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Apostila - PUCSP 2º Semestre de 2014

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_____________________________________________________________________________________________ 
COGEAE – COORDENADORIA GERAL DE ESPECIALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO 
Rua da Consolação, 881 - Consolação - Cep: 01301-000 - São Paulo - SP – Fone: (11) 3124-9600 – Fax: (11) 3124-9612 
www.pucsp.br/cogeae – E-mail: infocogeae@pucsp.br 
 
 
1 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
_______________________________________________________
_ 
 
______________________ 
 
 
 
Curso de Especialização em 
Direito Tributário 
 
 
Módulo: 
 
Tributos Federais, Estaduais e Municipais 
 
 (terça/quinta – 2º semestre de 2014) 
 
 
 
 
Coordenação 
Prof. Dr. Paulo de Barros Carvalho 
 
 
Assistente da Coordenação 
Profa. Dra. Fabiana Del Padre Tomé 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
_______________________________________________________
_ 
 
______________________ PROGRAMA DO CURSO 
 
1. PREVISÃO DE AULAS E SEMINÁRIOS 
 
Aula introdutória: A IMPORTÂNCIA DA TEORIA GERAL DO DIREITO 
NOS ESTUDOS TRIBUTÁRIOS – 26/08/2014 
 
1º.TEMA: REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA, ITCMD E 
ITBI 
- SEMINÁRIO – 28/08/2014 
- AULA EXPOSITIVA – 02/09/2014 
 
2º.TEMA: IMPOSTOS SOBRE A PROPRIEDADE: IPTU, IPVA E ITR 
 - SEMINÁRIO – 04/09/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 09/09/2014 
 
3 TEMA: ISSQN 
 - SEMINÁRIO – 11/09/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 16/09/2014 
 
4º TEMA: ICMS 
 - SEMINÁRIO – 18/09/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 23/09/2014 
 
5º.TEMA: IPI 
 - SEMINÁRIO – 25/09/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 30/09/2014 
 
6º.TEMA: TRATADOS INTERNACIONAIS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA 
 - SEMINÁRIO – 02/10/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 07/10/2014 
 
09/10/2014 – não haverá aula 
14/10/2014 – não haverá aula 
 
7º.TEMA: TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO INTERNACIONAL E 
MERCADO FINANCEIRO: II, IE E IOF 
 - SEMINÁRIO – 16/10/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 21/10/2014 
 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
_______________________________________________________
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______________________ 8º. TEMA: IMPOSTO SOBRE A RENDA: PRINCÍPIOS, PESSOA FÍSICA E 
REGIME DE FONTE 
 - SEMINÁRIO – 23/10/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 28/10/2014 
 
9º.TEMA: IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA JURÍDICA 
 - SEMINÁRIO – 30/10/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 04/11/2014 
 
10º TEMA: CONTRIBUIÇÕES - REQUISITOS PARA SUA INSTITUIÇÃO E 
AS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO 
(CIDES) 
 - SEMINÁRIO – 06/11/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 11/11/2014 
 
11º. TEMA: CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL 
 - SEMINÁRIO – 13/11/2014 
 - AULA EXPOSITIVA – 18/11/2014 
 
AVALIAÇÃO FINAL – 27/11/2014 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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______________________ 2. OBJETIVO DO CURSO 
O direito, em seu constante movimento empírico-dialético — norma 
tipificando fatos produtores de outras normas — está imerso na multiplicidade 
contínua e intensiva do universo social, para realização, enquanto objeto elaborado 
pelo ser humano, de certa finalidade: instituir a disciplina da conduta nas relações 
intersubjetivas, para orientá-las na direção dos valores que a sociedade anela. 
O objetivo deste curso é instigar o bacharel a operar o Direito Tributário a 
partir de modelos consagrados na Filosofia do Direito, na Teoria Geral do Direito, no 
Direito Constitucional e no Direito Administrativo. Nesse passo, o participante 
desenvolverá o labor constitutivo da Dogmática, cotejando seus institutos com a 
totalidade da ordem normativa. 
Tudo isso, visando à pronta aplicação prática, naquela dinâmica que entreviu o 
Prof. Lourival Vilanova, na qual o jurista é o ponto de intersecção entre a teoria e a 
prática, entre a Ciência e a experiência. Esta, aliás, é a advertência que há de manter 
viva a atenção do cientista do Direito e do jurista prático, no sentido de buscar, 
incessantemente, a operacionalidade das construções dogmáticas perante a 
contingência das situações cotidianas, no exercício da atividade acadêmica, pública 
ou liberal. 
 
3. DINÂMICA DO CURSO 
O curso compõe-se de aulas expositivas e seminários. Os seminários terão a 
participação dos Professores Assistentes, que dirigirão as turmas no debate e na 
problematização da matéria em foco, municiando-as com os subsídios teóricos e 
metodológicos necessários para a tarefa conjunta de resolver as questões propostas. 
As matérias indicadas para estudo serão as mesmas desenvolvidas nos 
seminários (quintas) e nas aulas expositivas (terças), conforme o programa. Requer-
se, ainda, que, desde logo, os participantes programem-se para dedicar, pelo menos, 
10 horas semanais à pesquisa e reflexão dos temas propostos. 
Cada turma elegerá um RELATOR que terá por função expor ao conferencista 
as conclusões deduzidas, consignando os pontos de divergência verificados em seu 
grupo. Tal exposição ocorrerá na terça-feira subsequente, por ocasião da aula 
expositiva. 
 
4. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
Todas as quintas-feiras os alunos deverão entregar devidamente respondidas 
as questões teóricas e práticas do seminário respectivo. Afora a bibliografia indicada, 
os participantes são livres para trazer à colação outras obras de boa doutrina que 
julguem interessantes. 
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mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
_______________________________________________________
_ 
 
______________________ As respostas deverão ser objetivas, porém fundamentadas, totalizando 
aproximadamente 7 (sete) laudas por seminário (uma lauda para cada questão), 
dando-se sua entrega em folha sulfite comum, preferencialmente em letra 
dactiloscópica, com nome, título do tema e data de entrega. 
Esse conjunto (resolução de questões) tem peso 1 (um) na composição da 
média final, devendo, para tanto, ser entregue na data indicada. Trabalhos atrasados 
NÃO serão aceitos. É critério objetivo. 
Composição da nota de cada conjunto parcial (Nrq) e da nota final (Nf): 
Nrq = Nota de Resolução de Questões (0 a 10) 
Nrq = Nrq1 + Nrq2 + ... + Nrq11 = (0 a 10) 
 11 
 
5. AVALIAÇÃO FINAL 
No final do módulo será efetuada uma avaliação. A prova será individual, sem 
qualquer consulta a texto de lei ou doutrina, e terá duas horas de duração. 
 
6. COMPOSIÇÃO DA MÉDIA FINAL DE APROVEITAMENTO 
A média final de aproveitamento será o resultado aritmético da seguinteoperação: 
Média Final = Nrq + Naf + Npt 
 3 
em que: 
Npt = nota de participação nos seminários (de 0 a 10); 
Nrq = nota final de entrega dos trabalhos (de 0 a 10); 
Naf = nota da avaliação final (de 0 a 10). 
 
