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Critérios diagnósticos, DSM-5 (2014), avaliação neuropsicológica e do comportamento no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Opositor Desafiador e de Ansiedade. Casos clínicos Curso de Especialização em Neuropsicologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Depto. Neurologia Coordenação: Profa. Livre Docente Dra. Eliane Correa Miotto 1 É expressamente proibida a distribuição e a cópia parcial ou total destes slides, o que caracteriza crime contra os direitos autorais, de acordo com a lei no. 9610 de 12 de fevereiro de 1999. Este material está sendo disponibilizado, exclusivamente, com o objetivo pedagógico e para fins de aprendizado do aluno especializando. Nos casos clínicos foram utilizados pseudônimos para preservar a identidade do paciente, no entanto, espera-se do aluno postura profissional ética e a manutenção do sigilo. Você poderá citar o conteúdo teórico como referência bibliográfica (vide abaixo), porém não deverá citar os casos clínicos, poderá imprimir o material para a consulta e estudos, não sendo permitido alterar, distribuir, compartilhar por e-mail ou por outras formas de arquivos digitais. Todos os direitos são reservados à autora. Como citar esta aula: BENCZIK, EBP. Avaliação neuropsicológica e comportamental no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Opositor Desafiador e de Ansiedade. Curso de Especialização em Neuropsicologia do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), 26/6/2020. Psiquê – Núcleo de Psicologia e Neuropsicologia Aplicada - Av. Tiradentes, 200 – centro –São Roque – SP CEP 18.130-470 2 Doutora em Psicologia do Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP Mestre em Psicologia Escolar pela PUCCAMP Neuropsicóloga, Psicóloga e Psicopedagoga Formação em Terapia Cognitiva Comportamental pelo Centro de Estudos em TCC (CETCC) Formação em Terapia dos Esquemas pelo Centro de Estudos em TCC (CETCC) Formação em TREC – Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Instituto Ellis de Nova York Autora de Escalas, artigos, livros e capítulos de livros sobre o TDAH 3 ➢ Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade – Versão para Professores (Ed. Pearson) ➢ Programa de treinamento da atenção e das funções executivas ➢ Desenvolvimento de Jogos Terapêuticos: ➢ Yupii ➢ A batalha entre Super-vilões x Super-heróis ➢ Livro Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (Ed. Artesã) 4 É um padrão persistente de: Desatenção Hiperatividade Impulsividade 5 No Brasil e no mundo - 3,6 a 5% da população escolar Em adolescentes de 12 a 14 anos - 5,8% Em adultos - 2 a 4% (ambos os sexos) 3ª. Idade – 3,3 % (Suécia) Em ambulatórios (10 meninos: 1 menina), a desatenção causa menor impacto social subdiagnóstico: as meninas são menos encaminhadas, comorbidades internalizantes e desordem disfórica menstrual); (Barkley e Murphy, 2008). Sexo masculino, com uma proporção de cerca de 2:1 nas crianças e de 1,6:1 nos adultos. Sexo feminino primariamente com características de desatenção na comparação com as do sexo masculino (DSM-5, 2013). 6 75% 50 a 70% 7 8 Baixo peso ao nascer, tabagismo e álcool na gestação, exposição a toxinas ambientais, infecções (ex. encefalite); Pode haver história de abuso infantil, negligência, múltiplos lares adotivos, É freqüente em parentes biológicos de primeiro grau com o transtorno. Genes específicos correlacionados com o transtorno, mas não constituem fatores causais necessários ou suficientes. A herdabilidade genética do TDAH é substancial 9 É uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Genes candidato dopaminérgico (DRD 2,4,5 e DAT1) (Kooij, 2015; Thapar, 1999; Faraone 2005) 10 É 5% menor É hipoativo Tem funcionamento prejudicado (Kooij, 2015) 11 TDAH (n-223) Controles (n – 223) Shaw et al. Proc Natl Acad Sci 2007;104:19649 12 Fases do desenvolvimento Características Observadas Bebê difícil Insaciável, irritado, de difícil consolo, maior prevalência de cólicas, dificuldades de alimentação e sono. Pré- escolar Atividade aumentada, dificuldades de ajustamento, teimosia, irritação e extremamente difícil de satisfazer, problemas com a alimentação e sono (Benczik, 2000) Escola elementar Incapacidade de foco, distração, impulsividade, agitação, dificuldades nas interações familiares e dificuldades na aprendizagem. Adolescência Inquietação, desempenho inconsistente, distração, dificuldade de memória na escola, abuso de substância. acidentes, problemas de conduta (Rohde et al, 2004). Adulto Procrastinação; desatenção, Dificuldade de planejamento, organização e execução das atividades, esquecimentos e atrasos Mudanças de empregos, problemas conjugais e emocionais; Excesso de multa por velocidade e problemas no trânsito; 13 14 a. freqüentemente não presta atenção em detalhes e comete erros por puro descuido (não percebe detalhes, o trabalho não é exato) b. freqüentemente mostra dificuldade para manter a atenção, como por exemplo em palestras, leituras mais longas ou conversas c. com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra (a cabeça parece estar em outro lugar) d. freqüentemente não segue instruções e não completa deveres escolares, tarefas domésticas ou profissionais (inicia uma tarefa mas facilmente perde o foco e se desvia) 15 e. freqüentemente tem dificuldade para organizar tarefas e atividades (dificuldade em seguir tarefas em sequência, em manter os pertences em ordem, dificuldade em administrar o tempo, em cumprir prazos) f. freqüentemente evita, antipatiza ou reluta se envolver em tarefas que vão exigir um esforço mental prolongado (como trabalhos de casa. Adultos mostram dificuldades em fazer relatórios, ou rever documentos mais longos) g. freqüentemente perde objetos necessários para suas tarefas e atividades (material escolar, chaves, óculos, documentos, celular) h. facilmente se distrai por estímulos alheios à sua tarefa (em