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Texto 01 Modulo 11 - 15 PERGUNTAS SOBRE O CORDEL

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15 PERGUNTAS SOBRE A 
LITERATURA DE CORDEL
Prof. Stélio Torquato Lima
Profa. Arusha de Oliveira
QUEM SOU?
• Stélio Torquato Lima
• Doutor em Literatura pela Universidade Federal da
Paraíba – UFPB
• Professor do Departamento de Literatura da
Universidade Federal do Ceará – UFC
• Professor da Pós-Graduação em Letras da UFC
• Coordenador do Grupo de Estudos Literatura
Popular – GELP
• Cordelista, com mais de 70 obras publicadas
ALGUMAS OBRAS 
1° - O QUE É CORDEL?
• Cordel é um tipo de narrativa popular em versos.
• Observação: veja uma má definição de cordel:
“Cordel é uma forma de subliteratura popular
escrita com rimas pobres por autores sertanejos
semianalfabetos, impressa em papel rústico com
capas xilogravadas e expostas nas feiras para a
venda em barbantes”.
2° - FOLHETO É O MESMO QUE CORDEL?
• Em geral, utilizam-se os dois termos como sinônimos. Do
ponto de vista da teoria, no entanto, há uma grande
diferença:
a) Cordel é o gênero literário, um tipo específico de texto
poético, com suas regras bem definidas;
b) Folheto é o suporte, o veículo através do qual a poesia do
cordel é transmitida.
Observação: Deve-se levar em conta que a poesia do cordel
pode ser transmitida de várias formas, como, por exemplo:
a) No formato livro;
b) Escrito (Pintado) em uma parede;
c) Escrito numa lousa (quadro-negro);
d) Através de gravação em CD;
e) Através do meio virtual (Internet), etc.
3° - DE ONDE VEM O NOME “CORDEL”?
• Cordel significava “barbante” (ou seja, pequena
corda) em provençal, língua que era falada na
Provença, região que se situa no sudeste da
França
4° - POR QUE, NA EUROPA, CHAMAVA-SE OS LIVRETOS 
ESCRITOS POR AUTORES POPULARES DE “CORDEL”?
• Porque costumava-se pendurar os livretos em
barbantes para atrair a atenção dos compradores.
5° - NO BRASIL, TAMBÉM SE COSTUMAVA PENDURAR OS 
CORDÉIS EM BARBANTE PARA A VENDA?
• Não. Nossos poetas simplesmente os
colocavam dispostos no chão,
forrados com uma manta de pano ou
plástico. Alguns até, mais criativos, os
dispunham dentro de maletas de
madeira que, quando abertas,
tornavam-se expositores práticos e
fáceis de serem montados e
desmontados, de forma a que
pudessem rapidamente recolher os
folhetos quando da chegada dos
fiscais de feira.
6° - COMO ERAM CHAMADOS NO BRASIL OS 
LIVRETOS QUE HOJE SÃO CHAMADOS DE CORDÉIS?
• Utilizavam-se vários nomes, entre os quais:
“foiêtos”, “livrinho de feira”, “livro de estórias
matutas”, “romance”, “folhinhas”, “livrinhos”,
“livrozinho ou livrinho véio”, “livro de estória
antiga”, “livro de poesias matutas”, “folheto de
história de matuto”, “poesias matutas”, “histórias
de João Grilo”, “história de João Martins de
Athayde” ou, simplesmente, “livro”, “livro de
Ataíde”, “estória do meu padrinho” (em referência
ao Padre Cícero Romão Batista), “arrecifes” (por
serem provenientes, em sua maioria, da cidade
pernambucana de Recife), “Abecês”, etc.
7° - QUANDO PASSAMOS A CHAMAR OS 
FOLHETOS COM O NOME DE CORDEL?
• Quem primeiro usou o nome “cordel” no Brasil foi o pesquisador
sergipano Sílvio Romero (1851-1914), na obra Estudos sobre a
poesia popular no Brasil (1879).
• No entanto, os poetas populares só passaram a chamar suas
obras de cordel a partir dos anos 60 do século passado, quando
investigadores estrangeiros (como o francês Raymond Cantel)
trouxeram para cá essa nomenclatura da Europa.
