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Programa COGEAE 2015-2 - terça-quinta

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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Curso de Especialização em 
Direito Tributário 
 
 
Módulo: Direito Material Tributário I 
(segunda/quarta) 
 
 
Coordenação 
Prof. Dr. Paulo de Barros Carvalho 
 
 
Assistente da Coordenação 
Profa. Dra. Fabiana Del Padre Tomé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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______________________ 
PROGRAMA DO CURSO 
 
1. PREVISÃO DE AULAS E SEMINÁRIOS 
 
18/08/2015 – Teoria Geral do Direito Tributário 
 
1º.TEMA: Direito tributário e o conceito de tributo 
 - SEMINÁRIO – 20/08/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 25/08/2015 
2º.TEMA: Espécies tributárias 
 - SEMINÁRIO – 27/08/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 01/09/2015 
3 TEMA: Taxas e preços públicos 
 - SEMINÁRIO – 03/09/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 15/09/2015 
4º.TEMA: Fontes do direito tributário 
 - SEMINÁRIO – 17/09/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 22/09/2015 
5º.TEMA: Validade e interpretação das normas tributárias 
- SEMINÁRIO – 24/09/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 29/09/2015 
6º.TEMA: Vigência, eficácia e aplicação das normas tributárias 
 - SEMINÁRIO – 01/09/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 06/10/2015 
7º.TEMA: Sistema e princípios tributários 
 - SEMINÁRIO – 08/10/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 20/10/2015 
8º.TEMA: Competência tributária 
 - SEMINÁRIO – 22/10/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 27/10/2015 
9º.TEMA: Imunidade tributária 
 - SEMINÁRIO – 29/10/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 10/11/2015 
10º.TEMA: Normas gerais de direito tributário 
 - SEMINÁRIO – 12/11/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 17/11/2015 
11º.TEMA: Introdução à regra-matriz de incidência tributária 
 - SEMINÁRIO – 19/11/2015 
 - AULA EXPOSITIVA – 24/11/2015 
 
AVALIAÇÃO FINAL: 26/11/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
_______________________________________________________
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______________________ 
2. OBJETIVO DO CURSO 
O direito, em seu constante movimento empírico-dialético — norma 
tipificando fatos produtores de outras normas — está imerso na multiplicidade 
contínua e intensiva do universo social, para realização, enquanto objeto elaborado 
pelo ser humano, de certa finalidade: instituir a disciplina da conduta nas relações 
intersubjetivas, para orientá-las na direção dos valores que a sociedade anela. 
O objetivo deste curso é instigar o bacharel a operar o Direito Tributário a 
partir de modelos consagrados na Filosofia do Direito, na Teoria Geral do Direito, no 
Direito Constitucional e no Direito Administrativo. Nesse passo, o participante 
desenvolverá o labor constitutivo da Dogmática, cotejando seus institutos com a 
totalidade da ordem normativa. 
Tudo isso, visando à pronta aplicação prática, naquela dinâmica que entreviu o 
Prof. Lourival Vilanova, na qual o jurista é o ponto de intersecção entre a teoria e a 
prática, entre a Ciência e a experiência. Esta, aliás, é a advertência que há de manter 
viva a atenção do cientista do Direito e do jurista prático, no sentido de buscar, 
incessantemente, a operacionalidade das construções dogmáticas perante a 
contingência das situações cotidianas, no exercício da atividade acadêmica, pública 
ou liberal. 
 
3. DINÂMICA DO CURSO 
O curso compõe-se de aulas expositivas e seminários. Os seminários terão a 
participação dos Professores Assistentes, que dirigirão as turmas no debate e na 
problematização da matéria em foco, municiando-as com os subsídios teóricos e 
metodológicos necessários para a tarefa conjunta de resolver as questões propostas. 
As matérias indicadas para estudo serão as mesmas desenvolvidas nos 
seminários (quintas) e nas aulas expositivas (terças), conforme o programa. Requer-
se, ainda, que, desde logo, os participantes programem-se para dedicar, pelo menos, 
10 horas semanais à pesquisa e reflexão dos temas propostos. 
Cada turma elegerá um RELATOR que terá por função expor ao conferencista 
as conclusões deduzidas, consignando os pontos de divergência verificados em seu 
grupo. Tal exposição ocorrerá na terça-feira subsequente, por ocasião da aula 
expositiva. 
 
4. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
Todas as quintas-feiras os alunos deverão entregar devidamente respondidas 
as questões teóricas e práticas do seminário respectivo. Afora a bibliografia indicada, 
os participantes são livres para trazer à colação outras obras de boa doutrina que 
julguem interessantes. 
As respostas deverão ser objetivas, porém fundamentadas, totalizando 
aproximadamente 7 (sete) laudas por seminário (uma lauda para cada questão), 
dando-se sua entrega em folha sulfite comum, preferencialmente em letra 
dactiloscópica, com nome, título do tema e data de entrega. 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Esse conjunto (resolução de questões) tem peso 1 (um) na composição da 
média final, devendo, para tanto, ser entregue na data indicada. Trabalhos atrasados 
NÃO serão aceitos. É critério objetivo. 
Composição da nota de cada conjunto parcial (Nrq) e da nota final (Nf): 
Nrq = Nota de Resolução de Questões (0 a 10) 
Nrq = Nrq1 + Nrq2 + ... + Nrq11 = (0 a 10) 
 11 
 
5. AVALIAÇÃO FINAL 
No final do módulo será efetuada uma avaliação. A prova será individual, sem 
qualquer consulta a texto de lei ou doutrina, e terá duas horas de duração. 
 
6. COMPOSIÇÃO DA MÉDIA FINAL DE APROVEITAMENTO 
A média final de aproveitamento será o resultado aritmético da seguinte 
operação: 
Média Final = Nrq + Naf + Npt 
 3 
em que: 
Npt = nota de participação nos seminários (de 0 a 10); 
Nrq = nota final de entrega dos trabalhos (de 0 a 10); 
Naf = nota da avaliação final (de 0 a 10). 
 
 
7. MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO 
 É obrigatória a apresentação de monografia para obtenção do certificado de especialização. 
Apresentação e forma do trabalho: A apresentação e a forma do trabalho 
devem estar em conformidade com as regras da ABNT, com resumo, abstract, 
introdução, sumário, subdivisão em capítulos, com itens e, se for o caso, subitens 
(desenvolvimento), conclusão e bibliografia. Devem encerrar tomo de pelo menos 20 
e não mais que 30 páginas de texto, da introdução à conclusão (espaço 1,5), em folha 
A4 e fonte “Times New Roman 12”, encadernação capa dura azul, em uma via, e 
cópia eletrônica em Word (disquete ou cd, com nome do aluno e título do trabalho). 
O aluno deverá entregar, também, declaração de que se trata de trabalho 
original, que não possa configurar plágio, e de autorização para divulgação do 
trabalho em acervo da COGEAE, físico e digital. 
A entrega do arquivo eletrônico (funcionando devidamente) e da 
declaração de originalidade configuram requisitos essenciais para a aceitação e 
correção do trabalho. 
Tema do trabalho: qualquer assunto tratado, direta ou indiretamente, no curso, 
lembrando-se que o aluno deverá desenvolver matérias de direito positivo, não 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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devendo as monografias, portanto, dissertarem, única e exclusivamente, de temas de 
sociologia do direito ou história do direito. Na mesma linha, é importante que o aluno 
tenha em mente que os trabalhos devem levar em consideração a lei, não podendo 
simplesmente elucidar sua opinião sem embasamento legal. O desenvolvimento de 
teses será aceito na mesma medida em que esteja dentro dos conceitos admitidos 
pelos enunciados jurídicos em análise. 
Data de entrega: 90 (noventa) dias contados do término do Módulo 
Orientação de Monografia. 
Em vista disso, e considerando que o Módulo Orientação de Monografia tem 
duração de um semestre, os prazos para entrega das monografias ficam assim 
estipulados: 
 Módulo Orientação de Monografia cursado no 1º semestre letivo do 
ano: 30 de outubro Módulo Orientação de Monografia cursado no 2º semestre letivo do 
ano: 31 de março 
Trabalhos atrasados não serão aceitos. 
 O aluno que deixar de entregar o trabalho não terá direito ao certificado 
de conclusão do curso. 
 Os critérios de avaliação da monografia são: (i) adequação à forma do trabalho 
científico; (ii) coerência interna no desenvolvimento e nas conclusões, e (iii) 
bibliografia pesquisada. 
A nota mínima para aprovação no trabalho de conclusão de curso é 7,0 (sete). 
A monografia não será submetida a apresentação em banca examinadora. 
 Ao aluno que for reprovado na Monografia será dada uma única oportunidade 
para reformulá-lo, no prazo de 60 (sessenta) dias da ciência do resultado, sendo que a 
nota máxima atribuída será 8,0 (oito). 
 Para que se formalize a orientação, o aluno deve preencher o respectivo 
formulário, em duas vias, e nele coletar a assinatura (aceite) do professor orientador. 
Uma via do formulário deverá ser entregue na Secretaria de Monografias, por ocasião 
da matrícula no Módulo Orientação de Monografia. A outra via deve ser entregue ao 
professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COGEAE – COORDENADORIA GERAL DE ESPECIALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO 
Rua da Consolação, 881 - Cep: 01301-000 - São Paulo - SP – Fone: (11) 3124-9600 – Fax: (11) 3124-9612 
www.pucsp.br/cogeae – E-mail: infocogeae@pucsp.br 
6 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Direito Tributário 
 
 
FORMULÁRIO PARA ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA 
 
Para efetivar a matrícula no módulo de monografia o aluno deverá: 
 Definir o tema e escolher seu Prof. Orientador. 
 Preencher o formulário abaixo (com letra legível) contendo o visto de 
aceitação do Orientador escolhido. 
 Entregar o formulário preenchido no balcão de atendimento da COGEAE – Unidade 
Consolação – no ato da matrícula. 
 
