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GAG169 – CULTURA DO MILHO PRAGAS DA CULTURA DO MILHO Dr. Renzo Garcia Von Pinho Me. Eric Vinicius Vieira Silva Danos causados por insetos são um dos maiores fatores para a redução de produtividade de qualquer cultura. Perdas relacionadas ao ataque de pragas podem ocorrer em campo, ou até mesmo, durante a armazenagem (Oliveira et al., 2014). CAPÍTULO RECOMENDADO: Milho do plantio à colheita. Cap. 12: Manejo de pragas IMPORTÂNCIA PERDAS EM PRODUTIVIDADE DEVIDO A DIFERENTES FATORES Fonte: Oerke, 2006 SUGESTÃO DE LITERATURA: Oerke, E.-C. CENTENARY REVIEW: Crop Losses to pests. Journal of Agricultural Science, v. 144, p. 31-43, 2006. DOI: 10.1017/S0021859605005708 PERDAS DEVIDO AO ATAQUES DE INSETOS NO BRASIL Fonte: Oliveira, 2014 SUGESTÃO DE LITERATURA: Oliveira, C.M.; Auad, A.M.; Mendes, S.M.; Frizzas, M.R. Crop losses and the economic impact of insect pests on Brazilian agriculture. Crop Protection, v. 56, p. 50-54, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.cropro.2013.10.022 IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Increase in crop losses to insect pests in a warming climate Deutsch, C.A.; Tewksbury, J.J.; Tigchelaar, M.; Battisti, D.S.; Merrill, S.C.; Huey, R.B.; Naylor, R.L. Science, v. 361, p. 916-919, 2018 PRAGAS DO MILHO PRINCIPAIS PRAGAS DO MILHO: • PRAGAS DAS RAÍZES • PRAGAS DOS COLMOS • PRAGAS DAS ESPIGAS • PRAGAS DE ARMAZENAMENTO MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO PRAGAS DO MILHO PRAGAS DAS RAIZES Angorá: Nome cientifico: Astylus variegatus Descrição: Besouro de formato oblongo, 1 cm de comprimento. Coloração amarelada, com cinco manchas escuras e simétricas sobre os élitros. Cabeça pequena, triangular e preta; pronoto, pernas, antenas e abdome pretos. Os adultos alimentam-se de pólen. As larvas atacam as sementes antes e após a germinação. Controle: Tratamento de sementes PRAGAS DAS RAIZES Corós: Nomes científicos: Diloboderus adberus ; Phyllophaga cuyabana e triticophaga Descrição: Besouro com 2 a 3 cm comprimento. Com exceção do coró das pastagens (D. adberus), não possuem chifres. Coloração variando de castanho a marrom-escuro. Larvas com comprimento de 4 cm, e alimentam-se de sementes, raízes e plântulas, e podem causar tombamento. Atacam em reboleiras. Controle: Tratamento de sementes Coró-das-pastagens Diloboderus adberus Coró-da-soja Phyllophaga cuyabana Coró-do-trigo Phyllophaga triticophaga PRAGAS DAS RAIZES Cupins: Nome cientifico: Procornitermes sp.; Cornitermes sp.; Syntermes sp. e Heterotermes sp. Descrição: Ninhos de diferentes cores, tamanhos e formatos. Alimentam-se de sementes, plântulas, caules e raízes. Planta se destaca facilmente do solo. Controle: Tratamento de sementes e inseticidas no sulco de plantio PRAGAS DAS RAIZES Percevejo-castanho: Nome cientifico: Atarsocoris brachiariae ; Scaptocoris castanea Descrição: Adultos apresentam corpo oval com 1 cm de comprimento e cor amarelada. As ninfas são mais claras e com coloração esbranquiçada. Vivem no solo a aproximadamente 30 cm de profundidade, podendo variar. Sugam a seiva das raízes, provocando amarelecimento e secamento das plantas. Dano ocorre em reboleira. Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio e gradagem PRAGAS DAS RAIZES Larva-alfinete: Nome cientifico: Diabrotica speciosa Descrição: Besouros com menos de 1 cm de comprimento. Cor verde brilhante e 3 manchas amareladas ovais sobre cada élitro. Cabeça castanha ou marrom. Larvas eclodem 5 a 20 dias após a postura dos ovos. Cor branco-leitosas, com 1 cm. As larvas alimentam-se das raízes, reduzindo sustentação e absorção de água e nutrientes. Adultos fazem perfurações e cortes em brotações e folhas. Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio PRAGAS DAS RAIZES Larva-arame: Nome cientifico: Conoderus spp.; Melanotus spp. Descrição: Possuem corpo afilado com 1 a 2 cm de comprimento. Larvas esbranquiçadas e corpo macio, que com o tempo tornam-se amareladas ou marrons e o corpo fica rígido. Larvas atacam sementes, raízes e base dos caules. Causam falhas nas linhas de plantio e redução do vigor das plântulas. Sintomas semelhantes a larva-alfinete. Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio (Produtos para larva alfinete ) TRATAMENTO DE SEMENTES CARBAMATOS: • CARBOFURAN ➢ Furadan 350 TS ➢ RalzerTS • TIODICARB ➢ Futur 300 ➢ Semevin Não recomendado armazenar a semente tratada TRATAMENTO DE SEMENTES NEONICOTINÓIDES: • IMIDACLOPRID ➢ Gaucho FS • THIAMETHOXAM ➢ Cruiser 700 WS PIRAZOL: • FIPRONIL ➢ Standak ➢ Regente Pode realizar o armazenamento TRATAMENTO DE SEMENTES PRAGAS DO MILHO PRAGAS DO COLMO Lagarta-elasmo: Nome cientifico: Elasmopalpus lignesellus Descrição: Mariposa de cor acinzentada e 2 cm de envergadura, machos com asas claras com bordas escuras. Lagartas são amareladas ou esverdeadas com listras e anéis vermelho no corpo e medem de 1 a 2 cm. Atacam o caule e a folha das plantas recém- germinadas. Abrem galerias no interior do caule. Sintoma de “coração morto”. A larvas possuem alta mobilidade. Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas e transgenia PRAGAS DO COLMO Lagarta-rosca: Nome cientifico: Agrotis ipsilon Descrição: Mariposa de coloração variando do pardo ao marrom. A cabeça, o tórax e as asas anteriores apresentam pontuações e manchas escuras de formato variado. Lagartas são robustas, lisas e coloração variando do cinza-escuro ao marrom. Atacam hastes e folhas próximas ao solo. Provocam tombamento em plantas jovens, e galerias em plantas adultas, sintoma de “coração morto” e pode provocar perfilhamento. Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas e transgenia PRAGAS DO COLMO Percevejo barriga-verde: Nome cientifico: Dichelops furcatus ; Dichelops melacanthus Descrição: Ninfas e adultos com coloração marrom no dorso e verde no abdome. Aproximadamente 1 cm de comprimento. Ovos verdes e encontrados em grupos no formato de pequenas placas. Sugam seiva das plantas e atacam principalmente a base do colmo, causando murcha, seca e perfilhamento. Manchas escuras nos locais da picada e folhas centrais podem ficar enroladas, deformadas e descoloridas. Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas PERCEVEJO BARRIGA-VERDE Ciclo de vida: Dichelops furcatus Dichelops melacanthus PRAGAS DO COLMO Broca da cana-de-açúcar: Nome cientifico: Diatrae saccharalis Descrição: Mariposas com até 3 cm de envergadura, asas anteriores pardas e com manchas escuras. Ovos amarelados e depositados em grupos na face superior das folhas. Lagartas com cabeça marrom/avermelhada, corpo amarelado com pontuações escuras no dorso. Raspam a superfície foliar, e abrem galerias no interior do colmo ou espiga, facilitando a quebra, tombamento, ocorrência de doenças e podridões. Controle: Controle químico pouco eficiente e raramente realizado, transgenia. PRAGAS DO MILHO PRAGAS DAS FOLHAS Lagarta do cartucho: Nome cientifico: Spodoptera frugiperda Descrição: Mariposas com até 4 cm de envergadura, asas anteriores cinza-escuras e posteriores cinza-claras. Fêmeas depositam os ovos nas folhas e cobre com pelos e escamas. Lagartas de coloração pardo-escura, esverdeada