 
7. MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO 
 É obrigatória a apresentação de monografia para obtenção do certificado de 
especialização. 
Apresentação e forma do trabalho: A apresentação e a forma do trabalho 
devem estar em conformidade com as regras da ABNT, com resumo, abstract, 
introdução, sumário, subdivisão em capítulos, com itens e, se for o caso, subitens 
(desenvolvimento), conclusão e bibliografia. Devem encerrar tomo de pelo menos 20 
e não mais que 30 páginas de texto, da introdução à conclusão (espaço 1,5), em folha 
A4 e fonte “Times New Roman 12”, encadernação capa dura azul, em uma via, e 
cópia eletrônica em Word (disquete ou cd, com nome do aluno e título do trabalho). 
http://www.pucsp.br/cogeae
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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______________________ O aluno deverá entregar, também, declaração de que se trata de trabalho 
original, que não possa configurar plágio, e de autorização para divulgação do 
trabalho em acervo da COGEAE, físico e digital. 
A entrega do arquivo eletrônico (funcionando devidamente) e da 
declaração de originalidade configuram requisitos essenciais para a aceitação e 
correção do trabalho. 
Tema do trabalho: qualquer assunto tratado, direta ou indiretamente, no curso, 
lembrando-se que o aluno deverá desenvolver matérias de direito positivo, não 
devendo as monografias, portanto, dissertarem, única e exclusivamente, de temas de 
sociologia do direito ou história do direito. Na mesma linha, é importante que o aluno 
tenha em mente que os trabalhos devem levar em consideração a lei, não podendo 
simplesmente elucidar sua opinião sem embasamento legal. O desenvolvimento de 
teses será aceito na mesma medida em que esteja dentro dos conceitos admitidos 
pelos enunciados jurídicos em análise. 
Data de entrega: 90 (noventa) dias contados do término do Módulo 
Orientação de Monografia. 
Em vista disso, e considerando que o Módulo Orientação de Monografia tem 
duração de um semestre, os prazos para entrega das monografias ficam assim 
estipulados: 
 Módulo Orientação de Monografia cursado no 1º semestre letivo do 
ano: 30 de outubro 
 Módulo Orientação de Monografia cursado no 2º semestre letivo do 
ano: 31 de março 
Trabalhos atrasados não serão aceitos. 
 O aluno que deixar de entregar o trabalho não terá direito ao certificado 
de conclusão do curso. 
 Os critérios de avaliação da monografia são: (i) adequação à forma do trabalho 
científico; (ii) coerência interna no desenvolvimento e nas conclusões, e (iii) 
bibliografia pesquisada. 
A nota mínima para aprovação no trabalho de conclusão de curso é 7,0 (sete). 
A monografia não será submetida a apresentação em banca examinadora. 
 Ao aluno que for reprovado na Monografia será dada uma única oportunidade 
para reformulá-lo, no prazo de 60 (sessenta) dias da ciência do resultado, sendo que a 
nota máxima atribuída será 8,0 (oito). 
 Para que se formalize a orientação, o aluno deve preencher o respectivo 
formulário, em duas vias, e nele coletar a assinatura (aceite) do professor orientador. 
Uma via do formulário deverá ser entregue na Secretaria de Monografias, por ocasião 
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mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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______________________ da matrícula no Módulo Orientação de Monografia. A outra via deve ser entregue ao 
professor orientador. 
 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Direito Tributário 
 
 
FORMULÁRIO PARA ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA 
 
Para efetivar a matrícula no módulo de monografia o aluno deverá: 
 Definir o tema e escolher seu Prof. Orientador. 
 Preencher o formulário abaixo (com letra legível) contendo o visto de 
aceitação do Orientador escolhido. 
 Entregar o formulário preenchido no balcão de atendimento da COGEAE – 
Unidade Consolação – no ato da matrícula. 
 
 
NOME DO ORIENTANDO: _____________________________________________ 
Nº de matrícula: _____________________________________________________ 
E-mail: _____________________________________________________________ 
Tel. contato: ________________________________________________________ 
NOME DO ORIENTADOR: _____________________________________________ 
TEMA DA MONOGRAFIA: _____________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR: _______________________________________ 
DATA: ____________________________________________________________ 
 
 
OBS. Este formulário deverá ser preenchido e entregue, apenas por alunos que 
queiram e preencham os requisitos para iniciar o Processo de Orientação e 
Elaboração de Monografia. 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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SEMINÁRIO I 
 
REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E 
IMPOSTOS SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS E DIREITOS: CAUSA MORTIS, 
DOAÇÕES E INTER VIVOS 
 
 
Leitura obrigatória: 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 5ª ed. São Paulo: 
Noeses, 2013 – Segunda Parte, Capítulo 3, itens 3.1 (Regra-matriz de incidência) e 3.2 (Para 
uma síntese da regra-matriz de incidência). 
 
BRAGHETTA, Daniela de Andrade. ITBI e ITCMD – estudo das regras-matrizes de 
incidência. In: Eurico Marcos Diniz de Santi (coord.). Curso de Especialização em Direito 
Tributário: Estudos Analíticos em Homenagem a Paulo de Barros Carvalho. Rio de Janeiro: 
Forense, 2005. 
 
PEIXOTO, Daniel Monteiro. Sucessão familiar e planejamento tributário 1: impostos 
incidentes sobre herança e doações. In: PRADO, Roberto Nioac; PEIXOTO, Daniel 
Monteiro; SANTI, Eurico Marcos Diniz de (Org.). “Estratégias Societárias, Planejamento 
Tributário e Sucessório”. São Paulo: Saraiva,2009. 
 
 
Leitura complementar: 
 
BARRETO, Aires Fernandino. Impostos estadual e municipal sobre a transmissão de bens. In 
Revista de Direito Tributário nº 48. São Paulo: Malheiros, 1989. 
 
FERNANDES, Regina Celi Pedrotti Vespero. Imposto sobre transmissão causa mortis e 
doação – ITCMD. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 
 
MACEDO, Alberto Oliveira. ITD - Imposto sobre a doação de qualquer bens ou direitos: 
limitações ao legislador estadual à luz de seus critérios material e pessoal. In Revista 
Dialética de Direito Tributário, v. 198, p. 13-27, 2012. 
 
MACEDO, José Alberto Oliveira. ITBI - Aspectos Constitucionais e Infraconstitucionais. São 
Paulo: Quartier Latin, 2010 – Capítulo 5 (A Regra-Matriz de Incidência Tributária do ITBI). 
 
 
Questões: 
 
1. Explique que é e qual a importância da regra-matriz de incidência tributária. Exponha 
detalhadamente cada um de seus critérios, bem como as respectivas funções. O 
antecedente e o consequente da regra-matriz de incidência tributária são descritivos ou 
prescritivos? Trata-se de norma em sentido amplo ou em sentido estrito? Ou a regra-
matriz de incidência tributária é um método? Compor as regras-matrizes de incidência 
dos impostos sobre transmissão inter vivos e causa mortis. 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Rua da Consolação, 881 - Consolação - Cep: 01301-000 - São Paulo - SP – Fone: (11) 3124-9600 – Fax: (11) 3124-9612 
www.pucsp.br/cogeae – E-mail: infocogeae@pucsp.br 
 
2. Antônio está interessado em utilizar o imóvel de propriedade de José por um período de 
10 anos, pensando, inclusive, em acrescer-lhe mais construções. Os dois, então, celebram 
um contrato de constituição de direito de superfície (a título oneroso). Nesse contrato foi 
prevista indenização em favor de Antônio (superficiário), caso este construa novas 
acessões físicas ao terreno (art. 1.375, Código Civil). O valor do contrato foi de R$ 
400.000,00, com pagamento em 20 prestações de R$ 20.000,00. Pergunta-se: 
(a) É devido o ITBI na constituição de direito de superfície? 
(b) Ao final do contrato haverá incidência de ITBI? Se sim, por que valor? 
(c) Caso Antônio ceda seu direito de superfície para terceira pessoa, ele (como cedente do 
direito de superfície) pode ser indicado pela lei ordinária como contribuinte do ITBI? 
 
3. A doação de bem imóvel com encargo para o donatário está sujeita à incidência do ITBI? 
A substituição fideicomissária pode desencadear a incidência da regra-matriz do 
ITCMD? Analise a decisão proferida pelo STJ no REsp 1004707/RJ. 
 
4. Prevê o art. 156, §2º, I, da Constituição de 1988, que não incide o ITBI: 
I – [...] sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica 
em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, 
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade 
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens 
imóveis ou arrendamento mercantil; 
a) Pode ser exigido o ITBI em caso de imóveis incorporados a fundo de investimento 
imobiliário? Se sim, quem seria o sujeito passivo? 
b) E no caso de constituição de um Trust no exterior, incide ITBI, ITCMD ou nenhum 
dos dois? 
 
5. Prevê o art. 155, §1º, II, da Constituição de 1988, que o ITCMD, quanto à doação de bem 
móvel, é devido ao Estado onde estiver domiciliado o doador. Em vista disso, é possível 
lei estadual prever, como contribuinte, na doação, o donatário? Se sim, em qual situação? 
 
6. O capital de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada é aumentado com a 
conferência de bem imóvel do sócio majoritário. Após 12 meses, delibera-se a redução do 
capital da mesma empresa, retornando o mencionado imóvel à pessoa física do sócio. Há 
incidência do ITBI nas operações de conferência e redução de capital? Responder 
levando em conta os artigos 36 e 37 do CTN. 
 
7. Considerando os seguintes dispositivos normativos, responda às indagações abaixo: 
 
“Lei Paulista n° 10.705/00: 
Art. 2º - O imposto incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido: 
I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória; 
II - por doação. 
Art. 3º - Também sujeita-se ao imposto a transmissão de: 
Parágrafo 1º - A transmissão de propriedade ou domínio útil de bem imóvel e 
de direito a ele relativo, situado no Estado, sujeita-se ao imposto, ainda que o 
respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outro Estado, no Distrito 
Federal ou no exterior; e, no caso de doação, ainda que doador, donatário ou 
ambos não tenham domicílio ou residência neste Estado. 
Parágrafo 2º - O bem móvel, o título e o direito em geral, inclusive os que se 
encontrem em outro Estado ou no Distrito Federal, também ficam sujeitos ao 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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imposto de que trata esta lei, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se 
neste Estado ou nele tiver domicílio o doador” 
 
“Lei de Introdução ao Código Civil: 
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que era 
domiciliado o defunto ou desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos 
bens.” 
 
