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Interpretação de textos

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COMO INTERPRETAR TEXTOS
TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
  
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
  
INTERTEXTO -  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. 
  
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO -  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
 
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
 
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
 
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.  
 
4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.
 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.
Exemplo
   
	TÍTULO DO TEXTO
	PARÁFRASES
	"O HOMEM UNIDO ”
	
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE
A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA)
 
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR
 
Fazem-se necessários:
 
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
 
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;
OBSERVAÇÃO – na semântica  (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
 
c) Capacidade de observação e de síntese e
 
d) Capacidade de raciocínio.
 
INTERPRETAR   x   COMPREENDER  
	INTERPRETAR SIGNIFICA
	COMPREENDER SIGNIFICA
	- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR.
- TIPOS DE ENUNCIADOS
• Através do texto, INFERE-SE que...
• É possível DEDUZIR que...
• O autor permite CONCLUIR que...
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que...
	- INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.
- TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que...
• É SUGERIDO pelo autor que...
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
• O narrador AFIRMA...
ERROS DE INTERPRETAÇÃO
 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
 
a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
 
b) Redução
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.
 
c) Contradição
Não raro, o texto apresenta  ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, consequentemente, errando a questão.
 
OBSERVAÇÃO -  muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de  concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.
 
COESÃO  - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção  (NEXOS), ou  um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.  
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:
 
QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE.
QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.
 
QUEM (PESSOA)
  
CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO.
COMO (MODO)
  
ONDE (LUGAR)
  
QUANDO (TEMPO)
  
QUANTO (MONTANTE)   
 
Exemplo
 
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).
 
• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO,  SOLECISMO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:
 
