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Manual de Nutrição Mineral de Plantas Malavolta Completo

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Prévia do material em texto

M_A\NU~ - · ~ NUr r, 
MINER_A\l DE PlA~ r · 
Euripedes Malavolta 
Ettripedes Malavolta 
Engenheiro Agrônomo 
Centro de Energia l\uclear na Agricultura 
Universidade de São Paulo 
Piracicaba, SP 
~-000 
11~ (t <..-J'?i 
~ ].'-, 
MANUAL DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS 
A todos os meus estudantes 
de graduação e de pós graduação 
desde 1949, até quando Deus quiser 
201405 4253 
581 14 fAAl /ll'lan 
l!IIINKIIIIIHIU!~ 
EdilOra Agronomica Ceres Llda 
São Pau lo 
2006 
CONTEUDO 
1, O SOLO COMO UM MF.IO PAAA O 
CRESCIMENTO DAS PIANTAS ....... l 
Fase sólida e labU .............................. 3 
Mineral$ secundá.rios ....................... 8 
Fase liquida........................................ )4 
fase gasosa ................... .................... 15 
Textura e est.rUtura ............................. 16 
Proprledadesfisicas .......................... 17 
Propried3des flslro-quimicas .......... 18 
Sole> como fornecedor 
de mmientes ................................. 33 
Solos brasileiros .......... ~.................... 34 
2. OS ELEME.iVJ'OS l\oUNERAIS ............ ◄O 
E,rjgcncias m.inerarS das cultu.ras ..... 43 
A equaÇào geral da adubação .......... 51 
lL ABSORÇÃO,TRANSPORTE 
E l\EDISTRlBUIC,\O ........................ 57 
Absorção radicular ___ ,....................... 57 
Absorção foUar .................................. 89 
Transporte ·-·······-............................. 107 
Redistribuição ....... ....................... - ... 112 
1. PUNÇÕES DOS MACRO 
E MICRON\1T1UE.NTES ........•.. , ........ 126 
NitIOgenio .......................................... 128 
Fósforo •..... .••.•..................•.•..•............ 163 
Potássio .............................................. 193 
Cálcio .......................... ...................... 223 
tiitagn~,o ··········-··· .................. .......... 250 
Enxol'te ............................................... 262 
Boro ............... _ ........................... ....... 290 
Cloro .......................... - ....................... 3l4 
Coba1to ............................................... 317 
C<lbre ············-······························-···· 336 
~rro ..........•...•.................•..•.............• 348 
ManganCs ......... - ............................... 360 
Molibdénio ........................................ 377 
Níquel ................................................. 387 
Selcn.O ....................... - ....................... 396 
Zinc.."O ................................................. 402 
• 
5. ELEMENTOS BE:<tflCOS 
ETÕXICOS ..................... ................... 418 
Elememosbtnéfkos ......................... 418 
Eltmenms tõx.lcos ............................. 443 
6,. PRINCIPIOS GEIWS DE 
AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE 
DO SOLO E DO ESTADO 
NUTRICIONAL ·······-·•····-······ ····· •.... 512 
Princlpios e requisitos ...................... 514 
A.mosuage.m de solo e planta ........... 518 
Oepois d.a amosuagem ...... .............. 522 
Respostas para outras pergunlas ..... 534 
A lei do mínimo de Utbig ................. 540 
A lei dos retornos. de-crec.entes ou 
lei de Mil$Cherlich ............. - ......... 54.2 
7. SINTOMAS VISUAIS DE 
DF.FICltNCIA E EXCESSO ·········-•··· 548 
Relaçãe> emre funções e s.intomas ... ~o 
Causas de defk.itncW ou t>Xôe'$SC>S ... 55 I 
E agora José? .........................•............ 552 
8. DIAGNOSE FOLIA.K .......................... 568 
Nive-1 eritico ............... _ ............... - ..... 570 
Amostragem e composição 
mir\eral da folha ............................ 574 
lndices nutricionais de t<env."Ol'Uly .,. 590 
Registro agronomico (Crop log) ....... 592 
Relação entre elementos ORJS , ........ 592 
Aplicação à adubação ...... - ............... 601 
Teord totais e so!Uveis ..................... 605 
9. TESTES BIOQUfMICOS 
EOUTROS ......................................... 6l3 
Té<:nica de infiltração ....................... 623 
Dtlerminação Cndireta 
da clorofila ... ~ ...... ~ ....... - ............... fl24 
Teste no tecido e anaJJse de toque ... 626 
Bioavaliaçâo ...................................... 626 
RtOetància .............. ·-···--·--·· .............. 62.9 
Escala de cores ................................. 629 
.. 
.. 
" ;. .. 
UM 
O solo como um meio para 
crescimento das plantas 
•A lerro I e ,twe ~ todos nôs • prontos. arumoiu f.ómc.ns, O J6sforo to colrio da ttrra comtrôtm nossos 
t'squtk!OS t suttma tll'l'V050. Tudo o q.wr os nosso.s co,pos nl'l(,enjram. exrtto ar t sol, l'tm da ltrrd'. 
/Henry l'lalf.oc~. J9J8J 
J.l, lt<nODCÇÂO 
A Tat,c,ta 1-l mostra a análise ~lementarda matmll scc.a da eultu1a. da soja produzindo 4 tOOé'ládàs 
de grãos ou 66 sacos por hectare. A ons;ern dos elementos é a seguinte: 
e. ff. O • ar e água 
N a1é Co • 5'JIO (pane do N vem da fütação biológica do nitrog~nio do ar) ou do adubo A 
m.iLffia seca 101al soma R.8 tone\adas e: a. <:Onlnbuição dos ttfs meios. solo. tgua e ar' é 3 .seguinte: 
ar e âf,:wt - 939'> 
solo - 711> 
Dos três mctOs o solo tem suai o ma.is fac-i lmcncc modifica.do pelo homem n~ soas três 
fe,nilic.111<.ks - íisica, qulrn.ka e b>Ológica. D.3 poss.ib1hdade prátic.'I e eçonômica de mochf'ic:i.r o solo 
tornando-o nWU$ prod,.nivo depende a sobn:vivêne1i da hum-anidadc. O ioteressc. mais ainda, 1 
nc,cessid.tde de M!mcn1ar a fertilidade química é e01cndtdo atra\'és dn scgum1e equaç~: 
M (•dubo) = ( M(uigé.nda) - M ((oruedmento)Jx f 
onde ~1 • umou mais ele me mos da !ffleN att Co;e.\ig!nc-ia = nccc:s3.idadeda pt;lJtta: fomecimen10 
• o que o solo pode contribuir: f • fa1or mai.oc que I dt"stinado a compeftsat as perdas dc\'iJas à 
voLntitizaç.Jo tN. S. Se). lix.lviação (N. K, S, B, CI, Se). fillaç.lo (P. K. N. 8, Co. Cu. fe. Mn. Mo, Ni 
Zn). erosão (todos). A participação rdauva do solo ( e do .tdubo)dependc do nfre.l <k ferti lidade química 
como mosua ôe modo aproximado o 'Tubela 1-2. 
A Figuril J . J é wm sin1plifica,çlo do sistema solo• planta • a1mQ5fcra. Nela se distinguem. 
(l) compartimentos: 
rase i.ólida = minera.is prim1n.os e matéria Of!ánk.t não ltutttlfte.1da: 
rase hibil = argilas. $e~uióxidos e matéria osgânka tu.un.iflc.ada = complexo de LrOCa. 
solU(ÍIO = fiu.s. minerais isolados.. minerais complexados com m.'lléri3 orgfnica w lú\'CL 
(2) o elemento ~i que passa por 
l3) ~-00 de tnns(erência 
(3.1> M (sólida) - M Clábil) = 
humificaçào inc~mptrizaçào 
' 
mm 
T:tb1U 1·2. Par11clpaçio rdatlu do solo e do 
adubo em diferentes t1iv•l1 Gt ft11ilidacJe(l). 
e mo 
H so, 
o )1)) 
• ,., , 
" • 12S 
o u 
~ -•• t 
"" 0,1 z, 0,2 
e, '·' a IU 
., 
" "' e, " "' o.oi Murtoh~ 20 80 ... ., Co 
s ,. 
~"l:t.1-ot 4!Wla.l~-•1,,11 .... ,qJf<,J 
-,laalltf!~l~tTll,.t.Kl(iit d'II 
.,,, ,:inso•ttd.,, fl99J,°'9 cm 
"1Jl"'bQ br~do Nrl """t'IN!!;lo o-~ O. iwa '"'.111'.,.,,... 
Figu,., l • l, O sistema Solo·Plionta·Atmosfcra, 
"ti 
(3.2) M (ljbJI) - M \Sóbd•) = 
imob1ti1..3/jJQ na matéria o,~nica 
~'~ 
- , e 1 111 
fi.xaçio. ~trogmdaçàô (quando M = P dó adubo) 
(3.3) M (Libil) - M (solu,ão) = 
desSOt'Çkt kguida de fluito de massa ou difusão 
(3.4) M (SQ!u,ào) - M Llábil) = 
adsorç~ 
(J.5) M (solução) - M !raiz> = 
absorç!o 
(3,6) M (raiz) - \1 (SOiução) = 
excreção, txtrusão 
'3.7) M ( ra.iz) - M {pane Aérea)= 
trampone a longa d1stância 
(3,8) M (paite 3érea) - M (r:\.it) = 
ci1cvl.ação. ~dis1ri~1iÇ40 
-
• 
----------------===== Manual de NuuiçioMi:teuldePl.inta.s 
(3.9) M (~luçio) - M (at,nosfera) = 
M • N. S. Sc •volatdiz.açãó 
(J.lOl M (atmosfera) - M (solução)= 
pr«1pitnÇãO com Q chuva 
(3.11) Votarização e absorção (N) 
(3.12) M (solução) - M (lix:iv,ação) = 
deslocamento ou lavagem 
(3.13) M (lixjvi:ição) - M (S()lução) -
ascc-nsão capilar 
(3.14) M (sótid3). M (Jábil). M (soluç:ão) - .\1 («o~o) = 
.i única reaçiô irrevcr$Jvel = perd.ii 
f3,J5) M (sólida} - M (lábil) - M holuçãol = 
di.s;,onlbi6dade 
(3.16) M (odubo) - M (w\uçãó) 
(3.17) M (corTCtivo da acidez) - M (• Ca. ~1g. SO4 • 2) (wluÇã0) 
iJ,18) M (correti\'O da :.c-ideil- M (Ca. ~ti:> (solução)+ OH-. HCO,-
(3.19) M (~lida) 
disponibilidade awnemada 
(J.20) M (sohda) 
disporubiljdadedinunufda 
,.,. FASES SÓLIDA E LÁBIL 
1.2.1. O solo i ddinido df driti m:aDl'ira.s. e-orno por enmplo: 
(J) solo = lif0$fern x atmosfera x biosfera. 
rcsuhado da i.nten.çãó entre a rOCha. a âlmodera 
(ar e água) e os c;,rg:mismO-\ \'ivos: 
(2) solo • t(P. O, º· R, T.-) • 
M (soluç:io) ~ 
M (solução)= 
Eslá é a tqu:.çio cllUSica de JENNY (1941. p.1S) a qual defint o ook> c:omo u1l\i funçl-0 dos 
fatores de fonni,çio. em que P • r0<ha miie. CI • clima. O = organismo. R = reltvo t T = tc-mpo: c-m 
se1.1 livro JEN1'-Y (1941) quanrificou os prOCl!S$0S de formação do .sok>~ 
(J) soln = sistema de t.rts fases em eqyiJíboo. jsio t. ar = cerca de 1$"1 do ,·olumt. água -
' 
'li1anual de Nutri<;«I Minera)êePlantas ======================• 
23%. sólida = éllineral 4$% + oral,nk.a 7% (\'er SCKROEDER. 1984, p. 11. poi exe1nplo). 
1.2,2. Ftl$t$ sólida e ltbll 
Nt11 Fiaura l·I es,Ao separadas fase sólida e fase Jábil embora. na \'Crdadc, 3mbas estcpm no 
estado sólido. 
Como ji foi .1diao1ado, :i fase sólid:t pr0pna1.·nerue dila é um cornp&RiroenlO ooruposAo de ulUa 
fraçlo mineral mais uma orJ{lnicn.. 
t.2.2.L. Fração ruJneral 
Compõe•se pnndp0lme-nte de: 
sUlcatos = minerais primá.rios que, por imemperismo. produz.em minerais secundá.nos e liberam 
nutrientes das plantas. 
qoartio e minerais ace:s.wrio.s 
A Tabela 1-3 d.ta fórmula e a comp0siçi0 ôesses oompooentes 
A p311iciPGÇ5o desses minerais na composiçio das cochM ígnus é a seguinte: 
Íf:ldspalO---•••••••• .. ••-••• ó()lk 
homblendae:.~lll-.. , 1()% 
- -··----·-·-·-·· 10% 
mkas ....... ·-··-·............ 3% 
hemodt:a e ~dta. - 3~ 
apali&a ·-·-·······--··.. 1% 
Tikli l· l, PrillQpib tll"1~1, e mi~ 
attSs6f'ios chi rase sólid&(l}. 
1 
fonillt9d0t oo, 
FOrmu.. J.hleorlHtao 
l"Jr'llln!liC~ Cl11J.'9.ít11J!So11Ch110tl), 51,0,,Mg,h 
~ .._m,..--. IW,(..S.1)Cu(O"h -Si,:.;-:-I! 
C-1~ ~,O. $1,A,!C 
So,A ,.. 
So,A~~ 
• 
'·" ~,.S 
" 
A litosfer.t. exceção fc:i1a para o N. consplcuamcntc .w.scnte da mesma. ta foote t1111ma dos 
clemcn1os de iolett$Se •.1gricola'· Q\Jt nela entram nas propotÇOes que 3pa,eoem IU'I Tsl)ela l- 4: dela 
re-suha uma 0t11ra definiç~ • () $010 l um alumino • silicato meuilico + matéria orgâruca. A Tabel.1 l-5. 
por sua vez., dá a compos1ç~ ekmenttr dos solos dM regiões tropi-cais e temperadas o que reflete em 
-d 
e 
llii -
,kll 
~ 
---------==-----------~ Ma.ru..aldc \utnção Mineral dtPlant~ 
gr1.nde parte o conteúdo de minerais pi-unários. quamo. aassórios e~ rcsult3nt~das cransfon'llaçõcs 
cL,s; mumas. Hll difm:nças acentuada.,;; o cará,cr ~,t()S)tcal· t ,e,,1dente nos altos teores de óxido$ de AI 
e fe (sc.squióxidos, R,O:J e bruxa oonoen1r.-;io de SiO, e de b3ses (K,O. cao. Mgú e Na10). 