 
NOME DO ORIENTANDO: _____________________________________________ 
Nº de matrícula: _____________________________________________________ 
E-mail: _____________________________________________________________ 
Tel. contato: ________________________________________________________ 
NOME DO ORIENTADOR: _____________________________________________ 
TEMA DA MONOGRAFIA: _____________________________________________ 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
________________________________________ 
ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR: _______________________________________ 
DATA: ____________________________________________________________ 
 
 
OBS. Este formulário deverá ser preenchido e entregue, apenas por alunos que queiram 
e preencham os requisitos para iniciar o Processo de Orientação e Elaboração de 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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SEMINÁRIO I – DIREITO TRIBUTÁRIO E CONCEITO DE TRIBUTO 
 
Leitura obrigatória 
 CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2014. Capítulo I e itens 1 a 3 do Capítulo II. 
 ________. Direito tributário: fundamentos jurídicos da incidência. 10ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 2015. Itens 1 a 5. 
 ________. Direito tributário, linguagem e método. 6ª ed. São Paulo: Noeses, 2015. 
Segunda Parte, Capítulo 2, item 2.2.1. 
 
Leitura complementar 
 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6ª ed. São Paulo: Malheiros, 
2009. Primeira parte (“noções introdutórias”). 
 BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 6ª ed. São Paulo: 
Noeses, 2013. Itens 3 (Sistema dos fundamentos óbvios), 10 (O maior equívoco), 11 
(Diagnóstico da demência e terapêutica), 12 (Doutrina do direito tributário e des 
raisons que la raison ne conntait pas), 16 (Ciência do Direito), 17 (Lei científica e 
lei jurídica. Ser e dever-ser. Causação e normatividade), 18 (Crítica aos críticos da 
teoria normativa do direito [Kelsen]), 19 (Direito é instrumento) e 71 (Conceito de 
tributo). 
 CARVALHO, Aurora Tomazini de. Curso de teoria geral do direito (o 
constructivismo lógico-semântico). 4ª ed. São Paulo: Noeses, 2014. Capítulos III e 
V. 
 SOUSA, Rubens Gomes de; ATALIBA, Geraldo; CARVALHO, Paulo de Barros. 
Comentários ao Código Tributário Nacional. 3ª ed. São Paulo: Quartier Latin, 2007. 
Artigos 3º, 4º e 5º. 
 
Questões 
1. Que é direito positivo? E Ciência do Direito? Quais as diferenças existentes entre 
suas linguagens? 
2. Que é norma jurídica? Existe diferença entre texto de lei, enunciado prescritivo e 
norma jurídica? Qual(is)? 
3. Identificar o (i) suporte físico, (ii) o significado e (iii) a significação, nos planos da 
linguagem do Direito Positivo e da Ciência do Direito. 
4. Analise criticamente o art. 3º do Código Tributário Nacional e proponha uma 
definição pessoal para o vocábulo “tributo”. Com base em sua definição, identificar 
quais dessas hipóteses são consideradas tributos, fundamentando cada resposta: a) 
seguro obrigatório de veículo; b) multa decorrente do atraso no pagamento do 
tributo; c) FGTS; d) estadia e pesagem de veículos em terminal alfandegário; e) 
locação de imóvel público; f) locação de espaço público (estacionamento rotativo 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
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Rua da Consolação, 881 - Cep: 01301-000 - São Paulo - SP – Fone: (11) 3124-9600 – Fax: (11) 3124-9612 
www.pucsp.br/cogeae – E-mail: infocogeae@pucsp.br 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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"zona azul"); g) custas judiciais; h) prestação de serviço eleitoral; i) imposto sobre a 
renda de atividade ilícita; e j) taxa de ocupação em terreno de marinha. 
5. Tributo cobrado indevidamente é tributo? Emitir opinião sobre o posicionamento do 
STJ no AGRESP 429413-RJ (Anexo I). O que seria mais correto dizer: (i) repetição 
do indébito tributário ou (ii) repetição do indébito “não-tributário”? Analisar a 
questão considerando os seguintes momentos: (a) do pagamento do tributo, (b) do 
pedido de restituição e (c) da decisão de defere o pedido. 
6. O desconto de IPVA concedido para contribuintes que não incorreram em infrações 
de trânsito é uma utilização do tributo como sanção de ato ilícito? E a 
progressividade do IPTU e do ITR em razão da função social da propriedade? 
Considerando que o tributo não pode ser oriundo de sanção de ato ilícito, pode haver 
majoração de tributo substituindo a multa administrativa? 
7. Dada a lei (fictícia) a seguir transcrita, responda aos questionamentos: 
Lei estadual nº 5.777, de 15 de dezembro de 2010. 
Art. 1º - É instituído, no Estado de São Paulo, o imposto sobre a 
propriedade de veículos automotores, devido no primeiro dia de cada 
ano pelos proprietários de veículos automotores registrados e 
licenciados nesta Unidade da Federação. 
Parágrafo único - O valor do imposto será recolhido diretamente pelo 
contribuinte na rede bancária autorizada, até o dia 10 do mês de 
março. 
Art. 2º - A base de cálculo do imposto é o valor venal do veículo 
automotor. 
§ 1º - Para a fixação do valor venal deveráser levado em consideração 
o preço usualmente praticado no mercado do Estado de São Paulo, os 
preços médios aferidos por publicações especializadas, a potência, a 
capacidade máxima de tração, ano de fabricação, o peso, a cilindrada, 
o número de eixos, tipo de combustível, a dimensão e o modelo do 
veículo, devendo o contribuinte prestar tais informações por meio de 
preenchimento do formulário adequado, entregue na ocasião da renovação 
do registro do veículo automotor, que deve ocorrer até o 1º dia do mês 
de fevereiro. 
§ 2º - A alíquota do imposto sobre a propriedade de veículos 
automotores é de 7% (sete por cento). 
Art. 3º - Não havendo o recolhimento do imposto no prazo previsto, 
deverá a autoridade fiscal lavrar Auto de Infração com imposição de 
multa de 50% (cinquenta por cento), calculada sobre o valor do imposto 
corrigido monetariamente. 
Parágrafo único – Havendo ausência de renovação do registro do veículo 
automotor e da entrega do formulário previsto no § 1º do art. 2º da 
presente lei, fica a autoridade fiscal também obrigada a lavrar Auto 
de Infração impondo multa de R$ 500,00. 
 
Pergunta-se: 
a) Quantas normas jurídicas são veiculadas nessa lei? Identifique-as. 
b) Qual das normas jurídicas identificadas institui o tributo? 
c) Qual(is) dessas normas são estudadas pela Ciência do Direito Tributário? Por quê? 
 
