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tcc Técnico em Administração Politécnica

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ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA 
CURSO TÉCNICO EM “ADMINISTRAÇÃO” 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
ADYEL ANTONIO DA COSTA SILVA 
 
 
 
 
TEMA: A TECNOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
2020 
 
 
 
 
ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA 
CURSO TÉCNICO EM “ADMINISTRAÇÃO” 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
ADYEL ANTONIO DA COSTA SILVA 
 
 
 
 
TEMA: A TECNOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 
Artigo Científico Apresentado à Escola 
Politécnica Brasileira, como requisito parcial 
para a obtenção do título de Técnico em 
“Administração”. 
Professor Orientador: “MARCILIO LIMA” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
2020 
 
 
RESUMO 
 
 
 
 
Com a Revolução Industrial o esforço muscular que 
outrora era do homem acabou sendo transferido para a 
máquina. 
 
Agora com essa Revolução provocada pela Cibernética e 
pela Informática tende a substituir até mesmo o ser 
humano. 
A Cibernética e a Informática trouxeram pontos positivos 
e negativos é o que veremos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
 
 
Introdução 
 
Objetivo 
 
 
 
Capítulo I 
1.Pontos de partida da cibernética 
1.1Origens da cibernética 
1.2Principais conceitos da cibernética 
1.3O computador 
 
 
 Capítulo II 
2.O impacto da tecnologia nas organizações 
 
 
Capítulo III 
3.As contribuições da tecnologia na s organizações 
3.1 Aumento da capacidade da empresa de tratar suas 
próprias informações. 
3. 2 Aumento da capacidade da empresa de tratar suas 
próprias informações 
 
Capítulo VI 
4.As consequências da tecnologia na s organizações 
 
Conclusão 
 
Referências 
 
 
 
Lista de Ilustração 
 
 
Introdução 
 
 
A tecnologia sempre influenciou poderosamente o funcionamento 
das organizações a partir da Revolução Industrial. Esse foi o 
resultado da aplicação da tecnologia. O resultado da aplicação da 
tecnologia da força matriz do vapor na produção que logo 
substituiu o esforço humano permitindo o aparecimento das 
fábricas e indústrias. 
No final do século XVII, tivemos a invenção da máquina de 
escrever, a invenção do telefone no final do século XIX, permitiu 
a expansão e a descentralização das organizações e permitiu a 
consolidação das organizações rumo a novos e diferentes 
mercados. 
O desenvolvimento tecnológico sempre constituiu a plataforma 
básica que impulsionou o desenvolvimento das organizações e 
permitiu a consolidação da globalização. A Cibernética é uma 
ciência nova que foi assimilada pela Informática e pela 
Tecnologia da Informação. A Cibernética foi criada pelo 
matemático americano Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 
1947. O foco da Cibernética está na sinergia. A Cibernética surgiu 
como uma ciência interdisciplinar para relacionar todas 
as ciências, preencher os espaços vazios não pesquisa dos por 
nenhuma delas e permitir que cada ciência utilizasse os 
conhecimentos desenvolvidos pelas outras. 
Mas, com a invenção do computador na segunda metade do 
século XX que permitiu que as organizações passassem a 
apresentar as atuais características de automatização e automação 
das suas atividades. 
Sem o computador não haveria a possibilidade de administrar 
grandes organizações com uma variedade incrível de produtos, 
processos, materiais, clientes, fornecedores e pessoas envolvidas. 
O computador ofereceu às organizações a possibilidade de lidar 
com grandes números e com grandes e diferentes negócios 
simultaneamente a um custo mais baixo e com maior rapidez e 
absoluta confiabilidade. 
 
