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1 Relatório de atendimento Psicodiagnóstico

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Relatório de atendimento Psicodiagnóstico
 (“SIC”) pela mãe e o avô adotivo, relatam sobre a mudança e a hiperatividade de comportamentos do J. sete anos de idade. Relata que foi mãe aos quatorze anos , não tinha experiências nenhuma e por morar na mesma casa com a sogra, a mesma não deixava ela exercer o papel de mãe, sempre alegando que ela não sabia cuidar direito do seu filho.
 Quando soube que estava grávida, ficou feliz e teve boa aceitação, porém foi uma gestação conturbada. O seu ex-marido saía todas as noites de casa para consumir drogas ilícitas; e, muitas vezes ela saía na noite para busca-lo, chorou muito durante a gestação e várias vezes passou a mão na barriga não desejando o feto, alega que nunca fez uso de drogas ilícitas.
 Durante a infância J. foi uma criança sempre mimado pela avó, quando a mesma preparava a alimentação, a avó dizia que aquela não prestava e ela não sabia fazer, preparava outra, quanto a questão da educação, ao propor limites, castigo ao seu filho, a avó novamente fazia ao contrário, fazendo todas as vontades da criança e por isso ela foi distanciando do seu filho, deixando todos os cuidados com a avó, relatou ter sido uma mãe que estava presente mas ao mesmo tempo ausente. Amamentou até um ano e pouco, quando desmamou, foi de uma vez e J. não deu trabalho, não fez uso de chupeta e mamadeira, mas sempre chorava, era inquieto e frequentemente irritado. 
Portanto na sequencia do seu relato, ela diz que faz mais ou menos uns três anos se separou do pai do J; foi morar com sua mãe e em seguida casou-se novamente, relata que seu atual esposo não tem vícios e mora na casa dos sogros, onde convive sete pessoas na casa, os sogros o cunhado com “sete” anos, seu outro filho com a idade de um ano e meio e o J.
O sogro relata que entrou junto na sala para dar apoio a nora e ajudar a relatar sobre o comportamento do J; ele descreve que J. faz uns dois anos que veio morar com eles, antes morava na casa de seus avos paternais, quando J. chegou a sua casa exigiu um quarto e queria dormir sozinho neste quarto, porém relatam ter concedido. A mãe diz que J. quando veio morar com ela, nunca lhe havia chamado de mãe, mas ele é uma criança meiga e carinhosa, tem facilidade de fazer amizades, o sogro em seguida interrompe e continua a conversa, que J. se dá bem com seu filho, brincam por bom tempo juntos sem brigarem, porém pegava os brinquedos do seu filho, quebrava de propósito, quanto não colocava embaixo do carro rente a roda, quando saia com o carro passava por cima dos brinquedos, quebrando-os.
A mãe interrompe, e começa a descrever o comportamento de J. que ele é uma criança que não gosta de higiene, citou alguns exemplos; não gosta de tomar banho, tira ranho do nariz e come, faz coco na roupa e esconde embaixo da cama, sofá e ao falar com ele não obedece, responde, tampa os ouvidos ou finge que não é com ele, fica cantarolando, pirraçando; além de apresentar durante o sono, choroso e quando toca nele, fica agressivo, gritando para, para e respondeu que esses comportamentos vem acontecendo desde quando veio morar com ela, mas quando morava com seu ex-marido ele também apresentava, mas não se recordava muito.
 E que ela procurou o atendimento psicológico, orientado e a pedido dos professores e a pediatra, motivo de estarem muito preocupado com J; referente aos seus comportamentos estranhos, que vem apresentando na escola. Portanto dentre esses comportamentos estranhos ela diz que os professores relataram que ele havia revirado e comido o lixo da escola, quanto ao seu material escolar, nunca tem, come todos os lápis e borrachas, dentro da sala de aula não tem concentração, anda o tempo todo, gosta de mexer com crianças acima de sua idade, onde finda apanhando, a professora diz que para a idade dele já era para saber ler, mas só sabe escrever o seu próprio nome. Relata que J; fez o infantil, frequentou reforço escolar, mas não prosseguiu as professoras não suportaram em sala devido o seu péssimo comportamento.
