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Sumário 1 1.1 FATORES DO SOLO Estrutura de um solo 1.2 1.3 Textura Permeabilidade 1.4 2 Profundidade ESTRUTURA DE UMA PLANTA 2.1 2.2 3 Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada: Parte aérea do vegetal PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO: MACROS NUTRIENTES MICROS NUTRIENTES ANÁLISE DE SOLO: 4 5 6 6.1 6.2 6. Procedimento de campo Amostras compostas- Identificação da amostra Fertilizantes simples 7.1 7.2 7.2.1 7.2.2 7.3 7.4 7.5 7.7 7.7.1 8 Fertilizantes complexos Adubação mineral Adubação verde Nitrogênio Fertilizantes mistos Formulação de adubos Cálculo de formulações comerciais Cálculo das quantidades no plantio CONSERVAÇÃO DE SOLO Desgastes do solo 8.1 8.2 Erosão 8.2.1 8.2.2 8.2.3 8.2.4 8.2.5 8.2.6 8.2.7 9 Fases da erosão Intensidade da erosão Controle da erosão Cobertura vegetal Culturas anuais Culturas permanentes Pastagens CLIMATOLOGIA Fenômenos de mudança de estado Evaporação 9.1 9.1.1 9.1.2 9.1.3 9.1.4 9.2 Condensação Solidificação Sublimação Elementos que caracterizam o clima Classificação do clima Instrumentos utilizados na climatologia Pluviômetro 9.3 9.4 9.4.1 9.4.2 9.4.3 10 Anemômetro Biruta FITOPATOLOGIA Sintomas e sinais 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 11 Doenças causadas por fungos Doenças causadas por bactérias Doenças causadas por vírus Doenças causadas por nematoides ENTOMOLOGIA 11.1 Tipos de aparelho bucal 12 SEMENTES 12.1 12.2 13 Valor cultural (vc) Armazenamento das sementes CAPACIDADE DE CAMPO Turno de rega 13.1 13.2 Dotação de rege 13.3 14 Evapotranspiração da cultura PROPAGAÇÃO VEGETATIVA Estaquia 14.1 14.1.1 14.1.1.1 14.1.1.2 14.1.1.3 14.1.1.4 14.2 14.2.1 14.3 Estacas aéreas Lenhosa simples Estaca com talão Estaca com cruzeta Subterrâneas Raizes Enxrtia Fatores que condicionam o sucesso da enxertia Figuras de modelos de enxertia REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 APRESENTAÇÃO: Após vários anos lecionando essa disciplina, verificamos a necessidade de preparar e estabelecer um roteiro em forma de apostila que possa ajudar aos alunos do curso técnico em agropecuária no seu dia a dia, uma sequencia lógica no processo de ensino da agricultura, aprendendo e compreendo conceitos e formulações indispensáveis no processo de aprender como aprender. INTRODUÇÃO: A agricultura é uma atividade econômica que começou há aproximadamente a dez mil anos,quando o homem passou a plantar, cultivar e aperfeiçoar erva, raízes e árvores comestíveis e domesticou, colocando sob sua dependência, algumas espécies de animais, em troca de alimento e da proteção que podia oferecer. Com a agricultura o homem passava de coletor a produtor de alimentos. Quando o homem aprendeu a usar a força do boi e dos ventos, inventou o arado e dominou os processos de fundição, acelerou o desenvolvimento da agricultura e concomitantemente o caminho da urbanização. No século XVIII, o crescimento populacional aliado à urbanização, acelerada pelo novo modo de produção capitalista, possibilitava, pela primeira vez na história, que a agricultura passasse de atividade fornecedora de alimentos para atividade lucrativa. 1-FATORES DO SOLO: Para o bom estudo da introdução à agricultura, necessário de faz conhecer os princípios básicos dos fatores físicos e químicos do solo. Sob o ponto de vista dos fatores físicos, podemos assim destacar: Estrutura, textura, permeabilidade e profundidade. 1.1-Estrutura de um solo: Nada mais é do que a capacidade que as partículas possuem em se agregarem. Um solo arenoso as partículas são relativamente soltas, já em um solo mais pesado elas se agrupam bem, chegando a formar torrões. Na prática, quando o solo é arenoso, de um modo geral não há necessidade de aração, porém quando argiloso, tem-se que fazer uma aração e posteriormente uma gradagem. Pois bem, a aração é uma prática que visa revolver o solo; já a gradagem, promove a separação deixando as partículas soltas, permitindo maior penetração da água e do ar. 1.2-Textura: Essa propriedade trata em estudar o tamanho das partículas, sua capacidade de acumular ou não