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resumo de direito internacional

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Globalização 
A globalização deve ser usada de forma inteligente e eficaz pelo direito internacional privado, para fortalecer os direitos humanos, difundir valores morais e éticos, permitir que a segurança jurídica traga um justiça social que alcance a todos, acabemos com as relações jurídicas que trazem em si, apenas caráter discriminatório e instabilidade social, causando transtornos econômicos, sociais, políticos, culturais, que aumentam as diferenças e contradições entre os Estados, a soberania não pode ser utilizado como instrumento de opressão, poder, ocasionando desigualdades que trazem enormes prejuízos a dignidade da pessoa humana e aos seus direitos fundamentais. O direito Internacional Privado deve disseminar o bem estar social, o bem comum, trazer consigo uma harmonização e estabilidade das relações jurídicas internacionais, permitindo que os Estados propiciem a sociedade uma vida digna e justa, pautada por valores sólidos e que atendam o anseio de todos, não só o interesse escuso de uma minoria que detém o poderio econômico e político.
O globalismo é um conceito político. Já a globalização é um conceito econômico.. o globalismo consiste em uma espécie de generalização de todas as particularidades expressas em âmbito local, provincial ou nacional, envolvendo os diferentes sistemas econômico-sociais e suas transformações. caracteriza-se pela ocorrência de sucessivos processos de fragmentação e integração que marcam aquilo que se chama por pós-modernidade, desenvolvendo-se muitas coletividades e nacionalidades, mas também profundas relações de diversidade e desigualdade entre os povos e indivíduos . essas relações são marcadas, modificadas ou transformadas pela configuração global com que as sociedades estruturam-se, o que marca as feições principais do globalismo..
Sociedade internacional
Sociedade Internacional e suas características
A Sociedade Internacional é baseada na vontade legítima de seus integrantes que se associaram diplomaticamente para atingir certos interesses em comum, é um conjunto de vínculos estabelecidos por motivos políticos, econômicos, sociais e culturais. É formada pelos Estados, pelos Organismos Internacionais e, sobretudo, pelos homens, como membros atuantes dentro de cada organização.
características:
• A Universalidade: abrange o mundo inteiro, mesmo que o país não tenha vínculos tão profundos com os demais deve ao menos se relacionar com os Estados fronteiriços.
• A Heterogeneidade: Integram-na Estados das mais diferentes vertentes culturais e sociais, o que influencia diretamente na complexidade das negociações.
• A Descentralização: Não há um poder central internacional ou um governo mundial, mas há vários centros de Poder, como os próprios Estados e as Organizações Internacionais.
• É Aberta: Todos os entes, ao reunirem certas condições, dela se tornam membro sem necessidade de aprovação prévia dos demais.
• Direito Originário: Não se fundamenta em outro ordenamento positivo ou pré-estabelecido.
Sociedade Internacional (SI) necessário apresentar os entes que a compõe e as forças mais atuantes no seu interior. Nesses termos, os entes desta sociedade são: o Estado, as Organizações internacionais, o homem, dentre outros. Tornando-se possuidores de direitos e de deveres, passam a ser sujeitos de direito internacional
Comunidade Internacional
Por seu turno, esta é marcada pela união natural de laço espontâneo, marcados por afinidades de cunho social, cultural, familiar, religioso. Enquanto ao se falar em comunidade internacional, não há que se pensar em dominação de uns perante os outros
Sociedade Internacional
União de Estados, Organizações Internacionais e indivíduos; 
Comunidade Internacional
É um vínculo entre pessoas que se unem por um laço moral e não- jurídico
 Estado
Para ser considerado Estado no âmbito do Direito Internacional Público se faz necessário a existência de cinco elementos constitutivos: povo (conjunto de indivíduos unidos por laços comuns); território (base física ou o âmbito espacial do Estado, onde ele se impõe para exercer, com exclusividade, a sua soberania) o território fixo e determinado, que corresponde à fração do planeta em que o Estado se assenta com a população, delimitada por faixas de fronteiras formadoras dos limites, mas, ele não precisa ser completamente definido, sendo que a ONU tem admitido Estados com questões de fronteira, por exemplo, Israel. É o elemento material, base física ou âmbito espacial do Estado.  Sobre este território o Estado exercerá a soberania em duplo aspecto:
a) imperium: exercício de jurisdição sobre a grande massa daqueles que nele se encontram;
b) dominium: regência do território, por sua própria e exclusiva vontade. O direito que o Estado tem sobre seu território exclui que outros entes exerçam ali qualquer tipo de poder e lhe atribui amplíssimo direito de uso, gozo e disposição.
