Serviços de Farmácia e Saúde Pública Boticários (farmacêuticos). A primeira faculdade de farmácia do Brasil foi criada em 1832. Criação das drogarias. 1930, a legislação possibilitava que as drogarias funcionassem sem profissional habilitado. Lei n. 5.991 de 1973, torna obrigatória a presença de responsável técnico. “Assinar responsabilidade técnica” significa que o farmacêutico apenas empresta seu nome para o estabelecimento, é ilegal, e vai contra o disposto no artigo 14 do Código de Ética Farmacêutica pela Resolução n. 596 de 2014. Aumento da fiscalização dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF). Farmácia Clínica. Resolução n. 586, de 29 de agosto de 2013, permite ao farmacêutico prescrever medicamentos não tarjados que não exijam prescrição médica. ( MIPS) Conferência Internacional de Saúde de Alma-Ata, marco para a evolução da AF (Assistência Farmacêutica) . – preconizou o cuidado e os direitos com os pacientes Central de Medicamentos (Ceme), em 1971- (maior acesso em relação a custo e acessibilidade aos medicamentos)- comprar e distribuir medicamentos/ a população ter mais acesso . A Ceme foi extinta em 1997 1998 , criada a Política Nacional de Medicamentos (PNM), que descentralizou a gestão da AF. Como consequência, as esferas municipais e estaduais passam a ter responsabilidade, por exemplo, na compra e distribuição dos medicamentos. 1998, criação da Política Nacional de Medicamentos (PNM) –( maior acesso a medicação e uso racional de medicamentos). Criação da ANVISA em 1999. Lei dos genéricos. – comercializar os medicamentos com o nome da substancia ativa ,oq gerou u acesso maior da população aos medicamentos Política Nacional da assistência farmacêutica (PNAF) em 2004. – desenvolvimento dos medicamentos , investimento e tecnologia Atenção primária à saúde (APS). – assiste o paciente e previne doenças Na década de 1990, a APS tornou-se responsabilidade dos municípios e, em 1994, foi criado o formato de Unidade de Saúde da Família (USF) O acesso aos medicamentos é um direito de todos os cidadãos brasileiros pela Constituição Federal e pelo SUS. Política Nacional de Medicamentos (PNM), 1998. Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF). Programas de AF, que são uma forma de organizar os medicamentos em diferentes categorias para facilitar a compra e o controle. Cada programa de AF tinha regras próprias de funcionamento e financiamento. Verba oriunda do Ministério da Saúde. Após 2007, financiamento por blocos (componente básico, estratégico e especializado). Portaria n. 3.992/2017 (BRASIL, 2017), alterando o repasse de recursos aos serviços e ações em saúde em dois grupos: o de custeio das ações e serviços de saúde e o de investimento na rede de saúde. O financiamento da AF passou a ficar dentro do grupo “custeio das ações e serviços de saúde”. A verba é repassada da esfera federal às estaduais e municipais. A verba repassada pelo Programa Previne Brasil pode e deve ser usada para a compra de medicamentos do componente básico da AF. Assistência farmacêutica na Atenção Básica à Saúde, tem como base a relação nacional de medicamentos essenciais (Rename). A PNM foi instituída a partir da Portaria n. 3.916/GM de 1998 (BRASIL, 1998), oito anos após a regulamentação do SUS. Essa portaria deve garantir a produção de medicamentos com qualidade, tratamento farmacológico seguro e eficaz, além de incentivar o uso racional e gerar acesso da população aos medicamentos chamados de essenciais. Problemas que motivaram a publicação da Política Nacional de Medicamentos: Brasil, um dos maiores consumidores de medicamentos no mundo; Envelhecimento populacional; Prescrição de medicamentos não padronizados. Serviços de saúde com abastecimento irregular dos produtos farmacêuticos, resultando em ineficácia no tratamento de muitos pacientes. A PNM tem como base as diretrizes e princípios do SUS. Princípios: Universalidade, Integralidade e Equidade. Diretrizes: Descentralização, Hierarquização e Participação comunitária. Universalidade: assegura o direito à saúde a todos os cidadãos, e o acesso sem discriminação ao SUS. Integralidade: ações e serviços de saúde devem visar a recuperação e a proteção da saúde (prevenção). Equidade: Acesso de qualquer pessoa, em igualdade de condições, de acordo com as necessidades de cada um. ( suas necessidades) Descentralização: municipalização das ações e serviços de saúde. Hierarquização: as ações e os serviços de saúde devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente (primário, secundário, terciário e quaternário). Isso significa que o paciente deve entrar no sistema por meio de um posto de saúde (atenção primária) ou de um pronto-socorro (urgência ou emergência) e, se houver necessidade, o paciente deve ser encaminhado a um centro de maior complexidade. Participação comunitária: através de conselhos de saúde. Diretrizes da PNM: Adoção de relação de medicamentos essenciais. Regulamentação sanitária de medicamentos. Reorientação da assistência farmacêutica. Promoção do uso racional de medicamentos. Desenvolvimento científico e tecnológico. Promoção da produção de medicamentos. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos – de forma a atuar para sempre melhorar o pessoal p/ que desenvolva e acolha melhor o paciente (BRASIL, 1998) Medicamentos genéricos ( nome substancia ativa) : Na PNM deve-se privilegiar o uso de genéricos, e isso envolve o incentivo à produção nacional, à prescrição e à comercialização. Essas ações não ficam sob responsabilidade apenas do governo federal, mas devem ser um esforço de vários setores, entre eles, a sociedade, corporações profissionais e as três esferas de poder. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) (BRASIL, 2004) nasce em 2004. Consolida as ações de AF no Brasil, com objetivo de ampliar o acesso da população aos medicamentos. A PNAF é organizada em quatro princípios e 13 eixos estratégicos. Princípio I: PNAF é parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, sempre considerando os princípios do SUS. Princípio II: A assistência farmacêutica é uma política pública que fomenta as políticas de medicamentos, de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos. Princípio III: o farmacêutico deve ter uma visão individual e coletiva. Atua no uso racional de medicamentos, pesquisando, selecionando, programando, comprando e distribuindo medicamentos para a população de um município, estado ou país. Princípio IV: integralidade das ações. A AF tem o papel de facilitar o acesso aos serviços farmacêuticos e aos medicamentos na atenção primária ( hospitais) , secundária( ambulatórios de especialidades, clinicas e especializadas) e terciária( unidades básicas e de saúde da família ) . Assistência farmacêutica: ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, individual e coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Pesquisa, desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização (BRASIL, 2004). Atenção Farmacêutica: se refere ao atendimento direto do paciente pelo farmacêutico com objetivo de resolver problemas da farmacoterapia. 13 eixos estratégicos da PNAF: A garantia de acesso e equidade às ações de saúde