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Aula 8 - Pragas na cultura do milho

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GAG169 – CULTURA DO MILHO
PRAGAS DA CULTURA DO 
MILHO
Dr. Renzo Garcia Von Pinho
Me. Eric Vinicius Vieira Silva
Danos causados por insetos são um dos maiores fatores
para a redução de produtividade de qualquer cultura.
Perdas relacionadas ao ataque de pragas podem
ocorrer em campo, ou até mesmo, durante a
armazenagem (Oliveira et al., 2014).
CAPÍTULO RECOMENDADO:
Milho do plantio à colheita. Cap. 12: Manejo de pragas
IMPORTÂNCIA
PERDAS EM PRODUTIVIDADE DEVIDO A 
DIFERENTES FATORES
Fonte: Oerke, 2006 
SUGESTÃO DE LITERATURA:
Oerke, E.-C. CENTENARY REVIEW: Crop Losses to pests. Journal of
Agricultural Science, v. 144, p. 31-43, 2006. DOI: 10.1017/S0021859605005708
PERDAS DEVIDO AO ATAQUES DE 
INSETOS NO BRASIL
Fonte: Oliveira, 2014 
SUGESTÃO DE LITERATURA:
Oliveira, C.M.; Auad, A.M.; Mendes, S.M.; Frizzas, M.R. Crop losses and
the economic impact of insect pests on Brazilian agriculture. Crop
Protection, v. 56, p. 50-54, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.cropro.2013.10.022
IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Increase in crop losses to insect pests in a warming climate
Deutsch, C.A.; Tewksbury, J.J.; Tigchelaar, M.; Battisti, D.S.; Merrill, S.C.; Huey, R.B.; Naylor, R.L.
Science, v. 361, p. 916-919, 2018
PRAGAS DO MILHO
PRINCIPAIS PRAGAS DO MILHO:
• PRAGAS DAS RAÍZES
• PRAGAS DOS COLMOS
• PRAGAS DAS ESPIGAS
• PRAGAS DE ARMAZENAMENTO
MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO
PRAGAS DO MILHO
PRAGAS DAS RAIZES
Angorá:
Nome cientifico: Astylus variegatus
Descrição: Besouro de formato oblongo, 1 cm de comprimento. Coloração
amarelada, com cinco manchas escuras e simétricas sobre os élitros. Cabeça
pequena, triangular e preta; pronoto, pernas, antenas e abdome pretos. Os adultos
alimentam-se de pólen. As larvas atacam as sementes antes e após a germinação.
Controle: Tratamento de sementes
PRAGAS DAS RAIZES
Corós:
Nomes científicos: Diloboderus adberus ; Phyllophaga cuyabana e triticophaga
Descrição: Besouro com 2 a 3 cm comprimento. Com exceção do coró das
pastagens (D. adberus), não possuem chifres. Coloração variando de castanho a
marrom-escuro. Larvas com comprimento de 4 cm, e alimentam-se de sementes,
raízes e plântulas, e podem causar tombamento. Atacam em reboleiras.
Controle: Tratamento de sementes
Coró-das-pastagens
Diloboderus adberus 
Coró-da-soja
Phyllophaga cuyabana 
Coró-do-trigo
Phyllophaga triticophaga 
PRAGAS DAS RAIZES
Cupins:
Nome cientifico: Procornitermes sp.; Cornitermes sp.; Syntermes sp. e Heterotermes sp.
Descrição: Ninhos de diferentes cores, tamanhos e formatos. Alimentam-se de
sementes, plântulas, caules e raízes. Planta se destaca facilmente do solo.
Controle: Tratamento de sementes e inseticidas no sulco de plantio
PRAGAS DAS RAIZES
Percevejo-castanho:
Nome cientifico: Atarsocoris brachiariae ; Scaptocoris castanea
Descrição: Adultos apresentam corpo oval com 1 cm de comprimento e cor amarelada.
As ninfas são mais claras e com coloração esbranquiçada. Vivem no solo a
aproximadamente 30 cm de profundidade, podendo variar. Sugam a seiva das raízes,
provocando amarelecimento e secamento das plantas. Dano ocorre em reboleira.
Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio e gradagem
PRAGAS DAS RAIZES
Larva-alfinete:
Nome cientifico: Diabrotica speciosa
Descrição: Besouros com menos de 1 cm de comprimento. Cor verde brilhante e 3
manchas amareladas ovais sobre cada élitro. Cabeça castanha ou marrom. Larvas
eclodem 5 a 20 dias após a postura dos ovos. Cor branco-leitosas, com 1 cm. As larvas
alimentam-se das raízes, reduzindo sustentação e absorção de água e nutrientes.