8° - QUAL A ORIGEM DO CORDEL?
• Essa é uma das questões mais polêmicas em relação ao
estudo do cordel: para alguns, nosso cordel veio da Europa;
para outros, foi desenvolvido no Nordeste, a partir das
cantorias.
Observação: Sobre as origens europeias do cordel nordestino, afirma
Câmara Cascudo: "O português emigrava com o seu mundo na
memória". Aclimatado no Brasil pela cultura oral, teve uma "floração
sem fim" na forma de cordel. Uma das primeiras influências dos
colonizadores, nesse sentido, foi detectada no início do século XVII, na
Capitania da Paraíba, com a divulgação dos "contos de Trancoso".
9° - COMO AS CANTORIAS DERAM 
ORIGEM AO CORDEL?
• Segundo pesquisadores como Márcia Abreu, havia
indivíduos que, embora não dominassem um
instrumento musical ou soubessem cantar,
perceberam que sabiam compor versos
semelhantes aos da cantoria. Assim, eles passaram
a criar versos para serem falados, e não cantados.
Assim teria surgido o “cordel oral”, que depois
passou a ser escrito.
10° - QUEM É O “PAI” DO CORDEL?
• Embora não tenha sido o primeiro a compor cordéis, o paraibano
Leandro Gomes de Barros (1865-1918) foi o primeiro a viver do
cordel, tendo escrito cerca de mil poemas, distribuídos em cerca
de seiscentos folhetos. Ele ajudou a definir as características do
cordel e torná-lo conhecido em todo o Nordeste. Por isso, é
considerado o “pai” do cordel.
• Observação: Segundo Câmara Cascudo, o primeiro cordel publicado no
Brasil foi o romance "Zezinho e Mariquinha ou a Vingança do Sultão", de
Silvino Pirauá de Lima, tendo isso ocorrido nos fins do século XIX. Já Ariano
Suassuna considerava que a primeira publicação se deve ao "Romance d'A
Pedra do Reino", lido no sertão nordestino.
11° - QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE CORDEL?
• ABCS: Nessa modalidade do cordel,
cada estrofe se inicia com uma letra
diferente, obedecendo-se a sequência
alfabética (a primeira estrofe inicia-se
com a letra A, a segunda com o B, etc.).
• BIOGRAFIAS: Relatos de fatos
relevantes e/ou pitorescos de
personalidades históricas ou
contemporâneas.
• CANGAÇO: O foco dessa modalidade de
cordel recai sobre a figura de vários
cangaceiros famosos, como Maria
Bonita, Antônio Silvino, Corisco e Dadá,
Sinhô Pereira, Jesuíno Brilhante e,
principalmente, Lampião.
• CIRCUNSTÂNCIA: Nos cordéis de
circunstâncias, os poetas versam sobre
fatos recém-ocorridos, visando informar a
população sobre um acontecimento de
grande impacto social.
• ESPERTEZAS: É o cordel que tem como
personagem principal um “amarelinho”
sabido, que contorna a pobreza
enganando os ricos (ou o diabo). É a
fraqueza vencendo poder através da
astúcia. Essa modalidade pode
compreender o ciclo do demônio logrado.
• FANTASIAS: Trata de reinos encantados
e/ou de lugares nos quais coisas
fantásticas podem ocorrer a qualquer
momento, muitas vezes sendo povoados
pelas fadas, pelos gênios e também pelas
bruxas.
• HUMOR: De um modo geral, diz respeito
aos cordéis cujo objetivo principal é
produzir o riso. Entram nessa categoria
os cordéis sobre figuras caricatas, como
o “Seu Lunga”.
• INTEMPÉRIES: Tratam dos grandes
fenômenos da natureza que causam
destruição e sofrimento humano, como
as secas, as inundações, os terremotos e
os furacões.
• PELEJAS: Tratam de disputas entre dois
cantadores renomados com o fim de
demonstrar quem é mais hábil na arte
do repente.
• HEROÍSMO: Trata das façanhas
de indivíduos que se destacam
pela coragem, pela fé ou pela
pureza de sentimentos.