adultos, pensamentos não diretamente relacionados ao tema) i. com freqüência mostra esquecimento nas atividades do dia-a dia (cumprir tarefas, e em adultos, retornar telefonemas, pagar contas) 16 a. freqüentemente está mexendo com as mãos e os pés e se remexendo na cadeira b. freqüentemente se levanta da cadeira em situações em que deveria permanecer sentado, como sala de aula ou local de trabalho c. freqüentemente está correndo ou subindo, em situações em que isso não é adequado (em adolescentes e adultos, pode se limitar a sensações subjetivas de inquietação) d. com freqüência tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer e. está freqüentemente acelerado, ou como se estivesse “a todo vapor” (incapaz de ficar à vontade em reuniões, restaurantes) f. freqüentemente fala em demasia 17 a. freqüentemente dá respostas precipitadas antes de ouvir a pergunta por completo (completa as frases dos outros, não espera sua vez numa conversa) b. com freqüência tem dificuldade de aguardar sua vez (por exemplo, numa fila) c. freqüentemente interrompe ou se intromete em assuntos das outras pessoas (se intromete em jogos ou conversas dos outros, pega coisas dos outros sem consentimento, se intromete no que outros estão fazendo) 18 A. Presença de seis (ou mais) sintomas de desatenção e/ou seis (ou mais) sintomas de hiperatividade-impulsividade, que persistiram por pelo menos seis meses, em grau inadequado para o seu nível de desenvolvimento e que influencia negativamente nas atividades sociais e acadêmico-ocupacionais. Para adolescentes com mais de 17 anos e para adultos no mínimo cinco sintomas são necessários. B. Alguns dos sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estavam presentes antes dos doze anos deidade. 19 C. O prejuízo causado pelos sintomas deve estar presente em dois ou mais contextos (escola, trabalho, casa, vida social). D. Deve haver clara evidencia de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional. E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o transcurso de outros transtornos (esquizofrenia ou outras psicoses, transtorno do humor, transtornos de ansiedade, transtorno dissociativo, transtorno de personalidade, intoxicação ou abstinência de drogas) nem são mais bem explicados por esses outros transtornos mentais. 20 CATEGORIAS PARA O DIAGNÓSTICO DE TDAH Com apresentação dos sintomas de: DESATENÇÃO (predomínio dos sintomas de desatenção) HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (predomínio dos sintomas de hiperatividade) DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (há uma comblnação dos sintomas de desatenção e de hiperatividade) Em remissão parcial (apresenta alguns dos sintomas, mas não todos) Nivel de intensidade do quadro: Leve. Moderado e Grave 21 22 Teoria de Autorregulação (Barkley,1997) O Modelo Cognitivo Energético (Sergeant, 2000 e 2005, Van der Meere, 2005) Aversão à Resposta Tardia (Sonuga-Barke, 2005, 2008) Modelo Dual : Funções Executivas Frias e Quentes (Chan, et al, 2009) Modelo de Múltiplos Caminhos (Sonuga-Barke, Bitsakow, & Thompson, 2010) 23 É pautada em uma alteração central no córtex pré-frontal que compromete as funções executivas e a autorregulação; Essa "alteração-chave" seria um déficit na capacidade de inibir respostas 24 Comportamento Apropriado Cognição (o que a pessoa sabe, pode ou deve fazer Emoção (o que a pessoa sente) Integração bem sucedida 25 Reúne estratégias de processamento de informação e ordenação do conhecimento: top-down (de cima para baixo)e bottom-up (de baixo para cima). A alteração das funções executivas é o aspecto central do transtorno. Substitui a alteração do controle inibitório, por um déficit na capacidade de regulação do esforço e da motivação. Requer a ativação (motivação) e a mobilização de “energia mental” (esforço) com o objetivo de adequar as energias cognitivas às necessidades e aos objetivos. 26 ➢ Hipótese da aversão à recompensa tardia explica que, “diante da impossibilidade de se obter a gratificação no momento, visto que não consegue perceber que um sacrifício imediato possa ser compensado no futuro, o paciente escolhe de forma impulsiva, outra situação que lhe proporcione gratificação imediata”. ➢ Este funcionamento está relacionado com a baixa tolerância à frustração, quando não são satisfeitas as vontades e desejos. Dentro deste modelo, a impulsividade teria como objetivo reduzir o tempo de espera para obter a gratificação. 27 28 A teoria relaciona o déficit no componente de função executiva “Fria” e déficit no sistema de recompensa relacionado como Função Executiva “Quente”, onde os déficits no controle inibitório (córtex pré-frontal) e nos mecanismos de recompensa (núcleo acumbes) comporiam dois subtipos distintos do transtorno. 29 Frias Planejamento, Sequenciamento, Inibição e Flexibilidade mental Quentes Regulação de Comportamentos Sociais, Resolução de Conflitos, onde fatores emocionais, reforço e punição estão envolvidos 30 Mais de um mecanismo neuropsicológico está envolvido na patofisiologia do TDAH; Déficits na percepção temporal (na discriminação de intervalos de tempo e na manutenção de um ritmo motor constante; O processamento temporal é a habilidade de perceber e representar o tempo e permite a organização sequencial de eventos e ações, antecipando ou predizendo eventos futuros. Este modelo envolve a integração de circuitos corticais como os gânglios da base, cerebelo e hipocampo (MECK, 2005). 31 NÍVEL MAIS ALTO/COMPLEXO DE FUNÇÕES EXECUTIVAS RESOLUÇÃO DE PROBLEMASRACIOCÍNIO PLANEJAMENTO Diamond, 2013 Subdomínios das Funções Executivas 32 Tem sido utilizada clinicamente no processo de avaliação do TDAH, para investigar as diversas habilidades relativas ao funcionamento atencional, executivo e cognitivo do paciente e as suas relações com possíveis atrasos na maturação cortical do desenvolvimento cerebral (SONUGA-BARKE, 2005; STEFANATOS & BARON, 2007). O diagnóstico do transtorno não depende dos resultados da avaliação neuropsicológica para a sua confirmação, mas esta contribui de forma significativa para o entendimento dos déficits funcionais do paciente (NIGG, 2013). 