celular; Permeabilidade seletiva; Percepção de sensações; Secreção; Absorção. CLASSIFICAÇÃO DOS EPITÉLIOS Forma das células: plana, cúbica, cilíndrica, pseudoestratificado ou polimorfa; Número de capas: simples ou estratificado Sem ou com especializações (cílios, estereocilios ou queratina). Os epitélios se originam a partir dos três folhetos germinativos embrionários. O ectoderma dá origem aos epitélios de revestimento das mucosas nasal e oral, ao epitélio da córnea, à epiderme e às glândulas da pele e glândulas mamárias. O endoderma origina o fígado, o pâncreas e os epitélios de revestimento dos tratos respiratório e gastrointestinal. Por fim, os túbulos uriníferos do rim, os epitélios de revestimento dos sistemas reprodutores masculino e feminino, o revestimento endotelial do sistema circulatório e o mesotélio das cavidades corpóreas são originados a partir do mesoderma. 5 Plano Cúbico Cilíndrico Pseudoestratificado TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PLANO SIMPLES Endotélio, Mesotélio, alvéolos e Cápsula Bowman. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PLANO ESTRATIFICADO NÃO QUERATINIZADO Esôfago, cavidade oral, vagina, colo do útero. Epitélio da economia. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PLANO ESTRATIFICADO QUERATINIZADO Pele Epitélio da economia. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CÚBICO SIMPLES Tireoide, ovário, retina, glândulas. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CÚBICO ESTRATIFICADO Condutos excretores de glândulas sudoríparas. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CILÍNDRICO SIMPLES Aparelho digestivo, útero, trompas e vesícula biliar. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMETO CILÍNDRICO PSEUDOESTRATIFICADO Epitélio respiratório, epidídimo. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMETO POLIMORFO/UROTÉLIO Vias urinárias 6 ESPECIALIZAÇÕES DAS SUPERFÍCIES LIVRES VISIVEIS AO MICROSCÓPIO CÍCIOS: São prolongações móveis, capazes de mover líquido e partículas. ESTEREOCILIOS: São finas estruturas filiformes, unidas em pequenos tufos, imóveis. MICROVILOSIDADE: Aumenta a superfície livre luminal, aumentando a absorção. É encontrado no epitélio absortivo do intestino delgado e os túbulos proximais renais. FLAGELOS: Estrutura interna igual à dos cílios, mas há apenas um flagelo por célula. Seu movimento é semelhante a uma onda. Pode ser encontrada na cauda do esperma. TECIDO CONJUNTIVO É um conjunto de células muito separadas, imersas em uma matriz extracelular abundante que está composta por fibras e matriz amorfa. Há três tipos de fibras: de colágeno, reticular e elástica. A matriz amorfa está composta por liquido tissular, glucosaminoglucanos, glicoproteínas adesivas e células. TECIDO CONJUNTIVO EMBRIONÁRIO Os tecidos conjuntivos se originam do mesênquima embrionário a partir do mesoderma. Uma exceção é a região da cabeça, onde as células progenitoras específicas se originam do ectoderma através das células da crista neural. Através da proliferação e migração das células mesodérmicas e das células da crista neural se origina o tecido conjuntivo primitivo, o mesênquima. A proliferação do mesênquima origina, além dos diversos tecidos conjuntivos, os sistemas muscular, vascular, urogenital e as membranas serosas que revestem as cavidades corporais. O tecido conjuntivo embrionário pode ser encontrado no embrião e no interior do cordão umbilical e é classificado em dois subtipos: o mesênquima e o tecido conjuntivo mucoso. O mesênquima é encontrado principalmente no embrião e apresenta células pequenas e fusiformes, que se caracterizam por possuir finos prolongamentos citoplasmáticos que entram em contato com as células vizinhas, assim como as junções comunicantes, formando uma rede celular tridimensional. O mesênquima apresenta uma substância fundamental viscosa, que possui fibras colágenas e reticulares. O tecido conjuntivo mucoso é característico do cordão umbilical e consiste em MEC especializada, composta principalmente de ácido hialurônico. A substância fundamental do tecido conjuntivo mucoso pode também ser chamada de geleia de Wharton. Nesse tecido, as células fusiformes