-  “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.
-  “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O .
- “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso
4 técnicas para virar um especialista em interpretação de texto
Depois de treinar bastante e ler muito, você estará pronto para interpretar os mais diversos tipos de texto
Quantas vezes você já leu um texto e não entendeu nada do que estava escrito ali? Leu, releu e, mesmo assim, ainda ficou com um nó na cabeça? Eu mesma já fiquei assim muitas vezes! Pensando nisso, listamos 4 técnicas para fazer de você um mestre na interpretação! Depois disso, vai ficar fácil entender até os mais complexos manuais de instrução (ok, talvez nem tanto, mas você vai arrebentar no vestibular!).
Sabendo disso, aqui vão 4 dicas para fazer com que você consiga atingir essas três etapas! Confira abaixo:
1) Leia com um dicionário por perto
Não existe mágica para atingir a primeira etapa, a da pré-compreensão. O único jeito é ter um bom nível de leituras. Além de ler bastante, você pode potencializar essa leitura se estiver com um dicionário por perto. Viu uma palavra esquisita, que você não conhece? Pegue um caderninho (vale a pena separar um só pra isso) e anote-a. Em seguida, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra. Com o tempo o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo ao dicionário toda hora.
2) faça paráfrases
Para chegar ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação ou uma nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem copiar fielmente as palavras dele. Existem diversos tipos de paráfrase, só que as mais interessantes para quem está estudando para o vestibular são três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.
– Paráfrase-Resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as palavras-chave que identificar no texto e parta para o resumo. Atente-se ao fato de que resumir não é copiar partes, mas sim fazer uma indicação, com suas próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.
– Paráfrase-Resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também inclui a sua participação com um comentário sobre o texto. Você deve pensar sobre as qualidades e defeitos da produção, justificando o porquê.
– Paráfrase-Esquema: depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um texto, esse tipo de paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar setinhas, canetas coloridas para diferenciar as palavras do seu esquema… Vai do seu gosto!
3) Leia no papel
Um estudo feito em 2014 descobriu que leitores de
pequenas histórias de mistério em um Kindle, um tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de elencar a ordem dos eventos do que aqueles que leram a mesma história em papel. Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade de virar as páginas pra frente e pra trás ou controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando as páginas) limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que aprendemos. Ou seja, sempre que possível, estude por livros de papel ou imprima as explicações (claro, fazendo um uso sábio do papel, sem desperdícios!). Vale fazer notas em cadernos, pois já foi provado também que quem faz anotações à mão consegue lembrar melhor do que estuda.
4) Reserve um tempo do seu dia para ler devagar
Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Quem tem dificuldades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um mal que vem crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma linear, aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página) para lembrar de informações chave de um livro. Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura em telas, os nossos hábitos de leitura se adaptaram aos textos resumidos e superficiais (afinal, muitas vezes você tem links em que poderá “ler mais” – a internet é isso) e essa leitura rasa fez com que a gente tivesse muito mais dificuldade de entender textos longos.
Os especialistas explicam que essa capacidade de ler longas sentenças (principalmente as sem links e distrações) é uma capacidade que você perde se você não a usar. Os defensores do “slow-reading” (em tradução literal, da leitura lenta) dizem que o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minutos do seu dia longe de distrações tecnológicas para ler. Fazendo isso, o seu cérebro poderá recuperar a capacidade de fazer a leitura linear. Os benefícios da leitura lenta vão bem além. Ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a sua concentração!
Depois de treinar bastante
Dicas de como melhorar a sua interpretação de texto
Interpretação de texto é o processo em que, depois de compreender um texto, o leitor estabelece conclusões sobre o que está escrito e realiza conexões entre ideias.