“Código Civil: 
Art. 1578. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.” 
 
a) O imposto sobre transmissão causa mortis incide sobre a sucessão testamentária de 
bens imóveis situados em estado diverso daquele em que se processar o inventário? E 
sobre bens situados no exterior? Explicar. 
b) No caso de imóvel que seja detido por empresa, qual o domicílio da sucessão: o do 
local do imóvel ou o do local da empresa? 
c) A fixação do lugar do bem imóvel ou móvel, para fins da incidência do ITCMD, é 
critério que deve ser estabelecido em Lei Complementar, baseada no art. 146 da 
CF/88, ou pode ser previsto em lei ordinária dos Estados e do Distrito Federal? Neste 
último caso, os entes tributantes poderiam alegar a competência concorrente prevista 
nos parágrafos 1° a 4° do art. 24 da CF/88? 
 
8. Pedro, domiciliado no município de São Paulo, falece em 02/02/2006 deixando os filhos, 
João, José e Maria como seus únicos herdeiros. Aberta a sucessão e iniciado o processo 
de inventário no juízo da 12ª Vara de Família e Sucessões do Foro Central da Comarca de 
São Paulo, verifica-se que o de cujus era proprietário de dois imóveis rurais: o primeiro, 
localizado no município de Sinop/MT, e o segundo, no município de Londrina/PR. 
Durante o processo, o herdeiro João, mediante ato de vontade expressamente deduzido 
nos autos, resolve abrir mão de seu quinhão em favor de Maria. Pergunta-se: 
a) Quantas vezes, no contexto acima descrito, o quinhão atribuído a João (e 
posteriormente transmitido a Maria) integrará a materialidade do imposto de 
transmissão causa mortis e doação – ITCMD? A quem caberá a cobrança deste 
imposto em cada um dos casos? 
b) A mera renúncia por parte de João, sem que esta, no entanto, seja feita de forma 
expressa em favor de um dos irmãos, daria ensejo à incidência do ITCMD? Considerar 
o julgadopelo STJ no REsp 33698/MG. 
c) Na hipótese de não haver nenhum outro herdeiro (somente João) e, em razão disso, a 
renúncia vier a beneficiar tão-somente a viúva meeira, configurar-se-ia a materialidade 
prevista na hipótese de incidência do imposto sobre doações – ITCMD? Considerar na 
resposta o que dispõe o acórdão proferido no RESP 20.183 e o art. 1.829, III, do 
Código Civil. 
 
 
 
 
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ANEXO 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ITCMD 
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO SOBRE 
QUAISQUER BENS OU DIREITOS 
 
A partir de 1º de janeiro de 2001, entrou em vigor a Lei Estadual nº 10.705, de 
28/12/2000, que instituiu, no Estado de São Paulo, o imposto sobre transmissão causa mortis 
e doação de quaisquer bens ou direitos. 
Para regulamentar a citada lei, foram editados o Decreto Estadual nº 45.837, de 
04/06/2001, que aprovou o Regulamento do ITCMD – RITCMD e a Portaria CAT nº 72/01, 
de 04/09/2001, que disciplinou o cumprimento das obrigações acessórias e os procedimentos 
administrativos relacionados com o ITCMD. 
Foi publicada, ainda, a Portaria CAT nº 71/01, que estabeleceu que, a partir do dia 1º 
de outubro de 2001, deverá ser utilizada, exclusivamente, para o recolhimento do imposto, a 
nova guia denominada GARE-ITCMD (obtida somente por acesso ao sistema eletrônico sobre 
o qual adiante comentarei), convalidando os recolhimentos do ITCMD efetuados até o dia 28 
de setembro de 2001, por meio da guia GARE-DR (a qual continua a prevalecer para o 
recolhimento do antigo ITBI – fatos geradores ocorridos até 31.12.2000). 
 Portanto, são estas as normas que disciplinaram as questões atinentes ao ITCMD, no 
ano de 2001. 
 A partir de 1º de janeiro de 2002, passaram a vigorar as alterações introduzidas pela 
Lei Estadual nº 10.992, de 21/12/2001, à Lei 10.705/00, regulamentadas pelo Decreto 
Estadual nº 46.655, de 01/04/2002, que aprovou o novo Regulamento do ITCMD e pelas 
Portarias CAT nº 15, de 06/02/03 e 102, de 28/11/2003. 
 Considerando as diversas inovações implantadas pelas Leis 10.705/00 e 10.992/01 e 
pelas normas regulamentares, objetiva-se, com este texto, esclarecer alguns aspectos legais e 
procedimentais. 
 
 
I - VIGÊNCIA 
 
 Antes, porém, convém observar que, à vista do que dispõem os artigos 105 e 144 do 
Código Tributário Nacional, as alterações promovidas pela Lei nº 10.992/01 não se aplicam a 
fatos geradores ocorridos ao longo do ano passado, como, aliás, está expresso em seu artigo 
4º. 
 Assim sendo, desde que a transmissão por sucessão causa mortis (por força do que 
dispõe o artigo 1.784 do Código Civil, o fato gerador do imposto causa mortis ocorre, 
instantaneamente, no momento do óbito) tenha ocorrido em 2001, não é aplicável o novo 
diploma legal, ainda que o inventário seja ajuizado em 2002 ou posteriormente, prevalecendo, 
nesta hipótese, a redação original da Lei nº 10.705/00. 
 Da mesma forma, os óbitos ocorridos até 31 de dezembro de 2000 são regidos pela 
revogada Lei Estadual nº 9.591/66, sendo irrelevante a data do ajuizamento do inventário. 
 Portanto, embora revogadas, tais normas continuarão a ser aplicadas a fatos geradores 
pretéritos, pois, segundo conhecido aforismo, tempus regit actum. 
 Em outras palavras, deve ser aplicada ao fato imponível a lei em vigor à época da sua 
ocorrência. 
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II - DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DO ITCMD 
 
 A partir de 10 de setembro de 2001, consoante dispõe o § 4º do artigo 9º da Lei nº 
10.705/00 (acrescentado pela Lei nº 10.992/01) e a legislação regulamentar, está disponível, 
por meio da Internet, o formulário eletrônico do ITCMD, acessível pela página do Posto 
Fiscal Eletrônico, no seguinte endereço: http://pfe.fazenda.sp.gov.br 
 Tal novidade representa uma radical mudança na forma de apuração e recolhimento do 
imposto causa mortis e sobre doação, visando facilitar a todos aqueles que, de alguma forma, 
se relacionam com este tributo (juizes, contadores, advogados, procuradores, fiscais, tabeliães 
e, naturalmente, os contribuintes). 
 Como funcionará o procedimento eletrônico e quem deverá acessá-lo? 
 Conforme dispõe o artigo 8º da Portaria CAT nº 15/03, o inventariante, o donatário ou 
o doador deverá apresentar a Declaração do ITCMD, acompanhada dos documentos 
relacionados nos anexos da Portaria ali mencionados (cabendo destacar que a Portaria CAT 
102, de 28/11/2003, dispensa a apresentação da maioria dos citados documentos, desde que o 
representante legal do contribuinte declare constarem do processo judicial e os dados estarem 
corretamente informados na Declaração do ITCMD, sem prejuízo de exigência posterior, a 
critério da autoridade fiscal), nos prazos e locais fixados nos incisos I e II do artigo 9º, a fim 
de que o fisco possa a) manifestar sua concordância ou não com os valores atribuídos aos 
bens e b) verificar se o imposto foi corretamente recolhido. 
 Acessando o endereço eletrônico acima mencionado, o contribuinte ou seu procurador 
poderá elaborar uma nova declaração, uma retificadora ou simplesmente emitir uma guia de 
recolhimento. 
 O formulário é bastante simples e os campos a serem preenchidos devem espelhar os 
dados constantes nas primeiras declarações. 
 Assim, deverão ser preenchidos os dados do inventariante e seu procurador, os do 
falecido, do processo, dos herdeiros e dos bens. 
 Entre os dados do processo, devem ser preenchidos os campos relativos às datas do 
óbito, da protocolização da petição inicial e da publicação da intimação para recolhimento do 
imposto (no caso de arrolamento) ou da homologação do cálculo (na hipótese de inventário), 
o que permite ao sistema elaborar o cálculo atualizado do débito, com multa e juros de mora, 
quando for o caso, de acordo com a legislação aplicável à hipótese (o sistema está 
programado para aplicar, automaticamente, a Lei nº 10.705/00 na sua redação original ou a 
modificada pela Lei nº 10.992/01, considerando a data da ocorrência do fato gerador indicada 
pelo contribuinte). 
 É importante salientar que o sistema rejeita qualquer data anterior a 01/01/2001, tendo 
em vista que ele não está apto a examinar situações regidas pela Lei Estadual nº 9.591/66, 
vigente até 31/12/2000. 
 Após o preenchimento de todos os dados, o interessado poderá requerer a impressão 
dos seguintes documentos: resumo do ITCMD, demonstrativo de cálculo, declaração do 
ITCMD e guias de recolhimento (uma por herdeiro ou legatário). No caso de inventário, as 
guias deverão ser obtidas em um segundo momento, pois a declaração do ITCMD deve ser 
apresentada antes da homologação do cálculo, sendo inexigível o imposto nessa oportunidade. 
 Confirmada pelo interessado a correção dos dados preenchidos, a declaração ficará 
registrada no sistema, a qual possuirá um número de protocolo, que é também uma senha de 
acesso. 
 Como se constata, na esteira do que vem ocorrendo com os tributos em geral, a 
Secretaria da Fazenda,em parceria com a Procuradoria Geral do Estado, desenvolveu um 
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sistema informatizado, que não só facilita a apuração e o recolhimento do imposto, como 
também permite melhor e menos custosa fiscalização, inibindo, entre outras coisas, a 
utilização de guias falsas e a elaboração de cálculos incorretos. 
 