ou pretas. Apresentam 3 linhas longitudinais de cor clara na região dorsal, e duas faixas nas laterais. Observa-se um Y invertido no topo da cabeça. Inicialmente raspam a superfície foliar, e posteriormente alojam-se no cartucho do milho, onde devoram as folhas novas e a parte apical do colmo. Podem alimenta-se do pendão e espiga. Ataques nas fases iniciais da lavoura provocam murcha, tombamento e morte de plantas jovens. Controle: Pulverização com inseticidas, transgenia e baculovírus. LAGARTA DO CARTUCHO CICLO DE VIDA CONTROLE Pulverização com inseticida: • Dificuldade de atingir as lagartas alojadas dentro do cartucho • Combate tardio e ineficiência de aplicação (tecnologia aplicação) PRAGAS DAS FOLHASHelicoverpa armigera: Nome cientifico: Helicoverpa armigera Descrição: Os ovos são depositados sobre o “cabelo” do milho. Apresentam coloração branco-amarelada, e cor marrom-escuro quando próximos ao momento da eclosão. As lagartas passam por seis estágios larvais, atingindo até 35 a 40 mm de comprimento e apresentam coloração variando de branco-amarelado a verde, e, a partir do quarto instar, presença de tubérculos abdominais escuros e bem visíveis na região dorsal do primeiro segmento abdominal, dispostos na forma de semicírculo. A pupa é marrom escura, com 14 a 18 mm de comprimento, com superfície lisa, arredondada nas partes terminais, com dois espinhos paralelos na ponta posterior. Controle: Pulverização com inseticidas, transgenia (bt). HELICOVERPA ARMIGERA Fonte: Adaptado por Sementes Pioneer, 2013 CICLO DE VIDA DANOS AO MILHO Fonte: Adaptado por Sementes Pioneer, 2013 PRAGAS DAS FOLHAS Curuquerê-dos-capinzais: Nome cientifico: Mocis latipes Descrição: Mariposas de cor acinzentadas e até 4 cm de envergadura, asas anteriores cortadas transversalmente por uma linha escura próxima da parte central. Lagartas possuem três pares pernas torácicas, dois abdominais e um terminal. Podem chegar a 4 cm de comprimento, e apresentam movimentação tipo “mede-palmo”, Corpo e cabeça apresentam estrias longitudinais que variam do amarelado ao castanho-escuro. Pupas marrom-avermelhadas e podem ser encontradas nas folhas ou no solo. Lagartas consomem boa parte das folhas exceto a nervura central. Controle:. Pulverização com inseticidas. As lagartas são bastantes sensíveis a ação da maioria dos inseticidas recomendados para o controle da lagarta-do-cartucho. CURUQUERÊ-DOS-CAPINZAIS Mocis latipes - Ultimo ínstar Mocis latipes – pré pupa Mocis latipes – pupa PRAGAS DAS FOLHAS Pulgão-do-milho: Nome cientifico: Rhopalosiphum maidis Descrição: Coloração amarelo-esverdeada ou azul esverdeada, com manchas negas na área ao redor dos sifúnculos. Possuem de 0,9 a 2,6 mm de comprimento. Pernas e antenas de coloração negra, sifúnculos e cauda também negros. Alimentam-se da seiva da planta, esgotando as reservas hídricas e nutricionais, podem transmitir vírus como o mosaico, e ocorre a formação de fumagina sobre folhas e espigas. Controle: Pulverização com inseticidas. DANOS AO MILHO PRAGAS DAS FOLHAS Cigarrinha-do-milho: Nome cientifico: Dalbulus maidis Descrição: Apresentam poucos mm de comprimento, coloração clara, variando entre branco, amarelo, verde e marrom. Colônias, formadas por adultos e ninfas, encontradas no cartucho das plantas. Sugam a seiva das plantas e injetam toxinas. Provocam o enfraquecimento das plantas, encurtamento dos entrenós e quedas de produção, transmitem doenças como mosaico, enfezamentos pálido e vermelho Controle: Trat. sementes, aplicação de inseticidas, híbridos tolerantes aos enfezamentos. DANOS