Tatltla l •4. Abund~i.a CN: ek'mentos "419"COlas na litmfera (1). 
-- 1 ..,,,.,. ·r: -Abu,ld.!n10-1 AtO!l•r<o (lemcnto /IIJ~lb 0 m11/k9~ ··m9/Q•• 
' ? 13 ----- ' "° _ ,_ ' _l! _ " ~, LO>l • e "' " '• "'"" J •. , ·--- " e, 
,, 
' o (ô(i.Ql)lj " "' " ll " 28.JOO " 
,, 
" " 1111 2MOC ··---- " .. 5 ll • &UOO ,, " ,., " ,, m.20C li ,. ,., . li • ll« " " "' 16 ' ,,. " ,, ;,o V CI .., " Mo 2J l9 ' """ " 1 - C.l ., " "'"° " " '·' ,. " ' 56 " '"' 'ftfm& ~ '°"'', 1) 
Tab1la 1 •S. CornP4nlç,O etemen...- de SOIOS milltrlliS{l). 
-.. , .... ..... 00 0,c,$-(15 C,H .... '""" ,.,, 1.1;0 Q,H.O C.<6·1 fe,0, , .. ,. OI.HO , .. ----OJ>HO U ·<t 
".'!"! Ol·l.S __ ~~·O.S .... Q/Jl~ O,M' 
no, ;i.5.;.s O.H .... ~J·_l.S O,.ll~IU 
.. _,,~111av ... ,, 
1.2.2.2. Macér1a <>r&lnka oão humificad11 
~ o outro lado da medolh~ da fase s6h-da propnament< dita. A (bio) diwr~idadt de~sa m::.tério 
o,gâ.nica pôde se v1sta nas liguras 1-2 e 1-3 tt('N'odu1.id3s de SCROEDER íl984. p.3Se 31). A participação 
desses compontntes n3 ,natélla org:llnka (obvinmc:n1e) não humjficada 1 \'iSta na 'Tol)el:!1 1•8. 
Considerando-se o tQtal dt muéria organica <lo solo 1em-se: 
humm; .............. 85% 
não huntlfltada ...... 1$% 
Entrr as bactérias h.á alaumss de par'.icular in1erts~ no fornecimento de nutrientes: para as 
pl.:uuas (-wcr Tabela 1•7)· 
(1) nitrittcadora., <!Sitmsomon?s- Ni1roha11«~ 
ptO(eina - .NH,· - NO: - N01 
s 
6 
(2) desnitrificantes • conôições :lft:)Uóbicas 
t t 
KO• - t,;Q.· - N: e NiO 
(3) ox.idan1t'$ do S·1• Fe•1 e Mn•t 
(4i fixadoras do oJtrogênlo do nr •de \·ida l ivrc(Arotobacrer. ClmtridiumJ,&imbiótkai, (Rliho• 
biM111, Bradirllit.obium}. endofftic:as fr\ceti)bil(ttr dJ.tJt.()lrt>phyc.UJ), 
Ném dos decompositores da maténa org_ãni-ca. fungos. actinomicctos, enrre os primeiros há os 
ql.W! se associam com as raízes da planl3 <inico11i::1s) oontnbuindo pan • aqu.i.s:iç:Io de nutritntc.!>. 
~iCUl.mnl!lltC P, Cu~ Zn, 
T atK:t-1 l -6. Claulficaçk Go, o,ganismos óo solo (l), 
Eucariom vir•ncla 
A:i1n1m ..... 
tuairi~ P,equen~ _ 
,.,.c,o:.;~u$ .,., ._. 
"'""'" '" kllll".d~ -~,cli 
Mttt·Cllr~ 
- - ~~Jo ~ ••C:rç311.Cl> 
~ ÕX°4iÇ1,0 ~ :,-çà~ 
••A,ql;t..,-.CUllll .♦ L'l 
tabN 1·7. Gn.iposeso,d.1isóeorg.,1nlsmos.. 
Nitriflcacloir.s 
Nrtr'OSOIUS 
Nitrobacttr 
n1adonS do ni1ro,tnio 
Vid-1 liv"' 
4%1)1l)N(t.r 
"'"'""' Ritosfera 
~ntu- ~ 1 +)ti', + foe,~ 
_!if!:lhiott""'---'"c.,"'c"c'c... 
Dnnilrilkadoru 
Outras bacttrias 
Oxihfltes 
,.,,;,os 
O«omposii.oru 
MicOtTfdcos .. , .. 
Fotos.:sint~ 
Fb-tc;.kl •o H1 
(Hostoc e• Atolla) 
,,., .. ,._,,., ..... ~~ 
l,j'ft•l.,.J.-t.t'I ' -1,h ' ' A't - fnt·9~ 
iO t.• - - t1JO - O:h • M 
lll,11'\tl'IOJl,Otr~(le r..:~.1-
C:,sp;,ib,;.d,ot cio 
·,tr,i,r.o 
h\Mrlli:..ç-.a~ 
llbM~(to, R&'!lfl.Qr 
°" 
., 
==---=----=---=-=--=--- Mano:i)d~Nu.ttiçlo \1mcral de Plantas 
Tabcl♦ l ·8. Mat4na o,9ãr11ca. 
Mo humificaó.a (parte d♦ fase sólicb) cu. 
-- - = P..-t1c,.-cac no 
CO(flPGMai teor 101.i de 11 
M,111:tro11 0'9,lr,u __ ,._ 
fion • Fauna S 
~té11aH Act•~,1os ,:, 
full;lt51\ A p_ 40 
l.hhocas 12 
C\l'.ta 'l'lõl(tC1!~11N 
!n"°tl)S, ►.,mas S 
Mieso e ttrolouna 
~ro<~ 
~6iclfts 
Arlf6poc"o, fj"'OS) ) 
•~ ... ~li ..... 
Fi9ur11 l ·2. RepN!sentoo<n da flora do $O'c> (sem est.'11.1). 
-
.. • 
--
Fl9ura l • ), Representantes da fatJna do solo (Mm eKala) 
7 
• 
A<. minhocas em solos não pccturbados oostumam con$1lluir a rnaior pr0pon;!lo da ma.:rofauna. 
de-compondo e revolvendo o rnateria) na<> hu-mifi~do para rrQduzir o chamado "humu.s de minhoc.a'" 
de grande aceirnç:io n.i homculrura. 
Mattria orgãnJC-a humifkad;a e não bam1fi,ç.}d:l, a "1da do sok>. cons;1imem a fenilidade biológica 
com 1nJluênc:1a n.u outr:is du.is. a física e a q1.1!mica. da.~ qu:iis. n11 verd.ode. só i;e separa d1dat1c1uneatc 
n:.o na ptOOca aa,fcola para Agricultura ot.usttntável. 
I.J. MJXEJlAIS SECUNDÁRIOS 
Ob.J.t~•ft a ('Orrtspondinria: 
mme"8.is primários '"lfflf'"'IM minerais secundários 
humiflcad&. 
Trm-se: minerais Se<"u~.trios + matéria or_gã.oiea humiftcada = 
fase lábil ou complexo de troca. 
As argilas, nunerais secundá.rios resultantts do intemperismo das rochas, tem efeito acentuado 
1ao10 nas propriedades fisic:,s como nas propnedades qufm.icas do so!o. Suas principais car-.-,cceristic.ls 
s:)o t\S sesmme.s,. 
(1) são fitossilicatos. isto é, tem estrutora em ~cnad3i, 
(2) tem dilmetro men0t que 2 .. m (2.x 10 l mm) o q-i.e lhes dá grande superl-tcie de ex.()OSiç!o: 
esrn fraç!lo granulomécrica pode incluu panicuJas d~ o,uros minetais.; 
(3) rugi.La. liinn e areoa definem claSSt$ te:nu1'3iS do solo~ 
(4) etn icraJ n!io cxii;ttm no solo em t'onna isol.lda. estando urudas a coloides húmicos e a 
pre:1pit::1dos de óxidos e bklró.11.Ktos de Fe. Ale Mn: 
(5) <> comple:c:<> ooto1d.<tl argila • matéria ocgãnica hum,ficada devido às ca.rs,,u t:Jétricas que 
possui, tem llffi papel maior no conuole du oonccntr:i.ç$0 de íons tu1 soluçSo do solo de onde 1.llo 
absorvidos pelus raizes 
A Tabela l•9apresema a classilicnç!o dos miocru.isda argila e dá a fdrmula4ascttulasuni1.ári.s.\. 
A<: candirns, repre.s.cntadas pela caoli.nha, predominam nos sol<>s das rciiõcs cropkais enquantoas 
cm,oc-tiw. montmordoruta principalmente, fazcm•no na.~ regi~ ttm~r.tda, e fri:as. 
A ca.ohru1a ttm uma camada de tetraedros de ilhe.a, Si-O e OUit3 de octs::dros de gibbsila. AI• 
OH. o que dá uma relaç.ão Si: AJ di: J 1, is,o t: 
Tabela l •9. Classificaçào dos mint:,a&J d• .irgil• 
t f6tmula d,$ ccH1,1l.s IN'!itâriaf''. 
C.ittu 
~~~~--~"'~"'"' 
Ttll'fl6tflc;o 
u. si,ou IOt') 11 
lt,$i4)"'1(0!ih,..tll_!°_ 
Ecsmcct«M M)f'('IUICl'l(A !t.lJ .,.._..s,.o,,t(l(I, 
,um ... a ft,'5/,Al}0a:I~• 
Saucnb_ ~•61t.jOxfOI'), 
Te,ram6m(o ôcttA ~~O•OJHI, 
.. _,....,..•~c,~1uu,,si 
• 
l 
-
1 t,ecracdro de S1-0 
pon1e de o 
1 oc1~ de :'\I OH 
outra camad~ J: l adJaéemc 
As CS111C'Ctnas. tll.tmplo mooononlorutá. apresentam duas cam:.da.s de síhca e M\a de gibbiha. com 
uma rc:laçao s,.AJ de- 2: 1: ~ octaedros de-Al•OH estilo "~d1.ochad~' tnu-e doi~ ~ttao.1cos de Si-OH 
1 tetraedro de S1-0 
1 OCl:Cdto de Ai-OH 
l tetraedro de Si-O 
As cloritas argilas do tipo mra.mórftco. aprcsem.am a it?guinte unidade cs.tr-JtUJal 2· 1 
1 tetraedro de S1-0 
1 octaedro de At.OH 
J tetraedro de Si-O 
1 (ICt.:ledf'o de Al•OH. Fe•OH ou Mg•OH: 
o Mg e o Fe subscih;e.m parte cfo AI de uroa camada de gibbsita. AI• OH. 
A Figura 1-4 t uma 1epres.eniaçlio m1:1i10 esquemáciea das cs1.rutül'3.$ da caolinita e da 
~ - .i:m fOf-1.._. OI n Cjot 2 mommorilotuta aprcs.enui superf!'cics imcm.as. o que .ião acooreOl' 
oom a cao!inita 
Figura l ·4. Estrutu,11 esouemjtic., da 
Gaol nita (1 : 1) e cl., m(ll'lmonlonita (2 : 1) . 
., 
• • 
• 
MaisumadiS(mçãO 1mponantecntre 3tgi.la$dotipo 1: 1 t 2: 1 é achamadas1.,bslln.1iç:lioisomórfic:. 
QIJC dá ongcm a ~a,gas negaliv:1$ J\3 superfície do nul'lttnl. Ela t eaus-,da pela subst1h11çllo do Si 
1etnwaltt'lte pelo Al trivalente e pela subshlmçjoOO AI triv.lllcnte pelo ~li d1,..alente. poc exemplo. iem• 
se t:'l~O o bafanço <le c.:i,aaot d.li Tabela 1.1 O. 
A Ta.b:I::> 1-11 dá um rtSI.Ul'lO (l:i CWI..IUr.l e propnedadcs dai ar8l,l3S 
Ouiros minerais sec:unJànos sâó: 
t 1 > aJotana:$ • argilas amorfos ou patacnstahni\1> do.s solos ,•ulciinico.s. 
t2) ó:ridos t b.id ródd05 de Si, Al, Fe e Mn • fonr,a.m•Se pelo intemperismo, juntamente com 
3.-;. ~das. nos ~olos de di.m::. •~mperado; óxidos e hidróxidos de Al e Ft: predominam oos Uoptcos 
Um1d0$ onde o l0tcmpensrno é mais intenso, fa l{and() constirui.ntes l)áskos para maioc formação de 
nunersi.s da argilôl, ('IS óxidos e hidró\.idos ocorrem nos .sokis em íonnas amo1fa .. ~ pamcri...-.illinas o..._ 
cristalmas, isoladrrt ou conc: re\vt:S, como d mento ou re~~s11mento ele oucros minerais COO.lo a prôpria 
argila. os óxidos de feno.. priocipa:-mcote, contr1born1 para ôl cor do solo: c<>mo ~rã visto ma1s tarde 
óeiempcnham p.:ipel n3 reação de u-ar,sforênci:s entre e:emientQ6 da fase ,;óiida, em pa..~icula.r o P. e ,1 
s.olução do so1o. 
"' 
Como foi 1:idicOOO no infeto: 
minerais primários minerab st~undarios, 
O 1n1emperismo sedc::sdobl'tl cm vários procesm a ~ rc estes. por sua vez.. e~~o condtc1onados 
a<> fo101 terr.po da eGU~~ de J El\'NY (1941. p.lS) Lranscnta cm 1.1: 
(1) rísico • Ruiu.ações de 1empenuura. coo.gi:la.1:r.cn1O. pe;1cuaçào e prolifc~a.o das raízes 
deSagrtl,!3.Çi0 da tochà m5::; 
Ch químkó • diswluç!o é hidrólise corno. por CAemplo, 
ortoclásio - K + AI Si 
ae:idólist d!I anol'"lll!l - Caco,+ AI Si 
oxída~lio da pirita • Fe.oy + H ,so. 
O:\'l<l3çã,o microbiana de Fe''· S' e Mn•l., 
(3) neoronnaÇãO de U\W'leraiS • por txemp,lo. formiiçiO d" atg,l!A mica - m1cà tudmada 
- it,,~ - minero.is <Je 1rs.0s1çlo - m0tmori~1a & vtrrrncuh1a • t{ 
J. l. ~tattria orgânica humifk-ada 
H;1 duas fontes prirn~rias para a m!téti.a Of8â!UCa do solo ~m senuóo gel'3.I: 
(1) a oolhei10 do sol na fotossíntese . 
