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Pós-Operatório em rinoplastia
Acadêmicos Ávila Dionísio,
 laiza beatriz L. Viana,
Luana, 
Taysmara da S. Guimarães. 
Tutor Externo Julia Basso Piancini
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo demostrar as técnicas usadas para o pós-operatório de rinoplastia. Essa cirurgia é realizada no nariz, que pode ser com fins estéticos ou correção de fraturas e desvio de septo, sendo muito delicada podendo afetar na simetria. Por ter uma extrutura mais complexa, o nariz pode ter uma variação e a necessidade de cada pessoa. Realizamos uma revisão bibliográfica por meio de artigos, livros e revistas cientificas, concordamos que a cirurgia e muito delicada e tem seu pós-operatório muito doloroso, e um dos recursos que existe é a drenagem linfática manual para diminuir o edema melhorando na circulação aliviando as dores.
Palavras-chave: rinoplastia. Pós-operatório. Drenagem linfática.
1. INTRODUÇÃO
O modelo de perfeição imposto pela mídia e a crescente valorização social da beleza e da juventude são fatores que incentivam o zelo estético. E um dos principais motivos que levam uma pessoa a fazer uma cirurgia plástica é, sem dúvidas, autoestima. Na maioria das vezes é realizada por patologias ou característica que incomodam no individuo. Estamos diante uma sociedade cada vez mais vaidosa, o aumento de procedimentos estéticos, tornam-se mais ativos gerando a oportunidade de realizar uma cirurgia facial. , por exemplo, correção de nariz que é conhecida como rinoplastia.
A rinoplastia é uma das cirurgia mais procuradas no mundo, essa cirurgia é realizada no nariz, tendo duas técnicas que são definidas pelo medico e com a necessidade do paciente, que são rinoplastia aberta e fechada, essa cirurgia e considerada muito complexa e delicada e bem dolorosa , dependendo da técnica usada e do quando o nariz foi modificado o paciente se queixa mais de dor e de inchaço e dificuldade para respirar tendo que ficar de repouso. Os medicamentos que o médico indicar é importante para o pós-operatório, e a drenagem linfática manual e um dos recursos benéficos, é usada para descongestionar os vasos linfáticos e aliviando o inchaço e as dores.
A DLM pode ser feita após 2 dias da cirurgia , não a necessidade de tirar os curativos, pode ser drenado superficialmente não diretamente no nariz facilitando o descongestionamento das vias linfáticas, contribuindo para diminuição do quadro doloroso, equimose e facilitando a respiração do paciente fazendo com que seu tempo de repouso seja mais confortável.
Esse estudo tem o objetivo de demostrar por meio de referência de artigos científicos e entender os benefícios da drenagem linfática manual e dando ênfase no pós-operatório imediato da cirurgia de rinoplastia.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A rinoplastia foi desenvolvida primeiramente por Sushruta, um importante médico que morava na índia antiga, cerca de 500 a.c, que realizava esse procedimento para reconstruir narizes que foram amputados como punições de crimes. A primeira rinoplastia intranasal no ocidente foi realizada por Orlando Roe em 1887. Foi mais tarde utilizada para fins estéticos por Jacque Joseph em 1898 para ajudar paciente que achava que a forma e o tamanho do seu nariz lhe causavam desconforto e constrangimento social. Jacques Joseph era um cirurgião ortopédico que desenvolveu o interesse especial no campo da plástica facial. Dr Joseph é considerado o pai das plásticas facial moderna. 
Muitos consideram a rinoplastia uma das cirurgias mais complexas, ela precisa de uma avaliação com muito cuidado para não afetar a simetria facial. 
Proporções, harmonia e simetria das características faciais são consideradas determinantes da percepção de beleza. Simetria refere-se ao fato de um lado ser semelhante ao outro (CARVALHO, 2012).
A rinoplastia é um procedimento cirúrgico utilizado para alterar a estrutura da parte externa do nariz (nariz externo). Embora frequentemente a rinoplastia seja feita por motivos estéticos, às vezes é realizada para reparar uma fratura do nariz ou um desvio do septo nasal. Com anestesia, os instrumentos inseridos pela narina são usados para remodelar a cartilagem nasal, a fim de alcançar a forma desejada. Um tamponamento e uma tala internos mantêm o nariz na posição desejada, enquanto ele cicatriza (TORTORA; GRABOWSKI, 2008).