33 34 35 Multinível (vários passos) Multimodal (faz uso de diversos instrumentos) 36 ✓ Entrevistas de anamnese (pais, professores, cônjuge) ✓ Observação Direta (escola, casa, recepção) ✓ Observação Clínica durante a avaliação ✓ Análise de materiais Escolares ou de trabalho ✓ Laudos e relatórios de outros profissionais ✓ Analisar a queixa, o encaminhamento e quem vê a conduta como problemática ✓ Uso de escalas em, no mínimo, dois contextos (crianças e adolescentes) ✓ Uso de testes neuropsicológicos validados e padronizados ✓ Uso de escalas com validade ecológica 37 ✓ Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor (com que idade ocorreu o desmame, andou, falou, tirou a fralda), gravidez, parto, histórico médico, social, acontecimentos importantes; ✓ Se há antecedentes familiares e quais; ✓ Como os pais impõem limites e disciplina; nível de tolerância, flexibilidade, nível de exigência e de expectativa ✓ Se há sinais de temperamento difícil da criança, birra, negativismo, ansiedade, medos, humor negativo; 38 ✓ Se há histórias de desatenção, hiperatividade e ou impulsividade em parentes próximos ✓ Se é independente para realizar as tarefas do dia a dia, se utiliza ou não das funções executivas (escovar dentes, tomar banho, comer e se trocar sozinho) ✓ Desempenho escolar, método de ensino (escola exigente, ensino padrão e inflexível) ✓ Expectativa dos pais sobre a melhor escola ✓ A cronicidade (estabilidade e persistência) dos sintomas ✓ Deve-se obter uma idéia do funcionamento global da criança e a suspeita da apresentação de TDAH e ou comorbidades 39 ✓ Obter o máximo de informação sobre o comportamento do paciente na escola ✓ Qual é a percepção que a equipe escolar tem do aluno ✓ O aluno segue regras, limites, aceita a autoridade ou desafia e tem comportamentos de oposição ✓ Como se relaciona: Tem amigos ou se isola? ✓ Já foram feitas intervenções e quais, houve resultado? ✓ Tentou acordos com o aluno, deu supervisão adicional, reforço, avaliação diferenciada, usou material manipulativo e recursos audiovisuais? 40 Quais as percepções e sentimentos manifesta à respeito de suas dificuldades Tem consciência delas, consegue estabelecer alguma relação entre as suas dificuldades e como as explica Como percebe a sua rotina e o método escolar, o ambiente social, as expectativas e a parceria do professor, pais e amigos O que está fazendo para lidar com as suas dificuldades Aplicar escalas de avaliação dos sintomas comportamentais alvo. 41 42 Conners (versão para pais e professores) SNAP (versão para pais e professores) ASRS-18 (adolescentes e adultos) DIVA 2 – Entrevista estruturada com exemplos 43 1) DÉFICIT DE ATENÇÃO 2) HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE 3) DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 4) COMPORTAMENTO SOCIAL Objetivo: Avaliar a ocorrência e a intensidade dos comportamentos de TDAH, dificuldades de aprendizagem e comportamento social no contexto escolar, segundo a opinião do professor Faixa Etária: 6 a 17 anos Escolas Públicas e Municipais 44 Manual – Versão Impressa Folhas de Aplicação (com as questões) + Protocolos de Correção, Análise e Interpretação dos Dados – As Licenças para uso são adquiridas EXCLUSIVAMENTE pelo site: www.memnon.com.br CUPOM DE DESCONTO ESPECIAIS PARA OS MEUS ALUNOS ESCALAS TDAH – VERSÃO PARA PAIS E PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 45 http://www.memnon.com.br/ Possui 22 itens Avalia 2 Fatores primários/ nucleares do TDAH: Hiperatividade/ Impulsividade (12 itens) Déficit de Atenção (10 itens) Escore Geral Escala do tipo Likert de 4 pontos (1) NUNCA; (2) UM POUCO; (3) ÀS VEZES e (4) SEMPRE Permite uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados 46 Objetivo: Investigar o entendimento da criança e adolescente a respeito de suas dificuldades atencionais e comportamentais, investigar a gravidade do prejuízo, propor as intervenções adequadas e monitorar os benefícios das intervenções. Faixa Etária: 6 à 15 anos 372 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, de quatro cidades do interior de São Paulo e da capital paulista, com escolaridades entre o Ensino Infantil, o Ensino Fundamental I e II 1 tabela da Amostra Geral 5 Tabelas Normativas por faixa etária 6-7 anos; 8-9 anos; 10-11 anos;12-13 anos;14-15anos A apuração dos resultados é feita pela contagem de pontos brutos atribuídos a cada item. 47 • Quando é avaliada a consistência interna, considerando sexo, grau escolar e tipo de escola, os índices de Alpha de Cronbach e de Lambda 2 de Guttman variam de 0,83 a 0,94 FATORES ALPHA DE CRONBACH LAMBDA 2 DE GUTTMAN HIPERATIVIDADE IMPULSIVIDADE 0,87 0,84 DÉFICIT DE ATENÇÃO 0,83 0,81 48 “Leia com cuidado cada frase e anote a quantidade de vezes que cada situação ocorre com você, por pelo menos seis meses, considerando: (1) NUNCA; (2) UM POUCO; (3) ÀS VEZES e (4) SEMPRE. Seja o (a) mais sincero (a) possível e, lembre-se que não existe uma resposta certa. Somente a sua resposta é a correta. Não deixe de responder nenhum item. Qualquer dúvida pode perguntar”. Por exemplo: Me acham agitado/a (inquieto/a). Se você NUNCA se acha agitado/a (inquieto/a), você deverá responder (1) Se você se acha UM POUCO agitado/a (inquieto/a), responderá (2) Se você se considera ÀS VEZES agitado/a (inquieto/a), deverá responder (3) Mas, se você percebe que é SEMPRE agitado/a (inquieto/a), você responderá (4) 49 Escores Altos: Excesso de atividade motora corporal, mexe-se muito, é falante, barulhento, impaciente, dificuldade para esperar pelo tempo suficiente para ter o que se quer, falha no controle inibitório (impulsividade), agir sem pensar, comportamentos inconseqüentes e imprudentes, teimosia, tende a persistir em uma mesma ideia com pouca flexibilidade mental. Escores baixos: Nível de atividade motora e de um ritmo motor adequado, presença de comportamentos com características de autocontrole, contenção de impulsos, tendência de agir com prudência e com flexibilidade na resolução dos conflitos. 