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Psicologia e Políticas Publicas

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UNIPÊ - DISCIPLINA: PSICOLOGIA E 
POLÍTICAS PÚBLICAS P8
PROF. RAQUEL MASCARENO
2 018.2
Psicologia e Políticas 
Públicas 
1
1
Por que estudar Políticas Públicas?
 - Políticas públicas como um importante Campo de atuação do 
profissional psicólogo
 - Importância do conhecimento dos Marcos legais e Normativos 
das políticas públicas, e da prática do psicólogo que trabalha 
nesta área, para o estudante de Psicologia. 
 - Importância de conhecer o contexto social e político de nossa 
realidade social. Onde vive o individuo, objeto de estudo e de 
intervenção da psicologia 
 - Compromisso do psicólogo com a implementação dos 
direitos humanos , que devem ser garantidos pelas políticas públicas, 
e com a promoção da cidadania e bem estar.
2
2
Por que estudar Políticas Públicas? (II)
 - Responsabilidade social do psicólogo com a mudança social 
 - A disciplina Psicologia e Políticas Públicas é uma disciplina central para o Curso de 
Psicologia do Unipê. Segundo o Projeto Pedagógico do Curso, a disciplina se 
relaciona com as 3 ênfases: ‘Psicologia, Relações Sociais e de Trabalho’; ‘Psicologia e 
Processos Educativos’; e ‘Psicologia, Processos Clínicos de Prevenção e Promoção da 
Saúde’.
- Ser comprometido com as demandas sociais e atuar em gestão de programas sociais que 
promovam Políticas públicas, faz parte do perfil profissional do Psicólogo formado 
pelo Unipê (Projeto pedagógico do curso).
 Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), o trabalho do 
psicólogo deve ser baseado na promoção dos direitos humanos, da saúde e da qualidade 
de vida e o acesso aos serviços públicos.
3
3
Código de Ética Profissional do Psicólogo
4
CADERNO DE PSICOLOGIA E POLÍTICAS 
PÚBLICAS (2007)
5
1. Psicologia e Políticas Públicas
 O sistema Sistema Conselhos de Psicologia (Conselhos Regionais e 
Conselho Federal de Psicologia), assume a função de contribuir com a 
construção e implementação das políticas públicas através do 
CREPOP – Centro de Referência Técnica em Psicologia e 
Políticas Públicas.
Objetivos do CREPOP
 – Sistematização e difusão de conhecimento técnico nesta área através 
de Referências Técnicas, disponíveis no site.
 - Contribuir com a formação do psicólogo nas políticas públicas
http://site.cfp.org.br/ http://crepop.pol.org.br
6
CFP – CREPOP - Sites
Centro de Referência Técnica em 
Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP
7
OBJETIVO GERAL: Sistematizar e difundir conhecimento sobre a 
interface entre práticas psicológicas e políticas públicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Promover pesquisas sobre as práticas de profissionais psicólogos 
atuantes no campo das políticas públicas;
• A partir desse conhecimento, construir e disponibilizar referências 
técnicas para a atuação do psicólogo no campo das políticas públicas;
• Oferecer possíveis contribuições para a construção de políticas 
públicas humanizadas, fortalecendo a compreensão da dimensão 
subjetiva presente nessas políticas;
• Identificar oportunidades estratégicas de participação da Psicologia 
nas políticas públicas;
• Promover a interlocução da Psicologia com espaços de formulação, 
gestão e execução das políticas públicas.
Referencias técnicas do CREPOP
8
 Referências técnicas para 
atuação de psicólogas(os) em 
Programas de Atenção à 
Mulher em situação de 
Violência [2013]
 Referências Técnicas sobre a 
Prática de Psicólogas (os) no 
Centro de Referência 
Especializado da Assistência 
Social – CREAS [2013]
 Referências Técnicas para 
atuação do(a) Psicólogo(a) no 
CRAS/SUAS [2007]
http://crepop.pol.org.br/1754_referencias-tecnicas-para-atuacao-de-psicologas-os-em-programas-de-atencao-a-mulher-em-situacao-de-violencia
http://crepop.pol.org.br/1725_crepop-lanca-documento-de-referencias-tecnicas-sobre-a-pratica-de-psicologas-os-no-centro-de-referencia-especializado-da-assistencia-social-creas
http://crepop.pol.org.br/326_1-documento-de-referencias-tecnicas-para-atuacao-em-crassuas
Referencias técnicas do CREPOP
9
Referencias técnicas do CREPOP
10
Referencias técnicas do CREPOP
11
Os Conselhos de Controle Social
12
Conselhos de Controle Social como espaços de construção coletiva 
(deliberação e formulação) e de controle (fiscalização) das políticas 
públicas. 