estão afastadas umas das outras de modo semelhante aos fibroblastos no cordão umbilical do feto a termo. Algumas das células da geleia de Wharton expressam grandes quantidades de marcadores de células-tronco mesenquimatosas e possuem a capacidade de se diferenciar em osteócitos, condrócitos, adipócitos e alguns tipos de célula neural. FIBRAS DE COLÁGENO São as mais frequentes; Existem 20 tipos, mas os colágenos considerados clássicos são I, II e III, que representam cerca de 85% do organismo; Possuem uma importante função que é fortalecer o tecido conectivo, já que é flexível ao mesmo tempo. Resistencia e flexibilidade; São rosadas pela tinção eosina. São formadas por colágeno (família de proteínas estruturais que apresentam variados graus de rigidez, elasticidade e força de tensão). São produzidas por diferentes tipos de células e diferem quanto à composição química, morfológica, distribuição, patologias, etc. São formadas pela polimerização do tropo colágeno e têm predomínio de glicina em suas cadeias. Podem ser divididos em grupos: colágenos que formam longas fibrilas, colágenos associados a fibrilas, colágenos que formam redes e colágenos de ancoragem. As fibras colágenas do tipo I são as mais abundantes do corpo humano. Por serem brancas, conferem esta cor aos tecidos que habitam. 7 FIBRAS RETICULARES São muito finas e frouxas, eles formam redes finas, são unidas por pontes de proteoglicanos e glicoproteínas. Só se distingue com tinções de prata, é visível como finos fios pretos; Composta principalmente por colágeno tipo III, mas também por colágeno tipo I; Se encontra ao redor de adipócitos, células musculares, por baixo do endotélio dos capilares, formando a estrutura do tecido linfoide e na medula óssea. São formadas predominantemente por colágeno tipo II. São abundantes no músculo liso, endoneuro e órgãos hematopoiéticos. FIBRAS ELÁSTICAS Eles estão manchados com orceína. Eles são importantes em certos órgãos que requerem elasticidade e que cedem às forças de pressão e tração, voltando então à sua forma original. Exemplo: é encontrado nas artérias elásticas, no pulmão, tendões e ligamentos. CÉLULAS DO TECIDO Fixas: Fibroblastos (mais frequentes; considerada a célula verdadeira), células reticulares, células mesenquimatosas e adipócitos. Migrantes: monócitos, macrófagos, células dendríticas, linfócitos,plasmócitos, grânulos eosinófilos, neutrófilos e mastócitos. FIBROBLASTOS: Verdadeira célula do tecido conectivo, se distinguem como células grandes, aplanadas ou fusiformes. Tem origem das células mesenquimais. Célula mais abundante do tecido conjuntivo. Têm por função sintetizar elastina, colágeno e outros componentes da matriz, além de fatores de crescimento que controlam a proliferação e a diferenciação celular. Possuem um citoplasma abundante, núcleo ovoide, grande e pouco corado. Quando estão inativos são denominados fibrócitos, podendo ser identificados sendo menores, mais finos e com núcleo menor e mais escuro do que nos fibroblastos. Em adultos, raramente sofrem mitoses, somente quando é muito necessário como, por exemplo, nas cicatrizes. MACRÓFAGOS: São originados das células-tronco hematopoiéticas precursoras de medula óssea. Estas se diferenciam em monócitos e, somente ao penetrarem no tecido conjuntivo, tornam-se macrófagos. A sua principal função é a fagocitose de micro-organismos e outras substâncias prejudiciais. A morfologia varia de acordo com o tecido que habita, porém, geralmente, possuem uma superfície irregular e abundância de lisossomos e retículo endoplasmático rugoso. Estão presentes na maioria dos órgãos, formando o sistema fagocitário mononuclear. Exemplos: células de Kupffer, micróglia, células de Langerhans, etc. MASTÓCITOS: São originados das células-tronco hematopoiéticas precursoras de medula óssea. São células grandes com citoplasma repleto de grânulos secretores. Possuem como função principal estocar mediadores químicos da resposta imune (histamina e heparina) em grânulos secretores, sendo assim, possuem papel fundamental na inflamação e nas reações alérgicas. PLASMÓCITOS: São originados das células-tronco hematopoiéticas precursoras de medula