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LTCAT TRANSPORTE MARITIMO

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ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO: ARI FELIX DA SILVA
 
 
	NAVALTRANSPORTE & SERVIÇOS LTDA ME
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
LTCAT DA EMBARCAÇÃO NADIA
1. Introdução:
Este laudo está direcionado ao reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais nos postos de trabalho da EMBARCAÇÃO NADIA DE PROPRIEDADE DA JP TRANSPORTE & SERVIÇOS LTDA ME, que possam causar prejuízos à saúde e bem estar dos cooperadores, que desenvolvem suas atividades sob as condições adversas. Todo embasamento legal deste trabalho está descrito no item 04 deste laudo. 
2. Identificação:
Empresa: 
CNPJ: 	
Endereço: 
CNAE: 
Grau de Risco: 3.
Atividade: Apoio Marítimo.
Embarcação Avaliada: 
Local / Setores Avaliados: Comando, Praça de Máquina e Convés.
Função: Mestre de Cabotagem, Marinheiro Auxiliar de Maquina e Marinheiro de Auxiliar Convés.
CBO`S: 3412.10 (Mestre de cabotagem) 7827-10 (Marinheiro Auxiliar de Máquina) 7827-05 (Marinheiro Auxiliar de Convés).
Número de Colaborador: 03.
Jornada de Trabalho: Escala (21 por 21 dias).
Data da Avaliação: 04/12/2014
3. Objetivo:
Este laudo objetiva avaliar as atividades exercidas pelos colaboradores no exercício de suas funções e/ou atividades, determinando se o mesmo esteve exposto a agentes nocivos, com potencialidade de causar danos à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente. A caracterização da exposição foi realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação em vigor (Constituição Federal, Consolidação das Leis Trabalhistas, Normas Regulamentadoras – NR, Portaria n. 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego), tendo sido realizada inspeções nos postos de trabalho da embarcação citada acima. Foram considerados os dados que nos consta diversos documentos apresentados pela empresa, devendo-se manter atualizado, anualmente, nos casos de alteração do ambiente de trabalho ou da exposição de agentes nocivos ao trabalhador.
4. Embasamento Legal:
O presente laudo fundamenta-se na Constituição Federal de 1988, Título II, Capítulo II, art. 7, incisos XXII, XXIII e XXXIII, Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) Título II, Capitulo V, Seção XIII art. 193 a 197 os art. 248 a 251, Lei 4.860/65, Lei 7369/85, Lei 8213/91, Decreto 4.882 de 18/11/2003; Instruções Normativas INSS/PRES e INSS/DC 84 de 12/02; Lei 8.213 de 24/07/91. Para o uso de insalubridade, destacam-se a Norma Regulamentadora 15 e seus anexos como também a Norma Regulamentadora 30 e seus anexos. 
5. Descrição do ambiente de trabalho:
O ambiente de trabalho onde a tripulação executa suas atividades é à embarcação XXXX com as seguintes características: número de inscrição data de inscrição 22/02/2006; 03 tripulantes; tipo de propulsão Motor MWM sendo o número do mesmo L46D8826 potencia de 132 HP; tipo de embarcação small boat; atividade transporte de carga; arqueação bruta 16,90 m; área de navegação apoio marítimo; calado leve 0,6 m carregado 0,9 m; boca 5,0 m; tonelagem bruta 6,5; ano de construção 2005 e comprimento total 12,50 m; material de construção madeira. A mesma tem como ponto de apoio o cais Tertuliano Fernandes no município de Areia Branca. A embarcação em questão tem função de apoio marítimo em operações de manobras para abastecimento de embarcação que transporta água potável e alimentação para as plataformas marítimas. A Nadia possui os seguintes postos de trabalho: Comando, Praça de máquina e Convés. 
6. Levantamentos dos dados.
Os dados referentes aos riscos a que estão expostos os tripulantes foram levantados levando em consideração os seguintes itens:
· Agentes
· Fonte geradora
· Local da fonte geradora
· Trajetórias e meio de propagação
· Função
· Número de trabalhador exposto