Podem ser: Conselhos de Controle Social (setoriais) e Conselhos 
de Direitos (específico para cada grupo social), e existem nos 3 níveis do 
Governo: Ex:
 Conselho Nacional, Conselhos Estaduais e Municipais de Assistência 
Social.
 Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente –
CONANDA
 Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do 
Adolescente
Os conselhos de Controle social foram criados a partir da Constituição de 
1988 e são formados por representantes do Governo e da Sociedade Civil 
(ONG’s; Conselhos de Classe; Universidades, Sindicatos, etc.)
Organizam regularmente fóruns e Conferências Nacionais, Estaduais ou 
Municipais para escolher Delegados, debater sobre a eficácia das Políticas 
Públicas e as demandas sociais e encaminhar propostas de mudanças.
Conferências Municipais e 
Estaduais Conselhos Nacionais
13
Importância da participação do psicólogo para 
defender o seu espaço profissional 
Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA
14
Entre as principais atribuições do CONANDA, se destacam:
 Fiscalizar as ações de promoção dos direitos da infância e adolescência,
executadas por organismos governamentais e não-governamentais;
 Definir as diretrizes para a criação e o funcionamento dos Conselhos
Estaduais, Distrital e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e
dos Conselhos Tutelares;
 Estimular, apoiar e promover a manutenção de bancos de dados sobre a
infância e a adolescência, assim como construir indicadores e monitorar a
política de atendimento à criança e ao adolescente;
 Acompanhar a elaboração e a execução do Orçamento da União,
verificando se estão assegurados os recursos necessários para a execução das
políticas de promoção e defesa dos direitos da população infanto-juvenil;
 Convocar a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente;
 Gerir o Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente (FNCA).
2.1. O Conceito de Política Pública (I)
Existem diversos conceitos de política pública, como por ex: 
“Conjunto de normas que orientam práticas e respaldam os direitos dos 
indivíduos em todos os níveis e setores da sociedade (...) disseminando o 
sentido de justiça social”.
 “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, 
configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada 
demanda, em diversas áreas.” (GUARESCHI, COMUNELLO, NARDINI & 
HOENISCH, 2004, pág. 180).
 Segundo Bobbio (1995), os direitos sociais fazem parte dos DIREITOS 
HUMANOS, junto com os direitos civis e políticos.
15
15
A era dos direitos,
Norberto Bobbio, Editora Campus, 
Rio de Janeiro,1992
Norberto Bobbio (1909 -
2004
16
Direitos Humanos (civis, políticos e sociais)
Tipos de Direitos
 Direitos civis - dizem respeito à liberdade pessoal, de pensamento, 
religião, de reunião e liberdade econômica (...), desde que seu 
comportamento não viole o direito dos outros. (...).
 Os direitos políticos (liberdade de associação nos partidos, direitos 
eleitorais) estão ligados à formação do Estado democrático 
representativo e implicam a participação política dos cidadãos. 
 Os direitos sociais (direito a educação, saúde, alimentação, trabalho, 
moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e 
à infância, e a assistência social, Art. 6º Constituição de 1988), 
implicam um comportamento ativo por parte do Estado ao garantir aos 
cidadãos uma situação de certeza (econômica e social)
Esta classificação de Bobbio (1995), é inspirada na clássica divisão 
proposta por Marshall (1967), no seu ensaio sobre Cidadania e classe 
social.
17
17
2.1. O Conceito de Políticas Públicas (II)
 POLÍTICASPÚBLICAS é o conjunto de ações coletivas, 
implementadas pelo Governo, dentro de uma política de Estado, 
voltadas para garantir os direitos sociais dos cidadãos. 
 São legitimadas por Marcos legais e normativos (leis e 
Planos/Normas), regidas por Diretrizes e orientações 
técnicas, oriundas do Governo Federal (Ministérios), e de cada 
Conselho profissional específico (ex. as orientações do 
CFP/CREPOP para os psicólogos), e organizadas em Sistemas
(ex. SUS, SUAS, Sistema de Educação, de Segurança).
 Estas ações são colocadas em prática, pelos governos Estaduais 
e Municipais, através de serviços, programas, benefícios e 
projetos oferecidos aos usuários nas Unidades de 
Referência/ equipamentos públicos de cada sistema 
específico.
18
18
MARCOS LEGAIS e NORMATIVOS da PNAS
19
MARCOS LEGAIS (Legislação) da Política de Assistência Social
Constituição Federal de 1988 (de todas as políticas públicas)
Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS (1993)
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei 8.069 de 1990)
Estatuto do Idoso (2003)
Lei Maria da Penha (2006).
