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Apostila 01 - Assistência farmacêutica

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Assistência farmacêutica. 
 Técnico em farmácia.
Prof. Farmacêutico Tiago Nascimento
tiagomn15@Hotmail.com 
Distribuição de pontos. 
Avaliação 1 – 25,0 pontos 28/09 a 02/10
Avaliação II – 25,0 pontos 14/12 a 20/12
Simulado – 20 pontos 23/10
Atividades – 30 pontos.
 OBS: As atividades serão distribuídas durante o semestre letivo pela plataforma do Google Forms, resenhas de artigos e exercícios via documento Word.
Configurações gerais.
As aulas serão enviadas com antecedência via grupo de controle no WhatsApp e pelo portal oficial da escola ( sistema galileu).
As notas não serão envidas de forma particular aos alunos via WhatsApp somente serão postadas via portal oficial. Qualquer erro na nota só comunicar ao professor que a revisão será feita.
Todas as atividades avaliativas são postadas com antecedência e com prazo amplo para entrega, portanto não serão aceitas atividades após o período final.
As aulas serão ministradas via Google Meet. 
Encontro-me disponível para o saneamento de duvidas de segunda a sexta de 13 as 22 h
1. Assistência farmacêutica x atenção farmacêutica 
Atenção farmacêutica é uma prática que inclui as responsabilidades, funções e atitudes do profissional da farmácia junto aos clientes. Dessa forma, mantendo o foco na orientação sobre o uso e possíveis restrições de medicamentos aos usuários.
Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional.
2. PORTARIA Nº 3.916, DE 30 DE OUTUBRO DE 1998
Como parte essencial da Política Nacional de Saúde, constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população. 
Essa política fortalece os princípios e diretrizes constitucionais, legalmente estabelecidos, explicitando, além das diretrizes básicas, as prioridades a serem conferidas na sua implementação e as responsabilidades dos gestores do Sistema Único de Saúde — SUS na sua efetivação. As ações direcionadas para o alcance desse propósito serão balizadas pelas diretrizes a seguir:
3. diretrizes a seguir:
1) Adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais − Rename.
2) Regulamentação Sanitária de Medicamentos.
3)Reorientação da Assistência Farmacêutica.
4)Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
5) Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
6) Promoção da Produção de Medicamentos.
7) Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos.
8) Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos
3.1- ENTRE ESSAS DIRETRIZES, DEFINIU-SE COMO PRIORIDADES:
4- Ciclo da Assistência Farmacêutica
No Brasil, o medicamento ainda é considerado um bem de consumo e não um insumo básico de saúde, o que favorece a desarticulação dos serviços farmacêuticos. A organização da Assistência Farmacêutica, fundamentada no enfoque sistêmico, caracteriza-se por ações articuladas e sincronizadas entre as diversas partes que compõem o sistema, que influenciam e são influenciadas umas pelas outras (MARIN et al., 2003). As atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica ocorrem numa sequência ordenada. A execução de uma atividade de forma imprópria prejudica todas as outras, comprometendo seus objetivos e resultados.
4.1- Seleção de medicamentos
A seleção de medicamentos é o eixo do ciclo da Assistência Farmacêutica, pois todas as outras atividades lhe são decorrentes (MARIN et al., 2003). É a atividade responsável pelo estabelecimento da relação de medicamentos, sendo uma medida decisiva para assegurar o acesso aos mesmos.
 Cada região tem suas peculiaridades e necessidades quanto ao uso de medicamentos. 
4.2 - Programação de medicamentos
Atividade que tem como objetivo garantir a disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados nas quantidades adequadas e no tempo oportuno para atender as necessidades da população (MARIN et al., 2003). A programação deve ser ascendente, levando em conta as necessidades locais de cada serviço de saúde. 
4.3 - Aquisição de medicamentos
Consiste em um conjunto de procedimentos pelos quais se efetua o processo de compra dos medicamentos estabelecidos pela programação, com o objetivo de disponibilizar os mesmos em quantidade, qualidade e menor custo/efetividade, visando manter a regularidade e funcionamento do sistema.