 
Objetivo
 
 
 
• Descrever os conceitos da cibernética que aportaram nas 
organizações 
 
• Identificar as consequências da cibernética na administração 
 
• A influência da tecnologia nas organizações 
 
• Identificar as contribuições da Informática na administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo I 
 
 
 
1.1 Ponto de partida da cibernética 
 
A palavra Cibernética vem do grego ("KIBERNETIKE ", 
significando Condutor, Governador e piloto) e, entre eles, no 
princípio, servia ao piloto conduzir adequadamente a sua 
embarcação. 
 O ramo da ciência chamado de cibernética é uma tentativa de 
compreender a 
comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos 
sociais através de 
analogias com as máquinas cibernéticas (homeostases, 
servomecanismos, lógica de programação, etc.). 
 Estas analogias tornam-se possíveis, na Cibernética, por esta 
estudar o tratamento da informação no interior destes processos 
como codificação e descodificação, retroação ou realimentação 
(retorno de conteúdo), aprendizagem, etc. 
 
1.2 Origem da cibernética 
 
O movimento iniciado por Nobert Wiener em 1943 para 
esclarecer as chamadas “áreas brancas da ciência”. Os primeiros 
estudos sobre o cálculo de variações da matemática. Os estudos 
sobre informação e comunicação. Os primeiros estudos e 
experiências com computadores. A Segunda Guerra Mundial. 
Segundo Wiener, do ponto de vista da transmissão da informação, 
a distinção entre máquinas e seres vivos, humanos ou não, é mera 
questão de semântica. A introdução da ideia de retroação por 
Norbert Wiener rompe com a causalidade linear e aponta para a 
ideia de círculo causal onde A age sobre B que em retorno age 
sobre A. Tal mecanismo é denominado regulação e permite a 
autonomia de um sistema (seja um organismo, uma máquina, um 
grupo social). Será sobre essa base que Wiener discutirá a noção 
de aprendizagem. 
O termostato em um ambiente é exemplo de um sistema de 
controle. Regula o aquecimento, de acordo com as variações de 
temperatura, em relação a um nível considerado ótimo. O ser 
humano é necessário somente para estabelecer esse nível. Wiener 
chamou essa capacidade de auto regulagem e controle de 
"retroalimentação negativa"; "retroalimentação" porque a saída do 
sistema (o aquecimento) afeta o seu comportamento futuro, e 
"negativa" porque as modificações efetuadas pelo termostato 
restabelecem a temperatura do conjunto. 
Um sistema que pode agir assim e também escolher sua própria 
temperatura (além de outros objetivos) é chamado sistema de 
"retroalimentação positiva". Quando um autômato é capaz de 
realizar tudo isso e também reproduzir a si mesmo, então ele 
se aproxima da condição humana. 
É com um a confusão entre cibernética e robótica, em parte 
devido ao termo ciborgue (que pretendia significar CyBernetic 
ORGanism = Cyborg). A teoria da 
cibernética de Wiener pode ser vista como uma super ciência, a 
ciência das ciências – que estimulou as pesquisas em muitas áreas 
dos sistemas de controle e sistemas que trabalham com 
informação. O ponto de partida para esta aplicação da teoria 
cibernética nos diversos campos do conhecimento é a 
possibilidade de reduzir todo fenômeno ou processo estudado à 
informação ou ao seu meio de transmissão. 
Aquilo que sabemos a respeito das mudanças no mundo nos 
chega pelos olhos, ouvidos e outros receptores sensoriais, que 
funcionam como instrumentos de seleção de apenas certos dados 
dentro de uma totalidade, que nos engolfaria em caso contrário. A 
informação pode ser estudada, também, de forma estatística, 
independentemente do significado que possa ter. Por exemplo, 
pela observação da frequência com que certos símbolos o correm 
pode-se quebrar vários tipos de códigos. Na língua inglesa, a letra 
"e" ocorre muito frequentemente, e o "t" é a outra letra mais 
utilizada. Com a análise de extensas amostras de um código e 
comparando-as com exemplos típicos do inglês, é possível 
identificar letras-chaves e se começar a decifrar o código. 
 Wiener morreu em 1964, antes que a revolução do 
microcomputador começasse. 
Mesmo assim, ele previu e escreveu sobre muitos dos problemas 
que iriam surgir nesta nova tecnologia. Ele era fascinado pela 
ideia do controleda energia do vapor – um dos melhores e mais 
simples exemplos de retroalimentação negativa. Dois pesos são 
ligados a duas hastes articuladas a um eixo rotatório, que é 
conectado à roda reguladora da máquina a vapor. À medida que a 
velocidade da máquina aumenta, os pesos giram. Este 
movimento, através de uma ligação adequada, fecha a válvula de 
pressão lentamente. Isto estabiliza a velocidade do motor, a 
qualquer nível desejado pelo operador. Os computadores 
modernos usam tipos de controle mais sofisticados, mas os 
princípios são os mesmos. A cibernética foi estudada em diversos 
países tanto para o planejamento de suas economias como para o 
desenvolvimento de maquinário bélico e industriais, como foram 
os casos da antiga URSS (onde se preocuparam com a gestão e 
controle da economia soviética propondo as perguntas: Quem 
produz? Quanto produz? Para quem produz?), da França, dos 
EUA e do Chile (GEROVITCH, 2003; MEDINA, 2006). 
 