· Tipo de exposição
· Tempo de exposição
· Avaliação quantitativa
· Avaliação qualitativa
· Limite de tolerância
7. Jornada de Trabalho da Tripulação.
A jornada de trabalho da tripulação da Nadia é a seguinte: Vinte um dia de trabalhos por vinte um dia de folga. Os colaboradores que exercem suas funções recebem adicional de insalubridade de 20% do salário mínimo vigente.
8. Quadro funcional da embarcação vistoriada.
	POSTO DE TRABALHO
	FUNÇÃO DA TRIPULAÇÃO
	NÚMERO DE COLABORADOR
	Comando
	Mestre Cabotagem
	01
	Convés
	Marinheiro Auxiliar de Convés. 
	01
	Praça de Máquina
	Marinheiro Auxiliar de Máquina. 
	01
	TOTAL
	03
9. Descrição dos postos de trabalho:
9.1. COMANDO
9.1.1. Identificação do Posto de Trabalho periciado:
O posto de trabalho onde o Mestre de Cabotagem desenvolve suas atividades na embarcação Nadia é chamado de: Comando.
9.1.2. Descrição do posto de trabalho:
O comando esta localizada na popa da embarcação, tendo 2,5 metros de largura por 3 metros de comprimento e altura de 2,2 metros, o piso do comando é de madeira, emborrachado com material antiderrapante. O comando tem boa ventilação natural, sendo seu acesso pela popa. Neste posto de trabalho localizam-se os instrumentos de navegação, de controle e de comandos. O motor propulsor fica no porão abaixo o piso do comando.
9.1.3. Descrição das atividades do Mestre de Cabotagem:
Atua neste posto de trabalho o Mestre de Cabotagem; o mesmo executa os seguintes serviços: cumprir e fazer cumprir, por todos os subordinados, as leis e regulamentos em vigor, mantendo a disciplina na sua embarcação, zelando pela execução dos deveres dos tripulantes, de todas as categorias e funções; inspecionar ou fazer inspecionar a embarcação; cumprir as disposições previstas nas instruções sobre os meios de salvamento a bordo; tomar todas as precauções para completa segurança da embarcação quer em viagem, quer no porto; assumir pessoalmente a direção da embarcação sempre que necessário como: por ocasião de travessias perigosas, entrada e saída de portos, atracação e desatracação, fundear ou suspender, entrada e saída de diques, em temporais, cerração ou outra qualquer manobra da embarcação em casos de emergência; responder por quaisquer penalidades impostas à embarcação, por infração da Legislação em vigor, cumprir e fazer cumprir o regulamento para evitar abalroamento no mar; socorrer outra embarcação, em todos os casos de sinistro, dar conhecimento à Capitania a outras embarcações, pelo rádio, ou qualquer outro meio, de todas as ocorrências concernentes à navegação, impor penas disciplinares aos que perturbarem a ordem da embarcação, cometerem faltas disciplinares ou deixarem de fazer o serviço que lhes compete, comunicando às autoridades competentes, na forma da legislação em vigor.
9.1.4. Análises quantitativas e qualitativas dos possíveis riscos ocupacionais:
9.1.5. RISCOS FÍSICOS: 
Ruído: acima do limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 01. Calor: abaixo no limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 03 (Atividade Moderada) 
Ruído
			Setor
	Fonte geradora
	Níveis de Ruído dBs
	Tipo de Ruído
	Tempo de Exposição
	dBs máximo
	Comando
	maquinas
	89,2
	Continuo
	8 horas
	85
Calor – Trabalho Moderado – Atividade interna sem carga solar
	Setor
	Fonte Geradora
	Tipo de exposição
	TBN
	TBS
	TG
	IBUTG
	LT
	Comando
	ambiente 
	Continua
	22,2
	-
	31,2
	24,9
	26,7
Obs: As medições foram feitas com os motores funcionando (propulsor e auxiliar)
Iluminamento		
	Setor
	Local
	Medição
	Nbr-5413
	Tipo de
Iluminação
	Comando
	Comando
	2.340 lux
	300 lux
	Natural/artificial
RISCOS BIOLÓGICOS: Inexistentes de acordo com a NR 15 e seu anexo 14 - analise qualitativa.
RISCOS ERGONÔMICOS: Estresse físico, Má Postura, Movimentos Repetitivos - analise qualitativa.
RISCOS DE ACIDENTES: Quedas, Incêndio. Analise qualitativos