CO + H}O ♦ lut - carbohtdrmo - outros compo~1os orgai,W:OS da fauno. be1erQtróit.:.1 
( = nc~s:.ita de C fix:ido pa.rn vivcrJ e da t1m :uno e hc:erocr0fica; 
(2) a q-.:.imiossíntcse microbi::ma • pOt' exemplo . 
NJI~,... - 1.5 O, NO. 1- H O + 2H+ T enetgl3 
cnergla - sfotesc ~ trifosf:uo de adenosina (ATP> - poder redutor - fixação 
-
""" .. 
Tabele 1 • 10. 8af.n,ço de c.art.as n.tr.$ airg•las Ili, 
1n :jj*itl 
"'' ,. _,, "' ,. ,n ,. ,. _,. ,., ,. -, 
"º .,o " ,. 
_,. 
'º" ·l • "º , . ... .... l ' """•ott•""-"'6aw,, ,-
Tait>cla 1 • 11, Etttutura e pl"01)nedadies oas e1111L1s{lJ. 
13 $4), 
~!tllJ•,l l:l .. , 1;!J_ -,-,- S . .1) Si,4 
" AJ. f•. Mi Al,~l.'9 $!,AI ... 
ísPt-.M.IIHélJ.: J'.11~,z JA IOÀ 
11, r-t • ._'9 
1'Ã 
Sw$1Jto1tl0 f):mõrfic, lt)Sv:(•3'$-1)$ NOS ltll*fOS t 
(m,t'.j} halli!eo,~ 
C«p li:,.1:la ; ' ' e,,- ·-· letu~h~lti!Síl'l!ttnM -· Ca.,.ati~ ~~<3ote.,.ua • ._ • 
Qii:ar,:iac, dQ u.orç.ao "' • ~~"' crr1raca oe 11. • • 
l'li«co.xll. Caiuo -· • "11tWu,',,l~~"J!POO:'Elt {111'4,I\ 2t; 
"li. ur""' • to••• 
do C01 - ea:rtiolúdroio •·- outros compostos orgânicos . 
. -'\s trans:foonações da m.:.1éria orgâruca n~ hultUficad3 pa,a produzir a hum11lcada guard.sm mna 
Cert.:i. s:1:oettia com as cios rrJncrais primários par:1 l:t'(M os socundários como mos.tia l Tabela 1•!2. 
A Tabeb 1-l3 mosrra a composiç.!lo apro~1mada dos t'tSlos vegetais :ui~OM.d<» no ,;,olo como 
maté:ia orgilJtica não hurruficed3, Mt:itosck:>i>esco.mpos1os • água, minenus. carbohidca~os. r.Juogen:1,to.s 
(pr0<élcos e não proléioo$), gordura,. enconi.ram~liC t.am~m nos r~tos srum.,,i.s e de micr00tgatús111os. 
O que faz lembrara feniliJ.ade bioiógil:31 mtncioonda no ite:11 1, Os dois ~SO!o se desdobr!lm 
nos seguinte<:: 
(1) decomposlçlw>:. hidrólise - compo.s1os de C de mcno, peso molecular 
(llmmoácidos. c.1rboh1dro.t0:\) 
liber.ação de P. K. S,: outros dcmen10$; 
oitidaçào de compos1ois de C, 1' e s 
ludróli~ (cm partet +oxidação = mincrali-zaçlo 
" 
" 
Manual dr NutnçâoMintral d t Plantas ======================= 
Simplificadameote pode .. se escrever 
tnolêct.las + íons 
\11CClOC:Çí'1tSCM 
Tabela l · 12. Cornparaç.O entre m,ne1-a,I orgânico e 
mir,eral dil:$ m«$ S(lfid.a • libd cn. 
I\' IJfüttffel' Gm ª'1' li] ,,. 
lb)ç'\)$connnera,s ltestcHeçeuis 
OtSdob1ren~. Slnl:ese ~ntempfns.-o 
neol'!!" ,1çJa d!_ INl!t_f~ s 
Prçdul.CS MCUndiic, A:9les 
Ó,cdos., hó'l!a'.!00$ 
fbt erauna 
Deet'.l~Sç!( 
~~~~ 
Su::stlro,n h.1m1tn 
Tabela l ·ll. Corr,posi<;áo aproximada dos rest01 -rege\alt 
a(tiçiocl~ 
.... 
Yiílt"al>Crflkroe m(riloll.ltrente>) 
C~_JE~Ort;all!COS 
Q,!)"41,Wl);S ra,;oea,es. b'"ldl>, Ctktr.)S, 
lll!fflOtl~~- tth.1-~~ 
l,çM,i 
.!!!!OJt'I~ 
Gore.iras. (f!IM, 'ffl'laS 
1•10(111'0:lSl!U) 
5:1 (\,at ff'fl(&) 
> 50(1.-.at. s«;j) 
10 - 4() ( .... L Sf~ 
< 20~S.~) 
IO(t.'.i•. S.~) 
(2) humJOcação = lignma + proteíniis + pigmentos + carboh1dr.uos 
O começo e o fim da mineralização e da humificação estão rep~.nlados llll Figura l•S 
O humus. g-enericamc:nte. ou wbitâncias húntic.:is. é constituído por uma sêrie de pohelt1róli1os 
ácidos, dç cor amarcb à Degra. de: peso mokcuJar moderadamente oito (20.000 • 100,000J Fonnam• 
se p0r rc~ões ~cuod&-tasde sintese exec1.1tõ.'dàs por n1icroorg1n.is.moso que lhes confet't características 
totalmente diferentes das encomr:ldas em quaisquer oraanis.mos vh•os ou nos seus restos. A pamr dos 
produ1os Ge sua hidrólise (C pôSSii.cJ conhe<'tt uma casa a pan.ir <!os sieus tijolos ?) sJo <Jefil'lid~ como 
poJimtn)$ de compostos 1so.e he1erocklicos de S e 6 át0mos de C. com cadei.3s lat«ais carboxílicas 
c1, 
• 4( 
o:g 
e fenólk.is • as rcspons:1\·eis pelo caratcr ácido. É o ql,t( moscra a Fiiwa 1-6. ~folar a presença de N 
As ~s fr,'l(õcs do hu.mU!. recon.be(;•das são: 
(1) humina • insolúvd cm .fkali: ad5()rvida à parte minetal (b fase 11bil: 
(2) áddo húmko • s.oh.htl em álcnli e insoh1veJ ern Jiékk>; 
(3) ád do N.hito • solúvel em álcal; e em ácido. 
A oompos.içdo eleineni.ar 1jpica do humt1s é; C .s4 a 53%. H • 3,6 a 5,49b. N • 1,8 a 3.~ e O 
• 40.2 a 47%. A mJttria Ofiátuca. pOr sua vez cem 58 • 60% C t por 1sso. C'h x l.67 • ~ da ma1éria 
or~ãr.ica. Solos m.iner.ii'> • 0.S a 5<t.. de 01,téria orgàn.c-.a: solos orgânicos 5 a 104. 
F19uta l •S, H1Mn1ftuç.ae> t miflet"alii~Je>de>mottrial 0r9àr11co 
(poueo modifiaide> d-e SCHiROE.DU, 1984, pág. 41) 
COtfT'íOOO 1"1,f. ~G. 
O{ Oflt&EN 
uz:i,:,,.,. a 
P'ROOU1'0S 
"ITfllME"OIARIOS 
,_. 1!!1 --,.i::~ --.: -- -~-----m KIIA 
ººº - - ~ 
PROOUTOS 
F'INAIS 
coco _,_, -V 
13 
Os pnncipais papeis dà mmêria or$â,,ica do sok> 3SS1m se resumem, no qur di, r'tSjX'tto à 
ftrld1dradc e à nutnção das plan:as 
C l) COtl)pos11;io da far,e 1,bt1 em associação oom O$ minera!S de argit1. 
Cl) contnbuição p.ira esmar,,a. cor e ttmperuvra do solo; 
(3) atw densidade ele ~gM elêtricas. e por ii:$0, a maior participação na troes 
Cilliôa.ica (ver dtpciis): 
(4) sc,quts110 de alunúnio e me1a1s pesados tóx1c0is: 
(5) dim.muição na fixa~o do ÍO!>faro pelo bloqceio de s!"uos resporu.iv,e1s; 
(6) formaçJo de quetado.s $Olóvels de Cu, Ft. Mn. Zn e ocuos da l5oluião 00 solo: 
(7) a.limemo po:ra microorganismos hcterouóficos. 
1,4, FAS(:; LÍQUIDA OU SOLUÇ.i.O DO SOLO 
A liJUa do solo • 
é fome direta pa,,1 a planra mediante absvrçlio pelas raiz.es: 
é veícu)o obrig:uório cios nutncntt-t 00 planta j.1 qoe ~o e:uste nb~Jio ti soco: 
ajuda p.3.ra regular a temptratura do w)o~ 
fator de formação do solo através dt n:ilQÕCS de tudról.ise; 
co1ldições de ox:icbç1o t l'Oduçio (~I~ artjOOc.n, e encharcado\. ~li\oõ\l],tntc): 
efo1to na atMdade de microorganmn05, 
deito na dispon1b1t;i,adc de nurriet11es que dependem da nuncraliiaçJo da 
ma1él':ia orgànica fN, S. 8 pnnctpalmcntel 
As plantas s~ i(a11de11 bc:bcdoura.)C êe água; 
90 • 954 da matéri.l frcs,;a e H,O: 
200 • 1.000 kg de H ,O $-IIQ çoni,1,1midos pílrn íazrr I ki de llli1tt':na soca. 
Mas nem toda a áa-1.a. 4osolo • da :.'ftu\'3 o.a da ITT1gaç.Aoou de ambas• l ap«wei1ada pela piam.a, 
obedoccndo à classd1caç:o: 
• a:r-a,·itaclonal • Dão retic!a peJa,\ partkulas do solo. d~ada pel.3 gra\adadc:; 
• c11pilar • tetida por- 1en1>do superficial. m0\'ll1Ytnando-se em forma líquida: 
• hlgrosc-6pita • fixnda por actsorção 30S colói<les. movimenro em fom111 de vap()r. 
;\ água do solo é retida m3.is 011 mcno.s fone1\ltnte oos poros e pelas panfculas e i 1e11slo a que 
iestJ SUJeitn ra potencial matricial) s:ign.if,cj que a rni, ,em q1>e g;ism mais ou menos UICl'ji.:1 ~ 
ab!;or\•~-f:; ali o ponto em qae n~ é ma!~ pos.sh·el A iabcl:i 1- 14 mOStra as tensões d.i umidade do 
5010. A âgua retic:IJ entre a capacidac:le de campo 1CC) e o p:>nto de mvcdLll permanente (PMP) t a 
consideroda d1sponiwl pana a planta. O; '>010$ 11.renosos de um modo geral. reilm p01Ka ógua na CC 
e 1cm um b.1ixo PMP. Solos com mais luno 5eguram :nw1a águii na CC. pouca no PMP e t~m afta 
c-apacid:'ldc de água disp:>11i\'cL Os sol0$ a,gilosos, fina:merue. tcan baswne tgua tanlo na CC oomo 
no PMP selldo .un pouco bai~3 a capacidade p.va tgua d1sponf\el 
A (ase Uqu1d3 ou so4uçlodo~lo é. tomo mo:srro a figur<1 1-1 o luga, em que as rafies "bebem" 
os m11rien1es da planta os quai\ .ip:irettm l:ôb cooccntr3ç&s que se vê n:i Tabela 1-15. 
-, 
-
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Co111~feJ C~,rr,ade l\9H 
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Porcl~1tM,rc,1 
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O:JJ.' 
.. • ._,.,._ • ..,.,..,.,._••::091 (•-1.'l:lllo • ......,__..,,_u_.,. 
1,5, FASE GASOSA 
Tabela 1 •15.. Conceniraç.&o dos etemtr1I0$ 
tJa soluçào cio solo em rnotr'Qffloles/l. 
,.,, lC-J© ,,,,.,,., ,oco .... O,S•400 2-IJl(J) ,. • 100 H1' .,. 
t,>• 0.5-600 .. ,.,, 190) .,. MCO ...., lrn 
'"". C,H2 0,2-90 ,1 so.• • ""' O,i•,lj ,,,,,. - C,OOHIA-Mll-41: OOOH 0,001·4? 0,0J?-i't 
"~" 0.001--C.OOS 0,t)l).Q,.2 0,0)3-l 
mn- w""-~c.:i>u•1,~ 4U1n-c«J""Cle,as~u1ci>< 
r(III~ ~ .u:,.,All)S{Ltl11 
EmbOf'il boi! parte de uma das defollções tradicionais do .solo (item 2.1). a fase a,msa também 
chamada ar do solo ou at1nosfi:r.l: do solo, oi\o está reprt:Sent.ada na Fia,ura l• l. 
A To.bela 1 • 16 dás compo._,,iç5o comparod.!I do ac arn~fénro e do ar do solo nos seu.!- principais 
<.·omponcmes. Como se vê a diferença ace1n\ladtl ts1i no 1eor de gás ca.rbôruco. CO .. que e qu:lS< 10 
~'eze,; rr.aior no scauodo. O moovo é expliC3dO em seguu:fa. quando se con:s.ideca uma das fun,;õe$ do 
:..r do solo. 
São as scgom1es as principa.is funções exercidas pelo ar do solo: 
(1) íomeciment~ de O, para a respiraç.io das raízes. dos 1~--roortamsmos aeróoicn.c. e do 
fauna do solo fver Tabelas 1·6 e 1-7): 
(2) fckm para :a qmmiossfmew. iSto é. oxidação de N • amoniaetil. S reduzido, Fe e \fn fe4utidos 
(ver Tabela I~>: 
(3) fomecimemo de N., p.va a fixnçâo btO)ógic.1 por~ênas de vida livre. i.imbió1ic-.as e endo6bcas 
15 
M:inU.111 de Nutrição \hneralde P:antas -==============-======, 
arroladas ro Tabela 1-6; 
(4) parLu.:ip::çlio do 0
1 
em reações de oltida,·lo do pcO(·csso d-e formação do solo (ver 1.3). 
1.6. ·1·EXT1,RA & 1-:STRl.!TVRA 
A Tabela l • 17 mosita a cla.ssi.fieaç!O das pariícul3.) do solo. d3s pedias ,.na,~ até a..s ;argilas 
menores. pass31ldo pela a«ia t' pelo limo. Como mostra a Tabela 1- 18, px sua ,-ez:, â medida que 
diminui o d1âmttr0 da panjculo. cresceu número Jela.!o pôr grama e a ~rfic,c- especifica. Oentro das 
argilas há grande varfação ri.a superfície espec:'fica: 100 .. 200m·/g na C30linita. 700• 800 nasesmect.i.1as 
lab€lt l • 16. (Otft90SIÇMI do at 
MmOSfêriCO e de> ar do Sf!lloUJ. 