Você já ouviu falar que treinar a interpretação de texto é a principal técnica para ter sucesso no Enem, não é? A interpretação é a sua principal aliada ao lado do conhecimento prévio dos conteúdos que são cobrados nas quatro provas. Além disso, saber interpretar um texto é uma habilidade fundamental na vida escolar, acadêmica e em situações do cotidiano.
Dicas de interpretação de texto
Pensando nisso, preparamos algumas dicas que podem tornar a sua compreensão e interpretação de texto mais rápidas e eficazes. Identificar as ideias principais do texto, o objetivo do autor e o tipo de linguagem utilizada são aspectos fundamentais que examinaremos ao longo desta aula.
1- Identificar os conceitos do texto
Primeiramente, para iniciar a interpretação do texto, devemos decompô-lo em suas “ideias básicas”. Qual é o foco do texto? Quais são os principais conceitos definidos pelo autor? Dessa forma, o significado do texto vai “saltar aos olhos” do leitor.
2- Reler o texto pausadamente
Para isso, o ideal é começar fazendo uma leitura dinâmica a fim de captar sua ideia principal. Em seguida, é importante ler novamente para que possa ser feita uma análise mais profunda. O ideal é fazer a interpretação do texto parágrafo a parágrafo.
A fim de que você compreenda como fazer essa operação, faremos a interpretação do primeiro parágrafo de um texto como exemplo.
Exemplo de interpretação de texto
“Sigmund Freud (1859 – 1939) conseguiu acender luzes nas camadas mais profundas da psique humana: o inconsciente e subconsciente. Começou estudando casos clínicos de comportamentos anômalos ou patológicos, com a ajuda da hipnose e em colaboração com os colegas Joseph Breuer e Martin Charcot (Estudos sobre a histeria, 1895).
Insatisfeito com os resultados obtidos pelo hipnotismo ele inventou o método que até hoje é usado pela psicanálise: o das ‘livres associações’ de ideias e de sentimentos, estimuladas pelo terapeuta por palavras dirigidas ao paciente com o fim de descobrir a fonte das perturbações mentais.
Para este caminho de regresso às origens de um trauma, Freud se utilizou especialmente da linguagem onírica dos pacientes, considerando os sonhos como compensação dos desejos insatisfeitos na fase de vigília.
Mas a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da época, foi a apresentação da tese de que toda neurose é de origem sexual”. 
O primeiro conceito do texto
Inicialmente, no primeiro parágrafo do texto, o autor afirma que Sigmund Freud ajudou a ciência a compreender os níveis mais profundos da personalidade humana, o inconsciente e subconsciente. Portanto, essa é a ideia principal do primeiro parágrafo.
As informações que vêm em seguida servem para corroborar o que foi dito no início do parágrafo. Se a primeira frase afirmar o que Freud fez, a segunda explica como ele fez. Dessa maneira, o autor informa que Freud utilizou a hipnose como uma metodologia e fez seus estudos com a colaboração de outros cientistas.
Essa é, inclusive, uma dica útil para quando você for escrever uma redação. Inicie o parágrafo com uma frase afirmativa e utilize as frases seguintes para explicar melhor ou justificar a primeira ideia exposta.
Depois de ver como interpretamos o primeiro parágrafo, repita o processo nos parágrafos seguintes para já começar a treinar sua interpretação de texto.
4- Identificar o objetivo central do texto
A fim de que você tenha certeza de que teve uma boa compreensão e interpretação de texto, é preciso identificar o objetivo do autor ao escrevê-lo. No texto sobre Freud, por exemplo, podemos inferir que o autor tinha o objetivo de informar que o psicanalista desenvolveu um método próprio de analisar a mente humana. Todas as informações presentes no texto possuem essa finalidade comum.
Para entender o objetivo do texto, você pode fazer algumas perguntas enquanto faz sua leitura:
Qual a ideia que o motivou a escrevê-lo?
O que ele gostaria que os leitores soubessem?
O que todos os parágrafos têm em comum?
Se eu fosse contar sobre este texto para alguém em poucas palavras, o que eu diria?
É claro que não existe uma única interpretação correta de um texto, e você pode ter uma leitura diferente da almejada pelo autor. Mas é importante entender a mensagem que está sendo transmitida para poder formar uma opinião embasada em fatos, sem ruídos de comunicação.
5- Analisar a linguagem textual
A análise da linguagem escolhida pelo autor é outro elemento fundamental na compreensão e interpretação de texto. Pense nas conversas que você tem com seus amigos no WhatsApp e num e-mail que você precisa enviar para seu professor, por exemplo.
Se você escrevesse o e-mail utilizando a mesma linguagem que usa com seus amigos, seu professor a interpretaria de uma forma. Mas se enviasse a mensagem num tom mais formal, ele a interpretaria de outra maneira, não é?
