Prévia do material em texto
2 CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST-UNIFACVEST PEDAGOGIA JÚLIO CÉSAR FAQUINI OLIVEIRA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO “ESTÁGIO ONLINE” RESOLUÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Nº 001, DE 28 DE ABRIL DE 2020 Estágio Curricular Supervisionado II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental Guarani 2020 JÚLIO CÉSAR FAQUINI OLIVEIRA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Relatório apresentado ao Curso de Pedagogia, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Guarani 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 APRESENTAÇÃO 7 3 ATIVIDADES E RECURSOS DE MATERIAIS/TECNOLOGICO 8 4 CONCLUSÃO 9 5 REFERÊNCIAS 10 1 INTRODUÇÃO O relatório em questão possui informações condizentes ao Estágio Curricular Supervisionado II, que aborda os anos iniciais do Ensino Fundamental, referente ao curso de licenciatura em Pedagogia, podendo assim dizer, que é indispensável a apresentação do relatório, uma vez que é requisito para a aprovação no curso. Cada vez mais, o processo educacional vem exigindo práticas pedagógicas que envolvam os educandos em um processo de ensino aprendizagem de qualidade, que por meio do construtivismo valorize as vivências dos alunos. Dessa forma, se torna necessária, por parte do professor regente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a adoção de um trabalho diferenciado que ultrapasse o tradicional, rompendo assim, com a mera fragmentação do processo de ensinar, uma vez que nos anos iniciais do Ensino Fundamental o que se espera é a alfabetização dos alunos. O que mostra que, Se entendemos que a melhora de qualquer das atuações humanas passa pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervêm nelas; o fato de que os processos de ensino/aprendizagem sejam extremamente complexos – certamente mais complexos do que qualquer outra profissão – não impede, mas sim torna mais necessário, que nós, professores disponhamos e utilizemos referenciais que nos ajudem a interpretar o que acontece em aula. Se dispomos de conhecimentos desse tipo, nós o utilizaremos previamente ao planejar, no próprio processo educativo e, posteriormente, ao realizar uma avaliação do que aconteceu (ZABALA, 1998, p. 15). Dessa forma, o curso de Pedagogia, por meio do Estágio Curricular Supervisionado II – anos iniciais do Ensino Fundamental, possibilita aos acadêmicos do curso, uma formação docente cujo objetivo é a construção de conhecimentos, saberes e afazeres pedagógicos que contribuirão para uma Educação de qualidade, uma vez que oportuniza o pedagogo: I – o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação na e para a cidadania; II – a pesquisa, através da análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional; III – a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino (BRASIL, 2006, p. 45). O que mostra que o Pedagogo poderá atuar no ensino, organização e gestão em ambiente escolares ou não escolares, entretanto, para Freire (2011, p. 63), “[...] o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo”, adotando assim, as intervenções necessárias para que seja o mediador do processo de ensino aprendizagem. Nessa perspectiva, é indispensável que o professor atuante nos anos iniciais do Ensino Fundamental adote ferramentas pedagógicas capazes de estimular o desenvolvimento de aprendizagens de seus alunos, fazendo com que eles aprendam a ler e a escrever, pois: Saber ler e escrever possibilita o sujeito do seu próprio conhecimento, pois sabendo ler, ele se torna capaz de atuar sobre o acervo de conhecimento acumulado pela humanidade através da escrita e, desse modo, produzir, ele também, um conhecimento (BARBOSA, 2013, p.19). Ou seja, por meio da leitura e escrita os indivíduos são capazes de se tornar sujeitos ativos, participando assim, do processo de cidadania através do construtivismo, uma vez que “saber ler e escrever significa dispor do veículo fundamental de acesso aos conhecimentos da língua nacional, da Matemática, das Ciências, da História, da Geografia e significa ainda, possuir o instrumento de expressão e compreensão da realidade [...]” (KRAMMER, 1986, p. 17). Dessa forma, ao planejar aulas para a regência em uma das turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, segundo Pérez e Garcia (1997, p. 25), é relevante atuar De forma democrática, reflexiva e participativa que atribua ou transfira gradativamente para o aluno, a responsabilidade da construção do conhecimento, que ofereça aos alunos a possibilidade real de participar ativamente de sua própria aprendizagem, negociando, chegando a consensos e escutando suas propostas de atividades e projetos a serem realizados. (...) a criação subjetiva e a independência intelectual que abrem as portas para a transformação individual e coletiva. Uma vez que: O ingresso destas crianças no Ensino Fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas (MEC/SEB, 2012, p. 6). Nessa perspectiva, o Estágio Curricular Supervisionado II, nos anos iniciais do Ensino Fundamental contribui para que o acadêmico do curso de Pedagogia possa se organizar, e, consequentemente, planejar aulas que valorize as vivências dos educandos, bem como gere a oportunidade de adquirir e construir conhecimentos. Segundo o Referencial Curricular (BRASIL, 1998, p. 41): O trabalho direto com as crianças pequenas exige que o educador tenha uma competência polivalente. Ser polivalente significa que ao educador cabe trabalhar com conteúdo de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Este caráter polivalente demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla e profissional que deve tornar-se, ele também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e a comunidade e buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve. São instrumentos essenciais para reflexão sobre a prática direta com as crianças a observação, o registro, o planejamento e a avaliação. O documento acima evidencia a responsabilidade do professor que atua em uma das séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental, dessa forma, cabe a ele estar sempre atento em relação aos seus alunos por meio da observação diária dos mesmos, comunicar sempre que achar cabível com a supervisão e direção quando ocorrer situações em que o educando se encontra com dificuldades para ser alfabetizado, dentre outras. Nessa perspectiva, o estágio em Pedagogia em uma das turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, proporciona aos acadêmicos do curso de Pedagogia a possibilidade real de vivenciar o cotidiano escolar, mesmo que em pouco tempo, por meio da observação diária em relação ao comportamento e desenvolvimento social e cognitivo dos alunos que se encontram matriculados na presente modalidade de ensino. 2 APRESENTAÇÃO O professor atuante em uma das séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental deve levar em consideração a realidade dos seus educandos, e, além disso, necessita de ferramentas pedagógicas que atraiam os educandos para a participação da aula, dentre tais ferramentas para a regência é possível citar os livros didáticos, figuras geométricas, músicas, papéis, lápis de cor, fichas com letras, palavras, leitura de leite, ditado, dentre outros. Cabe ressaltar que as aulas devem abordar temas que vão além do espaço físico da sala de aula, uma vez que os alunos matriculados em uma das séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental devem ter a oportunidade de aprender conteúdos de qualidade, que promovam o seu interessepelo saber, e, que além disso, façam parte de uma prática de ensino emancipadora. Em relação às avaliações torna-se interessante que o professor venha realiza-las de forma processual, valorizando o construtivismo, bem como as vivências dos educandos. Nesse sentido, ressalta-se o quanto é relevante a importância de o professor atuante em uma das séries dos nos iniciais do ensino Fundamental selecionar conteúdos a serem ensinados, que vão além da sala de aula, levando-se em consideração a importância de trabalhar temas transversais que venham a conduzir os educandos para um processo de ensino aprendizagem de qualidade. 3 ATIVIDADES E RECURSOS DE MATERIAIS/TECNOLÓGICO Dentre os recursos que podem ser utilizados como ferramentas pedagógicas para se trabalhar em uma das séries dos anos iniciais para a promoção de um processo de ensino aprendizagem de qualidade, é possível citar a adoção de livros didáticos, livros de história, tecnologias de informação e comunicação como o uso de computadores ou notebooks, acesso à internet para pesquisas virtuais, utilização de celulares com aplicativos educacionais, utilização de data show, papéis diferenciados para a produção de cartazes, lousa e caneta, quadro negro e giz, jogos educativos, troca de informações através de rodas de conversas, alfabeto móvel, dentre outros. 4 CONCLUSÃO Durante a elaboração do relatório de Estágio Curricular Supervisionado o II – anos iniciais do Ensino Fundamental, foi possível compreender o processo de ruptura em relação à Educação Infantil, uma vez que os conteúdos e temas a serem abordados visam muito além do desenvolvimento cognitivo dos educandos. Dessa forma, durante a confecção do relatório, foi possível observar a necessidade da adoção de ferramentas pedagógicas diferenciadas, indispensáveis para que ocorra de fato a alfabetização dos educandos, proporcionando aos mesmos uma Educação de qualidade em meio as possíveis dificuldades a serem encontradas ao longo da trajetória como professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, constatou-se que por meio da elaboração do presente relatório, é relevante adotar estratégias de ensino que envolvam os temas a serem desenvolvidos em tal série, levando-se em consideração a assimilação dos números, conjuntos, vogais, consoantes, a alfabetização, bem como temas que se tratam de questões de higiene, do corpo, dentre outros. Assim, foi possível constatar que o estágio realizado em um dos anos iniciais do Ensino Fundamental, serve para a reflexão acerca dos meus conhecimentos e adoção de futuras práticas pedagógicas, sendo estas condizentes com a série trabalhada. Contudo, é possível concluir que para que haja um processo de ensino aprendizagem de qualidade, são relevantes ações que possuam como foco o educando e o seu desenvolvimento social, motor e cognitivo, bem como ações que promovam o saber para além da sala de aula, pois somente dessa maneira haverão conquistas para todos os envolvidos no processo educacional. 5 REFERÊNCIAS BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL/ SEF/ MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. _______. Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm . Acesso em: 23 mai. 2020. _______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio á Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios: ano 1: unidade 1/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio á Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 43 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. KRAMER, Sonia. Alfabetização: Dilemas da Prática. RJ: Dois Pontos, Ed Ltda, 1986. MARRAN, Ana Lúcia. Estágio curricular supervisionado: algumas reflexões. 2011. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/6785. Acesso em: 24 mai. 2020. PÉREZ, F. Carjaval, GARCÌA , Joaquim Ramos (orgs). Ensinar ou Aprender a Ler e a Escrever? Trad. Claudia Schilling, Porto Alegre: Artemed, 2001. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.