(“SIC”) da mãe, a mesma diz que todas as vezes que J. apresentam esses tipos de comportamentos, a própria professora orienta, a pôr de castigo, onde ela deixa ele trancado dentro do quarto, sem televisão e celular, saindo somente de lá para fazer as necessidades fisiológicas e para se alimentar, mas o castigo dura somente um dia e quando J. tira muito eles do sério, perdem a paciência e as vezes acabam batendo. 
 Porém relatam que esses comportamentos melhoram durante a semana, no entanto quando vem da casa do pai, que passa todos os fins de semanas, J. chega mudado, fala pouco e fica mais no seu canto, durante a noite acorda mais vezes e vai chorando, até o seu quarto e diz que está com medo, a mãe pede para ele voltar para a cama e que está tudo bem, muitas vezes o seu esposo leva o J. para cama de volta e fica com ele até dormir, em relação aos dois se dão muito bem e o seu esposo gosta muito dele, considera-o, como filho.
O sogro interrompe mais uma vez e relata que no dia do atendimento, ele havia batido em J. tinha falado com ele várias vezes mas ele continuava desobedecendo e fala que a sua esposa gosta muito do J; quando ele corrige a criança, ela defendi. A mãe retomando o seu relato diz que J. adora seu irmão, acrescenta que o pai de J. não estava pagando a pensão e ela tinha entrado na justiça, portanto agora ele paga em dia, mas foi surpreendida pelo comentário do J. ao dizer que quando a avó ou o pai pegava ele sem ser final de semana era para levar no advogado e seu pai estava pedindo a guarda, relatou também que havia visto o seu pai consumir drogas, descrevendo até o formato e jogava com o pai os jogos que o pai gostava.
 No entanto, ela relata que já teve audiência sobre a guarda de J. e na última audiência o seu filho passou pela psicóloga e contou para a psicóloga que seu pai havia assistido filme pornô com ele, a psicóloga chamou ela particular e perguntou se ela tinha ciência, a mesma diz que não sabia, foi orientado pela psicóloga quanto ao sigilo e á não perguntar a criança, pois a criança havia pedido segredo, porque se o seu pai se ficasse sabendo que ele havia contado, brigaria com ele, mas orientou a mãe ficar atenta quanto ao seu comportamento. O avô adotivo relata que o menino tem apresentado comportamento estranhos de cenas obscenas, uma delas foi fazer gestos de sexo atrás de seu filho, onde estavam sentados os dois no sofá, quando viu corrigiu mas foi repreendido pela esposa que as crianças são assim. A mãe reclama e relata a sua preocupação, quando ela consegue melhorar o comportamento de J; ele vai para casa do pai e retorna pior, agressivo e o que tem nas mãos, arremessa nas pessoas, não aceitando limites, além de apresentar piora comportamental na escola, os professores já sabem e conhece a mudança de comportamento quando vem da casa do pai e ofereceu se ela precisar de uma carta relatando a diferença do comportamento, eles cedem.
Relatou também, que ao mexer no celular encontrou gravação do J; procurando na net, sexo de criança com homem mais velho e primo com prima, quando viu a mensagem, logo a mãe lembrou que ele tem uma priminha e as vezes ele brinca com ela, ao questionar, ele disfarçou e disse que não era ele, mas ela relata que ao questionar também ficou sem graça, não sabendo como lidar com esta situação. Portanto entre esses dias ele perguntou para ela o porque que seu pipi estava duro, ela devolveu a pergunta se ele estava mexendo, respondeu que sim e então ela respondeu que era por isso. 
 (“SIC”) mãe relata que está muito preocupada com seu filho e que agora ele já estava chamando ela de mãe e seu sogros de vovôs e que eles estavam muito felizes, mas mesmo tempo muito preocupados, porque temem em perder a guarda, eles relatam com certeza que a avó paterna faz a cabeça dele contra eles, e fala para o J; que na casa dela não tem castigo e na casa da mãe tem, além de ficar enciumada de ver o neto chamando os avós adotivos de vovôs. 
Quanto a gravação relatou que tinha trazidono primeiro atendimento , no qual ela tinha errado de sala, mas na próxima ela iria trazer, faz questão que os estagiários ouve, referente a procura dos tipos de filmes pornô que seu filho procura.
 Segundo a mãe a escola está ciente, o motivo da falta do seu filho e a mesma solicita atestado para levar á escola.

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