-o, co, ,. 20.~ < ao» 0Jl3 ,. 02 790 :JL 
i0-otlit;ll!l'lll'l,t01 
..... 
Tabtfa l· 18. Tamanho, n6rlle,·o e superflae 
esptci1ia das i,.artiCuh1s:1:1. 
s &Ilho 1'a j N~ apnn «Je 1 5uper11de 
1 panicui. por gr.11111.11 n111crtica ap,01. 
""' 1f.lCO•'l~ S r1CI 
,., . ··"~· ---~~s-~•~»~•-
- 20 - 2 S•20' 
'l •~ .}_,!~)li 
200 
--~ --NOOJQIIY) 
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dr:,1 
fW" 
1--
que 3prtseniam superfície imcma enlte as camadas (ver Fijttra l •4) que .são Ír.leamcmc uni4as. 
A proporÇ'liode .treta, hmoc argila ll::fin,e a 1ex1ura do -.oto,carac1erfi1icaded1fícil modificaçlo. 
O arran,o dessas frações consmui a es1rutura que pode ~r mod1fiCadJ. di1T.1numdo-sc por compactação. 
por exemplo, tl dis1áocia entre um3 1'3níc:u1a e outr.i fazendo vari.31 a poco~idade. 
~a verdade as part.ícuha:s primárias, rninetais ou ~ãmc.a:s con.stit.aem agcegados dt,·ido ao 
efe1lo cum:ntante dos hidróxidos de Fc: e: di: AI e do CaCO.,. Arg.il• e maténa orgânica slo obe'ig.i.t6Jia.~ 
para a aare&JÇlO. 
A clllrutura confere a po(()Stdade aos solos. Os P<)IOS podi:rn ser: 
eraodes • d1imetro F médta > 1 O .,un: qu.mdo S<m água, cheios (je ar. 
médi0$ q) en1.re 10 e 0.:l: µm: tem :igua disponível; 
finos•~ mcoor que 0.2 J!Jn: possuem ág.us não disponhtl. 
1txtura e esttutuca fazem pane da fcn-ilidade fí.sic:,.. 
1.7. PROPRIEDADES FISICAS 
A fcrtilidadie fí~ca, j' mencicwrnda no l1tfclo.. apf'(:sc:nta vários componentes qltt inOu~mciam o 
cre~imento e a produção. 
1.7.J. Dt.nJidade 
A densidade aparente IDA) é defiíUd<'l ,fo segu101e modo: 
DA = M = mim.a a J JO"C • g/cml: 
v ,·olu.ne ele partículas • poros 
nos '-OJos artnosos varia entre- 1.25 ~ J,40: oos argilo.sos ,ai de l.00 a 1,25 e. !lOS orgànioost 
ll\tDOr alnd:i. entre 0.20 e 1.00, 
A dtnsidad.t' rr:al <DR), por SUl\ vez. corrcspor.de a: 
DR - ro~ssa :i l lO"C = 2,J • 2.9 g/cm1 
'lolume de p.'U'tículas 
O manejo inadequado do sok> • excesso de af:'Çli0 e gr.adagcm.. uabalho com o $010 dmido, u.so 
de m"1uinas e emplcmcmos 1nuih'> pesa.dos • descrdi a esmm.ita fa,orável do solo tomando·o 
oompac1ado. eon.1 o que aumenta a dcnstd3di: J4 que ht um número maior de partículas por urudade de 
\'OJume Í\'Cr Fiaura t.7). Com lSSO nr e :i,au.i ocupam tnenos volume" o que: difk.1l1a a n1.uriç10 e 
«>osequen:cmence a prod~o. É o que~ pode ver na Tabela l-19: a agricultura do índio ou do 
caboclo n!lo foi pn:judicíal. enquanto, a do "ciVili.lado" o foi. por ter sido mal fe1t:1.1"'otar, ~tantoqt.te 
o uso de 3duboc CQl're.lJ\'O.. neuual!zou pra.icamente o efei.10 Jes:f<Nocá,1el e ajudoo a prática do (ndio ou 
caboclo Obser"ar. no roda~ da c.abel;:i. o efe.ito do bulldozer na vtlocidadiede inftlu-ação da ãiua. 
Situações como esta dttk1hnentc ooorrcrão flOS IS milllÕei de tia de 1e1Ta do Brasil ondt se fa.i o pla.ntio 
direco no Qunl n3o se me.xe no solo e :icumuln-sc cnatfna oraã-'lica das eulrura, dt 1nvemo e ,,emo. 
A com~etaç.40 ~ barreira para a raiz descer • profundidade t outra Ca.t31Cteristica de fertilidack 
fisica. 
llm solo capn de g.arancir atl3S C<h.h.e,w deve ter quauo propriedades que começem com .. r•: 
F-igura 1 •7, Seçâo e)(lutn'lábc.a de u.m solo 
OOl'OSO (A). 61 ovtro com1M1Cl.1do (B) • 
.. 
Tabela 1 • 19. ltt4tos de s1st.tl'IUS de p1t-0aro do solo 
e da adubação na prod:u~o N AIT\&lÕl'lla Penia,ialll, 
Stmer~ 1,6) " fiS) 1.-01 " 01'3 "'~® l94 2) OJS l,o; 9 Otl 
~-0-,1:1 2,35 " 0,74 .25 12 0,00 SO•ln•,i() 1'6 " º·" Ul 2) º·"' !il . ln - 4(1 lll 3• º·" ,.,, 32 !),37 (';11:&,o(,f,!} 
O.m.s. l~~.) o,:4 ' ~1, t44 • ~12 ~'"'" 1.111~111••• .. ~ .,,.~- s~l""~.....,.,-oJ-
fõfo, fresco. (érul e fu.000 (CarlQS Teixeira Mendes. Prof. Ctledn1ico d!l "Lwz deQuciroz'".já falecido) 
J.1.2. Coniislincia 
É a forÇa da coerênc-ia entre as paniculis e que as mamém unidss. t t'unção do tatnanho delas, 
do leorde r:,atéria orgãnic.:i e de- sua estabilidade di3me de agc:itcs do ehmJ e 00 homem. Representa 
resi~1hcia à CefonnilÇàl) p« prática~ culrurais inadequad~ e pelas rsJus ao explorar o \>Olume do 
solo. 
1.7.J. Ttm~rolura 
I;. medida pelocon1eúdocalOOficodo solo. lnf!uencia a ger--.ninaçllodas scmcntei,, o enr.1.iwnento 
das ~locas. o crescimento d.si: raízes. Jt Mwiclade de microorianismos. a di ... pol.\i.bilidadt e absorç!ó 
de nuukn1cs dil solução do solo. o teor de água e re.a('õe.S de íonn:.ç!o do $Olo. 
,.s. PROPIUEDAOES FfSICO · QU{MICAS 
Os processos ma.is imporu.ntes que infli,ef\~iam o componameoto ~ biodisponibihdade dos 
... 
l 
- ======-=------ ====--=~ Ma.i.ua1 de Nuu~.\o Mineral de Plan1as 
nulnentC-> no M>lo slo os da uansfe1'ênci::1 dos miti..."tlo~ da solução do solo para 3 fase l:ib,I e para :i 
sóli® (, ·" Figura l •I ). iais procC$90S oontrolam a conce1~tl'3'Çt0 dos km.s n,oladfJ.\edê seus complexos 
roma maté1ia 0f8,!tll(:j solú~d e pOJ isso tem influência ll3 sua ab$o<ção pelas r.Uzes. 
Vários mc-.:anismo,s cs1Ao impl.icodos: uoca catiôni.:a (adson:;ão não espccffica). troca aniônica.. 
3dSO(~() e:s-peeílira. oomple:<.:.ção com a ma1éna ora,lnica e coprecipitaçã<> 
1.8,l. 'froc:1 iônka (catiônica e aoiõnlca) 
Algu:na., definições: 
lrOCtdorts • são a. fase l.ábd com p:infculas mcmore<1: de '2 µm; 
lrocâvels • são 06. tons cl~IOC;i.Ó()$ e s11bM.1.tuidos por diferem~ soluções. como. por exemplo • 
o,c-etato de amónio N pH 7,0 • de-sloc.a cá1t0ns que s.ib> porta.n10 ·c:rocadcll1" pelo NH; : 
rtsina tn>rodora de {ons • ll • H e R: - OH mis1ursdQlS onde R = 1r a1rii OC'&ãnka~ H+ desloca 
clirions (K, Cn. Mg., Na, micronutnentUJ e OH- f trocada por ãnions (H.P(), • SO, ~) 
nio lrodvtis . ion$ no inttrior d:1 rOl'!e cric;1ahna da 0121ta-0u ~s a oornposms orgânicos. 
nio dcslocad06 por extrílt()rt$ oonvencionais. 
Os fons uocávcis ,ão considcr3dOS dispoo,íveis p,ara a planta (ter o item l.(3) e Figura J. J) e 
menos S\IJCit()S à lilll\'iaçâo do que aqutles que cs1!0 na soh1ção do solo. 
Uma excelct11e te\'1São sobre !roca iônica • conceitos. determinação. aphcaçôcs. é dada poc 
~tEKLICH(l98 1). 
1.8.t.l. Trota tatiônka 
PtRCH (1948, p. 4) no magislrol. resumo sobre méitod~ químicos para a,·aliar a fmilidade 00 
solo. atual depois de meio sécuJo. define as cttrnctcríS(ica,s 43 «toca ciu1ôn~ : rápida reversível e 
cs.equ,o~tnl".t • a adsorçãode umcátion adic:ioo.ado resulta na liber:iç!lode uma quamicbde eql1ivilente 
de algumo1.1.tt0düon do $010. é o que se ?Ode \Cr o.:i. Figura 1-3 uradadeSCHROEOER (1984. p. 62) 
A troca ca<1ônica. evMJcntemcntc. prcs.-.up~ a exiirêncfa de weas ne.giltt\•as na superfície dos 
colóides ® fase lá.bil ao qual se ligam os cáu ons que possuem carga positiva. 
De onde \'Cm e,$:. caraas 1x&3tt\'.lS ? 
U01.a llldic:ação já foi cl.Jda em 2.3. prutiCtJtarmentc n3 T3bcl3 1-1 l. Dcia1h:sndo e ncresetDl.ílndo, 
As c.atg3S neg,uivas perm.u1~ntes !C$Uham das ~obs-tilu1çõt-'> b,omórttcM nas arg11as tri e 
tetramóc1k.as. como por exemplo: 
Si~ x AI·' ; •1 .:. excei.so de wgai negativas. 
As cnrgas urlánis. que podem $Cr posi11v35 (como se \'er.1 em L 1.2) ou ne.gaii,13S s5o 
dependentes do pH: 
(1) nos o.resuis quebradas das argilas 
Si · OH +OH· - S1 • O·• H ,-Oou 
=AI · OH+ H - = Al· e 11,0; . 
(2) nas substállcias húmicas. • 
RCOOH + OH - RCOO + H.0. 
410H+OH - ♦O·•H.O: . 
1) • ( radie.a) ídlilol . 
!9 
(3) 00$ óxidos Jc fe e AI • 
• ~·OH +OH· - FeO + Hp·; 
;:AJ . OH•OH - AIO-+tt.O 
A capacidade de tl'OO). como lembra PEECH (1948, J).4) fot ddinida por Hiss.ink há 1~ 
qu3.r1o.s de sé<"ulo, como II soma de todos O> c.ittOOS trocáveis. expressa em miUtquivakntes por 100 
e de solo. Pode, enlrttamo. ser expressa diferememente: militqui-.·alentes por 100 cm: de .sok>ou. mais 
OOtTelamcnte, P0f milimoles de ~arga.. mmolc, por dm), o ql.k! ~ um vaior d,ez vezes maior que o 
3r.lerior. a expressão em ro10lcldmi, híbrida,~ o mesmo nún:ero que meq/100 cmJ A capaddadc dt-
lroc.a catlónka I represen1ad1 porT segundo Hissink;, 11$2.da t:unbém a sig,1.:i CTC, que eorrespoode 
a C8J)Jlddade dt Troca Catiônko. O IOWI de b1m,s trocánb. {oo soma de baSd), o \·alor !i de 
Hiisinl:. 1am~m expresso do mcsmo modo que T, ,efer~sc à soma de todos os foos melá.lfoos 
troc.ávcts, gcralmeme AJ, K. Ca. Mg. Na (às ~us) mais NH~· (ou l'IJO). Assim a quantidade de H 
mdveJ é dada pda difcrenç-a T • S. A porttntagtm d e 511:turação por ba$e$, V~. 6 ddimda como 
toosrr e t uma medida da pcoporção em que o solo esc, ~IUJaéo pelu ''bascs ... K. Ca e Mg. 
Oe um modo geral a fen,li<lade química dos solos cresce ::-om o valor de V'.\, a qWLI serve p3r.t 
clai:Sifiça.,.l() d.» mc:~mos· 
á1.-ricos • V~ peito dt ttro 
~ubtrófioos • V% menor d( 35~ 
dlstrófkos • V% entre 30 e 50 
eutróflcos • V% m:iior Ql.le 50% 
Valores bai.xos de V, comumente alia proporção de H e ~ AI c baixa das b.ues K. Ca e Mg. 
e.xpl~am a menor (erubdade. 
A afini1!ade do$ ~lions pelo oomplexo organc> • mineral de troca é dirtt.uoente propon-ional à 
\·ttlncia e ID\'ersamcnre ao raio iônico ou grau de hidratu.ção. obedecendo à $Cftin1e ordem decrescente: 
AI >Ca>Mg> K> NH,> Na. 
O.i $eguir.tcs eonce-i100 Dão são devidos a Hm;ink . adkiQ1,11Jtdo•se ~ dck: 
CTC pocenci.al (determinada no pH 7,0) = H -t AI+ K + Ca + Mg 
CTC efech•a = AI + K + Ca + Mg: 
ob$Cr\'iMe qJe. no caso d.!I primeiro dois d1io11.s .. ~1dos·. H e . ..\1 panicip:tm enquat110 na 
segunda somente o AI o fu. Nos dois cssos as unid3dc:s s.Ao as rnes.,,w J6. \·btu. isto é. mcq. mmolc, 
ou c;mok. 