Adultos fazem perfurações e cortes em brotações e folhas.
Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio
PRAGAS DAS RAIZES
Larva-arame:
Nome cientifico: Conoderus spp.; Melanotus spp.
Descrição: Possuem corpo afilado com 1 a 2 cm de comprimento. Larvas esbranquiçadas
e corpo macio, que com o tempo tornam-se amareladas ou marrons e o corpo fica rígido.
Larvas atacam sementes, raízes e base dos caules. Causam falhas nas linhas de plantio e
redução do vigor das plântulas. Sintomas semelhantes a larva-alfinete.
Controle: Tratamento de sementes, inseticidas no sulco de plantio (Produtos para larva
alfinete )
TRATAMENTO DE SEMENTES
CARBAMATOS:
• CARBOFURAN
➢ Furadan 350 TS
➢ RalzerTS
• TIODICARB
➢ Futur 300 
➢ Semevin Não recomendado armazenar a semente tratada
TRATAMENTO DE SEMENTES
NEONICOTINÓIDES:
• IMIDACLOPRID
➢ Gaucho FS
• THIAMETHOXAM
➢ Cruiser 700 WS
PIRAZOL:
• FIPRONIL
➢ Standak
➢ Regente
Pode realizar o armazenamento
TRATAMENTO DE SEMENTES
PRAGAS DO MILHO
PRAGAS DO COLMO
Lagarta-elasmo:
Nome cientifico: Elasmopalpus lignesellus
Descrição: Mariposa de cor acinzentada e 2 cm de envergadura, machos com asas
claras com bordas escuras. Lagartas são amareladas ou esverdeadas com listras e anéis
vermelho no corpo e medem de 1 a 2 cm. Atacam o caule e a folha das plantas recém-
germinadas. Abrem galerias no interior do caule. Sintoma de “coração morto”. A larvas
possuem alta mobilidade.
Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas e transgenia
PRAGAS DO COLMO
Lagarta-rosca:
Nome cientifico: Agrotis ipsilon
Descrição: Mariposa de coloração variando do pardo ao marrom. A cabeça, o tórax e
as asas anteriores apresentam pontuações e manchas escuras de formato variado.
Lagartas são robustas, lisas e coloração variando do cinza-escuro ao marrom. Atacam
hastes e folhas próximas ao solo. Provocam tombamento em plantas jovens, e galerias
em plantas adultas, sintoma de “coração morto” e pode provocar perfilhamento.
Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas e transgenia
PRAGAS DO COLMO
Percevejo barriga-verde:
Nome cientifico: Dichelops furcatus ; Dichelops melacanthus
Descrição: Ninfas e adultos com coloração marrom no dorso e verde no abdome.
Aproximadamente 1 cm de comprimento. Ovos verdes e encontrados em grupos no
formato de pequenas placas. Sugam seiva das plantas e atacam principalmente a base
do colmo, causando murcha, seca e perfilhamento. Manchas escuras nos locais da
picada e folhas centrais podem ficar enroladas, deformadas e descoloridas.
Controle: Tratamento de sementes, pulverização com inseticidas
PERCEVEJO BARRIGA-VERDE
Ciclo de vida:
Dichelops furcatus
Dichelops melacanthus
PRAGAS DO COLMO
Broca da cana-de-açúcar:
Nome cientifico: Diatrae saccharalis
Descrição: Mariposas com até 3 cm de envergadura, asas anteriores pardas e com
manchas escuras. Ovos amarelados e depositados em grupos na face superior das
folhas. Lagartas com cabeça marrom/avermelhada, corpo amarelado com pontuações
escuras no dorso. Raspam a superfície foliar, e abrem galerias no interior do colmo ou
espiga, facilitando a quebra, tombamento, ocorrência de doenças e podridões.
Controle: Controle químico pouco eficiente e raramente realizado, transgenia.
PRAGAS DO MILHO
PRAGAS DAS FOLHAS
Lagarta do cartucho:
Nome cientifico: Spodoptera frugiperda
Descrição: Mariposas com até 4 cm de envergadura, asas anteriores cinza-escuras e
posteriores cinza-claras. Fêmeas depositam os ovos nas folhas e cobre com pelos e
escamas. Lagartas de coloração pardo-escura, esverdeada ou pretas. Apresentam 3
linhas longitudinais de cor clara na região dorsal, e duas faixas nas laterais. Observa-se
um Y invertido no topo da cabeça. Inicialmente raspam a superfície foliar, e
posteriormente alojam-se no cartucho do milho, onde devoram as folhas novas e a
parte apical do colmo. Podem alimenta-se do pendão e espiga. Ataques nas fases
iniciais da lavoura provocam murcha, tombamento e morte de plantas jovens.