Deve ser permanentemente qualificada, considerando os aspectos jurídicos (cumprimento das formalidades legais), técnicos (cumprimento das especificações técnicas), administrativos (cumprimento dos prazos de entrega) e financeiros (disponibilidade orçamentária e financeira e avaliação do mercado).
4.4- Armazenamento e distribuição de medicamentos 
O armazenamento é caracterizado por um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que envolvem as atividades de recebimento, estocagem, segurança e conservação dos medicamentos, bem como o controle de estoque.
O gerenciamento adequado dessa etapa do ciclo reduz perdas e deve observar alguns procedimentos e ações, entre os quais se destacam:
4.4- Armazenamento e distribuição de medicamentos 
Cumprimento/adequação do almoxarifado às Boas Práticas de Armazenagem.
Qualificação do recebimento de medicamentos, através da melhoria dos processos de conferência dos quantitativos na separação.
Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que descrevam todas as atividades executadas.
Existência de um sistema validado de controle de estoque, que disponibilize informações gerenciais como balancetes, relatórios e gráficos;
Melhoria da capacidade administrativa e de recursos humanos para garantir que todas as atividades sejam desenvolvidas de forma adequada.
 4.5- Dispensação de medicamentos
A dispensação de medicamentos tem como objetivo garantir a entrega do medicamento correto ao usuário, na dosagem e quantidade prescrita, com instruções suficientes para seu uso correto e seu acondicionamento, de modo a assegurar a qualidade do produto. É um dos elementos vitais para o uso racional de medicamentos. Cabe ao dispensador a responsabilidade pelo entendimento do usuário acerca do modo correto de uso do medicamento (MSH, 1997).
A implantação da Atenção Farmacêutica é uma estratégia para assegurar a qualificação e a humanização do atendimento dos usuários.
5- Uso racional de medicamentos
A Política Nacional de Medicamentos conceitua o uso racional de medicamentos como
“o processo que compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade. (BRASIL, 2002a, p. 37)”
Esse é um dos aspectos que merece atenção especial por parte dos gestores e responsáveis pelo gerenciamento da Assistência Farmacêutica, e somente será enfrentado por meio de um processo estruturante que extrapole os limites da aquisição e distribuição.
5.1- obstáculos para a promoção do uso racional de medicamentos no Brasil
Número excessivo de produtos farmacêuticos,
Prática da automedicação,
 Falta de informações aos usuários.
Problemas nas prescrições 
5.2- estratégias para o uso racional de medicamentos
Seleção de medicamentos.
Formulário terapêutico
Gerenciamento adequado dos serviços farmacêuticos
Dispensação e uso apropriado de medicamentos
Farmacovigilância 
Educação dos usuários quanto aos riscos da automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita.
6. Estabelecimentos farmacêuticos.
Drogarias: As drogarias são estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais
Farmácias: As farmácias são estabelecimentos de manipulação de fórmulas magistrais e oficiais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação.
Farmácia Hospitalar:  (SFH) é um órgão de abrangência assistencial,responsável por promover o cuidado farmacêutico, onde se desenvolvem atividades relacionadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos às unidades hospitalares.
6. Estabelecimentos farmacêuticos.
Postos de medicamentos e unidades volantes: são estabelecimentos privados e estão previstos em lei. Enquanto os postos de medicamentos têm endereço fixo, as unidades volantes comercializam medicamentos em meios de transporte fluviais, aéreos, rodoviários e marítimos.
Por lei, esses estabelecimentos só podem ofertar medicamentos industrializados, sendo proibido o fracionamento, como também a manipulação e a oferta de serviços próprios de farmácia.
A existência dos postos de medicamentos e unidades volantes é temporária. Segundo a lei nº 5991/73 e o decreto nº 74.170/74, esses estabelecimentos só podem existir em regiões de escassa densidade demográfica e povoação esparsa, exclusivamente quando não exista nenhuma drogaria ou farmácia capaz de fornecer medicamentos à comunidade.