1.3 Principais conceitos da cibernética 
 
 
 
É a ciência da comunicação e do controle, seja animal (homem, 
seres vivos), seja da máquina. A comunicação torna os sistemas 
integrados e coerentes e o controle regula seu comportamento. 
A cibernética compreende os processos e os sistemas de 
transformação da informação e sua concretização em processos 
físicos, fisiológicos e psicológicos. 
O campo de estudos da cibernética é os Sistemas que são um 
conjunto de elementos que estão dinamicamente relacionados 
entre si, formando uma atividade para atingir um fim, um 
objetivo, operando sobre entradas (informação, energia ou 
matéria) e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) 
processadas. 
Sistemas têm a ver com conectividade. A cibernética busca a 
representação de sistemas originais através de outros sistemas 
comparáveis, que são denominados modelos. 
Principais conceitos de Sistemas: Conceito de Entradas – é tudo 
que um sistema importas ou recebe do seu exterior. 
Pode ser: 
a) Informação – é o que permite reduzir a incerteza de alguma 
coisa. Proporciona orientação e conhecimento a respeito de algo. 
Permite planejar e programar o comportamento ou funcionamento 
do sistema. 
b) Energia – é a capacidade utilizada para movimentar e 
dinamizar o sistema, fazendo-o funcionar. 
c) Materiais – são os recursos a serem utilizados pelo sistema 
para produzir as saídas. Podem ser transformadores, também 
chamados de operacionais (máquinas, equipamentos, instalações, 
etc.) e a serem transformados, também chamados de recursos 
produtivos (matéria-prima). 
 
1.4 O computador 
 
No dicionário encontramos: "Computador, s.m. - Aquele que faz 
cômputos ou que calcula; máquina à base de circuitos eletrônicos 
que efetua grandes operações e cálculos gerais, de maneira ultra 
rápida. "Os irônicos dizem: "Computador é o idiota mais veloz do 
mundo, pois fará qualquer coisa que nós lhe ordenarmos a uma 
velocidade extremamente alta. "Também podemos dizer: 
"Computador é um equipamento capaz de aceitar elementos 
relativos a um problema, submetê-lo a operações predeterminadas 
e chegar a um resultado." A história do computador, ao contrário 
do que muitos podem imaginar, tem seu início há muito tempo 
atrás, desde quando o homem descobriu que somente com os 
dedos, ou com pedras e gravetos, não dava mais para fazer 
cálculos...Então foi criado, há aproximadamente 4.000 a.C., um 
aparelho muito simples formado por uma placa de argila onde se 
escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. 
Esse aparelho era chamado de ÁBACO - palavra de origem 
Fenícia. Cerca de 200 a.C., o Ábaco era constituído por uma 
moldura retangular de madeira com varetas paralelas e pedras 
deslizantes. 
 
O próximo passo na história dos computadores (ano de 1642), 
ocorreu quando um francês de 18 anos de nome Blaise Pascal, 
inventou a primeira máquina de somar: PASCALINA, a qual 
executava operações aritméticas quando se giravam os 
discos interligados, sendo assim a precursora das calculadoras 
mecânicas. 
 
