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TDAH Edyleine

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Prévia do material em texto

Critérios diagnósticos, DSM-5 (2014), avaliação neuropsicológica e do comportamento no 
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Opositor Desafiador e de 
Ansiedade. 
Casos clínicos
Curso de Especialização em Neuropsicologia da Faculdade de Medicina da Universidade de 
São Paulo – Depto. Neurologia
Coordenação: Profa. Livre Docente Dra. Eliane Correa Miotto
1
É expressamente proibida a distribuição e a cópia parcial ou total destes slides, o que 
caracteriza crime contra os direitos autorais, de acordo com a lei no. 9610 de 12 de fevereiro de 
1999. Este material está sendo disponibilizado, exclusivamente, com o objetivo pedagógico e 
para fins de aprendizado do aluno especializando. Nos casos clínicos foram utilizados 
pseudônimos para preservar a identidade do paciente, no entanto, espera-se do aluno postura 
profissional ética e a manutenção do sigilo. 
Você poderá citar o conteúdo teórico como referência bibliográfica (vide abaixo), porém não 
deverá citar os casos clínicos, poderá imprimir o material para a consulta e estudos, não sendo 
permitido alterar, distribuir, compartilhar por e-mail ou por outras formas de arquivos digitais. 
Todos os direitos são reservados à autora.
 Como citar esta aula: 
BENCZIK, EBP. Avaliação neuropsicológica e comportamental no Transtorno do Déficit de Atenção e 
Hiperatividade, Transtorno Opositor Desafiador e de Ansiedade. Curso de Especialização em Neuropsicologia 
do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São 
Paulo (HCFMUSP), 26/6/2020.
Psiquê – Núcleo de Psicologia e Neuropsicologia Aplicada - Av. Tiradentes, 200 – centro –São Roque – SP CEP 
18.130-470
2
 Doutora em Psicologia do Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP
 Mestre em Psicologia Escolar pela PUCCAMP
 Neuropsicóloga, Psicóloga e Psicopedagoga
 Formação em Terapia Cognitiva Comportamental pelo Centro de Estudos em TCC 
(CETCC)
 Formação em Terapia dos Esquemas pelo Centro de Estudos em TCC (CETCC)
 Formação em TREC – Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Instituto Ellis 
de Nova York 
 Autora de Escalas, artigos, livros e capítulos de livros sobre o TDAH
3
➢ Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade – Versão para 
Professores (Ed. Pearson) 
➢ Programa de treinamento da atenção e das funções executivas
➢ Desenvolvimento de Jogos Terapêuticos: 
➢ Yupii
➢ A batalha entre Super-vilões x Super-heróis
➢ Livro Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (Ed. Artesã)
4
É um padrão
persistente de:
Desatenção
Hiperatividade
Impulsividade
5
No Brasil e no 
mundo - 3,6 a 5% 
da população 
escolar
Em adolescentes de 
12 a 14 anos - 5,8%
Em adultos - 2 a 4% 
(ambos os sexos)
3ª. Idade – 3,3 % 
(Suécia)
Em ambulatórios (10 meninos: 1 
menina), a desatenção causa menor 
impacto social 
subdiagnóstico: as meninas são 
menos encaminhadas, comorbidades 
internalizantes e desordem disfórica 
menstrual); (Barkley e Murphy, 2008). 
Sexo masculino, com uma 
proporção de cerca de 2:1 nas 
crianças e de 1,6:1 nos adultos. 
Sexo feminino primariamente com 
características de desatenção na 
comparação com as do sexo 
masculino (DSM-5, 2013). 
6
75%
50 a 
70%
7
8
 Baixo peso ao nascer, tabagismo e álcool na 
gestação, exposição a toxinas ambientais, infecções 
(ex. encefalite);
 Pode haver história de abuso infantil, negligência, 
múltiplos lares adotivos, 
 É freqüente em parentes biológicos de primeiro grau 
com o transtorno. 
 Genes específicos correlacionados com o transtorno, 
mas não constituem fatores causais necessários ou 
suficientes. 
 A herdabilidade genética do TDAH é substancial
9
 É uma disfunção 
neurológica no córtex 
pré-frontal. 
 Genes candidato 
dopaminérgico (DRD 
2,4,5 e DAT1)
(Kooij, 2015; Thapar, 1999; Faraone 
2005)
10
 É 5% menor
 É hipoativo
 Tem funcionamento 
prejudicado
(Kooij, 2015) 
11
TDAH 
(n-223)
Controles
(n – 223)
Shaw et al. Proc Natl Acad Sci 2007;104:19649
12
Fases do desenvolvimento Características Observadas
Bebê difícil Insaciável, irritado, de difícil consolo, maior prevalência 
de cólicas, dificuldades de alimentação e sono. 
Pré- escolar Atividade aumentada, dificuldades de ajustamento, 
teimosia, irritação e extremamente difícil de satisfazer, 
problemas com a alimentação e sono (Benczik, 2000)
Escola elementar Incapacidade de foco, distração, impulsividade, agitação, 
dificuldades nas interações familiares e dificuldades na 
aprendizagem. 
Adolescência Inquietação, desempenho inconsistente, distração, 
dificuldade de memória na escola, abuso de substância. 