água. Também, podemos dizer que textura é o teor de areia, silte e argila, que contém uma composição de solo. Quando o solo se encontra seco, as partículas estão cheias de ar, quando o solo está encharcado as partículas estão cheias de água. Em solos com teor suficiente de água as partículas estão cheias de água e ar; O ar do solo é composto de Oxigênio, Nitrogênio e gás carbono. Igual ao do ar. Em solos mal drenados o teor de oxigênio é baixo e de gás carbono é alto. O teor dos dois é importante na absorção dos sais minerais e água, pelas raízes. Também, vale salientar que os solos arenosos são menos porosos que os argilosos, os solos orgânicos são os mais poros, por isso acumulam bastante água. 1.3-Permeabilidade: A permeabilidade é capacidade que possui os solos de permitirem ou não o deslocamento das águas para as camadas mais profundas. Em alguns solos, isso acontece de forma rápida em outros de forma lenta; cabendo ao agricultor desenvolver as melhores práticas. É importante lembrar, que quando as águas das chuvas ou da irrigação penetram no solo, de um modo geral, levam consigo para as camadas inferiores, os elementos minerais e não minerais que de certo modo, são necessários para o bom desenvolvimento da agricultura racional. 1.4-Profundidade: Trata-se da espessura do solo, em função da sua origem, do seu uso, do seu desgaste ou conservação. 2-ESTRUTURA DE UMA PLANTA: Todo vegetal superior possuem duas grandes partes que se destacam com as suas funções. A parte área e a parte subterrânea. Como parte subterrânea destacam as raízes, que de um modo geral possuem duas funções básicas: sustentar a planta e buscar água e alimentos. Em literatura encontram-se citações que a parte subterrânea, as raízes, geralmente corresponde a um terço da parte área. Isso é muito relativo, pois depende de vários outros fatores, como por exemplo: se o solo for fértil elas crescem o mínimo possível, obedecendo a um geotropismo positivo. Mas se o solo é pobre e falta água, a fisiologia encarrega de promover maior crescimento. 2.1-Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada: As raízes pivotante ou axial, caracterizam um grupo de plantas pertencente as dicotiledôneas, que são vegetais que possuem dois cotilédones. Cotilédones é órgão de reserva, encarregados de suprir as necessidades da planta nos primeiros dias de vida. As leguminosas são dicotiledôneas, possuem raiz axial, e folhas compostas, também outra característica. As raízes fasciculadas é uma característica básica das monocotiledôneas, planta que possuem apenas um cotilédone. Como exemplo, podemos citar as gramíneas, que também possuem as nervuradas foliar de forma paralela. Figura de raiz axial e fasciculada. 2.2-Parte aérea do vegetal: Esse seguimento do vegetal, de modo geral, temos três porções distintas: o caule, as flores e os frutos. Nocaule existem os vasos que transportam os alimentos: Seiva bruta e seiva elaborada. A seiva bruta, que é a composição de minerais mais águas, circula pelos vasos lenhosos, que conduz até as folhas até o processo da fotossíntese. Na verdade fotossíntese é o processo de formação de glucídios; ou até mesmo podemos dizer numa linguagem mais simples; fotossíntese é a transformação da seiva bruta em seiva elaborada, em presença da luz. A seiva elaborada circula através dos vasos liberianos que gradativamente vai alimentando o vegetal. Quando a região é chuvosa, os vegetais se desenvolvem de forma ereta, já nas regiões de pouca chuva eles se desenvolvem de forma tortuosa, isso para compensar a ação da gravidade. 3-PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO: As reações do solo se expressa frequentemente por meio do seu pH, 1ue significa potencial de hidrogênio. O valor do PH exprime a intensidade da acidez e da Alcalinidade. A alcalinidade resulta de uma acumulação de sais, que produzem soluções com predominância de OH, já a acidez A acidez é proveniente de uma acumulação de H nas soluções. Os solos alcalinos chamados também de básicos, são encontrados com maior frequência nas regiões áridas, onde chove pouco, predominando fenômenos de natureza físicas. Já os solos de natureza ácida são das regiões que chove com abundancia, ocasionando reações químicas de formações. Na alcalinidade predomina sais de cálcio, magnésio e sódio, enquanto na acidez na acidez a água da chuva arrasta para baixo, elementos tais como Cálcio, magnésio e sódio. A escala do PH, índice de concentração hidrogeniônica, varia de 0 a 14. Sendo abaixo de 7 ácido, 7 representa neutralidade e acima de 7 denominado alcalino ou básico.