50 Altos escores: Prejuízos na atenção seletiva, atenção sustentada, atenção concentrada, falta de persistência do esforço, necessidade de tempo adicional para finalizar as tarefas, dificuldade para fazer exercícios e provas, para aprender coisas novas, desorganização no caderno, perde-se nas lições e nos sinais das contas de matemática, notas ruins, problemas com a memória, tendo que os responsáveis supervisioná-lo (a), lembrando-o (a) de cumprir com as suas responsabilidades. São considerados prejuízos funcionais e refletem um baixo desempenho no desenvolvimento e na finalização de tarefas, com comportamento dependente e com pouca autonomia. Este fator está relacionado com problemas na autorregulação da atenção, da motivação e da ação como proposto por Benczik (2013). Baixos escores: Boa e adequada capacidade atencional, persistência do esforço, capacidade para engajar-se em uma tarefa, mantendo a motivação necessária do início ao fim, com comprometimento, independência e autonomia. 51 • Possui 58 itens • Avalia 4 Fatores (Nucleares e secundários ao TDAH) • Regulação Emocional (19 itens) • Hiperatividade-Impulsividade (13 itens) • Comportamento Adaptativo (14 itens) • Atenção (12 itens) • Escala do tipo Likert de 6 pontos • 9 Tabelas normativas por faixa etária e sexo • Amostra Geral • 2 a 5 anos • 6 a 9 anos • 10 a 13 anos • 14 a 17 anos 52 Objetivo: Avaliar os Comportamentos infantojuvenis em ambiente familiar, tendo os Pais como fonte de informação, investigar a gravidade do prejuízo, propor as intervenções adequadas e monitorar os benefícios das intervenções. Permite uma análise quantitativa e análise qualitativa. Público Alvo: Crianças e Adolescentes com idades entre 2 e 17 anos Amostra: 291 (N=88 grupo clínico) (N=203 sem TDAH) ETDAH – PAIS 53 Fatores Alpha de Cronbach Lambda 2 de Guttman Grupo Controle (sem TDAH) 0,96 0,95 Grupo Clínico (com TDAH) 0,94 0,93 54 Abaixo estão alguns itens que descrevem comportamentos que seu filho ou sua filha pode apresentar. Considere a freqência dos comportamentos no momento atual desde que eles ocorram nos últimos seis meses. Leia cada item cuidadosamente e marque com um “X” a opção que mais se adequar à sua opinião, indicando a frequência em que o comportamento ocorre, a saber: Nunca (1); Muito Pouco (2); Pouco (3); Geralmente (4) Frequentemente (5); Muito Frequentemente (6). Não deixar nenhum em branco. 55 Escores altos: Manejo deficiente da frustração e da modulação do afeto, prejuízo na autorregulação emocional, hiperssensibilidade emocional, resposta emocional forte, imatura ou agressiva, tendência à vivenciar estados emocionais negativos (Eysenck &. Eysenck, 2012). Podem se tornar temperamentais, hostis, irritáveis e exageradamente emotivos, com alteração brusca de humor, ou um padrão de humor mais negativo, instabilidade emocional, com maior propensão a terem menor controle dos próprios impulsos. Pode aparece comportamento opositor, dificuldade nos relacionamentos interpessoais e falta de empatia. Escores baixos: Adequada regulação emocional, com controle emocional para agir de forma ajustada diante das situações estressantes, facilidade no manejo da frustração e na modulação do afeto, estabilidade emocional e um padrão de humor estável, facilidade nos relacionamentos interpessoais e empatia. 56 Altos escores: Comportamento com ritmo acelerado e apressado, excesso de movimentação corporal, ação sem reflexão anterior, prejuízo no sistema inibitório, comportamentos inconseqüentes e imprudentes, inconveniente e inadequado socialmente. Persiste diante de uma ideia, com pouca capacidade de flexibilização mental. Escores baixos: Nível de ritmo e atividade motora dentro do esperado para a faixa de idade, presença de comportamentos com características de autocontrole, contenção de impulsos, tendência de agir com prudência e com flexibilidade na resolução dos conflitos. 57 Altos escores: comportamento pouco prudente, tendência para correr riscos, dificuldade na compreensão de princípios gerais e das situações sociais, no julgamento e na maturidade social e para se submeter as normas, com dificuldade na aprendizagem social de regras e de adaptabilidade a contextos. Prejuízo para automonitorar o seu comportamento, agindo de forma inadequada, pouco empática e impulsiva, com tendência à quebrar regras, demonstrando pouca preocupação com as dificuldades que o seu comportamento poderá causar nos outros, caracterizando um comportamento desadaptativo. Baixos escores: comportamento adaptativo adequado, controle cognitivo, maturidade e julgamento social, eficiência para solucionar problemas e capacidade para seguir regras e normas, respeitando à hierarquia. Tendem a ser responsáveis, compassivos e pacíficos, com automonitoramento de seu comportamento, agindo de forma precavida, planejando as suas ações, antecipadamente, atentos às conseqüências que os seus atos podem causar nos outros. 58 Altos escores: prejuízos em vários subdomínios de funções executivas: Pouca iniciativa para agir em direção à um determinado objetivo, Para permanecer alerta para cumprir as exigênciasde uma situação e de engajar-se em uma tarefa, Persistir no esforço, mantendo e regulando a motivação, até finalizar a tarefa. Dificuldade para realizar atividades que exijam atenção sustentada e memória para reter na mente informações importantes (Benczik, 2013). Os prejuízos decorrentes do fator Atenção são considerados prejuízos funcionais e refletem um baixo desempenho no desenvolvimento e na finalização de tarefas, com aparente falta de responsabilidade e com procrastinação. Estes itens são consistentes com a apresentação dos sintomas de Desatenção, o qual é descrito pelo DSM-5 (2014). Baixos escores: boa e adequada capacidade atencional, persistência do esforço, capacidade para engajar-se em uma tarefa, mantendo a motivação necessária do início ao fim, com comprometimento e responsabilidade. 