acidentes, problemas de conduta (Rohde et al, 2004). Adulto Procrastinação; desatenção,
Dificuldade de planejamento, organização e execução das 
atividades, esquecimentos e atrasos
Mudanças de empregos, problemas conjugais e 
emocionais;
Excesso de multa por velocidade e problemas no trânsito;
13
14
 a. freqüentemente não presta atenção em detalhes e 
comete erros por puro descuido (não percebe detalhes, 
o trabalho não é exato)
 b. freqüentemente mostra dificuldade para manter a 
atenção, como por exemplo em palestras, leituras mais 
longas ou conversas
 c. com freqüência parece não escutar quando lhe 
dirigem a palavra (a cabeça parece estar em outro 
lugar)
 d. freqüentemente não segue instruções e não 
completa deveres escolares, tarefas domésticas ou 
profissionais (inicia uma tarefa mas facilmente perde o 
foco e se desvia)
15
 e. freqüentemente tem dificuldade para organizar tarefas e 
atividades (dificuldade em seguir tarefas em sequência, em 
manter os pertences em ordem, dificuldade em administrar 
o tempo, em cumprir prazos)
 f. freqüentemente evita, antipatiza ou reluta se envolver em 
tarefas que vão exigir um esforço mental prolongado 
(como trabalhos de casa. Adultos mostram dificuldades em 
fazer relatórios, ou rever documentos mais longos)
 g. freqüentemente perde objetos necessários para suas 
tarefas e atividades (material escolar, chaves, óculos, 
documentos, celular)
 h. facilmente se distrai por estímulos alheios à sua tarefa 
(em adultos, pensamentos não diretamente relacionados ao 
tema)
 i. com freqüência mostra esquecimento nas atividades do 
dia-a dia (cumprir tarefas, e em adultos, retornar 
telefonemas, pagar contas)
16
 a. freqüentemente está mexendo com as mãos e os pés 
e se remexendo na cadeira
 b. freqüentemente se levanta da cadeira em situações 
em que deveria permanecer sentado, como sala de aula 
ou local de trabalho
 c. freqüentemente está correndo ou subindo, em 
situações em que isso não é adequado (em 
adolescentes e adultos, pode se limitar a sensações 
subjetivas de inquietação)
 d. com freqüência tem dificuldade de brincar ou se 
envolver silenciosamente em atividades de lazer
 e. está freqüentemente acelerado, ou como se estivesse 
“a todo vapor” (incapaz de ficar à vontade em reuniões, 
restaurantes)
 f. freqüentemente fala em demasia
17
 a. freqüentemente dá respostas precipitadas 
antes de ouvir a pergunta por completo 
(completa as frases dos outros, não espera 
sua vez numa conversa)
 b. com freqüência tem dificuldade de 
aguardar sua vez (por exemplo, numa fila)
 c. freqüentemente interrompe ou se 
intromete em assuntos das outras pessoas 
(se intromete em jogos ou conversas dos 
outros, pega coisas dos outros sem 
consentimento, se intromete no que outros 
estão fazendo)
18
 A. Presença de seis (ou mais) sintomas de
desatenção e/ou seis (ou mais) sintomas de
hiperatividade-impulsividade, que persistiram por
pelo menos seis meses, em grau inadequado para
o seu nível de desenvolvimento e que influencia
negativamente nas atividades sociais e
acadêmico-ocupacionais. Para adolescentes com
mais de 17 anos e para adultos no mínimo cinco
sintomas são necessários.
 B. Alguns dos sintomas de desatenção ou
hiperatividade-impulsividade estavam presentes
antes dos doze anos deidade.
19
 C. O prejuízo causado pelos sintomas deve estar 
presente em dois ou mais contextos (escola, 
trabalho, casa, vida social).
 D. Deve haver clara evidencia de prejuízo 
clinicamente significativo no funcionamento 
social, acadêmico ou ocupacional.
 E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente 
durante o transcurso de outros transtornos 
(esquizofrenia ou outras psicoses, transtorno do 
humor, transtornos de ansiedade, transtorno 
dissociativo, transtorno de personalidade, 
intoxicação ou abstinência de drogas) nem são 
mais bem explicados por esses outros transtornos 
mentais.
20
CATEGORIAS PARA O DIAGNÓSTICO DE TDAH
Com apresentação dos sintomas de:
 DESATENÇÃO (predomínio dos sintomas de desatenção)
 HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (predomínio dos 
sintomas de hiperatividade)
 DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE 
(há uma comblnação dos sintomas de desatenção e de 
hiperatividade)
 Em remissão parcial (apresenta alguns dos sintomas, mas 
não todos)
 Nivel de intensidade do quadro: Leve. Moderado e Grave
21
22
 Teoria de Autorregulação (Barkley,1997)
 O Modelo Cognitivo Energético (Sergeant, 2000 e 2005, Van der 
Meere, 2005)
 Aversão à Resposta Tardia (Sonuga-Barke, 2005, 2008)
 Modelo Dual : Funções Executivas Frias e Quentes (Chan, et al, 2009)
 Modelo de Múltiplos Caminhos (Sonuga-Barke, Bitsakow, & 
Thompson, 2010)
23
 É pautada em uma alteração central no 
córtex pré-frontal que compromete as 
funções executivas e a autorregulação;
 Essa "alteração-chave" seria um déficit na 
capacidade de inibir respostas
24
Comportamento Apropriado
Cognição (o 
que a 
pessoa sabe, 
pode ou 
deve fazer
Emoção 
(o que a 
pessoa 
sente)
Integração
bem
sucedida
25
 Reúne estratégias de processamento de informação e ordenação do 
conhecimento: top-down (de cima para baixo)e bottom-up (de baixo 
para cima).
 A alteração das funções executivas é o aspecto central do transtorno.
 Substitui a alteração do controle inibitório, por um déficit na
capacidade de regulação do esforço e da motivação. 
 Requer a ativação (motivação) e a mobilização de “energia mental” 
(esforço) com o objetivo de adequar as energias cognitivas às
necessidades e aos objetivos. 
26
➢ Hipótese da aversão à recompensa tardia explica que, 
“diante da impossibilidade de se obter a gratificação no momento, visto que não 
consegue perceber que um sacrifício imediato possa ser compensado no futuro, 
o paciente escolhe de forma impulsiva, outra situação que lhe proporcione 
gratificação imediata”.
➢ Este funcionamento está relacionado com a baixa tolerância à frustração, 
quando não são satisfeitas as vontades e desejos. Dentro deste modelo, a 
impulsividade teria como objetivo reduzir o tempo de espera para obter a 
gratificação.
27
28
 A teoria relaciona o déficit no componente de função executiva “Fria” e 
déficit no sistema de recompensa relacionado como Função Executiva 
“Quente”, onde os déficits no controle inibitório (córtex pré-frontal) e nos
mecanismos de recompensa (núcleo acumbes) comporiam dois subtipos
distintos do transtorno.
29
Frias 
Planejamento, Sequenciamento, 
Inibição e Flexibilidade mental
Quentes
Regulação de Comportamentos Sociais, 
Resolução de Conflitos, onde fatores 
emocionais, reforço e punição estão 
envolvidos 
30
 Mais de um mecanismo neuropsicológico está envolvido na 
patofisiologia do TDAH;
 Déficits na percepção temporal (na discriminação de intervalos de 
tempo e na manutenção de um ritmo motor constante;
 O processamento temporal é a habilidade de perceber e representar o 
tempo e permite a organização sequencial de eventos e ações, 
antecipando ou predizendo eventos futuros. Este modelo envolve a 
integração de circuitos corticais como os gânglios da base, cerebelo e 
hipocampo (MECK, 2005).
31
NÍVEL MAIS ALTO/COMPLEXO DE FUNÇÕES EXECUTIVAS
RESOLUÇÃO DE PROBLEMASRACIOCÍNIO PLANEJAMENTO
Diamond, 2013
Subdomínios das Funções Executivas
32
 Tem sido utilizada clinicamente no processo de avaliação do 
TDAH, para investigar as diversas habilidades relativas ao 
funcionamento atencional, executivo e cognitivo do paciente e 
as suas relações com possíveis atrasos na maturação cortical 
do desenvolvimento cerebral (SONUGA-BARKE, 2005; 
STEFANATOS & BARON, 2007). 