É importante frisar que os solos muito ácidos, poderão elevar o seu pH, com aplicação de calcário, conhecido quimicamente como carbonato de Cálcio. Já nos solos alcalinos reduz o pH com aplicação de gesso, também chamado de sulfato de cálcio. Essa prática de correção do pH do solo é comumente chamada de calagem. 4-MACROS NUTRIENTES: São denominados os elementos químicos que a planta necessita em maior quantidade. São assim chamados: O nitrogênio, Potássio, fósforo, cálcio, enxofre e magnésio. O nitrogênio é o elemento responsável pelo crescimento do vegetal e também pela coloração. O fósforo é encarregado de cuidar do sistema radicular, flores e frutos. O potássio, é o macro nutriente que controla as trocas metabólicas, ou seja, que estabelece o ritmo de atividades celular.O cálcio atua na correção da acidez do solo, sendo também importante na formação dos frutos.O enxofre é frequente na camada arável do solo em forma de sulfato solúvel e também existente no ar, que chega ao solo através das chuvas. 5-MICROS NUTRIENTES: São assim chamados os elementos que a planta necessita em menor quantidade, mas necessita, são indispensáveis ao processo vital. São micronutrientes: O zinco, o cobre, o ferro, o manganês, o boro e o molibdênio. 0 elemento zinco, na condição de micro nutriente, é responsável Importante na formação de auxina ,substância promotora do crescimento.Já o elemento cobre, quando ausente, provoca o muchamento das folhas jovens e gemas. O elemento ferro, tem sua atuação na cor das nervuras foliar, sua falta ou escassez deixa as folhas jovens embranquecidas. O manganês tem sua ação nas atividades enzimáticas, e de um modo geral não apresenta sintomas. Atividade enzimática, é aquela que acelera ou retarda a velocidade de uma reação. O boro, Importante na formação de auxina, substância promotora do crescimento. O molibdênio, por sua vez,quando ausente provoca manchas amarelas nas bordas das folhas, trazendo sérias complicações ao metabolismo. 6-ANÁLISE DE SOLO: Análise de solo é uma prática que consiste em verificar em laboratório, o que possui o solo em termos de propriedades físicas, e químicas. Para se obter um bom resultado necessário se faz um procedimento dentro das normas recomendadas, uma vez por ano antes do preparo do solo para o plantio. 6.1-Procedimento de campo: Uma vez sabendo a cultura e a área que irá cultivar devemos assim proceder: Dividir a propriedade em glebas, obedecendo as características como declividade, cor do solo, textura, estrutura e cultura anterior. Na verdade glebas são faixas de solos que possuem mais ou menos as mesmas condições acima citadas. Para essa prática devemos levar ao campo alguns ingredientes, tais como: Enxada reta, trado de solo, balde plástico, bolsa plástica residente, pequena ou uma colher de transplante. No campo, dentro da gleba com as mesmas características colete a primeira amostra chamada de simples. Percorra toda área em zig zag, coletando as próximas amostras, e colocando-as dentro do balde de plástico. As amostras devem ser coletadas a uma profundidade de aproximadamente 20 cm e se a cultura cultivada ou a cultivar for perenes, deve-se penetra ate os 40 cm, mais ou menos. No interior do balde as amostras devem ser No balde as amostras deverão ser sempre misturas, a fim de manter a homogeneidade. Devem ser evitados no processo das coletas, locais a margem de estradas, proximidades de saveiros, pequenas manchas salinas, locais de estábulos e proximidade de animais, para não mascará toda ação. 6.2- Amostras compostas- Transportar para o saco plástico cerca de 500 gramas da mistura recém- formada dentro do balde, a fim de encaminhar para o laboratório, amarre o saco ou prenda a boca, evitando desperdícios. Quanto ao restante pode desprezar. 