A pan1cipaç.ão bal:llleeada 00.S c.á;M)OS na CTC, atais adequada pua a m,hona da:s cuhuras é d:tcfa 
por: Ca • SO a 60%: Mg • lO a 15%: K • 2 a 5%: H = 20 a 38~. Esses valOreS s;)O catculados d1\'idilldo-
$e o numero de mcq, mmolc, ou cmo)C: do cálion P""la ClC ou T exptessa na mesma unidade. 
Coir.o se ,ê na Tabela 1-20 a CTC da m:uéria (Xg!n.ic& l maior que a dos minerai$ dt: argila. 
panicul111mente que a dJ caoliruta. Isto exphc:a os rcsull:adoi que conscam da Fisura l •9 a qual mama 
a relação direta c-ntrc a CTC. teor de m:uéria orgJ.ruca e a.rgila: embora a primeira 34XU'eça com 1eores 
mcoores que as da argil.t é a pnnc:ipal responsá"el p.;!l2 ca~cK'bcte de uoca c-anõnica. entre 56 e 82% 
(dados não mostrados). 
1.8.J.2. Troca atU6nS('.a 
P:lla que h3.Ja troca aniônita éobv1amtnte necessário 2 presença de CargAS pos.iúvas na superftcic 
\Ili-
----==============-===~ Manu.il de Nutn(ioM1ntraJ de P'..amas 
Figura 1-8. Trocll c.tti6ni~ cm solos com dduer1tes t111os dv wtJraçio: 
(A) t<oca de ~ons pot H+ de uma $,Ol-uç-bo ~c1da ou da água contendO H,CO,; 
(B) Oeilocam"rrto de ul!Oflsdo s,olo pelo cal cio (da ta/atem, P0f e.-emplo) 
f 
• o 
B
.;,-
u- ... D" f~ r,• ~· .. --
rr e,• 111 
F1911u 1•9. Clw-~l;açô~ enlre CTC, ttc. de ar-pila e matéri.a 019bn1ct em i~M de Sho Paulo. 
EI!C ã·&iMA • 'º • 
M 
,. ,o 
.. • IO • • • • •• • • • • • .. J-0 .. 'º .. , . ' ' 
!IWodctm liAW, lQ87.cS!ll'la25> 
dos com;,or,emes da f.ue lâbtl. É a seguinte 2 ocig,e,n de.,.(;,SU çargas: 
(1) argU>s • AI . OH+ H - AJ• - H,0 
AI OH - AJ• +OH 
2} sesquióddos • Fe (AI) • OH - Ft (AI)· + OH 
AI (Fel, OH - H' - AI (f<)• + OH,' 
(3) substincias Mmlcas • Nli + H· - N'H/ 
NH. + w - NH,· 
onde os parênteses indicam o oúuo s,csquióxido. 
• 
• 
• • .,_, MAT, Of!G . 
21 
n 
Em consequtnc-i.i das condi\'~S de rt(l\'5o dC> Sólo, defm1da.c. pelo pH. ponanro vê-se que os 
oomponc(ltcs d.1 f::..se lábil podem aprestnw carr.is ~ 04,1 C'Mga& • prtdonurumtC$. Há, encre,ar.to tJJJ 
rt• ~ "ic- .-... met'I' ous ~ um.t u~ m.. wp-rrocr igual a uro é o chlmado "ponto dt carga 
aro" rcz O PCZ dn h idr'()\1 • til- r.!'Tro 'W\;O• depositado l'S.iá tm tom,, de 8.5 e o dos óxidos de AJ 
é di: 8.3. Conc.rq11pr1rememe tsscs ox.,dos hid:r.itados: con<nbuem põuco para a. CTC quando o rH 
tSO\ICr abau:o <k 8. Ver na ~iJ. J, I O o componamento dos SesQU1óxid.:4 cm função do pH 
/ \. I 
I \ li 1 \ 
rl1 ~ li 
li \1 li 
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• O ,'i"'l:c!"•IOD 
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•• \I li .. .. 
"'l'IPOH-
ru!d 
"' 
A tnetg1il <:om que os áni -'••in1 ~ ~ 11 r111 •tf~ r .,. 1• 01 J. ~ Ili 
obedecendo o scgu1r1ce ordem d~.·J.tlr.. ,tJio, • ""~ m > C1 Além desl'N -lrt t~flllrtbn 
adwrvid\lS Jmons Qt'8Snicmc (!))i:IJato. ciu.uo) t dus micronutricntt:. com, \.h,cJ, t li f()tt, O 
IUIQ"" e o m.11 lom:mcn:e a.dso,..,,OO porque seu oomp,.>namcmo co:no «ocúvcl é "-(.mclhsnre ao do 
PO~ 
1
• Ê a chia.moda fixação do P. fenômeno que cletx3 p:ine do fósforo aplicado como tidubo pelo 
meaos lcmpo,anamc:ue. n.ao d1sporJ\·d para j pfruua A pane superior d:t Ftgt1ra 1 · 11 mosrra o c.fti10 
dô ,cor de arg11:t, grande: propc,rçao de sesquit)Xldos. oa verdack. na adsorçllo do P .idicionõldo A parle 
1níenor, p0t Sl)a VC4 mosua o o.1tro lado do motd.:l: a inl1uência do teo1 e ttpo de a,-gi.la no P qlk' fica 
tm ~l~o dep01$ de 3d1C1on.ad:.s íl ivcrs-as dosts do cleremto, hto é: 
solo* + nH PO, 
P .idiciotlado 
solo· m HJ'() + A • l'll H ,PO, : 
P fix~do P solução 
• P: ,s.10 ~ ,. P '''"' fica ~m soluçao 1e.:n udo chnmado 'í&foro rcmao~rue" (ALVAREZ 
et a.L 2000) 
pH. 
pH. 
• 
u 
u 
.. 
• 
-.. 
-
A adsQtÇão do B e <!o Moem funçao do pH é iluscrad.a na Figura 1-12: nour o efeito ln\'C™>do 
A dtsporub1!td3de do P t djmüwida por rt~ões rle precipiiaçiks, simpliflcad:11neme: 
(1) pll...tmil,Q. Al (OH>:· ♦ H,PO. - AI (OH), tLPO,. ou 
~ (OH)h + H.PO. - Fe (OH)» H,PO, 
fl) 2ll..a1IJl . J e.~ • 2 ro. • - Ca3 <PO,> 
Os fosfatos de Al e Fe recém form.stlos amdn pennanccem diSJ)Onfreis p()f algum 1cmpo 
Eniretanto quando "envelhecc-m" caj :i d1spo.,ibilid~e dc,!do à enu:.cb do P parn a estrutura do 
scsqu1ox:1do. como está represeniada na F,gura 1-1 J. A ti:otçlio pode s.<-r parcialmC'mc re\·ettida 
::11.1.mentsdo•se ó pH pel3 cat.1gem: 
Fe (OH1, li.PO, + OH - Fe (OH), + H PO.; 
23 
" 
l 
Figur~ l • 12. Adsorçio do boro em Latossolo 
(CATANI et ~, .. 1971) e do mofibd-êl'll(I 
ta•!!U• ,, -"-• 
Os so!ós dai rea.iões temperadas t.e:n urru CTA~ capac:dt1de de :r(l...":l an1õnu:-.1 de 0.5 • 2 mcql 
IOOg_. cnq1Jat1to os das regiões uopica.is aprc$Cnt3.in at~ '20 vnes mais: t Ta~la 1.5 tprt$cnta ind:C3Çi0 
para coti::ndcr essa dtferençn que tem inlplicaçõcs prál ica.s pa.r:i a adubação fosfatada, 
1.8.1.J. Adsorçdo rsptt{Jko 
A WorçiO cspc-cffK'$ tn.,olve a troca de ~t)()nS.., paniculann.ente ~ met.1í, pesados (demid.1dc 
maior que 5 -6 ifdmi) com l>ganres ( = doadoces de clécron.s) para fonna.r hgaçõcs pat(:ialmentc 
covakntcs ( = r,anilhamcnro de t-lêtrons entre flois tilomos> com íom da rtdc. Como rt3-ultado os íoos 
met;Jhcos são adsQf'\'idos cm proporção mni10 m3i0(' que o upc.rado d& CTC do .solo. Assim. as 
capacidade dos óxidos amorfos de Fe e A) em. l't'lação :ao Zn eram 7 . :!6 "e-1.cs maior que sua,; CTCs 
oo pH 7.6. A 3dso~ão C5-pc:dfie:; é fortcmt'flte dependente do pH e é relacionada com a hidróf1M" ~ 
Jaot ... 
fons metá.licos (ALLOWA Y, 1990. p. IS). Os met3is adsorviOOS e!pecÜK"~mcntc são dcsloc-ad0& com 
muita dificukl3de. 
A fixação do H:PO, d1scu1ida anteriormen1e t descriti tambêm como devldi à adsorção 
e-$pecífica. 
1.$.J.4. Cornpl-f'xação orgOnit.a 
Osc:ompoMos húmi-ro~da fase J.ábiL além de adr,orver e.áuoos, podem fonn:u-quclados. Lig:ames 
orgânkot de baixo p~ molecular. n.~ rel~i01)3ÔO$ obogatociamcntc ~o buruu.$, pOdem fonnar 
complexos me1álicos sohh·e1s com o que são subuaídos da 3d.SO~O e prccipitaçào. Os grupo, 
carbox:íliCO$ dós ácidos M.mkos e fi1Mco desempenl!am P3pel im.ponante 11a complexaçâo do mm?. 
t.8.2. RrOfão d" solo 
Como lembra ALLOWA\' (1990, p.8) a reaçlo do solo~ o fator maior que conl(OIO o 
compc,n~nto dos elementos no solo e s..a.1 disponibt.Lidade para~ plantas. 
Vários mib~detaJham o .assunto.como pore:Jtempto: MALA VOLTA ( 1981). ADAMS (l.984), 
MALA\'OLTA & SANTOS um~ QUAGGIO (2(1()()). 
A reaç.10 do solo é dcfinid.1 PQ! vários indkadoru: 
(1) a.li • ê o los,ammo decim.11 do 1n\-eno da c,on«nuação de fons ludrogénio. isco é: 
pH = log ~ onde ( H ) oa SCHuç-ão em oquillbrio co,n os 1roc.h·e1s: quanto mais 
(HJ 
baixo o pH. maior a acidez e re-ciprocamcme: pode $ef <1ece1nunado por método$ 
colorimé1rir:o.s ou tletromtLrkos numa S\llil)eO~◊ QQ wlo çm água ou cm $Olução ccn1imol&r dt 
CaClr esta dtstinada a conipensar cventu.aJ efeito de sais. do adubo, pOf exemplo. na dc1ermioaçào. 
o c:ia1nodo pi 1 (CaCI,) 6 cm sera! 0,5 • 0.6 umdades mais baixo que aquele 1r.ed1do em HzO, pH 
(H1O)~ rccordc•se que o pll é uma s6rie de númerC)S que vão de O a 14: 7 é neu1rahdade, < que 1 
ac1dc.t e > que 7. alcn.linidade; 
(2)_.tl._ . a satur:açilo por b~s \'aria ioven;..uneote com o pH • ..-isto que os ío1~s H· é AP·. 
mcpoosáveis pela acidez.. (ver ab,dxo) substihl:m as biases K, Ca, Mg l\â fase lábil: uma beta (e antiga) 
demonstração de tal relação encomra-se o.a Figura J. 13: 
(J) w. J chamada s.:ituraç!o por atumfnjo, ou sej.i, meq. mmolc. cmok .4.1 J CTC ef~tiva x 100 
(lembrar que CTC efeth•a =AI+ K + Ca • Mg); as fifUl3.$ 1-15 e l•16 morua.m rtl(IÇÕCS entre os tr~ 
,ndicadofts da reação do solo. 
V:lrlas são as causas da rt3Ção do solo, a saber: 
Ol Acldn; 
Jal:DJ:ew de basts lMl • 
CO, + H,O - H,CO, 
solo• M +HJCO1 - X• H -tMHCO.t 
duradaclo d,: Mfl)QS ~ 
Si. AI, o,o (OH)f. -t 3 H· - AJ•l - SiOl + H,O 
2S 
l6 
(caolinita) 
bidniliS1' dn alnm~ 
AJ•l + )~O - Al(OH), + 3 li" 
abs9nio dt· dlions pr]a nfrr • 
raiz•H+ M· - <a&.l•M -tW 
nlJdlitJKi'l . 
NH; + 1.50> - NO>· + Hp + '2H' 
apllçaçJn de dPftlO dt no1ár:iio • 
solo · AI+ 3 K· - solo · 3 K + AJ•l: 
o efeiio do KO no aumemo do 1eor de AJ na solUÇão do solo (como 1am~ro no de Mo) e sua 
conseqüência prcJud,cial à nodulai;ào e produç-llo d..a soja foi demos1rndo cQndus.iv3me1lle por 
801\KERT(l973l, 
rwulacio dr liridos orrãnims ptlas caizn · 
,ai? • HC'OO - raiz + RCOOH 
RCOOH - RCOO .,. H' 
Ondo dn N2 pda, ltRl1minosu • 
maior relaça.o al>sorção ~llOl'lsfànions 
(MARSCHNER & R0~1HEI.D, 1m1. 
f2) A!s:alinidadc calauro -
C-,CO\ + 2Hp - Cu (OH): • H,C01 
OI (OH), -. Ca'' • 20H 
ca•? + solo t - solo Ca 
abfoaão de 5n'9m • 
raiz-OH +A - raizA +OH 
aduhPcão 0Urovt0ada • 
raiz . OH + NO, • ralz - NO, + OH 
F"tgura l·U, Eferto do l~ft'IPC> M IIQÇ«> do P do edwbo 
''"' .. ~ 
~ .. 
f;)=(f 0(/_ ®f 
• • • • 
--
,.,. 
po, 
----------------==----~ Mar.ua. de 'f-Jtr1(i0Min('r,11I d<' Plantas 
F,gu~ l· 14, Correlaç.ki ent~ pH {Ht<)) e saturaçàoe.m 
bases (V·,) em ~-t$ {" } e<lt11ois (•} da cllla,em 
Na ijgun ~parecem a eqlliçào de. re,grtssio e o Se\! coe· - .. ~ 
1 · ~ .. 
• 
• • • 
• • • 
• 
li 
•• 
•'------------• 1 • 
Fi,ur&l•l5. Rtlaçãce~pH,utwaÇ.101:mbase.s(V •) 
~~-cm AI (m) (Simphf. d~ RAM, 1947, p. 15) 
.. 