óssea. Diferenciam-se em linfócitos B que ao penetrarem no tecido conjuntivo, tornam-se plasmócitos. Têm como função principal a produção de anticorpos. São células grandes e ovoides com citoplasma basofilico. Estão presentes em locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas. LEUCÓCITOS: São originados das células-tronco hematopoiéticas precursoras de medula óssea. Possuem como função principal a defesa contra micro- organismo agressores. Realizam o processo de diapedese, definido como a migração sem retorno dos glóbulos brancos do sangue para os tecidos. Este processo pode se intensificar durante uma infecção. A liberação local de mediadores químicos da inflamação causa vermelhidão, edema, calor e dor. ADIPÓCITOS: O adipócito consiste em uma célula do tecido conjuntivo especializado no armazenamento de gordura e na produção de diversos hormônios. Essas células derivam da diferenciação das células-tronco mesenquimatosas e acumulam gordura gradualmente em seu citoplasma. Eles podem ser encontrados no tecido conjuntivo frouxo de forma individual ou em grupos. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO FROUXO Rico em células e escassas fibras; O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas sujeitas à pressão e atrito. É muito comum que preencha espaços, suporte células e forme camadas em torno dos vasos sanguíneos. 8 Não está muito especializado; As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos. Possui consistência delicada, é flexível e bem vascularizado. As fibras são entrelaçadas e correm em todas as direções; Abundante na lamina própria de vários órgãos ocos. Pode ser encontrado nas papilas da derme, hipoderme, nas membranas serosas e nas glândulas. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO DENSO Tem o predomínio de fibras O tecido conjuntivo denso é adaptado para ofertar resistência e proteção aos tecidos. Possui os mesmos componentes do tecido conjuntivo frouxo, porém tem menor quantidade de células e maior predominância de fibras colágenas. IRREGULAR: grande quantidade de fibras de colágeno agrupadas em feixes grossos de forma desorganizada. Exemplo: se encontra na derme profunda, formando cápsulas ao redor dos órgãos. REGULAR: as fibras adotam uma disposição paralela bem ordenada, devido às exigências mecânicas a que está exposto, é característico de estruturas expostas a grandes forças de tração. Exemplo: tendões. TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO ADIPOSO O tecido adiposo, formado por células adiposas (adipócitos), é um tipo de tecido conjuntivo especializado que apresenta importante influência na homeostasia energética e está presente em todos os tecidos conjuntivos frouxos. O tecido adiposo, além de ser um depósito de lipídeos, também regula o metabolismo energético através da secreção de substâncias parácrinas e endócrinas, classificando-o como um importante órgão endócrino. O tecido adiposo pode ser classificado em branco (unilocular) e pardo (multilocular). TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO ÓSSEO O tecido ósseo representa a parte principal do esqueleto, possui dureza, resistência e elasticidade. Composto por células ósseas e uma substancia fundamental formada por matriz orgânica (fibras de colágeno tipo I, condroitinsulfato, hialuronano, osteonectina, osteocalcina e osteopontina) e matriz inorgânica (sais minerais, depósitos de fosfato de cálcio, magnésio, potássio, sódio, carbonato e citrato). Funções: armazenar cálcio, sustentação, resistência, dureza, trações mecânicas, esqueleto. Células: Osteoprogenitoras, Osteoblastos (núcleo redondo), Osteocitos (verdadeira célula óssea), células de recobrimento ósseo e osteoblastos (lagunas de Howship). 