 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
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Rua da Consolação, 881 - Cep: 01301-000 - São Paulo - SP – Fone: (11) 3124-9600 – Fax: (11) 3124-9612 
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9 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Anexo I 
 
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 429.413-RJ 
(2002/0044542-2) 
 
RELATOR : MINISTRO FRANCIULLI NETO 
AGRAVANTE : FAZENDA NACIONAL 
PROCURADOR : CÉSAR MACIEL RODRIGUES E OUTROS 
AGRAVADO : M SARAIVA PUBLICIDADE LTDA. 
ADVOGADO : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO 
 
EMENTA 
 
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. COMPENSAÇÃO. PIS. COFINS. PRESCRIÇÃO. 
DECADÊNCIA. INOCORRÊNCIA. CONTAGEM A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO 
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PROVIMENTO NEGADO. 
 A declaração de inconstitucionalidade da lei instituidora de um tributo 
altera a natureza jurídica dessa prestação pecuniária, que, retirada do âmbito 
tributário, passa a ser de indébito para com o Poder Público, e não de 
indébito tributário. Com efeito, a lei declarada inconstitucional desaparece 
do mundo jurídico, como se nunca tivesse existido. (grifamos) 
 Afastada a contagem do prazo prescricional/ decadencial para repetição 
do indébito tributário previsto no Código Tributário Nacional, tendo em vista 
que a prestação pecuniária exigida por lei inconstitucional não é tributo, mas 
um indébito genérico contra a Fazenda Pública, aplica-se a regra geral de 
prescrição de indébito contra a Fazenda Pública, prevista no artigo 1º do 
Decreto 20.910/32. 
 A declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal não 
elide a presunção de constitucionalidade das normas, razão pela qual não 
estava o contribuinte obrigado a suscitar a sua inconstitucionalidade sem o 
pronunciamento da Excelsa Corte, cabendo-lhe, pelo contrário, o dever de 
cumprir a determinação nela contida. (grifamos) 
 A tese que fixa como termo a quo para a repetição do indébito o 
reconhecimento da inconstitucionalidade da lei que instituiu o tributo deverá 
prevalecer, pois, não é justo ou razoável permitir que o contribuinte, até 
então desconhecedor da inconstitucionalidade da exação recolhida, seja lesado 
pelo Fisco. 
 Ainda que não previsto expressamente em lei que o prazo 
prescricional/decadencial para a restituição de tributos declarados 
inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal é contado após cinco anos do 
trânsito em julgado daquela decisão, a interpretação sistemática do 
ordenamento jurídico pátrio leva a essa conclusão. 
 Cabível a restituição do indébito contra a Fazenda, sendo o prazo de 
decadência/prescrição de cinco anos para pleitear a devolução, contado do 
trânsito em julgado da decisão do Supremo Tribunal Federal que declarou 
inconstitucional o suposto tributo. 
 Agravo regimental a que se nega provimento. 
 
ACÓRDÃO 
 
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima 
indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de 
Justiça, por maioria, vencida a Sra. Ministra Eliana Calmon, negar o 
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. 
Vencido, preliminarmente, o Sr. Ministro Francisco Peçanha Martins. Os Srs. 
Ministros Laurita Vaz, Paulo Medina, e Francisco Peçanha Martins votaram com o 
Sr. Ministro-Relator. 
Brasília (DF), 19 de setembro de 2002 (Data do Julgamento). 
 
MINISTRO FRANCIULLI NETTO, Relator 
 
 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________________________________________ 
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www.pucsp.br/cogeae – E-mail: infocogeae@pucsp.br 
10 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº429.413-RJ (2002/0044542-2) 
 
VOTO 
 
 EXMO. SR. MINISTRO FRANCIULLI NETTO (Relator): 
 A egrégia Primeira Seção desta Corte desenvolveu tese segundo a qual, 
para as hipóteses de devolução de tributos declarados inconstitucionais pelo 
Supremo Tribunal Federal, admite-se, como dies a quo para a contagem do prazo 
para repetição/compensação do indébito pelo contribuinte, a aludida 
declaração. 
Conforme dispõe o artigo 3º do Código Tributário Nacional, “tributo é 
toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. 
A declaração de inconstitucionalidade da lei instituidora de um tributo, 
entretanto, altera a natureza jurídica dessa prestação pecuniária, que, 
retirada do âmbito tributário, passa a ser de indébito para com o Poder 
Público, e não de indébito tributário. Com efeito, aquela lei declarada 
inconstitucional desaparece do mundo jurídico, como se nunca tivesse existido. 
 Diante da observação de que a prestação pecuniária não constitui 
tributo a ser restituído, por ter sido declarada inconstitucional, mas simples 
indébito contra a Fazenda Pública, é equivocado, a rigor, falar-se em 
restituição de tributo, como faz o Código Tributário Nacional. Cuida-se, na 
verdade, de restituição de pagamento indevido. 
O ordenamento jurídico pátrio não prevê expressamente um direito à 
repetição do indébito fundado na inconstitucionalidade da lei que o 
instituiu... 
http://www.pucsp.br/cogeae
mailto:cogeae@cogeae.pucsp.br
 
 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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SEMINÁRIO II – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
Leitura obrigatória 
 BARRETO, Paulo Ayres. Contribuições: regime jurídico, destinação e controle. 2ª 
ed. São Paulo: Noeses, 2011. Capítulos II (itens 2.6 e 2.7.1), VIII, IX e X. 
 CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário.26a ed. São Paulo: 
Saraiva, 2014. Capítulo II, itens 4 a 9. 
 ________. Direito Tributário – Linguagem e Método, de Paulo de Barros Carvalho, 
6ª ed., São Paulo: Noeses, 2015. Itens 2.2.2. e 2.2.4. do Capítulo II da Segunda Parte. 
 CARVALHO, Paulo de Barros. Tema X (Concessão de serviço público e tarifa 
municipal de esgoto) do livro Derivação e positivação no direito tributário, volume 
I. 2ª ed. São Paulo: Noeses, 2014. 
 
Leitura complementar 
 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6ª ed. São Paulo: Malheiros, 
2006. Terceira parte (Classificação jurídica dos tributos). 
 FAVACHO, Fernando Gomes. Impossibilidade de repetição quando ocorre a 
tredestinação das contribuições sociais. In: Revista de Direito Tributário 112. São 
Paulo: Malheiros, 2011. 
 HORVATH, Estevão. As contribuições na Constituição brasileira: ainda sobre a 
relevância da destinação do produto da sua arrecadação. In: Revista de Direito 
Tributário 100. São Paulo: Malheiros, 2008. 
 MARQUES, Márcio Severo. Espécies tributárias. In: Curso de especialização em 
direito tributário: estudos analíticos em homenagem a Paulo de Barros Carvalho. 
Rio de Janeiro: Forense, 2005. 
 MOUSSALLEM, Tárek Moysés. Classificação dos tributos: uma visão analítica. In: 
IV Congresso Nacional de Estudos Tributários: Tributação e Processo. São Paulo: 
Noeses, 2007. 
 TOMÉ, Fabiana Del Padre. Contribuições para a seguridade social à luz da 
Constituição Federal. Curitiba: Juruá, 2ª ed., 2013. Capítulo IV. 
 ________. O destino do produto da arrecadação como requisito constitucional para 
a instituição de contribuições. In: V Congresso Nacional de Estudos Tributários: 
Direito Tributário, linguagem e método. São Paulo: Noeses, 2008. 
 Artigo: “As distorções da contribuição de melhoria no Brasil”, de Denise Lucena 
Cavalcanti, in Tributação, democracia e liberdade, Betina Treiger Grupenmacher 
(Coord.). São Paulo: Noeses, 2014. 
 
 
 
 
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Questões 
 
1. Efetue, de forma fundamentada, proposta de classificação jurídica dos tributos, 
evidenciando os critérios classificatórios adotados (considerar o disposto no art. 
167, IV, da CF/88 e no art. 4º, I e II do CTN). 
 
2. Cotejar, preenchendo o quadro comparativo que segue, a hipótese de incidência, 
base de cálculo, destinação do produto da arrecadação e restituibilidade nos (i) 
impostos, (ii) taxas, (iii) contribuições de melhoria, (iv) contribuições, (v) 
empréstimos compulsórios e (vi) contribuição para custeio da iluminação pública. 
 
Preenchido o quadro comparativo, pergunta-se: há identidade entre algumas dessas 
“figuras jurídicas”, de modo que possam ser consideradas da mesma espécie 
tributária? 
 
 
 Imposto Taxa Contribuição 
de melhoria 
Contribuição Empréstimo 
compulsório 
Contrib. Ilumina-
ção pública 
Hipótese de 
incidência 
 
Base de cálculo 
 
 
Destinação legal 
 
 
Previsão legal 
de 
restituição 
 
 
3. Quais as características da contribuição de melhoria que a diferencia das outras 
espécies tributárias? Quais os requisitos e limites à cobrança da contribuição de 
melhoria? Pode-se instituir lei geral e abstrata para sua cobrança ou deve ser 
produzida lei para cada obra pública em concreto? A Lei que a institui deve ser 
produzida antes do início da obra ou pode ser posterior à sua conclusão e à 
valorização imobiliária? Nesta última hipótese haveria violação ao princípio da 
irretroatividade? 
 
4. Qual espécie tributária foi instituída pela Lei nº 9.998/2000? Há 
inconstitucionalidades no referido Diploma Legal? 
 
Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000. 
Art. 1º Fica instituído o Fundo de Universalização dos Serviços de 
Telecomunicações – Fust, tendo por finalidade proporcionar recursos 
destinados a cobrir a parcela de custo exclusivamente atribuível ao 
cumprimento das obrigações de universalização de serviços de 
telecomunicações, que não possa ser recuperada com a exploração 
eficiente do serviço, nos termos do disposto no inciso II do art. 81 
da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997. 
(...) 
Art. 6º Constituem receitas do Fundo: 
(...) 
IV – contribuição de um por cento sobre a receita operacional bruta, 
decorrente de prestação de serviços de telecomunicações nos regimes 
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público e privado, excluindo-se o Imposto sobre Operações relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de 
Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações – ICMS, o 
Programa de Integração Social – PIS e a Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social – Cofins; 
(...) 
Parágrafo único. Não haverá a incidência do Fust sobre as 
transferências feitas de uma prestadora de serviços de 
telecomunicações para outra e sobre as quais já tenha havido o 
recolhimento por parte da prestadora que emitiu a conta ao usuário, na 
forma do disposto no art. 10 desta Lei. 
(...) 
Art. 13. As contribuições ao Fust serão devidas trinta dias após a 
regulamentação desta Lei. 
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de trinta 
dias da sua publicação. 
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
5. A Prefeitura de São Paulo, com fundamento na Emenda Constitucional nº 39/2002, 
por meio da Lei nº 13.479/2002, instituiu que espécie tributária? (vide Anexo I - 
RESP 573675/SC). 
 