• ROMANCES: Tratam das
venturas e desventuras de
amantes com o fim de viverem
sua paixão. Exemplos: “Coco
Verde e Melancia” (José
Camelo de Melo Resende);
“Pedrinho e Julinha” (José
Camelo Resende).
12° - QUAIS OS TIPOS PRINCIPAIS DE ESTROFES 
USADOS PELOS CORDELISTAS?
• Sextilhas: Joseph M. Luyten, em O que é literatura de
cordel, informa que 80% dos cordéis vêm em forma de
sextilha, assim chamada a estrofe ou estância de seis
versos. Cada linha dessas estrofes geralmente possuem sete
sílabas métricas (chamada de redondilha maior), com rima
nos versos pares (segundo, quarto e sexto versos). Exemplo:
Quem não levar um cordel 
De jeito nenhum me ataca, 
Também não vou condenar 
Sua teoria fraca, 
Mas vai ficar com o rabo 
Igualmente o da macaca. 
(Cordel “História de Jesus, o Ferreiro e a Macaca”, de
José Costa Leite).
• Quadra: Estrofe de quatro versos. Foi bastante
utilizada nos inícios do cordel, tendo seu uso
decaído com o tempo. Nas quadras, há a
obrigatoriedade da rima em pelo menos dois versos
(o segundo com o quarto), podendo o cordelista
optar pela rima em todos os versos (esquema ABAB
ou ABBA). Exemplo:
A Luíza do Zé Braz,
Neta do Zé do Mogêro,
Era a moçamais bunita [sic]
Lá da Serra do Perêro.
(Cordel “A Estátua do Jorge”, 
de Alberto Porfírio).
• Setilha: é assim denominada a estrofe de sete
versos. Caso o poeta decida rimar todos os versos,
em geral o antepenúltimo e a penúltimo irão rimar
entre si (Esquema ABCBDDB). Exemplo:
Um cabra de Lampião
Por nome Pilão Deitado
Que morreu numa trincheira
Em certo tempo passado
Agora pelo sertão
Anda correndo visão
Fazendo mal-assombrado.
(Cordel “A Chegada de Lampião no Inferno, de
José Pacheco da Rocha).
• Décima: é assim denominada a estrofe de dez. Seu
esquema rímico é ABBAACCDDC (Ou seja, não há
nenhum versos branco, todos rimam). Exemplo:
A – Eram doze cavalheiros,
B– Homens muito valorosos,
B – Destemidos e animosos
A – Entre todos os guerreiros,
A – Como bem fosse Oliveiros,
C – Um dos Pares de fiança,
C – Que sua perseverança
D – Venceu todos os infiéis –
D – Eram uns leões cruéis
C – Os doze Pares de França.
(Cordel “A batalha de Oliveiros com Ferrabrás”, de Leandro
Gomes de Barros)
13° - QUAIS AS PRINCIPAIS 
CARACTERÍSTICAS DO CORDEL?
• A pequena extensão da obra, com poucas páginas,
poucos personagens e poucos conflitos (mais
próxima do conto);
• UMA VARIANTE LINGUÍSTICA MARCADA PELO
REGIONALISMO E POR UMA LINGUAGEM NÃO-
CULTA.
• A ORALIDADE: Trata-se de um a literatura feita para o
ouvido e não para os olhos.
• A RIMA A SERVIÇO DA MEMÓRIA.
• A SEXTILHA: 80% dos cordéis (Joseph Luyten, O que é
literatura de cordel, coleção Primeiros Passos)
• O Nordeste como palco por excelência das
narrativas
• VISÃO DE MUNDO POPULAR.
• Economia (na linguagem e na exposição de
elementos): O folheto é sucinto e direto, rejeitando
os circunlóquios, as perífrases; foco apenas no
principal, no necessário: 'Se a espingarda não vai
atirar no conto, convém tirá-la da sala' (Tchekov).
• Os cordelistas preferem a ordem sintática mais
comum: artigo + substantivo + verbos + objetos
verbais + adjuntos adverbiais
• A simplificação do enredo (enredos não
complicados)
• Predomínio da linearidade temporal (não é comum
os flashbacks ou a montagem paralela)
• Literatura exemplar: como a fábula, o cordel passa
mensagens; O final feliz (punição do mal;
recompensa do bom); a ausência do narrador neutro,
que apenas conta a história, deixando para o leitor o
julgamento.