MARCOS NORMATIVOS (teóricos), da Política de Assistência 
social
Política Nacional de Assistência Social – PNAS (2004);
Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças 
e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006);
 Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de 
Assistência Social – NOB-RH/SUAS (2006)
2.2. A Construção de Política Pública
20
 São construídas nos Conselhos de Controle Social e nos Conselhos de Direitos, 
a nível federal e depois adaptadas nos Conselhos dos Estados e Municípios.
Etapas de trabalho
 Identificação do problema social
 Inclusão na agenda política
 Deliberação das estratégias de atendimento (serviços, programas, projetos, 
etc.);
 Desenvolvimento (formulação) / planejamento da intervenção
 Implantação das políticas (Implementação) 
 Avaliação continuada
O processo de construção também inclui a Regulamentação das Políticas 
públicas pelo Governo Federal (Leis e Normas, por ex. NORH da 
Assistência Social) e Controle das políticas públicas pela sociedade
2.3. Protagonistas da Política Pública
21
 Os protagonistas do processo de construção e implementação 
das políticas públicas são diferentes Atores Sociais 
Governamentais e não Governamentais (policy makers). 
 Têm uma participação paritária nos Conselhos
Rede de Atores Sociais:
 Políticos de diferentes partidos;
 Representantes do Poder legislativo e Judiciário;
 Representantes de Conselhos ou entidades de Classe;
 Representantes de diferentes grupos sociais
 Representantes de ONG’s
 Movimentos sociais
3. Lócus da Política Pública
22
 Lugar/ local onde são construídas e implementadas as Políticas 
públicas
3.1. Sociedade Civil Organizada
 Considerando que a sociedade se divide em 3 setores (1º setor: Estado; 2º 
Setor: Empresas Privadas e 3º Setor: a Sociedade Civil Organizada) 
 O Terceiro Setor (Sociedade Civil Organizada – ONG’s), além de prestar 
serviços, tem se tornado um importante ator na Construção e 
implementação de políticas públicas.
Um exemplo são as ONG’s – Aldeias infantis SOS Brasil e o Instituto Alana, 
que participam no Conselho Nacional de Direitos da Criança e do 
Adolescente – CONANDA
3.2. Conselhos de Controle Social e Conselho de Direitos
3.3. Arena Política – espaço de Conflito e Debate no processo de 
formulação das políticas públicas. As políticas redistributivas
(sociais) são as que tem um maior grau de conflito, pois implicam na 
redistribuição de recursos entre diferentes grupos sociais
CAMPOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS e 
ESTRUTURA
23
 Campos das políticas publicas são as diversas áreas, ou grupos 
específicos, contemplados com políticas públicas, como: a saúde, a 
educação, criança e adolescente, a assistência social, a 
mulher, o idoso, o desenvolvimento urbano e o Trabalho, 
entre outras.
Cada área dessas tem uma estrutura de políticas públicas que inclui:
 O marco legal e normativo, que legitima e normatiza as políticas 
públicas.
 O(s) Ministério(s), que, a partir das leis e Normas criam os Sistemas 
que organizam as ações oferecidas aos usuários.
 O(s) Sistema(s) que organiza(m), em diversos níveis, cada um dos 
serviços, programas, benefícios oferecidos (ex. SUS, SUAS)
 As Unidades de Referência/ equipamentos públicos, que são os 
locais onde vão ser oferecidos os serviços, programas e projetos aos 
usuários (ex. CAPS, CRAS, Escolas)
Referências
 BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado 
Federal, 1988
 BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. 7ª ed., Brasília, DF, Editora 
Universidade de Brasília, 1995, págs. 353-355.
http://norbertobobbio.wordpress.com/2010/03/05/definicao-de-direitos-humanos-
por-norberto-bobbio/
 CRP (Silveira, A. F). Caderno de Psicologia e Políticas Públicas. Curitiba: 
Gráfica e Ed Unificado, 2007
 Guareschi, N.; Comunello, L. Nardini; M; Hoenisch, J. C. Problematizando as 
práticas psicológicas no modo de entender a violência. In: Violência, 
Gênero e Políticas Públicas. Strey, M. N.; Azambuja, M. P. Ruwer; Jaeger, F. Pires 
(Orgs) Ed: EDIPUCRS, Porto Alegre. (2004).
 Marshall, T. H. Cidadania, Classe social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967
24
24
http://norbertobobbio.wordpress.com/2010/03/05/definicao-de-direitos-humanos-por-norberto-bobbio/

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