Lei nº 13.479, de 30 de dezembro de 2002. 
Art. 1° Fica instituída no Município de São Paulo, para fins do 
custeio do serviço de iluminação pública, a Contribuição para Custeio 
do Serviço de Iluminação Pública — CCSIP. 
Parágrafo único. O serviço previsto no “caput” deste artigo compreende 
a iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos e a 
instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação 
pública, além de outras atividades a estas correlatas. 
Art. 2° Caberá à Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da 
Prefeitura do Município de São Paulo proceder ao lançamento e á 
fiscalização do pagamento da Contribuição. 
Art. 3° Contribuinte é todo aquele que possua ligação de energia 
elétrica regular ao sistema de fornecimento de energia. 
Art. 4° O valor da Contribuição será incluído no montante total da 
fatura mensal de energia elétrica emitida pela concessionária desse 
serviço e obedecerá à classificação abaixo: 
I – R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos) para os consumidores 
residenciais; 
II – R$ 11,00 (onze reais) para os consumidores não-residenciais. 
Parágrafo único. O valor da Contribuição será reajustado anualmente 
pelo mesmo índice utilizado para o reajuste da tarifa de energia 
elétrica. 
Art. 5° Ficam isentos da Contribuição os contribuintes vinculados às 
unidades consumidoras classificadas como “tarifa social de baixa 
renda” pelo critério da Agência Nacional de Energia Elétrica — ANEEL. 
Art. 6° A concessionária de energia elétrica é responsável pela 
cobrança e recolhimento da Contribuição, devendo transferiro montante 
arrecadado para a conta do Tesouro Municipal, especialmente designada 
para tal fim, sob pena de responder civil e criminalmente pelo não-
cumprimento do aqui disposto. 
§ 1° A eficácia do disposto no “caput” deste artigo fica condicionada 
ao estabelecimento de convênio a ser firmado entre a Prefeitura 
Municipal e a concessionária de energia elétrica, respeitadas, no que 
couber, as determinações da ANEEL. 
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§ 2° O convênio definido no § 1° deste artigo será celebrado no prazo 
máximo de 90 (noventa) dias e disporá sobre a forma e 
operacionalização da cobrança a que se refere o “caput”. 
Art. 7°. A concessionária deverá manter cadastro atualizado dos 
contribuintes que deixarem de efetuar o recolhimento da Contribuição, 
fornecendo os dados constantes naquele para a autoridade 
administrativa competente pela administração da Contribuição. 
Art. 8° O montante arrecadado pela contribuição será destinado a um 
Fundo especial vinculado exclusivamente ao custeio do serviço de 
iluminação pública, tal como definido no parágrafo único do art. 1° 
desta lei, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo no 
prazo de 90 (noventa) dias. 
Parágrafo único. O Poder Executivo fica obrigado a encaminhar, à 
Câmara Municipal de São Paulo, programa de gastos e investimentos e 
balancete anual do Fundo Especial a ser criado, para custear o serviço 
de iluminação pública. 
Art. 9° As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por 
conta das dotações orçamentárias suplementadas, se necessário. 
Art. 10º O Poder Executivo regulamentará a presente lei em 30 (trinta) 
dias. 
Art. 11. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, 
revogadas as disposições em contrário. 
 
6. O desvio ilícito na destinação de uma contribuição social descaracteriza-a como tal? 
E o desvio de finalidade (o quantum arrecadado por uma contribuição de iluminação 
pública é utilizado para a manutenção de prédios públicos)? E a mera não utilização 
do quantum arrecadado? É possível repetir o "indébito" nestes casos? 
7. Os empréstimos compulsórios são tributos vinculados? Em que sentido? Pode o 
legislador, ao instituir imposto de sua competência, determinar que este será 
restituído dentro de determinado prazo, ou há alguma vedação constitucional acerca 
da restituibilidade dessa espécie tributária? O art. 31, caput e §§ 1º e 2º da Lei nº 
8.212/91 institui empréstimo compulsório? Caso positiva sua resposta, tal instituição 
viola o art. 148 da CF/88? (analise os trechos do RE nº 393946/MG, Rel. Min. 
Carlos Velloso – Anexo II). 
 
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão 
de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá 
reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de 
obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao 
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil 
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, 
observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. 
§ 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser 
destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá 
ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão 
de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à 
Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus 
segurados. 
§ 2o Na impossibilidade de haver compensação integral na forma do 
parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de restituição. 
 
 
 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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Anexo I 
 
RESP 573675 / SC - SANTA CATARINA 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RE INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO 
SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP. ART. 149-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI 
COMPLEMENTAR 7/2002, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, SANTA CATARINA. COBRANÇA 
REALIZADA NA FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIVERSO DE CONTRIBUINTES QUE NÃO 
COINCIDE COM O DE BENEFICIÁRIOS DO SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO QUE LEVA EM 
CONSIDERAÇÃO O CUSTO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CONSUMO DE ENERGIA. 
PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA QUE EXPRESSA O RATEIO DAS DESPESAS INCORRIDAS PELO 
MUNICÍPIO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. 
INOCORRÊNCIA. EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E 
PROPORCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO. I - Lei que restringe os 
contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não 
ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e 
tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. II - A 
progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação 
pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da 
capacidade contributiva. III - Tributo de caráter sui generis, que não se 
confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade 
específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada 
de um serviço ao contribuinte. IV - Exação que, ademais, se amolda aos 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. V - Recurso extraordinário 
conhecido e improvido. 
 
 
Anexo II 
 
RE nº 393946/MG, Rel. Min. Carlos Velloso 
“(...). O recurso não tem condições de prosperar. Não há falar, no caso, que 
haja sido criada uma nova contribuição, com ofensa ao art. 195, § 4º, da 
Constituição Federal. Como salientado no acórdão recorrido, a alteração 
introduzida pela Lei 9.711, de 1998, objetiva, apenas, simplificar a 
arrecadação do tributo e facilitar a fiscalização do seu recolhimento. No 
caso, nem há falar que o fato gerador do tributo ocorreria posteriormente ao 
recolhimento. Não. Aqui, simplesmente está o sujeito passivo obrigado a reter 
onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de 
serviços e recolher a importância retida até o dia dois do mês subsequente ao 
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, em nome da empresa cedente da 
mão-de-obra, observado o disposto no § 5º do art. 33 e as disposições 
inscritas nos parágrafos do citado art. 31. Prevê a lei, inclusive, a 
restituição de saldos remanescentes, na impossibilidade de haver compensação 
integral na forma do § 1º do art. 31 (art. 31, § 2º). A Constituição autoriza 
coisa maior: a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a 
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato 
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial 
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
C.F., art. 150, § 7º. E o Código Tributário Nacional, art. 128, prescreve que, 
"Sem prejuízo do disposto neste Capítulo (Capítulo V - ResponsabilidadeTributária), a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo 
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva 
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este 
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação." 
No caso, entretanto, registra Fábio Zambitte Ibrahim, com propriedade, que, 
"mutatis mutantis, é possível comparar a obrigatoriedade da retenção dos 11% 
com o desconto do imposto de renda na fonte. Em ambas as situações, a fonte 
pagadora tem dever legal de efetuar determinada retenção, diminuindo o valor 
pago. É um facere, isto é, uma prestação positiva imposta a determinada 
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pessoa, no interesse da arrecadação de exações devidas." (Fábio Zambitte 
Ibrahim, "A Retenção de 11% Sobre a Mão-de-Obra", LTr Editora, 2000, pág. 23). 
Não se tem, portanto, contribuição nova. Tem-se, sim, "mera obrigação 
acessória." (Fábio Zambitte Ibrahim, ob. cit., pág. 32). Aqui, repete-se, o 
tomador do serviço, ou o contratante de serviços executados mediante cessão de 
mão-de-obra, fica obrigado a reter onze por cento do valor bruto da nota 
fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida até 
o dia dois do mês subsequente. Não há falar, portanto, vale repetir, em 
contribuição nova, ou contribuição decorrente de outras fontes - C.F., art. 
195, § 4º. Não há falar, em consequência, em ofensa à técnica da competência 
residual da União - C.F., art. 154, I. Não se tem, também, no caso, hipótese 
de empréstimo compulsório - C.F., art. 148. Os valores retidos em montante 
superior ao devido pela empresa contratada deverão ser restituídos (art. 31, § 
2º, da Lei 8.212/91, com a redação da Lei 9.711/98). Também por isso inocorre 
a hipótese do art. 150, IV, da C.F.: utilização de tributo com efeito de 
confisco. Do exposto, conheço do recurso e lhe nego provimento”. 
 