11 
• 
"' 
u 
f 
cn 
27 
M.anl,lj1 de Nutrição Mineral de Pla:itas ----======~--------=-
Fi9ur1 1·16. R~IIIÇ,ilO e-ntre saM~~ MI AI, pH e AI etn M!!uç&o. 
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De um modo S<r;d as condições de reação do solo mais adequadas para maioria d:is culturas 
são pH (H,0) cnuc 5,S e 6.5; V% em,e 40 e 70: m ~ de 10 a 20 .A.. f\~:ura. J.17 preparada com 
dados de Urt.a de duas cen1enas de ensaios de adubação do algodoeirO conduzidos pelo l1bucuto 
A1tronõmico de C.tmpinas 1'13 66c:3d3 de 50 (h' meio s~ulo. portanto) mostram relação direta erure 
-
ruras 
t\:Om 
UIUtO 
entre 
V~ e produll\'tJ.1de e inversa cnrre prochmvidade e H +AI.Nem semp1e, pon:10, a)ut produ11vidade 
cs1á rclacio1iada como V% .ilta. De fato é o ,que se pode \'CT oa. Ta.bela 1-21, a qual foi feita usando 
dados de análise de solo - produtividOOe do cafeeiro cm uma planc.açàO de certa de 1.500 ho..--cares 
oo Sul de MO 
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hbtl.a 1 • 20. C-,aod~e de lf<><a uti6nica 
dos <.Offlponel'ltt'S d:i f;K• l;ib,l(l) 
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c~,w•ia ;.i, $(MS0 
O:>tr.a , ... , l00-400 
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Yl\ll:_.kirita &M10 a00·12CO 
\'trmwltlo lt:!J·UII U))H~ 
A~lan& .u, 100 Atf:000 
11.ittt Hh0"4C0l'" 20(1-500 20:.l•SI)!() 
'"SOllll«t•n•~- ~ -.--
T.at,cb 1-21. R(;i,ÇiO do stllO e produtiridadt do 
utet,r(I t1n uma pl11111aÇio do St.11 do MQt.>, 
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A pn:xt~o média concspondc a quase 6 ,·ez.es a o,édia brasiMra para c-.afezais 1radick>nais e 
não ima,actos. V%, pocérn. es:IJ muito .abatxo da faix:a de 60. 70 % que se con.sidera (oons,dc-ra\'a ?) 
melh(l,f pQra o cafeeiro. il que oào se pode o:.har V% isoladamente. visto q~ ~,a pode ser ba.ixa Por 
causa de muito H ou muito Al. O exccs50 de H ttm efeito delrimenca.l muito menor que o de Al. No 
caso ~nte V% está ~li.O devido ao H· e rião ao AI. No plantio dir~o SC1.11nu1a-se matéria orgúnica 
no solo: aumenta W mas dimjnui AI devido à comple.x.aç.áo com~ compo!'lf"nlt$ do humus. A re3ç.,o 
do SQIO, medida pelo índice pH. tem efeito menor de doi'- 1ipos· 
(1) ECtltn ditt ln • é devido à alta conce.n1raç-!o de. íons H· no lado ic:ido. oo de OH no alcalino; 
a penne..at,ilid.'lde e o [\lndonameoto das membranas s!lo afciac:10$. podendo t>,a,~ ''/Lt.1."llento de dr menta. 
prcviamttite absorvido. cm pH n,ui10 bai.xo duruoui a absorção de cátions e no pH sei ma de 7.0 cai. a 
Cios !ruons como o l llPO~ . A figura 1- IB, fcila com os dados de AMORIM ct al. (1968) mostra o 
efeito cb concenm1,çGo h1drogeniômc.1 da soluÇ.00 r.uuiciva no c-rc:Kcimemo de tnucb,s de cafeeiro e no 
conteúdo de m:M:1onu1ricnll!'i. A c-,;ircira oorrelaçao entre as duas variá,,eis é e-vidente. 
Figura l·lS.. Rela~ ent1e pH e abso1~ao de 
N. P, K, C&. Mg e S l)()r plUtbnhas d• cafee,ro 
cm soluçio nutrili'Q. 
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l ) tfftUo indittlo • está re1sc;onu1o com o efeito do pH s.obct a di.spon1bibdacle dos elementos 
conforme se vC na figura 1-19. a qual. em rc$Umo mosua o.seguinte- 113 faixa de pH (H,O) tnue 6.0 
e 7,0, a disponibilidade~ todos OS el<ementos OU é mâxima (N. P. K. Ca. MS, S) ou nll.o é mínima (8, 
CI. Cu. fc, Mn. Mo, Zn). A$ CUJ'\'35 podem sier a'iSim -e'ltplicada.s, rt:SUl1\lda.m.~1c: 
U) ~ • efe110 do pH na mmeralização de ma1êria orgânica que é a fon1e prin, ffl3. desses 
elementos. 
(2} ,e · em cOndições de ilCtdez. há formação de (os.fatos de F~ e A!~ di~ponf\'eis e com pH 
allo, o ucc~so de Cs leva à formaç:k> de fosfatos de cá.lc:10 1nenos apro\'Cilávcis pela p~anta (\'er 
l. 1.2); 
(31 b'. C@ Me . na faixa de pH enlre 6 e i há mais b:l.sc.s que nas condiçõcs de 3ddez; 
(41 [r Çu Mn Zo • q"uando o pH sobe fonn:un-.se ludróMdos e C-ll!bO."Ull0s me.no!. disponíveis. 
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==-==-----=======---= Maooal de Nutriçi10M1~ralde Plan:as 
consequrnccmcntc cai a conccn11"3Ção dessies eJeinetHO.S na solu,ç,o do solo; 
(S) CI t Mu ·coma <le\'ação do pH. as OH· deslocam CI• e MoO•' dos síuos de uoea. de 
superfk1e dos c-.oloidcs a.t fase l~b1l 
A Figura 1-20. cujos dado$ oriJinai.s fo,am fomec.OOS pelo En@:. Agr. Luh M. M de Frcilas.. 
most.rt1 a relação entre o pH (H;O) e pcodutivid.adc doc.afeciro no Norte do Par.má: t uma demomttaçlo 
prática de ,;aJ1dade da Figura 1-19 
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Figural ·19, Rela~io enoe pH e t11S9on.l)jhd.ctt 
de f'lementos no solo. 
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32 
J.8.J. Condiç4ts de 6xid<>-redJ'(ão 
Os solos estão su.,eitos a variações nas 001)dições de oxigenação e rcduçào (reôo~) que afecam 
:i matéria 011fm.1Ca (C. 0) e os elementos N, S. Fe e Mn principa.lme!lc.e. mas também outros. nutrientes 
(Cu) ou não(As. Cr. Hi, Pb) (ALLOWAY, 1990, p. 11-12). As K"i,Uintes rt3çbes&ão.algunsexemplos: 
NH•- N - 1'()) 
HtS- s - s~ 
CH• - c- c0: 
Reduçlo 
M,n•l - Mn4 - Mn ... 
F11r'- Fe·' 
A m:idJçjg con~i~tc na perda 0\I 1t:1nsfcrhcí;., de elttrons. e-. podeDdo implicar na abs0rção de 
O:, na pef43 de H. havendo .sempre um aumcmo na ,•3l;!ncia. RM1tt::-ü0 é o in,·ttso. 
Exemplo comum nos solos: 
onde st ve que Fe·1- Fe•>e que hOU\'t liberação de prótons. com conscqüen1c variação oo pH 
De um modo geral a chainacb mera(élul.i de um sisiema qualquer de óitido • reCloç:iO t c-.xprtsSa A<i,;im· 
esiaoo OXJdado • e - cscado ttdUlido 
O pocendal de rcdox (E), definido como o lr.'lbalhO eltuicouccut3do quando há tt::.nsfe~ncia 
de e do doador para o re('C'ptor. medido tm rnifüol'I.$ O potencial obede.ce 3. equação de Ncmst: 
Eb=Eo +..!!..to,~ 
nF a.. 
onde Eh• potcnclal de rcdox cm relaçlo ao potencial padrão Eo; ~ e a,. são as a,ivtcfadcs dss 
formas oxidada e reduzida, respecth'atnente (mol/L), R = cons1an1c dos aases, T = 1empc:ratura 
abooluta.. n = número de elétrons 1ransícri<los.: F = conslante de Faraday: Eo = Eh quando a.,. = a.~ 
a./a,.. = l, log l = O; ~ 25tC' a cq. fie-a: 
Eh= E<>+ 0,059 108 ~ 
n F a,oo 
O potencial do sisttma H• - 2H· + it· oonv~ncionalmente ttm zero mY (m.ilivoltS) e ser.,e de 
refe~1a paro eo e. portanto para Eh. O pocenciaJ de redox pode ser expreuo como pE de modo 
análogo ao pH: enquan10 este ind1cn .l. inieosuLadc de soprimenu, de pró1ons. o pE indica o de eMcrons. 
Um sistema oom baixo pE tende a do31 elé1r<>os e. ou1ro com pE alto, a recc~-los {BARTLETT. 
1981), 
--
* 
Qua.lllO ma.i.s :ilto o valor de Eh maioc o poder de oxidaç!o do $.is1ema., No caso dM S1s1cmas 
dtados no infcio a facilidade com que o par,;:eiro o,-idado t reduzido obedece à seauimc 0<dem 
decres<:ente· 
Niu:uo > óxido de M.n > 6.ddo de fe > sulfalO > e 01cBnico., ou sçja, o poienciaJ de n:dox do 
sistema NH1 - N~ - NO, é o ma.ts aJco e o CI 1~ - C - CO. to mais bai:(o. Em ou1ras pala,Tas: 
valores altos de Eh ou p~ estão associados com e~ies oxiJadM, enqui1HO valo:'es baixos cstlo 
assoc:.3t!os com e$pécies red\ludas (d<talhes em K>NNAM-PHRUMA. 1992). 
O potencial de tcdox do solo res.ul1:i &a soma dos po1en,;iais de t0d0$ os sistemas prescf'l(es e 
pode variar de• '300 mV (pE ~ • 5.0). fortemente reduz.ido a+ 800 mV (pE = 13,5) fonementt 
oxidado. So10$ inundados., condições anaerõl)-lcas, ponaoto. apresentam \'atores de..- 118 a 414 mV 
\pE 2 a • 7). A mtd1\ão do pote.ncial de rcdox pode ~ íeit:t U$3Ildo•se um eleuoclo ele PI e um de calo-
metano ligados, a um meidi<lor de mibvolts. 
NOIS solos btm artJados. ha muito Or dissolvido na soluçiiü e por ,sso ooottt uma alta proporção 
dt coml)Ostos oxidados como óx.idos de Fe•'. Mn-. NO) e SO, -1, 3J»'~em3ndo ain4a baixo teor de 
m.11êris org:inic-a íacilmen1e oxi~11eJ. ll'l\/t.11.ameme. nos solos hidromórfkos. mal dm1ados ou 
inund.ados (solos anouiros. sol0$ de várzea). a baixa concemraçào de 0 2 t.sui asscx-u,da a l~s 
maiore~ de compo$10$ redu11dos (Fe·1• Mn·1• 1'll/. S t. CH.) e de ma1êria orgânica faci lmente 
decomposta. O p0<t'ncial de teclo~ baixo é, em pane, <:onseqOtnc1:ido consumo de O! por 
mjcrorgamsmos .u::rób1cos. mas. 0$ ma1orts respons.á\'c:is s!o anacróbicos que usam compo&tô.\ 
org:inicru como doadores de eUtfOl'IS e compostos 1rum.-r.a.is (N01 • S01 ·') e ocgãnkos como xcit:3dorC$ 
c:m lugar do Ol. 
As reações. de rodo~ no solo são comumcnte kntas ma:-. podem se 1ormr mais rípuJas qUMdo 
eataliS.3da;; porum!l variedade dt rrucrorgan.is:mos. Oac:térias<Sptcil1cas como 1'11iobacill1uferrooxidans 
~ Mt!tallogrn~um spp estlo ell\'ol\'id3s na precipica,,ào de: Fe e Mn. respeccivimenie por pr01111()ver sua 
oxidaçlo, o que diminui a ~ispo11ib1lidiide para a plilnla. Dlminuição na d:ispooibibdadc pode ocom:r 
wnbtm quando o S 2, ~rado cm condições de priv:iç!lo O!. precipita O& .s♦.1lfetos de OJ, Fe. Mn e Zo, 
bem como o d• !IIOlài< p,<adO< (Ccl. HgJ. 
Dii-se que os solos e&t!I.() bal:mceados (p0i$.ed). iM<> ~- ~m tampoo3d~. quando tem mu1tu 
substãod.as oxidadas e mu11as rwt.lz,das. com o que oferecem resis-lência. a. ,nudanças do Eh ou pBem 
qualquer dite(ão (TAN. 1982. p 214). 
1.9. O SOLO COMO •·oRNECEDOR DE NUTRIENTES 
A Tabela 1-1 mostra que os OOntpOne:ntcs de maJ.éna s«a das pla."1.taS. representada\ pela soja 
estão ptescn1c:s cm pcoporçôes que: diferem em ordens de gratideu: 
e. H. O • toneladas por hc<:t11.tt 
N. P, K. Ca. Mg, S • quilos JX1r hec1aie 
B. CL Co, Cu. Fc. Mn. Mo. Zn • a:ramas por hec1a..re 
Os 3 primeiros s:io mamados "conslltu:inles orgânicos": os segu1otcs são "macronutricnt.es" e 
os 8 úl1in'IO$ Fazem pane da lista dos microou1rie11tes 
Macro e micro coo:sti~uem a con1ribu1ção do meio "'.solo" para a vida e n composição da pia.ma, 
E, se hOU\'e, falu., o adubo ~ve "ajudar". 
O (ornccimeruo ou disponibthdade d0$ nutnemes das piam.is consiste numa $t.rie de ,eações. d.? 
ttaMfen!nc~ enuncfodas em 1,(3). a saber· 
M (sólida) - M (13t,;l) - M (soloçlol 
Onde M • m:11:ro ou m.icronuUienu:s. 
)) 
34 
Manualdt "i'utri.;i.O Mincr.il die Pla.rtas ========------========~ 
f+91,11,1 M.1. 0$00,\to,' l;JN(~~oc de lomcc.ift11to-~11 pootl 
t 
t~,.,~ m,,o, q-4 o solo 8, ,s1,1 '-N•Ot ~ qu:.-.:~tatf11sidxc; 
ldbSo~t.o ~!lfQl'll~.lti.lQl!'l\'fl,S~ WCM"XIÇ-,C lloionn, ~do 
sei:: A doc,.e no'°'>& (t!Sotite: er •~ 1,n, p'5) 
~""" 
.... 