9 Periósteo e Endósteo Função: nutrir e promover osteoblastos para o crescimento e recuperação de fraturas. Possuem potencial osteogênico. Periósteo: Capa interna apresenta células Osteoprogenitoras (potencial osteogênico), formada por tecido conjuntivo propriamente dito laxo. Capa externa é formada por tecido conectivo propriamente dito denso irregular. Endósteo: É muito mais fino que o periósteo e se compõe por uma única capa de células planas que cobrem a superfície do osso esponjoso, o espaço medular, os condutos de Havers e condutos de Volkmann. Organização microscópica: Tecido ósseo esponjoso (substancia esponjosa ou osso trabecular ou areolar). Tecido ósseo compacto (substancia compacta ou osso cortical ou denso). A preparação de corte histológico é realizada por desgaste. TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO ÓSSEO COMPACTO Forma uma massa compacta a olho nu sem lacunas visíveis; Encontrado nas diáfises dos ossos; Matriz óssea formada por laminas concêntricas; Osteocitos se localizam em pequenos espaços alargados ou lagunas nas laminas, emitem prolongações que passam por canalículos (condutos calcóforos); Lamelas dispostas concentricamente ao redor dos Condutos de Havers; Formado por: Parênquima: Sistema de Havers, Osteona Cortical e Sistema Haversiano; Canal ou Conduto de Havers: tem capilares (de um a dois), vasos linfáticos, fibras nervosas e tecido conectivo; Lamelas concêntricas: são um conjunto de linhas formadas por colágeno tipo I, recheadas de lagunas com osteócitos; Lagunas com osteócitos: se unem por canalículos; Canalículos. Cada Sistema de Havers tem um limite chamado: linha de cimento; Canal de Volkiman: comunica um sistema de Havers a outro; Condutos Calcóforos: canais que ligam os osteócitos em lagunas até o canal de Havers, faz a comunicação. Lamela intersticiais: estão em sentido paralelo entre um sistema e outro. Eram lamelas concêntricas (restos de osteonas), que estão sendo degradadas. Fibras de Sharpey: une um periósteo a um osso. OSSIFICAÇÃO: implica formação de tecido ósseo através da secreção e síntese de matriz óssea orgânica por osteoblastos com sua mineralização posterior. INTRAMEMBRANOSA: Consiste na formação de tecido ósseo e, em particular, de ossos planos (crânio eclavícula). Ao contrário da ossificação endocondral, a cartilagem não está presente durante a ossificação, mas ocorre dentro de uma membrana mesenquimal de tecido conjuntivo denso. 10 É também um processo essencial durante a cura natural de fraturas ósseas e na formação óssea rudimentar da cabeça humana. ENDOCONDRAL O processo de ossificação ocorre a partir de um molde prévio de tecido cartilaginoso hialino, recoberto por pericôndrio, denomina-se ossificação intracartilaginosa. Portanto, o tecido cartilaginoso é progressivamente substituído por tecido ósseo. TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO ÓSSEO ESPONJOSO Composto por laminas, mas não formam sistemas de Havers; Formado por tecido conjuntivo denso e fibras de colágeno Formados por peças com muitas cavidades que comunicam entre si; Células aplanadas: células de recobrimento ósseo; Parênquima: Sistema trabéculas e sistema areolar; Não possuem Condutos de Havers e Volkimann, nem vasos sanguíneos; O elemento básico estrutural é a osteona trabecular formada por tecido conjuntivo denso e frouxo; Forma discos planos com laminas de transcurso paralelo formado por fibras de colágeno; A substancia esponjosa é formada por trabéculas que são espiculas de osso laminar que contém osteócitos encerrados na matriz. As trabéculas estão rodeadas por endósteo. Entre as trabéculas se encontram medula óssea vermelha (tecido hematopoiético) que vai sendo substituído por medula óssea amarela (tecido adiposo) desde o desenvolvimento fetal atrasado até a etapa adulta; Os osteócitos se nutrem por difusão desde a superfície coberta por Endósteo, através dos canalículos comunicantes, são mais arredondados Se encontra nas epífises, algumas cavidades ósseas, vertebras, região média do crânio; TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO CARTILAGINOSO Composto por células e matriz extracelular; As células são agrupadas em cavidades (lacunas); A diferença de outros tecidos é que o T.C.C não contém vasos sanguíneos ou terminações nervosas, exceto nas articulações; A nutrição é por difusão; Existem 3 tipos de tecido cartilaginoso: hialino, elástico e fibroso; CÉLULAS: Condrógenos: são células estreitas, fusiformes. Eles podem se diferenciar em condroblastos. Condroblastos: são células basófilas, que se encontram na periferia da cartilagem, próximo ao pericôndrio, em fendas ovais. Condrócitos: são células diferenciadas; a basófila torna-se gradualmente acidófila neste processo. Localizada profundamente e encontrada em lagoas mais arredondadas. PERICONDRIUM: É uma membrana de T.C.PPD.Denso Irregular que cobre a superfície da cartilagem, possui: Camada externa fibrosa: possui colágeno tipo I, fibroblastos e vasos sanguíneos. Camada interna ou condrogênica: célula condrogênica - condroblastos. Função: nutrição e proteção. 