; governo autônomo e independente (é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação); finalidade (traduz na idéia de o Estado deve sempre perseguir um fim) e; a capacidade para manter relações com os demais Estados
Domínio Maritimo
O domínio marítimo abrange as águas internas, o mar territorial, a zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, zona econômica exclusiva, plataforma continental, solo marítimo, estreitos e canais.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em Montego Bay, Jamaica, em 1982, define conceitos herdados do Direito Internacional costumeiro, como mar territorial, zona econômica exclusiva, plataforma continental e outros, e estabelece os princípios gerais da exploração dos recursos naturais do mar, como os recursos vivos, os do solo e os do subsolo. A Convenção também criou o Tribunal Internacional do Direito do Mar, competente para julgar as controvérsias relativas à interpretação e à aplicação daquele tratado.
A Convenção fixa o limite exterior do mar territorial em 12 milhas náuticas (22 km), definindo-o como uma zona marítima contígua ao território do Estado costeiro e sobre a qual se estende a sua soberania. Cria, ademais, uma zona contígua também com 12 milhas náuticas, dentro da qual o Estado costeiro pode exercer jurisdição com respeito a certas atividades como contrabando e imigração ilegal, e uma zona econômica exclusiva, tendo como limite externo uma linha a 200 milhas náuticas da costa e como limite interno a borda exterior do mar territorial, na qual o Estado costeiro pode exercer soberania sobre os recursos naturais na água, no leito do mar e no seu subsolo.
Segundo a Convenção, os navios estrangeiros estão sujeitos à jurisdição do Estado em cujas águas se encontrarem; excetuam-se os navios militares e os de Estado, que gozam de imunidade de jurisdição. Os navios em alto-mar sujeitam-se à jurisdição do Estado cuja bandeira arvoram. Os Navios estrangeiros encontrados no mar territorial gozam do chamado “direito de passagem inocente”[7], pelo qual o Estado costeiro deve abster-se de exercer jurisdição civil ou penal.[8]
E a lei brasileira nº 8.617/93, que trata de zona econômica exclusiva, ainda complementa em seu artigo 7º:
"Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão de recursos naturais, vivos ou não vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos".
Saliente-se também que o Brasil, na Constituição de 1988, no seu artigo 20, inciso V, incluiu dentre os bens da União "os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva".
O dispositivo que rege sobre o direito do mar é a Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar. Tem o intuito de estabelecer um regime legal abrangente para os mares e oceanos e, no que concerne às questões
ambientais, estabelecer normas práticas relativas aos padrões ambientais,
assim como o cumprimento dos dispositivos queregulamentam a poluição do meio ambiente marinho; a pirataria; promover a utilização equitativa e eficiente dos recursos naturais, bem como sua a proteção e a preservação.
A Convenção reduziu o mar litoral para 12 milhas marítimas (22 km). Em
contrapartida, garantiu aos Estados costeiros a exploração econômica
exclusiva numa aérea de 200 milhas marítimas.
a) águas interiores: Nas águas interiores, o estado costeiro exerce sua
soberania de forma plena sem estar sujeito qualquer limitação da ordem
jurídica internacional. Nesse sentido, águas interiores abrangem tanto as águas doces dos rios, lagos e poços existentes no território do país.
b) zona contígua: O Estado costeiro tem o direito de adotar medidas de
fiscalização.
c) Zona econômica exclusiva (ZEE): Abrange à produção de energia da água,das correntes e dos ventos, além de abranger jurisdição para o estabelecimento e a utilização de ilhas artificiais, para investigação cientifica marinha e preservação do meio ambiente marinho (extensão de 200 milhas).
Domínio fluvial 
DOMÍNIO FLUVIAL E LACUSTRE 
 RIOS INTERNACIONAISSão rios que tanto no plano geográfico quanto econômico influenciam interesses de dois ou mais Estados soberanos.Rios navegáveis: direito de passagem inocente, que exclui o direito de pesca e aproveitamento econômico do rio.
 RIOS INTERNACIONAISEstes rios, chamados de sucessivos ou contíguos atravessam os territórios de dois ou mais Estados. Cada um tem soberania sobre a parte que lhe toca, com liberdade de navegação por todos, exceto pela navegação de cabotagem e exclusão de passagem de navios de guerra, quando não consentido.
 RIOS INTERNACIONAISA Conferência de Barcelona, de 1921, dispõe de uma Convenção, um Estatuto e um Protocolo para classificar rios.Direitos dos Ribeirinhos: direitos de navegação de cabotagem, serviço de polícia e leis de alfândega, saúde, migração e contrabando.Atualmente: soberania sobre o curso da água do rio do território é de cada Estado.
 DOMÍNIO MARÍTIMO 
DIREITO DO MARRegulamentação se dá por intermédio da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar de 1982, assinada na cidade de Montego-Bay (Jamaica) - CMB.Objetivo: pacificar direitos dos Estados sobre mares que os banham, bem como os direitos de Estados sem costa marítima.
CONVENÇÃO DE MONTEGO BAY
MAR TERRITORIALZONA ECONÔMICA EXCLUSIVAPLATAFORMA CONTINENTALÁGUAS INTERIORESZONA CONTÍGUA
Medição da extensão marítima – historicamente
Num primeiro momento a largura era determinada até o primeiro ponto de uma embarcação atingida por uma bala de canhão (+/- 6 milhas náuticas – cada milha náutica tem 1.852m); depois, cada Estado passou livremente a estipular sua forma de medir, até que se resolveu criar regras universais para pacificar a questão.
