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INTRODUÇÃO A AGRICULTURA

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Sumário 
1 
 1.1 
FATORES DO SOLO 
Estrutura de um solo 
 1.2 
 1.3 
Textura 
Permeabilidade 
 1.4 
2 
Profundidade 
ESTRUTURA DE UMA PLANTA 
 2.1 
 2.2 
3 
Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada: 
Parte aérea do vegetal 
PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO: 
MACROS NUTRIENTES 
MICROS NUTRIENTES 
ANÁLISE DE SOLO: 
4 
5 
6 
 6.1 
 6.2 
6. 
Procedimento de campo 
Amostras compostas- 
Identificação da amostra 
Fertilizantes simples 7.1 
 7.2 
 7.2.1 
 7.2.2 
 7.3 
 7.4 
 7.5 
 7.7 
 7.7.1 
8 
Fertilizantes complexos 
Adubação mineral 
Adubação verde 
Nitrogênio 
Fertilizantes mistos 
Formulação de adubos 
Cálculo de formulações comerciais 
Cálculo das quantidades no plantio 
CONSERVAÇÃO DE SOLO 
Desgastes do solo 8.1 
 
 
 
 
 8.2 Erosão 
 8.2.1 
 8.2.2 
 8.2.3 
 8.2.4 
 8.2.5 
 8.2.6 
 8.2.7 
9 
Fases da erosão 
Intensidade da erosão 
Controle da erosão 
Cobertura vegetal 
Culturas anuais 
Culturas permanentes 
Pastagens 
CLIMATOLOGIA 
Fenômenos de mudança de estado 
Evaporação 
 9.1 
 9.1.1 
 9.1.2 
 9.1.3 
 9.1.4 
 9.2 
Condensação 
Solidificação 
Sublimação 
Elementos que caracterizam o clima 
Classificação do clima 
Instrumentos utilizados na climatologia 
Pluviômetro 
9.3 
 9.4 
 9.4.1 
 9.4.2 
 9.4.3 
10 
Anemômetro 
Biruta 
FITOPATOLOGIA 
Sintomas e sinais 10.1 
 10.2 
 10.3 
 10.4 
 10.5 
11 
Doenças causadas por fungos 
Doenças causadas por bactérias 
Doenças causadas por vírus 
Doenças causadas por nematoides 
ENTOMOLOGIA 
 11.1 Tipos de aparelho bucal 
 
 
 
 
12 SEMENTES 
 12.1 
 12.2 
13 
Valor cultural (vc) 
Armazenamento das sementes 
CAPACIDADE DE CAMPO 
Turno de rega 13.1 
 13.2 Dotação de rege 
 13.3 
14 
Evapotranspiração da cultura 
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA 
Estaquia 14.1 
 14.1.1 
 14.1.1.1 
 14.1.1.2 
 14.1.1.3 
 14.1.1.4 
 14.2 
 14.2.1 
14.3 
Estacas aéreas 
Lenhosa simples 
Estaca com talão 
Estaca com cruzeta 
Subterrâneas Raizes 
Enxrtia 
Fatores que condicionam o sucesso da enxertia 
Figuras de modelos de enxertia 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
Após vários anos lecionando essa disciplina, verificamos a necessidade de 
preparar e estabelecer um roteiro em forma de apostila que possa ajudar aos 
alunos do curso técnico em agropecuária no seu dia a dia, uma sequencia 
lógica no processo de ensino da agricultura, aprendendo e compreendo 
conceitos e formulações indispensáveis no processo de aprender como 
aprender. 
INTRODUÇÃO: 
A agricultura é uma atividade econômica que começou há 
aproximadamente a dez mil anos,quando o homem passou a plantar, 
cultivar e aperfeiçoar erva, raízes e árvores comestíveis e domesticou, 
colocando sob sua dependência, algumas espécies de animais, em troca de 
alimento e da proteção que podia oferecer. Com a agricultura o homem 
passava de coletor a produtor de alimentos. 
Quando o homem aprendeu a usar a força do boi e dos ventos, inventou o 
arado e dominou os processos de fundição, acelerou o desenvolvimento da 
agricultura e concomitantemente o caminho da urbanização. No século 
XVIII, o crescimento populacional aliado à urbanização, acelerada pelo 
novo modo de produção capitalista, possibilitava, pela primeira vez na 
história, que a agricultura passasse de atividade fornecedora de alimentos 
para atividade lucrativa. 
1-FATORES DO SOLO: 
Para o bom estudo da introdução à agricultura, necessário de faz conhecer 
os princípios básicos dos fatores físicos e químicos do solo. 
 