 
III - RECONHECIMENTO DE ISENÇÃO 
 
 Conforme dispõe o § 1º do artigo 6º da Lei nº 10.705/00 (a norma contida no parágrafo 
único da redação original foi revogada e foram acrescentados os §§ 1º e 2º pela Lei nº 
10.992/01), a isenção do imposto causa mortis e doação deve ser reconhecida pela Fazenda 
do Estado, dispondo o artigo 8º do RITCMD/2002 que, para esta finalidade, é necessário 
apresentar a “Declaração Eletrônica do ITCMD”, consoante registrado no capítulo anterior. 
 Todavia, o § 1º do citado dispositivo admite a alternativa do reconhecimento ser 
realizado pelo agente fiscal de rendas, à vista dos autos judiciais, que devem ser levados à 
repartição fiscal competente pelo interessado, nos prazos fixados nos seus artigos 21 e 26, 
sendo imprescindível a posterior manifestação do procurador do Estado, na medida em que 
somente a ele compete manifestar-se judicialmente (a manifestação do agente fiscal de rendas 
deverá acompanhar a petição do procurador do Estado). 
 
 
IV - DA ATRIBUIÇÃO DE VALORES PELO INVENTARIANTE E DA 
CONCORDÂNCIA DA FAZENDA DO ESTADO COM A BASE DE CÁLCULO 
 
 Além dos aspectos mencionados no capítulo II, o RITCMD, em seus artigos 21 a 26, e 
o sistema informatizado (previsto na Portaria CAT 15/03) visaram também dar exeqüibilidade 
ao que dispõem os artigos 10 e 11 da Lei nº 10.705/00. 
 Conforme consta do caput do artigo 10, “o valor do bem ou direito na transmissão 
causa mortis é o atribuído na avaliação e homologado pelo juiz”. 
 Todavia, estatui o seu § 1º que “se não couber ou for prescindível a avaliação, o valor 
será o declarado pelo inventariante, desde que haja expressa anuência da Fazenda do 
Estado...”. 
 Cabe, aqui, uma observação: embora a regra, normalmente, esteja contida no caput, 
sabemos que a grande maioria dos inventários tramita sob o rito de arrolamento (cerca de 
75%), onde não cabe avaliação judicial, nos termos do artigo 1.033 do Código de Processo 
Civil. 
 Além disto, no âmbito de inventários, quando houver concordância da Fazenda com os 
valores atribuídos aos bens, é prescindível a realização de perícia, conforme dispõe o artigo 
1.007 do Código de Processo Civil. 
 Portanto, chegamos à conclusão de que a avaliação judicial será a exceção e não a 
regra. 
 Além do mais, o artigo 11 da referida Lei nº 10.705/00 estabelece, ainda, a 
possibilidade de instauração de contencioso administrativo visando arbitrar a base de cálculo, 
não obstante estar assegurado o direito de requerer avaliação judicial ao interessado, às suas 
expensas, conforme prescreve o seu § 1º. 
 Convém notar que a atividade de lançamento tributário é privativa de agente fiscal de 
rendas, consoante dispõe o art. 142 do CTN, razão pela qual se tornou imprescindível, a partir 
da edição da Lei 10.705, ouvi-lo quanto aos valores atribuídos aos bens pelo inventariante. 
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 Portanto, a manifestação do procurador do Estado acerca dos valores atribuídos aos 
bens pelo inventariante deve estar sempre lastreada na posição externada pelo agente fiscal de 
rendas. 
 Em suma: a regra é que as questões tributárias sejam resolvidas no âmbito 
administrativo, a partir da apresentação da “Declaração do ITCMD”, tornando-se 
prescindível, nesta hipótese, a remessa de autos judiciais à PGE, pois, a partir das informações 
prestadas pelo inventariante, será possível comunicar ao juízo, por meio de petição e nos 
momentos processuais oportunos, acerca da regularidade dos recolhimentos tributários. 
 
V - ARROLAMENTOS 
 
 No que concerne aos arrolamentos, este novo procedimento vai ao encontro da 
jurisprudência do TJESP e do STJ, os quais vêm reiterando que, para harmonizar o que 
dispõem o § 2º do artigo 1.031 com o artigo 1.034 do Código de Processo Civil, a Fazenda do 
Estado não deve intervir neste tipo de processo, ficando vedada, porém, a expedição de 
alvará, formal de partilha, carta de adjudicação etc., enquanto não se resolver, 
administrativamente, as questões tributárias. 
 Neste sentido, merece atenção o acórdão proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de 
Justiça no Recurso Especial nº 36.909 – SP, do qual foi extraído o seguinte excerto: 
 “A intenção do legislador foi a de compatibilizar a 
celeridade do arrolamento com o pagamento devido à Fazenda 
Pública. E, desta forma, exigiu, para a expedição dos formais ou 
alvarás, a comprovação do seu pagamento. 
 Assim, a interpretação teleológica que se faz dos dois 
dispositivos legais sob enfoque permite concluir que, 
efetivamente, os formais não serão promovidos senão depois 
de comprovado o pagamento de todos os tributos devidos. 
No entanto, o cálculo dos impostos e respectivos pagamentos 
serão feitos na esfera administrativa, sede própria também para 
dirimir controvérsias porventura surgidas entre os particulares e 
a Fazenda Pública. 
 Destarte, enquanto se resolve administrativamente o 
pagamento do tributo, suspende-se a entrega dos formais e 
dos alvarás.” 
 Portanto, o procedimento administrativo ora adotado objetiva, exatamente, tornar 
célere e confiável a apuração e o recolhimento do imposto, em harmonia com o que prescreve 
a legislação processual. 
 Por outro lado, convém observar que, considerando o que dispõe o artigo 1.031 do 
CPC (c/c os artigos 1.026 do mesmo Estatuto e 192 do CTN), o imposto causa mortis, em 
arrolamentos, deve ser recolhido tão logo se promova o seu ajuizamento. 
 Neste passo e tendo em vista o que prescreve o artigo 17 da Lei nº 10.705/00, aguarda-
se, como de praxe, que o juiz, no despacho inicial, determine o recolhimento do imposto, 
quando a guia comprobatória não acompanhar a petição inicial. 
 A contar da data da intimação desta decisão, se inicia o prazo para o recolhimento do 
imposto e para a apresentação da declaração do ITCMD, conforme dispõe o inciso I do artigo 
21 do RITCMD/2002. 
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 A partir da apresentação da declaração, o Fisco possuirá 30 dias para informar à 
autoridade judicial sobre a concordância ou não com os valores atribuídos aos bens e sobre a 
quitação do imposto causa mortis (art.22, I, do RITCMD/02). 
 Tal informação será prestada por petição elaborada pelo órgão da PGE ao qual 
incumbir esta atribuição: na Comarca da Capital, pela Procuradoria Fiscal; nas demais 
localidades, pela respectiva Procuradoria Regional, e será instruída com o procedimento 
administrativo originado pela Declaração do ITCMD, quando o imposto tiver sido quitado. 
 Na hipótese de discordância ou do não recolhimento integral do imposto, o procurador 
do Estado manifestará, com base no § 2º do artigo 1.031 do Código de Processo Civil e alínea 
‘b’ do inciso I do artigo 23 do RITCMD/2002, sua expressa discordância com a expedição de 
alvarás, formais de partilha etc., sendo facultado aos interessados apresentar impugnação, na 
esfera administrativa, nos termos da alínea “a” do mesmo dispositivo. 
 