Controle: Pulverização com inseticidas, transgenia e baculovírus.
LAGARTA DO CARTUCHO
CICLO DE VIDA
CONTROLE
Pulverização com inseticida:
• Dificuldade de atingir as lagartas alojadas dentro do cartucho
• Combate tardio e ineficiência de aplicação (tecnologia aplicação)
PRAGAS DAS FOLHASHelicoverpa armigera:
Nome cientifico: Helicoverpa armigera
Descrição: Os ovos são depositados sobre o “cabelo” do milho. Apresentam coloração
branco-amarelada, e cor marrom-escuro quando próximos ao momento da eclosão.
As lagartas passam por seis estágios larvais, atingindo até 35 a 40 mm de
comprimento e apresentam coloração variando de branco-amarelado a verde, e, a
partir do quarto instar, presença de tubérculos abdominais escuros e bem visíveis na
região dorsal do primeiro segmento abdominal, dispostos na forma de semicírculo. A
pupa é marrom escura, com 14 a 18 mm de comprimento, com superfície lisa,
arredondada nas partes terminais, com dois espinhos paralelos na ponta posterior.
Controle: Pulverização com inseticidas, transgenia (bt).
HELICOVERPA ARMIGERA
Fonte: Adaptado por Sementes Pioneer, 2013
CICLO DE VIDA
DANOS AO MILHO
Fonte: Adaptado por Sementes Pioneer, 2013
PRAGAS DAS FOLHAS
Curuquerê-dos-capinzais:
Nome cientifico: Mocis latipes
Descrição: Mariposas de cor acinzentadas e até 4 cm de envergadura, asas anteriores
cortadas transversalmente por uma linha escura próxima da parte central. Lagartas
possuem três pares pernas torácicas, dois abdominais e um terminal. Podem chegar a
4 cm de comprimento, e apresentam movimentação tipo “mede-palmo”, Corpo e
cabeça apresentam estrias longitudinais que variam do amarelado ao castanho-escuro.
Pupas marrom-avermelhadas e podem ser encontradas nas folhas ou no solo. Lagartas
consomem boa parte das folhas exceto a nervura central.
Controle:. Pulverização com inseticidas. As lagartas são bastantes sensíveis a ação da
maioria dos inseticidas recomendados para o controle da lagarta-do-cartucho.
CURUQUERÊ-DOS-CAPINZAIS
Mocis latipes - Ultimo ínstar Mocis latipes – pré pupa Mocis latipes – pupa
PRAGAS DAS FOLHAS
Pulgão-do-milho:
Nome cientifico: Rhopalosiphum maidis
Descrição: Coloração amarelo-esverdeada ou azul esverdeada, com manchas negas
na área ao redor dos sifúnculos. Possuem de 0,9 a 2,6 mm de comprimento. Pernas e
antenas de coloração negra, sifúnculos e cauda também negros. Alimentam-se da
seiva da planta, esgotando as reservas hídricas e nutricionais, podem transmitir vírus
como o mosaico, e ocorre a formação de fumagina sobre folhas e espigas.
Controle: Pulverização com inseticidas.
DANOS AO MILHO
PRAGAS DAS FOLHAS
Cigarrinha-do-milho:
Nome cientifico: Dalbulus maidis
Descrição: Apresentam poucos mm de comprimento, coloração clara, variando entre
branco, amarelo, verde e marrom. Colônias, formadas por adultos e ninfas, encontradas
no cartucho das plantas. Sugam a seiva das plantas e injetam toxinas. Provocam o
enfraquecimento das plantas, encurtamento dos entrenós e quedas de produção,
transmitem doenças como mosaico, enfezamentos pálido e vermelho
Controle: Trat. sementes, aplicação de inseticidas, híbridos tolerantes aos enfezamentos.