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SEMINÁRIO III – TAXAS E PREÇOS PÚBLICOS 
 
Leitura obrigatória 
 Item 3.4 do Capítulo 3 da Segunda Parte do Direito Tributário, Linguagem e 
Método de Paulo de Barros Carvalho, 6ª ed., Noeses, 2015. 
 Itens 7 e 8 do Capítulo II do Curso de Direito Tributário de Paulo de Barros 
Carvalho, 26ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014. 
 Capítulo II da terceira parte do livro Hipótese de Incidência Tributária, de Geraldo 
Ataliba, 6ª ed., São Paulo: Malheiros, 2009. 
 TOMÉ, Fabiana Del Padre. Anotações sobre os requisitos para instituição de taxas 
no sistema tributário brasileiro. Revista de Direito Tributário (São Paulo: 
Malheiros), n. 120, p. 59-71, 2013. 
 
Leitura complementar 
 Artigo “Base de cálculo como fato jurídico e a taxa de classificação dos produtos 
vegetais”, de Paulo de Barros Carvalho, in Revista Dialética de Direito Tributário 
nº 37. 
 Livro I, Capítulo II (“As taxas e os preços no ordenamento jurídico brasileiro”, de 
Luiz Alberto Pereira da Silva Filho) do Curso de Especialização em Direito 
Tributário: Estudos Analíticos em Homenagem a Paulo de Barros Carvalho, Coord. 
Eurico Marcos Diniz de Santi, Rio de Janeiro: Forense, 2005. 
 Itens 106 a 108 do livro Teoria Geral do Direito Tributário de Alfredo Augusto 
Becker, 6ª ed., São Paulo: Noeses, 2013. 
 
Questões: 
 
1. Sobre as taxas, responder: 
 
a) Quais as características da taxa e o que a diferencia das outras espécies tributárias? 
b) Qual a definição do conceito de serviço público e o que caracteriza aquele ser 
remunerado pela mesma? Responder tratando dos conceitos de divisibilidade, 
especificidade, efetividade e potencialidade, compulsoriedade, essencialidade e 
interesse público. 
c) Que é poder de polícia? Para cobrança de taxa, ele precisa ser efetivamente 
realizado ou também pode ser potencial? Responder levando em consideração a 
ementa do AgR no RE 361009 abaixo: 
 
RE 361009 AgR / RJ - Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. TAXA DE LOCALIZAÇÃO E 
FUNCIONAMENTO. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA. EFETIVO EXERCÍCIO DE PODER DE 
POLÍCIA. AUSÊNCIA EVENTUAL DE FISCALIZAÇÃO PRESENCIAL. IRRELEVÂNCIA. 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. 1. A incidência de taxa pelo 
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exercício de poder de polícia pressupõe ao menos (1) competência para 
fiscalizar a atividade e (2) a existência de órgão ou aparato aptos a 
exercer a fiscalização. 2. O exercício do poder de polícia não é 
necessariamente presencial, pois pode ocorrer a partir de local 
remoto, com o auxílio de instrumentos e técnicas que permitam à 
administração examinar a conduta do agente fiscalizado (cf., por 
semelhança, o RE 416.601, rel. min. Carlos Velloso, Pleno, DJ de 
30.09.2005). Matéria debatida no RE 588.332-RG (rel. min. Gilmar 
Mendes, Pleno, julgado em 16.06.2010. Cf. Informativo STF 591/STF). 3. 
Dizer que a incidência do tributo prescinde de “fiscalização porta a 
porta” (in loco) não implica reconhecer que o Estado pode permanecer 
inerte no seu dever de adequar a atividade pública e a privada às 
balizas estabelecidas pelo sistema jurídico. Pelo contrário, apenas 
reforça sua responsabilidade e a de seus agentes. 4. Peculiaridades do 
caso. Necessidade de abertura de instrução probatória. Súmula 279/STF. 
Agravo regimental ao qual se nega provimento. Julgamento: 31/08/2010. 
 
2. A respeito da diferenciação entre taxa, tarifa e preços público, responder: 
a) Quais critérios jurídicos que a informam? Incluir nesta resposta o fundamento 
constitucional de cada um deles. 
b) O regime de direito utilizado (público ou privado) é relevante para esta distinção? 
Responder sobre este também tratando da aplicabilidade do CDC aos serviços 
públicos e a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico financeiro dos 
contratos de concessão. 
c) E o fato de ser compulsória sua utilização afeta tal distinção? (Vide Anexo I) 
d) Finalmente, qual a relevância jurídica desta distinção? Tratar nesta resposta sobre a 
diferença entre a prescrição e decadência tributárias e cíveis mencionando a súmula 
412 do STJ: Ação de Repetição de Indébito - Tarifas de Água e Esgoto - Prazo 
Prescricional - A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se 
ao prazo prescricional estabelecido no Código Civil. 
 
3. A respeito das relações contraprestacionais entre o poder público e as empresas 
concessionárias, responder: 
 
a) Qual a natureza jurídica do pagamento realizado pela concessionária de serviços 
públicos ao poder público emcontraprestação à possibilidade de exploração de 
serviço público? Ex.: pagamento realizado pelas empresas de telefonia ao poder 
público para explorar o serviço público de telefonia celular. 
b) No caso de pagamento do poder público para empresa concessionária prestar o 
mesmo? Ex.: taxa de coleta de resíduos e as empresas privadas que recolhem o lixo. 
 
4. Determinada concessionária pratica serviços públicos de captação, adução e 
distribuição de água, bem como coleta, tratamento e disposição de esgoto sanitário 
em todo o território do município X. Em razão de exercer essas duas atividades, 
cobra dois preços: um para o consumo de água; outro, pelo serviço de coleta de 
esgoto. Os munícipes estão contestando judicialmente a exigência de remuneração 
pelo serviço de coleta de esgoto, baseados no argumento de que referido serviço 
deveria ser exigido como “taxa”. Pergunta-se: 
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19 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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a) Levando-se em conta os critérios de distinção entre taxa, tarifa e preço público, é 
legítima a cobrança da “tarifa de esgoto” por parte da empresa ou a mencionada 
cobrança encontra algum óbice no ordenamento jurídico? (Vide Anexo I): 
b) Quais os argumentos passíveis de serem enumerados pelos contribuintes da tarifa 
instituída pelo Município X, para a caracterização da cobrança como taxa? 
c) Os serviços públicos prestados por meio de concessão ou permissão devem ser 
remunerados por taxa ou preço público? 
d) Há alguma diferença se este valor for arrecadado pelo poder público e o serviço for 
realizado por concessionário? 
 
5. Identificar se as hipóteses a seguir configuram taxa ou preço público, justificando 
sua resposta: (a) valor pago pelo bilhete de ônibus; (b) pedágio; (c) custas judiciais; 
(d) ingresso para utilização de parques públicos; (e) aluguel de imóvel público; (f) 
valor pago pela utilização de energia elétrica; (g) custo para enviar correspondências 
pelo correio; (h) valor pago para retirar carteira de habilitação. 
 
6. A respeito da base de cálculo das taxas e analisando as ementas dos REs 346.695 e 
503350, abaixo transcritas, responda: 
 
“TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. BASE DE 
CÁLCULO. COINCIDÊNCIA COM A DO IPTU. ARTIGO 145 DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL. 1. A corte de origem deliberou sobre a correspondência entre 
as bases de cálculo do IPTU e da taxa de limpeza pública, mesmo não 
tendo se referido expressamente ao art. 145, § 2º, da Constituição 
Federal. Questão devidamente prequestionada. 2. A posição adotada pelo 
Tribunal a quo, contudo, encontra-se coerente com o decidido pelo 
Plenário desta Corte, que, no julgamento do RE 232.393 (Sessão de 
12/08/1999) fixou entendimento no sentido de que "o fato de um dos 
elementos utilizados na fixação da base de cálculo do IPTU - a 
metragem da área construída do imóvel - que é o valor do imóvel (CTN, 
art. 33), ser tomado em linha de conta na determinação da alíquota da 
taxa de coleta de lixo, não quer dizer que teria essa taxa base de 
cálculo igual à do IPTU." 3. Falta de prequestionamento do disposto no 
inciso II do mesmo artigo 145 da Constituição. Controvérsia referente 
à especificidade e divisibilidade da taxa de limpeza pública não 
dirimida pelo Tribunal a quo. Súmulas STF nºs 282 e 356. 4. Agravo 
regimental improvido”. (Ac. U. da 2º Turma do STF, RE nº 346.695 
AgR/MG, Rel. Min. Ellen Gracie, julg. em 02.12.2003, publ. no em 
02.12.2003, publ. No DJ de 19.12.2004, pág. 83). 
 