9.1.6. Conclusão:
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o colaborador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como foi avaliada a atividade do Mestre de Cabotagem está exposta aos riscos físicos, ergonômicos, e de acidentes de modo habitual e permanente caracterizando osfatores que justificam ao adicional de INSALUBRIDADE. Ficando assim o Mestre de Cabotagem apto a receber o adicional de INSALUBRIDADE no valor de 20% (grau médio) do salário mínimo vigente devido ao ruído da máquina ser acima do nível de tolerância. Desta forma, podemos assim concluir, que o desempenho da atividade acima relacionada nesta embarcação, deve ser considerado como tempo de atividade especial, cabendo desta forma a conversão do seu tempo de serviço para Aposentadoria Especial. 
9.2. PRAÇA DE MÁQUINA
9.2.1. Identificação do local periciado:
O posto de trabalho onde o Chefe de Máquina desenvolve suas atividades na embarcação Nadia é trabalho chamado: Praça de Máquina.
9.2.2. Descrição do posto de trabalho:
A praça de máquina esta localizada na popa e no interior da embarcação, abaixo da linha d`água, o acesso e precário através de escada sem guarda mão e sem material antiderrapante, ventilação, iluminamento precária, necessitando de iluminação artificial para que o tripulante desenvolvam suas atividades. A mesma possui no seu interior um motor propulsor 130 CV e um auxiliar que produz energia elétrica para funcionamento dos equipamentos e para os acionamentos das bombas de esgotamento. A praça de maquina possui as seguintes dimensões 4,5 metro de largura por 7 metros de comprimento e 1,5 de altura. 
9.2.3. Descrição das atividades do colaborador:
Atua neste posto de trabalho o Marinheiro Auxiliar de Maquina, o mesmo executa serviços de operação, direção, conservação, manutenção e limpeza de todos os aparelhos, acessórios e equipamentos da seção de máquinas. Gerencia, pessoalmente, na praça de máquina toda e qualquer manobra da embarcação; Formula e apresenta ao Comando, para o todos os pedidos de reparo e de suprimento necessários ao serviço da seção a seu cargo; Coordena o recebimento, controla o consumo e zelar pela economia de combustíveis, lubrificantes e de todo o material requisitado para sua seção, por cuja aplicação é inteiramente responsável; verifica e informa a cubagem dos tanques de lastro, de combustível, de aguada e de lubrificantes, assim como o estado das máquinas, e demais aparelhos auxiliares, e tudo mais que interessar ao bom andamento dos serviços da embarcação.
9.2.4. Análises quantitativas e qualitativas dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS FÍSICOS: 
Ruído: acima do limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 01. Calor acima no limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 03 (Atividade Moderada) 
Ruído
			Setor
	Fonte geradora
	Níveis de Ruído dBs
	Tipo de Ruído
	Tempo de Exposição
	dBs máximo
	Praça de Maquina
	maquinas
	101,8
	Continuo
	8 horas
	85
Calor – Trabalho Moderado – Atividade interna sem carga solar.
	Setor
	Fonte Geradora
	Tipo de exposição
	TBN
	TBS
	TG
	IBUTG
	LT
	Praça de Máquina
	maquinas
	Continua
	25,3
	-
	36,1
	28,5
	26,7
Obs: As medições foram feitas com os motores funcionando (propulsor e auxiliar)
Iluminamento		
	Setor
	Local
	Medição
	Nbr-5413
	Tipo de
Iluminação
	Praça de Maquina
	Praça de Máquina
	250 lux
	300 lux
	Artificial
RISCOS QUÍMICOS: Dentro dos limites pré-estabelecidos de acordo com a NR 15 – Analise quantitativa.
	Setor
	Fonte geradora
	Substancias
	Outros gases (qualitativo)
	Limites de Tolerância
	Praça de Maquina
	maquinas
	Monóxido de carbono 20,2 mg/m3 .
	Devido à queima de combustível
	43 mg/m3
Análise qualitativo
			Setor
	Fonte geradora
	Substancias
	Tipo de Exposição
	Tempo de Exposição
	Praça de Maquina
	maquinas 
	Óleo combustível
	Intermitente
	permanente
	