 O diagnóstico do transtorno não depende dos resultados da 
avaliação neuropsicológica para a sua confirmação, mas esta 
contribui de forma significativa para o entendimento dos 
déficits funcionais do paciente (NIGG, 2013). 
33
 
 
34
35
Multinível (vários passos)
Multimodal (faz uso de diversos 
instrumentos)
36
✓ Entrevistas de anamnese (pais, professores, cônjuge)
✓ Observação Direta (escola, casa, recepção)
✓ Observação Clínica durante a avaliação
✓ Análise de materiais Escolares ou de trabalho
✓ Laudos e relatórios de outros profissionais
✓ Analisar a queixa, o encaminhamento e quem vê a 
conduta como problemática
✓ Uso de escalas em, no mínimo, dois contextos 
(crianças e adolescentes)
✓ Uso de testes neuropsicológicos validados e 
padronizados
✓ Uso de escalas com validade ecológica
37
✓ Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor (com 
que idade ocorreu o desmame, andou, falou, tirou a 
fralda), gravidez, parto, histórico médico, social, 
acontecimentos importantes;
✓ Se há antecedentes familiares e quais;
✓ Como os pais impõem limites e disciplina; nível de 
tolerância, flexibilidade, nível de exigência e de 
expectativa
✓ Se há sinais de temperamento difícil da criança, birra, 
negativismo, ansiedade, medos, humor negativo;
38
✓ Se há histórias de desatenção, hiperatividade e ou 
impulsividade em parentes próximos
✓ Se é independente para realizar as tarefas do dia a 
dia, se utiliza ou não das funções executivas 
(escovar dentes, tomar banho, comer e se trocar 
sozinho)
✓ Desempenho escolar, método de ensino (escola 
exigente, ensino padrão e inflexível)
✓ Expectativa dos pais sobre a melhor escola
✓ A cronicidade (estabilidade e persistência) dos 
sintomas 
✓ Deve-se obter uma idéia do funcionamento global 
da criança e a suspeita da apresentação de TDAH e 
ou comorbidades
39
✓ Obter o máximo de informação sobre o 
comportamento do paciente na escola
✓ Qual é a percepção que a equipe escolar tem do 
aluno
✓ O aluno segue regras, limites, aceita a autoridade ou 
desafia e tem comportamentos de oposição
✓ Como se relaciona: Tem amigos ou se isola?
✓ Já foram feitas intervenções e quais, houve 
resultado?
✓ Tentou acordos com o aluno, deu supervisão 
adicional, reforço, avaliação diferenciada, usou 
material manipulativo e recursos audiovisuais?
40
 Quais as percepções e sentimentos manifesta à 
respeito de suas dificuldades
 Tem consciência delas, consegue estabelecer alguma 
relação entre as suas dificuldades e como as explica
 Como percebe a sua rotina e o método escolar, o 
ambiente social, as expectativas e a parceria do 
professor, pais e amigos
 O que está fazendo para lidar com as suas 
dificuldades
 Aplicar escalas de avaliação dos sintomas 
comportamentais alvo.
41
42
 Conners (versão para pais e professores)
 SNAP (versão para pais e professores)
 ASRS-18 (adolescentes e adultos)
 DIVA 2 – Entrevista estruturada com exemplos
43
 1) DÉFICIT DE ATENÇÃO
 2) HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
 3) DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
 4) COMPORTAMENTO SOCIAL
 Objetivo: Avaliar a ocorrência e a intensidade 
dos comportamentos de TDAH, dificuldades 
de aprendizagem e comportamento social no 
contexto escolar, segundo a opinião do 
professor
 Faixa Etária: 6 a 17 anos
 Escolas Públicas e Municipais
44
Manual – Versão Impressa
Folhas de Aplicação (com as 
questões) 
+ 
Protocolos de Correção, Análise 
e Interpretação dos Dados – As 
Licenças para uso são adquiridas 
EXCLUSIVAMENTE pelo site: 
www.memnon.com.br
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ESPECIAIS PARA OS MEUS 
ALUNOS
ESCALAS TDAH – VERSÃO PARA PAIS E PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
45
http://www.memnon.com.br/ Possui 22 itens
 Avalia 2 Fatores primários/ nucleares do TDAH: 
 Hiperatividade/
 Impulsividade 
 (12 itens) 
 Déficit de Atenção (10 itens) 
 Escore Geral
 Escala do tipo Likert de 4 pontos
 (1) NUNCA; (2) UM POUCO; (3) ÀS VEZES e (4) SEMPRE
 Permite uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados
46
 Objetivo: Investigar o entendimento da criança e adolescente a respeito de suas 
dificuldades atencionais e comportamentais, investigar a gravidade do prejuízo, 
propor as intervenções adequadas e monitorar os benefícios das intervenções.
 Faixa Etária: 6 à 15 anos 
 372 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, de quatro cidades do interior de São 
Paulo e da capital paulista, com escolaridades entre o Ensino Infantil, o Ensino 
Fundamental I e II 
 1 tabela da Amostra Geral 
 5 Tabelas Normativas por faixa etária
6-7 anos; 8-9 anos; 10-11 anos;12-13 anos;14-15anos
 A apuração dos resultados é feita pela contagem de pontos brutos atribuídos a cada 
item. 
47
• Quando é avaliada a consistência interna, considerando 
sexo, grau escolar e tipo de escola, os índices de Alpha de 
Cronbach e de Lambda 2 de Guttman variam de 0,83 a 0,94
FATORES ALPHA DE 
CRONBACH
LAMBDA 2 DE 
GUTTMAN
HIPERATIVIDADE
IMPULSIVIDADE
0,87 0,84
DÉFICIT DE 
ATENÇÃO
0,83 0,81
48
 “Leia com cuidado cada frase e anote a quantidade de vezes que 
cada situação ocorre com você, por pelo menos seis meses, 
considerando: (1) NUNCA; (2) UM POUCO; (3) ÀS VEZES e 
(4) SEMPRE. Seja o (a) mais sincero (a) possível e, lembre-se que 
não existe uma resposta certa. Somente a sua resposta é a correta. 
Não deixe de responder nenhum item. Qualquer dúvida pode 
perguntar”.
 Por exemplo: 
 Me acham agitado/a (inquieto/a).
 Se você NUNCA se acha agitado/a (inquieto/a), você deverá 
responder (1)
 Se você se acha UM POUCO agitado/a (inquieto/a), responderá 
(2)
 Se você se considera ÀS VEZES agitado/a (inquieto/a), deverá 
responder (3)
 Mas, se você percebe que é SEMPRE agitado/a (inquieto/a), você 
responderá (4)
49
 Escores Altos: Excesso de atividade motora corporal, mexe-se muito, é 
falante, barulhento, impaciente, dificuldade para esperar pelo tempo suficiente 
para ter o que se quer, falha no controle inibitório (impulsividade), agir sem 
pensar, comportamentos inconseqüentes e imprudentes, teimosia, tende a 
persistir em uma mesma ideia com pouca flexibilidade mental.