11 MATRIZ CARTILAGINOSA: Em preparações HE, a matriz é acidófila próxima ao pericôndrio, mas gradualmente se torna mais basófila à medida que penetra mais profundamente. Ao mesmo tempo, as lacunas se tornam mais arredondadas. Uma basofilia muito marcada chamada matriz territorial é observada em torno de cada grupo isogênico. As três classes de cartilagem apresentam, como elementos estruturais, as células denominadas condrócitos e a matriz extracelular composta por fibras e substância amorfa fundamental. Eles são diferenciados pela quantidade de substância amorfa que apresenta e pelo tipo de fibra que predomina na matriz extracelular. HIALINO ELÁSTICO FIBROSO TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO CARTILAGINOSO HIALINO: Com pericôndrio; Matriz homogênea com muita substancia intercelular e possui poucas fibras de colágeno (tipo II); Condrócitos de tamanho intermédio; Apresenta grupos isogênicos e em torno da matriz territorial; É encontrado na laringe, traqueia, brônquios, cartilagens costais e nas superfícies articulares. TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO CARTILAGINOSO ELÁSTICO: Possui maior elasticidade e flexibilidade. Com pericôndrio; Matriz homogênea com predomínio de paquetes de fibras elásticas; Condrócitos grandes e abundantes; É semelhante à cartilagem hialina, exceto por conter fibras elásticas finas na matriz extracelular, as células são maiores e o grupo isogênico contém poucas células. Pode ser encontrada na epiglote, cartilagem corniculada na laringe, orelha externa. Eles são encontrados na cartilagem da epiglote, cartilagem corniculada, e do cuneiforme de Wrisberg na laringe, ouvido externo e trompa de Eustáquio. TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO CARTILAGINOSO FIBROSO Não possui pericôndrio; Matriz abundante, com predomínio de fibras colágenas agrupadas fazendo que sigam a direção de máximo esforço; Condrócitos escassos e pequenos; É uma forma de transição de T.C.PPD denso e cartilagem hialina; As células são grandes e organizadas em fileiras. Entre eles estão densos feixes ondulantes paralelos de fibras de colágeno tipo I; Não possui pericôndrio. É nutrido pelo líquido sinovial que está dentro da articulação; É encontrada nos discos intervertebrais, bordas articulares, meniscos do joelho e sínfise púbica. CLASSIFICAÇÃO: Cartilagem hialina: caracterizada por uma matriz contendo fibras de colágeno tipo II. Cartilagem elástica: é caracterizada por fibras elásticas e lâminas elásticas, colágenos do tipo II. Cartilagem fibrosa: caracterizada por uma abundância de fibras de colágeno tipo I. 12 CRESCIMENTO: Intersticial: interno. Os condroblastos sofrem mitose, as células filhas produzem uma fina parede da matriz e uma nova divisão delas forma um pequeno grupo de quatro células (grupos isogênicos), que por sua vez podem se dividir. Aposicional: ao longo da vida fetal e em velocidade reduzida no período de crescimento da infância e puberdade. Há um crescimento contínuo a partir do pericôndrio contendo as células neoformadas, por diferenciação dos condrócitos da camada condrogênica. Curiosidade: A matriz territorial também pode ser chamada de matriz intraterritorial. E a matriz interterritorial também pode ser chamada de Matriz Extraterritorial. PELE A pele também chamada de CUTIS, cobre toda a superfície externa do corpo. Maior órgão do corpo humano; Nos orifícios naturais está unida as mucosas por estreitas zonas de transição, as zonas muco cutâneas; A pele se compõe por uma parte externa ou epidermes e uma parte mais grossa ou dermes, também conhecida como corion; Tem várias funções importantes: Barreira contra a invasão de microrganismos, Proteção contra ações mecânicas, compostos