AO MILHO https://www.youtube.com/watch?v=EWoNsozbm2E RECOMENDAÇÃO PRAGAS DO MILHO PRAGAS DA ESPIGA Lagarta-da-espiga: Nome cientifico: Helicoverpa zea Descrição: Mariposa noturna com até 4 cm de envergadura, coloração amarelo- esverdeada, e asas anteriores com pequenas manchas escuras. Ovos de coloração inicial clara, preferencialmente depositados nos “cabelos” da espiga. Lagartas jovens se alimentam do estilo-estigma, comprometendo a formação dos grãos. Lagartas totalmente desenvolvidas chegam até 5 cm de comprimento e se alimentam dos grãos. Neste estágio, as lagartas são de coloração verdes, esbranquiçadas ou pretas com listras de cores variadas. Além dos danos diretos, os orifícios abertos facilitam a ação de outros insetos e microrganismos oportunistas. Controle: Aplicação de inseticidas, Trichogramma e transgenia. LAGARTA-DA-ESPIGA CICLO DE VIDA DANOS AO MILHO PRAGAS DA ESPIGA Mosca-da-espiga: Nome cientifico: Euxesta spp. Descrição: Moscas com cerca de 6 mm de comprimento, coloração escura com brilho metálico, olhos castanho-avermelhados e asas intercaladas por faixas escuras e translúcidas. Os ovos são depositados no estilo-estigma das espigas. As larvas são ápodas, esbranquiçadas, vermiformes, com menos de 1 cm de comprimento. Penetram pelo embrião da semente, alimentando-se totalmente do grão. Com o ataque, causam apodrecimento da região afetada. São pragas oportunistas, potencializando os prejuízos causados por outros insetos como Helicoverpa zea e Spodoptera frugiperda. Controle: O controle especifico geralmente não é realizado. DANOS AO MILHO PRAGAS DA ESPIGA Percevejo-do-milho: Nome cientifico: Leptoglossus zonatus Descrição: Medem cerca de 2 cm de comprimento. Apresentam coloração pardo- escura e antenas amareladas, além de duas manchas amareladas circulares no pronoto, uma linha amarela transversal, em ziguezague, nos hemiélitros, e expansões em formato de folha no último par de pernas. Os ovos são depositados em linha nas folhas. As ninfas apresentam coloração geral vermelha ou amarelada. Adultos e ninfas sugam os grãos e causam murcha e podridão. Controle: Pulverização com inseticidas do grupo dos neonicotinoides. PERCEVEJO-DO-MILHO PRAGAS DO MILHO PRAGAS DE ARMAZENAMENTO Gorgulho-do-milho: Nome cientifico: Sitophilus zeamais Descrição: Os adultos são gorgulhos de 2,0 a 3,5 mm de comprimento, de coloração castanho-escura, com quatro manchas avermelhadas nos élitros. Cabeça projectada à frente. Os ovos são depositados no interior do grãos, e ao eclodirem, as larvas alimentam-se dos grãos. Os adultos também se alimentam dos grãos a nível de campo e grãos armazenados, Controle: Armazenamento em baixa temperatura, e controle químico - expurgo. PRAGAS DE ARMAZENAMENTO Traça-dos-cereais: Nome cientifico: Sitotroga cerealella Descrição: Adultos com até 15 mm de envergadura. Asas anteriores de cor palha e asas posteriores mais claras. Ovos com 0,5 mm de comprimento, são estriados e brancos, tornando-se rosados próximos da eclosão. Os ovos são depositados na superfície dos grãos. As larvas, de até 6 mm, apresentam coloração amarelada até branco no final do desenvolvimento. Penetram e se alimentam do interior dos grãos. Controle: Controle químico - expurgo. EXPURGO/FUMIGAÇÃO FENOLOGIA vs. PRINCIPAIS PRAGAS FENOLOGIA vs. PRINCIPAIS PRAGAS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LITERATURA COMPLEMENTAR: Valicente, F. H. Circular Técnica 208: Manejo Integrado de Pragas na Cultura do Milho. Embrapa, 2015, 13p. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS “O Manejo Integrado de Pragas (MIP) pode ser definido como a seleção inteligente e o uso das ações para o controle de pragas que irá assegurar consequências favoráveis, econômica, ecológica e socialmente aceitas” (Valicente, 2015). CONTROLE GENÉTICO RESISTENCIA DE PLANTAS À INSETOS: • TRANSGÊNIA Fonte: CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (2018) Tecnologia Grupo de Proteína Bt Cry1 Cry2 Cry3 VIP3A Yieldgard®; Agrisure TL® Cry1Ab Herculex® TM Cry1F VT PROTM; VT PRO 2TM Cry1A.105 Cry2Ab Viptera-MIR162 Vip3Aa Agrisure VipteraTM Cry1Ab Vip3Aa PowerCoreTM Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab PowerCoreTM Ultra Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab Vip3Aa Optimum TM IntrasectTM Cry1Ab + Cry1F VT PRO 3TM Cry1A.105 Cry2Ab Cry3Bb Leptra (VYH) Cry1Ab+cry1F Vip3Aa Tabela 1. Resumo de algumas tecnologias Bt liberadas e presentes ou não no mercado. DISPONÍVEIS NO MERCADO Fonte: Embrapa (2020) FUNCIONAMENTO DO Bt OVERVIEW DA TECNOLOGIA Bt https://www.youtube.com/watch?v=3IAUmw_jDcU MANEJO DA RESISTÊNCIA O manejo das resistências dos insetos às proteínas Bt é de grande importância para a manutenção da eficiência do evento transgênico. Áreas de refugio são essenciais para a redução da pressão de seleção de insetos resistentes, uma vez que propicia ambientes favoráveis para o acasalamento entre indivíduos susceptíveis e indivíduos resistentes. REFÚGIO CONFIGURAÇÕES DE REFÚGIO Bloco Perímetro Faixas Em conjunto com outra cultura Pivô REFÚGIO É OBRIGATÓRIO?O plantio de refúgio é obrigatório por força de contrato de licenciamento SUGESTÕES PARA AS ÁREAS DE REFÚGIO COMO PLANTAR O REFÚGIO: • Milho não Bt na proporção de 10% da área com milho Bt • A uma distância máxima de 800 m do milho Bt • Ao mesmo tempo que o milho Bt • Ciclo vegetativo similar ao milho Bt Observação: A aplicação de insetos na área de refúgio deve ser feita com principio ativo diferente do Bt, quando 20% das plantas atingirem nota ≥ 3 da Escala Davis e limitadas ao máximo de 2 aplicações até V6 LEITURAS COMPLEMENTARES MANEJO DA RESISTÊNCIA Culturas e Tecnologia Bt – Boas Práticas Agrícolas https://www.youtube.com/watch?v=Mj4b2LIegXs COEXISTÊNCIA OBRIGATÓRIO Norma de Coexistência - Resolução Normativa Nº. 4, 16 de Agosto de 2007 da CTNBio A Resolução Normativa Nº. 4 dispõe: Art. 2º - Para permitir a coexistência, a distância entre uma lavoura comercial de milho geneticamente modificado e outra de milho não geneticamente modificado, localizada em área vizinha, deve ser igual ou superior a 100 (cem) metros ou, alternativamente, 20 (vinte) metros, desde que acrescida de bordadura com, no mínimo, 10 (dez) fileiras de plantas de milho convencional de porte e ciclo vegetativo similar ao milho geneticamente modificado. OPÇÕES DE COEXISTÊNCIA MILHO Bt Um único proprietário NÃO SE APLICA A REGRA MILHO Bt Proprietário 1 Proprietário 2 APLICA-SE A REGRA CONTROLE CULTURAL • PREPARO DO SOLO: A aração e gradagem expõem larvas dos corós e angorás, ninfas e adultos do percevejo-castanho à radiação e ao ataque de inimigos naturais como pássaros • ROTAÇÃO, SUCESSÃO E DESSECAÇÃO ANTECIPADA: Visam evitar a “ponte-verde”, ou seja, impedir que pragas de um hospedeiro anterior, ataque a cultura em seus estágios iniciais. São excelentes medidas conta cigarrinha e lagartas desfolhadoras. • MANEJO DA IRRIGAÇÃO Suspensão e drenagem provocam o aprofundamento da larva-arame. Maior regime hídrico auxilia na redução da infestação de lagarta elasmo. MONITORAMENTO • CIGARRINHA: Iniciar o monitoramento logo após a emergência da cultura. Utilizar armadilhas adesivas ou