Medição da extensão marítima - CMB
o direito do mar seria estabelecido a partir de criação de faixas de água cada uma com suas definições, características e peculiaridades. São quatro faixas de água definidas: mar territorial, águas interiores, zona econômica exclusiva e plataforma continental.
1ª FAIXA – MAR TERRITORIAL
Artigo 2º CMB é onde o Estado exerce sua total soberania.É uma área que se apresenta entre o alto-mar e a terra firme do Estado-costeiro.exploração econômica (pesca, exploração dos recursos minerais etc.) e policial (navegação, alfândega, saúde, segurança, meio ambiente protegido etc.).
1ª FAIXA – MAR TERRITORIAL
Artigo 3º CMB – largura do mar territorial não pode exceder 12 milhas náuticas determinadas a partir da linha de base do litoral continental ou insular. O Estado tem jurisdição plena sobre essa área, com uma única exceção que é o DIREITO DE PASSAGEM INOCENTE das embarcações estrangeiras (art.17 CMB).
1ª FAIXA – MAR TERRITORIAL
Atividade de pesquisa extraclasse.As embarcações militares alienígenas podem usufruir do direito de passagem inocente ou inofensivo?
 1ª FAIXA – MAR TERRITORIAL
Art.27 CMB – Jurisdição penal a bordo de embarcação estrangeira. Só será aplicada se: 1. a infração cometida tiver alguma repercussão para o Estado; 2. se perturbar sua paz ou ordem; 3. se o capitão ou autoridade consular requisitar assistência das autoridades do Estado; 4. se as medidas forem repressivas à tráfico de entorpecentes.
1ª FAIXA – ZONA CONTÍGUAArt.33 CMB – Faixa de transição entre o mar territorial e a zona econômica exclusiva.Ela se estende até 24 milhas náuticas a partir da linha de base de medição do mar territorial.Nesta área o Estado costeiro tem poder de fiscalização mais ostensivo (questões aduaneiras, de imigração, penais), em vista da proximidade da área com o mar territorial.
2ª FAIXA – ÁGUAS INTERIORES
Art. 8º CMB – correspondem a re-entrâncias, falhas existentes na formação geográfica dos territórios de um Estado (baías, recôncavos). São parte integrante do mar territorial.Não há direito de passagem inocente nas águas interiores.
3ª FAIXA – ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE)
Art. 55 e 56 CMB – é uma área que vai além do mar territorial. O Estado-Costeiro tem soberania para exercer atividades de aproveitamento econômico de recursos; tem jurisdição para regulamentar e fiscalizar atividades de pesquisa científica e preservação ambiental; autorizar construção de instalações, estruturas ou ilhas artificiais.
3ª FAIXA – ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE)
Ela não é considerada território brasileiro.Art.57 CMB – área de 200 milhas náuticas a partir das linhas de base dos quais se mede o mar territorial. Assim, descontando as 12 milhas do mar territorial temos 188 milhas náuticas.Direito de compartilhamento de recursos da ZEE, conforme art.62 CMB.
São rios internacionais aqueles que correm em mais de um Estado, quer sejam limítrofes (formam fronteira entre dois Estados), quer de curso sucessivo (corre no território de um Estado em seguida ao de outro). A importância da navegação fluvial somou-se aos interesses econômicos da utilização dos recursos econômicos da utilização dos recursos naturais (geração de energia hidrelétrica, irrigação, etc.) para criar a necessidade de disciplina internacional para tais rios, de que são exemplos o Danúbio, na Europa, e a Bacia do Prata, na América do Sul. A disciplina de tais situações é realizada por meio de entendimentos ou tratados específicos para cada situação e, por vezes, até mesmo por atos unilaterais[9]. Ao contrário de outras províncias do domínio público internacional, não existe até o momento uma convenção multilateral geral que regule a matéria.
O príncipio básico que regula os rios internacionais é o da soberania dos Estados sobre os trechos que correm dentro de seus respectivos limites. A noção de livre navegação em tais cursos d'água, proposta por alguns doutrinadores, ainda não encontra ampla aceitação. Com relação ao aproveitamento industrial, agrícola, energético e piscatório das águas, também prevalece o princípio da soberania, embora o direito internacional ressalve que tais atividades, embora livremente empreendidas por um Estado ribeirinho dentro de seu território, não devem prejudicar igual direito de Estado vizinho também ribeirinho. Com relação à proteção ambiental, vigora o princípio de que nenhum Estado tem o direito de permitir o uso do seu território de maneira a causar danos sérios no território de outro.
A liberdade de navegação em rio internacional, quando concedida (por intermédio de tratado ou ato unilateral), não exclui o direito de o Estado ribeirinho exercer a sua jurisdição e o poder de polícia.

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