As palavras, expressões, gírias, formas e até mesmo a pontuação deixam transparecer as intenções de um texto. Podem indicar se o texto pretende informar, convencer, emocionar, entreter, entre outros. Por isso, é sempre útil se perguntar porque o autor utilizou determinada linguagem e não outra para escrever.
Outras dicas de interpretação de texto
Esses foram os aspectos fundamentais para fazer a leitura e a interpretação de um texto. No entanto, tem mais algumas coisas que você pode fazer para melhorar sua compreensão de um texto. Veja a seguir.
Sublinhe as partes que você considera mais importantes
Mas cuidado para não acabar sublinhando o texto inteiro! O ideal é sublinhar após já ter lido o texto uma vez. Assim, você vai conseguir identificar melhor as ideias chave do texto.
Reescreva o texto
Tentar expressar as ideias do autor com
suas próprias palavras faz com que você realmente entenda um texto. Também vale fazer resumos, mapas mentais, fichas, enfim, o que funcionar para você. Existem situações que você não vai ter tempo para fazer isso, como em vestibulares. Mas cultivar essa prática vai te deixar mais treinado para fazer a interpretação de um texto.
Leia muito!
Esse é um clichê que sempre é repetido por todos que falam sobre interpretação de texto. No entanto, quanto mais você lê, mais você pratica a interpretação de texto e todo o processo se torna mais fácil. Como tudo na vida, interpretação precisa de treino. E quanto maior a diversidade do material que você ler, melhor. Dessa maneira, você cria familiaridade com diferentes temas e formatos.
Para finalizar a aula, veja este vídeo gratuito sobre interpretação de charges, imagens e outros textos não verbais e, em seguida, resolva os exercícios:
Questões sobre interpretação de texto
TEXTO I 
“RIO – Com dois gols de um iluminado Robinho, que entrou na segunda etapa, o Real Madrid derrotou o Recreativo por 3 a 2, fora de casa, em partida da 26ª rodada do Campeonato Espanhol. Raul fez o outro gol do time de Madri, com Cáceres e Martins marcando para os anfitriões. O Real vinha de duas derrotas consecutivas na competição, justamente as partidas em que o craque brasileiro, machucado, esteve fora. ”
1) qual é o interlocutor preferencial e as informações que permitem você identificar o interlocutor preferencial do texto?
TEXTO II – O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
1) segundo o Texto II, o cientista americano está preocupado com:
(A) a vida neste planeta.
(B) a qualidade do espaço aéreo.
(C) o que pensam os extraterrestres.
(D) o seu prestígio no mundo.
(E) os seres de outro planeta.
2) para o autor, a humanidade:
(A) demonstra ser muito inteligente.
(B) ouve as palavras do cientista.
(C) age contra sua própria existência.
(D) preserva os recursos naturais.
(E) valoriza a existência sadia.
3) Da maneira como o assunto é tratado no Texto III, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque:
(A) a destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
(E) os recursos para mantê-lo não são suficientes.
GABARITO
Texto I – 1) Leitores que gostem de futebol.
A linguagem peculiar desse tipo de texto: partida, fora de casa, campeonato, rodada etc.
Além dos nomes de times e o conhecimento sobre a estrutura de um campeonato.
Texto II – 1. A; 2. C; 3. B.
Linguagem verbal e não verbal
Professor, inicie a aula conceituando linguagem, linguagem verbal e linguagem não verbal e apresentando os exemplos a seguir. Coloque os textos em slides ou em lâminas de retroprojetor.
A linguagem é o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Quando nos referimos à leitura de textos, a princípio temos a ideia de que o termo recai somente sobre um conjunto de palavras faladas ou escritas (diz o senso comum). As ciganas, contudo, dizem ler a mão humana, e os críticos afirmam ler um filme, logo, fazemos leitura de tudo o que nos cerca: os gestos, as situações, as gravuras, as fotos, os sons, o toque, o olhar, a vida etc.
A maior parte da atividade compreensiva de um texto acontece durante a leitura. Enquanto se lê um texto, as previsões e o conhecimento de mundo devem ser ativados.
Linguagem verbal: é o uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.
Linguagem não verbal: é outra forma de comunicação em que o código utilizado é a simbologia. Utiliza de outros meios comunicativos, como placas, figuras, gestos, cores, sons, ou seja, através dos signos visuais e sensoriais.
A imagem abaixo é um exemplo de linguagem não verbal, pois não utiliza do código escrito para transmitir o conteúdo. Esse sinal demonstra que é proibido fumar.
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal simultaneamente, usando palavras escritas e figuras ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.