59 1) Desatenção 2) Impulsividade 3) Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação 4) Aspectos Emocionais 5) Hiperatividade Objetivo: Auxiliar no processo diagnóstico do TDAH, distinguindo a apresentação do transtorno e o nível do prejuízo Faixa Etária: 12 aos 89 anos Aplicação: Individual ou coletiva, sem limite de tempo 60 61 62 Testes Funções Avaliadas Continuous Performance Test * (inibição e atenção concentrada) Teste de Atenção Visual - Tavis III (Atenção Seletiva, Alternada e Dividida) Torre de Hanói (Resolução de Problemas, Planejamento e Flexibilidade cognitiva) Fluência Verbal * (Inibição, Monitoramento, flexibilidade, Planejamento, Iniciativa, Velocidade de Processamento, Memória Léxico-semântica e habilidades linguísticas) Teste de Aprendizagem Verbal de Rey (Aprendizagem Verbal e memória episódica) Strop Color Test * (Atenção Seletiva, Concentrada e Inibição) Wisconsin (Resolução de Problemas e flexibilidade cognitiva) 63 Testes Funções Avaliadas Teste de Trilhas * Rapidez de Processamento e flexibilidade cognitiva Teste de Hayling Iniciação, inibição verbal e velocidade de processamento Figura Complexa de Rey Organização Visoespacial, planejamento, desenvolvimento de estratégias e memória Teste D2 Atenção Concentrada WISC/WAIS * – Inteligência/Memória de Trabalho (Digitos e SNL/Velocidade de Processamento Visomotor Inteligência/Memória de Trabalho (Digitos e SNL/Velocidade de Processamento Visomotor) Go/No-Go Controle Inibitório Wisconsin Resolução de Problemas e flexibilidade cognitiva 64 MELHOR DESEMPENHO PIOR DESEMPENHO Índice de Compreensão Verbal Índice de Memória de trabalho Índice de Organização Perceptual Índice de Velocidade de Processamento 65 ➢Considerar o desempenho obtido durante a avaliação ➢Compilar todos os dados ➢ Pensar nas intervenções e nos encaminhamentos necessários ➢Valorizar as impressões sobre o comportamento do sujeito durante a avaliação (subjetiva) e não apenas os resultados dos testes (objetivos) ➢Determinar a presença de comorbidades ➢ Independentemente dos resultados obtidos nas provas objetivas, o diagnóstico é fundamentalmente clínico, é baseado em sintomas 66 67 Entrevista , Questionários e Escalas com valores clínicos para TDAH TDAH LEVE TDAH MODERADO-GRAVE Terapia Comportamen tal Intervenções Escolares Adaptação Escolar Capacitação de Professores Treinamento para pais e para a família Tratamento Multimodal Tratamento Farmacológico Não são Eficazes? 68 Treino e Orientação dos pais: Ensinar estratégias comportamentai s para atingir e monitorar os comportamentos problemáticos Intervenções em sala de aula (trabalho psicoeducacional com professores) Manejo de contingências Terapia TCC Estratégias de Resolução de Problemas Estratégias de Automonitorament o Reabilitação Neuropiscológica Desenvolver Autocontrole Auto-regulação Treino das Habilidades Sociais *Treino Cognitivo Base para o tratamento do TDAH Base do tratamento para o TDAH (Coêlho, Pereira, Assumpção e Santana Jr., 2014) * Nota da autora Família Escola Com o próprio paciente 69 A. Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, como evidenciado por pelo menos quatro sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na interação com pelo menos um indivíduo que não seja um irmão. 1. Com frequência perde a calma. 2. Com frequência é sensível ou facilmente incomodado. 3. Com frequência é raivoso e ressentido. 70 4. Frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e adolescentes, adultos. 5. Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou pedidos de figuras de autoridade. 6. Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas. 7. Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau comportamento. 8. Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses. 71 Crianças abaixo de 5 anos, o comportamento deve ocorrer na maioria dos dias durante um período mínimo de seis meses, exceto se explicitado de outro modo (Critério A8). Crianças com 5 anos ou mais, o comportamento deve ocorrer pelo menos uma vez por semana durante no mínimo seis meses, exceto se explicitado de outro modo (Critério A8). Considerar se a frequência e a intensidade dos comportamentos estão fora de uma faixa normativa para o nível de desenvolvimento, o gênero e a cultura do indivíduo. 72 B. A perturbação no comportamento está associada a sofrimento para o indivíduo ou para os outros em seu contexto social imediato (p. ex., família, grupo de pares, colegas de trabalho) ou causa impactos negativos no funcionamento social, educacional, profissional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno psicótico, por uso de substância, depressivo ou bipolar. Além disso, os critérios para transtorno disruptivo da desregulação do humor não são preenchidos. 73 Especificar a gravidade atual: Leve: Os sintomas limitam-se a apenas um ambiente (p. ex., em casa, na escola, no trabalho, com os colegas). Moderada: Alguns sintomas estão presentes em pelo menos dois ambientes. Grave: Alguns sintomas estão presentes em três ou mais ambientes. 74 É mais prevalente em famílias nas quais o cuidado da criança é feito por uma sucessão de cuidadores diferentes ou em famílias nas quais são comuns práticas agressivas, inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos. Foi associado a um risco aumentado para tentativas de suicídio, mesmo depois do controle para transtornos comórbidos. 