	maquinas 
	Óleo lubrificante 
	Intermitente
	permanente
	
	maquinas 
	Fluído Hidráulico
	Intermitente
	permanente
	
	maquinas 
	Graxa
	Intermitente
	permanente
RISCOS BIOLÓGICOS: Inexistentes de acordo com a NR 15 e seu anexo 14- analise qualitativa.
RISCOS ERGONÔMICOS: Estresse físico, Má Postura, Movimentos Repetitivos.
RISCOS DE ACIDENTES: Quedas, Queimadura, Incêndio e Choque elétrico.
9.2.5. Conclusão:
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o colaborador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como foi avaliada a atividade de Marinheiro Auxiliar de Maquina está exposta aos riscos físicos, ergonômico, químicos e acidente, de modo habitual e permanente caracterizando os fatores que justificam ao adicional de INSALUBRIDADE. Ficando assim o Marinheiro Auxiliar de Maquina apto a receber o adicional de INSALUBRIDADE no valor de 20% (grau médio) do salário mínimo. Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se também que de acordo com a mesma portaria 3.214/78, o Marinheiro Auxiliar de Máquina fica exposto além dos riscos físicos, riscos químicos proveniente da inalação de monóxido de carbono e outros gases provocados pela queima de combustível e óleo lubrificante das máquinas. Verificou-se também o contato direto com óleos combustíveis, lubrificantes, graxos e fluidos hidráulicos, além do mesmo desempenhar suas funções abaixo da linha d`agua. Desta forma, podemos concluir que o desempenho da atividade acima relacionada deve ser considerado como tempo de atividade especial, cabendo desta forma a conversão do tempo de serviço para Aposentadoria Especial. 
9.3. CONVÉS
9.3.1. Identificação do local periciado:
O posto de trabalho onde o Marinheiro Auxiliar de convés desenvolve suas atividades na embarcação Nadia é chamado: Convés.
9.3.2. Descrição do posto de trabalho:
O convés possui uma área aproximada de 50 m2, com piso de madeira com antiderrapante necessitando de manutenção, cercado com uma borda de 0,40 m, o mesmo é devido em proa, meia nau e popa. Na meia nau encontra uma escotilha onde dar acesso ao motor auxiliar, na popa fica o comando e área de descanso e convivência dos tripulantes. 
9.3.3. Descrição das atividades do Marinheiro Auxiliar de Convés:
Atua neste posto de trabalho o Marinheiro Auxiliar de Convés o mesmo executa manobras na embarcação (atracagem e/ou desatracagem), Executam serviços necessários a conservação, tratamento, limpeza e pintura da embarcação, paios (paiol da amarra, convés, costado, escotilhas, amuradas, escadas, varandas, passarelas, mastros, gigantes, etc.) e tudo mais que se fizer necessário; Baldear e adoçar a embarcação; Colocar na proa e popa, junto às tomadas de carga e combustível, e nos locais de embarque de cargas perigosas, o material móvel de combate a incêndio, quando determinado pelo Mestre de Cabotagem. 
9.3.4. Análises quantitativas e qualitativas dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS FÍSICOS: 
Ruído: acima do limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 01. Calor abaixo no limite de tolerância de acordo com a NR 15 e seu anexo 03 (Atividade Moderada) 
Ruído	
			Setor
	Fonte geradora
	Níveis de Ruído dBs
	Tipo de Ruído
	Tempo de Exposição
	dBs máximo
	Convés
	ambiente
	81,5
	Continuo
	8 horas
	85 
Calor – Trabalho Moderado – Ambiente externos com carga solar.
	Setor
	Fonte Geradora
	Tipo de exposição
	TBN
	TBS
	TG
	IBUTG
	LT
	Convés
	Ambiente
	Continua
	21,5
	29
	30,1
	23,9
	26,7
Obs: As medições foram feitas com os motores funcionando (propulsor e auxiliara
Iluminamento		
	Setor
	Local
	Medição
	Nbr-5413
	Tipo de
Iluminação
	Convés
	Ambiente
	2.790 lux
	300 lux
	Natural
RISCOS BIOLÓGICOS: Inexistentes de acordo com a NR 15 e seu anexo 14 - analise qualitativa.
RISCOS ERGONÔMICOS: Estresse físico, Má Postura, Movimentos Repetitivos.