6.3- Identificações da amostra: Cada amostra, a ser enviada pra o laboratório, deverá ter identificação como própria, como por exemplo: Nome do produtor, nome da propriedade, endereço, município de origem, N º da amostra, quantidades de amostras simples que deram origem ,data da coleta, profundidade que utilizou, coloração do solo, topografia, cultura do ano anterior, cultura a ser implantada, se foi adubada e dizer as formulação com as devidas proporções. 7-ADUBAÇÃO: Essa prática consiste em fornecer adubos ou nutrientes ao solo, com o propósito de suprir a carência desses minerais, proporcionando assim um desenvolvimento racional do vegetal. 7.1- Fertilizantes simples: Denominação dada aos adubos formados por um composto químico, que pode conter um ou mais nutrientes, como por exemplo: Ureia, cloreto de potássio, sulfato de amônia, além de outros. 7.2-fertilizantes complexos: São os adubos que contém dois ou mais nutrientes, resultante de processo tecnológico, em que se formem dois ou mais compostos químicos. Ex.: Superfosfato simples, super tríplice, termofosfatos, et 7.2.1-adubação mineral: São os adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria química; esses adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria química; 7.2.2-adubação verde: Prática que consiste em adicionar leguminosas na superfície do solo. Esses cultivares após o seu desenvolvimento são incorporados, geralmente em um processo de gradação, favorecendo a decomposição da biomassa e possibilitando a formação de Humus, quesignifica a matéria orgânica decomposta por fungos , bactérias e agentes físicos tornando-se de cor escura. 7.3-Nitrogênio: Nutriente que permite o desenvolvimento da planta, permitindo maior coloração verde e vigor. Os principais adubos nitrogenados são: Amônia Anidra, ureia, sulfato de amônia e nitrato de amônia, além dos adubos orgânicos. A amônia Anidra contém 82% Fórmula NH ; ureia possui 3 45% fórmula (NH ) CO; sulfato de amônia com 20% fórmula (NH ) SO4; 2 2 4 2 Nitrato de Amônia 34% Fórmula NH NO3. 4 7.4-Fertilizantes mistos: São compostos de mais de três elementos químicos, os chamados N –P –K, misturas de nitrogênio, fósforo, e potássio. 7.5- Formulação de adubos: São obtidas pela mistura de fertilizantes simples, ou composto, em diferentes concentrações de N- P- K; NP; NK ou PK. 7.6-Fórmulas expressas em percentuais: 05 – 20 – 20 ↓ ↓ ↓ N – P O - K O 2 5 2 Onde N representa o nitrogênio; P O = pentóxico de fósforo e K O = 2 5 2 óxido de potássio. 7.7-Cálculo de formulações comerciais: Tomando-se como base o resultado da análise de solo, temos as recomendações seguintes para m caso em simulação: Nitrogênio 110 kg/ha de N, sendo 15 kg/ha no plantio em processo de fundação. Fósforo num total de 60 kg/ha de P O no plantio e o Potássio totalizando Potássio 2 5 totalizando 75 kg/ha de K2O também no plantio. 7.7.1-Cálculo das quantidades no plantio Recomendação Kg/ha 15 60 75 Dividir pelo mdc 15 Multiplicar por 2 Multiplicar por 3 Multiplicar por 4 Multiplicar por 5 1 2 3 4 5 4 5 F1 F2 F3 F4 8 10 15 20 25 12 16 20 Observe que nesse caso deve-se escolher a formulação 5 – 20 – 25, pois é a que melhor condiz. Vamos agora, calcular a quantidade á aplicar, que para isso pode-se contar com a ajuda da seguinte fórmula: Quantidade = Que se procedendo às substituições, obtém 300 kg/ha da fórmula 5 –20- 25. Exemplo de como preparar uma formulação na fazenda, que a princípio desejamos preparar uma tonelada, de 2 – 12 – 6. Contendo os seguintes ingredientes: Sulfato de amônia a 20% de N, superfosfato a 20% de P O e 2 5 cloreto de potássio a 60% de K O. Nesse caso utilizar a seguinte fórmula: 2 Fórmula= Após a substituição encontra-se 100de sulfato de amônia, 600 kg de superfosfato e 100 kg de cloreto de potássio. A diferença preenche com material inerte, areia por exemplo. 