DANOS AO MILHO
https://www.youtube.com/watch?v=EWoNsozbm2E
RECOMENDAÇÃO
PRAGAS DO MILHO
PRAGAS DA ESPIGA
Lagarta-da-espiga:
Nome cientifico: Helicoverpa zea
Descrição: Mariposa noturna com até 4 cm de envergadura, coloração amarelo-
esverdeada, e asas anteriores com pequenas manchas escuras. Ovos de coloração inicial
clara, preferencialmente depositados nos “cabelos” da espiga. Lagartas jovens se
alimentam do estilo-estigma, comprometendo a formação dos grãos. Lagartas
totalmente desenvolvidas chegam até 5 cm de comprimento e se alimentam dos grãos.
Neste estágio, as lagartas são de coloração verdes, esbranquiçadas ou pretas com listras
de cores variadas. Além dos danos diretos, os orifícios abertos facilitam a ação de outros
insetos e microrganismos oportunistas.
Controle: Aplicação de inseticidas, Trichogramma e transgenia.
LAGARTA-DA-ESPIGA
CICLO DE VIDA
DANOS AO MILHO
PRAGAS DA ESPIGA
Mosca-da-espiga:
Nome cientifico: Euxesta spp.
Descrição: Moscas com cerca de 6 mm de comprimento, coloração escura com brilho
metálico, olhos castanho-avermelhados e asas intercaladas por faixas escuras e
translúcidas. Os ovos são depositados no estilo-estigma das espigas. As larvas são
ápodas, esbranquiçadas, vermiformes, com menos de 1 cm de comprimento.
Penetram pelo embrião da semente, alimentando-se totalmente do grão. Com o
ataque, causam apodrecimento da região afetada. São pragas oportunistas,
potencializando os prejuízos causados por outros insetos como Helicoverpa zea e
Spodoptera frugiperda.
Controle: O controle especifico geralmente não é realizado.
DANOS AO MILHO
PRAGAS DA ESPIGA
Percevejo-do-milho:
Nome cientifico: Leptoglossus zonatus
Descrição: Medem cerca de 2 cm de comprimento. Apresentam coloração pardo-
escura e antenas amareladas, além de duas manchas amareladas circulares no
pronoto, uma linha amarela transversal, em ziguezague, nos hemiélitros, e expansões
em formato de folha no último par de pernas. Os ovos são depositados em linha nas
folhas. As ninfas apresentam coloração geral vermelha ou amarelada. Adultos e ninfas
sugam os grãos e causam murcha e podridão.
Controle: Pulverização com inseticidas do grupo dos neonicotinoides.
PERCEVEJO-DO-MILHO
PRAGAS DO MILHO
PRAGAS DE ARMAZENAMENTO
Gorgulho-do-milho:
Nome cientifico: Sitophilus zeamais
Descrição: Os adultos são gorgulhos de 2,0 a 3,5 mm de comprimento, de coloração
castanho-escura, com quatro manchas avermelhadas nos élitros. Cabeça projectada à
frente. Os ovos são depositados no interior do grãos, e ao eclodirem, as larvas
alimentam-se dos grãos. Os adultos também se alimentam dos grãos a nível de campo
e grãos armazenados,
Controle: Armazenamento em baixa temperatura, e controle químico - expurgo.
PRAGAS DE ARMAZENAMENTO
Traça-dos-cereais:
Nome cientifico: Sitotroga cerealella
Descrição: Adultos com até 15 mm de envergadura. Asas anteriores de cor palha e
asas posteriores mais claras. Ovos com 0,5 mm de comprimento, são estriados e
brancos, tornando-se rosados próximos da eclosão. Os ovos são depositados na
superfície dos grãos. As larvas, de até 6 mm, apresentam coloração amarelada até
branco no final do desenvolvimento. Penetram e se alimentam do interior dos grãos.
Controle: Controle químico - expurgo.
EXPURGO/FUMIGAÇÃO
FENOLOGIA vs. PRINCIPAIS PRAGAS
FENOLOGIA vs. PRINCIPAIS PRAGAS
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
LITERATURA COMPLEMENTAR:
Valicente, F. H. Circular Técnica 208: Manejo Integrado de Pragas na
Cultura do Milho. Embrapa, 2015, 13p.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
“O Manejo Integrado de Pragas (MIP) pode ser definido
como a seleção inteligente e o uso das ações para o
controle de pragas que irá assegurar consequências
favoráveis, econômica, ecológica e socialmente aceitas”
(Valicente, 2015).