RISCOS DE ACIDENTES: Quedas, Incêndio.
9.3.5. Conclusão:
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o colaborador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como foi avaliada a atividade de Marinheiro Auxiliar de convés está exposta aos riscos físicos, ergonômico, químico e de acidentes, químicos, de modo habitual e permanente caracterizando os fatores que justificam ao adicionalde INSALUBRIDADE. Ficando assim o Marinheiro Auxiliar de convés apto a receber o adicional de INSALUBRIDADE no valor de 20% (grau médio) do salário mínimo vigente. Desta forma, podemos assim concluir, que o desempenho da atividade acima relacionada deve ser considerado como tempo de atividade especial, cabendo desta forma a conversão do tempo de serviço para Aposentadoria Especial. 
10. Equipamentos de proteção individual EPI:
Verificou-se que os tripulantes usavam os equipamentos segurança individuais (EPI) assim relacionados: Macacão de brim, botas antiderrapante, luvas, capacetes, coletes salva vidas em estado razoável de conservação. Não foi encontrado no momento da vistoria protetor auricular tipo concha.
11. Equipamentos de proteção coletiva EPC:
Averiguo-se que na embarcação existem os seguintes equipamentos de proteção coletiva (EPC): barco salvas vidas, protetor de eixos e correias, extintores e isolamento com corda amianto para escapamento. A embarcação possui bordas no convés, porem com altura insuficiente.
12. Equipamentos de segurança para navegação.
Foi apurado que a embarcação esta equipada com aparelhos de segurança de navegação tais como: GPS, Aparelho rádio comunicado, luz de bombordo e boreste, luz de topo, refrator de radar e possui boas condições de navegabilidade. Foi informado através de relatório de vistoria, que a embarcação foi vistoriada pela Marinha do Brasil.
13. Metodologia de Avaliação Ambiental:
As avaliações tanto quantitativas e qualitativas foram realizadas no local de trabalho dos cooperadores de acordo com as normas padrão de avaliação.
14. Recomendações Técnicas:
Foi recomendada a substituição dos macacões de brim e botas simples para as impermeáveis. Foi indicado uso de protetor auricular, tipo concha, tanto para o Mestre de cabotagem como para o Marinheiro auxiliar de máquina e que a permanência no comando dos tripulantes, que é usado também como dormitório, e praça de maquina sejam com os EPI`s adequados. Quando o propulsor tiver funcionando a tribulação deve permanecer se possível na área de convivência, localizada na popa. Sobre o lixo da embarcação foi orientado o recolhimento separação e o envio para terra. 
15. Métodos, Técnicas, Instrumentos e Aparelhos utilizados:
As avaliações foram feitas na altura do peito do colaborador e para o ruído na altura dos ouvidos. Foi feita um Check List e um Wath If na inspeção da embarcação que se encontra em anexo. Para calcular o IBTUG foi usada a seguinte formulas IBTUG= 0,7Tbn+0,3Tg e IBTUG= 0,7bn+0,1Tbs+0,2tg. Foram utilizados os seguintes instrumentos para a avaliação dos agentes Físicos e Químicos:
Bomba de vácuo
Para Ruído usou o seguinte aparelho:
Dosimetro de ruído Dos 500
Escala: 70 a 140dB
Precisão: ± 1.5dB
SPL (Decibelímetro), DOSE, LEQ, (Projeção para 8 horas)
Freqüência de ponderação: A
Para Iluminamento:
Luximetroinstrutherm moto 35.
Para medições do calor foi usado o seguinte instrumento:
Termômetro de globo tgd – 200.
16. Acompanhou a perícia: O Senhor xxxxxx o Mestre de Cabotagem da embarcação, ambos colaboradores da empresa.
I N S P E Ç Ã OD E S E G U R A N Ç A C H E C K L I ST
LANCHA: 
DATA: 04-12-2014
INSPEÇÃO REALIZADA POR: ARI FELIX DA SILVA
CHECK LIST PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DA EMBARCAÇÃO 
	A embarcação está em boas condições de navegabilidade e estabilidade?
( X ) SIM ( ) NÃO