 
 
 
Sob o ponto de vista dos fatores físicos, podemos assim destacar: Estrutura, 
textura, permeabilidade e profundidade. 
 1.1-Estrutura de um solo: 
Nada mais é do que a capacidade que as partículas possuem em se 
agregarem. Um solo arenoso as partículas são relativamente soltas, já em 
um solo mais pesado elas se agrupam bem, chegando a formar torrões. Na 
prática, quando o solo é arenoso, de um modo geral não há necessidade de 
aração, porém quando argiloso, tem-se que fazer uma aração e 
posteriormente uma gradagem. 
Pois bem, a aração é uma prática que visa revolver o solo; já a gradagem, 
promove a separação deixando as partículas soltas, permitindo maior 
penetração da água e do ar. 
1.2-Textura: 
Essa propriedade trata em estudar o tamanho das partículas, sua capacidade 
de acumular ou não água. Também, podemos dizer que textura é o teor de 
areia, silte e argila, que contém uma composição de solo. Quando o solo se 
encontra seco, as partículas estão cheias de ar, quando o solo está 
encharcado as partículas estão cheias de água. Em solos com teor suficiente 
de água as partículas estão cheias de água e ar; O ar do solo é composto de 
Oxigênio, Nitrogênio e gás carbono. Igual ao do ar. Em solos mal drenados 
o teor de oxigênio é baixo e de gás carbono é alto. O teor dos dois é 
importante na absorção dos sais minerais e água, pelas raízes. Também, 
vale salientar que os solos arenosos são menos porosos que os argilosos, os 
solos orgânicos são os mais poros, por isso acumulam bastante água. 
 
 
 
 
1.3-Permeabilidade: 
A permeabilidade é capacidade que possui os solos de permitirem ou não o 
deslocamento das águas para as camadas mais profundas. Em alguns solos, 
isso acontece de forma rápida em outros de forma lenta; cabendo ao 
agricultor desenvolver as melhores práticas. É importante lembrar, que 
quando as águas das chuvas ou da irrigação penetram no solo, de um modo 
geral, levam consigo para as camadas inferiores, os elementos minerais e 
não minerais que de certo modo, são necessários para o bom 
desenvolvimento da agricultura racional. 
1.4-Profundidade: Trata-se da espessura do solo, em função da sua 
origem, do seu uso, do seu desgaste ou conservação. 
2-ESTRUTURA DE UMA PLANTA: 
Todo vegetal superior possuem duas grandes partes que se destacam com 
as suas funções. A parte área e a parte subterrânea. Como parte subterrânea 
destacam as raízes, que de um modo geral possuem duas funções básicas: 
sustentar a planta e buscar água e alimentos. 
Em literatura encontram-se citações que a parte subterrânea, as raízes, 
geralmente corresponde a um terço da parte área. Isso é muito relativo, 
pois depende de vários outros fatores, como por exemplo: se o solo for 
fértil elas crescem o mínimo possível, obedecendo a um geotropismo 
positivo. Mas se o solo é pobre e falta água, a fisiologia encarrega de 
promover maior crescimento. 
 
 
2.1-Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada: 
As raízes pivotante ou axial, caracterizam um grupo de plantas pertencente 
as dicotiledôneas, que são vegetais que possuem dois cotilédones. 
Cotilédones é órgão de reserva, encarregados de suprir as necessidades da 
planta nos primeiros dias de vida. As leguminosas são dicotiledôneas, 
possuem raiz axial, e folhas compostas, também outra característica. 
As raízes fasciculadas é uma característica básica das monocotiledôneas, 
planta que possuem apenas um cotilédone. Como exemplo, podemos citar 
as gramíneas, que também possuem as nervuradas foliar de forma paralela. 
Figura de raiz axial e fasciculada. 
2.2-Parte aérea do vegetal: 
Esse seguimento do vegetal, de modo geral, temos três porções distintas: o 
caule, as flores e os frutos. Nocaule existem os vasos que transportam os 
alimentos: Seiva bruta e seiva elaborada. A seiva bruta, que é a composição 
de minerais mais águas, circula pelos vasos lenhosos, que conduz até as 
folhas até o processo da fotossíntese. Na verdade fotossíntese é o processo 
de formação de glucídios; ou até mesmo podemos dizer numa linguagem 
mais simples; fotossíntese é a transformação da seiva bruta em seiva 
 