Após a conceituação dos três tipos de linguagem expostos acima, proponha que os alunos sentem-se em grupos e entregue algumas gravuras para os alunos. Veja abaixo alguns exemplos.
Cada grupo deverá decodificar a mensagem e escrever um parágrafo explicando o significado que a mensagem transmite.
Na primeira gravura, sinal de trânsito, é essencial que saibamos o seu significado, pois sua compreensão é fundamental não apenas para motoristas, mas para pedestres também. Quem vive em cidades onde os sinais de trânsito estão demarcados, tem contato com meios de comunicação e um contato considerado funcional com a escrita, bem como já tem sistematizado o conceito que esse símbolo possui e aliado a ele a cor que o caracteriza. Os signos e símbolos linguísticos são resultantes de 'combinados' feitos entre as pessoas, independentes de onde residam e que línguas falem. Isso é feito para propiciar uma comunicação universal. Já imaginou como seria a vida de todos nós se a cada lugar onde fôssemos nos deparássemos com placas de trânsito totalmente diferentes? E as formas de pedir socorro? Por isso, os signos e símbolos têm esse caráter de universalidade: com eles garantimos a comunicação entre os homens.
Na figura do cartão vermelho é importante que o leitor tenha conhecimento prévio sobre esportes que envolvam punições, como o futebol, para entender o contexto. Observe que não há a presença de palavras. O que está presente é outro tipo de código: a imagem do cartão vermelho dado a um jogador quando ele é expulso.
É perfeitamente possível decifrar as mensagens a partir das imagens. Chame a atenção para a imagem referente aos banheiros masculinos e femininos. Pergunte quais outros tipos de imagens eles já viram para identificar os banheiros em lugares públicos.
A linguagem verbal tem duas modalidades: a língua escrita e a língua oral. Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele. Já a escrita, em tese, é usada quando o interlocutor está ausente. Entre a linguagem oral e a escrita há muitas diferenças, mas não uma oposição rígida.
Na linguagem oral, o ambiente é comum a ambos os falantes. Por isso, quando usam "eu", "aqui", "hoje", não precisam explicitar do que se trata. Além disso, os gestos, expressões faciais, altura do tom da voz, contribuem para a clareza da comunicação. Nesse sentido, a linguagem oral usa recursos diferentes daqueles usados na linguagem escrita.
Veja a frase "João comeu o bolo". Podemos dizê-la:
1) Colocando ênfase na palavra João, em João comeu o bolo. Então, essa frase poderia estar respondendo a uma pergunta como "Quem comeu o bolo?".
2) Falando de maneira mais forte a palavra comeu, em João comeu o bolo. Nesse caso, poderíamos estar respondendo a algo como "Que fez João?".
3) Colocando o acento na expressão o bolo, em João comeu o bolo, o que poderia ser a resposta de "O que comeu João?".
Recursos da escrita
Na linguagem escrita, precisamos explicitar quase tudo que queremos que o nosso interlocutor entenda. A frase acima precisaria vir acompanhada de uma informação a respeito do ambiente onde se encontram João e o bolo (uma festa, o trabalho, a cozinha etc..), explicitação
de quem participa do diálogo, introdução de um verbo descendi (fulano/a falou, disse, perguntou, gritou, murmurou, cochichou, berrou, por exemplo), o sinal gráfico que indica a introdução da fala de alguém: o travessão ou aspas.
Mas nem por isso a escrita é mais complexa e a fala mais simples. O grau de formalidade no uso da linguagem oral depende do ambiente em que se encontra o falante, do objetivo a atingir, de quem são os ouvintes.
Há situações que exigem falas elaboradas, isto é, com vocabulário e organização mais próxima da escrita, mas na maior parte do tempo nós usamos a chamada linguagem coloquial, a linguagem do dia-a-dia. Por outro lado, há situações em que convém o uso de uma escrita mais pessoal, como no caso de um bilhete ou em uma lista, como há ocasiões, precisamos organizar um texto formal, de acordo com a norma culta da língua.
A escrita alfabética
Em linhas gerais, o alfabeto é um sistema de sinais, as letras, que representam os sons da fala. A palavra vem do latim alphabetum, formada por duas outras palavras alpha e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego.
Sabe-se que o alfabeto grego veio de adaptação da escrita dos fenícios. Os estudos da escrita antiga são realizados geralmente a partir de inscrições de vasos e outros objetos, encontrados por arqueólogos. No caso da cultura grega, existem inscrições em cerâmicas no século 8 a.C.
O uso da escrita marcou a civilização moderna, principalmente a partir da invenção da imprensa, por volta de 1450, por Gutemberg, que pelo uso das letras móveis tornou possível a reprodução rápida de textos escritos, anteriormente copiados à mão. Como consequência, a civilização moderna pôde se organizar em torno da transmissão da informação pela escrita: jornais, revistas, livros...