 Escores baixos: Nível de atividade motora e de um ritmo motor adequado, 
presença de comportamentos com características de autocontrole, contenção de 
impulsos, tendência de agir com prudência e com flexibilidade na resolução 
dos conflitos.
50
 Altos escores: Prejuízos na atenção seletiva, atenção sustentada, atenção concentrada, falta de persistência do 
esforço, necessidade de tempo adicional para finalizar as tarefas, dificuldade para fazer exercícios e provas, para 
aprender coisas novas, desorganização no caderno, perde-se nas lições e nos sinais das contas de matemática, 
notas ruins, problemas com a memória, tendo que os responsáveis supervisioná-lo (a), lembrando-o (a) de 
cumprir com as suas responsabilidades.
 São considerados prejuízos funcionais e refletem um baixo desempenho no desenvolvimento e na finalização de 
tarefas, com comportamento dependente e com pouca autonomia. 
 Este fator está relacionado com problemas na autorregulação da atenção, da motivação e da ação como proposto 
por Benczik (2013).
 Baixos escores: Boa e adequada capacidade atencional, persistência do esforço, capacidade para engajar-se em 
uma tarefa, mantendo a motivação necessária do início ao fim, com comprometimento, independência e 
autonomia. 
51
• Possui 58 itens
• Avalia 4 Fatores (Nucleares e secundários ao TDAH)
• Regulação Emocional (19 itens)
• Hiperatividade-Impulsividade (13 itens)
• Comportamento Adaptativo (14 itens)
• Atenção (12 itens)
• Escala do tipo Likert de 6 pontos
• 9 Tabelas normativas por faixa etária e sexo
• Amostra Geral
• 2 a 5 anos
• 6 a 9 anos
• 10 a 13 anos
• 14 a 17 anos
52
 Objetivo: Avaliar os Comportamentos infantojuvenis em ambiente familiar, 
tendo os Pais como fonte de informação, investigar a gravidade do prejuízo, 
propor as intervenções adequadas e monitorar os benefícios das 
intervenções.
 Permite uma análise quantitativa e análise qualitativa.
 Público Alvo: Crianças e Adolescentes com idades entre 2 e 17 anos
 Amostra: 291 (N=88 grupo clínico) (N=203 sem TDAH)
ETDAH – PAIS
53
Fatores Alpha de 
Cronbach
Lambda 2 de 
Guttman
Grupo 
Controle (sem 
TDAH)
0,96 0,95
Grupo Clínico 
(com TDAH)
0,94 0,93
54
Abaixo estão alguns itens que descrevem comportamentos que 
seu filho ou sua filha pode apresentar. Considere a freqência dos 
comportamentos no momento atual desde que eles ocorram nos 
últimos seis meses. Leia cada item cuidadosamente e marque 
com um “X” a opção que mais se adequar à sua opinião, 
indicando a frequência em que o comportamento ocorre, a 
saber: 
Nunca (1); Muito Pouco (2); Pouco (3); Geralmente (4) 
Frequentemente (5); Muito Frequentemente (6). 
Não deixar nenhum em branco.
55
 Escores altos: Manejo deficiente da frustração e da 
modulação do afeto, prejuízo na autorregulação emocional, 
hiperssensibilidade emocional, resposta emocional forte, 
imatura ou agressiva, tendência à vivenciar estados 
emocionais negativos (Eysenck &. Eysenck, 2012). 
 Podem se tornar temperamentais, hostis, irritáveis e 
exageradamente emotivos, com alteração brusca de humor, 
ou um padrão de humor mais negativo, instabilidade 
emocional, com maior propensão a terem menor controle dos 
próprios impulsos.
 Pode aparece comportamento opositor, dificuldade nos 
relacionamentos interpessoais e falta de empatia.
 Escores baixos: Adequada regulação emocional, com 
controle emocional para agir de forma ajustada diante das 
situações estressantes, facilidade no manejo da frustração e 
na modulação do afeto, estabilidade emocional e um padrão 
de humor estável, facilidade nos relacionamentos 
interpessoais e empatia. 
56
 Altos escores: Comportamento com ritmo acelerado e 
apressado, excesso de movimentação corporal, ação sem 
reflexão anterior, prejuízo no sistema inibitório, 
comportamentos inconseqüentes e imprudentes, 
inconveniente e inadequado socialmente. 
 Persiste diante de uma ideia, com pouca capacidade de 
flexibilização mental. 
 Escores baixos: Nível de ritmo e atividade motora dentro 
do esperado para a faixa de idade, presença de 
comportamentos com características de autocontrole, 
contenção de impulsos, tendência de agir com prudência e 
com flexibilidade na resolução dos conflitos.
57
 Altos escores: comportamento pouco prudente, tendência para 
correr riscos, dificuldade na compreensão de princípios gerais e 
das situações sociais, no julgamento e na maturidade social e 
para se submeter as normas, com dificuldade na aprendizagem 
social de regras e de adaptabilidade a contextos. 
 Prejuízo para automonitorar o seu comportamento, agindo de 
forma inadequada, pouco empática e impulsiva, com tendência à 
quebrar regras, demonstrando pouca preocupação com as 
dificuldades que o seu comportamento poderá causar nos outros, 
caracterizando um comportamento desadaptativo. 
 Baixos escores: comportamento adaptativo adequado, controle 
cognitivo, maturidade e julgamento social, eficiência para 
solucionar problemas e capacidade para seguir regras e normas, 
respeitando à hierarquia. 
 Tendem a ser responsáveis, compassivos e pacíficos, com 
automonitoramento de seu comportamento, agindo de forma 
precavida, planejando as suas ações, antecipadamente, atentos às 
conseqüências que os seus atos podem causar nos outros. 
58
 Altos escores: prejuízos em vários subdomínios de funções 
executivas: 
 Pouca iniciativa para agir em direção à um determinado objetivo, 
 Para permanecer alerta para cumprir as exigênciasde uma situação e 
de engajar-se em uma tarefa, 
 Persistir no esforço, mantendo e regulando a motivação, até finalizar 
a tarefa. 
 Dificuldade para realizar atividades que exijam atenção sustentada e 
memória para reter na mente informações importantes (Benczik, 
2013). 
 Os prejuízos decorrentes do fator Atenção são considerados prejuízos 
funcionais e refletem um baixo desempenho no desenvolvimento e 
na finalização de tarefas, com aparente falta de responsabilidade e 
com procrastinação. Estes itens são consistentes com a apresentação 
dos sintomas de Desatenção, o qual é descrito pelo DSM-5 (2014).
