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7
AS MULTIPLAS LINGUAGENS DA INFÂNCIA
Acadêmicos¹ 
 Fernanda Rodrigues
Márcia Cristina da Costa
 Maria Cristina Ferraz Aguirra
Shirley Barreto Dos Santos 
Tutor Externo²
Alessandra de Jesus
1. INTRODUÇÃO
Falar sobre a Educação Infantil é invadir um mundo de diferentes línguas. Onde abordaremos não só a língua oral, mas todas as formas da linguagem na infância que são suas expressões faciais e corporais, seus primeiros balbucios e seus gestos; também outras línguas como artes visuais, músicas, brincadeiras, a língua escrita e a falada. 
Falar em múltiplas linguagens é falar em possibilitar o desenvolvimento integral da criança. Através das múltiplas linguagens, a criança expressa, comunica, organiza, movimenta e imagina. As crianças a todo o momento estão fazendo uso da linguagem, “tudo” é linguagem. Trabalhar as múltiplas linguagens na Educação Infantil significa contribuir nos aspectos cognitivos, psicomotores, afetivos e sociais.  
Na infância e suas linguagens primeiro observamos como elas se desenvolvem entre si, como se comunicam, através de suas linguagens, pois a professora tem que criar um ambiente onde as crianças se sinta livre e capaz de se expressar onde possa estar segura e acolhida.
A sensibilidade de ouvir e entender as criança, interagir e viver os momentos e descobri a criança que existe dentro de nós. Entender sempre a linguagem não exclui sua forma de ver o mundo mais colorido e harmonioso e sem dificuldades. Sempre avançar para uma educação voltada para infância do querer alfabetizar adulto centricamente e transformar nosso mundo em universo infantil.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As crianças vivem em seus verdadeiros espaço, com seu mundo imaginário de fantasias, elas criam e sonham e brincam nesse mundo podendo ser crianças inocentes e temos que deixar para que não percam esse espírito e se torne adultos precoce. Como educadores temos que aproveitar a fazer da alfabetização nas múltiplas linguagens das crianças para interagirmos com elas. 
As linguagens das crianças tem uma importância valiosa na área pedagógica. Na Educação Infantil, as formas de linguagens permite que as crianças estabeleçam múltiplas relações. 
Quando a criança brinca ela busca parceria, quando ela explora os objetos ela interage com seus pares e se expressa através das múltiplas linguagens, por isso brincar é fundamental. Através das brincadeiras contra em si a consciência da liberdade, frisando as relações e fatos reais. 
As crianças em seu terceiro e quarto ano de vida, gostam muito de brincar de faz-de-conta. É a linguagem do jogo simbólico que aguça sua imaginação, fantasia, vontade de descobrir e compreender o mundo. Segundo Santos: 
Na brincadeira do faz-de-conta é onde a criança pode aprender muita coisa sobre o comportamento social. É representado o papel de mãe, pai, médico [...] que ela pode se colocar no lugar de outro, percebendo melhor cada papel que estes representam na sociedade e assim, compreender seu próprio comportamento. (SANTOS, 1999, p .81-82)
Além disso, Santos (1999) expõe que a criança utiliza o faz-de-conta para resolver situações que no real ela não é capaz, que desse modo, seus medos e inseguranças são recriados ao seu modo.
Através do jogo simbólico a criança inventa, imagina, representa e se expressa, podendo desempenhar vários papéis. De acordo com Santos: “A brincadeira simbólica possibilita à criança ir até a fantasia, viver fantasticamente e voltar à realidade; ir até uma situação vivida pelo outro e voltar a si mesma. [...] (SANTOS, 1999, p. 91)”.
Além disso, Santos (1999) expõe que a criança utiliza o faz-de-conta para resolver situações que no real ela não é capaz, que desse modo, seus medos e inseguranças são recriados ao seu modo.
É essencial que o professor (a) proporcione situações de aprendizagem lúdicas e variadas. Situações que contemplem a linguagem plástico-visual através da pintura, desenho, recorte, colagem, modelagem e outras que contemplem a linguagem gestual-corporal através de brincadeiras no espaço externo da escola, como brincar na areia, com água e argila, nas quais as crianças estão em pleno desenvolvimento.