75 Varia de 1 a 11% ; Prevalência média estimada de 3,3%; É mais prevalente em indivíduos do sexo masculino do que em indivíduos do sexo feminino (1,4:1) antes da adolescência 76 Os sintomas desafiantes, questionadores e vingativos respondem pela maior parte do risco para transtorno da conduta; Os sintomas de humor raivoso/irritável respondem pela maior parte do risco para transtornos emocionais. https://www.youtube.com/watch?v=Iwj0ywWuMHQ 77 https://www.youtube.com/watch?v=Iwj0ywWuMHQ Apresentam-se com características de medo e de ansiedade excessivos; Tendem a ser altamente comórbidos entre si (transtornos de ansiedade, como fobia social, fobias específicas e pânico); São diferenciados pelo exame detalhado dos tipos de situações que são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos pensamentos ou crenças associados. 78 Ansiedade de Separação Mutismo Seletivo Fobia Específica Transtorno de Ansiedade Social Transtorno do Pânico Agorafobia Ansiedade Generalizada Transtorno de Ansiedade induzida por substâncias ou medicamentos 79 A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional). B. O indivíduo consideradifícil controlar a preocupação. C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses). Nota: Apenas um item é exigido para crianças. 80 1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele 2. Fatigabilidade 3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente 4. Irritabilidade 5. Tensão muscular 6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto) D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional 81 E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo). F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social]; 82 ➢ É um dos transtornos psiquiátricos mais subdiagnosticados Queixa predominante: sintomas físicos vagos e não caracterizam uma enfermidade bem definida; O TAG têm sido associado à hipertensão arterial e a problemas cardíacos. É frequente, com uma prevalência ao longo da vida entre 4,5 a 12 %. Diagnóstico diferencial com depressão e distimia é difícil (apresentam sintomas em comum). Os pacientes com depressão costumam ser mais críticos com relação a sua própria atuação em eventos do passado, enquanto os pacientes com TAG tendem a se preocuparem com eventos futuros. 83 Estudos com gêmeos não são conclusivos quanto a uma hereditariedade específica do TAG, embora existam evidências de uma predisposição herdada comum para TAG, depressão e traços de personalidade do tipo “neuroticismo” (Kendler, 1996; Hettema et al, 2004) As pesquisas sobre possíveis distúrbios na neurotransmissão, também são escassos e inconsistentes (Baldwin et al, 2014) Os fatores psicológicos e ambientais parecem ter um papel relevante na patogênese do TAG. Pacientes com TAG colocam muita atenção em estímulos ameaçadores e tendem a interpretar os estímulos ambíguos também como ameaçadores. Apresentam, mais frequentemente características de personalidade com timidez e neuroticismo. Em geral, o TAG está associado aos eventos de vida indesejáveis ou traumáticos. 84 Como o componente psicológico e fatores ambientais têm um papel muito significativo na gênese do TAG, a abordagem psicoterápica, num sentido amplo, é prioritária no tratamento desse transtorno. O tratamento farmacológico pode e deve ser considerado em determinadas circunstâncias, porém nunca deve ser a única opção terapêutica. Ensaios clínicos mostram que a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) apresenta uma eficácia maior do que outras formas de psicoterapia, Sendo a primeira escolha dentre as psicoterapias para o TAG. 85 A TCC procura desenvolver habilidades cognitivas que permitem ao paciente lidar melhor com algumas características muito frequentes no TAG: avaliação negativa e catastrófica de eventos, baixa tolerância com situações ambíguas, pouca confiança na solução de problemas, excessiva avaliação de alternativas antes de tomar decisões, entre outros. 86 Profa. Dra. Edyleine Bellini Peroni Benczik 87 Caso Clinico 1 10 anos Sexo: M 4º. Ano do ensino Repetente Fundamental I - Escola Pública Lateralidade: Destro A família é composta pelo pai, mãe, ele e a irmã de dois anos. O pai é funcionário de dois comércios, a mãe é professora, trabalham fora o dia todo. O menino chega da escola, e, fica sozinho em casa, até às 17 horas. A mãe chega à noite, muito tarde. Queixa: É uma criança amável, carinhosa. Demonstra excesso de ciúmes da mãe e dos pais. Mostra-se inseguro e com medo. É desorganizado, começa muitas coisas e não termina nenhuma. Quando quer algo, não desiste, pelo contrário insiste. Não aceita “não” e chora facilmente, quando não consegue o que quer, não tem limites. Não faz as tarefas de casa, sua letra é feia, sem capricho e não cumpre com os trabalhos escolares. Não sei mais o que fazer com ele, já bati, dei castigo, mas não resolveu “sic”. 88 Q.I Total 93 Média Índice de Compreensão Verbal 104 Média Índice de Organização Perceptual 86 Média Inferior Índice de Resistência à Distração 87 Média Inferior Índice de Velocidade de Processamento 93 Média 89 Fatores Pontos Ponderados Percentil Classificação Déficit de Atenção 83 90 Superior Hiperatividade/ Impulsividade 59 85 Superior Problemas de Aprendizagem 70 85 Superior Comportamento Anti-Social 26 80 Média Superior 90 Habilidades Escolares Classificação Observações TDE (Leitura) Superior Conseguiu ler adequadamente todas as palavras e com fluência TDE (Escrita) Inferior Cometeu trocas grafêmicas (m e n, m antes de p e b, e trocas com sons semelhantes: s/z, s/ç, s/c) Escrita Espontânea Inferior Produção textual curta e pobre, ao esperado para a sua idade. Não utiliza do sistema ortográfico-linguístico. Disgrafia (Letra feia e caderno desorganizado) Aritmética Inferior Dificuldade de planejamento, atenção, organização para realizar as operações aritméticas. Domina soma e subtração, embora confunda os sinais e erre por isso. Não domina a multiplicação com dois algarismos e erra nos processos de divisão porque não domina a tabuada. 91 ▪ Do ponto de vista emocional, sente medo de ficar sozinho em casa, há excesso de insegurança. Sente-se rejeitado e incompreendido pelo pai. Acredita que este só gosta da irmãzinha e não gosta dele. ▪ A Auto-estima está acentuadamente prejudicada. 