Elementos da Comunicação
Os elementos da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal, o contexto e o código.
Os elementos da comunicação são divididos em seis diferentes tipos. Para que uma comunicação seja estabelecida, é imprescindível que os seis estejam presentes. A comunicação está diretamente interligada à linguagem e à interação. Dessa forma, ambas exigirão os elementos da comunicação para compor uma situação de inter-relação. Por meio disso, elas serão parte intermediária da troca de mensagens entre um emissor e receptor – igualmente presentes como elementares.
Compondo seis diferentes tipos, os elementos necessários para determinar uma comunicação são:
Emissor;
Receptor;
Mensagem;
Canal;
Contexto;
Código;
Todo e qualquer ato de comunicação exige um emissor (quem emite) e um receptor (quem recebe). Enquanto ao receptor está a responsabilidade de elaboração do texto, ao receptor está a de compreender. Assim, seja uma opinião, uma solicitação ou uma reivindicação, será necessária a compreensão de quem recebe para que se configure. A mensagem assim configurada pode ser em linguagem verbal e não-verbal.
Os seis diferentes elementos da comunicação
Para uma comunicação efetiva ocorrer, é fundamental que seis elementos componham uma interlocução. De forma a estabelecer uma troca de mensagens, diferentes elementos da comunicação são fundamentais. Como supracitados, eles são seis: emissor, receptor, mensagem, canal, contexto e código. Sem um deles, dificilmente a mensagem sairá com clareza da linguagem do emissor e chegará com coerência ao receptor.
Pensando nisso, veja como identificar os seis elementos da comunicação:
Emissor
Denominado igualmente por locutor, ou ainda falante, este é dos elementos da comunicação, o mais importante. Isso porque ele tratará de dar início ao estabelecimento de uma atividade comunicativa. Ao emissor corresponde a função de emitir uma determinada mensagem. Esta, por sua vez, será destinada a um ou vários receptores. As situações podem ser desde um diálogo interpessoal até mesmo uma palestra.
Mensagem
É o recurso utilizado dentro da comunicação. Ela é a representação verbal ou não-verbal do conteúdo a ser entregue. É, portanto, o conjunto de informações emitidas pelo falante.
Canal
O canal de comunicação abrange o local onde (ou por onde) a mensagem será transmitida. Podendo ser, por exemplo, por um telefone, em um jornal, uma revista, televisão ou blog.
Código
O código nada mais é que o conjunto de signos a serem utilizados para transmissão da mensagem. Podem ser signos gráficos, como palavras, ou ainda signos imagéticos, como representação de cores para significar uma fala.
Contexto
O contexto é a situação comunicativa a qual se encontram emissor e receptor (es). É o ambiente a qual estão inseridos, podendo ser chamado, inclusive, de referente.
Receptor
O receptor é aquele que recebe uma mensagem, por um determinado canal, sob um determinado código em um específico contexto. Por fim, é o interlocutor, o ouvinte, a quem a mensagem chega.
Quando não há comunicação
Uma comunicação só é efetivamente realizada quando há compreensão por parte do interlocutor. Sem que haja a recepção, uma mensagem emitida de nada serve. A isso se chama ruído na comunicação. Este ruído ocorre quando a mensagem não é decodificada corretamente pelo receptor.
São vários os fatores que podem atrapalhar na identificação dos elementos da comunicação. Desde a voz baixa do locutor até o barulho de um ambiente ou ainda um código de signos desconhecidos pelo receptor. Por esse motivo, a comunicação só será efetiva quando houver decodificação. Sem ela, o locutor é apenas um mero emissor sem significante.
Comunicação não verbal
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Comunicação não verbal é a comunicação que não é feita com fala verbal, ou que não é feita com a fala nem com a escrita. Diferentemente da comunicação inconsciente, que pode ser verbal ou não verbal. Compreende a expressão do pensamento por meio de elementos comunicativos sem o uso de palavras, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, utiliza-se de simbologias textuais.
É ela a responsável pela primeira impressão de uma pessoa. O investigador americano Ray Birdwhistell fez uma estimativa da proporção verbal/não verbal do comportamento e concluiu que até 55% da mensagem é transmitida via linguagem corporal. Ainda segundo o mesmo estudo, a voz é responsável por 38% e as palavras apenas por 7%.
A linguagem corporal contribui para dar credibilidade à mensagem. Bons comunicadores dominam um assunto, mas também adotam a postura, os gestos, a conexão visual e a entonação de voz adequados.