Segundo Reco ( 2004, p.92 ), mesmo que exista uma distância entre o comportamento real da criança e o seu comportamento por meio do brinquedo, sua atuação no mundo imaginário, por meio de regras estabelecidas criam uma zona de desenvolvimento proximal.
Segundo Vygotsky ( 1991. P. 94 ), a escola é o local onde, intencionalmente, a intervenção pedagógica faz acontecer o processo ensino- aprendizagem. O objetivo da escola portando, é fazer com que os conceitos espontâneos da criança, de senso comum, se transforme em conhecimento científico, através da mediação e da interação.
Tiriba ( 2005 apud Brasil, 2006. P.17- 18 ) da mesma forma que defendemos uma perspectiva educacional que respeite a diversidade cultural e promova o enriquecimento do universo de conhecimento atentemos para as necessidades de adotarmos estratégias educacionais que permitam que as crianças desde de bebês usufruem da natureza, para sentirem o vento, brincarem om água e areia, atividades que se tornem relevantes se considerarmos que as crianças ficam em espaços internos as construções na maior parte do tempo em que se encontram nas instituições de educação infantil. Criando espaços para que as crianças desfrutem da vida ao ar livre, e aprendam a conhecer o mundo da natureza em que vivemos.
Entendemos que na educação infantil além do encantamento que a linguagem áudio visual proporciona, sobretudo, na exibição de desenhos animados, filmes ou clipes, como mencionamos em nosso registro, há uma série de informações daquilo que os olhos não podem ver. As imagens e o som do recurso audiovisual é um suporte na compreensão do texto, traz a possibilidade de relação do que estão ouvindo com o que estão vendo e “funcionam para as crianças como pistas para a recontagem de histórias, possibilitando o desenvolvimento da narrativa e da fala letrada” (Nogueira, 2003). 
A linguagem audiovisual proporciona a ressignificação das imagens, a construção de novos textos, a busca pela curiosidade e atenção, a busca pelo “prazer visual do diálogo entre formas e as cores, em um constante exercício de leitura que tece as relações entre as lembranças: e da trama final emerge um novo sentido” (PAULA, 2005, p. 40).
Para VYGOTSKY (1991), “a essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”.
Vygotsky deixa claro a importância da mediação do outro no processo de aquisição da linguagem oral. Nesse sentido, o trabalho nas instituições de educação infantil devem caminhar para possibilitar o desenvolvimento dessa linguagem nas crianças. Procuramos estabelecer práticas como, conversas com as crianças durante os momentos de higiene, alimentação, nas rodas, isto é, interagir de forma a tornar presentes na educação das crianças pequenas à linguagem oral. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realizar este trabalho, utilizamos das pesquisas científica buscando a fundamentação em teorias e diálogos com quem já atua área e assim passando para nós suas experiências.
E também através de pesquisas em livros e Segundo Girardello (s.d.), a narrativa se torna presente logo cedo na vida dos bebês, através de canções de ninar, da própria conversa da mãe com a criança, das cantigas que muitas vezes contam histórias, como “o cravo brigou com a rosa” ou “atirei o pau no gato”. Acreditamos que dar continuidade a essas atividades, na creche é muito importante, pois, desenvolve a linguagem, promove a imaginação, amplia o repertório cultural das crianças e auxilia no desenvolvimento e construção subjetiva,podendo assim registrar algumas fotografias.
O brincar é uma forma de comunicação é por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem atos do seu dia a dia, seja ela com dramatizações que imitam o mundo dos adultos, jogos, o faz de conta, com palavras, ou seja, não importa o tipo da brincadeira, a criança sempre vai está adquirindo habilidades criativas, sociais, intelectuais e físicas.