	Os instrumentos de navegação estão em ordem (bússola, GPS, luz de bombordo, boreste, e topo, sonar, refrator de radar, timão, etc.)?
( X ) SIM ( ) NÃO
	A embarcação possui algum tipo de vazamento “abrir água” que venha prejudicar sua navegabilidade?
( ) SIM ( X ) NÃO
	As instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas estão em ordem?
( X ) SIM ( ) NÃO
	Os equipamentos de radiocomunicação estão funcionando corretamente?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	As vias e saídas de emergência estão obstruídas?:
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os equipamentos de combate a incêndios estão em ordem?
( X ) SIM ( ) NÃO
	O pavimento do convés está escorregadio que prejudique a circulação do tripulante e/ou materiais?
( ) SIM ( X ) NÃO
	As portas podem ser abertas do interior sem qualquer dispositivo especial?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	As zonas de trabalho estão livres e protegidas do mar?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	O alojamento está em bom estado, ventilados e limpo?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	A máquina está funcionando a contento de acordo com as normas do fabricante?
( X ) SIM ( ) NÃO
	Existem peças de reposição do motor na embarcação como: correia, motor de arranque, alternador, bomba d’agua, etc.?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Há escapamento de gases proveniente da queima de combustível?
( ) SIM ( X ) NÃO
	A manutenção do motor foi feita corretamente de acordo com as normas do fabricante?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	A poita está em bom estado de funcionamento?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	As amarras são suficientes para ancoragem?
( ) SIM ( X ) NÃO 
	Os tanques de combustível estão vedados corretamente?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os elementos rotativos das maquinas estão adequadamente protegidos?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	O escapamento do motor está protegido contra a queimadura?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	As bombas de esvaziamento de porão da embarcação estão funcionando a contento?
( X ) SIM ( ) NÃO
	Graxa, óleo lubrificante está guardado em lugar adequado e protegido?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os instrumentos de controle do motor estão funcionando corretamente?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Há vazamento de gases provenientes da combustão do motor?
( ) SIM ( X ) NÃO
	As instalações elétricas estão devidamente protegidas de modo a evitar curto circuito?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os equipamentos de trabalho da tripulação estão devidamente acondicionados no convés?
( X ) SIM ( ) NÃO
	Os equipamentos de primeiros socorros estão em ordem?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	As escadas e prancha de desembarque estão com material antiderrapante?
( ) SIM ( X ) NÃO 
	Os equipamentos de proteção coletivos estão de acordo com as normas (barco salva vida)?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os equipamentos de proteção individuais estão de acordo com as normas (bóia, colete salva vida)?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	O deposito de água potável, tem água suficiente para viagem e está livre de contaminação?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	O racho esta acondicionada adequadamente?
( X ) SIM ( ) NÃO 
	Os livros de registros de bordo estão em ordem?
( X ) SIM ( ) NAO
WATH IF NADIA
	RISCOS
	S/N
	MEDIDAS PREVENTIVAS
	Há possibilidade perigo de o tripulante cair no mar?
	S
	Levantar mais a borda da embarcação ou colocar guarda-mão nas bordas.
	Há risco de o tripulante cair de mais de dois metros de altura na embarcação?
	N
	