7- fármacos: SIMILAR x ÉTICO x GENÉRICO
Similares
 Genérico Ético 
7.1- Medicamentos de referência
O medicamento de referência é aquele inovador, a novidade mais recente apresentada pela indústria farmacêutica. Com preços mais elevados, suas eficácias e resultados foram comprovados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro para comercialização e uso geralmente são cadastrados no site da agência, que disponibiliza a lista dos remédios desta categoria, que pode ser acessada em: http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-de-referencia/lista.
7.2- Medicamento similar
De acordo com a Anvisa, os medicamentos similares têm por característica manter os mesmos princípios ativos, na mesma concentração, mesma dose e mesma forma farmacêutica do que aqueles medicamentos de referência ou os genéricos. A diferença está no fato de que esses medicamentos possuem marca e nome fantasia.
Para se ter uma ideia, o medicamento similar é aquele oferecido ao usuário quando o mesmo busca um medicamento de referência. Para a comercialização deste tipo de remédio no mercado, os medicamentos similares devem passar pelo mesmo processo de comprovação que os outros passam na agência. 
7.3- Medicamento genérico
Preferidos no gosto popular, os remédios dessa categoria costumam ter um preço mais acessível e são mais fáceis de encontrar no mercado. Eles não podem ter marca, devendo ter apenas o nome do princípio ativo na embalagem. Esses medicamentos possuem os mesmos princípios ativos dos remédios tradicionais, com a mesma dose e a mesma forma farmacêutica. Sua ação nos tratamentos médicos são os mesmos dos remédios mais caros, onde o genérico é a opção.
8- Histórico 
1976 – 1999 : mercado farmacêutico brasileiro composto por: Medicamentos inovadores e Medicamentos similares 
 Empresas fabricantes definiam qual seria o medicamento de referência para o registro de seus similares
 Não havia exigência de comprovação da equivalência terapêutica do similar
 Era permitido o registro de formas farmacêuticas e dosagens diferentes em relação ao suposto medicamento de referência
 Os similares eram identificados por uma marca ou denominação genérica
9- Plano genérico
Janeiro/1999 – Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (Lei n° 9782, de 26/01/1999) 
Fevereiro/1999 – Publicação da Lei dos Genéricos
		 (Lei n° 9787, de10/02/1999)
Introduziu conceitos nunca antes empregados para o registro de medicamentos no Brasil: equivalência farmacêutica, bioequivalência e intercambialidade. 
9- Plano genérico
Estabeleceu um novo padrão para o desenvolvimento e o registro de medicamentos no Brasil
Contribuiu para o acesso da população brasileira a medicamentos essenciais por um preço reduzido (no mínimo 35% menores que os medicamentos de referência) e ao mesmo tempo com qualidade, segurança e eficácia comprovados.
9.1- Bioequivalência
Termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são ditos bioequivalentes, isso significa que se espera que eles sejam, para todas as intenções e propostas, equivalentes terapêuticos.
9.2- Equivalência farmacêutica
Equivalentes Farmacêuticos: são medicamentos que possuem mesma forma farmacêutica, mesma via de administração e mesma quantidade da mesma substância ativa, isto é, mesmo sal ou éster da molécula terapêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos, desde que bem estabelecidos para a função destinada. Devem cumprir com os mesmos requisitos da monografia individual da Farmacopéia Brasileira, preferencialmente, ou com os de outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos aprovados/referendados pela Anvisa ou, na ausência desses, com outros padrões de qualidade e desempenho. 
9.3- Intercambialidade
A intercambialidade de medicamentos corresponde à substituição de produtos com a mesma qualidade, eficácia e segurança para o sucesso no tratamento. 
10-A CAIXA DO MEDICAMENTO
10.1- A CAIXA DO MEDICAMENTO
NOME FANTASIA  Trata-se do nome registrado pelo laboratório que desenvolveu o medicamento.
Principio ativo  Trata-se do fármaco que ira desempenhar a ação no organismo do indivíduo. 
 Concentração  Trata-se da quantidade de fármaco que será ingerida pela paciente a cada dose.
VOÇÊ SABE A DIFERENCA ?
DOSE x POSOLOGIA
DOSE Quantidade de medicamento ingerida por vez
POSOLOGIA A forma em que o medicamento e ministrado no paciente.
TARJAS

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