8-CONSERVAÇÃO DE SOLO: Conservar um solo significa preservar ou procurar manter as suas propriedades originais. As práticas de uso do solo, muitas vezes não atenta para isso, cada dia essa preocupação tem dado lugar ao uso de grandes máquinas em busca de maior produção, como vem acontecendo em algumas regiões do Paraná e Santa Catarina.Umas das primeiras coisas a observar, é a declividade do solo, pois como se sabe a água das chuvas que não se infiltram, tratam em escoar provocando um processo destrutivo chamado de erosão. Segundo a superfície, o solo podemos classificar as superfícies como planas, pouco inclinadas, bastante inclinadas e declives forte. Planas com inclinação de 0 a 2%,pouco inclinadas de 3 a 5%,bastantes inclinadas de 6 a 10% e declive forte de 11 a 20%. 8.1 Desgastes do solo: É até certo ponto rotineiro, derrubar uma mata para cultivar espécies de interesses econômicos. Sabe-se então, que a legislação brasileira, estabelece regras e critérios para esse procedimento. Quando isso acontece, percebe-se inicialmente, que o solo apresenta-se fofo, escuro e profundo. Em plantações de milho, as folhas se apresentam longas, com um verde bonito e as espigas bem desenvolvidas. Após algumas temporadas, o solo fica avermelhado ou cinzento, apresenta-se seco e duro. As plantas mal nascem e produzem pouco. Tudo isso, acontece pela queima da matéria, retiradas de nutrientes pelas chuvas, lavagem vertical dos elementos minerais. 8.2- Erosão: A erosão é um processo de destruição da superfície do solo através de vários fatores: pelos ventos, pelos lagos, pelos mares e pelas as águas das chuvas. 8.2.1- Fases da erosão: Em primeiro lugar acontece uma desagregação, em o material é transportado, e por último uma decomposição, acontecendo um desgaste de forma laminar, em sulco e subterrâneas. 8.2.2- Intensidade da erosão: A erosão depende da intensidade das chuvas, da topografia, da cobertura vegetal e do manejo. Quanto maior for o cumprimento do lance, maior a chance de erosão. 8.2.3- Controle da erosão: Para essa prática algumas medidas podem ser consideradas, tais como plantio em curvas de nível desde a aração, gradagem, plantios, enleiramentos, aberturas de sulcos também em nível, terraceamento e faixas de retensão. 8.2.4-Cobertura vegetal: A cobertura vegetal protege o solo em três níveis: Copa, caules e troncos, raízes. A copa é quem recebe o primeiro impacto das chuvas, diminuindo de forma significativa a velocidade das águas. O caule direciona as águas num só sentido e as raízes ajudam na absorção. A matéria orgânica deixa o solo poroso. 8.2.5-Culturas anuais: No plantio de culturas anuais, o desgaste do solo pode acontecer desde o preparo do solo, que muitas vezes não obedecem as normas de proteção.os tratos culturas como capinas deixa o solo exposto tornando-o seco e compacto. 8.2.6-Culturas permanentes: Nesse cultivo, o solo é mais bem protegido pelas copas dos vegetais, não há necessidades de aração anual, menor números de capinas e maior consequentemente maior camada de matéria orgânica. 8.2.7- Pastagens: Nas pastagens existe, quase que total, uma cobertura vegetal, protegendo o solo de forma segura. Nesse tipo de cultivo o retorno dos minerais ao solo acontece de forma abundante, que por sua vez, repõe toda matéria orgânica. Não se pratica aração e nem capina. 9- CLIMATOLOGIA: Climatologia é a ciência que trata de estudar o clima e o tempo. Sendo podemos dizer que clima, nada mais é do que o conjunto de fenômenos Meteorológicos caracteriza o estado médio da atmosfera. Enquanto o tempo representa o estado momentâneo da atmosfera. 9.1- Fenômenos de mudança de estado- Quando se fala em fenômenos de mudança, estamos nos referindo as transformações que acontecem na atmosfera, tais como: evaporação, condensação, solidificação,fusão e sublimação. 9.1.1-Evaporação Passagem do estado líquido para o estado de vapor. Existem três tipos de evaporação: Vaporização que acontecem nas superfícies, ebulição quando se trata de fervura e calefação que é a água em chapa quente. 9.1.2-condensação Passagem do estado de vapor com para o líquido. Um bom exemplo desse fenômeno é a garrafa retirada do refrigerador e colocada sobre a mesa, após alguns estantes ela está molhada por fora, por conta do vapor d’água que bateu na parede fria e condensou. 