 
Por volta de 1671 na Alemanha, Gottfried Leibnitz inventou uma 
máquina muito parecida com a Pascalina, que efetuava cálculos 
de multiplicação e divisão, e qual se tornou a antecessora direta 
das calculadoras manuais. 
Em 1802 - na França, Joseph Marie Jacquard passou a utilizar 
Cartões, Perfurados para controlar suas máquinas de tear e 
automatizá-las. 
 
A segunda geração foi de 1958 à 1965 eles eram mais rápidos 
possuindo cerca de 20 megabytes de memória, com fitas e discos. 
A terceira geração foi de 1965 à 1975 possuíam uma vasta 
programação, uma variadas linguagens. 
A quarta geração foi de 1975 foram os fabrica dos pela INTEL, 
possuindo banco de dados e uma muita agilidade na rapidez. 
Em 1983, foi criado o LISA da APPLE, onde surgiu as mais varia 
das ferramentas e ícones. 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 2. O IMPACTO DA TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
 
A globalização e o avanço tecnológico trouxeram inúmeros 
obstáculos para as organizações. As empresas estão inseridas em 
um ambiente altamente competitivo e turbulento, que se 
transforma a todo instante com uma velocidade alucinante, 
exigindo das empresas um sistema de informação ágil que 
acompanhe o ritmo das informações. A busca por 
competitividade, através de redução de custos e ganhos de 
produtividade, está fazendo com que as organizações procurem 
por inovações que permitam uma vantagem competitiva. 
A utilização de novas tecnologias tem sido considerada vital para 
a sobrevivência da organização, principalmente a utilização da 
Tecnologia que está presente no dia -a- dia das organizações, 
provocando mudanças profundas em toda a empresa, alterando a 
estrutura organizacional as relações de trabalho, o perfil do 
trabalhador e a cultura organizacional. Para Gonçalves (1993), 
dentre as diversas tecnologias que tiveram impacto na realização 
do trabalho recentemente, a informática é a que tem despertado 
maior atenção, uma vez que sua utilização é muito disseminada 
em diversos ambientes de trabalho e a abrangência de seus 
impactos é muito ampla. 
O impacto das novas tecnologias nas organizações tem sido um 
dos principais focos de estudo dos pesquisadores nos últimos anos 
devido a sua rápida disseminação no ambiente empresarial e 
grande repercussão na sociedade, a qual recebe suas influências. 
Mas muitas vezes a empresa se vê em situações das quais tem que 
decidir se usa ou não uma nova tecnologia, ou qual delas é a mais 
adequada. 
Também são muitos motivos que levam uma empresa a decidir 
por uma nova tecnologia entre elas o custo operacional, aumento 
da fatia de mercado e consequentes ampliações de sua receita, 
melhoria na qualidade dos produtos ou serviços, proteção ao 
trabalhador. 
A tecnologia está automatizando cada vez mais atividades, 
reduzindo as necessidades de pessoal. As empresas estão 
"terceirizando" cada vez mais atividades. Os serviços públicos 
estão sendo privatizados. Nessas novas condições, o emprego está 
desaparecendo e as pessoas estão buscando novas maneiras de 
trabalhar. A organização está se transformando de uma estrutura 
composta de cargos em um campo de "trabalho que precisa ser 
feito". 
Na Administração começa-se a falar em uma Era do 
Conhecimento, do Capital Intelectual e da Inteligência 
Competitiva. O que torna o momento atual inédito, sob a ótica das 
organizações, é o fato de que enquanto terra, trabalho, matérias-
primas e até o capital podem ser considerados recursos finitos, o 
conhecimento é inexaurível. Nessa perspectiva, todas as áreas da 
organização precisam ser repensadas. A moeda está perdendo seu 
caráter material, transformando-se em uma mensagem: a moeda 
eletrônica.de 29 páginas 
Na Era do Conhecimento busca-se o "homem global", o homem 
integrado. 
Onde o homem global está envolvido, não existe trabalho. O 
trabalho aparece com a divisão do trabalho e com a especialização 
das tarefas.Com a Tecnologia da Informação, o homem volta a se 
envolver como nas sociedades tribais completamente em seus 
papéis. Nessa nova organização, o homem se transforma em 
coletor de informações, num conceito inclusivo de "cultura". No 
mundo deste final de século, nômade e sem emprego, o homem se 
volta para a busca de conhecimento e o desenvolvimento dos 
processos criativos. Isso leva consequentemente à previsão de 
que, principalmente na área de serviços, o emprego irá 
desaparecer e com ele o homem trabalhador, mudando a visão de 
"classe trabalhadora" como entendida até então. Pretende-se que, 
na nova fase das organizações, os problemas sociológicos 
clássicos o trabalhador como apêndice da máquina, o trabalha dor 
como escravo dos produtos do seu trabalho, e o trabalhador sem 
possuir verdadeiramente os frutos do seu trabalho sejam 
superados. 
Com a evolução da tecnologia em nível acelerado o administrador 
necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade 
emergente de mudar à sua maneira de observar o processo de 
aprendizagem como uma forma de qualificação e requalificação 
profissional. Diante de toda essa mudança as empresas não mais 
precisam de profissionais somente técnicos e sim de pessoa 
voltados para o processo de interpretação, elaboração e 
transformação. O administrador atual deve lidar com essas 
mudanças, inovações, lidando competentemente com pessoas em 
todos os níveis de poder e ainda deve procurar obter a 
qualificação profissional, através de cursos, que o profissional 
atual precisa ter. 
Assim como no homem, também na empresa o sistema de 
informações constitui seu sistema nervoso, responsável básico 
pelo bom funcionamento e desempenho. Assim, qualquer 
"cirurgia" realizada nessa rede nervosa provoca profundas 
alterações no comportamento da organização como um 
todo. E é precisamente isso que o corre quando o computador é 
introduzido. 
Atuando diretamente no sistema de informações existentes, irá ele 
gerar inúmeras mudanças, algumas positivas, outras negativas. 
Sobre essas transformações que normalmente ocorrem no sei o da 
firma, resultantes da introdução de uma nova tecnologia para o 
tratamento da informação, é que iremos discorrer em seguida nos 
próximos capítulos na onde mencionaremos positivo ou negativo 
de cada mudança para a empresa como um todo. 
 