 
VI - INVENTÁRIOS 
 
 No tocante aos inventários, embora as questões tributárias se resolvam no próprio 
processo judicial, a legislação estadual também procurou se harmonizar com a legislação 
processual, adotando procedimento semelhante ao do arrolamento. 
 Segundo dispõe o inciso II do artigo 21 do RITCMD/2002, o inventariante deverá 
apresentar a Declaração do ITCMD, no prazo de 15 dias, a contar da protocolização das 
primeiras declarações e o Fisco, no prazo de 30 dias, se manifestará sobre a concordância ou 
não com os valores atribuídos aos bens (art. 22, II, do RITCMD/02). 
 Conforme acima afirmado, convém notar que o artigo 1.007 do Código de Processo 
Civil prescreve que será prescindível a avaliação judicial, se a Fazenda Pública concordar 
expressamente com os valores atribuídos aos bens, desde que intimada pessoalmente, 
conforme dispõe o artigo 237, inciso I, do mesmo Diploma. 
 Sobre o assunto, destaca-se a nota ‘3’ ao artigo 1.007, no Código de Processo Civil 
comentado por Theotônio Negrão (28ª edição, pag. 645): 
 “A dispensa de avaliação exige, em qualquer circunstância, 
expressa concordância da Fazenda Pública (RTJ 94/648, 
116/1.299), ainda que ela não haja informado, no prazo do art. 
1.002, o valor dos bens de raiz (RTJ 109/422, e STF-RT 
584/278). Neste sentido: RTJ 119/389, STF-RT 610/266.” 
 Todavia, caso o inventariante cumpra a obrigação acessória prevista na lei, 
apresentando tempestivamente a Declaração do ITCMD, a intimação da Fazenda seria até 
prescindível, pois ela já terá conhecimento dos valores, sendo este o momento processual 
oportuno para ela se manifestar. 
 Com a apresentação da “Declaração do ITCMD” no prazo acima mencionado, a 
Fazenda encaminhará, no caso de concordância com os valores atribuídos aos bens, petição 
instruída com o demonstrativo de cálculo, requerendo a intimação dos interessados para sobre 
ele se manifestar e a sua homologação judicial (art.1013 do CPC), caso não haja impugnação 
(s.m.j., não obstante haver previsão legal de remessa dos autos ao contador para elaboração do 
cálculo do imposto causa mortis (art.1012 do CPC), a sua manifestação será desnecessária 
nesta hipótese). 
 No caso de discordância, a Fazenda requererá a intimação dos herdeiros, nos termos 
do artigo 1.008 do Código de Processo Civil e alínea “b” do inciso II do artigo 23 do 
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RITCMD/2002, sendo-lhes facultado, ainda, apresentar impugnação, na esfera administrativa, 
nos termos da alínea “a” do mesmo dispositivo. 
 Homologado o cálculo, o imposto deve ser recolhido em 30 dias, a contar da data da 
intimação dessa decisão, competindo ao procurador do Estado, quando cientificado do 
decurso do prazo sem a sua realização, adotar as medidas concernentes à sua cobrança (art. 24 
do RITCMD/02), sendo vedado o julgamento da partilha (art. 1.026 do CPC) enquanto o 
débito não for integralmente liquidado. 
 
 
VII - PRAZO DE RECOLHIMENTO 
 
 Nos capítulos V e VI, já foi mencionado o prazo de recolhimento do imposto causa 
mortis nos arrolamentos e inventários, fixado pelo caput do artigo 17 da Lei nº 10.705/00, 
sendo importante, também, atentar para as regras constantes nos seus §§ 1º e 2º (o parágrafo 
único, na redação original, foi alterado para § 1º e o § 2º foi acrescentado pela Lei 10.992/01). 
 O § 1º prescreve que o imposto não poderá ser recolhido em prazo superior a 180 dias 
da abertura da sucessão, sob pena de incidência de juros, “acrescido das penalidades cabíveis, 
ressalvado, por motivo justo, o caso de dilação desse prazo pela autoridade judicial.” 
 Portanto, como regra, o imposto deverá ser recolhido no prazo de 30 dias (a contar 
do despacho que determinar o seu pagamento ou após a decisão homologatória do cálculo, 
conforme o caso), mas este prazo não poderá ser superior a 180 dias da abertura da 
sucessão. 
 Convém notar que esta norma está intrinsicamente ligada às normas processuais que 
regem o inventário e o arrolamento. 
 Dispõe o artigo 983 do CPC que “o inventário e a partilha devem ser requeridos em 30 
dias, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos seis (6) meses subseqüentes”, 
podendo o juiz, “a requerimento do inventariante, dilatar este prazo por motivo justo”, nos 
termos do seu parágrafo único. 
 Como se constata, é a regra processual que estatui o prazo máximo para que o 
inventário se conclua, de tal sorte que a norma tributária determina que o imposto não poderá 
ser recolhido fora deste prazo, sob pena da incidência de acréscimos moratórios (além dos 
juros, o artigo 19, na redação dada pela Lei nº 10.992/01, prevê a aplicação de multa), 
ressalvada a dilação de prazo pelo juiz. 
 É evidente que, muitas vezes, o inventariante e os herdeiros não dão causa ao atraso do 
trâmite processual e não haveria sentido em puni-los por fatos alheios à sua vontade, sendo 
este o motivo pelo qual a norma tributária submete a questão ao arbítrio da autoridade judicial 
responsável pelo feito. 
 Há, portanto, perfeita harmonia entre a norma processual e a tributária, ao se delimitar 
o prazo de recolhimento do imposto causa mortis apurado em inventários. 
 Quanto aos arrolamentos, que devem ser ajuizados no mesmo prazo dos inventários, a 
homologação da partilha deve ocorrer de plano, mediante a prova da quitação dos tributos, 
nos termos do caput do artigo 1.031 do CPC. 
 Se o recolhimento do imposto é requisito para a homologação da partilha, é possível 
concluir que, indiretamente, a legislação processual determina que, nos arrolamentos, o 
imposto deve ser recolhido em 30 dias, a contar da abertura da sucessão, na medida em que o 
respectivo comprovante deve acompanhar a inicial. 
 Porém, o legislador estadual, a quem compete instituir o imposto e fixar o prazo do 
seu recolhimento, estabeleceu que o arrolamento (e também o inventário) poderá ser ajuizado 
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em 60 dias, a contar da abertura da sucessão, sem a incidência de multa (artigo 21, inciso I, da 
Lei nº 10.705/00). 
 Por outro lado, admitiu que o imposto seja recolhido no prazo de 30 dias, a contar do 
despacho que determinar o seupagamento. 
 Provavelmente, tal norma é fruto da percepção de que não é incomum que o artigo 
1.031 do CPC não seja observado rigorosamente, ingressando-se com o arrolamento sem a 
comprovação do recolhimento do imposto e sem apresentação da partilha amigável, como 
dispõe a lei, em face da exigüidade do prazo. 
 Por tal motivo, cabe ao juiz determinar o cumprimento da aludida norma - exigindo a 
comprovação do recolhimento do imposto causa mortis, fixando a lei tributária que a 
contagem do prazo de recolhimento se inicie a partir daí. 
 Portanto, é possível afirmar que a lei tributária permite recolher o imposto em prazo 
superior (30 dias, a contar do despacho que determinar o seu pagamento), ao que, pela lógica 
da norma processual, seria admissível, não obstante o recolhimento deva, em qualquer caso, 
preceder à homologação da partilha e não superar o limite de 180 dias, a contar da abertura da 
sucessão. 
 Por seu turno, o § 2º admitiu a possibilidade de o Poder Executivo conceder desconto 
para os recolhimentos efetuados no prazo de 90 dias, a contar da abertura da sucessão, 
constando do RITCMD/2002 (artigo 31, § 1º, ‘2’) que o percentual de desconto, nesta 
hipótese, é de 5% sobre o valor do imposto devido. 
 