químicos, calor, frio e radiação, Regulação do calor, Manutenção do equilíbrio hídrico, capaz de absorver e secretar, relacionada com a defesa imunitária. É um órgão sensorial extenso. É composto por 2 camadas: EXTERNA OU EPIDERME: epitelial; INTERNA OU DERME: mais espessa; T.C. As duas camadas formam uma massa compacta que repousa sobre o tecido celular subcutâneo (hipoderme), composta por CT mais frouxo rico em adipócitos. Os anexos da pele são: cabelos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas. Existem dois tipos de pele: GROSSA: palma da mão e planta do pé; 1 mm. FINO: restante; 0,1 mm. CAPAS DA PELE EPIDERMES Mais externa Deriva do Ectoderma É um epitélio plano estratificado queratinizado. A pigmentação da pele se deve a três pigmentos e à dispersão da luz: hemoglobina, carotenos, melanina. Funções principais: 1. Proteger contra ações prejudiciais ao meio ambiente; 2. Contra a perda de líquidos. A epiderme é composta em sua maior parte por células que sofrem queratinização. A queratinização é a diferenciação de células achatadas ricas em queratina, são chamadas de QUERATINÓCITOS. Os queratinócitos correspondem à maioria das células, sãocélulas da epiderme que sofrem queratinização, células achatadas ricas em queratina, que sofrem deslocamento para cima. Células não queranócitos: 1. Melanócitos: têm um corpo celular redondo com numerosos processos de ramificação. Localizada no estrato basal. A melhor forma de demonstrar os melanócitos é por meio da reação DOPA (diidroxifenilalanina). A interação entre melanócitos e queratinócitos é chamada de unidade melânica epidérmica. A transferência da melanina dos melanócitos para os queratinócitos ocorre por meio do processo de secreção citócrina, em que a ponta da extensão do melanócito penetra no queratinócito e uma vesícula com grânulos inteiros de melanina é depositada no citoplasma dos queratinócitos. 2. Células de Langerhans: defesa imunológica: CPA; mais frequente no estrato espinhoso. É observado com a coloração especial imuno-histoquímica. 3. Linfócitos: defesa imunológica. 4. Células de Merkel: mecanorreceptores, associados a terminações nervosas periféricas; estrato basal. 13 PELE GROSSA Estrato basal: Germinativo. Camada única de células cilíndricas baixas ou cúbicas em contato com a membrana basal (capa mais profunda). Citoplasma basófilo contendo tonofibrilas; tem um núcleo oval. Basal e espinhoso formam capa de malpini. Estrato espinhoso: células poligonais (poliédricas e aplanadas). Citoplasma com basofilia moderada. Núcleos arredondados e centrais. As células são separadas por uma fenda estreita e clara, as PONTES INTERCELULARES. O citoplasma emite processos que são unidos por desmossomos. Os processos se assemelham a espinhos e deram às células o nome de CÉLULAS ESPINOSAS. Estrato granuloso: 3 a 5 camadas de células aplanadas. O citoplasma contém grânulos de querato-hialina, que conferem um citoplasma bastante basófilo. Estrato Lúcido: Poucas camadas de células achatadas e compactadas. Os núcleos começam a degenerar. Área muito eosinofílica. É encontrada apenas na pele grossa Estrato Córneo: Numerosas capas de células planas totalmente queratinizadas anucleadas, ou CÉLULAS CÓRNEAS. Uma grossa capa muito eosinófilo. Estrato disjunto: O estrato disjunto é a descamação contínua das células córneas. Epiderme nas palmas das mãos e solas dos pés, encontrado só na pele grossa. PELE FINA Epidermes muito mais fina que na pele grossa Estrato basal Estrato espinhoso: menos capas celulares Estrato granuloso: uma única capa Estrato córneo: mais estreito DERMES Também chamado de corión As células próprias são fibroblastos, macrófagos, mastócitos e linfócitos. É composto por duas camadas ou estratos: Estrato papilar: Contato com a epiderme. Composto por T.C.Frouxo; há muitas células e fibras de colágeno do tipo III, pode observar as alças capilares. Também podemos encontrar os Corpúsculos de Meissner e os Corpúsculos de Ruffini. Estrato reticular: Continue com profundidade; é mais abundante. Formado por T.C.PPD. Denso Irregular. Possui fibras de colágeno tipo I (resistência mecânica), fibras elásticas abundantes. Glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e