Capítulo III 
 
AS CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
 
3.1 AUMENTO DA CAPACIDADE DA EMPRESA DE TRATAR 
SUAS PRÓPRIAS INFORMAÇÕES 
 
Assim como a Revolução Industrial, verificada no fim do século 
passado, trouxe como resultado uma amplificação da capacidade 
muscular do homem através de máquinas que conseguiram 
realizar a tarefa de milhares de pessoas (como foi o caso da 
máquina a vapor) sob o controle de apenas um operador, também 
a revolução da informática, iniciada no após-guerra, propiciou um 
aumento da capacidade do cérebro. 
Tarefas que, antigamente, exigiam o concurso de milhares de 
técnicos trabalhando durante vários meses - como é o caso do 
lançamento do imposto de renda pelo governo federal - podem 
hoje ser realizadas em poucos dias (descontada a digitação das 
declarações de imposto), com o auxílio do computador. 
Isto é fácil de ser verificado. Se um técnico levar 15 minutos para 
analisar cada uma das 40 milhões de declarações anuais, 
trabalhando 1.200 horas por ano, demorará 8.333 anos para 
realizar essa tarefa! Se, por outro lado, estiver que estar 
concluída em 2 meses, será necessário contratar (8.300 x 6 ), ou 
seja, 50.000 técnicos! Ora, como sabemos, um computador 
moderno não demora mais que alguns dias para efetuar o mesmo 
trabalho, com o concurso de apenas alguns técnicos. 
Desse modo, a introdução de um computador vem aumentar em 
muito a sua capacidade de tratar os dados. 
 