 
 
 
elaborada, em presença da luz. A seiva elaborada circula através dos vasos 
liberianos que gradativamente vai alimentando o vegetal. Quando a região 
é chuvosa, os vegetais se desenvolvem de forma ereta, já nas regiões de 
pouca chuva eles se desenvolvem de forma tortuosa, isso para compensar a 
ação da gravidade. 
3-PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO: 
As reações do solo se expressa frequentemente por meio do seu pH, 1ue 
significa potencial de hidrogênio. O valor do PH exprime a intensidade da 
acidez e da Alcalinidade. A alcalinidade resulta de uma acumulação de 
sais, que produzem soluções com predominância de OH, já a acidez A 
acidez é proveniente de uma acumulação de H nas soluções. Os solos 
alcalinos chamados também de básicos, são encontrados com maior 
frequência nas regiões áridas, onde chove pouco, predominando 
fenômenos de natureza físicas. Já os solos de natureza ácida são das 
regiões que chove com abundancia, ocasionando reações químicas de 
formações. Na alcalinidade predomina sais de cálcio, magnésio e sódio, 
enquanto na acidez na acidez a água da chuva arrasta para baixo, 
elementos tais como Cálcio, magnésio e sódio. A escala do PH, índice de 
concentração hidrogeniônica, varia de 0 a 14. Sendo abaixo de 7 ácido, 7 
representa neutralidade e acima de 7 denominado alcalino ou básico.É 
importante frisar que os solos muito ácidos, poderão elevar o seu pH, com 
aplicação de calcário, conhecido quimicamente como carbonato de Cálcio. 
Já nos solos alcalinos reduz o pH com aplicação de gesso, também 
chamado de sulfato de cálcio. Essa prática de correção do pH do solo é 
comumente chamada de calagem. 
 
 
 
 
4-MACROS NUTRIENTES: 
São denominados os elementos químicos que a planta necessita em maior 
quantidade. São assim chamados: O nitrogênio, Potássio, fósforo, cálcio, 
enxofre e magnésio. O nitrogênio é o elemento responsável pelo 
crescimento do vegetal e também pela coloração. O fósforo é encarregado 
de cuidar do sistema radicular, flores e frutos. O potássio, é o macro 
nutriente que controla as trocas metabólicas, ou seja, que estabelece o ritmo 
de atividades celular.O cálcio atua na correção da acidez do solo, sendo 
também importante na formação dos frutos.O enxofre é frequente na 
camada arável do solo em forma de sulfato solúvel e também existente no 
ar, que chega ao solo através das chuvas. 
 5-MICROS NUTRIENTES: 
São assim chamados os elementos que a planta necessita em menor 
quantidade, mas necessita, são indispensáveis ao processo vital. São 
micronutrientes: O zinco, o cobre, o ferro, o manganês, o boro e o 
molibdênio. 0 elemento zinco, na condição de micro nutriente, é 
responsável Importante na formação de auxina ,substância promotora do 
crescimento.Já o elemento cobre, quando ausente, provoca o muchamento 
das folhas jovens e gemas. O elemento ferro, tem sua atuação na cor das 
nervuras foliar, sua falta ou escassez deixa as folhas jovens 
embranquecidas. O manganês tem sua ação nas atividades enzimáticas, e 
de um modo geral não apresenta sintomas. Atividade enzimática, é aquela 
que acelera ou retarda a velocidade de uma reação. 
 
 
 
 
O boro, Importante na formação de auxina, substância promotora do 
crescimento. O molibdênio, por sua vez,quando ausente provoca manchas 
amarelas nas bordas das folhas, trazendo sérias complicações ao 
metabolismo. 
6-ANÁLISE DE SOLO: 
Análise de solo é uma prática que consiste em verificar em laboratório, o 
que possui o solo em termos de propriedades físicas, e químicas. Para se 
obter um bom resultado necessário se faz um procedimento dentro das 
normas recomendadas, uma vez por ano antes do preparo do solo para o 
plantio. 
6.1-Procedimento de campo: 
Uma vez sabendo a cultura e a área que irá cultivar devemos assim 
proceder: Dividir a propriedade em glebas, obedecendo as características 
como declividade, cor do solo, textura, estrutura e cultura anterior. Na 
verdade glebas são faixas de solos que possuem mais ou menos as mesmas 
condições acima citadas. Para essa prática devemos levar ao campo alguns 
ingredientes, tais como: Enxada reta, trado de solo, balde plástico, bolsa 
plástica residente, pequena ou uma colher de transplante. 
No campo, dentro da gleba com as mesmas características colete a primeira 
amostra chamada de simples. Percorra toda área em zig zag, coletando as 
próximas amostras, e colocando-as dentro do balde de plástico. As 
amostras devem ser coletadas a uma profundidade de aproximadamente 20 
cm e se a cultura cultivada ou a cultivar for perenes, deve-se penetra ate os 
 
 
 