CONTROLE GENÉTICO
RESISTENCIA DE PLANTAS À INSETOS:
• TRANSGÊNIA
Fonte: CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (2018)
Tecnologia
Grupo de Proteína Bt
Cry1 Cry2 Cry3 VIP3A
Yieldgard®; Agrisure TL® Cry1Ab
Herculex® TM Cry1F
VT PROTM; VT PRO 2TM Cry1A.105 Cry2Ab
Viptera-MIR162 Vip3Aa
Agrisure VipteraTM Cry1Ab Vip3Aa
PowerCoreTM Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab
PowerCoreTM Ultra Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab Vip3Aa
Optimum TM IntrasectTM Cry1Ab + Cry1F
VT PRO 3TM Cry1A.105 Cry2Ab Cry3Bb
Leptra (VYH) Cry1Ab+cry1F Vip3Aa
Tabela 1. Resumo de algumas tecnologias Bt liberadas e presentes ou não no mercado.
DISPONÍVEIS NO MERCADO
Fonte: Embrapa (2020)
FUNCIONAMENTO DO Bt
OVERVIEW DA TECNOLOGIA Bt
https://www.youtube.com/watch?v=3IAUmw_jDcU
MANEJO DA RESISTÊNCIA
O manejo das resistências dos insetos às proteínas Bt é
de grande importância para a manutenção da eficiência
do evento transgênico. Áreas de refugio são essenciais
para a redução da pressão de seleção de insetos
resistentes, uma vez que propicia ambientes favoráveis
para o acasalamento entre indivíduos susceptíveis e
indivíduos resistentes.
REFÚGIO
CONFIGURAÇÕES DE REFÚGIO
Bloco
Perímetro
Faixas
Em conjunto com outra cultura Pivô
REFÚGIO É OBRIGATÓRIO?O plantio de refúgio é obrigatório por força de contrato de licenciamento 
SUGESTÕES PARA AS ÁREAS DE REFÚGIO
COMO PLANTAR O REFÚGIO:
• Milho não Bt na proporção de 10% da área com milho Bt
• A uma distância máxima de 800 m do milho Bt
• Ao mesmo tempo que o milho Bt
• Ciclo vegetativo similar ao milho Bt
Observação:
A aplicação de insetos na área de refúgio deve ser feita com principio ativo
diferente do Bt, quando 20% das plantas atingirem nota ≥ 3 da Escala Davis e
limitadas ao máximo de 2 aplicações até V6
LEITURAS COMPLEMENTARES
MANEJO DA RESISTÊNCIA
Culturas e Tecnologia Bt – Boas Práticas Agrícolas
https://www.youtube.com/watch?v=Mj4b2LIegXs
COEXISTÊNCIA
OBRIGATÓRIO
Norma de Coexistência - Resolução Normativa Nº. 4, 16 de Agosto de 2007 da CTNBio 
A Resolução Normativa Nº. 4 dispõe:
Art. 2º - Para permitir a coexistência, a distância entre uma lavoura comercial de
milho geneticamente modificado e outra de milho não geneticamente
modificado, localizada em área vizinha, deve ser igual ou superior a 100 (cem)
metros ou, alternativamente, 20 (vinte) metros, desde que acrescida de
bordadura com, no mínimo, 10 (dez) fileiras de plantas de milho
convencional de porte e ciclo vegetativo similar ao milho geneticamente
modificado.
OPÇÕES DE COEXISTÊNCIA
MILHO Bt
Um único proprietário
NÃO SE APLICA A REGRA
MILHO Bt
Proprietário 1
Proprietário 2
APLICA-SE A REGRA
CONTROLE CULTURAL
• PREPARO DO SOLO:
A aração e gradagem expõem larvas dos corós e angorás, ninfas e adultos do
percevejo-castanho à radiação e ao ataque de inimigos naturais como pássaros
• ROTAÇÃO, SUCESSÃO E DESSECAÇÃO ANTECIPADA:
Visam evitar a “ponte-verde”, ou seja, impedir que pragas de um hospedeiro anterior,
ataque a cultura em seus estágios iniciais. São excelentes medidas conta cigarrinha e
lagartas desfolhadoras.
• MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Suspensão e drenagem provocam o aprofundamento da larva-arame. Maior regime
hídrico auxilia na redução da infestação de lagarta elasmo.
MONITORAMENTO
• CIGARRINHA:
Iniciar o monitoramento logo após a emergência da cultura. Utilizar armadilhas
adesivas ou redes entomologias. O controle deve ser realizado caso seja detectado a
presença dos insetos.
• LAGARTAS:
Selecionar, ao acaso 5 pontos por gleba de 10 ha. Amostrar 20 plantas por ponto e
realizar a contagem do número de plantas atacadas e o número de insetos praga. Uso
de armadilhas com feromônios.