A estrutura cartilaginosa do nariz é composta por pares de cartilagem laterais superiores e inferiores que se estendem a partir da extremidade da pirâmide óssea. Cada par de cartilagens tem um formato diferente (TAUB, 2013).
O ato cirúrgico ocasiona o surgimento de edema e equimose ao redor dos olhos, acentuado pela fratura nasal. A o descolamento da pele do dorso sobre a porção osteocartilaginosa e da ponta nasal é geralmente a primeira etapa da cirurgia. A seguir, ocorre uma diminuição do dorso em função da retirada do excesso da porção osteocartilaginosa e, posteriormente, a regularização do dorso pela raspagem. Depois ocorre a redução da ponta nasal, que é alcançada por ressecções parciais das cartilagens alares. Em caso de narizes longos, é possível realizar seu encurtamento, retirando parte da cartilagem anterior do septo. A última etapa acontece quando o cirurgião julga necessário o estreitamento da pirâmide nasal e realiza, então, a fratura nasal. A cirurgia se completa com o tamponamento das fossas nasais como gazes embebidas em vaselina, seguido de curativo Micropore sobre a pele do dorso e da ponta nasal, com a finalidade de reforçar a modelagem. Por fim, utiliza-se tiras de gesso para promover a imobilização. (JÚNIOR, 2001).
O cirurgião deve estar apto a identificar as áreas de preocupação. Um dos aspectos mais fundamentais durante a consulta de rinoplastia é assegurar que o cirurgião entenda os objetivos do paciente e que esses objetivos sejam realistas.
Essa cirurgia pode ser bem dolorosa no pós-operatório, pois dependendo da técnica e do quanto o nariz foi modificado, o paciente se queixa de inchaço facial, dores e dificuldade para respirar, tendo que ficar em repouso por um período específico. Os fármacos e os tratamentos fisioterápicos e estéticos são importantes nessa fase, à drenagem linfática manual (DLM) é um dos recursos benéficos, a técnica é utilizada para descongestionar os vasos linfáticos e trazer alívio no quadro doloroso do paciente. A DLM pode ser realizada no segundo dia pós-cirúrgico, pois não precisa fazer a retirada do gesso de proteção do paciente, a drenagem pode ser realizada nas partes adjacentes do nariz, sendo estas as regiões: supraclavicular, cervicais superficiais, atingindo a região nasogeniana, e posteriormente na região frontal, drenando para os gânglios temporais, parotídeos, pré-auriculares, submandibulares, cervicais e supraclaviculares, facilitando o descongestionamento das vias linfáticas, contribuindo para diminuição do quadro doloroso, facilitando a respiração do paciente e logo diminuindo o edema facial característico da agressão da cirurgia (JUNIOR, 2001).
A pressão deve ser quase imperceptível e uniforme. A direção das manobras é indiferente, uma vez que a pressão exercida é insuficiente para afetar a circulação. O paciente deve estar com a cabeça levemente erguida, para que a gravidade auxilie o retorno venoso. Inicia-se pela região supraclavicular, seguindo em direção ao couro cabeludo e retornando (JÚNIOR, 2001). A face pode ser drenada manualmente de três a cinco vezes em cada região ou o quanto tempo achar necessário. Deve-se evitar a região próxima do nariz, região do procedimento cirúrgico (GODOY; GODOY; GODOY, 2011).
O pós-operatório, segundo Jacques (2006) apud Aguiar (2012) traz como resultado a DLM, da seguinte forma:
 -Massagem: ajuda a diminuir o desconforto na área cirúrgica, diminuindo o inchaço;
 -Elimina a coleta do líquido e / melhorando a drenagem linfática;
 -Velocidade no processo de recuperação do seu corpo, entregando aumento dos níveis de oxigênio e nutrientes para as células;
 -Auxilia na eliminação de toxinas (células danificadas, produtos químicos, anestesia e outros agentes farmacêuticos)do corpo (sangue e circulação da linfa); 
-Ajuda a minimizar a excessiva (equimose) no local da contusão;
 -Contribui para a regeneração do nervo (dormência e reduz a área afetada);
 -Auxilia com redução de cicatrizes e melhora a elasticidade da pele;
 -Suporta o sistema imunitário do corpo e pode ajudar a prevenir ou combater uma infecção, no caso de ocorrer.
Recomendações pós-operatórias da rinoplastia:
 • Dormir com a cabeceira do leito (ou travesseiro) ligeiramente elevada, aproximadamente 30 graus.
 • Não abaixar a cabeça de forma intempestiva, para evitar hemorragia.