 Baixos escores: boa e adequada capacidade atencional, persistência 
do esforço, capacidade para engajar-se em uma tarefa, mantendo a 
motivação necessária do início ao fim, com comprometimento e 
responsabilidade.
59
 1) Desatenção
 2) Impulsividade
 3) Autorregulação da Atenção, da Motivação e da 
Ação
 4) Aspectos Emocionais
 5) Hiperatividade
 Objetivo: Auxiliar no processo diagnóstico do TDAH, 
distinguindo a apresentação do transtorno e o nível 
do prejuízo
 Faixa Etária: 12 aos 89 anos
 Aplicação: Individual ou coletiva, sem limite de tempo 60
	
61
62
Testes Funções Avaliadas
Continuous Performance Test * (inibição e atenção concentrada)
Teste de Atenção Visual - Tavis III (Atenção Seletiva, Alternada e Dividida)
Torre de Hanói (Resolução de Problemas, Planejamento e 
Flexibilidade cognitiva)
Fluência Verbal * (Inibição, Monitoramento, flexibilidade, 
Planejamento, Iniciativa, Velocidade de 
Processamento, Memória Léxico-semântica e 
habilidades linguísticas)
Teste de Aprendizagem Verbal de 
Rey
(Aprendizagem Verbal e memória episódica)
Strop Color Test * (Atenção Seletiva, Concentrada e Inibição)
Wisconsin (Resolução de Problemas e flexibilidade cognitiva)
63
Testes Funções Avaliadas
Teste de Trilhas * Rapidez de Processamento e 
flexibilidade cognitiva
Teste de Hayling Iniciação, inibição verbal e velocidade 
de processamento
Figura Complexa de Rey Organização Visoespacial, 
planejamento, desenvolvimento de 
estratégias e memória
Teste D2 Atenção Concentrada
WISC/WAIS * – Inteligência/Memória 
de Trabalho (Digitos e 
SNL/Velocidade de Processamento 
Visomotor
Inteligência/Memória de Trabalho 
(Digitos e SNL/Velocidade de 
Processamento Visomotor)
Go/No-Go Controle Inibitório
Wisconsin Resolução de Problemas e 
flexibilidade cognitiva 64
MELHOR DESEMPENHO PIOR DESEMPENHO
Índice de Compreensão 
Verbal
Índice de Memória de trabalho
Índice de Organização 
Perceptual
Índice de Velocidade de 
Processamento
65
➢Considerar o desempenho obtido durante a avaliação
➢Compilar todos os dados
➢ Pensar nas intervenções e nos encaminhamentos 
necessários
➢Valorizar as impressões sobre o comportamento do 
sujeito durante a avaliação (subjetiva) e não apenas os 
resultados dos testes (objetivos)
➢Determinar a presença de comorbidades
➢ Independentemente dos resultados obtidos nas provas 
objetivas, o diagnóstico é fundamentalmente clínico, é 
baseado em sintomas
66
67
Entrevista , Questionários e Escalas com valores 
clínicos para TDAH
TDAH LEVE TDAH MODERADO-GRAVE
Terapia
Comportamen
tal 
Intervenções 
Escolares 
Adaptação 
Escolar
Capacitação de 
Professores
Treinamento para pais e 
para a família
Tratamento 
Multimodal
Tratamento 
Farmacológico
Não são 
Eficazes?
68
Treino e 
Orientação dos 
pais: Ensinar 
estratégias 
comportamentai
s para atingir e 
monitorar os 
comportamentos 
problemáticos
Intervenções em 
sala de aula 
(trabalho 
psicoeducacional
com professores)
Manejo de 
contingências
Terapia TCC
Estratégias de 
Resolução de 
Problemas
Estratégias de 
Automonitorament
o
Reabilitação 
Neuropiscológica
Desenvolver 
Autocontrole 
Auto-regulação
Treino das 
Habilidades 
Sociais
*Treino Cognitivo 
Base para o tratamento do TDAH
Base do tratamento para o TDAH
(Coêlho, Pereira, Assumpção e Santana Jr., 2014)
* Nota da autora
Família Escola Com o próprio paciente
69
A. Um padrão de humor raivoso/irritável, de 
comportamento questionador/desafiante ou 
índole vingativa com duração de pelo menos 
seis meses, como evidenciado por pelo menos 
quatro sintomas de qualquer das categorias 
seguintes e exibido na interação com pelo 
menos um indivíduo que não seja um irmão.
1. Com frequência perde a calma. 
2. Com frequência é sensível ou facilmente 
incomodado. 
3. Com frequência é raivoso e ressentido. 
70
4. Frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de 
crianças e adolescentes, adultos. 
5. Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a 
regras ou pedidos de figuras de autoridade. 
6. Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas. 
7. Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau 
comportamento. 
8. Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis 
meses.
71
 Crianças abaixo de 5 anos, o comportamento deve ocorrer na 
maioria dos dias durante um período mínimo de seis meses, 
exceto se explicitado de outro modo (Critério A8). 
 Crianças com 5 anos ou mais, o comportamento deve ocorrer pelo 
menos uma vez por semana durante no mínimo seis meses, exceto 
se explicitado de outro modo (Critério A8). 
 Considerar se a frequência e a intensidade dos comportamentos 
estão fora de uma faixa normativa para o nível de 
desenvolvimento, o gênero e a cultura do indivíduo.
72
 B. A perturbação no comportamento está associada a sofrimento para 
o indivíduo ou para os outros em seu contexto social imediato (p. ex., 
família, grupo de pares, colegas de trabalho) ou causa impactos 
negativos no funcionamento social, educacional, profissional ou 
outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
 C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante o curso 
de um transtorno psicótico, por uso de substância, depressivo ou 
bipolar. Além disso, os critérios para transtorno disruptivo da 
desregulação do humor não são preenchidos.
73
 Especificar a gravidade atual: 
 Leve: Os sintomas limitam-se a apenas um ambiente (p. 
ex., em casa, na escola, no trabalho, com os colegas). 
 Moderada: Alguns sintomas estão presentes em pelo menos 
dois ambientes. 
 Grave: Alguns sintomas estão presentes em três ou mais 
ambientes.
74
 É mais prevalente em famílias nas quais o cuidado da 
criança é feito por uma sucessão de cuidadores diferentes 
ou em famílias nas quais são comuns práticas agressivas, 
inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos. 
 Foi associado a um risco aumentado para tentativas de 
suicídio, mesmo depois do controle para transtornos 
comórbidos.