SOUJ(Ao(I > 
Como foi visto nos i1cr.s precedentes o fomeC'imenlo ou dispontb1lidadc. depende de íatores 
relat:100.:ados com a fend1dade íil,ic.l (= condições adeq~adas pata a "roer.ade escondida" da planta, as 
tafz.ts). da bioló&ica (adiç!oe 1ran$formaçôes<k matéria orgânica}. E:,,SaidWls (enilidltdes sHompletam 
com a trfC'C1ra.. a quirruca. máu imt'd1atam<nte relac,onada ,-otu 3 nutriÇio miner..11 de planta rooe-se 
então cbssiticai. em relaçJo ao tempo. a fcrtilid.:ide cm: 
Pron1a ou imediata • elementos na solução do solo: 
lotennediária • os dementos ainda presos f('(>Ux.ametile 01 fase lâbil; 
Tardia , 0-f eternemos da fase sólida que devem pa.,\S,111' pelos processos de iutemperismo ou 
hurrJfiraçãoe minerafü:açlo 
A Tabela 1-22 resume as fonna.:: e teore5 ôos tnacro e micronuc:iences n06 solos brasdeiros 
onde "10t~I" sigtiifics 3quel3 de dispçnibilidadc tardin.. enquanto "disponiveJ · contsponde :is duas 
primeiras. cm conJunto, \'isto que a tn.\litt de roti.na. d0$ lab0tttórios n.~o a.s sepa,~. A di<;ponib11w::13dt 
t .1fec::da por di\'tl'SOS fatores oo priOOpaj<; do.s quais se enCQmram n:1 Tabela 1.2:t 
h:~iSle um equilíbrio entre ~• (lábil)- M (solução): lembrar que na Fitura 1.1 <Odas as reações 
de transfecinc1a. exceto a que lev:i a M (e«lSãO) SiiO revt-l"SÍ\eis. f>e,;se inoclo :1 ab~tÇ3o de M ptls 
pia.rui fa.tcon1 Q\Jt oeqnilít,tio se d.estoque pat3 adi rcita pondo mais M na solução do solo. O solo 1cm 
uma capackt3de, C, 1ambtm chamada poder tampão. para ~f;u,cr <1 oonctnlraç.iío de M aa $OIOÇlo. 
Esse poder tampão, t dado pe>o quodet.(e'" variaç:10 no teor de M tmcá,·el, faux quan1idade. Q. e 
1eor do mesmo na solução do solo. o f.l1or ir.tensidade. 1. ~ isto t · 
C= L, J 
A Fiawa 1..2 1 mostra a silu.aç.ão de dois solos. A e e. ('(lm C) d1ferc.ntt:f. <J que t cxphcado na 
kiendn. 
1.10. SOLOS BRASILEIROS 
A Tsbtla 1-24. basc3da nas descrições de PllAOO (l99S) apresenta algumas ca.racterístieas 
para a idenufi<:o;ão do.s pnndpà1S tJPo$ de solos. brasileiros.. 
A Figura 1-22. rcprodu:uda de M'l>A (197 1. p 76) dt ti d1stritxJjçlk1 aproU1113da desses solos. 
Devido à mudanças n.'I cla.ssafic~:io. t.nt.retanto, ~s \'e?eS nào ha c«respoooênc,a com a Tabela 1-24. 
A Tabela l •25 é uma 1ema1ivs de quan1ific.ir a distnbuição desses solos nas dh'Crsu reg_1úes do pafs 
podtndo-se no,ar a dominância dos vános 1.)toSsOIO$. A Tabela 1 ·26, finalmeme dâ algumas 
caracte:i'.sucas fftico,,me..,..Jt1'icas e qufrlUcas des~ solos. 
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===---===-------======-• t.t.anual dt NuiriçiioMir.eraldcPlant.is 
Tabd,11·22. Fo~s e teores 6t macro, 
niO'ortutritntts nos $alo$ do 8ra~l(l • 
'. 
" OrP,i:~ (tQm,,;j 0,3 - J.8;/mr,I lei~ NH,• t«Ji \<êri.t,,o' !lispol'íftll •. Or.liil'A º·'-2.2114111' ..CW! P-ff,P - A!,P-~ s :ngf(ffll -0.,,,.,..r 
H,.:O, <~ ·-T 1'80$0'1$~31'~ O.l - 1211111ml tor.,1 F~, 11'0(.kl 
~s~o, O,S-r!!dc/11~ 
f-1> 
0.SIIOl'hfll 
e., Ce1l!Onlfleol, s11ra1ci , .. 
l~I SOl ("lf! l!)~olc1dm' O~lfel 
Mg \'e·~ 1:ffl~/,'rll ...... 
s ~·o<o 1)1J.ll"uSJ (U - lGl"dm) '"" 50,1 d. !:!!5lo S!!!9!'.0lrr1 o,s,o,we .... a.~w .. o,)111,u. 
1<111t.1tos. lO - ~ffiiióm1 ··~ 1\l(fl\JI,~ o,31111,j/411'1) -· Jocl\a-,, cio. ~h CI 0ortw,Silc..Jtio1. 
fO!l;jltt ,.. ... , 3 • l?~(l~l illS0:1111\t,I 
""' SUlla,i»,ttX.M.0. l-l.ro91dm' Tcl;al lri!W;t, ~O•ej l!!S;/CmJ ~"Í\"tl ...... Ó•Jt»$.l!i~•jJI~ 
S.,"$$, t.;i,;t~os, 
S••r~s.MO 40 - 400Ylq 
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A.Os.,50~ )l'Jrrs/~ Oiswn!!_ 
Ç!!\.'On,tos. :$1 K.)14$,. 
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Ad~tnál-, sci.:...i ' Os«fll-lt ,,c1,1 Acl'°r,,)) õ1 SflCJJ•ó:li~t 2Sffll/dm1 ... 
SOI.HCI t?:_2 · lOmt,'tl~ OSPJ!Wt! 
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Tabela l •23. Fel°"" que afctfm a di~ibtlidade 
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61 - 'Rtlay!c tec, se1:,,e1 
.lOflte N. S.8,"'11'1dpaln'ff1t CUl.b.j15jc, rn~o, oa,-~C 
Mlner.iuat~ ~ 0'9 
Cel'ldl('6es11l!f{it,cn: rN1ci1 ::t,s;i~b~ 
N,S 
Ctf'd•t~WS ,natrttitH: m,ior ll"1i,;,l"'bil4ade 
h,Nt1,menorN,S 
C.1t♦ 11H ti· ~x ra.11,so0001o&ce 
N li i; ~ ,.49 S, lll->tllit'lr'3 dos ou!roult~ 
)6 
ManualdtNutriçâoMiner.ild~Pl.intas ===--=======-----=====s 
Tabela 1-2q, Caracteristicas para a ldenlltlca,çjo d()S 
principais tipos de solos brasl!euos, 
Latostolo 80k9 (LR) Reteve e· atv.1 °'" "--lv«l'leNe Cfldulado, 
----- "'°'"'-''""'r~lia~T'°" de •?;lia en todo o perfil 
laJp5solo Vermelhg EsctJro Rtle\'O plan, oo Sl.<l'WE!fflente 0t1:lul2do, 
(LVE) tO( \Wt:e "la uréorme em ()(OIIJl'idlda• 
J..lt.Qssoio verme! h9 Amamo 
(LVA) 
L§tMS919 AmM:Cl9 f'lA) 
Lil9$S0lo Bruno (LB) 
Iara RAM Estnrturada <TE) 
foi,'ójicõ Vermelho Emm> 
(PVE) 
2.odzóJico Vermelho Anweip 
(PVA) 
TeldVfa média, arp11osa ou m11ilo ar9:1os:i 
iwe,-o pl::,rn ou SIIM omlutado 
Am;i,etaoc; em ;,rc'unddade 
le>.1u,a flledia, 9119!a _cu .'!1111t:> 91!99 
ti.....,°'" SL~er.1e Cl'l:IUledO, 
Cor am.!--e .i e teor d!! argila un1fcrnes no pe11!. 
i e..11.1a arg !OS.I !)!.; nutto a,;ilO.Sb 
Agregado:i ti!nlh .. 11i$ de :.r.: "'~ 
Áreas •~ n:i1s de 503 moe a!titJde, fnas e ( 11ida~ 
p~na!to tio Sul 
fei.11:ra a,, !o:s.,ou m.11to a,g!!Q$3, com hocucnte A 
rt1at11atoe!'lte eiCurO 
Prtóomin;ailffllt!nte rde\'Oon~do 
Cor ave-•mel~óa u!Y'Qme aotongodO perlil 
..!.e:.a:tv@ 9(gdou ou rruito arg,lcsa 
Relevo on dulad::i 
Teor tt-ar91l3 oo hotil'()n~t 8 (vtf melhO}tn&1Qr q.;e ro 
l'ot(?OC"f.e A 
O"ldula<i0 ou f.orte or.dulacb 
C.Or a.mreta o~ .,.errooll'lo i31"'1arelJ no hol'!?crt.e a, tnlli$ 
__________ ,a,g"'-'O"'-SIQ.q_ue o flor,w:t J. 
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Brunizem Averme4hado<Brl 
Pl;1no,sofo (Pla) 
Rr-lfl'-'O $.,..,-eondl.l'~ 
Ruo tom mud:Jnça taturali abrup.2, horiznrue B 
v,eurtf.'la-am3·etado 
Rtlevo c1'dulat:oou tortel'N!nteondLbóc 
Raso. HO( izc!Y.e A escuro mais espesso 
fena<i0s ele 110S e 113cMs (ludrornorf1smo) (lu t~o 
s.ipen.)i IH eiU,'Ol>ll 
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Rele«i pf'ed3m1namemenie ontlul,ldo º'" tnootantio$0, 
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IV SU11)0SN>SObrcoCemldo. M.G Fe1n,cootd. F4it, ltati&.11 L~ Belo 1-1<:.il<lntc. 405 o, 
FR03), M & H. 8R:OESHAR1'. 1967. TheSoil. Plw Systc:m in Rebt1Qfl to loorgan.ic r-.'u.1ricim1.A~demic 
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No\'a torqae 28 J p 
KJEHJ... E.I. 1979 Manual da F.dafologia • Rclaçõ« Solc>Planta. f.dilor.iAgtOflOfnic:i C.ere.s Ltda. São Pauto 
lt>2p. 
-
lrolf 
1.llll 
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~•~r 
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'º 
DOIS 
Os elementos minerais 
-Noo!td Stmmtr mifQgrosa stmfertili:onte" 
ll?R. Stour, mco de 1970} 
2.1. IN'nWO\IÇÂO 
A Tabc)3 2-l. eirada de ~1AI.AVOLTA ( 1994) dti a li.s1a dot ctemel'l.l0$ eoconcrados na, antlises 
de numerosas csfrédcs \'C~u.1s, podendo-se ob$C"'"' que 11cla~ está qu.a~ ioda a T.abtla P<rióclica dos 
Elemenl0S. Os dados~ Palladin ( de Kock. referem-se à an~lise <bs cinz.ts c:nquMt0o$ ~ Vinotr.i,c,kw 
foram obrid3s anahSMCto-se a mat~rfa seca. 
P.ULI.OW j YIN08RAOOV I O( KOCI( 
S -11\i -S. 0 •(-1'1 -. - C.-Na 
P-Ci·.,_. OI - K -t,1 MG-::!'·~ 
o -s, -~ Si-149 •• Mll•Z,, " •·- .&a ·Co 5 •,11-N.I Rb .a, -a 
1•711 • ti ft-0-Nn C11•CS•T1 
F-111 ·Ot. c,-1111 -111 Pb-N •\\!.. 
~-11·~ !!?•Cu-T1 li-~-L 
S •TIi•~ \'-~ . .._ 
K • T .. Sr-lr•MII 
~-Sn -ee t.s -co-~ 
li-~ -Se .1-:-1'1> 
ltt -.1.i -v_ o,-g-s. 
e--,,-~ ~ .. ..... 
"'' c:i do-s 
adov 
rnno ,,_ l•Cfn m.. l r e. Ji e Ú ..b ............. " • ,!ll1o1m.. ~I•~- Todos osdc.1:uds. 
S a La. Ca .'.i Ra, K a Ai, S30 efc-mento.s fl\ll)er31s. Quaiil deles slio ncce~s.1.nos à vida ili! ptanla? 
A tftr das pl:ioras 1111,. respondt a ess.a pcz2unta; Aris1611:Jes, o nwor fil<hofo e biólogo arue,. 
da era de Cnsto, J3 ens1ruiwi que .. as planta( rtllo Cêm alma par~ pensar'º. O que se trcKtuz do ~l!'!!cintc 
modo. as pln:i.1as absorvem. do meio cm q1,,e vi \·em. os .1Jimentos llcia•secknwa1osJ de que necessitá.m... 
~•- qaa;- c."11 o t,zcll'! e ·'!Q(J, , allal.t .,u._ podem ccvcncnf•l.as. O J Amon lentrt' 1952 < 1953) 
postulou; "Todos 06 ekmcnros essencfa1s (oeccssinos) esião prcsente-s na plima. nw nem codos 0$ 
dcm("ntos C'lCOOlrados n;, planta são cssenc:1ais". Por esse mo1h·o o clemcmo M que f>dSSa pelas 
rear;oes de w .. w111p~11t11 •411 f'•~ora I• 1 dl f:1-.e '6lida :ué a1.lllac aérea 11., r llk. t' ,;mf cm1niu das 
cs1e.gonas~ 
(1) ½:::flul: 9C:tt1 C:a ..., p 1111 ,111,, e ' qw.lllh,~ ~ Cl\filli n&.ll• ~lb. 
elas~,, .. ~--se coroo m , utrimtr>t• fflic;KJ,1illnr11l*1. n Unrftt:(c,;l,.t• u T.a!.d,i. t •f 'flC ri~"11,1 .a 
• '"'"' J\iO (:lc um (>131 IU.~ Jt "'~ ,\ ~l ~~~ lflt rü:tst• i .aJ)tf'lldll..t. iiitl b,rn,11, Jc 
•llf!lil"hll~ tr 'fl"" il T"lbcltl'::. 