RE 503350 AgR / AL – ALAGOAS - Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS 
DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 283 DO STF. TAXA DE AUTORIZAÇÃO. QUEIMADA 
CONTROLADA. IBAMA. PODER DE POLÍCIA. UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS DA BASE 
DE CÁLCULO PRÓPRIA DE IMPOSTOS. CONSTITUCIONALIDADE. I - Incumbe ao 
agravante o dever de impugnar, de forma específica, cada um dos 
fundamentos da decisão atacada, sob pena de não conhecimento do 
recurso. Incidência da Súmula 283 do STF. II - Taxa de autorização 
cobrada em razão do exercício regular do poder de polícia. 
Precedentes. III - Constitucionalidade de taxas que, na apuração do 
montante devido, adotem um ou mais dos elementos que compõem a base de 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique 
identidade integral entre a base de cálculo da taxa e a do imposto. IV 
- Agravo regimental improvido. Julgamento: 25/08/2009 
 
a) A utilização, para o cálculo da taxa, de um elemento componente da base de cálculo 
de imposto, configura violação ao disposto no art. 145, II, §2º da CF/88? 
b) Quais os critérios jurídicos que devem ser utilizados para a conformação da mesma? 
Responder tratando do custo do serviço público prestado e da possibilidade ou não 
de serviços públicos remunerados através de taxas poderem gerar lucros ou 
superávits? 
 
7. A outorga onerosa configura alguma espécie de taxa em razão do exercício do poder 
de polícia? Responder tratando especificamente da distinção entre tributo, preço 
público, tarifa e ônus mencionados no julgamento do RE 387047 cuja ementa segue 
abaixo: 
 
RE 387047 / SC - SANTA CATARINA - Relator(a): Min. EROS GRAU 
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI N. 3.338/89 DO MUNICÍPIO DE 
FLORIANÓPOLIS/SC. SOLO CRIADO. NÃO CONFIGURAÇÃO COMO TRIBUTO. OUTORGA 
ONEROSA DO DIREITO DE CRIAR SOLO. DISTINÇÃO ENTRE ÔNUS, DEVER E 
OBRIGAÇÃO. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. ARTIGOS 182 E 170, III DA 
CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. SOLO CRIADO Solo criado é o solo 
artificialmente criado pelo homem [sobre ou sob o solo natural], 
resultado da construção praticada em volume superior ao permitido nos 
limites de um coeficiente único de aproveitamento. 2. OUTORGA ONEROSA 
DO DIREITO DE CRIAR SOLO. PRESTAÇÃO DE DAR CUJA SATISFAÇÃO AFASTA 
OBSTÁCULO AO EXERCÍCIO, POR QUEM A PRESTA, DE DETERMINADA FACULDADE. 
ATO NECESSÁRIO. ÔNUS. Não há, na hipótese, obrigação. Não se trata de 
tributo. Não se trata de imposto. Faculdade atribuível ao proprietário 
de imóvel, mercê da qual se lhe permite o exercício do direito de 
construir acima do coeficiente único de aproveitamento adotado em 
determinada área, desde que satisfeita prestação de dar que 
consubstancia ônus. Onde não há obrigação não pode haver tributo. 
Distinção entre ônus, dever e obrigação e entre ato devido e ato 
necessário. 3. ÔNUS DO PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL URBANO. Instrumento 
próprio à política de desenvolvimento urbano, cuja execução incumbe ao 
Poder Público municipal, nos termos do disposto no artigo 182 da 
Constituição do Brasil. Instrumento voltado à correção de distorções 
que o crescimento urbano desordenado acarreta, à promoção do pleno 
desenvolvimento das funções da cidade e a dar concreção ao princípio 
da função social da propriedade [art. 170, III da CB]. 4. Recurso 
extraordinário conhecido, mas não provido. Julgamento: 06/03/2008 
 
Anexo I 
 
REsp nº167.489-SP 
(1998/0018591-7) 
 
RELATOR : O EXMO. SR. MINISTRO JOSÉDELGADO 
RECORRENTES : BRIDGESTONE FIRESTONE DO BRASIL IND.E 
 COMÉRCIO LTDA. 
ADVOGADOS : EUGÊNIO CARLOS DELIBERATO E OUTROS 
RECORRIDO : SERVIÇO MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTODE SANTO ANDRÉ - 
SEMASA 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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ADVOGADOS : CARLA A. BASSETO DA SILVA E OUTROS 
 
EMENTA 
 
TRIBUTÁRIO. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. TAXA. NATUREZA TRIBUTÁRIA. 
1. O serviço de fornecimento de água e esgoto é cobrado do usuário pela 
entidade fornecedora como sendo taxa, quando tem compulsoriedade.(grifamos) 
2. Trata-se, no caso em exame, de serviço público concedido, de natureza 
compulsória, visando atender necessidades coletivas ou públicas. 
3. Não tem amparo jurídico a tese de que a diferença entre taxa e preço 
público decorre da natureza da relação estabelecida entre o consumidor ou 
usuário e a entidade prestadora ou fornecedora do bem ou do serviço, pelo que, 
se a entidade que presta o serviço é de direito público, o valor cobrado 
caracterizar-se-ia como taxa, por ser a relação entre ambos de direito 
público; ao contrário, sendo o prestador do serviço público pessoa jurídica de 
direito privado, o valor cobrado é preço público/tarifa. (grifamos) 
4. Prevalência no ordenamento jurídico das conclusões do X Simpósio Nacional 
de Direito Tributário, no sentido de que “a natureza jurídica da remuneração 
decorre da essência da atividade realizadora, não sendo afetada pela 
existência da concessão. O concessionário recebe remuneração da mesma natureza 
daquela que o Poder Concedente receberia, se prestasse diretamente o serviço.” 
(RF, julho a setembro, 1987, ano 1987, v. 299, p. 40). (grifamos) 
5. O art. 11, da Lei nº 2.312, de 3.9.94 (Código Nacional de Saúde) determina: 
“É obrigatória a ligação de toda construção considerada habitável à rede de 
canalização de esgoto, cujo afluente terá destino fixado pela autoridade 
competente”. 
6. “No Município de Santo André/SP, as Leis Municipais nºs 1.174/29.11.56 e 
2.742/21.03.66 obrigam que todos os prédios se liguem à rede coletora de 
esgotos, dispondo, ainda, que os prédios situados em locais servidos de rede 
de distribuição de água devem a ela ser ligados, obrigatoriamente” (Memorial 
apresentado pela recorrente). 
7. Obrigatoriedade do serviço de água e esgoto. Atividade pública (serviço) 
essencial posta à disposição da coletividade para o seu bem-estar e proteção à 
saúde, no Município de Santo André/SP. 
8. “A remuneração dos serviços de água e esgoto normalmente é feita por taxa, 
em face da obrigatoriedade da ligação domiciliar à rede pública” (Helly Lopes 
Meirelles, in “Direito Municipal Brasileiro”, 3ª ed., RT – 1977, p. 492). 
(grifamos) 
9. ”Se a ordem jurídica obriga a utilização de determinado serviço, não 
permitindo o atendimento da respectiva necessidade por outro meio, então é 
justo que a remuneração correspondente, cobrada pelo Poder Público, sofra as 
limitações próprias de tributo” (Hugo de Brito Machado, in Regime Tributário 
da Venda de Água, Rev. Juríd. da Procuradoria-Geral da Fazenda Estadual/Minas 
Gerais, nº 05, p. 11). 
10. Adoção da tese, na situação específica examinada, de que a contribuição 
pelo fornecimento de água é taxa. Aplicação da prescrição tributária, em face 
da ocorrência de mais de cinco anos do início da data em que o referido 
tributo podia ser exigido. 
1. Recurso especial provido. 
 
ACÓRDÃO 
 
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Exmos. Srs. 
Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade 
dos votos e notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, dar provimento ao 
recurso. Participaram do julgamento os Exmos. Srs. Ministros Demócrito 
Reinaldo, Humberto Gomes de Barros e Milton Luiz Pereira. 
Ausente, justificadamente, o Exmo. Sr. Ministro Garcia Vieira. 
Brasília, 12 de junho de 1998 (Data do Julgamento). 
 
MINISTRO MILTON LUIZ PEREIRA, Presidente. 
MINISTRO JOSÉ DELGADO, Relator. 
 
 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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SEMINÁRIO IV - FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
Leitura obrigatória 
 CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2014. Capítulo III. 
 ________. Direito tributário, linguagem e método. 6ª ed. São Paulo: Noeses, 2015. 
Segunda Parte, Capítulo I, item 1.1, e Capítulo II, item 2.1, 2.3 e 2.4. 
 MOUSSALLEM, Tárek Moysés. Fontes do direito tributário. 2ª ed. São Paulo: 
Noeses, 2006. Capítulos 7 (a enunciação da atividade criadora do direito) e 9 (fontes 
do direito tributário e análise de casos concretos). 
 ________. Artigo: Fontes do direito tributário. In: IBET Instituto Brasileiro de 
Estudos Tributários (http://www.ibet.com.br/?p=5938). 
 