 
VIII – PARCELAMENTO 
 
 O artigo 32 da Lei nº 10.705/00 (na redação dada pela Lei nº 10.992/01) prevê a 
possibilidade de concessão de parcelamento do imposto causa mortis, “em até 12 (doze) 
prestações mensais, a critério dos Procuradores Chefes das Procuradorias Fiscal e Regionais, 
no âmbito de suas respectivas competências, se não houver no monte importância suficiente 
em dinheiro, título ou ação negociável, para o pagamento do imposto.” 
 O requerimento deverá ser formulado administrativamente e, se deferido, após a 
formalização do termo de acordo, o procurador responsável pelo acompanhamento do feito 
deverá protocolizar petição requerendo a sua juntada aos autos judiciais, com o consequente 
pedido da sua homologação, devendo constar expressa observação de que a partilha deverá 
ser sobrestada, até a liquidação integral do débito (arts. 1.026 e 1.031 do CPC). 
 
 
IX - DOAÇÕES REALIZADAS NO ÂMBITO JUDICIAL 
 
 Em virtude da realização de partilha ou renúncia in favorem, em inventário, 
arrolamento, separação, divórcio etc., onde se verifique a ocorrência de cessão gratuita ou 
doação de bens, pelo recebimento de patrimônio cujo valor seja superior à meação ou quinhão 
devido, os interessados também estão obrigados a apresentar a Declaração do ITCMD, 
consoante dispõem os artigos 26 do RITCMD/2002 e 8º da Portaria CAT nº 15/03. 
 Entretanto, enquanto não estiver disponível no site do Posto Fiscal Eletrônico o 
formulário para este fim, deverá ser observado o que dispõe o artigo 19 da citada Portaria 
(apenas a guia de recolhimento será emitida pelo sistema). 
 O prazo de recolhimento do imposto sobre doação, nesta hipótese, é de 15 dias a 
contar da data da intimação do trânsito em julgado da sentença que homologar a partilha, nos 
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termos do § 1º do artigo 18 da Lei nº 10.705/00, cabendo ao procurador do Estado manifestar-
se sobre a liquidação do débito (artigo 26 c.c. os artigos 21 a 23 do RITCMD/2002), sendo 
vedada a expedição de carta de sentença ou de adjudicação, consoante dispõe o § 2º do artigo 
1.031 do CPC (aplicável, também, a separações e divórcios, conforme prescreve o parágrafo 
único do artigo 1.121), enquanto o débito não for integralmente liquidado. 
 
 
 
X - SUCESSIVAS DOAÇÕES REALIZADAS ENTRE OS MESMOS DOADOR E 
DONATÁRIO 
 
 Finalmente, convém destacar uma outra novidade introduzida pela Lei nº 10.992/01, 
que acrescentou o § 3º ao artigo 9º da Lei nº 10.705/00, determinando serem consideradas, 
para fins de apuração da base de cálculo, todas as doações realizadas entre o mesmo doador e 
donatário, dentro de cada ano civil. 
 Referida norma, cujo propósito é claramente anti-elisivo, objetiva impedir o 
“fracionamento” das doações, a fim de que, desta forma, viessem a se enquadrar na norma 
concessiva de isenção às doações de pequeno valor. 
 Por outro lado, ainda que não esteja caracterizada a elisão fiscal, a citada norma veda 
que donatários que tenham recebido (dentro de cada ano civil) doações cujo valor total supere 
a importância correspondente a 2.500 UFESP’s sejam beneficiados com a isenção. 
 Para fiscalizar a cobrança do tributo, o artigo 25 do RITCMD/2002 determina a 
apresentação de Declaração anual (esta obrigação deve ser disciplinada por Portaria CAT a 
ser publicada), exceto para as doações de pequeno valor lá previstas e para as realizadas 
somente no âmbito judicial, hipótese em que o contribuinte fica obrigado a observar o 
disposto no seu artigo 26. 
 
CLAYTON EDUARDO PRADO 
 Procurador do Estado Chefe 
 Procuradoria Fiscal 
 
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SEMINÁRIO II 
 
IMPOSTOS SOBRE A PROPRIEDADE: IPTU, IPVA E ITR 
 
Leitura obrigatória: 
 
BARRETO, Aires F. Curso de Direito Tributário Municipal. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. As regras-matrizes de incidência do ITR e do IPTU: análise 
dos principais critérios distintivos. In: Direito Tributário em Questão - Revista da Fesdt, v. 
06, p. 209-222, 2010. 
 
FERRAZ, Roberto. Aspectos controvertidos do IPVA. In: Revista Dialética de Direito 
Tributário nº 113, p.107 e ss. São Paulo: Dialética, 2005. 
 
Leitura complementar: 
 
FAVACHO, Fernando Gomes; HABER NETO, Michel. A progressividade do IPTU, do 
IPVA e da Contribuição ao SAT: o tributo como sanção de ato ilícito. In: Revista de Direito 
Tributário 115. São Paulo: Malheiros, 2012. 
 
FERNANDES, Cintia Estefania. IPTU – Texto e Contexto. São Paulo: Quartier Latin, 2005. 
 
FURLAN, Valéria. IPTU. 2ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2004. 
 
JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Impostos sobre a propriedade: cobrança ânua e outros 
descompassos. In: Priscila de Souza (coord.). VII Congresso Nacional de Estudos Tributários. 
São Paulo: Noeses, 2010. 
 
MIGUEL, Luciano Garcia; LEOPOLDI, Elaise Ellen. Incidência do IPVA sobre aeronaves e 
embarcações. In: Revista Dialética de Direito Tributário nº 92, p. 26 e ss. São Paulo: 
Dialética, 2003. 
 
SILVA, Moisés Giacomelli Nunes da. Da Tributação da Propriedade Rural. In: ANAN Jr., 
Pedro; PEIXOTO, Marcelo Magalhães (coord.). Imposto sobre a Propriedade Territorial 
Rural: à luz da jurisprudência do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. São Paulo: 
MP Editora, 2012. 
 
VIEIRA, Maria Leonor Leite. Imposto Territorial Rural: hipótese de incidência e base de 
cálculo – provocações. Curso de Especialização em Direito Tributário: Estudos Analíticos em 
Homenagem a Paulo de Barros Carvalho. Coord. Eurico Marcos Diniz de Santi. Rio de 
Janeiro: Forense, 2005. 
 
Questões: 
 
1. Dada a seguinte Lei (simplificada para fins da questão), construir as normas relativas ao 
ITR, construindo a regramatriz de incidência tributária, identificando seus critérios e 
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diferenciando-os especificamente daqueles presentes no IPTU. Responda também qual a 
diferença entre as duas regras-matrizes. 
 
LEI Nº 9.393, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1996 - ITR. 
Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, 
tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por 
natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. 
Art. 2º Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio 
útil ou o seu possuidor a qualquer título. 
Art. 3º. O valor do imposto será apurado aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua 
Tributável - VTNt a alíquota correspondente, prevista no Anexo desta Lei, 
considerados a área total do imóvel e o Grau de Utilização - GU. 
Art. 4º. O contribuinte do ITR entregará, obrigatoriamente, em cada ano, o 
Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada 
imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal. 
§ 1º O contribuinte declarará, no DIAT, o Valor da Terra Nua - VTN correspondente 
ao imóvel. 
§ 2º O VTN refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano 
a que se referir o DIAT, e será considerado auto-avaliação da terra nua a preço de 
mercado. 
Art. 5º A entrega do DIAT fora do prazo estabelecido sujeitará o contribuinte à 
multa de 1% (um por cento) ao mês ou fração sobre o imposto devido não inferior a 
R$50,00 (cinqüenta reais), sem prejuízo da multa e dos juros de mora pela falta ou 
insuficiência de recolhimento do imposto ou quota. 
Art. 6º. O imposto deverá ser pago até o último dia útil do mês fixado para a entrega 
do DIAT. 
Art. 7º. O pagamento do imposto fora dos prazos previstos nesta Lei será acrescido 
de: 
I - multa de mora calculada à taxa de 0,33% (zero vírgula trinta e três por cento) por 
dia de atraso, não podendo ultrapassar 20% (vinte por cento), calculada a partir do 
primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do 
imposto até o dia em que ocorrer o seu pagamento. 
II - juros de mora calculados à taxa a que se refere o art. 12, parágrafo único, inciso 
III, a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês 
anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 
 
2. Diferençar os conceitos da propriedade urbana e propriedade rural. Diante do quadro de 
competências constitucionais e do princípio da autonomia dos municípios, a quem 
compete definir as zonas urbana e rural? Qual o veículo legislativo adequado para tanto? 
O Município pode cobrar IPTU relativo a imóveis industriais, comerciais e prestadores de 
serviços situados fora dos núcleos urbanos municipais? Justificar sua resposta, analisando 
também o entendimento do STJ no REsp 1.112.646/SP. 
 