Tabela l·2: Coneentr~06 d,e nun-ientt$ cm pl.w,us (.Ol'ts.de,r•d.s adtou:tdas 
--""- ,., "-" "'' ., ""~ o, '3.'4 "' ' 100 lirc., ,, "" ,.,, 20 lllO ~~,h " ;.,,. l,Q ., 1 00) r'@'r,> ,, )S-,ti '·' "' '"" ''" a :c.82 ,. 2.000 ~o·c 15,46 _).!>_ 10, ,,., -
% 
[.1aofl'f ' ~ "- OI ,,.,, -'~ • ~ ~ ~ ".,, -· ~ 2,.32 ., --OL .,,., ~ " "·" llS CJ '""" -~~ ' "" ,.,. .12.__ ,s.:,oo:_ ~,e ' ~,01 l.l.'.10 ~s_ lOO)o:.· Q!.~!_ - º _l,6.00 ~ ., ~.0-..0000 C.b:.1n ' ll,01 .. .,, " '6~ - - - -J11ClWê11c " .OI (/) Ili)) 6101»~ 
(2) lit-iwk.!l: .sem elt II plama vive m.1s, cm dsdas condiçôe.$ a sua prcsc-nç.a pode .uudar o 
c.;.(ç-Jtunl!ntO e aumcma.r \ produç.ao. O Na é muito parecido (:Offl o K (Y11'fncia, t.Lio ,õn)C(), grau ~ 
41 
Marm#lde "futri(lo Mineral de Plantas ========~--==~--------• 
hidraLaçiió) podendo sub61ito(-lo cm funções não cspedf,cas como o «ju.ilíbrio osmóci.co: assim. nur.t 
solo pobre cm potássio. dependendo da cultur.i. o Nacont100 AO$aliue doChik:. N:i.NO,. !.CráctP'lz.de 
substituição ?<U(·1al. O íot1 si}icato é sc,r.dhame ao íon fosfato: po..k. Je:sllx:á•l0 de si1ios de l f'QCI!. na 
fa<.e l.ibil p<omo,,endo seu fornecimento à plo.nta; Jltm disso. como se verá mais wdc, o sihe1uo 
dul'jnui a toxKlez de Mn qut pode se apre.s.en1a.r em solos ácWO,\ (,·cr Figura 1-14). 
(4) ~; ensinav.t o alquimma Psraods.o qut" "a dose ía? o veueoo". As.sim, clemc.:i.tos 
essenci:11~ 01: benéficos podem se tornOJ 1ó~1oos quando presen,1es em conccntraç-io mu.ito alUb no 
mt10. Comodisunguir'? O e~e.mt-nto tó~ico não de\e pertcr.ccr a Denbuma das cattg<ma.s a1uer.Ores 
por clefiniç:t,o, E aque~ que diT:'linui o crcsc1menco e a prôduç.ao. Pode ser namnol, ~omo o AI dos 
solos !,ddQ.s ou antropogfoico qtia.i.do o honem o sdkior.a ao solo atr:1vt.s de allvidadeS agrí~olas ou 
riio. gcralmen1e as '1ll1mis, adicion3ndo resíduos prejuchda1s. t muilO grande a lisaa dos elementos 
lÓXiCOS'. As. Cd, 8r. PI), Hg. Sb. Th. U e outros. 
HEWITT & SMITH ( 19iS. p. 4) ipresenra.m um3 Tabela. a 2-3. d1feren1e da 2·2 por 3,bJ'3nger 
o reine> vegel'at como um mdo cm \'ti Je con,;.1dt:ra.r somc:ite as pfan1as superiore,~. Oe\·e-5e notar que 
desde:. publicação do fino, N1 passou para o rol dos tsS(n,:lsis o mesmo a.:ontcccndotom o Se. Pol' 
outro lado. o cará1er bi!t11!1ioo df!OO 110 AI ~rett difícil de JUstificilf A esser1cialicl3dc do Si sinda não 
fot dcmol'ISll'3da nem dirct:1 e nem indu~t:un.ente. 
iobc-la 2·3. O es~o rlOS tl~ntos n~ nu11içk dos ,~eta1) 
Meta•, 
"""" ... ~ tol.lmmci ,,-Qlt!QII: '"'" Estr~IO fflaMci ~~ ~~K ..... """' z.,u) 
Mo',:r.:,•,olll 
COWJ1c0> 
'f'afl!tJ,QI( 
,...,, 
'30"' 
N.)p "letAA 
Clll'Wtl 
..,, .. , .... ~ •là::r 
H (f~O S.lie~l'l ·-Ox~~:-.o '"" ,6$[0!(! .,,,,. 
r~11r~ 
lrt•o!r, ~-.--•--~- .. ~, ...... "" ... ~ ......... "'"lol)•··-~ u-111.i,unai..~lif••_...._ 
- ~ .. P'~P<l' ......... ---•~!l') ___ ..... , ... --(li 
1-... ~-..•~<911N'""'t~"'I :t:<M&.illJl'll•M,.."N.,,... _ __.o:t 
.. t.c .... ..,,.,..~....,,_.._ 
~..,,.,,,, __ ...,,.. __ Jlll,o 
•t-•,_·,.,-~,.. ..... '4f'a,o ............ -~-~ 
7 
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A-t 111formaçõcs de Aristóteles e de 0.1. A.mon tevoo1am a qutStio: como saber que um tlcruenco 
e tssi::oci.al? 
Ht dois c-rnérios es1Jbclecido.s por ARJ\'ON & STOUT ( 1939} quê devem S(r sau5fci1os 
<:onJunuu1~ate ou não, a saber 
( lJ Dueto - o ektnc'•U0 de\ e fazer parte de um compOsto ou de uma rcaç!o cruc1al (cnúm1tica 
ou oao) para o ~,a('lolis.-no, isto é, para a \•ida da plama Ell.empl05,: N faz pane ,Je tod~ a~ 
pr0<emas. ~ eh.una.da "'base füica da vida··. O Fe faz p.trte de CllOCTomos da ('adeia l'OSp1r:uóna. 
(Uetalhê!> sobre o que fazem os elemcnLOS esse-11C1ais stl".!O vi.stos oporn.inameme). 
(JJ lndtrtto - desdobro-sic nas seguintes fa~e,: (ti) na ausênc111. do ~leme:t'\C0 a planta mone antM 
dt comple1ar o seu c1clo: (2) o ekmen10 não pode stt $1Jbsti1ufdo pot nenhum ou1eo: (3) o efeico do 
tlememo não deve est~ rtlac1on3do com o melhoramento de CODChÇ'Õt's ffsi~s. quimicas ou biológicas 
(dotnç•s} deiÍ3\'0rávcis do meio, Par:i "'e.ri ficar a ohe<l1tncia ao critério i1:diR10: (1) pi.antas ci1hiYada:. 
cro sohitao numuv;'I oo prestnçi e ausêneis do ,elemento em es1udo; (2) tentativa de )ubtstituí-lo oor 
outros serne.Jh.1n1es; (3) fomccimemo às folhai em :usar de o fmr às raízes, 
Con,;Jderando-sr apen.'lS as planta,; wpenores 3 tis~ dos tlemcnt.os cssenc-ia,s, qut !.atisfazcm o 
ente.no d1r«o ~ o indireto ou some,11e ao segundo é a ~guinte (l!P'STE(N, 1975. mochfic)do): 
Macrmmlcir!l!ã .,_ N. P. K, COI, Mg, s 
Microoutrltnttt - R. CI. Co, Cu. Fe, Mn. Mo. Ni. Se. Zn 
Nao se pode dizer se a bsta eg.á encerrada.: .. Se houver algum outro clemer.10 essencial M.rá 
obn&300namentc um rmcronuU1e11u:" ro.1. An.on. 1952 ou 53). WELCH 0995) afUll'la de moóo 
roais elaboí.ido: "Pol\s.ive)mcnte se descobrirão 01.1tro:-. demcnt06 e.:.sen~1ais ôe'1ido a avanÇO$ rectntes 
nas1écnicude cul1ivoem solução e ria<!ispombtlidade nocomcrciodt" instrorncnt0$ ;-inalftKOS aJtamen1e 
sensív<is para tt dctermjnação de ele.nemos··(no meio, na pl.lot3), 
1.2. EXICtNCIASMINERAIS DAS CULTURAS 
H3 \áriOs aspcc10,; a considerai' Ql•.i.nto às ex.igbc•a!> minerais d3s cuJtur3S, o.s quais cm geral sc-
3plK"mi a todo$ as espédc11: 
(1) ub:êncil3 fnfAi'i - dcpe1xh:-m d:i espki~. à!> vci~s da vanedade. do tamanho da colheita 
admumdo-~ t.8ualdJ.Ck na ferulidade do solo, tldub3çlo. cal.agem e mir,cjo: 
llf PU@Dlldadt• nn Produto mlhido • ev1<lentcmca1e mtnorcsque as anleriorcs, l)O('ém ,unção 
dos mesmos fatores: 
(3) auanUdudn; para a urodurãn unilúda - é o quoc:ente da ex.ig~<'lC'1a (()(ai pela Quantidade 
no produto colhido: 
(4) e.YftfDci&s on çk;lo - acumuJ.:ição de nuiriente no 1otaJ de dias. ~sou anos do ciclo; 
(S.1 nttmldades PP aoo ogrfçs@ • ttpaniçilo demco do ano em função da fenolog1:i ou fases 
de \'Ida da planta: 
(6) mohtliias:õo de Ctitnti- ptt'pocç!o ~ necessidades p.lf3 vegeu1,;ão <- produç:io sati~feitas 
pela OlOb1hzaçAo cb.$ 1e.strvas de di\·ersos órgãos da planu (das ~izes. le:1ho, fnlh11~); 
~1, atumularão oo frui o - m:ircha da acumul.)Çlio durante ocresc1mcnro do fruto ,uê a m.::ru13Çio 
ecol~ita: 
(8) c:idaerm - re10mo de nutrien1ts em restos de oolhei1a, órgãos n~sc1ath·os mais. \'elhos 
mate-nal podado. 
As Tabelas 2-4 e 2.-5 mos1r:1m, respectivarnenie as exig~l'lcias de macr'() e nucronuuicmes 00$ 
pnoc1pai.$ cultu,o.s brasilliras. De um modo gttal :1$ nocessidades de macronutrientc~ sC'gucm a 
• 
ordem cloe:rescen:e: 
N>K>Ca>P a Mg e S; 
No easo dos micr0tU.ltnen1e.'i tem-se 
Fe > Mn> 8 >Cu> Zn > Mo > Co> Ni >Se. 
Aparecem qu.snt,dade!> oll3s de CI que rcprescnr.iro algumas O<des\s <k grandeza. maiores que as 
dcmai~ ka tm vez de g. Is.o, ectretanto nOo de...-e ~ignificar exigênc-1a: poss1\'elmente plan1as rtctbêm 
cloreto de porlisl\iO (KCI) na sua !'lf,!ubação. tendo absõr"MSo mai$ cloro que o realm,e,ue nccessârio -é 
a chanml:l •·;,1tmen1.aç,llo .;t,e huo•·. 
A Tabela 2•6 mostra as quantidades de m.-cro e micronutnentcs que o algodoeiro consome 
pa,a a produção de 300@dc algodào em c-aroço ( I@ =- 15 kg)< dá a poreemagem do 10131 oont!do na 
culiura que é exportada como produio colhklo. Paro: do con11do nas plantas oothidas é recic:l.ada. 
Para daí um e.\'.emplo dos demàis aspec-1os dá! exia!ncias mioecais que foram mcncion3dQ6 
apresen1a-sc em seguidi um estudo de ca.w - o do caf«iro. cultura de que se ~abe rnu1ta coisa. 
cmbor11 n10 tudo. ainda. 
( J) Exigências to-1ajs no riclo t paro a rolheira 
As Figuras 2•1 a 2-3 conté,n dados m:.alcu)ados do trab3lho dt CORREA e1 ai. (1986). Eles 
analisatam pl.anl.3$ inreiras (raiz. caule. galhos. folha~ e frutos) de mud.1& de Dltio e de- utn ano de 
)d.ade a.tê 7,S &tos. de,enn.in.\ndo todos os r.l3Cr()) e mais R, C'u, Fe. Mn e 7.n. As covas tinham duas 
plan1as ha\'cndo :t~OO covu por hec,o.re. Os d.sdos originais. g de inacronuuientes por 2 planl3s 
forsm mulhphc.ad0$ por 2.S p.ir.a obcer kg/ba.. A produçào média das duss cuhi\'ate!>, Mundo Novo e 
C.aiuaf. \MN)o entre 5 e 50 Sac3S de 60 k,g ée ca.fé btueficiado por M.Cta.re. Há ensinamento) pr5ticos 
impõrUmes para a cafe)(:Uttura nas F-i&uras: 2-J 11 2-J. 
( 1. l. l no período considerado a exia~:aeJa total crc-.sceu sc::mpre cmbori a colheit.1 ti•;es,se 
sofndo uma va(iaç.lio de:: 1 O vtzC$; 
{1,2_) stguo-sc- ~{ que nos anos de ''baixa·· o cafe,eu-o consome mais nutrientes pa.rn faie:r il 
"eg.et:iç1'o ~Sponsável pela prod.uc;ão do ano sc,:uinlt. cm sno de "à.lia" produç.ao O) nutriente$ s!o 
mais comum.dos l,X\ta f.tzer rnno: 
(f.3) entre 6,:5 ,e 7,.S anos parece hih·er o mício de u1na tendência a...~iot6tica: em ouuas 
palavras a cur,,a ac,mml.-ção x tempo é uma sigmóide cíp,co.. ou $Cja, um "S .. dci1ado; oo i.11íC10 e no 
íun dos: tempos há m,eoor .1bsorç ão dián11 ou mensal; 
Há un, pcriOOo intc-nnodiá.rio de absOfÇiO mais rápida~ a s.igmó1de é encoo.11:da lambém ,em 
estudos com c-ulrUJ"!S ltmporárias~ 
e 1 4,) de-pois de 7 ,S anos é possível que. a acumuJaçâo<Of.al tenha altos e baixos. COITC'Spondemes 
à altas e b11ix:ls p,od-.ições. 
Os dados com;>Jetoo de CORREA e1 ai. 0986) permiceir. calcular as qua.nodades de macro e 
nucronutrientes que o cafee-im i.::ti.liui para II rvoclUÇãO umtáriade u:ma ~.a. o que tt1volve o consumo p:ata 
viege-.ta.r mais o ron~mo pa:a frutificar. Os rcwltados est.àO na Tabe?a 2· i. A tibcla alio signif~ que o 
uw dessas quan1ida~s leva à produç:âo de I saca. de c-af~ .,is10 que a.,; perdss divmas (füaç:~o. 
,mobdi.zação, liloviação. \'Ola1ili1~...o.

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