A forma de comunicação própria da brincadeira pressupõe um aprendizado com consequências sobre outros aprendizados, pois permite abrir possibilidades de distinção entre diferentes tipos de linguagens: reais, realistas, fantasiosas. A brincadeira nada mais é do que a linguagem da criança.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ouvindo histórias sejam elas tiradas de livros ou vivências significativas é que a criança aprenderá a construir narrativamente suas experiências e assim se constituirá um sujeito cultural, sobre isso explana Girardello (s.d.): 
Na entrega ao presente do jogo narrativo no âmbito da educação infantil, professoras e crianças ampliam um espaço simbólico comum, pleno de imagens e das reverberações corporais e culturais de suas vozes. Tornam-se seres narrados e seres narrantes, como todas as implicações favoráveis disso para a vida pessoal, social e cultural de cada um do grupo. 
Contar histórias é também um gesto de carinho para com as crianças, encantá-las proporcionando momentos de muita ludicidade é possibilitar a viagem a diversos mundos, onde a criança ampliará sua capacidade de imaginar, criar e vivenciar momentos novos e aprender. []Esperamos que essa prática seja cada vez mais presente não só no cotidiano das crianças do grupo 4 anos, mas, no cotidiano das crianças de toda a creche e de todas as instituições de educação infantil. 
 Trabalhar coma Educação Infantil não é uma tarefa fácil, mas porém é algo que da muito prazer porque estimulamos a criança a trabalhar as múltiplas linguagens que elas tem a aprender.
A importância de um trabalho bem desenvolvido na Educação Infantil é primordial pois essa etapa serve de pilar para a vida da criança.
5. CONCLUSÃO
Pensamos que todas as formas de linguagens que abordamos neste trabalho são ricas e possíveis no trabalho com a educação infantil, possibilitam uma grande ajuda de novas vivências e de novas experiências que ampliam com a intensidade do repertório cultural das crianças, oportunizando diversas interações dela com as obras, com o material utilizado e com seus pares.
Muitas vezes nós educadoras nos prendemos a rotina idealizada, com atividades propostas a crianças idealizadas, em um espaço idealizado, desconsiderando a realidade de nosso cotidiano e de nossas crianças. Não querendo ver o que é visível. Isso acarreta em projetar nas crianças aquilo que elas não são e desconstruir isso acaba sendo um caminho difícil, porém, necessário. Uma prática que respeite os direitos das crianças, que busque conhecê-las melhor para trabalhar com elas. 
Pensando na criança como um campo fértil para instigar e desenvolver, considerá-la como um ser social que tem muito a nos ensinar, que nos dá pistas a cada segundo de sua especificidade, ao mesmo tempo, de sua multiplicidade, nos convida a tomar distância para refletir sobre nossas ações para entender o vai-e-vem imprevisível de suas vontades, é fundamental para cumprir nosso papel na educação infantil.
 As situações de aprendizagens propostas na Educação Infantil quando voltadas à consideração das múltiplas linguagens se atêm de forma efetiva das necessidades das crianças, pois elas são a base do desenvolvimento das crianças. Ao mesmo tempo, criam um “mundo” de encantamento, interações, sentimentos, possibilidades e aprendizagens. Não é a educação que tanto almejamos, é a educação de qualidade que tanto almejamos e que pode estar sendo ofertada às crianças que frequentam as escolas de Educação Infantil-creche e pré-escola.
A intenção desta escrita, além de chamar a atenção para as práticas pedagógicas que podem ser desenvolvidas com crianças na educação infantil, também quer alertar para a importância dos Estágios
Supervisionados oferecidos pelas Instituições de Educação Superior Este espaço possibilita a experiência com a realidade das escolas, ao mesmo tempo em que faz compreender e relacionar teoria e prática. É um espaço significativo de produção de conhecimentos em sala de aula e também na escola em que os estágios são realizados, pois enquanto acadêmicas, com os planejamentos das aulas, acabamos influenciando novas práticas, vislumbrando novas possibilidades de intervenções pedagógicas e compreensão da infância como uma fase repleta de significados.
6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
GIRARDELLO, Gilka. Voz, Presença e imaginação: a narração de histórias e as crianças pequenas, (s.d.). GUTIERREZ, Francisco. Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação. São Paulo: Summus, 1978. Kohl, Marta de Oliveira. Pensamento e linguagem. In: _____. Vygotsky. São Paulo: Scipione, 1995. 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
SANTOS, Marli Pires dos. Brinquedo e Infância: um guia para pais e educadores em creche. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
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