3. Em que consiste o princípio da progressividade? É aplicável ao IPTU e ao ITR? Que 
critérios podem servir de referência à implementação da progressividade (função social da 
propriedade, localização, uso e valor venal do imóvel etc.)? É constitucional a nova 
redação do §1º do artigo 156 da Constituição de 1988, conferida pela EC nº 29/2000? O 
IPTU progressivo no tempo previsto no art. 182, § 4º, II, da Constituição Federal tem 
caráter sancionatório? Se sim, como compatibilizá-lo com o conceito de tributo trazido no 
art. 3º do CTN? Justificar. 
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4. A modificação da planta genérica, que determina a base de cálculo do IPTU, deve ser 
veiculada por lei, ou pode ser por meio de decreto? Há necessidade de publicação no 
diário oficial? Emitir sua opinião sobre o entendimento do STJ no REsp nº 31.022-6-RS. 
Atentar para a existência de repercussão no RE 648.245/MG. 
 
5. Empresa Composite Technology é locatária do hangar E-39 do aeroporto do Recife-PE, 
utilizando tal bem imóvel com fins lucrativos. Em 2001 a empresa foi notificada para 
recolher à Fazenda Municipal o valor de R$ 17.564,00 a título de IPTU. Inconformada, 
propôs ação judicial sob a alegação de que, nos termos do Código Brasileiro de 
Aeronáutica (Lei 7.565/86), os imóveis erguidos em área aeroportuárias, como é o caso do 
hangar ocupado pela empresa, são bens da União, de modo que, em decorrência da 
imunidade recíproca entre os órgãos federais, estaduais e municipais prevista no artigo 
150 da Constituição, o imposto não seria devido. A decisão do judiciário foi pela 
pertinência da cobrança, sob o fundamento de que o fato jurídico do IPTU é o domínio 
útil, a propriedade ou a posse e também de que a Constituição Federal não admitiria a 
imunidade quanto a imóvel utilizado por particular na exploração de atividade econômica 
com fins lucrativos. E como a empresa deteria o domínio útil do hangar, que é utilizado 
para fins lucrativos, o imposto seria devido. Pergunta-se: 
a) A quem assiste razão? Em casos de locação ou concessão de propriedade, a quem 
compete o pagamento do IPTU (proprietário ou usuário)? 
b) Analisar o posicionamento do STJ com relação à locação de imóveis imunes no REsp 
nº 40.240-9. Tal entendimento aplica-se ao caso em questão? 
c) Faria alguma diferença se o bem imóvel não fosse utilizado com fins lucrativos? 
 
6. Considerando que a CF/88, ao tratar do ITR (artigo 153, inciso VI) e do IPTU (artigo 156, 
inciso I), cogita da instituição desses impostos sobre a "propriedade", é 
constitucionalmente admissível a tributação do domínio útil e da posse disposta 
nos artigos 29 e 32 do CTN? Se sim, pode-se tributar, concomitantemente, a propriedade, 
o domínio útil e a posse? Por quê? 
 
7. Qual é a hipótese de incidência do IPVA? Qual a definição do conceito de “veículo 
automotor”? Embarcações e aeronaves enquadram-se no conceito de “veículo automotor”, 
sujeitando-se à incidência do IPVA? Sendo o veículo automotor adquirido no decorrer do 
ano civil, dá-se a incidência do IPVA sobre a sua propriedade? É adequado, nesse caso, 
falar-se em base de cálculo parcial do IPVA? Exemplificando: sobre o veículo novo 
adquirido em 01 novembro de 2001 pode ser cobrado IPVA proporcional aos meses de 
novembro e dezembro? 
 
 
 
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SEMINÁRIO III 
 
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA 
 
Leitura obrigatória: 
 
BARRETO, Aires Fernandino. ISS na Constituição e na Lei. 3ª ed., São Paulo: Dialética, 
2009. CapítuloIII; Capítulo XIII, itens 13.1, 13.2 e 13.3. 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 5ª ed. São Paulo: 
Noeses, 2013. Segunda Parte, Capítulo 3, 3.3.7. Impostos sobre a prestação de serviços de 
qualquer natureza. 
 
 
Leitura complementar: 
 
ATALIBA, Geraldo; BARRETO, Aires F. ISS na Constituição – pressupostos positivos – 
arquétipo do ISS. In: Revista de Direito Tributário 37. São Paulo: Malheiros, 
 
CARRAZZA, Roque Antonio. Reflexões sobre a obrigação tributária. São Paulo: Noeses, 
2010. Primeira Parte, Capítulo V, Item 3. O perfil constitucional do ISS. p. 104 a 139. 
 
CHIESA, Clélio. ISS – Construção Civil – Subempreitadas – Base de Cálculo. In: Grandes 
questões atuais de direito tributário, 8º vol. São Paulo: Dialética, 2004. 
 
COSTA, Simone Rodrigues Duarte. ISS - A LC 116/03 e a incidência na importação. São 
Paulo: Quartier Latin, 2007. 
 
DÁCOMO, Natália de Nardi. Hipótese de Incidência do ISS. São Paulo: Noeses, 2007. 
Capítulo II - O critério material da hipótese de incidência do imposto sobre serviços. 
 
MACEDO, José Alberto Oliveira. O critério espacial do ISS nas prestações de serviços 
intermunicipais. In: Adolpho Bergamini; Diego Marcel Bomfim. (org.). Comentários à Lei 
Complementar nº 116/03: de advogados para advogados. São Paulo: MP Editora, 2009. p. 
293-320. 
 
PAULA JUNIOR, Aldo de. O conceito de serviço para fins de ISS. Da locação de bens 
móveis ao leasing financeiro: o STF mudou de entendimento? In: Priscila de Souza (coord.). 
VII Congresso Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses, 2010. 
 
 
 
Questões: 
 
1. Construa a regra-matriz de incidência tributária do ISSQN. Explique, ainda, se a 
tributação incide sobre a prestação ou a aquisição do serviço e, consequentemente, se há 
uma alteração no verbo do critério material. É o caso de haver duas regras-matrizes? Leve 
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em consideração também a importação de serviços: quem deve ser tributado, o prestador 
alienígena ou o adquirente do serviço? 
 
2. Compete aos Municípios instituir impostos sobre serviços de qualquer natureza, não 
compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Que são serviços de 
qualquer natureza? O legislador complementar é livre para definir os serviços tributáveis 
pelo ISSQN? A lista arrolada na Lei Complementar nº 116/03 é taxativa ou 
exemplificativa? Leve em consideração as teorias monotômica e tricotômica das funções 
da lei complementar previstas no art. 146 da CF/88 e compare com o art. 156, III, parte 
final. Defina o que é uma interpretação extensiva. Considere o entendimento do STJ no 
AgRg no AREsp 157.118/RJ. 
 
3. Leasing financeiro pode ser considerado serviço tributável por ISSQN? E locação de bens 
móveis? Justifique, analisando e cotejando o entendimento manifestado pelo STF no RE 
547245, RE 626706 e Súmula vinculante 31. 
 
4. Em maio de 2011, uma instituição financeira (banco) que presta serviços bancários é 
autuada pelo Município de São Paulo, em função da prestação de serviços de “29. 
Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres”, previsto no 
Decreto-Lei 406/68. A alegação da Prefeitura é que ao cobrar tarifas de clientes na (i) 
emissão de contratos (celebrado entre o Banco e o cliente), (ii) manutenção de contas 
inativas do cliente, (iii) manutenção de contas ativas, o contribuinte estaria prestando 
serviços enquadráveis em tal item, mormente porque a lista de serviços deve ser 
interpretada de forma extensiva. Com base na Súmula 424 do STJ e decisão do STJ no 
AgRg nos EDcl no AREsp 131.227/RS, emita uma opinião sobre o caso, explicando, 
ainda, se a interpretação de cada item da lista de serviços pode ser feita de forma 
extensiva, confrontando a posição do STJ no AgRg no AREsp 157.118/RJ. 
 
5. O Município de São Paulo editou a Lei nº 14.256/2006 que deu nova redação ao artigo 9-
A da Lei nº 13.701/2003
1
, obrigando os prestadores de serviço estabelecidos em outros 
Municípios, diversos do de São Paulo, a promoverem inscrição em seu cadastro. 
Conforme o § 2º
2
 do referido dispositivo, a consequência do não cadastramento é o dever 
de os tomadores dos serviços terem que reter na fonte o valor do ISSQN, repassando-o 
para o Município de São Paulo. Em 10/03/2012, a empresa X LTDA., com sede em 
Barueri, e sem o Cadastro em São Paulo, é contratada para prestar serviços à pessoa 
jurídica situada no segundo Município, alocando, para isso, 06 (seis) consultores de 
informática, no estabelecimento do cliente. Levando-se em consideração que o serviço de 
“consultoria” (alíquota 5% em São Paulo) é devido, segundo a Lei Complementar n. 
 