9.1.3- Solidificação: Passagem do líquido para o estado sólido. Um bom exemplo é transformação de água em gelo. Enquanto a fusão é a passagem do sólido para o líquido. 9.1.4-Sublimação: Fenômeno que representa passagem do sólido para o vapor sem passar para o líquido e vice versa. Bolinhas de naftalinacolocadas em uma chapa aquecidas elas se evaporarão se agrupando em outra chapa acima, que por Ventura exista. Quando o vapor aquoso predomina na atmosfera de forma muito densa pode-se dizer que está nevoando, enquanto a neve é a precipitação em forma de gelo , quando o gelo cai em forma de pedras , na verdade está acontecendo granizo. 9.2-Elementos que caracteriza o clima: O clima é sempre caracterizado por três fatores: Temperatura, luz e precipitação. Por outro lado, esses fatores são alterados pela insistência de outros: Ventos, latitude, proximidade dos oceanos, correntes marinhas, altitude e configuração do relevo.A temperatura, representa a sensação do tato, pois o que é quente para um pode está fria para o outro.A diferença entre a maior temperatura e a menor é o que chamamos de amplitude térmica.No Brasil a temperatura é expressa em graus Celcius. 9.3-Classificação do clima: Segundo Kopper, a terra poderá classificada em cinco zonas térmicas: 1ª Zona Tropical °C > 20°C por 12 meses 2ª 3ª 4ª 5ª Zona subtropical Zona temperada Zona Fria °C > que 20°C Durante 8 meses °C < que 20°C Durante 8 meses °C > 10°C Durante 4 meses °C < 10°C por todo ano Zona Polar A umidade é o elemento mais importante para fazer chover. A cada 300 metros de altitude a temperatura diminui em média cerca de 2°C, de maneira que o calor solar 2/3 vai para a terra e Calor solar 2/3 para a terra e 1/3 é distribuído na própria atmosfera. 9.4- Instrumentos utilizados na climatologia: 9.4.1-Pluviômetro- Equipamento que mede a quantidade de chuva em mm. É comum houvir que em determinada comunidade choveu naquele dia 30 mm de chuva, que significa dizer que para cada metro quadrado houve um acúmulo de 30litros, caso não evaporasse, caso não infiltrasse ou não escoasse. Figura de um pluviômetro. 9.4.2-Anemômetro- Equipamento que mede a velocidade do vento, pois como se diz: vento é o ar em movimento horizontal, pois em movimento vertical chama-se corrente de convecção. Figura de um anemômetro. 9.4.3-Biruta- Instrumento que mede a direção do vento, muito importante na prática da aviação. Figura de uma biruta. 10- FITOPATOLOGIA- Ciência que trata em estudar as doenças dos vegetais. Doença é chamada a todo desequilíbrio metabólico que venha acontecer em uma planta. As doenças podem ser de natureza biótica e abiótica. Biótica é quando proveniente de micro-organismo e abiótica quando por deficiência macro ou micro nutriente. 10.1- Sintomas e sinais: Sintoma é qualquer alteração da percepção normal que um individuo tem do corpo, no seuprocesso de metabolismo, enquanto sinais são alterações percebidas ou medidas.. 10.2-Doenças causadas por fungos: A micologia é a ciencia que estudo os fungos. Os fungos na verdade são mofos, estrutuas microscópicas vivas, que ataca os vegetais, principalmente quando o calor e a umidade favorece.Para controlar as doenças causadas por esses organismos utiliza-se de forma controla produtos conhecidos como fungicidas. Para esse tipo de operação, sempre é bom e necessário ouvir as orientações de um especialisa da área, de preferencia um fitopatologista. 10.3- Doenças causadas por bactérias: Mais frequente nas hortaliças do que nas fruteira s, seu controle se faz com rotação de cultura ou aplicação de antibiótico, o que sai bastante caro. 10.4- Doenças causadas por virus- Caracteriza-se pelo enrolamento das folhas. Não tem controle, quando acontece deve-se eliminar as plantas, removendo para fora do plantio todo resto de cultura. 10.5- Doenças causadas por nematoides Variam com o gênero e a população do nematoide envolvido, condições do solo e a idade da planta em questão. Os sistemas radiculares parasitados por nematoides são menos eficientes na absorção de água e nutrientes da solução do solo. Controle: Rotação de cultura. 