75
 Varia de 1 a 11% ;
 Prevalência média estimada de 3,3%;
 É mais prevalente em indivíduos do sexo masculino do que 
em indivíduos do sexo feminino (1,4:1) antes da 
adolescência
76
 Os sintomas desafiantes, questionadores e vingativos 
respondem pela maior parte do risco para transtorno da 
conduta;
 Os sintomas de humor raivoso/irritável respondem pela 
maior parte do risco para transtornos emocionais.
 https://www.youtube.com/watch?v=Iwj0ywWuMHQ
77
https://www.youtube.com/watch?v=Iwj0ywWuMHQ
 Apresentam-se com características de medo e de ansiedade 
excessivos;
 Tendem a ser altamente comórbidos entre si (transtornos de 
ansiedade, como fobia social, fobias específicas e pânico);
 São diferenciados pelo exame detalhado dos tipos de 
situações que são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos 
pensamentos ou crenças associados.
78
Ansiedade de Separação
Mutismo 
Seletivo
Fobia 
Específica 
Transtorno de 
Ansiedade 
Social
Transtorno 
do Pânico Agorafobia
Ansiedade 
Generalizada
Transtorno de 
Ansiedade induzida por 
substâncias ou 
medicamentos
79
 A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), 
ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com 
diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou 
profissional).
 B. O indivíduo consideradifícil controlar a preocupação. 
 C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) 
dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes 
na maioria dos dias nos últimos seis meses).
 Nota: Apenas um item é exigido para crianças. 
80
1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele 
2. Fatigabilidade
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente
4. Irritabilidade 
5. Tensão muscular 
6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou 
sono insatisfatório e inquieto) 
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam 
sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, 
profissional
81
 E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância 
(p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. 
ex., hipertireoidismo). 
 F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental 
(p. ex., ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no 
transtorno de pânico, avaliação negativa no transtorno de ansiedade 
social [fobia social];
82
➢ É um dos transtornos psiquiátricos mais subdiagnosticados
 Queixa predominante: sintomas físicos vagos e não caracterizam uma 
enfermidade bem definida;
 O TAG têm sido associado à hipertensão arterial e a problemas 
cardíacos.
 É frequente, com uma prevalência ao longo da vida entre 4,5 a 12 %.
 Diagnóstico diferencial com depressão e distimia é difícil (apresentam 
sintomas em comum). 
 Os pacientes com depressão costumam ser mais críticos com relação 
a sua própria atuação em eventos do passado, enquanto os pacientes 
com TAG tendem a se preocuparem com eventos futuros. 
83
 Estudos com gêmeos não são conclusivos quanto a uma hereditariedade 
específica do TAG, embora existam evidências de uma predisposição 
herdada comum para TAG, depressão e traços de personalidade do tipo 
“neuroticismo” (Kendler, 1996; Hettema et al, 2004) 
 As pesquisas sobre possíveis distúrbios na neurotransmissão, também são 
escassos e inconsistentes (Baldwin et al, 2014) 
 Os fatores psicológicos e ambientais parecem ter um papel relevante na 
patogênese do TAG. 
 Pacientes com TAG colocam muita atenção em estímulos ameaçadores e 
tendem a interpretar os estímulos ambíguos também como ameaçadores. 
 Apresentam, mais frequentemente características de personalidade com 
timidez e neuroticismo. Em geral, o TAG está associado aos eventos de vida 
indesejáveis ou traumáticos.
84
 Como o componente psicológico e fatores ambientais têm um 
papel muito significativo na gênese do TAG, a abordagem 
psicoterápica, num sentido amplo, é prioritária no tratamento 
desse transtorno. 
 O tratamento farmacológico pode e deve ser considerado em 
determinadas circunstâncias, porém nunca deve ser a única 
opção terapêutica. 
 Ensaios clínicos mostram que a Terapia Cognitiva 
Comportamental (TCC) apresenta uma eficácia maior do que 
outras formas de psicoterapia, 
 Sendo a primeira escolha dentre as psicoterapias para o TAG. 
85
 A TCC procura desenvolver habilidades cognitivas que permitem ao 
paciente lidar melhor com algumas características muito frequentes 
no TAG: avaliação negativa e catastrófica de eventos, baixa tolerância 
com situações ambíguas, pouca confiança na solução de problemas, 
excessiva avaliação de alternativas antes de tomar decisões, entre 
outros. 
86
Profa. Dra. Edyleine Bellini Peroni Benczik
87
Caso Clinico 
1
10 anos 
Sexo: M 
4º. Ano do ensino
Repetente
Fundamental I -
Escola Pública
Lateralidade: Destro
 A família é composta pelo pai, mãe, ele e a irmã de 
dois anos.
 O pai é funcionário de dois comércios, a mãe é 
professora, trabalham fora o dia todo. O menino 
chega da escola, e, fica sozinho em casa, até às 17 
horas. A mãe chega à noite, muito tarde.
 Queixa: É uma criança amável, carinhosa. 
Demonstra excesso de ciúmes da mãe e dos pais. 
Mostra-se inseguro e com medo. É desorganizado, 
começa muitas coisas e não termina nenhuma. 
Quando quer algo, não desiste, pelo contrário 
insiste. Não aceita “não” e chora facilmente, 
quando não consegue o que quer, não tem limites. 
Não faz as tarefas de casa, sua letra é feia, sem 
capricho e não cumpre com os trabalhos escolares. 
Não sei mais o que fazer com ele, já bati, dei 
castigo, mas não resolveu “sic”.
88
Q.I Total 93 Média
Índice de Compreensão
Verbal
104 Média
Índice de Organização
Perceptual
86 Média Inferior
Índice de Resistência à
Distração
87 Média Inferior
Índice de Velocidade de
Processamento
93 Média
89
Fatores Pontos Ponderados Percentil Classificação
Déficit de Atenção 83 90 Superior 
Hiperatividade/
Impulsividade
59 85 Superior
Problemas de 
Aprendizagem
70 85 Superior
Comportamento 
Anti-Social
26 80 Média Superior
90
Habilidades Escolares Classificação Observações
TDE (Leitura) Superior Conseguiu ler adequadamente todas as palavras e com fluência
TDE (Escrita) Inferior Cometeu trocas grafêmicas (m e n, m antes de p e b, e trocas com sons 
semelhantes: s/z, s/ç, s/c)
Escrita Espontânea Inferior Produção textual curta e pobre, ao esperado para a sua idade. Não utiliza 
do sistema ortográfico-linguístico.
Disgrafia (Letra feia e caderno desorganizado)
Aritmética Inferior Dificuldade de planejamento, atenção, organização para realizar as 
operações aritméticas. Domina soma e subtração, embora confunda os 
sinais e erre por isso.
Não domina a multiplicação com dois algarismos e erra nos processos de 
divisão porque não domina a tabuada.
91
▪ Do ponto de vista emocional, sente medo de ficar sozinho em casa, 
há excesso de insegurança. Sente-se rejeitado e incompreendido 
pelo pai. Acredita que este só gosta da irmãzinha e não gosta dele.
▪ A Auto-estima está acentuadamente prejudicada. 