redes entomologias. O controle deve ser realizado caso seja detectado a presença dos insetos. • LAGARTAS: Selecionar, ao acaso 5 pontos por gleba de 10 ha. Amostrar 20 plantas por ponto e realizar a contagem do número de plantas atacadas e o número de insetos praga. Uso de armadilhas com feromônios. MONITORAMENTO Mínimo 1 armadilha / ha. Nível de controle = 3 mariposas por armadilha NIVEL DE CONTROLE S. frugiperda 20% das plantas com nota ≥ 3 da Escala Davis ESCALA DAVIS PRAGA ÉPOCA DE OCORRÊNCIA * PARTE AMOSTRADA NÍVEL DE CONTROLE Lagarta do cartucho FV e FR Plantas 20% de plantas atacadas Lagarta elasmo Até 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas Lagarta rosca Até 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas Larva arame Início da cultura Amostragem preventiva Média 2 larvas/ponto Bicho bolo Início da cultura Amostragem preventiva Média 1 larva/ponto H. armigera FV e FR Plantas 2 lagartas por metro *FV= fase vegetativa; FR= fase reprodutiva Fonte: Adaptado de Carvalho, 2013; Embrapa, 2013 NÍVEL DE CONTROLE TABELA INTERATIVA DISPONÍVEL NO CAMPUS VIRTUAL MONITORAMENTO • PERCEVEJO BARRIGA-VERDE: Iniciar o monitoramento antes da semeadura até 30 DAE. Antes da semeadura deve- se avaliar a população de percevejos utilizando iscas atrativas com soja umedecida. Proporção de 10 iscas por talhão. 1. Umedecer 300g de soja por 15 min. em água; 2. Deixar escorrer; 3. Misturar ½ colher de sal de cozinha; 4. Avaliar 24 horas após a instalação NÍVEL DE CONTROLE Iscas com insetos Nível de risco Estratégia de manejo até 2 Baixo • TS com carbamato de 3 a 5 Moderado • TS com neonicotinoide ou pulverizações iniciais acima de 5 Alto • Pulverizar antes da semeadura e TS • Repetir monitoramento na 1 semana após a emergência • Pulverizar novamente caso sejam encontradas 3 ou mais iscas com insetos, pulverizar novamente O nível de controle na literatura varia de 0,6 a 2,0 percevejos/m². Sendo 0,8 percevejos./m² o NC mais aceito CONTROLE QUÍMICO CONTROLE QUÍMICO CONTROLE QUÍMICO ESCOLHA DO INSETICIDA Grupos químicos vs. Mecanismo de ação CONTROLE QUÍMICO Grupos químicos vs. Seletividade CONTROLE QUÍMICO DISPONÍVEL NO CAMPUS VIRTUAL LEITURA COMPLEMENTAR CONTROLE BIOLÓGICO O controle biológico está fundamentado na premissa básica de se utilizar inimigos naturais no controle das pragas agrícolas. Os inimigos naturais podem ser: predadores, parasitoides e outros insetos benéficos, assim como microrganismos como fungos, vírus e bactérias Controle Biológico de Pragas da Agricultura. Eliana Maria Gouveia Fontes, Matia Cleria Valadares-Inglis, editoras técnicas. – Brasília, DF: Embrapa, 2020. 510p. CONTROLE BIOLÓGICO OPÇÕES: • Baculovirus: OPÇÕES: • Bacillus thuringiensis: CONTROLE BIOLÓGICO CONTROLE BIOLÓGICO OPÇÕES: • Cotesia flavipes: Uma das vespas mais utilizadas na cultura da cana-de-açúcar para o controle biológico da broca da cana (Diatraea saccharalis) Cotesia flavipes Perspectivas de uso em áreas de milho atacadas pela D. saccharalis INIMIGOS NATURAIS DAS PRINCIPAIS PRAGAS DO MILHO Trichogramma spp. (Himenoptera: Trichogrammatidae) Telenomus remus (Heminoptera: Scelionidae) Chelonus insularis (Hymenoptera: Braconidae) Campoletis flavicincta (Hymenoptera: Ichneumonidae) Doru luteipes (Dermaptera: Forficulidae) CONTROLE BIOLÓGICO https://www.youtube.com/watch?v=6DFSAXEsntk LEITURA RECOMENDADA UTILIZAÇÃO DE DRONES https://www.youtube.com/watch?v=4qGAxF0_TEI MUITO OBRIGADO! Prof. Dr. Renzo Garcia Von Pinho Email: renzo@dag.ufla.br Telefone: (35) 3829 1315
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