11- ENTOMOLOGIA: Entomologia é a ciência que estuda os insetos. Inseto é um animal com características próprias por possuírem cabeça, tronco e abdômen. A cabeça possui um par de antenas, no tórax três pares de pernas, razão pela qual são chamados de artrópodes. Figura de um inseto. 11.1-Tipos de aparelho bucal- De acordo com a forma de atacar, os insetos também podem ser classificados quanto ao tipo de parelho bucal. Os sugadores que são as borbuletas, os sugadores picadores que são os mosquitos, os bisouros representado os mastigadores trituradores, e os lambedores que são as abelhas. Hoje, com o crescimento da agricultura familiar, é comum utilizar práticas alternativas, como inimigas naturais e até mesmo algumas misturas orgânicas, para combater. Porém a agricultura industrial utiliza os chamados defensivos agrícola, que devem ser recomendados por um especialista do ramo. 12-SEMENTES: Sob o ponto de vista da produção, a semente é na verdade o insumo de maior importância. Porém, vários são os conceitos que se tem. Para os biólogos, semente é o óvulo fecundado, desenvolvido e amadurecido; Para os produtos, é tudo que se semeia e para os tecnológicos é uma plântula em desenvolvimento. Não confundir sementes com grãos, as sementes são produzidas em laboratórios específicos, que possuem certificações, contendo informações sobre grau de pureza, poder de germinação, valor cultural e tempo de validade. Grão é quando se adquire nas feiras ou armazéns do ramo. 12.1-Valor cultural (vc): Representa o percentual de sementes pura e viáveis que podem germinar, servindo como indicativo de qualidade. Sendo assim, para o seu cálculo pode-se usar a fórmula: Exemplo: Para um lote de sementes de forrageiras que apresenta 50% de pureza e 80% de germinação, qual será o valor cultural(VC)? 50 80 VC= = 4 100 Observe que de acordo com o exemplo, em cada 100kg de sementes somente 50 kg é semente pura (Pureza = 50%) e, destes 50 kg, apenas 40 kg podem germinar (Germinação = 80%). 12.2-Armazenamento das sementes As sementes para germinar necessitam de calor e umidade. Portanto, a melhor forma de armazenar sementes é em ambiente com temperatura baixa e umidade baixa, garante a sua dormência e evita surgimento de fungos ou outros micro-organismos.Dormência é a dificuldade ou resistência que as sementes apresentam para germinarem, garantido a sua existência e esperando as melhores condições de tempo para esse fim. 13- CAPACIDADE DE CAMPO: Ocorre quando todos os microporos do solo estão ocupados por água. Essa água é normalmente chamada de solução do solo, já que carrega com elas diversos nutrientes que antes estavam aderidos aos coloídos do solo.Também pode-se dizer que é o limite superior de água no solo, sendo a máxima quantidade de água que o solo pode reter sem causa danos ao sistema.Assim, é importante procurar estabelecer um limite superior para a água no solo; é de grande importancia que também seja estabelecido um limite inferior para a água que as plantas são capazes de retirar do solo, o qual é usualmente denominado de ponto de mucha permanente.Estes limites permitiram avaliar a quantidade de água disponível no solo para uso pelas plantas. Figura de canal de alimentação. Figura de aspersão Figura de irrigação localizada. Figura de gotejamento.13.1- Turno de rega- Significa o intervalo entre uma irrigação e outra, mantendo o solo sempre em capacidade de campo, proporcionando condições ideias de desenvolvimento e evitando desperdício com água, energia e mão de obra. 13.2-Dotação de rega: Nesse caso estamos nos referindo a duração de cada irrigação, de forma a fornecer o volume de água necessário e suficiene. 13.3-Evapotranspiração da cultura: É um processo dinâmico da água que ocorre no sistema solo-planta- atmosfera, a partir do momento em que a água é aplicada natural (através da chuva) e/ou artificialmente (através da irrigação) sobre um cultivo agrícola. Portanto, toda água que entra pela planta e participa de seus processos metabólicos, incluindo a fotossíntese, faz parte da constituição dos seus tecidos e é transpirada por ela. 14-PROPAGAÇÃO VEGETATIVA: É baseada na capacidade de regeneração de um vegetal a partir das células somática. Células somáticas são as do próprio corpo vegetal, que possuem dois “N’’ de cromossomas”. Dentre os processos de propagação agâmica ,os principais são: Estaquia, Enxertia e Mergulhia. 