 
40 cm, mais ou menos. No interior do balde as amostras devem ser No 
balde as amostras deverão ser sempre misturas, a fim de manter a 
homogeneidade. Devem ser evitados no processo das coletas, locais a 
margem de estradas, proximidades de saveiros, pequenas manchas salinas, 
locais de estábulos e proximidade de animais, para não mascará toda ação. 
6.2- Amostras compostas- 
Transportar para o saco plástico cerca de 500 gramas da mistura recém- 
formada dentro do balde, a fim de encaminhar para o laboratório, amarre o 
saco ou prenda a boca, evitando desperdícios. Quanto ao restante pode 
desprezar. 
6.3- Identificações da amostra: 
Cada amostra, a ser enviada pra o laboratório, deverá ter identificação 
como própria, como por exemplo: Nome do produtor, nome da 
propriedade, endereço, município de origem, N º da amostra, quantidades 
de amostras simples que deram origem ,data da coleta, profundidade que 
utilizou, coloração do solo, topografia, cultura do ano anterior, cultura a ser 
implantada, se foi adubada e dizer as formulação com as devidas 
proporções. 
7-ADUBAÇÃO: 
Essa prática consiste em fornecer adubos ou nutrientes ao solo, com o 
propósito de suprir a carência desses minerais, proporcionando assim um 
desenvolvimento racional do vegetal. 
 
 
 
 
7.1- Fertilizantes simples: 
Denominação dada aos adubos formados por um composto químico, que 
pode conter um ou mais nutrientes, como por exemplo: Ureia, cloreto de 
potássio, sulfato de amônia, além de outros. 
7.2-fertilizantes complexos: 
São os adubos que contém dois ou mais nutrientes, resultante de processo 
tecnológico, em que se formem dois ou mais compostos químicos. Ex.: 
Superfosfato simples, super tríplice, termofosfatos, et 
7.2.1-adubação mineral: 
São os adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria 
química; esses adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria 
química; 
7.2.2-adubação verde: 
Prática que consiste em adicionar leguminosas na superfície do solo. Esses 
cultivares após o seu desenvolvimento são incorporados, geralmente em 
um processo de gradação, favorecendo a decomposição da biomassa e 
possibilitando a formação de Humus, quesignifica a matéria orgânica 
decomposta por fungos , bactérias e agentes físicos tornando-se de cor 
escura. 
7.3-Nitrogênio: 
Nutriente que permite o desenvolvimento da planta, permitindo maior 
coloração verde e vigor. Os principais adubos nitrogenados são: Amônia 
 
 
 
 
Anidra, ureia, sulfato de amônia e nitrato de amônia, além dos adubos 
orgânicos. A amônia Anidra contém 82% Fórmula NH ; ureia possui 
3 
45% fórmula (NH ) CO; sulfato de amônia com 20% fórmula (NH ) SO4; 2 2 4 2 
Nitrato de Amônia 34% Fórmula NH NO3. 
4 
7.4-Fertilizantes mistos: 
São compostos de mais de três elementos químicos, os chamados N –P –K, 
misturas de nitrogênio, fósforo, e potássio. 
7.5- Formulação de adubos: 
 São obtidas pela mistura de fertilizantes simples, ou composto, em 
diferentes concentrações de N- P- K; NP; NK ou PK. 
7.6-Fórmulas expressas em percentuais: 
05 – 20 – 20 
↓ ↓ ↓ 
N – P O - K O 2 5 2 
Onde N representa o nitrogênio; P O = pentóxico de fósforo e K O = 2 5 2 
óxido de potássio. 
7.7-Cálculo de formulações comerciais: 
Tomando-se como base o resultado da análise de solo, temos as 
recomendações seguintes para m caso em simulação: Nitrogênio 110 kg/ha 
de N, sendo 15 kg/ha no plantio em processo de fundação. Fósforo num 
 
 
total de 60 kg/ha de P O no plantio e o Potássio totalizando Potássio 2 5 
totalizando 75 kg/ha de K2O também no plantio. 
7.7.1-Cálculo das quantidades no plantio 
Recomendação 
Kg/ha 
15 60 75 
Dividir pelo mdc 15 
Multiplicar por 2 
Multiplicar por 3 
Multiplicar por 4 
Multiplicar por 5 
1 
2 
3 
4 
5 
4 5 
F1 
F2 
F3 
F4 
8 10 
15 
20 
25 
12 
16 
20 
Observe que nesse caso deve-se escolher a formulação 5 – 20 – 25, pois é 
a que melhor condiz. Vamos agora, calcular a quantidade á aplicar, que 
para isso pode-se contar com a ajuda da seguinte fórmula: 
 
 
 
Quantidade = 
 
Que se procedendo às substituições, obtém 300 kg/ha da fórmula 5 –20- 25. 
Exemplo de como preparar uma formulação na fazenda, que a princípio 
desejamos preparar uma tonelada, de 2 – 12 – 6. Contendo os seguintes 
ingredientes: Sulfato de amônia a 20% de N, superfosfato a 20% de P O e 2 5 
cloreto de potássio a 60% de K O. Nesse caso utilizar a seguinte fórmula: 
2 
 