 • Banho de chuveiro no dia seguinte à cirurgia, utilizando sabão neutro.
 • Não molhar o curativo nasal. 
 • Tomar a medicação prescrita pelo tempo recomendado, principalmente os antibióticos.
 • Não se expor ao Sol, vento ou frio até que hematomas e/ou edema desapareçam completamente. 
• Não utilizar óculos até orientação da equipe médica. 
• Recomendam-se sessões de DLM (MONTENEGRO, s.d).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa por revisão bibliográfica, fontes e artigos científicos, livros, além de teses dissertações e revista, realizando um levantamento de pesquisas no período de abril ate junho de 2020 com as seguintes palavras chaves: rinoplastia pós-operatório, drenagem linfática.
Trata-se de um estudo com corte metodológico sobre os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato da cirurgia de rinoplastia. E forma selecionados assuntos de técnicas e tratamento utilizados no pós operatório de rinoplastia.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 É importante na avaliação pré-operatória de uma Rinoplastia o cirurgião juntamente com o paciente expor as necessidades e analisar a presença de assimetrias faciais pré-existentes, já que a avaliação podem influenciar no formato do nariz, após a cirurgia. E cuidar do pós-operatório e de extrema importância.
O uso da técnica de drenagem linfática manual é um dos recursos que traz muitos benefícios no pós-cirúrgico, sendo o edema e equimose facial é uma das principais queixas. Com a aplicação dessa técnica, o desconforto referente à cirurgia é menor, melhorando a qualidade de vida do paciente, fazendo-o dessa maneira, retornar mais rapidamente as suas atividades diárias por meio da diminuição dos transtornos desencadeados pela cirurgia.
A face pode ser drenada manualmente de 3 a 5 vezes em cada região ou o quanto tempo achar necessário. Deve-se evitar a região próxima do nariz, região do procedimento cirúrgico (GODOY, 2011).
Nesta fase, o paciente estará com gesso na região operada, devendo a DLM ser executada apenas nas regiões supraclavicular, cervicais superficiais, atingindo a região nasogeniana, e posteriormente na região frontal, drenando para os gânglios temporais, parotídeos, pré- auriculares, submandibulares, cervicais e supraclaviculares (JÚNIOR, 2001). 
Ao analisar o estudo, que a cirurgia de rinoplastia e um dos procedimentos mais difícil com fim de conseguir um bom resultado funcional e estético para o nariz por ter variação de tempo e cultura. Contudo Tortora (2008) relata que frequentemente a rinoplastia seja feita por motivos estéticos, ás vezes é realizado para reparar uma fratura do nariz ou um desvio do septo nasal. É fundamental que o cirurgião conheça os padrões da população com a qual ele esta lidando, a fim de manter as características daquela população.
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que foi apresentada, em artigo científico, que esse estudo há beneficios para o paciente que tiver um pós-operatório acompanhado por profissionais qualificados que realize drenagem linfática manual tendo uma recuperação mais rápida ajudando no quadro doloroso, edema, equimose contribuindo na circulação local. 
Segundo Borges (2010) a drenagem linfática manual (DLM) , quando realizada no pós-operatório imediato, promove uma grande melhora do desconforto e do quadro álgico, por melhorar a congestão tecidual. Contribui também para o retorno precoce da normatização da sensibilidade cutânea local.
A drenagem linfática manual a um resultado imediato, podendo ser realizada segundo dia após a cirurgia, o paciente se encontra com os curativos e gesso e podendo relatar dificuldade de respiração, a drenagem deve ser realizada nas adjacentes trazendo alivio nas vias linfáticas e facilitando o descongestionamento, a cirurgia requer muitos cuidados por ser um procedimento muito delicado sendo um período importante para obter uma boa simetria. 
Com base no que foi apresentado podemos confirma que há benefícios do uso da técnica, lembrando que o profissional precisa ter conhecimento da técnica, trazendo conforto e qualidade de vida e uma recuperação boa para o paciente. 
REFERÊNCIAS
https://trilhaaprendizagem.uniasselvi.com.br/TIP26_procedimentos_esteticos_pre_e_pos_operatorios/materiais/uni_2_dlm_rinoplastia.pdf
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=31711
http://www.rbcp.org.br/export-pdf/585/v25n2a07.pdf
http://rbcp.org.br/export-pdf/1808/v32n1a03.pdf 
1 alunos Ávila Dionísio Silva, Layza Beatriz Lopes Viana e Taismara 
2 Tutor Externo Julia Basso Piancini 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - 30/06/2020

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