92
▪ Analisando os resultados obtidos, 
▪ Explique algumas das razões pelas quais esta criança repetiu 
dois anos o quarto ano e o seu desempenho escolar ainda é 
muito insatisfatório, sendo que o seu Q.I é mediano.
▪ Qual (is) hipótese (s) diagnóstica(s) você sugere e por quê?.
▪ Quais propostas de estratégias e encaminhamentos você faria 
dirigidas a este caso (pais,criança e escola).
93
Luis tem 9 anos e frequenta o 4o. ano de um colégio particular. Ele é o
filho mais velho e tem uma irmão de 5 anos de idade. Segundo os pais,
ele não tem parada, mexe-se muito e o tempo todo, é agitado e
inquieto, sobe em muros ou em qualquer lugar onde possa escalar. Ele
fala bastante, é barulhento, o que chega a incomodar os seus pais e a
irmã. Mexe em todos os objetos que vê pela frente, é desorganizado e
precisa que a mãe faça as lições de casa com ele e estude junto para as
provas. Não tem autonomia ainda para fazê-lo sozinho. Tem
dificuldade em Matemática, se sai mal nas provas e faz aulas
particulares como apoio. Tem apenas 3 amigos e não demonstra
necessidade de ampliar a sua teia social. Em casa, os pais relatam
impaciência, não sabe esperar e quer tudo logo, é teimoso, sendo
difícil mudar o seu pensamento, quando necessário, mesmo que os
pais lhe expliquem os motivos e os limites.
94
Escalas
WISC-IV
Ponto Composto/Q.I Classificação
Compreensão Verbal 82 Média Inferior
Organização Perceptual 106 Média 
Memória Operacional 97 Média 
Velocidade de Processamento 103 Média 
Q.I TOTAL 95 Média 
95
96
TESTE AC PERCENTIL CLASSIFICAÇÃO
1 Inferior 
FATORES RESULTADOS 
BRUTOS
PERCENTIL
DÉFICIT DE ATENÇÃO 99 70
HIPERATIVIDADE/IMPUL
SIVIDADE
85 70
PROBLEMAS DE 
APRENDIZAGEM
90 80
COMPORTAMENTO 
ANTI SOCIAL
85 60
97
PERCENTIL
Médio Superior
Médio Superior
Superior
Médio
Fator Pontos Brutos Percentil Classificação
Hiperatividade/
Impulsividade (H.I)
36 90 Superior
Déficit Atenção (D.A) 27 90 Superior
Escore Geral 63 90 Superior
98
 Quais hipóteses diagnósticas você levantaria, a partir da 
entrevista de anamnese?
 Quais instrumentos você incluiria no protocolo de avaliação 
neuropsicológica? O que seria importante ser considerado para a melhor 
compreensão deste caso?
99
Queixa: dificuldades de atenção durante a leitura,
falta de foco, não conseguindo completar a leitura,
pois se dispersa. Esta dificuldade prejudica o seu
desempenho escolar e também um atraso no
processo de aprendizagem (era para estar no 4º
ano do curso de Administração). Embora lide bem
com prazos de entrega de trabalhos, é
desorganizado. Quando criança, era agitado, não
parava de falar, não se sentava e a professora
sempre tinha que intervir.
100
Escalas Quociente 
Intelectual 
(Q.I)
Percentil Classificação
Q.I Verbal 115 85 Média Superior
Q.I Execução 133 98 Muito Superior
Q.I Total 127 97 Superior
101
Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação
Índice de 
Compreensão Verbal
112 79 Média Superior
Índice de 
Organização 
Perceptual
130 98 Superior
Índice de Memória 
Operacional
115 84 Média Superior
Índice de Velocidade 
de Processamento
108 70 Média
102
Fatores Percentil Classificação
Desatenção 90 Superior
Impulsividade 90 Superior
Aspectos Emocionais 75 Média Superior 
Autorregulação da Atenção, 
da Motivação e da Ação
60 Média
Hiperatividade 95 Superior
103
 João apresentou resultados, considerados na faixa Superior ao 
esperado, quando comparado com pessoas de mesma 
escolaridade, nos Fatores Desatenção (P=90), Impulsividade 
(P=90) e Hiperatividade (P=95) e no Fator Aspectos 
Emocionais (P=70), Média Superior. Já, no Fator 
Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação, obteve 
um desempenho considerado dentro da faixa Média esperada 
(P=65), não evidenciando dificuldades ou problemas.
 Pontuou de forma mais intensa nos seguintes itens:
 Fator Desatenção: Evita trabalhos longos, detalhados e 
complicados; a qualidade do trabalho fica comprometida 
porque não presta atenção suficiente, inicia uma atividade 
com entusiasmo e dificilmente chega ao fim; tende a sonhar 
acordado; é distraído com tudo; seu hábito de trabalho é 
confuso e desorganizado, distrai-se enquanto trabalha e as 
outras pessoas conversam; 
 Fator Hiperatividade: faz o seu trabalho rápido demais, 
necessita estar em constante movimentação; 
 Fator Impulsividade: tira conclusões mesmo antes de conhecer 
os fatos; tem dificuldade em aceitar a opinião dos outros, 
responde antes de ouvir a pergunta inteira, é impulsivo, age 
antes de pensar.
 Estes resultados refletem a presença dos sintomas de 
Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade e são compatíveis 
com o quadro de TDAH em nível grave.
 Os achados são consistentes com as dificuldades enfrentadas 
por João no seu rendimento escolar e na sua vida diária.
104
 Além dos instrumentos específicos, quais outros você incluiria 
no protocolo de avaliação neuropsicológica?
 Baseado nos achados, quais hipóteses diagnósticas você pode 
inferir para este caso?
 Como você conduziria este caso, em termos de estratégias 
interventivas e de orientação?
105
Caio tem 10 anos e estuda no 5o. ano em um colégio
particular. Ele é o filho mais velho e tem um irmão de 6 anos
de idade. Embora tenha um excelente desempenho escolar e
realize todas as tarefas com empenho e cuidado, vem
apresentando problemas de comportamento, fala muito, não
para um minuto, mostra-se inconveniente e atrapalha a aula.
Enfrenta professores e figuras de autoridade. Em casa, os pais
relatam excesso de agitação, comportamento impulsivo,
temperamento explosivo e quando algo não sai do seu jeito,
chora, reclama e briga, não tolera se frustrar, fica muito
irritado. Tem dificuldade para seguir as regras de casa e da
escola. Seus pais estão estressados e não sabem mais como
lidar com ele. O seu comportamento tem afetado o ambiente
escolar, familiar e o seu irmão mais novo.