folículos pilosos são encontrados. Pode visualizar o músculo liso, ERETORES DE MÚSCULO, relacionado ao folículo piloso. Encontramos nele o corpúsculo de Krause. HIPODERMES É a camada que sustenta a derme e a hipoderme Ele está ligado à derme por fibras de colágeno e fibras elásticas É constituído por tecido conjuntivo adiposo especializado entrelaçado com tecido conjuntivo ppd laxo GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Glândulas sudoríparas apócrinas: Eles são encontrados na aréola do mamilo, axila, região anogenital, conduto auditivo externo e pálpebras superiores. É uma glândula tubular simples. O epitélio secretor é composto de células colunares baixas ou cuboides com núcleo redondo, citoplasma eosinófilo e frequentemente forma saídas luminais. 14 Composto por células secretoras e células mioepiteliais. O suor apócrino tem consistência leitosa e é inodoro, branco-acinzentado. GLÂNDULA SUDORÍPARA ÉCRINA Eles são mais numerosos na pele grossa. São glândulas tubulares simples enroladas. A luz está reduzida Na porção secretora encontram-se: células escuras, células claras e células mioepiteliais. Células claros secretam suor écrino aquoso e células escuros produzem uma secreção mucinosa. O ducto excretor é menor, com epitélio de 2 camadas e sem células mioepiteliais. Possui mecanismo de secreção merócrina TECIDO EPITELIAL GLANDULAR É o epitélio capaz de sintetizar substâncias e liberar seus produtos. As células da superfície epitelial proliferam profundamente para formar o parênquima glandular. Quando uma conexão é mantida com a luz ou superfície do órgão, é classificada como EXÓCRINA, e a secreção é direcionada para a superfície. Quando perde essa conexão é classificado como ENDÓCRINA, e a secreção é transportada pelos vasos sanguíneos. Exemplo: hormônios. Secreção: é um processo pelo qual certas células transformam compostos capturados do sangue em produtos específicos. GLÂNDULAS EXÓCRINAS, classificação de acordo com a quantidade de grupo de células glandulares: UNICELULAR: células caliciformes. MULTICELULAR: é encontrado na superfície do epitélio secretor; glândulas intraepiteliais; anemômetros; CÉLULAS CALICIFORMES: a glândula é composta por uma única célula secretora, isolada entre as células epiteliais de revestimento. Secreta muco (mucina + H2O). Manchas apenas com método PAS; SUPERFÍCIE EPITELIAL SECRETÁRIA: é composta por uma camada epitelial de células secretoras do mesmo tipo. Exemplo: estômago. GLÂNDULA INTRAEPITELIAL: pequenos agrupamentos de células glandulares inseridos entre células não secretoras, profundamente dentro de uma camada epitelial de revestimento. Exemplo: Uretra. CONDUTO DE SECREÇÃO: Simples: apenas um conduto excretor Simples ramificado: um conduto excretor e adenomeros Composto: mais de um conduto excretor 15 FORMA DOS ADENOMEROS Tubular: células cúbicas, altas e luz pouco dilatada Alveolar: geralmente em forma cúbica e luz bem dilatada Acinosa: forma de pirâmides e luz estreita MECANISMO DE SECREÇÃO Merócrina: a secreção é realizada por exocitose, se libera o produto sem perda de substancia celular, Exemplo: glândula mamaria, glândula salival, células caliciformes, células digestivas. Apócrina: parte do citoplasma e plasmalema se liberam juntos com o produto de secreção. Exemplo: glândulas sudoríparas apócrinas e glândula mamaria. Hilócrina: a célula se destruí em sua totalidade para liberar o produto de secreção. Exemplo: glândulas sebáceas. PRODUTO DE SECREÇÃO MUCOSA: células com núcleos achatados e citoplasma fracamente claro. SEROSA: células com núcleos esféricos e basais; citoplasma com extremidade basal intensamente basofílica e extremidade apical intensamente acidofílica. Enzima secreta. MISTA: células mucosas e serosas, a porção serosa forma o crescente de Von Ebner. Também chamadas de glândulas mucosas. TIPOS DE SECREÇÃO Constitutiva: apresenta característica de processo continuo, não necessita de estímulos, portanto produz e secreta. Reguladora: os grânulos de secreção só se esvaziam como reação a um sinal especifico, necessitam de estímulos para secretar.
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