Leitura complementar 
 
 CARVALHO, Aurora Tomazini de. Curso de teoria geral do direito (o 
constructivismo lógico-semântico). 4ª ed. São Paulo: Noeses, 2014. Capítulo XVI. 
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: fundamentos jurídicos da 
incidência. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo I, item 14 (a prescritividade 
constitutiva do direito). 
 __________. Tema I (O Preâmbulo e a prescritividade constitutiva dos textos 
jurídicos), in Derivação e positivação no direito tributário, volume I. São Paulo: 
Noeses, 2014. 
 
 IVO, Gabriel. Norma jurídica, produção e controle. São Paulo: Noeses, 2006. Item 
6 da Introdução e Capítulo I, itens 1.2.3.2 a 1.2.4. 
 __________. Artigo: “A relação entre lei complementar e lei ordinária, in X 
Congresso Nacional de Estudos Tributários do IBET. SOUZA, Priscila de (Coord.). 
São Paulo: Noeses, 2013. 
 
Questões 
 
1. Que é direito positivo? O que são e quais são as suas fontes? Conceituar e 
exemplificar fonte formal e fonte material do direito tributário. Como nascem, de 
que modo ingressam e de que modo são retirados do ordenamento positivo os 
enunciados prescritivos? 
 
2. A Emenda Constitucional nº 42/03 previu a possibilidade de instituição da 
PIS/COFINS importação. O Governo Federal editou a Lei nº 10.865/04 instituindo 
tal exação. (a) Identificar as fontes materiais e formais da Constituição Federal, da 
Emenda 42/03 e da Lei 10.865/04. (b) Pedro Bacamarte realiza uma operação 
importação em 11/08/05; este fato é fonte material do direito? (c) O ato de ele 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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formalizar o crédito tributário no desembaraço aduaneiro e efetuar o pagamento 
antecipado é fonte do direito? 
 
3. Qual é a utilidade do estudo das fontes do direito tributário? Podemos identificar 
alguma irregularidadeligada às fontes do direito quando consideramos que a EC 
20/98 não foi votada pelo Senado Federal, após o Substitutivo à PEC 33/96 ter sido 
modificado na Câmara dos Deputados? 
 
4. Conceituar e distinguir os instrumentos introdutórios primários e secundários de 
normas. Relacionar a estrutura hierarquizada do ordenamento jurídico com os 
instrumentos introdutores de normas. Que se entende por “fundamento de 
validade”? Há distinção entre fundamento de validade e fonte do direito? Qual? 
Exemplificar. 
 
5. Os costumes, a doutrina, a jurisprudência e o fato gerador da obrigação tributária são 
fontes do direito? O CTN, em seu art. 100, III, prescreve, como espécie de “normas 
complementares”, as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades 
administrativas. Este dispositivo credencia o costume como fonte do direito 
tributário? Considerando o Recurso Extraordinário nº 177.137-2 (ANEXO II), em 
que o STF reconheceu a constitucionalidade do Adicional de Frete para Renovação 
da Marinha Mercante - AFRMM, identifica-se, em diversas passagens, a referência 
a exposições doutrinárias e à própria jurisprudência do Tribunal. Neste caso, pode-
se falar que a doutrina foi fonte do direito tributário? E a jurisprudência? Por quê? 
(ANEXO I e ANEXO II). 
 
6. Relacionar os conceitos de enunciação, enunciação-enunciada e enunciado-enunciado 
com os processos de produção normativa típicos realizados pelos Poderes 
Legislativo (lei), Executivo (ato administrativo) e Judiciário (sentença). 
 
7. Identificar quando possível, no fragmento de direito positivo abaixo, os seguintes 
elementos justificando os que não forem encontrados: (i) enunciação; (ii) 
enunciação-enunciada; (iii) enunciado-enunciado; (iv) veículo ou instrumento 
introdutor de norma; (v) fonte material; (vi) fonte formal; (vii) procedimento; (viii) 
sujeitos competentes; (ix) preceitos gerais e abstratos, e (ix) norma geral e concreta: 
 
LEI No 10.168, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: faço saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação 
Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal 
é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante 
programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre 
universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. 
Art. 2o Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo 
anterior, fica instituída contribuição de intervenção no domínio 
econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou 
adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária 
de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com 
residentes ou domiciliados no exterior. 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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§ 1o Consideram-se, para fins desta Lei, contratos de transferência de 
tecnologia os relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e 
os de fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica. 
§ 2o A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, 
entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou 
domiciliados no exterior, a título de remuneração decorrente das 
obrigações indicadas no caput deste artigo. 
§ 3o A alíquota da contribuição será de dez por cento. (...) 
Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se 
aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de janeiro de 2001. 
Brasília, 29 de dezembro de 2000; 179o da Independência e 112o da 
República. 
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 
 
ANEXO I 
Número do Recurso: 015452 
Câmara: QUARTA CÂMARA 
Número do Processo: 10680.010593/92-83 
Tipo do Recurso: VOLUNTÁRIO 
Matéria: IRPF 
Recorrente: 
Recorrida/Interessado: DRJ-BELO HORIZONTE/MG 
Data da Sessão: 19/08/1998 00:00:00 
Relator: Roberto William Gonçalves 
Decisão: Acórdão 104-16520 
Resultado: DPPU - DAR PROVIMENTO PARCIAL POR UNANIMIDADE 
Texto da Decisão: DAR PROVIMENTO PARCIAL POR UNANIMIDADE, para excluir do 
acréscimo patrimonial relativo ao exercício de 1998, o valor de Cz$ 
2.500.000,00; II - excluir o acréscimo patrimonial relativo ao exercício de 
1991; III - excluir da exigência o encargo da TRD anterior a agosto de 1991. 
Ementa: IRPF - AUMENTO PATRIMONIAL - APURAÇÃO - A partir do exercício de 1990, 
ano calendário de 1989, a apuração de eventual aumento patrimonial a 
descoberto é mensal, computadas todas as disponibilidades do sujeito passivo 
até a data do evento. Não cabível a apuração anual. IRPF - AUMENTO PATRIMONIAL 
- MÚTUOS ENTRE ASCENDENTES E DESCENDENTES - Mútuos entre terceiros, como 
justificadores de acréscimos patrimoniais, devem ser comprovados por 
documentação, não bastando constarem das declarações de rendimentos de 
mutuante e mutuário. Entretanto, quando envolvem ascendentes e descendentes 
diretos, principalmente pai e filho, e valores obtidos parceladamente, o 
costume evidencia que nem sempre tais operações são documentadas por 
contratos, notas promissórias ou outras avenças, devendo ser aceitos como 
dívidas e ônus reais do mutuário, uma vez que o mutuante também os declare e 
disponha de condições para efetivar as operações, ao descendente, quando de 
sua realização. TRD - Inexigível a TRD, como encargo moratório anteriormente a 
primeiro de agosto de 1991. Recurso parcialmente provido. 
 