• Maniqueísmo: o mundo dividido em bem e mal
• A opção preferencial pelos pobres, pelos oprimidos:
implicações: a) o vilão é o patrão, o rico, o coronel,
etc; b) o herói é o amarelinho astuto (João Grilo,
Canção de Fogo, Pedro Malasartes, etc.), uma
espécie de vingador do povo.
• Conservadorismo: ideologia católica, resíduos da
sociedade patriarcal (ginofobia ou infantilização
da mulher, racismo, etc.);
• Religiosidade popular: superstições com liturgia,
canonização sem o aval de Roma (Padre Cícero,
Antônio conselheiro, o cangaceiro Jararaca), etc.
14° - QUEM SÃO OS PRINCIPAIS 
PERSONAGENS DA LITERATURA DE CORDEL?
• O cangaceiro Lampião e o padre Cícero
15° - POR QUE LER CORDÉIS?
• Porque trata de elementos de nossa cultura 
Identidade cultural
• Porque traz o registro de uma variante linguística 
 oralidade
• Porque informa
• Porque exercita a criatividade
• Porque, enquanto obra “exemplar” (como a 
fábula, o apólogo, etc.), trata de valores morais
• Porque é divertido  ludicidade
UM RECADO DO POETA ARIEVALDO VIANA
Os doze Pares de França
Batalhas de Ferrabrás,
História de Pedro Cem,
As queixas de Satanás,
Tudo em linguagem correta
Como A História Completa
Do Herói João de Calais.
São histórias fascinantes
Que as escolas devem ter,
onde os estudantes podem
Pesquisar e aprender.
Em cada biblioteca
deve ter a Cordelteca,
outra fonte de saber.
O cordel contém ciência,
Matemática, astrologia,
Noções de física, gramática,
de história e geografia.
Em linguagem popular,
o cordel pode narrar
Tudo isso em poesia.
CANTADORES DO NORDESTE (Manuel Bandeira)
Anteontem, minha gente
Fui juiz numa função
De violeiros do Nordeste
Cantando em competição.
Vi cantar Dimas Batista,
Otacílio, seu irmão.
Ouvi um tal de Ferreira,
Ouvi um tal de João.
Um a quem faltava um braço,
Tocava cuma só mão;
Mas, como ele mesmo disse,
Cantando com perfeição,
Pra cantar afinado,
Pra cantar com paixão,
A força não está no braço,
Ela está no coração.
Ou puxando uma sextilha
Ou uma oitava em quadrão.
Quer a rima fosse em inha,
Quer a rima fosse em ão, 
Caíam rimas do céu,
Saltavam rimas do chão!
Tudo muito bem medido
No galope do sertão.
A Eneida estava boba,
O Cavalcante, bobão,
O Lúcio, o Renato Almeida;
Enfim toda a comissão.
Saí dali convencido
Que não sou poeta, não;
Que poeta é quem inventa
Em boa improvisação,
Como faz Dimas Batista
E Otacílio, seu irmão;
Como faz qualquer violeiro
Bom cantador do sertão,
A todos os quais, humilde,
Mando a minha saudação!
XI – PARA SABER MAIS
ABREU, Márcia Azevedo de. Cordel português/folhetos nordestinos: confrontos – um estudo histórico
comparativo. Tese de Doutorado apresentada ao Departamento de Teoria Literária do Instituto de
Estudos da Linguagem, UNICAMP, 1993.
_______. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas, SP: Mercado das Letras/Associação de Leitura do
Brasil, 1999.
ALMEIDA, Átila Augusto F. de et ALVES SOBRINHO, José. Dicionário Bio-bibliográfico de repentistas e
poetas de bancada. João Pessoa: Editora Universitária; Campina Grande: Centro de Ciências e
Tecnologia, 1978.
ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Folhetos: a literatura de cordel no Nordeste brasileiro. Dissertação
de Mestrado apresentada ao Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e
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ARANTES, Antonio Augusto. O trabalho e a fala: estudo antropológico sobre os folhetos de cordel.