Uma pesquisa de 2006, conduzida por Alexander Todorov, psicólogo da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, mostra que as pessoas fazem julgamentos umas das outras em um décimo de segundo, apenas pela expressão dos seus rostos. Para chegar a esse resultado, ele pediu a cerca de mil voluntários que avaliassem fotos de candidatos ao Senado americano em 2002 e 2004.
A gesticulação é um aspecto relevante da linguagem corporal. Desde pequenos, ao mesmo tempo em que os seres humanos aprendem a falar, são estimulados a fazer gestos com as mãos. David McNeill, psicólogo americano especialista na relação da linguagem com os pensamentos e os gestos, diz que gestos corporais são ações que transmitem um sentimento ou ideia e ocorrem simultaneamente ao gesto vocal. Paul Ekman, outro psicólogo americano, pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais, defende que as gesticulações são manipuladas pela palavra e pelas ideias, sendo reproduções do pensamento.
As expressões faciais são reveladoras das emoções e o seu estudo está inserido no campo da cinética. Desde o trabalho pioneiro de Charles Darwin, cujo livro publicado em 1872, As Expressões das Emoções no Homem e nos Animais. Atualmente há muitos portais que tratam da análise das expressões faciais e suas relações com as emoções.
Para ajudar na comunicação, a expressão facial deve ser condizente com o discurso – simpática em assuntos leves e séria em assuntos importantes.
Paul Ekman, no livro A linguagem das emoções, mostra como o semblante das pessoas reproduz o seu estado interno. Segundo o psicólogo, há diferenças biológicas entre um sorriso
verdadeiro e um sorriso “educado”: a emoção da alegria genuína combina necessariamente a contração dos músculos zigóteno maior (na região das laterais da boca) e do músculo orbicular do olho (ao redor dos olhos). Ele cita o neurologista francês Duchenne de Boulogne, que estudou o impacto de cada músculo facial na aparência das pessoas: “O músculo ao redor dos olhos não obedece à vontade, ele só é ativado por um sentimento verdadeiro, por uma emoção agradável”.
Postura
A postura também pode demonstrar o estado emocional de quem se comunica. Uma pessoa insegura, por exemplo, tende a se comunicar com as costas curvadas e a cabeça baixa, buscando não aparecer. Em situações como apresentações, recomenda-se adotar uma postura neutra: pernas paralelas, ombros paralelos ao corpo e cabeça paralela ao chão. 
Comunicação através de símbolos gráficos
Os principais tipos de linguagens distribuídos em um pequeno e breve diagrama.
A comunicação por meio de símbolos também faz parte da comunicação não verbal:  sinalização, logotipos, ícones, são símbolos gráficos constituídos basicamente de formas, cores e tipografia. Um semáforo; uma mímica; um apito ou os cartões amarelo e vermelho em um jogo; sinalizações; ícones de tablets, computadores e telefones celulares; placas nas portas dos banheiros ou de trânsito...; tudo isso compreende o uso de comunicações não verbalizadas. É uma forma de linguagem muito utilizada em charges, cartoons e anúncios publicitários.
Por meio da combinação destes elementos gráficos é possível exprimir ideias e conceitos numa linguagem figurativa ou abstrata. O grau de conhecimento de cada pessoa é que determina qual a sua capacidade de interpretação entre a linguagem não verbal para uma linguagem verbalizada, falamos do uso dos símbolos (linguagem não verbal) e seus significados (linguagem verbal). As cores mais utilizadas neste processo são àquelas de maior contraste cromático, tais como: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, branco e preto, tanto isoladamente como combinadas entre si. Um exemplo, é o uso de amarelo e preto para comunicações na área de segurança rodoviária.
Cada vez mais a comunicação não verbal está sendo valorizada, como o uso de cores, formas e gestos. A tecnologia se utiliza de imagens estilizadas, chamadas de ícones e os sinais corporais são muito utilizados para complementar a fala ou estabelecer a comunicação entre duas pessoas que não falam mesma língua ou até mesmo por pessoas impossibilitadas de falar como linguagem alternativa. Um exemplo de comunicação não verbal crescente é o uso de emotions e vem se popularizando muito em redes sociais modernas, como o Facebook e o WhatsApp.
Linguagem formal e linguagem informal
Qual a diferença entre linguagem formal e linguagem informal?
A diferença da linguagem formal e informal está no contexto em que elas são utilizadas e na escolha das palavras e expressões usadas para comunicar.
A linguagem formal está ligada ao uso das normas gramaticais, enquanto a linguagem informal é mais livre, sendo mais utilizada em situações cotidianas.
	