ANEXO II 
RECURSO EXTRAORDINARIO N. 177137-2/RS 
RELATOR MIN. CARLOS VELLOSO 
RECORRENTE: ADUBOS TREVO S/A GRUPO LUXMA 
ADVOGADO : JOAO DODSWORTH CORDEIRO GUERRA 
ADVOGADOS : ANTONIO CARLOS GARCI.A DE SOUZA E OUTROS 
RECORRIDA : UNIAO FEDERAL 
ADVOGADO : PFN - LUIS INACIO LUCENA ADAMS 
EMENTA: - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ADICIONAL AO FRETE PARA RENOVAÇAO DA 
MARINHA MERCANTE - AFRMM: CONTRIBUIÇAO PARAFISCAL OU ESPECIAL DE INTERVENÇÃO 
NO DOMÍNIO ECONÔMICO. C.F. art. 149, art. 155, § 2º, IX . ADCT, art. 36. 
1. - O ADICIONAL AO FRETE PARA RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE – AFRM M - é 
uma contribuição parafiscal ou especial, contribuição de intervenção no 
domínio econômico, terceiro gênero tributário, distinta do imposto e da taxa. 
(C.F., art. 149) 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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II. - O AFRMM não é incompatível com a norma do art. 155, § 2º, IX, da 
Constituição. Irrelevância, sob o aspecto tributário, da alegação no sentido 
de que o Fundo da Marinha Mercante teria sido extinto, na forma do disposto no 
art. 36, ADCT. 
III. - R.E. não conhecido. 
ACÓRDÃO 
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, em Plenário, na conformidade da ata do julgamento e das 
notas taquigráficas, por decisão unânime, não conhecer do recurso 
extraordinário. Votou o Sr. Presidente. Ofereceu parecer, oralmente, o Dr. 
Moacir Antônio Machado da Silva, Vice-Procurador-Geral da República. Falaram, 
pelo recorrente, o Professor Geraldo Ataliba e, pela recorrida, o Dr. César 
Saldanha Souza Júnior. 
Brasília, 24 de maio de 1995.SEPÚLVEDA PERTENCE - PRESIDENTE 
CARLOS VELLOSO - RELATOR 
24/05/95 
PLENÁRIO 
RECURSO EXTRAORDINARIO N 177.137-2 RIO GRANDE DO SUL 
VOTO 
O SENHOR MINISTRO CARLOS VELLOSO (Relator) - O acórdão recorrido decidiu no 
sentido de que o AFRNN não é um imposto, mas uma contribuição e, como tal, 
recebida pela Constituição vigente. É uma contribuição de intervenção no 
domínio econômico. Por isso, a sua incidência não é ofensiva ao disposto no 
art 155, § 2, IX, da Constituição. Sustenta-se, no recurso extraordinário, 
ofensa ao art. 155, § 2, IX, da Constituição, por isso que o acórdão legitimou 
a invasão de competência da União, mediante a cobrança do AFRMM sobre o frete 
de transporte marítimo internacional porto a porto, no campo de incidência do 
ICMS. Sustenta-se, também, ter sido violado o art. 36 ADCT, dado que, não 
tendo o Congresso Nacional ratificado, no prazo de dois anos, o Fundo da 
Marinha Mercante, este extinguiu-se. Abrindo o debate, esclareça-se que o 
Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMN - sempre foi uma 
contribuição parafiscal, ou especial. Quer dizer, sob o pálio da CF/67, o 
AFRNM era uma contribuição parafiscal e, sob a Constituição vigente, a sua 
natureza jurídica não se modificou. Sob o pálio da CF/67, julgando, no antigo 
Tribunal Federal de Recurso, o RR l.517-SP, de que fui relator, sustentei a 
tese, com o apoio dos meus eminentes pares de então, assim resumida na ementa 
do acórdão: “TRIBUTÁRIO. IMPORTAÇÃO. TAXA DE RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE E 
ADCIONAL AO FRETE DE RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE. NATUREZA JURÍDICA. Lei n’ 
3.381, de 1958; Decreto-lei n° 1.142, de 1970. 1. A TAXA DE RENOVAÇÃO DA 
MARINHA MERCANTE (Lei o’ 3.381, de 1958) e o ADICONAL AO FRETE DE RENOVAÇÃO DA 
MARINHA MERCANTE têm o mesmo conteúdo, e sempre tiveram o mesmo suporte 
fático, tendo havido, com a substituição da TRMM pelo AFRMM, mera mudança de 
nome. II. A TAXA DE RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE, tal como ocorre com o 
ADICIONAL AO FRETE DE RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE, constituía-se em tributo, 
classificando-se como contribuição parafiscal, ou especial, pelo que não era 
abrangida pela imunidade prevista no art. 19, III, “d”, da Constituição 
Federal. III. Aplicabilidade, no caso, da Súmula o’ 553, da CORTE SUPREMA. IV. 
Precedentes do T.F.R. V. Recurso de revista deferido.” (“DJ” 21.05.81, p. 
4648). Destaco do voto que proferi por ocasião do julgamento do citado RR 
l.5l7-SP: “No mérito, cumpre indagar se a TAXA DE RENOVAÇÃO DA MARINHA 
MERCANTE seria, em realidade, imposto com aplicação especial, tal como decidiu 
o acórdão revisando, assim abarcada pela imunidade inscrita no art. 19, III, 
“d”, da Constituição Federal. A questão não comporta, a esta altura, 
discussão, dado que a jurisprudência já se pacificou no sentido oposto à tese 
do v. acórdão recorrido (RR n’ 1.815, Relator Ministro JORGE L.4FAYRTTE; RR nº 
1.603, Relator Ministro JOSÉ NÉRI DA SILVERIRA). No RR nº 1.836-SP, Relator 
Ministro TORREÃO ERAS, decidiu este Egrégio Tribunal, pelo seu Plenário: 
‘Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. Sendo contribuição 
parafiscal, criada com fundamento nos arte. 21, § 2’, e 163 da Constituição, 
não está abrangida pela imunidade de que cogita o art. 19, inciso III, letra 
“d”, do mesmo diploma. Recurso de revista provido. Ao votar, por ocasião do 
julgamento do mencionado RR l.836-SP, disse eu que o referido tributo deve ser 
classificado como contribuição parafiscal, ou especial, não abrangida pela 
imunidade constitucional, que diz respeito a imposto, tão-somente. No voto que 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
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proferi por ocasião do julgamento do incidente de uniformização de 
jurisprudência na AMS o’ 77.729-RS, tive ensejo de dizer: ‘Sr. Presidente, 
fixemos, inicialmente, a natureza jurídica do AFRMM, que a SUNAMAN sustenta 
não ser um tributo. “Data venia”, não concordo com tal entendimento. O AFRMM 
tem natureza tributária, dado que exigido compulsoriamente, assim ajustando-se 
à definição de tributo (CTN, art. 3º). Conceituado como tributo, 
genericamente, ou como contribuição parafiscal, ou contribuição especial, 
sujeita-se o AFRMM às regras legais atinentes ao tributo. Os tributos, no 
sistema constitucional brasileiro, podem ser classificados da seguinte forma: 
a) não vinculados: impostos (C.F., art. 18; CTN, art. 16); b) vinculados: b.l) 
taxas (C.F., art. 18, I); b.2) contribuições, que podem ser: b.2.l) de 
melhoria (C.F., art. 18, II); b.2.2.) parafiscais, ou especiais (C.F., art. 
21, § 2°, 1); c) especial: empréstimo compulsório (C.F arts. 18, § 3° e 21, § 
2°, II; CTN, art. 15). GERALDO ATALIBA entende, com o apoio de outros 
tributaristas, que “as contribuições não se confundem com as taxas, nem com os 
impostos, mas também não constituem gênero que a eles se oponha. São espécies 
de tributo vinculado, ao lado da taxa. Desta se distingue por um quid plus na 
estrutura da materialidade da h.i”. (“Hipótese de Incidência Tributária”, p. 
193). Para ATALIBA, as contribuições parafiscais, ou especiais, ou são taxas 
ou são impostos. Sem embargo, penso que não é desarrazoada a tripartição do 
gênero tributo nas espécies: imposto, taxa, contribuições. O saudoso RUBENS 
GOMES DE SOUZA, que acolhe a concepção tripartida, entende que “a contribuição 
é um gênero de tributos suscetível de subdivisão em várias espécies. E isto em 
face do que dispõem (genericamente) a Constituição Federal no art. 21, § 2°, 1 
e (especificamente) a mesma Constituição Federal nos arts. 163, § único, 165, 
XVI e 166, § 1°, o CTN no art. 217, n°s I a V”. (RDA, 112/39; RDP, 17/314). Ao 
que sustentamos, na linha do raciocínio de RUBENS SOMES DE SOUA, as 
contribuições não são somente as de melhoria. Estas, as contribuições de 
melhoria, são, apenas, espécie do gênero contribuição; ou unia subespécie da 
espécie contribuição. Assente-se, pois, com referência à contribuição 
discutida nestes autos, como premissa fundamental, que é ela um tributo. 
Alguns autores, como GERALDO ATALIBA, tem-na ou como imposto, ou como taxa, já 
falamos, presente a divisão dos tributos em vinculados e não vinculados (ob. 
cit., p. 193; “Sistema Const. Trib. Brasileiro”, 1.968, ps. 184 e segs.). Tais 
autores, ao que penso, não estão errados. A conclusão a que chegam embasa-se 
em dados científicos. Entretanto, “data venia”, acho que, face ao que dispõe o 
direito positivo brasileiro (C.F., artigo 21, § 2º, I; CTN, art.217), as 
contribuições, que são tributos, podem e devem ser classificadas com “status” 
próprio, ou como contribuições, ou como contribuições parafiscais, ou como 
contribuições especiais, observada, todavia, e lição de CERALDO ATALIBA: “A 
designação contribuição parafiscal não retira a um tributo seu caráter 
tributário. Qualquer que seja o nome com que se batise, “toda obrigação 
pecuniária “ex lege” em benefício de pessoa pública ou com finalidade de 
utilidade pública” é tributo e se submete ao chamado regime tributário...” 
(“Hipótese de Incidência Tributária”, p.201). 
O Egrégio SUPREMO TRIRUNAL FEDERAL, no RE nº 75.972-SP, Relator o Sr. MINISTRO 
THOMPSON FLORES, decidiu que o AFRMM é uma contribuição. É tributo, portanto. 
Essa contribuição, o AFRMM, substituiu a antiga TAXA DE RENOVAÇÃO DA MARINHA 
MERCANTE, que era tratada na Lei nº 3.381, de 1.958; o Decreto-lei nº 1.142, 
de 1.970, que o regulou e disciplinou. (...) ‘. Em verdade, houve mera mudança 
de nome:

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