3.2 RAPIDEZ NA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES 
 
A moderna tecnologia de processamento de dados permite 
realizar consultas a arquivos em milésimos de segundos. Para 
exemplificar, consideremos uma empresa de médio porte, que 
mantém sua contabilidade em dia, em computador. Se um 
executivo desejasse conhecer a posição contábil em de terminado 
dia, isto é, seu balanço (ou mesmo algumas contas com certo 
detalhe), isto só poderia ser realizado após alguns dias, tempo 
necessário para se fechar o balanço (caso não seja detectado 
algum erro no balancete). 
Com o computador, tal resposta é obtida em questão de segundos, 
ou minutos, dependendo do nível de detalhe requerido. 
 
 3.3. CONFIABILIDADE DOS RESULT ADOS 
As tarefas realizadas pelo computador, desde que corretamente 
programado, são praticamente isentas de erro, o que não ocorre no 
caso do processamento manual (realizado por pessoas). 
O principal motivo dessa perfeição é que a máquina não é 
sensível aos fatores que reduzem a qualidade do trabalho humano, 
quais sejam: 
a) a fadiga - que faz com que o número de erros cometidos 
involuntariamente aumente ao fim do turno de trabalho; 
b) os problemas pessoais - uma preocupação com a família, por 
exemplo, perturba bastante o bom desempenho do funcionário; 
c) o desajuste com a em presa - um empregado mal pago, ou 
ameaçado de ser despedido, "vinga-se" da empresa sabotando o 
sistema de informações do qual participa; 
d) interesses pessoais - o funcionário procura adulterar o 
sistema em benefício próprio. Tal é o caso, por exemplo, da 
emissão de uma ordem de serviço para a instalação de um 
telefone em uma loja comercial, passando na frente decente nas 
de outros clientes, por um empregado" que recebe uma propina do 
proprietário dessa loja; 
e) desorganização e falta de planejamento - a incapacidade de 
um chefe pode desorientar seus subordinados, reduzindo a 
qualidade de seu serviço. 
A lista acima, embora incompleta, exemplifica alguns casos de 
amplo conhecimento de qualquer administrador. 
A despeito de o computador estar imune às doenças acima, não 
podemos daí concluir que todos os relatórios por ele emitidos 
estejam isentos de erros. 
Com efeito, embora processando corretamente, pode a máquina 
assimilar também os erros nela introduzidos, amplificando-os. 
Este é o sentido da famosa sigla Gigo (garbage in, garbage out) 
que, literalmente, significa "lixo pra dentro, lixo pra fora". 
Por exemplo, se um salário de R$ 12 mil for, por engano, 
introduzido no computador como sendo R$21 mil, devido a um 
erro de inversão (um dos mais frequentes), o valor que aparecerá 
na folha de pagamento será R$21 mil. 
É por isso que uma série de testes de consistência sempre 
acompanha a introdução de dados na máquina, procurando 
minimizar o garbage ine, consequentemente, o garbage out. 
 
3.4 DESLOCAMENTO DO PODER NA EMPRESA 
 
Com o início da integração de sistemas na organização, como já 
foi salientado, várias pessoas passam a ter acesso às mesmas 
informações. Assim, se um gerente advoga certa providência 
baseado em determinados dados e previsões, poderá se impor se 
tais informações pertencerem apenas ao seu departamento. Mas se 
outros também tiverem acesso a tais arquivos, deixará esse 
gerente de ser o "dono da verdade", podendo ser contestado. Em 
outras palavras, seu poder fica diminuído. 
Vê-se que, de certo modo, isso constitui uma democratização das 
informações dentro da empresa, muito embora essa 
democratização se restringe mais à média e alta administração. 
Esse, também, é o motivo da existência dos chamados 
"proprietários das informações", ou "donos dos dados" que 
procuram criar toda sorte de dificuldades para que a integração 
não seja efetivada, garantindo, assim, seu status na organização. 
É uma posição tipicamente tecnocrática. 
 