 
Fórmula= 
 
Após a substituição encontra-se 100de sulfato de amônia, 600 kg de 
superfosfato e 100 kg de cloreto de potássio. A diferença preenche com 
material inerte, areia por exemplo. 
8-CONSERVAÇÃO DE SOLO: 
Conservar um solo significa preservar ou procurar manter as suas 
propriedades originais. As práticas de uso do solo, muitas vezes não atenta 
para isso, cada dia essa preocupação tem dado lugar ao uso de grandes 
máquinas em busca de maior produção, como vem acontecendo em 
algumas regiões do Paraná e Santa Catarina.Umas das primeiras coisas a 
observar, é a declividade do solo, pois como se sabe a água das chuvas que 
não se infiltram, tratam em escoar provocando um processo destrutivo 
chamado de erosão. Segundo a superfície, o solo podemos classificar as 
superfícies como planas, pouco inclinadas, bastante inclinadas e declives 
forte. Planas com inclinação de 0 a 2%,pouco inclinadas de 3 a 
5%,bastantes inclinadas de 6 a 10% e declive forte de 11 a 20%. 
8.1 Desgastes do solo: 
É até certo ponto rotineiro, derrubar uma mata para cultivar espécies de 
interesses econômicos. Sabe-se então, que a legislação brasileira, 
estabelece regras e critérios para esse procedimento. Quando isso acontece, 
percebe-se inicialmente, que o solo apresenta-se fofo, escuro e profundo. 
Em plantações de milho, as folhas se apresentam longas, com um verde 
bonito e as espigas bem desenvolvidas. Após algumas temporadas, o solo 
 
 
 
 
fica avermelhado ou cinzento, apresenta-se seco e duro. As plantas mal 
nascem e produzem pouco. Tudo isso, acontece pela queima da matéria, 
retiradas de nutrientes pelas chuvas, lavagem vertical dos elementos 
minerais. 
8.2- Erosão: 
A erosão é um processo de destruição da superfície do solo através de 
vários fatores: pelos ventos, pelos lagos, pelos mares e pelas as águas das 
chuvas. 
8.2.1- Fases da erosão: 
Em primeiro lugar acontece uma desagregação, em o material é 
transportado, e por último uma decomposição, acontecendo um desgaste 
de forma laminar, em sulco e subterrâneas. 
8.2.2- Intensidade da erosão: 
A erosão depende da intensidade das chuvas, da topografia, da cobertura 
vegetal e do manejo. Quanto maior for o cumprimento do lance, maior a 
chance de erosão. 
8.2.3- Controle da erosão: 
Para essa prática algumas medidas podem ser consideradas, tais como 
plantio em curvas de nível desde a aração, gradagem, plantios, 
enleiramentos, aberturas de sulcos também em nível, terraceamento e 
faixas de retensão. 
8.2.4-Cobertura vegetal: 
 
 
 
 
A cobertura vegetal protege o solo em três níveis: Copa, caules e troncos, 
raízes. A copa é quem recebe o primeiro impacto das chuvas, diminuindo 
de forma significativa a velocidade das águas. O caule direciona as águas 
num só sentido e as raízes ajudam na absorção. A matéria orgânica deixa o 
solo poroso. 
8.2.5-Culturas anuais: 
No plantio de culturas anuais, o desgaste do solo pode acontecer desde o 
preparo do solo, que muitas vezes não obedecem as normas de proteção.os 
tratos culturas como capinas deixa o solo exposto tornando-o seco e 
compacto. 
8.2.6-Culturas permanentes: 
Nesse cultivo, o solo é mais bem protegido pelas copas dos vegetais, não há 
necessidades de aração anual, menor números de capinas e maior 
consequentemente maior camada de matéria orgânica. 
8.2.7- Pastagens: 
Nas pastagens existe, quase que total, uma cobertura vegetal, protegendo o 
solo de forma segura. Nesse tipo de cultivo o retorno dos minerais ao solo 
acontece de forma abundante, que por sua vez, repõe toda matéria orgânica. 
Não se pratica aração e nem capina. 
9- CLIMATOLOGIA: 
Climatologia é a ciência que trata de estudar o clima e o tempo. Sendo 
podemos dizer que clima, nada mais é do que o conjunto de fenômenos 
 
 
 
 
Meteorológicos caracteriza o estado médio da atmosfera. Enquanto o 
tempo representa o estado momentâneo da atmosfera. 
9.1- Fenômenos de mudança de estado- 
Quando se fala em fenômenos de mudança, estamos nos referindo as 
transformações que acontecem na atmosfera, tais como: evaporação, 
condensação, solidificação,fusão e sublimação. 
9.1.1-Evaporação 
Passagem do estado líquido para o estado de vapor. Existem três tipos de 
evaporação: Vaporização que acontecem nas superfícies, ebulição quando 
se trata de fervura e calefação que é a água em chapa quente. 
9.1.2-condensação 
Passagem do estado de vapor com para o líquido. Um bom exemplo desse 
fenômeno é a garrafa retirada do refrigerador e colocada sobre a mesa, após 
alguns estantes ela está molhada por fora, por conta do vapor d’água que 
bateu na parede fria e condensou. 
9.1.3- Solidificação: 
Passagem do líquido para o estado sólido. Um bom exemplo é 
transformação de água em gelo. Enquanto a fusão é a passagem do sólido 
para o líquido. 
9.1.4-Sublimação: 
Fenômeno que representa passagem do sólido para o vapor sem passar para 
o líquido e vice versa. Bolinhas de naftalinacolocadas em uma chapa 
aquecidas elas se evaporarão se agrupando em outra chapa acima, que por 
 