	Linguagem formal
	Linguagem informal
	O que é
	A linguagem formal é aquela que usamos em situações mais formais, sendo marcada pelo uso da norma culta.
É utilizada em situações profissionais, acadêmicas ou quando não existe familiaridade entre os interlocutores, ou seja, em situações que exigem mais seriedade.
	A linguagem informal é utilizada em situações mais descontraídas, quando existe uma familiaridade entre os interlocutores.
Nela, não é necessário o uso da norma culta, sendo comum o uso de gírias e coloquialismos.
	Características
	Utilização da norma culta, respeitando rigorosamente as normas gramaticais;
Utilização de um vocabulário extenso;
Pronúncia correta e clara das palavras.
	Despreocupação com o uso de normas gramaticais;
Utilização de coloquialismos, expressões populares, gírias, palavras inventadas (neologismos);
Uso de palavras abreviadas, como vc, cê e tô;
Sujeita a variações culturais e regionais.
	Linguagem
	Culta.
	Coloquial.
	Norma gramatical
	Uso correto das normas.
	Não precisa seguir as normas.
	Onde é usado
	Situações mais formais, como; discursos políticos, entrevistas de empregos, palestras, concursos públicos e documentos oficiais.
Geralmente, é utilizada quando falamos com superiores, autoridades ou públicos.
	Utilizada em conversas cotidianas, em mensagens de celular, chats. Geralmente, é usada em conversas entre amigos e familiares.
	Uso mais comum
	Quando escrevemos.
	Quando falamos.
	Exemplo
	Você viu o que está acontecendo?
	Nossa, cê viu o que tá acontecendo?
O que é e quando usamos linguagem formal?
A linguagem formal é uma linguagem menos pessoal do que a informal. É usada quando se escreve para fins profissionais ou acadêmicos, como atribuições universitárias. A linguagem formal não usa coloquialismos, abreviações ou gírias.
Usamos principalmente linguagem formal ao escrever, como em artigos acadêmicos, e-mails comerciais ou relatórios. No entanto, a linguagem formal também é utilizada em casos de palestras ou apresentações.
O que é e como usamos linguagem informal?
A linguagem informal é mais casual e espontânea, fugindo um pouco das normas gramaticais.
Ele é usada principalmente quando falamos de forma mais impulsiva e casual, como em conversas com família e amigos. O tom da linguagem informal é mais pessoal do que da linguagem formal.
Porém, a linguagem informal não é usada apenas quando falamos. Podemos usar linguagem informal também quando escrevemos, como por exemplo, em um cartão postal para um membro da família ou uma mensagem de texto para um amigo. Algumas publicidades também utilizam desse tipo de linguagem para causar efeito e atingir o público-alvo.
Exemplos de uso de linguagem formal e linguagem informal
Usando abreviações
Linguagem formal: Como você está?
Linguagem informal: Como cê tá?
Nesse exemplo, o "cê" e o "tá" substituem o "você" e o "está", caracterizados pela linguagem informal.
Usando gírias e expressões
Linguagem formal: Estou muito atrasado.
Linguagem informal: Caramba! Tô muito atrasado.
No exemplo acima, a linguagem informal é caracterizada pelo uso da gíria "caramba", e também é exemplo do uso de expressões utilizadas oralmente, como o "tô".

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