92 ▪ Analisando os resultados obtidos, ▪ Explique algumas das razões pelas quais esta criança repetiu dois anos o quarto ano e o seu desempenho escolar ainda é muito insatisfatório, sendo que o seu Q.I é mediano. ▪ Qual (is) hipótese (s) diagnóstica(s) você sugere e por quê?. ▪ Quais propostas de estratégias e encaminhamentos você faria dirigidas a este caso (pais,criança e escola). 93 Luis tem 9 anos e frequenta o 4o. ano de um colégio particular. Ele é o filho mais velho e tem uma irmão de 5 anos de idade. Segundo os pais, ele não tem parada, mexe-se muito e o tempo todo, é agitado e inquieto, sobe em muros ou em qualquer lugar onde possa escalar. Ele fala bastante, é barulhento, o que chega a incomodar os seus pais e a irmã. Mexe em todos os objetos que vê pela frente, é desorganizado e precisa que a mãe faça as lições de casa com ele e estude junto para as provas. Não tem autonomia ainda para fazê-lo sozinho. Tem dificuldade em Matemática, se sai mal nas provas e faz aulas particulares como apoio. Tem apenas 3 amigos e não demonstra necessidade de ampliar a sua teia social. Em casa, os pais relatam impaciência, não sabe esperar e quer tudo logo, é teimoso, sendo difícil mudar o seu pensamento, quando necessário, mesmo que os pais lhe expliquem os motivos e os limites. 94 Escalas WISC-IV Ponto Composto/Q.I Classificação Compreensão Verbal 82 Média Inferior Organização Perceptual 106 Média Memória Operacional 97 Média Velocidade de Processamento 103 Média Q.I TOTAL 95 Média 95 96 TESTE AC PERCENTIL CLASSIFICAÇÃO 1 Inferior FATORES RESULTADOS BRUTOS PERCENTIL DÉFICIT DE ATENÇÃO 99 70 HIPERATIVIDADE/IMPUL SIVIDADE 85 70 PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM 90 80 COMPORTAMENTO ANTI SOCIAL 85 60 97 PERCENTIL Médio Superior Médio Superior Superior Médio Fator Pontos Brutos Percentil Classificação Hiperatividade/ Impulsividade (H.I) 36 90 Superior Déficit Atenção (D.A) 27 90 Superior Escore Geral 63 90 Superior 98 Quais hipóteses diagnósticas você levantaria, a partir da entrevista de anamnese? Quais instrumentos você incluiria no protocolo de avaliação neuropsicológica? O que seria importante ser considerado para a melhor compreensão deste caso? 99 Queixa: dificuldades de atenção durante a leitura, falta de foco, não conseguindo completar a leitura, pois se dispersa. Esta dificuldade prejudica o seu desempenho escolar e também um atraso no processo de aprendizagem (era para estar no 4º ano do curso de Administração). Embora lide bem com prazos de entrega de trabalhos, é desorganizado. Quando criança, era agitado, não parava de falar, não se sentava e a professora sempre tinha que intervir. 100 Escalas Quociente Intelectual (Q.I) Percentil Classificação Q.I Verbal 115 85 Média Superior Q.I Execução 133 98 Muito Superior Q.I Total 127 97 Superior 101 Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação Índice de Compreensão Verbal 112 79 Média Superior Índice de Organização Perceptual 130 98 Superior Índice de Memória Operacional 115 84 Média Superior Índice de Velocidade de Processamento 108 70 Média 102 Fatores Percentil Classificação Desatenção 90 Superior Impulsividade 90 Superior Aspectos Emocionais 75 Média Superior Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação 60 Média Hiperatividade 95 Superior 103 João apresentou resultados, considerados na faixa Superior ao esperado, quando comparado com pessoas de mesma escolaridade, nos Fatores Desatenção (P=90), Impulsividade (P=90) e Hiperatividade (P=95) e no Fator Aspectos Emocionais (P=70), Média Superior. Já, no Fator Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação, obteve um desempenho considerado dentro da faixa Média esperada (P=65), não evidenciando dificuldades ou problemas. Pontuou de forma mais intensa nos seguintes itens: Fator Desatenção: Evita trabalhos longos, detalhados e complicados; a qualidade do trabalho fica comprometida porque não presta atenção suficiente, inicia uma atividade com entusiasmo e dificilmente chega ao fim; tende a sonhar acordado; é distraído com tudo; seu hábito de trabalho é confuso e desorganizado, distrai-se enquanto trabalha e as outras pessoas conversam; Fator Hiperatividade: faz o seu trabalho rápido demais, necessita estar em constante movimentação; Fator Impulsividade: tira conclusões mesmo antes de conhecer os fatos; tem dificuldade em aceitar a opinião dos outros, responde antes de ouvir a pergunta inteira, é impulsivo, age antes de pensar. Estes resultados refletem a presença dos sintomas de Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade e são compatíveis com o quadro de TDAH em nível grave. Os achados são consistentes com as dificuldades enfrentadas por João no seu rendimento escolar e na sua vida diária. 104 Além dos instrumentos específicos, quais outros você incluiria no protocolo de avaliação neuropsicológica? Baseado nos achados, quais hipóteses diagnósticas você pode inferir para este caso? Como você conduziria este caso, em termos de estratégias interventivas e de orientação? 105 Caio tem 10 anos e estuda no 5o. ano em um colégio particular. Ele é o filho mais velho e tem um irmão de 6 anos de idade. Embora tenha um excelente desempenho escolar e realize todas as tarefas com empenho e cuidado, vem apresentando problemas de comportamento, fala muito, não para um minuto, mostra-se inconveniente e atrapalha a aula. Enfrenta professores e figuras de autoridade. Em casa, os pais relatam excesso de agitação, comportamento impulsivo, temperamento explosivo e quando algo não sai do seu jeito, chora, reclama e briga, não tolera se frustrar, fica muito irritado. Tem dificuldade para seguir as regras de casa e da escola. Seus pais estão estressados e não sabem mais como lidar com ele. O seu comportamento tem afetado o ambiente escolar, familiar e o seu irmão mais novo. 106 Escalas Quociente Intelectual (Q.I) Percentil Classificação Q.I Total 115 84 Médio Superior 107 Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação Índice de Compreensão Verbal 110 75 Média Superior Índice de Organização Perceptual 130 98 Superior Índice de Memória Operacional 115 84 Média Superior Índice de Velocidade de Processamento 105 63 Média 108 Fator Pontos Brutos Percentil Classificação Regulação Emocional (D.E) 89 99 Superior Hiperatividade/ Impulsividade (H.I) 61 85 Superior Comportamento Adaptativo (C.A) 60 75 Média Superior Atenção (A) 26 25 Média Inferior Escore Geral 219 80 Média Superior 109 O que chamou mais a sua atenção neste caso? Quais funções neuropsicológicas que você acharia importante avaliar? Quais instrumentos você incluiria para responder as suas hipóteses? Quais hipóteses diagnósticas você levantaria? 