 
Ventura exista. Quando o vapor aquoso predomina na atmosfera de forma 
muito densa pode-se dizer que está nevoando, enquanto a neve é a 
precipitação em forma de gelo , quando o gelo cai em forma de pedras , na 
verdade está acontecendo granizo. 
9.2-Elementos que caracteriza o clima: 
O clima é sempre caracterizado por três fatores: Temperatura, luz e 
precipitação. Por outro lado, esses fatores são alterados pela insistência de 
outros: Ventos, latitude, proximidade dos oceanos, correntes marinhas, 
altitude e configuração do relevo.A temperatura, representa a sensação do 
tato, pois o que é quente para um pode está fria para o outro.A diferença 
entre a maior temperatura e a menor é o que chamamos de amplitude 
térmica.No Brasil a temperatura é expressa em graus Celcius. 
9.3-Classificação do clima: 
Segundo Kopper, a terra poderá classificada em cinco zonas térmicas: 
1ª Zona Tropical °C > 20°C por 12 meses 
2ª 
3ª 
4ª 
5ª 
Zona subtropical 
Zona temperada 
Zona Fria 
°C > que 20°C Durante 8 meses 
°C < que 20°C Durante 8 meses 
°C > 10°C Durante 4 meses 
°C < 10°C por todo ano Zona Polar 
 
 
A umidade é o elemento mais importante para fazer chover. A cada 300 
metros de altitude a temperatura diminui em média cerca de 2°C, de 
maneira que o calor solar 2/3 vai para a terra e Calor solar 2/3 para a terra 
e 1/3 é distribuído na própria atmosfera. 
9.4- Instrumentos utilizados na climatologia: 
9.4.1-Pluviômetro- 
Equipamento que mede a quantidade de chuva em mm. É comum houvir 
que em determinada comunidade choveu naquele dia 30 mm de chuva, que 
significa dizer que para cada metro quadrado houve um acúmulo de 
30litros, caso não evaporasse, caso não infiltrasse ou não escoasse. 
Figura de um pluviômetro. 
9.4.2-Anemômetro- 
Equipamento que mede a velocidade do vento, pois como se diz: vento é o 
ar em movimento horizontal, pois em movimento vertical chama-se 
corrente de convecção. 
 
 
Figura de um anemômetro. 
9.4.3-Biruta- 
Instrumento que mede a direção do vento, muito importante na prática da 
aviação. 
 Figura de uma biruta. 
10- FITOPATOLOGIA- 
Ciência que trata em estudar as doenças dos vegetais. Doença é chamada a 
todo desequilíbrio metabólico que venha acontecer em uma planta. As 
doenças podem ser de natureza biótica e abiótica. Biótica é quando 
proveniente de micro-organismo e abiótica quando por deficiência macro 
ou micro nutriente. 
 
 
 
 
10.1- Sintomas e sinais: 
Sintoma é qualquer alteração da percepção normal que um individuo tem 
do corpo, no seuprocesso de metabolismo, enquanto sinais são alterações 
percebidas ou medidas.. 
10.2-Doenças causadas por fungos: 
A micologia é a ciencia que estudo os fungos. Os fungos na verdade são 
mofos, estrutuas microscópicas vivas, que ataca os vegetais, principalmente 
quando o calor e a umidade favorece.Para controlar as doenças causadas 
por esses organismos utiliza-se de forma controla produtos conhecidos 
como fungicidas. Para esse tipo de operação, sempre é bom e necessário 
ouvir as orientações de um especialisa da área, de preferencia um 
fitopatologista. 
10.3- Doenças causadas por bactérias: 
Mais frequente nas hortaliças do que nas fruteira s, seu controle se faz com 
rotação de cultura ou aplicação de antibiótico, o que sai bastante caro. 
10.4- Doenças causadas por virus- 
Caracteriza-se pelo enrolamento das folhas. Não tem controle, quando 
acontece deve-se eliminar as plantas, removendo para fora do plantio todo 
resto de cultura. 
10.5- Doenças causadas por nematoides 
 Variam com o gênero e a população do nematoide envolvido, condições do 
solo e a idade da planta em questão. Os sistemas radiculares parasitados por 
nematoides são menos eficientes na absorção de água e nutrientes da 
solução do solo. Controle: Rotação de cultura. 
 