1
 “Art. 9º-A. O prestador de serviços que emitir nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente autorizado por 
outro Município ou pelo Distrito Federal, para tomador estabelecido no Município de São Paulo, referente aos 
serviços descritos nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15, 17 (exceto os subitens 17.05 e 
17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem como nos subitens 7.01, 7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e 
12.13, todos constantes da lista do "caput" do art. 1º desta lei, fica obrigado a proceder à sua inscrição em 
cadastro da Secretaria Municipal de Finanças, conforme dispuser o regulamento.”. 
2
 § 2º. As pessoas jurídicas estabelecidas no Município de São Paulo, ainda que imunes ou isentas, são 
responsáveis pelo pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, devendo reter na fonte o 
seu valor, quando tomarem ou intermediarem os serviços a que se refere o ‘caput’ deste artigo executados por 
prestadores de serviços não inscritos em cadastro da Secretaria Municipal de Finanças e que emitirem nota fiscal 
autorizadas por outro Município.” 
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116/03, à Municipalidade em que se situa o estabelecimento do prestador e considerando-
se, ainda, que o serviço de “fornecimento de mão de obra” (alíquota 2% em São Paulo) é 
devido, segundo dispositivos insertos na mesma lei, à Prefeitura onde se dá a prestação de 
serviços, pergunta-se: 
a) A legislação paulistana viola alguma norma constitucional? E da Lei Complementar nº 
116/03? 
b) Como consultor jurídico da empresa e considerando que ela é "virtual", quais as 
possíveis formas para se evitar bitributação por dupla qualificação por municípios 
diferentes nesse caso? Esta bitributação é vedada? 
 
6. Considerando a estrutura do ISSQN no Texto Constitucional, bem como o conceito de 
serviço tributável, seria correto afirmar, diante do fracionamento da execução de 
determinado serviço, que o mesmo manteria sua unidade a despeito de terem concorrido 
dois prestadores (v.g. prestação de serviço de construção civil realizada por dois 
prestadores, um deles executando parte do total da obra)? Nesse caso a prestação de 
serviço seria uma só, impondo-seuma única incidência do ISSQN? Far-se-ia imperiosa a 
dedução do valor da subempreitada já tributada pelo imposto da base de cálculo do 
ISSQN? Seria inócuo o veto do Presidente da República ao inciso II do § 2º do artigo 7º 
do Projeto de Lei nº 161 (atual Lei Complementar 116/03) que previa a dedução das 
subempreitadas já tributadas da base de cálculo do ISSQN? Considerar o entendimento do 
STF no RE 599582, observando a questão se encontra no STF sob regime de repercussão 
geral no AI 790.283. 
 
7. Sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza incidente na importação de 
serviços, ocorrendo a prestação do serviço no exterior, com fruição da utilidade 
correspondente por pessoa situada no território brasileiro, configurada está a hipótese de 
importação de serviços, referida pelo art. 1
o
, § 1
o
, da Lei Complementar nº 116/2003. 
Pergunta-se: a) É constitucional tal determinação? b) Que significa um serviço prestado 
no exterior que implique resultado no território brasileiro? Exemplificar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMINÁRIO IV 
 
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE 
MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS 
 
 
Leitura obrigatória: 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 4ª ed. São Paulo: 
Noeses, 2011. Segunda Parte, Capítulo 3, 3.3.6. Imposto sobre circulação de mercadorias e 
prestação de serviços. 
 
CARRAZZA, Roque Antônio: ICMS. 14ª ed., São Paulo: Malheiros, 2009. Capítulo II. O 
ICMS na Constituição. 
 
 
Leitura complementar: 
 
BRAGHETTA, Daniela de Andrade. Aspectos atuais de guerra fiscal no âmbito 
administrativo bandeirante - rediscussões sobre ICMS. In: Priscila de Souza (coord.). VIII 
Congresso de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses, 2011. 
 
CAMPOS, Roberto de Siqueira. Furto de produtos industrializados e a legalidade da 
exigibilidade do IPI e ICMS. In: Revista Dialética de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 
1996, 10: 64-114. 
 
CEZAROTI, Guilherme. A Não-incidência do ICMS sobre o Serviço de TV por Assinatura. 
In: Eduardo de Carvalho Borges (coord.). Tributação nas Telecomunicações. São Paulo: 
Quartier Latin, 2005. 
 
CHIESA, Clélio. Créditos de ICMS: situações polêmicas. In: Priscila de Souza (coord.). VII 
Congresso de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses, 2010. 
 
CORAZZA, Edison Aurélio. ICMS sobre Prestações de Serviços de Comunicação. São 
Paulo: Quartier Latin, 2006. 
 
SALOMÃO, Marcelo Viana. “O ICMS sobre a Prestação de Serviços.” In: Eurico Marcos 
Diniz de Santi (org.). Curso de Especialização em Direito tributário: Homenagem a Paulo de 
Barros Carvalho. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 
 
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. ICMS-Importação - Leasing, pessoa física e contribuinte 
não habitual, por conta e ordem e por encomenda. In: Priscila de Souza (coord.). VIII 
Congresso Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses, 2011. 
 
LUNARDELLI, Pedro Guilherme Accorsi. O ICMS e os serviços de transporte internacional. 
In: Revista Dialética de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2004, 109: 107-120. 
 
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Questões: 
 
1. Construir a(s) regra(s)-matriz(es) do ICMS-Mercadorias, ICMS – Comunicação, ICMS – 
Transporte e ICMS - Importação. 
 
2. Qual o sentido do termo “cobrado” no inciso I do §2º do art. 155? “Cobrado” e “pago” 
significam a mesma coisa? Quais os requisitos para que um montante de imposto seja 
considerado “cobrado na operação anterior”? O valor dos descontos incondicionais e das 
bonificações integram a base de cálculo do ICMS? Considerar o REsp 1027786 do STJ. 
 
3. Ao definir a competência tributária dos Estados-membros para instituição do ICMS, a 
Constituição de 1988 cristalizou o conceito de mercadoria? A empresa “Serviços de 
Informática Ltda.” comercializa softwares padronizados de controle de pessoal para 
empresas, as quais, após comprá-los, fazem seu download pela Internet. Levando em 
consideração as teorias que defendem as interpretações estática e dinâmica da 
Constituição, justifique a incidência ou não incidência do ICMS na presente operação. 
Considere a liminar proferida pelo STF na ADI 4413-MC. 
 
4. O Estado de Tocantins, sem amparo em convênio do CONFAZ, concede regime especial 
(mediante lei) a determinadas empresas, outorgando créditos de ICMS no montante de 2% 
para aproveitamento nas operações interestaduais relativas à circulação de determinadas 
espécies de mercadorias. Apesar de vir destacado na nota fiscal de remessa de mercadoria 
de Tocantins para São Paulo o ICMS correspondente à alíquota de 12%, o Fisco Paulista 
aceita a apropriação, pelo destinatário, apenas de crédito no montante de 10% (12% - 2%) 
e lavra Auto de Infração para exigir o ICMS não pago em decorrência do aproveitamento 
do restante (2%). Pergunta-se: Pode o Estado de São Paulo vedar o aproveitamento aos 
contribuintes, destinatários de mercadorias provenientes de Tocantins, o aproveitamento 
integral do ICMS destacado na nota fiscal por ser o remetente é beneficiário de incentivo 
fiscal sem amparo em convênio do CONFAZ, mesmo sem a respectiva declaração de 
inconstitucionalidade do beneficio? 
 
5. Que é “prestação de serviços de comunicação”? O que pode ser tributado pelo ICMS: (i) a 
comunicação (onerosa) efetivamente realizada; ou (ii) a mera disponibilidade (onerosa) de 
meios físicos/canais aptos que possibilitem que a comunicação aconteça? 
6. Com base nas decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça indicadas e, 
comparando-as com suas respostas às questões anteriores, pergunta-se: 
a) Provedor de acesso internet sujeita-se ao ICMS relativo à prestação de serviço de 
comunicação? E serviço prestado por “Cyber Café”? E o envio de mensagens pelo 
celular? (vide REsp n. 456.650/PR e REsp n 323.358) 
b) Os serviços de TV a cabo são tributados pelo ICMS? É correto pensar que no 
serviço de TV a cabo não há prestação de serviço de comunicação? E no caso do 
serviço de pay-per-view? 
7. Que é “prestação de serviços de transporte”? Quais suas modalidades? É necessária a 
efetividade da prestação de serviços para que o ICMS incida? Analisar a tributação de 
transporte aéreo de passageiros e cargas em conformidade com a ADIN 1600, expondo 
sua opinião. 
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8. Empresa X, estabelecida no Estado de São Paulo

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