3.5 SÍMBOLO DE STATUS (+) 
 
O computador confere, "exteriormente, um certo status de 
organização e atualização à empresa, dando-lhe a imagem de um 
sistema que procura atender melhor aos seus clientes. E, de fato, 
em muitos casos isso corresponde à realidade. Há, porém,aquelas 
firmas que adquiriram um computador apenas porque "os 
concorrentes já o possuem e não podemos ficar para trás". 
Embora esse fato seja amplamente explorado pelo pessoal de 
vendas dos fabricantes de equipamentos de processamento de 
dados. 
 
CAPÍTULO IV 
AS CONSEQUENCIAS DA TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
 
4.1 SUBMISSÃO À MÁQUINA 
 
Quando um sistema de informações é implantado em uma 
empresa, entra em execução uma série de regras, estabelecidas 
durante a fase de projeto por uma equipe multidisciplinar de 
pessoas lotadas em vários departamentos. Assim, da definição de 
uma folha de pagamento, participam administradores de pessoal, 
advogados trabalhistas e fiscais, financistas, analistas de sistemas, 
programadores de computador, gerentes, etc. Entrando em 
funcionamento, tais pessoas passam a ficar anônimas, e tudo se 
passa como se o computador "tivesse decidido "fazer assim. 
Dessa forma, as pessoas que podem sair prejudicadas por tais 
decisões, ao reclamarem, ouvem a clássica resposta: "Foi o 
computador que fez assim". A impessoalidade da máquina faz 
com que o reclamante acabe por aceitar o fato de modo passivo. 
O responsável pelo sistema, por sua vez, fica numa posição 
cômoda, já que passa a culpa para uma simples máquina, 
totalmente surda e impessoal. 
Existe, mesmo, em São Paulo, o caso de um funcionário que, 
desgostoso com os descontos sofridos em seu pagamento, 
resolveu, durante a noite, dar um tiro de revólver no computador, 
já que a sala de operações do Centro de Processamento de Dados 
podia ser vista da rua. Não há dúvida de que tal atitude é 
incomum, mas o exemplo serve para mostrar até onde pode 
chegar o mito do "cérebro eletrônico". 
Claro está que, dependendo da extensão do prejuízo (como foi o 
caso do pistoleiro acima que sofreu excesso de descontos), 
alguém deverá ser responsabilizado pelo que foi emitido pelo C 
entro de Processamento de Dados. Mas aqui aparece outra 
dificuldade, como será visto em seguida. 
 
4.2 DILUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE 
 
Com o processo de integração na empresa, já mencionado acima, 
os vários departamentos passam não só a ter acesso aos mesmos 
cadastros, mas também a atualizá-los, ou seja, a introduzir lhes 
alterações, que irão causar repercussão em todos os seus usuários. 
Assim, ao aparecer uma informação falsa num arquivo, é mais 
difícil responsabilizar uma pessoa, pois essa pode alegar que 
outros também introduzem alterações, eximindo-se de 
responsabilidade. Por outro lado, o sistema, como um todo, por 
ser parte integrante de vários departamentos, faz com que todos 
sejam corresponsáveis pelo seu funcionamento. 
Consequentemente, qualquer modificação nos programas que o 
constituem requer a anuência de todos, não podendo ser efetuada 
ignorando-se os demais participantes. O aparecimento de 
corresponsáveis representa também uma forma de diluição de 
responsabilidade. 
 
 
 
4.3 DESLOCAMENTO DO PODER PARA O CPD 
 
Existe uma frase conhecida, atribuída a Norbert Wiener, pai da 
cibernética, que diz: 
"Sem informação não há poder" (poder e controle são 
sinônimos). Realmente, ao se sonegar informações a uma pessoa, 
está-se, na verdade, tentando diminuir seu poder. Esta, aliás, é a 
razão da existência da censura aos meios de comunicação em 
alguns países não-desenvolvidos. Mas a recíproca também é 
verdadeira. A riqueza de informações às quais o pessoal do 
Centro de Processamento de Dados passa a ter acesso - inclusive 
confidenciais, como salários pagos - faz com que ele passe a 
constituir um dos polos de poder na empresa. Tal fato é usado 
como trunfo no jogo político existente em qualquer empresa. 
 