 
11- ENTOMOLOGIA: 
Entomologia é a ciência que estuda os insetos. Inseto é um animal com 
características próprias por possuírem cabeça, tronco e abdômen. A cabeça 
possui um par de antenas, no tórax três pares de pernas, razão pela qual são 
chamados de artrópodes. 
Figura de um inseto. 
11.1-Tipos de aparelho bucal- 
De acordo com a forma de atacar, os insetos também podem ser 
classificados quanto ao tipo de parelho bucal. Os sugadores que são as 
borbuletas, os sugadores picadores que são os mosquitos, os bisouros 
representado os mastigadores trituradores, e os lambedores que são as 
abelhas. Hoje, com o crescimento da agricultura familiar, é comum utilizar 
práticas alternativas, como inimigas naturais e até mesmo algumas misturas 
orgânicas, para combater. Porém a agricultura industrial utiliza os 
chamados defensivos agrícola, que devem ser recomendados por um 
especialista do ramo. 
 
 
12-SEMENTES: 
Sob o ponto de vista da produção, a semente é na verdade o insumo de 
maior importância. Porém, vários são os conceitos que se tem. Para os 
biólogos, semente é o óvulo fecundado, desenvolvido e amadurecido; Para 
os produtos, é tudo que se semeia e para os tecnológicos é uma plântula em 
desenvolvimento. Não confundir sementes com grãos, as sementes são 
produzidas em laboratórios específicos, que possuem certificações, 
contendo informações sobre grau de pureza, poder de germinação, valor 
cultural e tempo de validade. Grão é quando se adquire nas feiras ou 
armazéns do ramo. 
12.1-Valor cultural (vc): 
Representa o percentual de sementes pura e viáveis que podem germinar, 
servindo como indicativo de qualidade. Sendo assim, para o seu cálculo 
pode-se usar a fórmula: 
Exemplo: Para um lote de sementes de forrageiras que apresenta 50% de 
pureza e 80% de germinação, qual será o valor cultural(VC)? 
 50 80 
VC= = 4 
100 
Observe que de acordo com o exemplo, em cada 100kg de sementes 
somente 50 kg é semente pura (Pureza = 50%) e, destes 50 kg, apenas 40 
kg podem germinar (Germinação = 80%). 
 
 
 
 
12.2-Armazenamento das sementes 
 As sementes para germinar necessitam de calor e umidade. Portanto, a 
melhor forma de armazenar sementes é em ambiente com temperatura 
baixa e umidade baixa, garante a sua dormência e evita surgimento de 
fungos ou outros micro-organismos.Dormência é a dificuldade ou 
resistência que as sementes apresentam para germinarem, garantido a sua 
existência e esperando as melhores condições de tempo para esse fim. 
13- CAPACIDADE DE CAMPO: 
Ocorre quando todos os microporos do solo estão ocupados por água. Essa 
água é normalmente chamada de solução do solo, já que carrega com elas 
diversos nutrientes que antes estavam aderidos aos coloídos do 
solo.Também pode-se dizer que é o limite superior de água no solo, sendo 
a máxima quantidade de água que o solo pode reter sem causa danos ao 
sistema.Assim, é importante procurar estabelecer um limite superior para a 
água no solo; é de grande importancia que também seja estabelecido um 
limite inferior para a água que as plantas são capazes de retirar do solo, o 
qual é usualmente denominado de ponto de mucha permanente.Estes 
limites permitiram avaliar a quantidade de água disponível no solo para uso 
pelas plantas. 
 
 
Figura de canal de alimentação. 
Figura de aspersão 
 
 
Figura de irrigação localizada. 
Figura de gotejamento.13.1- Turno de rega- 
Significa o intervalo entre uma irrigação e outra, mantendo o solo sempre 
em capacidade de campo, proporcionando condições ideias de 
desenvolvimento e evitando desperdício com água, energia e mão de obra. 
 
 
 
 
13.2-Dotação de rega: 
Nesse caso estamos nos referindo a duração de cada irrigação, de forma a 
fornecer o volume de água necessário e suficiene. 
13.3-Evapotranspiração da cultura: 
É um processo dinâmico da água que ocorre no sistema solo-planta- 
atmosfera, a partir do momento em que a água é aplicada natural (através 
da chuva) e/ou artificialmente (através da irrigação) sobre um cultivo 
agrícola. Portanto, toda água que entra pela planta e participa de seus 
processos metabólicos, incluindo a fotossíntese, faz parte da constituição 
dos seus tecidos e é transpirada por ela. 
14-PROPAGAÇÃO VEGETATIVA: 
É baseada na capacidade de regeneração de um vegetal a partir das células 
somática. Células somáticas são as do próprio corpo vegetal, que possuem 
dois “N’’ de cromossomas”. Dentre os processos de propagação agâmica 
,os principais são: Estaquia, Enxertia e Mergulhia. 
14.1-Estaquia: 
A propagação por estacas baseia-se na capacidade de regeneração dos 
tecidos e na capacidade de imitir raízes. A estaca deve conter gemas, umas 
devem ficar dentro do solo outras para fica aérea. As estacas podem ser 
obtidas de órgãos aéreos (galhos) ou subterrâneos (raízes). 
 