14.1-Estaquia: A propagação por estacas baseia-se na capacidade de regeneração dos tecidos e na capacidade de imitir raízes. A estaca deve conter gemas, umas devem ficar dentro do solo outras para fica aérea. As estacas podem ser obtidas de órgãos aéreos (galhos) ou subterrâneos (raízes). 14.1.1- Estacas aéreas: Podem ser herbácea e lenhosa. As herbáceas podem ser folhas e ramos, esse tipo de material encontra-se aplicado na floricultura, enquanto as lenhosas são obtidas de ramos lenhosos entre 8 a 15 meses, esse tipo é muito utilizado na fruticultura. 14.1.1.1- Lenhosa simples: É obtida dividindo-se o ramo em pedaços de 20 a 30 cm de comprimento. Quanto ao diâmetro desta estaca, varia de 0,5 a 1,5 cm e cada uma deve possuir de 4 a 6 gemas. As estacas são preparadas cortando os ramos segundo o tipo desejado. A parte superior um ou mais cm da gema e a inferior cortada em bisel para forçar a pega. 14.1.1.2- Estaca com talão: Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho a que se denomina de talão. Obtida destacando-se do ponto de inserção com outro de mais idade. Utilizado quando a espécie vegetal tem dificuldades de enraizar. 14.1.1.3-Estaca com cruzeta: Semelhante ao tipo anterior, ao invés de ser retirada com pedaço do lenho em forma de pata de cavalo. É obtida seccionando o ramo de dois anos, de modo a permitir maior porção de lenho e apresentar o formato de uma cruz. 14.1.1.4-Subterrâneas- raízes: È o tipo de estaca pouco utilizada. Tem algumas aplicações em pessegueiro, goiabeira e caquizeiro. 14.2- Enxertia: Métodos de multiplicação assexuada que consiste em unir duas plantas de modo a se formar um só individuam. Numa arvore enxertada consiste em enxergar duas partes; uma situada abaixo do ponto da enxertia, denominada de cavalo ou porta enxerto, e a outra situada acima do ponto da enxertia denomina de cavaleiro ou enxerto. A porta enxerto pode ser obtida por via seminal e nesse caso dizemos que a enxertia é feita sobre pé franco, ou por auto enraizamento, tomando então o nome de barbado ou clonal. A enxertia é sem dúvida a técnica mais utilizada em arboricultora. A ela se recorre para multiplicar tanto espécies com fraca rizogènica, como espécies onde apesar de uma fácil multiplicação por estacas se prende tirar alguns benefícios. Figuras de enxertia. 14.2.1Fatores que condicionam o sucesso da enxertia: Proximidade botânica, Temperatura e Umidade, Ritmo de atividades dos tecidos em contactos, superfície de contacto do cambio, Estado sanitário dos biontes, e polaridade da enxertia. Portanto para se tiver sucesso em uma enxertia, devem-se utilizar garfos e cavalos compatíveis, colocar Cuidadosamente os câmbios de ambas as partes, o cavalo e o enxerto devem ser preparados em estado fisiológico ideais, todas as superfícies cortadas devem ser protegidas dos excessos de calor e ser mantidas com a umidade relativa levada e dar atenção às fases após a enxertia. 14.3- Figuras de modelos de enxeria: Figuras de enxertia em anelamento. Figuras em borbulhas. Figura de enxertia em garfagem. 15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NUNES, J. T.; MIRANDA, V. A. M. Experiências do cotidiano. Apontamentos de aulas e convivência com alunos.Disciplina de Introdução a agricultura, IFPE. CURI, N.; LARACH, J.O.I.; KÄMPF, N.; MONIZ, A.C.; FONTES, L.E.F. Vocabulário de Ciência do Solo.Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 1993. 90 p. FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora UFV. 2007. p.30-40. GALETI, P.A. Guia do técnico agropecuário: solos. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 142 p. SILVA, C.P.; BAPTISTA, J.F.P.; AMADOR, M.F.; VALENTE, R.A. Curso geral de ciências naturais: Biologia e Geologia. 2000. BUCKMAN, H. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos. 1979. 647 p. NEVES, J.C.L. Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 2007. 1017 p.
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