106
Escalas Quociente 
Intelectual 
(Q.I)
Percentil Classificação
Q.I Total 115 84 Médio 
Superior
107
Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação
Índice de 
Compreensão Verbal
110 75 Média Superior
Índice de 
Organização 
Perceptual
130 98 Superior
Índice de Memória 
Operacional
115 84 Média Superior
Índice de Velocidade 
de Processamento
105 63 Média
108
Fator Pontos Brutos Percentil Classificação
Regulação
Emocional (D.E)
89 99 Superior
Hiperatividade/
Impulsividade (H.I)
61 85 Superior
Comportamento
Adaptativo (C.A)
60 75 Média Superior
Atenção (A) 26 25 Média Inferior
Escore Geral 219 80 Média Superior
109
 O que chamou mais a sua atenção neste caso?
 Quais funções neuropsicológicas que você acharia importante 
avaliar?
 Quais instrumentos você incluiria para responder as suas 
hipóteses?
 Quais hipóteses diagnósticas você levantaria?
110
 F. relatou que, desde criança, era inquieto, desatento, agitado e 
elétrico. Se desorganiza nos estudos e distrai durante as conversas mais 
longas. 
 Procrastina frequentemente, começa a ler vários livros e não os termina 
e, desde pequeno, isso ocorria. 
 Esquece objetos, chaves, óculos e materiais importantes de trabalho, 
perde o foco, enquanto realiza uma ação. Se perde no caminho, passa 
no sinal vermelho, esquece de colocar o cinto de segurança. Não se 
concentra se alguém conversa, enquanto ele lê ou dirige.
 Não aceita errar, se irrita quando com os imprevistos costuma contar os 
passos e os segundos de tudo, se perde no tempo. É tímido e é de 
poucos amigos. Diante do novo sofre (provas, viagens). Tem medo de 
viajar de avião, não gosta de lugares fechados e de aglomeração de 
pessoas, sente-se mal e incomodado. Evita tais situações o que o 
prejudica profissionalmente 
111
 (Média esperada do Q.I = 90 a 109) 
Escalas Quociente 
Intelectual (Q.I) 
Percentil Classificação 
Q.I Verbal 116 86 Média Superior 
Q.I Execução 94 34 Média 
Q.I Total 107 68 Média 
 
Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação 
Índice de Compreensão Verbal 122 93 Superior 
Índice de Organização Perceptual 89 23 Média Inferior 
Índice de Memória Operacional 97 42 Média 
Índice de Velocidade de Processamento 106 66 Média 
 
112
Função Percentil Classificação
Atenção seletiva 
visomotora
(P=40) Média
Atenção alternada 
visomotora
(P=30) Média Inferior 
Atenção inibitória Média Inferior
Controle de 
Interferências Cartão 1
Média Inferior
Controle de 
Interferências Cartão 2
Inferior
Controle inibitório (GO-
NO-GO)
cometeu dois dos 5 erros possíveis por impulsividade. 
Atenção concentrada, (P=20) Média Inferior ao esperado 
113
Função Percentil Classificação
Atenção seletiva visual 10 pp Média
Organização e de 
planejamento 
(P=30) Média Inferior 
Engajamento e de 
flexibilidade mental 
para a resolução de 
problemas simples
Média Inferior
Engajamento e de 
flexibilidade mental 
para a resolução de 
problemas complexos
Inferior
Memória de trabalho
Dígitos
9pp Média Inferior
Memória de trabalho
Sequência de números 
e letras
9pp Média Inferior
114
 
Fator Resultado Bruto Percentil Classificação 
Desatenção 96 99 Superior 
Impulsividade 81 99 Superior 
Aspectos Emocionais 16 99 Superior 
Autorregulação da Atenção, da 
Motivação e da Ação 
28 90 Superior 
Hiperatividade 25 95 Superior 
 
115
Domínios Pontos Escore T Classificação
NEUROTICISMO 34 63 Alta
EXTROVERSÃO 20 32 Muito Baixa 
ABERTURA 38 62 Alta
AMABILIDADE 16 20 Muito Baixa
CONSCIENCIOSIDADE 26 40 Baixa
116
 Os achados encontrados na presente avaliação justificam as 
dificuldades relatadas pelo paciente?
 Eles são sugestivos de quais hipóteses diagnósticas?
 Quais os encaminhamentos necessários e sugestões de 
tratamento?
117
 Conteúdo:
 76 atividades
 Auto Conhecimento – Autocontrole - Habilidades
Sociais
 Trabalhando Pensamentos, Emoções e 
Comportamentos
 Crenças Centrais - Buscando Evidências
 Termômetro das Catástrofes - Resolução de 
Problemas
 Pizza da Responsabilidade
 Kit de Sobrevivência para superar dificuldades
 Autoavaliaçãoescolar - Avaliando a professora e as 
suas intervenções
 Olhando para os meus pais - Planejando o dia, a 
semana e o mês
 Monitorando o progresso - Termo de compromisso
 Certificado de Superação - Auto avaliação das 
Emoções
 Avaliação semanal dos pais - Avaliação semanal dos 
professores
É indicado para crianças, 
inclusive TDAH, TOD TEA, 
Transtornos de Aprendizagem, 
Ansiedade, entre outros
118
119
120
Baralhos TDAH (Benczik, 2019)
Para Adultos 
❖ 160 CARTAS
❖ Apresentação do baralho
❖ 1º. Capítulo: Identificar e 
Dimensionar (18)
❖ 2º. Capítulo: Intervir 
(142)
❖ Ficha de registro das 
respostas
Para Crianças e Adolescentes
❖ 140 CARTAS
❖ Apresentação do baralho
❖ 1º. Capítulo: Identificar e 
Dimensionar (18 cartas)
❖ 2º. Capítulo: Intervir (122 
cartas)
❖ Folha de registro das 
respostas
121
1º. Capítulo
Objetivo: Identificar e Dimensionar 
comportamentos-alvo
❖ Consta dos 18 sintomas comportamentais do 
DSM-5 (2013), sendo:
❖ 9 de DESATENÇÃO (cartas amarelas)
❖ 9 de HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (cartas 
vermelhas)
❖ 1 carta intensidade (termômetro) cor laranja
122
2º. Capítulo
Objetivo: Intervir
❖ As cartas estão dispostas em 15 aspectos relacionados ao 
TDAH, os quais foram agrupados em 5 áreas: 
■ 1) FUNÇÕES EXECUTIVAS
■ 2) ASPECTOS EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS
■ 3) CONDIÇÕES DE SAÚDE
■ 4) RELACIONAMENTOS
■ 5) METAS E OBJETIVOS DE VIDA (adultos)
■ 5) APRENDIZAGEM E DESEMPENHO ESCOLAR (crianças e adolescentes)
123
Uma proposta de intervenção para a 
autorregulação emocional
124
125
18 propostas de intervenções que 
constam no site da editora Sinopsys
126
benczik@ig.com.br 
Edyleine Peroni Benczik
127
mailto:benczik@ig.com.br
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