110 F. relatou que, desde criança, era inquieto, desatento, agitado e elétrico. Se desorganiza nos estudos e distrai durante as conversas mais longas. Procrastina frequentemente, começa a ler vários livros e não os termina e, desde pequeno, isso ocorria. Esquece objetos, chaves, óculos e materiais importantes de trabalho, perde o foco, enquanto realiza uma ação. Se perde no caminho, passa no sinal vermelho, esquece de colocar o cinto de segurança. Não se concentra se alguém conversa, enquanto ele lê ou dirige. Não aceita errar, se irrita quando com os imprevistos costuma contar os passos e os segundos de tudo, se perde no tempo. É tímido e é de poucos amigos. Diante do novo sofre (provas, viagens). Tem medo de viajar de avião, não gosta de lugares fechados e de aglomeração de pessoas, sente-se mal e incomodado. Evita tais situações o que o prejudica profissionalmente 111 (Média esperada do Q.I = 90 a 109) Escalas Quociente Intelectual (Q.I) Percentil Classificação Q.I Verbal 116 86 Média Superior Q.I Execução 94 34 Média Q.I Total 107 68 Média Escalas Índices Fatoriais Percentil Classificação Índice de Compreensão Verbal 122 93 Superior Índice de Organização Perceptual 89 23 Média Inferior Índice de Memória Operacional 97 42 Média Índice de Velocidade de Processamento 106 66 Média 112 Função Percentil Classificação Atenção seletiva visomotora (P=40) Média Atenção alternada visomotora (P=30) Média Inferior Atenção inibitória Média Inferior Controle de Interferências Cartão 1 Média Inferior Controle de Interferências Cartão 2 Inferior Controle inibitório (GO- NO-GO) cometeu dois dos 5 erros possíveis por impulsividade. Atenção concentrada, (P=20) Média Inferior ao esperado 113 Função Percentil Classificação Atenção seletiva visual 10 pp Média Organização e de planejamento (P=30) Média Inferior Engajamento e de flexibilidade mental para a resolução de problemas simples Média Inferior Engajamento e de flexibilidade mental para a resolução de problemas complexos Inferior Memória de trabalho Dígitos 9pp Média Inferior Memória de trabalho Sequência de números e letras 9pp Média Inferior 114 Fator Resultado Bruto Percentil Classificação Desatenção 96 99 Superior Impulsividade 81 99 Superior Aspectos Emocionais 16 99 Superior Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação 28 90 Superior Hiperatividade 25 95 Superior 115 Domínios Pontos Escore T Classificação NEUROTICISMO 34 63 Alta EXTROVERSÃO 20 32 Muito Baixa ABERTURA 38 62 Alta AMABILIDADE 16 20 Muito Baixa CONSCIENCIOSIDADE 26 40 Baixa 116 Os achados encontrados na presente avaliação justificam as dificuldades relatadas pelo paciente? Eles são sugestivos de quais hipóteses diagnósticas? Quais os encaminhamentos necessários e sugestões de tratamento? 117 Conteúdo: 76 atividades Auto Conhecimento – Autocontrole - Habilidades Sociais Trabalhando Pensamentos, Emoções e Comportamentos Crenças Centrais - Buscando Evidências Termômetro das Catástrofes - Resolução de Problemas Pizza da Responsabilidade Kit de Sobrevivência para superar dificuldades Autoavaliaçãoescolar - Avaliando a professora e as suas intervenções Olhando para os meus pais - Planejando o dia, a semana e o mês Monitorando o progresso - Termo de compromisso Certificado de Superação - Auto avaliação das Emoções Avaliação semanal dos pais - Avaliação semanal dos professores É indicado para crianças, inclusive TDAH, TOD TEA, Transtornos de Aprendizagem, Ansiedade, entre outros 118 119 120 Baralhos TDAH (Benczik, 2019) Para Adultos ❖ 160 CARTAS ❖ Apresentação do baralho ❖ 1º. Capítulo: Identificar e Dimensionar (18) ❖ 2º. Capítulo: Intervir (142) ❖ Ficha de registro das respostas Para Crianças e Adolescentes ❖ 140 CARTAS ❖ Apresentação do baralho ❖ 1º. Capítulo: Identificar e Dimensionar (18 cartas) ❖ 2º. Capítulo: Intervir (122 cartas) ❖ Folha de registro das respostas 121 1º. Capítulo Objetivo: Identificar e Dimensionar comportamentos-alvo ❖ Consta dos 18 sintomas comportamentais do DSM-5 (2013), sendo: ❖ 9 de DESATENÇÃO (cartas amarelas) ❖ 9 de HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (cartas vermelhas) ❖ 1 carta intensidade (termômetro) cor laranja 122 2º. Capítulo Objetivo: Intervir ❖ As cartas estão dispostas em 15 aspectos relacionados ao TDAH, os quais foram agrupados em 5 áreas: ■ 1) FUNÇÕES EXECUTIVAS ■ 2) ASPECTOS EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS ■ 3) CONDIÇÕES DE SAÚDE ■ 4) RELACIONAMENTOS ■ 5) METAS E OBJETIVOS DE VIDA (adultos) ■ 5) APRENDIZAGEM E DESEMPENHO ESCOLAR (crianças e adolescentes) 123 Uma proposta de intervenção para a autorregulação emocional 124 125 18 propostas de intervenções que constam no site da editora Sinopsys 126 benczik@ig.com.br Edyleine Peroni Benczik 127 mailto:benczik@ig.com.br Referências Bibliográficas 128 Baldwin D, Stein M, Hermann R. Generalized anxiety disorder: Epidemiology, pathogenesis, clinical manifestations, course, assessment, and diagnosis. (2014); http:// www.uptodate.com/contents/generalized-anxiety-disorder-epidemiology-pathogenesis-clinical- manifestationscourse-assessment-and-diagnosis?source=see_link. Barkley, R. A. 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