 
 
 
14.1.1- Estacas aéreas: 
Podem ser herbácea e lenhosa. As herbáceas podem ser folhas e ramos, 
esse tipo de material encontra-se aplicado na floricultura, enquanto as 
lenhosas são obtidas de ramos lenhosos entre 8 a 15 meses, esse tipo é 
muito utilizado na fruticultura. 
14.1.1.1- Lenhosa simples: 
É obtida dividindo-se o ramo em pedaços de 20 a 30 cm de comprimento. 
Quanto ao diâmetro desta estaca, varia de 0,5 a 1,5 cm e cada uma deve 
possuir de 4 a 6 gemas. As estacas são preparadas cortando os ramos 
segundo o tipo desejado. A parte superior um ou mais cm da gema e a 
inferior cortada em bisel para forçar a pega. 
14.1.1.2- Estaca com talão: 
Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho a que se 
denomina de talão. Obtida destacando-se do ponto de inserção com outro 
de mais idade. Utilizado quando a espécie vegetal tem dificuldades de 
enraizar. 
14.1.1.3-Estaca com cruzeta: 
Semelhante ao tipo anterior, ao invés de ser retirada com pedaço do lenho 
em forma de pata de cavalo. É obtida seccionando o ramo de dois anos, de 
modo a permitir maior porção de lenho e apresentar o formato de uma cruz. 
14.1.1.4-Subterrâneas- raízes: 
È o tipo de estaca pouco utilizada. Tem algumas aplicações em 
pessegueiro, goiabeira e caquizeiro. 
 
 
14.2- Enxertia: 
Métodos de multiplicação assexuada que consiste em unir duas plantas de 
modo a se formar um só individuam. Numa arvore enxertada consiste em 
enxergar duas partes; uma situada abaixo do ponto da enxertia, denominada 
de cavalo ou porta enxerto, e a outra situada acima do ponto da enxertia 
denomina de cavaleiro ou enxerto. A porta enxerto pode ser obtida por via 
seminal e nesse caso dizemos que a enxertia é feita sobre pé franco, ou por 
auto enraizamento, tomando então o nome de barbado ou clonal. A enxertia 
é sem dúvida a técnica mais utilizada em arboricultora. A ela se recorre 
para multiplicar tanto espécies com fraca rizogènica, como espécies onde 
apesar de uma fácil multiplicação por estacas se prende tirar alguns 
benefícios. 
Figuras de enxertia. 
14.2.1Fatores que condicionam o sucesso da enxertia: 
Proximidade botânica, Temperatura e Umidade, Ritmo de atividades dos 
tecidos em contactos, superfície de contacto do cambio, Estado sanitário 
dos biontes, e polaridade da enxertia. Portanto para se tiver sucesso em 
uma enxertia, devem-se utilizar garfos e cavalos compatíveis, colocar 
 
 
Cuidadosamente os câmbios de ambas as partes, o cavalo e o enxerto 
devem ser preparados em estado fisiológico ideais, todas as superfícies 
cortadas devem ser protegidas dos excessos de calor e ser mantidas com a 
umidade relativa levada e dar atenção às fases após a enxertia. 
14.3- Figuras de modelos de enxeria: 
Figuras de enxertia em anelamento. 
 
 
Figuras em borbulhas. 
Figura de enxertia em garfagem. 
 
 
 
15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
NUNES, J. T.; MIRANDA, V. A. M. Experiências do cotidiano. 
Apontamentos de aulas e convivência com alunos.Disciplina de Introdução 
a agricultura, IFPE. 
CURI, N.; LARACH, J.O.I.; KÄMPF, N.; MONIZ, A.C.; FONTES, L.E.F. 
Vocabulário de Ciência do Solo.Campinas: Sociedade Brasileira de 
Ciência do Solo. 1993. 90 p. 
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia 
moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora 
UFV. 2007. p.30-40. 
GALETI, P.A. Guia do técnico agropecuário: solos. Campinas: Instituto 
Campineiro de Ensino Agrícola. 142 p. 
SILVA, C.P.; BAPTISTA, J.F.P.; AMADOR, M.F.; VALENTE, R.A. 
Curso geral de ciências naturais: Biologia e Geologia. 2000. 
BUCKMAN, H. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos. 1979. 647 p. 
NEVES, J.C.L. Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de 
Ciência do Solo. 2007. 1017 p.

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