Campinas, SP: Kairós/FUNCAMP, 1982.
BAROJA, Julio Caro. Ensayo sobre la literatura de cordel. Madrid: Revista de Ocidente, 1959.
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Cultura; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa; João Pessoa: Universidade Federal da
Paraíba, 1977.
BARROSO, Oswald. O cordel está morto, viva o cordel. In: Sábado: suplemento do jornal O Povo, ano 1, n.
35, Fortaleza, 28 de janeiro de 1995.
BATISTA, Sebastião Nunes. Antologia da literatura de cordel. Natal/RN: Fundação José Augusto, 1977.
_______. Resumo biográfico. In: Bibliografia Prévia de Leandro Gomes de Barros. Rio de Janeiro:
MEC/Biblioteca Nacional, 1971. (Rodolfo Garcia).
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Paulo: Perspectiva, 1980. p.179-209.
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_______. Contos tradicionais do Brasil. 8. ed. São Paulo: Global, 2000.
_______. Literatura oral no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1984a.
_______. Vaqueiros e cantadores. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1984b.
CAVIGNAC, Julie. A literatura de cordel no Nordeste do Brasil: da história escrita ao relato oral. Natal: Ed.
da UFRN, 2006.
CURRAN, Mark Joseph. A Literatura de cordel. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1973.
_______. História do Brasil em cordel. São Paulo: EDUSP, 2003.
_______. Jorge Amado e a literatura de cordel. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia /
Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981.
DEL PRIORE, Mary. Ao sul do corpo: condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil colônia.
Rio de Janeiro: José Olympo, 1993.
GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Cordel: leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
KUNZ, Martine. Cordel, a voz do verso. Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto do Ceará, 2001. (Outras
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Pessoa: Idéia, 2002.
MEYER, Marlyse. Autores do cordel: seleção de textos e estudo crítico por Marlyse Meyer. São
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NOGUEIRA, Carlos. O essencial sobre a literatura de cordel portuguesa. Lisboa: Imprensa
Nacional/Casa da Moeda, 2004.
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século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
ROMERO, Sílvio. Estudos sobre poesia popular no Brasil. 2. ed. Petrópolis, RJ, 1977. (O original é de
1879).
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Escritura da voz e memória do texto:abordagens atuais da
literatura popular brasileira. In Fronteiras do Literário-Literatura oral e popular Brasil/França.
Org.Zilá Bernd e Jacques Migozzi. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1995.
_____________. Em demanda da poética popular. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999.
_____________. Memória das vozes: cantoria, romanceiro & cordel. Salvador, BA: Secretaria de
Cultura e Turismo/Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2006.
SILVA, Gonçalo Ferreira da et al. Dicionário brasileiro da literatura de cordel. Rio de
Janeiro: Academia Brasileira de Cordel, 2005.
SLATER, Candace. A vida no barbante: a literatura de cordel no Brasil. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
SOUSA, Francinete Fernandes de. A mulher negra mapeada: trajeto do imaginário
popular nos folhetos de cordel. Tese de doutorado, UFPB, 2009, mimeo.
SOUZA, Liêdo Maranhão de. Classificação popular da literatura de cordel.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1976.
SOUZA, Liêdo Maranhão de. O Folheto popular: sua capa e seus ilustradores.
Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1981.
TAVARES JUNIOR, Luiz. O Mito na literatura de cordel. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1980.
TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In. PRIORE, Mary Del. (Org.). História
das mulheres no Brasil. 6. ed. São Paulo: Contexto/UNESP, 2002. p. 401-442.
TERRA, Ruth. Memórias de lutas: a literatura de folhetos no nordeste (1893-1930).
São Paulo: Global, 1983.
VASSALO, Lígia. O sertão medieval: origens europeias do teatro de Ariano Suassuna.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993.
WARNER, Maria. Da fera à loira: sobre os contos de fadas e seus narradores. Trad.
Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
ZIMMERMANN, Tânia Regina; MEDEIROS, Márcia Maria de. Biografia e gênero:
repensando o feminino. In: Revista de História Regional 9(1): 31-34, 2004.

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