MONITORAMENTO
Mínimo 1 armadilha / ha. Nível de controle = 3 mariposas por armadilha
NIVEL DE CONTROLE S. frugiperda
20% das plantas com nota ≥ 3 da Escala Davis 
ESCALA DAVIS
PRAGA
ÉPOCA DE 
OCORRÊNCIA *
PARTE AMOSTRADA NÍVEL DE CONTROLE
Lagarta do cartucho FV e FR Plantas 20% de plantas atacadas
Lagarta elasmo Até 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas
Lagarta rosca Até 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas
Larva arame Início da cultura Amostragem preventiva Média 2 larvas/ponto
Bicho bolo Início da cultura Amostragem preventiva Média 1 larva/ponto
H. armigera FV e FR Plantas 2 lagartas por metro
*FV= fase vegetativa; FR= fase reprodutiva
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2013; Embrapa, 2013
NÍVEL DE CONTROLE
TABELA INTERATIVA
DISPONÍVEL NO CAMPUS VIRTUAL
MONITORAMENTO
• PERCEVEJO BARRIGA-VERDE:
Iniciar o monitoramento antes da semeadura até 30 DAE. Antes da semeadura deve-
se avaliar a população de percevejos utilizando iscas atrativas com soja umedecida.
Proporção de 10 iscas por talhão.
1. Umedecer 300g de soja por 15 min. em água;
2. Deixar escorrer;
3. Misturar ½ colher de sal de cozinha;
4. Avaliar 24 horas após a instalação
NÍVEL DE CONTROLE
Iscas com 
insetos
Nível de risco Estratégia de manejo
até 2 Baixo • TS com carbamato
de 3 a 5 Moderado • TS com neonicotinoide ou pulverizações iniciais
acima de 5 Alto
• Pulverizar antes da semeadura e TS
• Repetir monitoramento na 1 semana após a
emergência
• Pulverizar novamente caso sejam encontradas 3 ou
mais iscas com insetos, pulverizar novamente
O nível de controle na literatura varia de 0,6 a 2,0 percevejos/m². 
Sendo 0,8 percevejos./m² o NC mais aceito 
CONTROLE QUÍMICO
CONTROLE QUÍMICO
CONTROLE QUÍMICO
ESCOLHA DO INSETICIDA
Grupos químicos vs. Mecanismo de ação
CONTROLE QUÍMICO
Grupos químicos vs. Seletividade
CONTROLE QUÍMICO
DISPONÍVEL NO CAMPUS VIRTUAL
LEITURA COMPLEMENTAR
CONTROLE BIOLÓGICO
O controle biológico está fundamentado na premissa básica de se utilizar
inimigos naturais no controle das pragas agrícolas. Os inimigos naturais
podem ser: predadores, parasitoides e outros insetos benéficos, assim
como microrganismos como fungos, vírus e bactérias
Controle Biológico de Pragas da Agricultura. Eliana Maria Gouveia Fontes, Matia
Cleria Valadares-Inglis, editoras técnicas. – Brasília, DF: Embrapa, 2020. 510p.
CONTROLE BIOLÓGICO
OPÇÕES:
• Baculovirus:
OPÇÕES:
• Bacillus thuringiensis:
CONTROLE BIOLÓGICO
CONTROLE BIOLÓGICO
OPÇÕES:
• Cotesia flavipes:
Uma das vespas mais utilizadas na cultura da cana-de-açúcar
para o controle biológico da broca da cana (Diatraea saccharalis)
Cotesia flavipes
Perspectivas de uso em áreas de milho atacadas pela D. saccharalis
INIMIGOS NATURAIS DAS PRINCIPAIS PRAGAS 
DO MILHO
Trichogramma spp. 
(Himenoptera: Trichogrammatidae)
Telenomus remus
(Heminoptera: Scelionidae)
Chelonus insularis
(Hymenoptera: Braconidae)
Campoletis flavicincta
(Hymenoptera: Ichneumonidae) 
Doru luteipes
(Dermaptera: Forficulidae)
CONTROLE BIOLÓGICO
https://www.youtube.com/watch?v=6DFSAXEsntk
LEITURA RECOMENDADA
UTILIZAÇÃO DE DRONES
https://www.youtube.com/watch?v=4qGAxF0_TEI
MUITO 
OBRIGADO!
Prof. Dr. Renzo Garcia Von Pinho
Email: renzo@dag.ufla.br
Telefone: (35) 3829 1315

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