4.4 POLUIÇÃO DE INFORMAÇÕES 
 
"Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza." Se, na 
frase acima, trocarmos melado por informação, teremos 
entendido o 10º impacto causado pela introdução do computador 
em uma empresa. Com efeito, após uma vivência com falta de 
dados de boa qualidade, a organização passa a ver no computador 
recentemente adquirido a solução para sua fome de 
conhecimentos. E tal expectativa é passada ao pessoal do Centro 
de Processamento de Dados que, por sua vez, cria um verdadeiro 
dilúvio de relatórios emitidos pela máquina. Há o caso de uma 
empresa que, após viver afogada num mar de relatórios na área de 
Administração de Pessoal, resolveu verificar se todos eles eram 
realmente necessários. E descobriu que, dos nove emitidos, 
apenas três eram na verdade utilizados. Os demais eram usados 
como rascunho, no verso...Não há dúvidas de que, muitas vezes, é 
o próprio usuário que solicita esse monte de papelada, para dar a 
impressão de que está trabalhando arduamente... 
 
 
4.5 EVASÃO DE INFORMAÇÕES 
 
Dada a grande facilidade com que o computador emite relatórios 
e, consequentemente, sua maior disponibilidade, torna-se mais 
simples fazer com que informações confidenciais saiam do 
âmbito da empresa. Um caso recente ocorreu em um escritório no 
Brasil, onde o chão do banheiro foi encontrado forrado com 
folhas contendo os saldos bancários de correntistas de um banco. 
O pessoal da limpeza havia, na falta de jornais, usado os 
formulários contínuos, existentes na lata de lixo da sala do 
computador... Outro caso interessante foi aquele em que uma do 
na de casa, ao comprar carne na feira, viu-a ser embrulhada em 
formulários de computador, contendo a relação de salários da 
empresa onde seu marido trabalhava. É que, como normalmente é 
feito, o papel usado é vendido para intermediários, que os 
revendem para indústrias de papel (reprocessamento), ou como 
papel de embrulho, substituindo o jornal. 
 
4.6 TEMOR DE DESEMPREGO 
A implantação de rotinas manuais no computador faz com que os 
funcionários que delas participavam fiquem sem ter o que fazer, 
sendo, então, despedidos. 
 
4.7 DESORGANIZAÇÃO E INEFICIÊNCIA 
 
O computador pode trazer sérias perturbações à empresa, se tiver 
sua implantação mal conduzida. Que algum transtorno será 
causado, é ponto pacífico, já que estará havendo uma 
transformação de tecnologia no sistema nervoso da organização. 
Mas, mesmo sendo bem conduzida, a introdução do computador 
pode complicar a situação, como é o caso das organizações nas 
quais a luta pelo poder é tal que elas apresentam uma estrutura 
quase feudal, com cada diretoria tendendo a se transformar em 
uma empresa à parte. Como esse estado é antagônico á integração 
motivada pelo Centro de Processamento de Dados, o resultado só 
pode ser a ineficiência, a desorganização e o aumento dos custos 
operacionais. 
Tal é o caso em que são mantidos rotinas e arquivos "em 
paralelo", isto é, uma feita pelo Centro de Processamento de 
Dados e outra manual, sob controle de um departamento. E, às 
vezes, é a manual a única efetivamente utilizada... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos finais 
 
 
Podemos observar o quanto a cibernética influenciou nas 
organizações, seja através de seus conceitos ou com a criação do 
computador, fato este que mudou completamente a maneira de 
gerenciar uma organização. 
 
Como a revolução tecnológica transformará as empresas, os 
países e todo o mundo não se podem predizer. O que se sabe é 
que muita coisa não ficará como antes ou pelo menos não por 
muito tempo. O homem vem buscando a cada dia melhor 
conforto, comodidade e eficiência em tudo o que faz e de tudo 
que o envolve. A tecnologia oferece ao homem mais conforto, 
eficiência e agilidade, o que hoje em dia é essencial, não só no 
trabalho, mas também na sua casa a onde cada vez mais a 
tecnologia vem investindo e ganhando espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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