	A embarcação tem mapa de risco?
	N
	Construir com o Eng de Segurança e tripulante.
	Há perigo de o tripulante escorregar no convés?
	S
	Manutenção do convés recompondo o material antiderrapante.
	Há instrumentos cujas superfícies perigosas (por exemplo, cabos de aço, ferramentas e/ou cortantes perfurantes) solto no convés que possa causar acidente? 
	S
	Acondicionarde forma a não se movimentar com o mar.
	Existe necessidade de os tripulantes trabalhar a noite?
	S
	Colocar luminárias apropriadas no convés
	Há instrumentos soltos no convés que possam deslocar-se no convés e causar danos ao pescador?
	N
	
	Há o perigo de esmagamento ou arrastamento por cabos ou equipamentos?
	N
	
	Há partes móveis de máquinas que não estão protegidas (especialmente na casa de máquina, por exemplo, polias, correias, roldanas)?
	S
	
	Há superfícies quentes (por exemplo, escapes) em que possa tocar acidentalmente?
	N
	
	Há o perigo de explosão (por exemplo, explosão de gás de alimentação)?
	N
	
	Há substâncias combustíveis (combustíveis ou lubrificantes sólidos ou líquidos, ou gases) susceptíveis de se inflamarem?
	N
	
	Há fontes de ignição em zonas perigosas?
	N
	
	Existe trabalho em espaços confinados (por exemplo, porões, depósitos de combustível) onde possa haver falta de oxigênio ou acumulação de gases?
	N
	
	Há circulação de ar suficiente em espaços interiores (por exemplo, casa de máquinas)?
	S
	
	Na casa de máquinas o ruído chega ao ponto em que o tripulante necessita de gritar para se fazer ouvir por outro que está a dois metros de distância?
	S
	O mestre e marinheiro auxiliar de maquina tem que usar protetor auricular quando estiver no comando ou na praça de maquina quando a maquina eestiver funcionando.
	Existe muito esforço físico no trabalho a fazer (por exemplo, transportar, levantar e carregar capturas)?
	N
	
	Existe a bordo trabalho que requer movimento repetitivo?
	S
	Fazer alongamento em intervalos regulares
	Há possibilidade de os tripulantes se ferirem ao manusearem nas atividades desenvolvidas?
	S
	
	Estão os tripulantes expostos a quaisquer substâncias perigosas (por exemplo, óleo diesel, graxa)?
	N
	
	Existem quaisquer substâncias susceptíveis de provocar reações alérgicas? 
	N
	
	Há probabilidade de os trabalhadores terem de manusear gelo ou outros meios de produção frios?
	N
	
	Há ambiente com o reflexo do mar?
	S
	Usar óculo de proteção.
	Existe pescador a bordo, com habilidade para atendimento de primeiros socorros? 
	N
	
	As tarefas estão sendo feitas em ambiente desprotegido do sol?
	N
	
	Existe probabilidade da tripulação se expor as más condições meteorológicas?
	S
	Usar equipamentos de segurança que protejam os tripulantes como: botas e macacão impermeável, protetor solar, óculos de segurança escuro.
	Existe necessidade de exigir-se da tripulação (por exemplo, pedir que realize demasiadas tarefas ao mesmo tempo)?
	N
	
	Há a bordo tripulante que necessitem de consideração especial (por exemplo:aprendiz ou estagiário)
	N
	
	Há a bordo outros perigos que não foram contemplados na presente lista de verificação?
	N
	
	O lixo da embarcação é jogado no mar?
	N
	Antes de levar o lixo para terra deve ser separado.
Adaptado: FACTS - Agencia Européia para Segurança e a Saúde do Trabalho

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